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Helmintos Intestinais

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• Vermes achatados 
• Mais simples 
o Não possuem sistema circulatório, sistema 
digestório incompleto 
• Classes: 
o Cestoda 
▪ Achatado em forma de fita 
▪ Ex: tênia 
o Trematoda 
▪ Achatado em forma de folha 
• Vermes cilíndricos 
• Mais evoluídos 
o Possuem sistem digestório completo; possui 
boca e anus 
• Lembra espaguete 
• Classe Nematoda 
Reino Animalia 
Sub-reino metazoa 
Filo Plathyhelminthes 
Trematoda 
Classe digena 
Classe cestodaria 
Filo nemathelminthes 
Classe nematoda 
• Vermes achatados dorsoventralmente 
• Adultos -> trato intestinal de vertebrados 
• Sem sistemas digestivo e circulatório 
• Alimentação: absorção de alimentos (não possuem tubo 
digestivo) pelo tegumento -> Porosmose 
• Respiração: poros no tegumento 
• Excreção: canis coletores (um ventral e um dorsal) 
• Reprodução: maioria hermafrodita 
• Possuem corpo achatado, segmentado (revestido por 
tegumento com microvilosidades para aumentar a 
superfície de absorção), com poucas ou centenas de 
Proglotes 
• Corpo em forma de fita 
• Corpo formado por: 
o Escólex: 
▪ Órgãos de adesão: ventosas 
▪ Órgãos de fixação: rostro ou rostelo 
com acúleos (ganchos) 
o Colo 
▪ Desenvolvimento das Proglotes 
o Estróbilo, tronco ou corpo 
▪ Proglotes variam de forma e tamanho 
▪ Proglotes em níveis crescentes de 
maturidade em direção à extremidade 
distal 
 
• Principais cestóides que parasitam o homem no Brasil: 
o Taenia saginata (70 milhões) e Taenia solium (5 
milhões) 
o Echinococcus granulosus e Echinococcus vogeli 
o Hymenolepis nana (20 milhões) e Hymenolepis 
diminuta 
• Principais formas larvárias dos cestóides que infectam o 
homem 
 
Helmintos Intestinais 
• Verme adulto (intestino) -> hospedeiro definitivo 
• Taenia solium (porco) e Taenia saginata (boi) 
• Cisticerco forma larvária (tecidos) -> hospedeiro 
intermediário 
• Taenia solium (porco) 
• Taenia solium adulta 
tem 800-1000 proglotes (2-
4 metros, podendo chegar a 
8) 
o Hospedeiro 
intermediário é o porco 
• Taenia saginata adulta 
tem 1000-2000 proglotes 
(4-6 metros, podendo chegar 
a 12) 
o Hospedeiro intermediário é o boi 
 
• Verme adulto: 5-12 (T. solium) ou 10-12 (T. saginata) 
semanas após infecção 
• Geralmente 1 tênia/indivíduo, aderida à mucosa do jejuno 
• Ovos da Taenia 
 
• Hospedeiro definitivo: homem 
• Hospedeiro intermediário: bovino, raramente ovino e 
caprinos e excepcionalmente o homem 
• Não há cisticercose no homem 
• Distribuição mundial 
o Cisticerco na musculatura do animal -> prejuízo 
econômico 
o Países em desenvolvimento: 30-60% de animais 
infectados detectados durante a inspeção das 
carcaças 
o Países desenvolvidos: menos de 1% 
• Adultos medem entre 5 a 15 metros, o escólex é 
cuboide, sem rostelo nem ganchos, o colo é longo e 
delgado 
 
• Morfologia 
o Estróbilo é composto por 1200 a 2000 
proglotes 
• Primeiro terço: proglotes mais largas 
que longas 
• Terço médio: proglotes quadradas 
• Terço posterior: proglotes mais longas 
que largas 
o Papilas geniais irregularmente alternadas 
o Útero proglote grávida: 15 a 30 ramos laterias 
de cada lado 
o Cada proglote grávida contém 80000 a 
250000 ovos, que podem resistir por vários 
meses nas pastagens 
• Sintomas: semelhantes aos causados pela t. solium 
• Diagnóstico 
o Hospedeiro definitivo: 
• Exame visual (presença de proglotes 
nas fezes, cama e roupas íntimas) 
• Exame parasitológico de fezes 
o Hospedeiro intermediário: não é feito na prática 
o Necroscópico: inspeção rotineira das carcaças 
• Tratamento: não há tratamento efetivo com drogas 
contra os cisticercos para hospedeiros intermediários 
• Controle: semelhante da taenia solium 
o Evitar que bovinos tenham acesso à água 
contaminada com esgoto de origem humana 
o Ingerir carne bovina bem passada 
Inspeção sanitária em abatedouros 
• Apresentam um escólex globoso, medindo 1mm de 
diâmetro, com rostelo de 4 ventosas arredondas 
• Escólex possui um rostelo com duas fileiras concêntricas 
• Colo é curdo e delgado 
• Estróbilo possui 700 a 1000 proglotes 
• Papilas genitais dispõem-se de forma alternada 
• Útero do segmento grávido possui 7 a 12 ramos laterais 
e cada proglote tem cerca de 30000 a 40000 ovos 
• Inspeção das carcaças -> localização dos cisticercos 
• Carcaças parasitadas devem ser tratadas ou um destino 
adequado, levando-se em consideração o grau de 
infecção: 
o Tratamento pelo frio 
o Tratamento pelo calor (carne industrial) 
o Salga 
o Destruição da carcaça quando são encontrados 
mais de 25 cisticercos 
• Educação sanitária -> orientar a população para o 
consumo de carne inspecionada, diminuir consumo de 
carne crua ou mal passada, esclarecer sobre a 
importância do destino adequando dos excrementos 
 
