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• Vermes achatados • Mais simples o Não possuem sistema circulatório, sistema digestório incompleto • Classes: o Cestoda ▪ Achatado em forma de fita ▪ Ex: tênia o Trematoda ▪ Achatado em forma de folha • Vermes cilíndricos • Mais evoluídos o Possuem sistem digestório completo; possui boca e anus • Lembra espaguete • Classe Nematoda Reino Animalia Sub-reino metazoa Filo Plathyhelminthes Trematoda Classe digena Classe cestodaria Filo nemathelminthes Classe nematoda • Vermes achatados dorsoventralmente • Adultos -> trato intestinal de vertebrados • Sem sistemas digestivo e circulatório • Alimentação: absorção de alimentos (não possuem tubo digestivo) pelo tegumento -> Porosmose • Respiração: poros no tegumento • Excreção: canis coletores (um ventral e um dorsal) • Reprodução: maioria hermafrodita • Possuem corpo achatado, segmentado (revestido por tegumento com microvilosidades para aumentar a superfície de absorção), com poucas ou centenas de Proglotes • Corpo em forma de fita • Corpo formado por: o Escólex: ▪ Órgãos de adesão: ventosas ▪ Órgãos de fixação: rostro ou rostelo com acúleos (ganchos) o Colo ▪ Desenvolvimento das Proglotes o Estróbilo, tronco ou corpo ▪ Proglotes variam de forma e tamanho ▪ Proglotes em níveis crescentes de maturidade em direção à extremidade distal • Principais cestóides que parasitam o homem no Brasil: o Taenia saginata (70 milhões) e Taenia solium (5 milhões) o Echinococcus granulosus e Echinococcus vogeli o Hymenolepis nana (20 milhões) e Hymenolepis diminuta • Principais formas larvárias dos cestóides que infectam o homem Helmintos Intestinais • Verme adulto (intestino) -> hospedeiro definitivo • Taenia solium (porco) e Taenia saginata (boi) • Cisticerco forma larvária (tecidos) -> hospedeiro intermediário • Taenia solium (porco) • Taenia solium adulta tem 800-1000 proglotes (2- 4 metros, podendo chegar a 8) o Hospedeiro intermediário é o porco • Taenia saginata adulta tem 1000-2000 proglotes (4-6 metros, podendo chegar a 12) o Hospedeiro intermediário é o boi • Verme adulto: 5-12 (T. solium) ou 10-12 (T. saginata) semanas após infecção • Geralmente 1 tênia/indivíduo, aderida à mucosa do jejuno • Ovos da Taenia • Hospedeiro definitivo: homem • Hospedeiro intermediário: bovino, raramente ovino e caprinos e excepcionalmente o homem • Não há cisticercose no homem • Distribuição mundial o Cisticerco na musculatura do animal -> prejuízo econômico o Países em desenvolvimento: 30-60% de animais infectados detectados durante a inspeção das carcaças o Países desenvolvidos: menos de 1% • Adultos medem entre 5 a 15 metros, o escólex é cuboide, sem rostelo nem ganchos, o colo é longo e delgado • Morfologia o Estróbilo é composto por 1200 a 2000 proglotes • Primeiro terço: proglotes mais largas que longas • Terço médio: proglotes quadradas • Terço posterior: proglotes mais longas que largas o Papilas geniais irregularmente alternadas o Útero proglote grávida: 15 a 30 ramos laterias de cada lado o Cada proglote grávida contém 80000 a 250000 ovos, que podem resistir por vários meses nas pastagens • Sintomas: semelhantes aos causados pela t. solium • Diagnóstico o Hospedeiro definitivo: • Exame visual (presença de proglotes nas fezes, cama e roupas íntimas) • Exame parasitológico de fezes o Hospedeiro intermediário: não é feito na prática o Necroscópico: inspeção rotineira das carcaças • Tratamento: não há tratamento efetivo com drogas contra os cisticercos para hospedeiros intermediários • Controle: semelhante da taenia solium o Evitar que bovinos tenham acesso à água contaminada com esgoto de origem humana o Ingerir carne bovina bem passada Inspeção sanitária em abatedouros • Apresentam um escólex globoso, medindo 1mm de diâmetro, com rostelo de 4 ventosas arredondas • Escólex possui um rostelo com duas fileiras concêntricas • Colo é curdo e delgado • Estróbilo possui 700 a 1000 proglotes • Papilas genitais dispõem-se de forma alternada • Útero do segmento grávido possui 7 a 12 ramos laterais e cada proglote tem cerca de 30000 a 40000 ovos • Inspeção das carcaças -> localização dos cisticercos • Carcaças parasitadas devem ser tratadas ou um destino adequado, levando-se em consideração o grau de infecção: o Tratamento pelo frio o Tratamento pelo calor (carne industrial) o Salga o Destruição da carcaça quando são encontrados mais de 25 cisticercos • Educação sanitária -> orientar a população para o consumo de carne inspecionada, diminuir consumo de carne crua ou mal passada, esclarecer sobre a importância do destino adequando dos excrementos • T. solium -> útero grávido com 7 a 12 ramificações uterinas principais de cada lado da haste uterina, que distalmente se ramificam em padrão dendrítico • T. saginata -> útero grávido com 15 a 30 ramificações uterinas principais de cada lado da haste uterina, que distalmente ramificam de modo dicotômico. Taenia saginata Taenia solium Hospedeiro intermediário Bovinos Suínos Tamanho 4-12 metros 1-4 metros Características do escólex 1,5-2mm 4 ventosas 0,6-1mm 4 ventosas Dupla coroa de acúleos inseridas no rostro Número de proglotes 1000-2000 700-900 Útero de proglotes grávidas 15-30 ramificações de cada lado - dicotômico 7-16 ramificações de cada lado, forma irregular Ovos 80000 40000 Apólise Ativa, liberação de uma proglote por vez Passiva, liberações de grupos de 3-6 proglotes • Contaminação com ovos o Por heteroinfecção (mais comum), pela ingestão de comida ou água contaminada o Por autoinfecção exógena, oro-fecal o Por autoinfecção endógena (eclosão interna) • 5mm, vivem 1 ano e se degeneram gerando nódulos calcificados • Endêmica na maioria dos países em desenvolvimento: ásia, américa latina-central e áfrica do sul • Geralmente muitos cistos, risco aumenta com idade, consumo de porco e baixa higiene • Localização: musculatura esquelética, diafragma, coração, pleura, peritônio, tecido subcutâneo e SNC • Sintomas sérios: coração e SNC, fora destes geralmente assintomática • Tecidos mais comuns para desenvolvimento das larvas oncosferas (embrião hexacanto) após penetrarem o epitélio intestinal: o Olho e anexos (46%) o Sistema nervoso (41%) o Tecidos cutâneo e subcutâneo (6%) o Músculos (3,5%) • Qualquer parte do SNC • Geralmente intracerebral, intraventricular, subaracnóide ou cordão espinhal • Sintomas e tempo dependem do local o Convulsões o Déficits motores o Distúrbios visuais o Cefaléia o Naúseas • Causa de 26.3% a 53..8% das eplepsias em países em desenvolvimento • Infecção parasitária mais comum no SNC, responsável por 1/3 de todos os casos de epilepsia na Índia • Aproximadamente 50000 pessoas morrem/ano • Patogênese da cisticercose • Instalação do embrião deflagra um processo inflamatório crônico, levando à formação de uma camada fibrosa ao redor do cisticerco • Após a morte do parasita, os produtos de degradação fazem com que o processo inflamatório se intensifique • O cisticerco morto sofre um processo de calcificação (mais comum no tecido muscular) • Após absorção do cisticerco, a reação inflamatória diminui e forma-se um nódulo cicatricial • Neurocisticercose: convulsão, hipertensão intracraniana (cefaléia, vômito em jato, vertigem, sonolência, distúrbios respiratórios, epilepsia), distúrbios mentais, óbito • Oftalmocisticercose: perturbação da visão e cegueira • Cisticercose disseminada: dores, fadigas e cãibras • Diagnóstico: o Muitas vezes realizado pelo próprio paciente ou por parentes que detectam proglotes nas fezes e nas roupas íntimas o Pesquisa de proglotes (por tamisação) • Fezes desfeitas para busca de proglotes • Proglotes colocados em lâminas e descorados com ácido acético • Análise das ramificações uterinas (t. saginata) • Tratamentoo Praziquantel dose única (10-20mg/kg) ou albendazol dose única (400mg) • Diagnóstico: o Sorológico - ELISA e WB (soro e líquor) o Imagem - TC e RNM • Tratamento o Remoção cirúrgica o Albendazol ou praziquantel (corticóide + albendazol) o Antiepiléticos • Diagnóstico molecular: fase de pesquisas • Ambos levam à diminuição do estoque de glicogênio • Só a destruição e expulsão do escólex assegura a cura • Praziquantel (PZQ): interação com fosfolipídios e proteínas afetando transporte de íons; contrações da musculatura e vacuolização do tegumento • Albendazol: inibe polimerização de tubulina nos microtúbulos; diminui captação de glicose em larvas e adultos e, portanto, produção de energia que leva a imobilização e morte. • E. granulosus adulto tem 3 proglotes (9mm de comprimento) e habita o intestino delgado de canídeos • Verme vive cinco meses e elimina 1000 ovos a cada duas semanas • Principais hospedeiros intermediários: ovinos e bovinos • Cistos hidáticos localizam-se geralmente no fígado ou pulmão (90- 95%) • Homem: hospedeiro acidental -> infecta-se devido ao estreito contato com animais domésticos • Até 20cm