• T. solium -> útero grávido com 7 a 12 ramificações 
uterinas principais de cada lado da haste uterina, que 
distalmente se ramificam em padrão dendrítico 
• T. saginata -> útero grávido com 15 a 30 ramificações 
uterinas principais de cada lado da haste uterina, que 
distalmente ramificam de modo dicotômico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Taenia saginata Taenia solium 
Hospedeiro 
intermediário 
Bovinos Suínos 
Tamanho 4-12 metros 1-4 metros 
Características do 
escólex 
1,5-2mm 
4 ventosas 
0,6-1mm 
4 ventosas 
Dupla coroa de 
acúleos inseridas no 
rostro 
Número de 
proglotes 
1000-2000 700-900 
Útero de 
proglotes grávidas 
15-30 ramificações 
de cada lado - 
dicotômico 
7-16 ramificações 
de cada lado, forma 
irregular 
Ovos 80000 40000 
Apólise Ativa, liberação de 
uma proglote por 
vez 
Passiva, liberações 
de grupos de 3-6 
proglotes 
• Contaminação com ovos 
o Por heteroinfecção (mais comum), pela ingestão 
de comida ou água contaminada 
o Por autoinfecção exógena, oro-fecal 
o Por autoinfecção endógena (eclosão interna) 
• 5mm, vivem 1 ano e se degeneram gerando nódulos 
calcificados 
• Endêmica na maioria dos países em desenvolvimento: 
ásia, américa latina-central e áfrica do sul 
• Geralmente muitos cistos, risco aumenta com idade, 
consumo de porco e baixa higiene 
• Localização: musculatura esquelética, diafragma, coração, 
pleura, peritônio, tecido subcutâneo e SNC 
• Sintomas sérios: coração e SNC, fora destes geralmente 
assintomática 
• Tecidos mais comuns para desenvolvimento das larvas 
oncosferas (embrião hexacanto) após penetrarem o 
epitélio intestinal: 
o Olho e anexos (46%) 
o Sistema nervoso (41%) 
o Tecidos cutâneo e subcutâneo (6%) 
o Músculos (3,5%) 
• Qualquer parte do SNC 
• Geralmente intracerebral, intraventricular, subaracnóide 
ou cordão espinhal 
• Sintomas e tempo dependem do local 
o Convulsões 
o Déficits motores 
o Distúrbios visuais 
o Cefaléia 
o Naúseas 
• Causa de 26.3% a 53..8% das eplepsias em países em 
desenvolvimento 
• Infecção parasitária mais comum no SNC, responsável 
por 1/3 de todos os casos de epilepsia na Índia 
• Aproximadamente 50000 pessoas morrem/ano 
• Patogênese da cisticercose 
• Instalação do embrião deflagra um processo inflamatório 
crônico, levando à formação de uma camada fibrosa ao 
redor do cisticerco 
• Após a morte do parasita, os produtos de degradação 
fazem com que o processo inflamatório se intensifique 
• O cisticerco morto sofre um processo de calcificação 
(mais comum no tecido muscular) 
• Após absorção do cisticerco, a reação inflamatória 
diminui e forma-se um nódulo cicatricial 
• Neurocisticercose: convulsão, hipertensão intracraniana 
(cefaléia, vômito em jato, vertigem, sonolência, distúrbios 
respiratórios, epilepsia), distúrbios mentais, óbito 
• Oftalmocisticercose: perturbação da visão e cegueira 
• Cisticercose disseminada: dores, fadigas e cãibras 
• Diagnóstico: 
o Muitas vezes realizado pelo próprio paciente ou 
por parentes que detectam proglotes nas 
fezes e nas roupas íntimas 
o Pesquisa de proglotes (por tamisação) 
• Fezes desfeitas para busca de 
proglotes 
• Proglotes colocados em lâminas e 
descorados com ácido acético 
• Análise das ramificações uterinas (t. 
saginata) 
• Tratamentoo Praziquantel dose única (10-20mg/kg) ou 
albendazol dose única (400mg) 
• Diagnóstico: 
o Sorológico - ELISA e WB (soro e líquor) 
o Imagem - TC e RNM 
• Tratamento 
o Remoção cirúrgica 
o Albendazol ou praziquantel (corticóide + 
albendazol) 
o Antiepiléticos 
• Diagnóstico molecular: fase de pesquisas 
 
 
 
 
• Ambos levam à diminuição do estoque de glicogênio 
• Só a destruição e expulsão do escólex assegura a cura 
• Praziquantel (PZQ): interação com fosfolipídios e 
proteínas afetando transporte de íons; contrações da 
musculatura e vacuolização do tegumento 
• Albendazol: inibe polimerização de tubulina nos 
microtúbulos; diminui captação de glicose em larvas e 
adultos e, portanto, produção de energia que leva a 
imobilização e morte. 
 
• E. granulosus adulto tem 3 proglotes (9mm de comprimento) e 
habita o intestino delgado de canídeos 
• Verme vive cinco meses e elimina 1000 ovos a cada duas semanas 
 
• Principais hospedeiros intermediários: ovinos e bovinos 
• Cistos hidáticos localizam-se geralmente no fígado ou pulmão (90-
95%) 
• Homem: hospedeiro acidental -> infecta-se devido ao estreito 
contato com animais domésticos 
 
• Até 20cm de diâmetro, presentes no fígado e pulmões ou cavidade 
abdominal 
• Formado por membrana externa e epitélio germinativo interno, do 
qual se originam vesículas-filhas 
• Vesículas-filhas ou cistos secundários podem se formar por 
brotamento externo podendo atingir outras partes do organismo 
do hospedeiro 
 
• Adultos: intestino delgado do cão 
• Larvas: (cisto hidático): fígado e pulmões (principalmente) do 
hospedeiro intermediário 
• E. g. granulosus: mundial 
• E. g. equinus: Europa, principalmente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tomografia computadorizada 
 
 
• Sintomatologia: 
o Comparável à observada em tumores de crescimento 
lento, depende da localização e tamanho do cisto hidático 
• Hospedeiro definitivo: geralmente assintomático 
o Infecções maciças: episódios de diarreia catarral 
hemorrágica 
• Hospedeiro intermediário: relacionados ao local e ao tamanho da 
hidátide - compressão de outros órgãos 
o Hepática: hiporexia, ruminação alterada, diarreia, 
emagrecimento progressivo e hepatomegalia 
o Pulmonar: tosse sibilante, taquipnéia e dispnéia 
• Degeneração da hidátide com calcificação 
• Ruptura do cisto hidático: choque anafilático e desenvolvimento de 
cistos secundários em outras regiões do corpo 
• Cistos hepáticos rompidos: semeiam protoescólices em toda a 
cavidade peritoneal -> formação de numerosos cistos 
• Clínico: pouco elucidativo, sintomatologia pouco evidente 
• Laboratorial: pesquisa de proglotes nas fezes dos cães (difícil, 
proglotes pequenas e escassas) 
• ELISA: coproantígenos em fezes de canídeos 
• Outros testes sorológicos: reatividade cruzada em Taenia ssp. 
• Necroscópico: encontro dos pequenos cestóides no intestino 
delgado (HD), presença de cisto hidático (HI) 
• Humanos: diagnóstico por imagem (cisto hidático), ELISA 
• Cães: praziquantel ou arecolina (aumenta a eliminação dos parasitas 
adultos 
• Hospedeiro intermediários: desnecessário 
• Homem: excisão cirúrgica dos cistos hidáticos (7 a 10 cm), 
albendazol (10 a 15mg/kg 3 ciclos de tratamento/30 dias) 
• Canídeos silvestres: controle pouco viável 
• Cães: tratamento preventivo, impedir acesso às vísceras, 
destruição das vísceras parasitadas 
• Humanos: educação sanitária e medidas de higiene 
• Principais cestóides que parasitam o homem no Brasil: 
• Taenia saginata e taenia solium 
• Echinococcus granulosus e echinococcus vogeli 
• Hymenolepis nana 
• Hymenolepis diminuta 
• No mundo: 
• 70 milhões infectados com T. saginata 
• 5 milhões infectados com T. solium 
• 20 milhões infectados com H. nana 
• Adulto tem 200 proglotes (20mm de comprimento) e habita o íleo 
humano 
 
 
o É um cestóide sem hospedeiro intermediário em que 
pode ocorrer autoinfecção interna (ciclo monoxênico) 
 
• Parasita do intestino delgado de ratos e camundongos 
• 30-60mm, vive 5-7 semanas, semelhante a H. nana 
• Hospedeiro intermediário -> pulgas (larva cisticercóide) 
• Eventualmente infecta humano (~200 casos), por ingestão de 
alimentos contaminados com pulgas 
• Infecção assintomática, cura em 5-7 semanas 
Nana Diminuta 
Maior Menor 
Com filamentos polares na 
membrana interna dos ovos 
Sem filamentos 
 
 
• Geralmente assintomática, mas quando não, pode apresentar os 
seguintes sintomas: 
o Perda de apetite 
o Dor abdominal 
o Diarreia em crianças, que tem maior número de vermes 
do que adultos 
• Ovos nas fezes 
• Dose única de praziquantel (15mg/kg) 
• Verme: Schistosoma mansoni 
• Helminto descrito pela primeira vez por Theodor Bilharz em 1851 
em óbitos no Egito, denominando-o Distamum haematobium 
• "xistose" "barriga d'agua" ou bilharziose 
Reino animalia 
Sub-reino metazoa 
Filo platyhelminthes 
Trematoda 
Classe digena 
Classe cestodaria 
Filo nemathelminthes 
Classe nematoda 
• Schistosoma mansoni 
o África e américas do sul 
• Schistosoma japonicum 
o Extremo oriente e pacífico ocidental 
• Schistosoma hematobium 
o África, bacia do mediterâneo e oriente médio 
• Doença epidêmica em 76 países da Ásia, África e América 
• S mansoni em 55 países 
• Cerca de 220 milhões de infectados 
• Brasil -> doença importada com o tráfico de escravos 
• 7 milhões de infectados 
• 25 milhões em risco 
• Doença em expansão 
• 26 milhões em área de risco 
• Mortalidade (1995) 0,35 em 100.000 pessoas 
• Área endêmica: MA, AL, BA, PE, PB, RN, SE, MG e ES 
• Transmissão focal: PA, PI, CE, RJ, SP, PR, SC, RS, GO e DF 
• Acomete 2,5 a 6 milhões de pessoas 
• Redução 50% -> 418 óbitos em 2007 
• Lagoas de "coceira" 
 
• Afeta homens e mulheres 
• Duas ventosas, oral e ventral (acetábulo) 
• Apenas em orifício (boca) 
• Tegumento com duas camadas 
• Musculatura não estriada, lenta, radial, longitudinal, oblíqua 
• Sem pseudoceloma ou celoma 
• Sem sistema circulatório 
• Sistema nervoso: 
o 2 gânglios cerebrais 
o 3 pares de cordões longitudinais 
o Terminações nervosas sensoriais (ventosas) 
• Localização dos vermes adultos: 
o Lúmen das veias do plexo hemorroidário superior 
o Veias mensentéricas 
• Podem viver no homem por até 30 anos 
• Hospedeiros definitivo -> homem 
• Estágios larvários 
o Miracídio 
o Esporocisto 
o Cercária 
o Esquistossômulo 
• 300/dia 
• Camada esclerotizada 
• Viáveis por 2-5 dias 
• Hipotonicidade do meio 
• Colocados nas veias mesentéricas 
• Larva móvel dos ovos 
• Vive 20 dias após oviposição 
• Após romper a casca -> nada para encontrar o molusco vetor 
• Possui cone, glândulas adesivas, glândula de penetração 
• Quimiocinética do molusco 
• Invade o tegumento do molusco 
• Acha o caramujo por quimiotaxia (ácidos graxos, aminas do pé do 
caramujo) além de nadar em direção a luz e contra a gravidade 
• Multiplicação maciça 
• Poliembrionia 
o Perde o epitélio ciliado 
o 8 dias para se desenvolver 
o Hepatopâncrias e ovostéstis do molusco 
o 2 semanas forma 20 a 40 esporocistos filhos 
• Corpo e cauda bifurgada no final 
• Glândulas de penetração e esboços embrionários 
• Proteases -> penetração ativa 
• Saída nos períodos mais iluminados do dia 
• 1000 a 3000 cercárias/dia 
• Superfície da água e duram de 8 a 2 horas 
 