de diâmetro, presentes no fígado e pulmões ou cavidade abdominal • Formado por membrana externa e epitélio germinativo interno, do qual se originam vesículas-filhas • Vesículas-filhas ou cistos secundários podem se formar por brotamento externo podendo atingir outras partes do organismo do hospedeiro • Adultos: intestino delgado do cão • Larvas: (cisto hidático): fígado e pulmões (principalmente) do hospedeiro intermediário • E. g. granulosus: mundial • E. g. equinus: Europa, principalmente • Tomografia computadorizada • Sintomatologia: o Comparável à observada em tumores de crescimento lento, depende da localização e tamanho do cisto hidático • Hospedeiro definitivo: geralmente assintomático o Infecções maciças: episódios de diarreia catarral hemorrágica • Hospedeiro intermediário: relacionados ao local e ao tamanho da hidátide - compressão de outros órgãos o Hepática: hiporexia, ruminação alterada, diarreia, emagrecimento progressivo e hepatomegalia o Pulmonar: tosse sibilante, taquipnéia e dispnéia • Degeneração da hidátide com calcificação • Ruptura do cisto hidático: choque anafilático e desenvolvimento de cistos secundários em outras regiões do corpo • Cistos hepáticos rompidos: semeiam protoescólices em toda a cavidade peritoneal -> formação de numerosos cistos • Clínico: pouco elucidativo, sintomatologia pouco evidente • Laboratorial: pesquisa de proglotes nas fezes dos cães (difícil, proglotes pequenas e escassas) • ELISA: coproantígenos em fezes de canídeos • Outros testes sorológicos: reatividade cruzada em Taenia ssp. • Necroscópico: encontro dos pequenos cestóides no intestino delgado (HD), presença de cisto hidático (HI) • Humanos: diagnóstico por imagem (cisto hidático), ELISA • Cães: praziquantel ou arecolina (aumenta a eliminação dos parasitas adultos • Hospedeiro intermediários: desnecessário • Homem: excisão cirúrgica dos cistos hidáticos (7 a 10 cm), albendazol (10 a 15mg/kg 3 ciclos de tratamento/30 dias) • Canídeos silvestres: controle pouco viável • Cães: tratamento preventivo, impedir acesso às vísceras, destruição das vísceras parasitadas • Humanos: educação sanitária e medidas de higiene • Principais cestóides que parasitam o homem no Brasil: • Taenia saginata e taenia solium • Echinococcus granulosus e echinococcus vogeli • Hymenolepis nana • Hymenolepis diminuta • No mundo: • 70 milhões infectados com T. saginata • 5 milhões infectados com T. solium • 20 milhões infectados com H. nana • Adulto tem 200 proglotes (20mm de comprimento) e habita o íleo humano o É um cestóide sem hospedeiro intermediário em que pode ocorrer autoinfecção interna (ciclo monoxênico) • Parasita do intestino delgado de ratos e camundongos • 30-60mm, vive 5-7 semanas, semelhante a H. nana • Hospedeiro intermediário -> pulgas (larva cisticercóide) • Eventualmente infecta humano (~200 casos), por ingestão de alimentos contaminados com pulgas • Infecção assintomática, cura em 5-7 semanas Nana Diminuta Maior Menor Com filamentos polares na membrana interna dos ovos Sem filamentos • Geralmente assintomática, mas quando não, pode apresentar os seguintes sintomas: o Perda de apetite o Dor abdominal o Diarreia em crianças, que tem maior número de vermes do que adultos • Ovos nas fezes • Dose única de praziquantel (15mg/kg) • Verme: Schistosoma mansoni • Helminto descrito pela primeira vez por Theodor Bilharz em 1851 em óbitos no Egito, denominando-o Distamum haematobium • "xistose" "barriga d'agua" ou bilharziose Reino animalia Sub-reino metazoa Filo platyhelminthes Trematoda Classe digena Classe cestodaria Filo nemathelminthes Classe nematoda • Schistosoma mansoni o África e américas do sul • Schistosoma japonicum o Extremo oriente e pacífico ocidental • Schistosoma hematobium o África, bacia do mediterâneo e oriente médio • Doença epidêmica em 76 países da Ásia, África e América • S mansoni em 55 países • Cerca de 220 milhões de infectados • Brasil -> doença importada com o tráfico de escravos • 7 milhões de infectados • 25 milhões em risco • Doença em expansão • 26 milhões em área de risco • Mortalidade (1995) 0,35 em 100.000 pessoas • Área endêmica: MA, AL, BA, PE, PB, RN, SE, MG e ES • Transmissão focal: PA, PI, CE, RJ, SP, PR, SC, RS, GO e DF • Acomete 2,5 a 6 milhões de pessoas • Redução 50% -> 418 óbitos em 2007 • Lagoas de "coceira" • Afeta homens e mulheres • Duas ventosas, oral e ventral (acetábulo) • Apenas em orifício (boca) • Tegumento