 
 
• Invadem a pele e perdem a causa 
• Vermiforme 
• Até 2 dias na pele 
• Circulação -> coração -> pulmão -> fígado (8 dias) 
• No pulmão podem ficar retidos 
• No sistema porta hepático (4 semanas) 
• Formação dos casais 
• Corpo em forma de fenda 
• Cada verme fêmea pôe 300 ovos por dia e vive aproximadamente 
5-10 anos 
• Macho produz polipeptídeo 
• Sangue venoso 
• Anaeróbios 
• Pulmonado da família planorbidae, gênero biomphalaria 
• Biomphalaria glabrata 
• Água doce ou salobra 
• Vasta distribuição geográfica 
• Valas alongadas/represamentos 
• Não vivem em baixos níveis de pH 
• Vermes adultos acasalados -> ramos proximais do sistema porta 
• Ovos -> plexo mesentérico 
•Nutrição: hemácias 
• Tegumentos: glicose e íons 
• Metabolismos maior do que de células tumorais 
• Troca membrana/24 horas 
• Ovos: 300/dias 
• Vida média: 3-10 anos 
• Ovos: 6-8 semanas após infecção; 1 semana até sair nas fezes 
 
• Carga infectante, linhagem do parasita 
• Condições de saúde do hospedeiro 
• Imunidade do hospedeiro 
• Carga parasitária acumulada com o tempo 
• Diminui com a idade mais avançada 
• 1000 vermes/pessoa 
• Esquistossomose aguda x Esquistossomose crônica 
• Dermatite cercariana 
• Esquistossomose aguda (FEBRE DE KATAYAMA) 
• Forma intestinal 
• Forma gepatoesplênica com ou sem hipertensão portal 
• Forma renal 
• Hipersentão pulmonar 
• Cor pulmonale 
• Neuroesquistossomose 
• Infecções associadas 
• Cercária: dermatite cercariana -> sensação de comichão, eritema, 
edema, pequenas pápulas e dor 
• Esquistossômulos: 3 dias após são levados aos pulmões e 1 semana 
depois estão nos vasos do fígado (febre, eosinofilia, linfadenopatia, 
esplenomegalia, hepatomegalia e urticária); forma toxêmica 
• Vermes: os mortos causam lesões no fígado; ação espoliadora -> 
consomem 2,5mg de ferro por dia 
• Ovos: 
o Fase pré-postural: 10 a 35 dias após infecção 
• Assintomática ou inaparente 
• Mal estar, febre, tosse, hepatite aguda 
o Fase aguda: 50 a 120 dias após a infecção 
• Disseminação de ovos, provocando a 
formação de granulomas, caracterizando a 
forma toxêmica 
o Forma toxêmica: sudorese, calafrios, emagrecimento, 
fenômenos alérgicos, cólicas, hepato-esplenomegalia 
discreta, alterações das transaminases, etc 
• Patogenia e interação com o hospedeiro 
• Penetração da epiderme causa reação local imediatamente após 
exposição às cercárias e/ou em até 2-3 dias 
• Febre 
• Mialgia generalizada 
• Dores 
• Diarreias sangrentas 
• 70% dos casos -> sintomas respiratórios (tosse seca, eosinifilia) e 
hepatomegalia 
• 30% dos casos -> esplenomegalia 
• Desenvolvimento dos sintomas depende da imunidade do hospedeiro 
e da carga parasitária -> inicialmente, predomina a resposta Th1 
com maciça secreção de TNF, IL1 e IL6, depois há mudança para o 
perfil Th2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Reação imunológica contra os ovos 
• Aproximadamente metade dos ovos ficam no hospedeiro 
• Ovos localizados no fígado: 
o Macrófagos - eosinófilos - linfócitos 
o Fusão de macrófagos (gigantócitos) 
o Fibras reticulares e colágeno 
o Fibroblastos 
o Clacificação 
• Fusão de vários processos inflamatórios 
• Fibrose peritoneal 
• Hepasplenomegalia 
• Lesões cardiopulmonares 
• Tumorações 
• Lesões renais e neurológicas 
• Forma intestinal -> maioria benigna 
• Casos crônicos graves 
o Fibrose da alça retossigmóide, diminuição do peristaltismo 
e constipação contante (prisão de ventre) 
o Diarreia, dor abdominal, tenesmo, emagrecimento 
o Formação de numerosos granulomas (presença de 
grande número de ovos num determinado ponto) 
• No início: fígado aumentado e doloroso a palpação 
o Ovos prendem-se nos espaços porta, com a formação 
de numerosos granulomas (fibrose) 
• Lesão histopatológica, desenvolve em torno 
dos ovos -> fígado e nos espaço perivascular 
da parede intestinal 
• Fibrose com lobulações 
• Fibrose periportal -> obstrução dos ramos intrahepátios da veia 
porta 
o Ovos localizados no fígado (fibrose) 
• Granuloma 
• Bloqueio da circulação pré-sinusoidal 
o Hipertensão porta 
• Granulomas e fibrose nos capilares do espaço porta intrahepátio: 
prejudica drenagem do sangue venoso 
• Fluxo de sangue pelo baço também diminui: proliferação de 
linfócitos e macrófagos, fluxo periférico ao baço (anastomose, 
desvio Shunt) 
• Hipertensão nas veias do esófago e outro órgãos: varizes (que 
podem se romper) 
• Hepatites agravadas por Schistosoma mansoni (resposta Th2: 
cronicidade de hepatites virais) 
• Ovos chegam a luz intestinal são os vilões 
• Intestinais: tumorações esquistossomóticas (pseudoneoplasias no 
cólon) 
• Hepatointestinais/hepatoesplênicas: obstrução mecânica intensa -> 
fibrose do fígado, regime hipertensivo (200mmHg) -> congestão 
passiva crônica o baço + extensa circulação colateral = hemorragias 
maciças = varizes esofágicas = ascite ("barriga d'agua") -> perda de 
função hepática + hiperstensão portal 
• Renais: disposição de imunocomplexos nos glomérulos renais -> 
perda de proteínas pela urina 
• Neurológicas: deposição de ovos no cérebro e medula 
 
 
 
• Polipose por infecção pelo S. mansoni 
• Forma esplênica 
• Devido a congestão do ramo esplênico -> esplenomegalia 
• Consequências 
• Desenvolvimento da circulação colateral anormal intra-hepática e 
de anastomoses do plexo hemorrágico, umbigo, esôfago, região 
inguinal 
• Formação de varizes esofagianas 
• Sugestivo: sintomas da forma crônica: fígado aumentado, 
*bosselado ou duro, origem do paciente 
o *adjetivo usado com frequência para descrever a 
presença, em uma superfície, de saliências ou 
protuberâncias, denominadas bossas 
• Laboratorial: demonstração da presença de ovos: 
o Procedimento de Kato, ou Kato-Katz, (preclarificação dos 
ovos com glicerol-água), ou de Lutz (concentração prévia 
de material fecal), microscopia 
o Biopsia retal (rato) para verificação da presença de 
ovos, microscopia 
• Procura de ovos nas fezes 
• Métodos imunológicos 
o Reação intradérmica, reação periovular 
o Reação cercariana 
o Imunofluorescência, ELISA 
• Diagnóstico clínico: biópsia retal 
• Dianóstico por ultrassonografia: estatus da doença crônica 
• Raio-x: detecção de calcificações 
• Praziquantel: aumenta o influxo de cálcio e bloqueia a concentração 
muscular 
o Duração longa 
o Relatos de resistência em alguns países 
• Oxamniquine: possível paralisia e destacamento do parasita das 
veias mesentéricas 
• Critério de cura pós-tratamento 
o Exame de fezes negativo por mais de 4 meses 
• Tratamento dos doentes 
• Controle do molusco 
• Saneamento básico e educação 
• Verme: fasciola hepática 
• Hermafroditas 
• 4x2cm 
• Ventosa oral e acetábulo 
• Vesícula e canais biliares 
• Ovos 
• Metacercária 
• 8 a 10 anos de vida 
 
• Lesões na cápsula de glisson 
• Pequenas hemorragias/aumento de volume 
• Dores abdominais, febre, eosinofilia 
• Diarreia 
• Vesícula biliar e fígado aumentados 
• Falência hepática 
• Ovos nas fezes 
• Métodos imunológicos 
• Métodos cirúrgicos 
• Deidroemetina 
• Triclabendazol 
• Praziquantel (60-70%) 
• Agrião deve ter boa procedência 
• Filtrar e/ou ferver a água 
• Combate do molusco (gênero Lymnaea) 
• Tratamento dos doentes 
 
 
 
 
• Invasão 
• Migração 
• Vermes adultos 
• Ovos 
• Dentro da pele, o esquistossômulo manipula a resposta para o tipo 
Th2, possivelmente mediante indução de prostaglandina E2 (PGE2) 
que leva a produção de IL-10 que não afeta o parasita (supressão 
da resposta inflamatória), PGE2 do parasita inibe a locomoção de 
células dendríticas do lugar de infecção 
 
• Na forma crônica, ovos que não chegam à luz intestinal são alvo da 
resposta inflamatória, que inicialmente é do tipo Th1, mas é 
posteriormente direcionado para Th2, por antígenos secretados 
dos ovos 
o ovos de Schistosoma mansoni (mas não 
esquistossômulos) contém IPSE (IL4 inducing principle of 
Schistosoma eggs) que em forma recombinante estimula 
a degradação de eosinófilos e a produção de IL4, IL13 via 
o crosslinking de IgE 
• Absorção de antígenos do hospedeiro na superfície do parasita 
• Constante "Shedding" de antígenos da superfície do tegumento 
• Tegumento resistente aos mecanismos efetores 
• Clivagem de imunoglobulinas e secreção de fatores 
imunoreguladoras 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
• Vermes cilíndricos 
• Tamanho variado 
• Simetria bilateral 
• Dimorfismo sexual (maioria) 
• Tubo contém outro tubo no interior 
• Maioria dióicos 
• Ovos com casca quitinosa 
• Eclosão -> trato digestivo/hospedeiro ou externo 
• Ovos -> larvas -> adulto -> 4 mudas (ecdises) 
• Nematóides intestinais humanos -> menoxenos 
ESTRUTURA DO CORPO 
• Cutícula 
o Proteção e locomoção 
o Proteínas, lípides e carboidratoso Componentes estágio-específicos 
SISTEMAS 
• Digestório 
o Completo (boca e ânus, deuterostômicos) 
o Alimentação: 
▪ Ingestão de bactéricas e restos digeridos 
• Ascaris e enterobius 
▪ Perfuram a mucosa intestinal mas vivem no 
lúmen 
• Ancylostomas, necator 
▪ Penetram na musosa e causa histólise 
• Thichuris 
▪ Vivem nos tecidos 
• Estrongiloides e larvas migrans 
• Nervoso 
• Excretos 
• Reprodutor feminino e masculino 
• Verme: enterobius vermicularis 
• Cosmopolita (maior prevalência em clima temperado) 
• Comum em creches e asilos 
• Nematódeo intestinal mais comum em países desenvolvidos 
• 200 milhões de casos em todo o mundo 
• Calda afilada 
 