com duas camadas • Musculatura não estriada, lenta, radial, longitudinal, oblíqua • Sem pseudoceloma ou celoma • Sem sistema circulatório • Sistema nervoso: o 2 gânglios cerebrais o 3 pares de cordões longitudinais o Terminações nervosas sensoriais (ventosas) • Localização dos vermes adultos: o Lúmen das veias do plexo hemorroidário superior o Veias mensentéricas • Podem viver no homem por até 30 anos • Hospedeiros definitivo -> homem • Estágios larvários o Miracídio o Esporocisto o Cercária o Esquistossômulo • 300/dia • Camada esclerotizada • Viáveis por 2-5 dias • Hipotonicidade do meio • Colocados nas veias mesentéricas • Larva móvel dos ovos • Vive 20 dias após oviposição • Após romper a casca -> nada para encontrar o molusco vetor • Possui cone, glândulas adesivas, glândula de penetração • Quimiocinética do molusco • Invade o tegumento do molusco • Acha o caramujo por quimiotaxia (ácidos graxos, aminas do pé do caramujo) além de nadar em direção a luz e contra a gravidade • Multiplicação maciça • Poliembrionia o Perde o epitélio ciliado o 8 dias para se desenvolver o Hepatopâncrias e ovostéstis do molusco o 2 semanas forma 20 a 40 esporocistos filhos • Corpo e cauda bifurgada no final • Glândulas de penetração e esboços embrionários • Proteases -> penetração ativa • Saída nos períodos mais iluminados do dia • 1000 a 3000 cercárias/dia • Superfície da água e duram de 8 a 2 horas • Invadem a pele e perdem a causa • Vermiforme • Até 2 dias na pele • Circulação -> coração -> pulmão -> fígado (8 dias) • No pulmão podem ficar retidos • No sistema porta hepático (4 semanas) • Formação dos casais • Corpo em forma de fenda • Cada verme fêmea pôe 300 ovos por dia e vive aproximadamente 5-10 anos • Macho produz polipeptídeo • Sangue venoso • Anaeróbios • Pulmonado da família planorbidae, gênero biomphalaria • Biomphalaria glabrata • Água doce ou salobra • Vasta distribuição geográfica • Valas alongadas/represamentos • Não vivem em baixos níveis de pH • Vermes adultos acasalados -> ramos proximais do sistema porta • Ovos -> plexo mesentérico •Nutrição: hemácias • Tegumentos: glicose e íons • Metabolismos maior do que de células tumorais • Troca membrana/24 horas • Ovos: 300/dias • Vida média: 3-10 anos • Ovos: 6-8 semanas após infecção; 1 semana até sair nas fezes • Carga infectante, linhagem do parasita • Condições de saúde do hospedeiro • Imunidade do hospedeiro • Carga parasitária acumulada com o tempo • Diminui com a idade mais avançada • 1000 vermes/pessoa • Esquistossomose aguda x Esquistossomose crônica • Dermatite cercariana • Esquistossomose aguda (FEBRE DE KATAYAMA) • Forma intestinal • Forma gepatoesplênica com ou sem hipertensão portal • Forma renal • Hipersentão pulmonar • Cor pulmonale • Neuroesquistossomose • Infecções associadas • Cercária: dermatite cercariana -> sensação de comichão, eritema, edema, pequenas pápulas e dor • Esquistossômulos: 3 dias após são levados aos pulmões e 1 semana depois estão nos vasos do fígado (febre, eosinofilia, linfadenopatia, esplenomegalia, hepatomegalia e urticária); forma toxêmica • Vermes: os mortos causam lesões no fígado; ação espoliadora -> consomem 2,5mg de ferro por dia • Ovos: o Fase pré-postural: 10 a 35 dias após infecção • Assintomática ou inaparente • Mal estar, febre, tosse, hepatite aguda o Fase aguda: 50 a 120 dias após a infecção • Disseminação de ovos, provocando a formação de granulomas, caracterizando a forma toxêmica o Forma toxêmica: sudorese, calafrios, emagrecimento, fenômenos alérgicos, cólicas, hepato-esplenomegalia discreta, alterações das transaminases, etc • Patogenia e interação com o hospedeiro • Penetração da epiderme causa reação local imediatamente após exposição às cercárias e/ou em até 2-3 dias • Febre • Mialgia generalizada • Dores • Diarreias sangrentas • 70% dos casos -> sintomas respiratórios (tosse seca, eosinifilia) e hepatomegalia • 30% dos casos -> esplenomegalia • Desenvolvimento dos sintomas depende da imunidade do hospedeiro e da carga parasitária -> inicialmente, predomina a resposta Th1 com maciça secreção de TNF, IL1 e IL6, depois há mudança para o perfil Th2 • Reação imunológica contra os ovos • Aproximadamente metade dos ovos ficam no hospedeiro • Ovos localizados no fígado: o Macrófagos - eosinófilos - linfócitos o Fusão de macrófagos (gigantócitos) o Fibras reticulares e colágeno o Fibroblastos o Clacificação • Fusão de vários processos