• Calda anavelada 
 
 
• Os humanos adquirem pela ingestão de alimentos contaminados com 
os ovos (os ovos devem conter a larva L3) 
• Heteroinfecção 
• Ovos (poeira ou alimentos, região perianal) 
• Ingestão: novo hospedeiro 
• Auto-infecção 
• Ovos (poeira ou alimentos, região perianal) 
• Ingestão: mesmo hospedeiro 
• Retroinfecção 
• Eclosão (região perianal) 
• Ânus 
• Ceco 
• Vermes adultos 
• Muitos casos são assintomáticos 
• Intestino: desencadeia processo inflamatório com exsudato catarral; 
não há penetração na mucosa, portanto não há lesão anatômica 
• Região perianal e perineal: prurido, irritação e lesão inflamatória 
• Apêndice cecal: pode haver invasão do apêndice, mas sua ligação 
com apendicite não é comprovada 
• Vulva e vagina: podem causar irritação local, e também pode ser 
observada em localização perineal 
• Corrimento vaginal e excitação sexual 
• Exame parasitológico: pesquisa de ovos ou vermes adultos 
• Método: fita gomada ou adesiva ou graham (anal swab) 
• Flutuação (willis, faust) 
• Ovos raramente são encontrados nas fezes 
• Sensibilidade do exame de fezes <10% 
• Mebendazol 
• 100mg, 2x/dia por 3 dias (independentemente do peso) 
• Pamoato de pirantel 
• 10mg/kg, dose única, via oral 
• Piperazina 
• 50mg/kg, 1x/dia por 7 dias 
• Pomoato de pirvínio 
• 5 a 10mg/kg, dose única, via oral 
• Banhos 
• Troca e limpeza de roupa de cama 
• Higiene das mãos 
• Tratamento de doentes, familiares e instituições 
• Limpeza de banheiros 
• Cosmopolita 
• Maior prevalência em lugares quente e úmidos 
• Ocorre principalmente em crianças 
 
• Infecções leves - assintomáticas 
• Sintomáticas: nervosismos, insônica, perda de apetite, eosinofilia, 
diarreia e dor abdominal 
• Infecções pesadas (500 a 5000 vermes): inflamação intestinal 
• Prolapso retal 
• Exame parasitológico de fezes 
• Macroscópico: pesquisa de verme adulto 
• Microscópico: flutuação (willis, faust) para pesquisa de 
ovos 
• Mebendazol, albendazol ou flubedazol 
• 100mg, 2x/dia, por 3 dias 
• Pamoato de oxantel 
• 10mg/kg, dose única, via oral 
• Higiene pessoal 
• Lavagem de alimentos 
• Fervura e filtragem da água 
• Lavagem das mãos 
• Saneamento básico 
• Verme: Ascaris lumbricoides 
 Estenoxênico 
• Prevalência mundial: 30% 
• 1,5 bilhões de pessoas 
• 60 mil mortos 
• Amplamente distribuída pelas regiões tropicais e subtropicais 
• Maior incidência em clima quente e úmido e condições higiênicas 
precárias 
• Longos, cilíndricos com extremidades afiladas 
• Fêmeas (30-40cm) e machos (15-30cm) 
• Parte posterior da fêmea retilínea e dos machos curvada, espiralada e 
com espículas na abertura da cloaca 
 
• Cada fêmea: 200-240 mil ovos/dia 
 
 
 
 
 
 
• Proporcional à carga parasitária (~10) 
o 1 em cada 6 é sintomático 
• Edema inflamatório 
• Pnemonia 
• Síndrome de Loeffler (eosinófilos) 
 
 
 
 
• Dor abdominal 
• Náuseas, emagrecimento 
• Má absorção de nutrientes 
• Diarreia 
• Obstrução intestinal 
• Perfuração do intestino 
• Problemas hepáticos 
• Exames de fezes (ovos) 
• Férteis: técnicas para ovos leves (Willis e Faust) 
• Infértil: técnica para ovos pesados (Hoffman) 
• Observação do verme 
• Radiografias 
• Imunológicos (ruins) 
• Pirantel 
o 10mg/Kg, dose única, via oral. 
• Mebendazol 
o 100mg, 2x/dia, 3 dias. 
• Levamisol 
o 2,5mg/Kg, dose única, via oral. 
• Piperazina 
o 50 a 75mg/Kg (máx 3g para crianças ou 4g para adultos), 5 
dias 
• Higiene pessoal 
• Lavagem de alimentos 
• Fervura e filtragem de água 
• Lavagem das mãos 
• Saneamento básico 
Verme: Toxocara canis e Toxocara cati 
• Cães/gatos são hospedeiros naturais do parasito 
• Homem é hospedeiro paratênico 
• Síndromes: 
o Larva migrans visceral (LMV) e Larva migrans ocular (LMO) -> 
Larvas de nematoides de cães e gatos -> migram para 
diferentes tecidos humanos 
• Provocam alterações locais e sistêmicas 
 
 
 
• Manifestações respiratórias, febre, hepatoesplenomegalia, pneumopatia, 
eosinofílica aguda, pneumonia crônica e "síndrome do bebê chiador" 
• Crianças infectadas com poucas larvas, sem eosinofilia, pouco anti-
toxocara -> dificulta a chegada das larvas ao olho 
• Unilateral, dor, hiperemia ocular, baixa acuidade visual, estrabismo e 
transtornos visuais 
• Cefaleia, dor abdominal e de MMII e alta anti-toxocara 
• Difícil por não completar seu ciclo em humanos 
• Toxocara ssp não eliminam ovos nas fezes humanas 
• Clínico, radiológico e sorologia (ELISA) 
• Larvas tecidos retirados por biópsia ou cirurgia 
• Albendazol 
o 500 2vezes/dia/5 dias. 
• Tiabendazol 
o 50 mg/kg/dia/ 3 – 7 dias. 
• Dietilcarbazina 
o 3 – 4 mg/kg/dia/21 dias. 
• Toxocaríase ocular (LMO) 
o Cirurgia (vitrectomia), quimioterapia antihelmíntica, e/ou 
corticosteróides tópicos e sistêmicos 
• Saneamento básico 
• Combate aos ovos no solo 
• Tratamento periódico de cães e gatos 
• Proteção parque infantis 
• Redução de cães e gatos vadios 
TAXONOMIA 
Filo Classe Subclasse Infraclasse Ex. Gêneros 
Nematoda Rhabditea Rhabditia - Ascaris, 
Strongyloides, 
Ancylostoma, 
Necator, 
Enterobius 
Enoplea - - Trichuris 
Espécies: Ancylostoma duodenale 
 Necator americanos 
EPIDEMIOLOGIA 
• ~700 milhões de pessoas 
• 1,6milhões -> anemia 
• 6,5 mortes/ano 
• >regiões tropicais 
• 23-24 milhões (Brasil) 
• Principal causa -> anemia ferropriva 
• Patologia -> crônica 
 
MORFOLOGIA 
OVOS 
• N. americanos -> 6 a 11 mil ovos/dia 
• A. duodenale -> 20 a 30 mil ovos/dia 
• Embrionamento larvári -> meio exterior ~18 horas -> GEO-
HELMINTOSE 
• Eclosão -> 1 ou 2 dias larva rabditoide = esôfago formado por 
corpo, istmo e bulgo) 
LARVAS 
 
VERME ADULTO 
A duodenale N americanus 
• Hookworm -> verme-gacnho 
CICLO BIOLÓGICO 
 
COMPARAÇÃO 
Características N. americanus A. duodenale 
Tamanho dos vermes Fêmea: -11mm 
Macho: 5-9mm 
Fêmea: 10-13mm 
Macho: 9-11mm 
Estrutura cápsula bucal 2 placas cortantes 2 pares dentes 
grandes 
Bolsa copuladora 
masculina 
Mais longa que larga Mais larga que longa 
Ovos eliminados/dia 5.000-10.000 10.000-20.000 
Tamanho/ovos 64-76um;36-40um 56-60um/36-40um 
Perda/sangue/verme/dia 0,03ml 0,15-0,26ml 
Longevidade vermes 
adultos 
3-5 anos 1-2 anos 
Passagem larvária 
transplacentária 
Não comprovada Sim 
Infecção via oral 
comprovada 
Não Sim 
Hipobiose larvária Não Sim 
 
 
 
PATOGENIA E SINTOMAS 
• Invasão cutânea 
o Lesões mínimas, exceto em ataques maciços e 
reinfecções hipersensibilidade) 
o Erupção pápulo eritematosa, edema ou dermatite 
alérgica 
• Pulmões 
o Síndrome de Loeffler, com febre, tosse, alta eosinofilia 
e quadro radiológico com manchas isoladas ou 
confluentes nos corpos pulmonares (como em 
ascaridíase) 
PATOGENIA 
• Parasitismo intestina 
o Lesões na parede intestinal 
o Aplicação da cápsula bucal contra a mucosa: dilaceração 
e sucção do sangue e do tecido lesado 
PERDA DE SANGUE PELO HOSPEDEIRO 
• Vermes sugam a mucosa intestinal 
• Hemorragia residual (parasitos mudam seu ponto de fixação) 
• Anticoagulantes nas secreções orais dos parasitos 
• A. duodenalis: 0,15-0,26ml/perda/sangue/dia 
• N. americanus: 0,03ml/perda/sangue/dia 
Anemia -> maior perda se sangue -> menor quantidade de ferro e 
hemoglobina 
SINTOMATOLOGIA 
• Prurido na pele,eritema edematoso ou erupções pápulo-vesiculosa 
• Manifestações pulmonares: discretas, com tosse seca ou 
expectoração 
• Síndrome de Loeffler (>Ancylostomose duodenale) 
• Hipertrofia e dilatação cardíaca, edemas e derrames cavitários 
• Hiperplasia eritrocitária 
• Redução de hemácias e leucocitose com eosinofilia 
• Mal-estar abdominal, anorexia, náuseas e vômitos 
• Cólicas, diarreias, febre ligeira, cansaço e emagrecimento 
• Anemia por perda sanguínea e carência de ferro 
• Hipotensão 
• Tonturas, vertigens, zumbidos nos ouvidos e manchas no campo 
visual 
• Dores musculares > pernas ao caminhas e cefaleia 
• Amenorreia, redução de libido e impotência 
IMUNIDADE 
FASE AGUDA 
• Eosinofilia 
• Aumento de anticorpos IgE e IgM 
• Reinfecção: incapacidade de conferir imunidade sólida 
FASE CRÔNICA 
• Eosinofilia 
• Aumento de anticorpos IgE, IgG e IgA 
• Respostas por células T helper 2 (Th2), produção de IL-4 e IL-5, 
aumento produção de muco e motilidade intestinal 
DIAGNÓSTICO 
• Pesquisa de ovos nas fezes 
o Técnicas para ovos leves: Willis ou Faust 
 
• Hemograma: eosinofilia e anemia 
TRATAMENTO 
• Albendazol 
o 400mg, dose única 
• Levamisol 
o 2,5mg/kg, dose única 
• Pamoato de pirantel 
o 10mg/kg, dose única 
• Mebendazol 
o 200mg/dia/3dias ou 500mg dose única 
• Ferroterapia 
PROFILAXIA 
• Saneamento básico 
• Utilização de calçados 
• Manipulação da terra com luvas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAXONOMIA 
• Ancylostoma braziliense 
• Ancylostoma caninum 
• Ancylostoma tubaeforme 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES 
• Cães e gatos são hospedeiros naturais 
• Homem é hospedeiro parapênico 
• Nome popular: bicho geográfico 
• Manifestações clínicas 
 
TRATAMENTO 
• Albendazol 
o 400-800mg/dia/3 a 5 dias 
• Ivermectina 
o 200um/kg, dose única 
• Tiabendazol/albendazol 
o 10%, 2-4 vezes/dia, uso tópico 
PROFILAXIA 
• Evitar cachorros e gatos na praia/dentro de casa 
• Evitar andar descalço em locais com areia 
CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA 
• Domínio: Eucariota 
• Reino: Metazoa 
• Filo: Nematoda 
• Classe: Chromadorea 
• Ordem: Rhabditida 
• Família: Strongyloididae 
• Gênero: Strongyloides 
• Espécie: Strongyloides stercoralis 
o Outras espécies: Strongyloides fulleborni, Strongyloides 
ratti, Strongyloides venezuelensis 
EPIDEMIOLOGIA 
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL 
 