inflamatórios • Fibrose peritoneal • Hepasplenomegalia • Lesões cardiopulmonares • Tumorações • Lesões renais e neurológicas • Forma intestinal -> maioria benigna • Casos crônicos graves o Fibrose da alça retossigmóide, diminuição do peristaltismo e constipação contante (prisão de ventre) o Diarreia, dor abdominal, tenesmo, emagrecimento o Formação de numerosos granulomas (presença de grande número de ovos num determinado ponto) • No início: fígado aumentado e doloroso a palpação o Ovos prendem-se nos espaços porta, com a formação de numerosos granulomas (fibrose) • Lesão histopatológica, desenvolve em torno dos ovos -> fígado e nos espaço perivascular da parede intestinal • Fibrose com lobulações • Fibrose periportal -> obstrução dos ramos intrahepátios da veia porta o Ovos localizados no fígado (fibrose) • Granuloma • Bloqueio da circulação pré-sinusoidal o Hipertensão porta • Granulomas e fibrose nos capilares do espaço porta intrahepátio: prejudica drenagem do sangue venoso • Fluxo de sangue pelo baço também diminui: proliferação de linfócitos e macrófagos, fluxo periférico ao baço (anastomose, desvio Shunt) • Hipertensão nas veias do esófago e outro órgãos: varizes (que podem se romper) • Hepatites agravadas por Schistosoma mansoni (resposta Th2: cronicidade de hepatites virais) • Ovos chegam a luz intestinal são os vilões • Intestinais: tumorações esquistossomóticas (pseudoneoplasias no cólon) • Hepatointestinais/hepatoesplênicas: obstrução mecânica intensa -> fibrose do fígado, regime hipertensivo (200mmHg) -> congestão passiva crônica o baço + extensa circulação colateral = hemorragias maciças = varizes esofágicas = ascite ("barriga d'agua") -> perda de função hepática + hiperstensão portal • Renais: disposição de imunocomplexos nos glomérulos renais -> perda de proteínas pela urina • Neurológicas: deposição de ovos no cérebro e medula • Polipose por infecção pelo S. mansoni • Forma esplênica • Devido a congestão do ramo esplênico -> esplenomegalia • Consequências • Desenvolvimento da circulação colateral anormal intra-hepática e de anastomoses do plexo hemorrágico, umbigo, esôfago, região inguinal • Formação de varizes esofagianas • Sugestivo: sintomas da forma crônica: fígado aumentado, *bosselado ou duro, origem do paciente o *adjetivo usado com frequência para descrever a presença, em uma superfície, de saliências ou protuberâncias, denominadas bossas • Laboratorial: demonstração da presença de ovos: o Procedimento de Kato, ou Kato-Katz, (preclarificação dos ovos com glicerol-água), ou de Lutz (concentração prévia de material fecal), microscopia o Biopsia retal (rato) para verificação da presença de ovos, microscopia • Procura de ovos nas fezes • Métodos imunológicos o Reação intradérmica, reação periovular o Reação cercariana o Imunofluorescência, ELISA • Diagnóstico clínico: biópsia retal • Dianóstico por ultrassonografia: estatus da doença crônica • Raio-x: detecção de calcificações • Praziquantel: aumenta o influxo de cálcio e bloqueia a concentração muscular o Duração longa o Relatos de resistência em alguns países • Oxamniquine: possível paralisia e destacamento do parasita das veias mesentéricas • Critério de cura pós-tratamento o Exame de fezes negativo por mais de 4 meses • Tratamento dos doentes • Controle do molusco • Saneamento básico e educação • Verme: fasciola hepática • Hermafroditas • 4x2cm • Ventosa oral e acetábulo • Vesícula e canais biliares • Ovos • Metacercária • 8 a 10 anos de vida • Lesões na cápsula de glisson • Pequenas hemorragias/aumento de volume • Dores abdominais, febre, eosinofilia • Diarreia • Vesícula biliar e fígado aumentados • Falência hepática • Ovos nas fezes • Métodos imunológicos • Métodos cirúrgicos • Deidroemetina • Triclabendazol • Praziquantel (60-70%) • Agrião deve ter boa procedência • Filtrar e/ou ferver a água • Combate do molusco (gênero Lymnaea) • Tratamento dos doentes • Invasão • Migração • Vermes adultos • Ovos • Dentro da pele, o esquistossômulo manipula a resposta para o tipo Th2, possivelmente mediante indução de prostaglandina E2 (PGE2) que leva a produção de IL-10 que não afeta o parasita (supressão da resposta inflamatória), PGE2 do parasita inibe a locomoção de células dendríticas do lugar de infecção • Na forma crônica, ovos que não chegam à luz intestinal são alvo da resposta inflamatória, que inicialmente é do tipo Th1, mas é posteriormente direcionado para Th2, por antígenos secretados dos ovos o ovos de Schistosoma mansoni (mas não esquistossômulos) contém IPSE (IL4 inducing principle of Schistosoma eggs) que em forma recombinante estimula a degradação de eosinófilos e a produção de IL4, IL13 via o crosslinking de IgE • Absorção de antígenos do hospedeiro na superfície do parasita • Constante "Shedding" de antígenos da superfície do tegumento • Tegumento resistente aos mecanismos efetores • Clivagem de imunoglobulinas e secreção de fatores imunoreguladoras CARACTERÍSTICAS GERAIS • Vermes cilíndricos • Tamanho variado • Simetria bilateral • Dimorfismo sexual (maioria) • Tubo contém outro tubo no interior • Maioria dióicos • Ovos com casca quitinosa • Eclosão -> trato digestivo/hospedeiro ou externo • Ovos -> larvas -> adulto -> 4 mudas (ecdises) • Nematóides intestinais humanos -> menoxenos ESTRUTURA DO CORPO • Cutícula o Proteção e locomoção o Proteínas, lípides e carboidratoso Componentes estágio-específicos SISTEMAS • Digestório o Completo (boca e ânus, deuterostômicos) o Alimentação: ▪ Ingestão de bactéricas e restos digeridos • Ascaris e enterobius ▪ Perfuram a mucosa intestinal mas vivem no lúmen • Ancylostomas, necator ▪ Penetram na musosa e causa histólise • Thichuris ▪ Vivem nos tecidos • Estrongiloides e larvas migrans • Nervoso • Excretos • Reprodutor feminino e masculino • Verme: enterobius vermicularis • Cosmopolita (maior prevalência em clima temperado) • Comum em creches e asilos • Nematódeo intestinal mais comum em países desenvolvidos • 200 milhões de casos em todo o mundo • Calda afilada • Calda anavelada • Os humanos adquirem pela ingestão de alimentos contaminados com os ovos (os ovos devem conter a larva L3) • Heteroinfecção • Ovos (poeira ou alimentos, região perianal) • Ingestão: novo hospedeiro • Auto-infecção • Ovos (poeira ou alimentos, região perianal) • Ingestão: mesmo hospedeiro • Retroinfecção • Eclosão (região perianal) • Ânus • Ceco • Vermes adultos • Muitos casos são assintomáticos • Intestino: desencadeia processo inflamatório com exsudato catarral; não há penetração na mucosa, portanto não há lesão anatômica • Região perianal e perineal: prurido, irritação e lesão inflamatória • Apêndice cecal: pode haver invasão do apêndice, mas sua ligação com apendicite não é comprovada • Vulva e vagina: podem causar irritação local, e também pode ser observada em localização perineal • Corrimento vaginal e excitação sexual • Exame parasitológico: pesquisa de ovos ou vermes adultos • Método: fita gomada ou adesiva ou graham (anal swab) • Flutuação (willis, faust) • Ovos raramente são encontrados nas fezes • Sensibilidade do exame de fezes <10% • Mebendazol • 100mg, 2x/dia por 3 dias (independentemente do peso) • Pamoato de pirantel • 10mg/kg, dose única, via oral • Piperazina • 50mg/kg, 1x/dia por 7 dias • Pomoato de pirvínio • 5 a 10mg/kg, dose única, via oral • Banhos • Troca e limpeza de roupa de cama • Higiene das mãos • Tratamento de doentes, familiares e instituições • Limpeza de banheiros • Cosmopolita • Maior prevalência em lugares quente e úmidos • Ocorre principalmente em crianças • Infecções leves - assintomáticas • Sintomáticas: nervosismos, insônica, perda de apetite, eosinofilia, diarreia e dor abdominal • Infecções pesadas (500 a 5000 vermes): inflamação intestinal • Prolapso retal • Exame parasitológico de fezes • Macroscópico: pesquisa de verme adulto • Microscópico: flutuação (willis, faust) para pesquisa de ovos • Mebendazol, albendazol ou flubedazol • 100mg, 2x/dia, por 3 dias • Pamoato de oxantel • 10mg/kg, dose única, via oral • Higiene pessoal • Lavagem de alimentos • Fervura e filtragem da água • Lavagem das mãos • Saneamento básico • Verme: Ascaris lumbricoides Estenoxênico • Prevalência mundial: 30% • 1,5 bilhões de pessoas • 60 mil mortos • Amplamente distribuída pelas regiões tropicais e subtropicais • Maior incidência em clima quente e úmido e condições higiênicas precárias • Longos, cilíndricos com extremidades afiladas • Fêmeas (30-40cm) e machos (15-30cm) • Parte posterior da fêmea retilínea e dos machos curvada, espiralada e com espículas na abertura da cloaca • Cada fêmea: 200-240 mil ovos/dia • Proporcional à carga parasitária (~10) o 1 em cada 6 é sintomático • Edema inflamatório • Pnemonia • Síndrome de Loeffler (eosinófilos) • Dor abdominal • Náuseas, emagrecimento • Má absorção de nutrientes • Diarreia • Obstrução intestinal • Perfuração