DISTRIBUIÇÃO LATINO-AMERICANA 
• 5,5% de ocorrência 
• 3,9% na região sudeste 
 
 
 
 
 
 
 
MORFOLOGIA 
OVOS 
 
LARVAS 
• Larva rabditoide 
 
• Larva filarioide 
 
ASPECTOS BIOLÓGICOS 
COMPARAÇÃO ENTRE LARVA DE STRONGYLOIDES STERCORALIS E 
ANCILOSTOMÍDEOS 
Larva Rabdiitoide S. stercoralis Ancilostomídeos 
Primórdio genital Visível Não visível 
Vestíbulo bucal Curto Longo 
 
Larva Filarioide S. stercoralis Ancilostomídeos 
Cauda Bifurcada Afilada 
 
ADULTOS 
• Fêmea de vida livre 
 
• Macho de vida livre 
 
• Fêmea parasita 
o Fêmea partenogenética 
 
 
 
 
 
 
 
 
CILOS BIOLÓGICOS 
 
H IPÓTESES PARA CICLOS 
• Determinação do sexo durante a oogênese ou embriogênese (n, 2n 
e 3n) 
• Ambiente (temperatura e umidade 
IMUNIDADE 
MECANISMOS 
• Padrão de resposta imune Th2 -> helminto 
o IL3: basófilos 
o IL4: basófilos, linfócitos B, produção IgE, IgE1, eosinófilos, 
contratura da musculatura lisa do intestino 
o IL5: eosinófilos, IgA 
o IL6: granulócitos e linfócitos B e T 
o IL10 e IL13: modulação negativa Th1 
• Liberação de histamina: aumenta permeabilidade do epitélio 
intestinal 
o Toll-like receptors: estimulam macrófagos que secretam 
moléculas pró-inflamatórias inespecíficas favorecendo o 
aumento na secreção de muco intestinal pelas células 
caliciformes 
• Produção de anticorpos 
o IgA 
o IgE 
o IgM 
o IgG – IgG4 em casos graves 
INFECÇÕES GRAVES 
• Comprometimento da imunidade mediada por células Th2 
o Leucemias 
o Carcinomas 
o Etilismo 
o Diabetes 
o Candidatos a transplantes e transplantados 
o Uso de corticoides 
o HIV 
o HTLV 
PATOGENIA E SINTOMAS 
ESTRONGILOIDÍASE 
• Assintomática 
• Sintomática 
o Enterite 
o Enterocolite crônica 
AÇÕES PATOGÊNICAS E SINTOMAS 
• Penetração no hospedeiro 
o Lesões cutâneas decorrente da resposta do organismo 
frente as substâncias produzidas pelas larvas 
▪ Pontos eritematosos 
▪ Placas com prurido 
o Assintomática 
o Eritema 
o Prurido 
o Edema 
• Migração Pulmonar 
o Lesões pulmonares 
▪ Hemorragias petequiais e profusas 
▪ Pneumonite difusa → Síndrome de Loeffler 
▪ Presença de larvas no escarro, derrames 
pleurais e pericárdio 
o Assintomático 
o Tosse 
o Expectoração 
o Febre 
o Mal-estar 
• Lesões de Permanência e multiplicação no intestino 
o Lesões intestinais 
▪ Duodeno e jejuno 
▪ Lesões mecânicas, histolíticas e irritatitvas 
▪ Inflamação catarral → aumento do 
peristaltismo 
▪ Pontos hemorrágicos e ulcerções 
▪ Evacuações diarreicas a muco sanguinolentas 
o Diarreia 
o Desconforto abdominal 
o Cólicas 
o Dor epigástrica 
• Imunodeprimidos 
o Processo de autoinfecção acelerado 
o Hiperinfecção 
o Doença disseminada:Disseminação hematogênica de 
Enterobactérias 
o Taxa de mortalidade > 50% 
ESTRONGILÓIDES EM TRANSPLATE DE ÓRGÃOS 
• Subestimado e pouco descrito na literatura 
o 5% dos pacientes tem infecções parasitárias 
• Órgão transplantado pode ser fonte de infecção para o receptor 
• Necessário diagnóstico precoce e rápido 
DIAGNÓSTICO 
• Parasitológico 
o Observação de Larvas em amostras biológicas 
▪ Fezes 
▪ Escarro 
o Fluidos 
o Técnicas de observação direta e de cultura 
parasitológica 
• Imunológico/sorológico 
o Não depende diretamente da liberação de larvas 
o Detecção de anticorpos IgG anti-Strongyloides 
o Utilização de antígenos heterólogos derivado de larvas 
infectantes de Strongyloides venezuelensis 
• Molecular 
o PCRc fezes e sangue 
o PCRq fezes e sangue 
PROFILAXIA 
• Impedir o acesso de larvas filarioides existentes no solo à pele ou 
às mucosas de hospedeiros suscetíveis. 
o Tratamento sanitário adequado para as fezes; 
o Lavagem dos alimentos; 
o Uso de calçados; 
o Identificação, orientação e tratamento do infectado. 
TRATAMENTO 
• Ivermectina (200 mg/Kg) 
o Imobilização do verme por meio de uma paralisia tônica 
muscular. 
o Interação entre o fármaco e os canais de cloro ativados 
por glutamato em células nervosas e musculares 
causando hiperpolarização, por meio do aumento da 
permeabilidade a esses íons 
• Derivados benzoimidazólicos: 
o Tiobendazol (25mg/Kg 2x/ dia/ 2 dias) -> Controle de 
Cura 
o Cambendazol (5mg/Kg) 
o Albendazol (400mg/Kg x 3 dias)

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