do intestino • Problemas hepáticos • Exames de fezes (ovos) • Férteis: técnicas para ovos leves (Willis e Faust) • Infértil: técnica para ovos pesados (Hoffman) • Observação do verme • Radiografias • Imunológicos (ruins) • Pirantel o 10mg/Kg, dose única, via oral. • Mebendazol o 100mg, 2x/dia, 3 dias. • Levamisol o 2,5mg/Kg, dose única, via oral. • Piperazina o 50 a 75mg/Kg (máx 3g para crianças ou 4g para adultos), 5 dias • Higiene pessoal • Lavagem de alimentos • Fervura e filtragem de água • Lavagem das mãos • Saneamento básico Verme: Toxocara canis e Toxocara cati • Cães/gatos são hospedeiros naturais do parasito • Homem é hospedeiro paratênico • Síndromes: o Larva migrans visceral (LMV) e Larva migrans ocular (LMO) -> Larvas de nematoides de cães e gatos -> migram para diferentes tecidos humanos • Provocam alterações locais e sistêmicas • Manifestações respiratórias, febre, hepatoesplenomegalia, pneumopatia, eosinofílica aguda, pneumonia crônica e "síndrome do bebê chiador" • Crianças infectadas com poucas larvas, sem eosinofilia, pouco anti- toxocara -> dificulta a chegada das larvas ao olho • Unilateral, dor, hiperemia ocular, baixa acuidade visual, estrabismo e transtornos visuais • Cefaleia, dor abdominal e de MMII e alta anti-toxocara • Difícil por não completar seu ciclo em humanos • Toxocara ssp não eliminam ovos nas fezes humanas • Clínico, radiológico e sorologia (ELISA) • Larvas tecidos retirados por biópsia ou cirurgia • Albendazol o 500 2vezes/dia/5 dias. • Tiabendazol o 50 mg/kg/dia/ 3 – 7 dias. • Dietilcarbazina o 3 – 4 mg/kg/dia/21 dias. • Toxocaríase ocular (LMO) o Cirurgia (vitrectomia), quimioterapia antihelmíntica, e/ou corticosteróides tópicos e sistêmicos • Saneamento básico • Combate aos ovos no solo • Tratamento periódico de cães e gatos • Proteção parque infantis • Redução de cães e gatos vadios TAXONOMIA Filo Classe Subclasse Infraclasse Ex. Gêneros Nematoda Rhabditea Rhabditia - Ascaris, Strongyloides, Ancylostoma, Necator, Enterobius Enoplea - - Trichuris Espécies: Ancylostoma duodenale Necator americanos EPIDEMIOLOGIA • ~700 milhões de pessoas • 1,6milhões -> anemia • 6,5 mortes/ano • >regiões tropicais • 23-24 milhões (Brasil) • Principal causa -> anemia ferropriva • Patologia -> crônica MORFOLOGIA OVOS • N. americanos -> 6 a 11 mil ovos/dia • A. duodenale -> 20 a 30 mil ovos/dia • Embrionamento larvári -> meio exterior ~18 horas -> GEO- HELMINTOSE • Eclosão -> 1 ou 2 dias larva rabditoide = esôfago formado por corpo, istmo e bulgo) LARVAS VERME ADULTO A duodenale N americanus • Hookworm -> verme-gacnho CICLO BIOLÓGICO COMPARAÇÃO Características N. americanus A. duodenale Tamanho dos vermes Fêmea: -11mm Macho: 5-9mm Fêmea: 10-13mm Macho: 9-11mm Estrutura cápsula bucal 2 placas cortantes 2 pares dentes grandes Bolsa copuladora masculina Mais longa que larga Mais larga que longa Ovos eliminados/dia 5.000-10.000 10.000-20.000 Tamanho/ovos 64-76um;36-40um 56-60um/36-40um Perda/sangue/verme/dia 0,03ml 0,15-0,26ml Longevidade vermes adultos 3-5 anos 1-2 anos Passagem larvária transplacentária Não comprovada Sim Infecção via oral comprovada Não Sim Hipobiose larvária Não Sim PATOGENIA E SINTOMAS • Invasão cutânea o Lesões mínimas, exceto em ataques maciços e reinfecções hipersensibilidade) o Erupção pápulo eritematosa, edema ou dermatite alérgica • Pulmões o Síndrome de Loeffler, com febre, tosse, alta eosinofilia e quadro radiológico com manchas isoladas ou confluentes nos corpos pulmonares (como em ascaridíase) PATOGENIA • Parasitismo intestina o Lesões na parede intestinal o Aplicação da cápsula bucal contra a mucosa: dilaceração e sucção do sangue e do tecido lesado PERDA DE SANGUE PELO HOSPEDEIRO • Vermes sugam a mucosa intestinal • Hemorragia residual (parasitos mudam seu ponto de fixação) • Anticoagulantes nas secreções orais dos parasitos • A. duodenalis: 0,15-0,26ml/perda/sangue/dia • N. americanus: 0,03ml/perda/sangue/dia Anemia -> maior perda se sangue -> menor quantidade de ferro e hemoglobina SINTOMATOLOGIA • Prurido na pele,eritema edematoso ou erupções pápulo-vesiculosa • Manifestações pulmonares: discretas, com tosse seca ou expectoração • Síndrome de Loeffler (>Ancylostomose duodenale) • Hipertrofia e dilatação cardíaca, edemas e derrames cavitários • Hiperplasia eritrocitária • Redução de hemácias e leucocitose com eosinofilia • Mal-estar abdominal, anorexia, náuseas e vômitos • Cólicas, diarreias, febre ligeira, cansaço e emagrecimento • Anemia por perda sanguínea e carência de ferro • Hipotensão • Tonturas, vertigens, zumbidos nos ouvidos e manchas no campo visual • Dores musculares > pernas ao caminhas e cefaleia • Amenorreia, redução de libido e impotência IMUNIDADE FASE AGUDA • Eosinofilia • Aumento de anticorpos IgE e IgM • Reinfecção: incapacidade de conferir imunidade sólida FASE CRÔNICA • Eosinofilia • Aumento de anticorpos IgE, IgG e IgA • Respostas por células T helper 2 (Th2), produção de IL-4 e IL-5, aumento produção de muco e motilidade intestinal DIAGNÓSTICO • Pesquisa de ovos nas fezes o Técnicas para ovos leves: Willis ou Faust • Hemograma: eosinofilia e anemia TRATAMENTO • Albendazol o 400mg, dose única • Levamisol o 2,5mg/kg, dose única • Pamoato de pirantel o 10mg/kg, dose única • Mebendazol o 200mg/dia/3dias ou 500mg dose única • Ferroterapia PROFILAXIA • Saneamento básico • Utilização de calçados • Manipulação da terra com luvas TAXONOMIA • Ancylostoma braziliense • Ancylostoma caninum • Ancylostoma tubaeforme INFORMAÇÕES IMPORTANTES • Cães e gatos são hospedeiros naturais • Homem é hospedeiro parapênico • Nome popular: bicho geográfico • Manifestações clínicas TRATAMENTO • Albendazol o 400-800mg/dia/3 a 5 dias • Ivermectina o 200um/kg, dose única • Tiabendazol/albendazol o 10%, 2-4 vezes/dia, uso tópico PROFILAXIA • Evitar cachorros e gatos na praia/dentro de casa • Evitar andar descalço em locais com areia CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA • Domínio: Eucariota • Reino: Metazoa • Filo: Nematoda • Classe: Chromadorea • Ordem: Rhabditida • Família: Strongyloididae • Gênero: Strongyloides • Espécie: Strongyloides stercoralis o Outras espécies: Strongyloides fulleborni, Strongyloides ratti, Strongyloides venezuelensis EPIDEMIOLOGIA DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DISTRIBUIÇÃO LATINO-AMERICANA • 5,5% de ocorrência • 3,9% na região sudeste MORFOLOGIA OVOS LARVAS • Larva rabditoide • Larva filarioide ASPECTOS BIOLÓGICOS COMPARAÇÃO ENTRE LARVA DE STRONGYLOIDES STERCORALIS E ANCILOSTOMÍDEOS Larva Rabdiitoide S. stercoralis Ancilostomídeos Primórdio genital Visível Não visível Vestíbulo bucal Curto Longo Larva Filarioide S. stercoralis Ancilostomídeos Cauda Bifurcada Afilada ADULTOS • Fêmea de vida livre • Macho de vida livre • Fêmea parasita o Fêmea partenogenética CILOS BIOLÓGICOS H IPÓTESES PARA CICLOS • Determinação do sexo durante a oogênese ou embriogênese (n, 2n e 3n) • Ambiente (temperatura e umidade IMUNIDADE MECANISMOS • Padrão de resposta imune Th2 -> helminto o IL3: basófilos o IL4: basófilos, linfócitos B, produção IgE, IgE1, eosinófilos, contratura da musculatura lisa do intestino o IL5: eosinófilos, IgA o IL6: granulócitos e linfócitos B e T o IL10 e IL13: modulação negativa Th1 • Liberação de histamina: aumenta permeabilidade do epitélio intestinal o Toll-like receptors: estimulam macrófagos que secretam moléculas pró-inflamatórias inespecíficas favorecendo o aumento na secreção de muco intestinal pelas células caliciformes • Produção de anticorpos o IgA o IgE o IgM o IgG – IgG4 em casos graves INFECÇÕES GRAVES • Comprometimento da imunidade mediada por células Th2 o Leucemias o Carcinomas o Etilismo o Diabetes o Candidatos a transplantes e transplantados o Uso de corticoides o HIV o HTLV PATOGENIA E SINTOMAS ESTRONGILOIDÍASE • Assintomática • Sintomática o Enterite o Enterocolite crônica AÇÕES PATOGÊNICAS E SINTOMAS • Penetração no hospedeiro o Lesões cutâneas decorrente da resposta do organismo frente as substâncias produzidas pelas larvas ▪ Pontos eritematosos ▪ Placas com prurido o Assintomática o Eritema o Prurido o Edema • Migração Pulmonar o Lesões pulmonares ▪ Hemorragias petequiais e profusas ▪ Pneumonite difusa → Síndrome de Loeffler ▪ Presença de larvas no escarro, derrames pleurais e pericárdio o Assintomático o Tosse o Expectoração o Febre o Mal-estar • Lesões de Permanência e multiplicação no intestino o Lesões intestinais ▪ Duodeno e jejuno ▪ Lesões mecânicas, histolíticas e irritatitvas ▪ Inflamação catarral → aumento do peristaltismo ▪ Pontos hemorrágicos e ulcerções ▪ Evacuações diarreicas a muco sanguinolentas o Diarreia o Desconforto abdominal o Cólicas o Dor epigástrica • Imunodeprimidos o Processo de autoinfecção acelerado o Hiperinfecção o Doença disseminada:Disseminação hematogênica de Enterobactérias o Taxa de mortalidade > 50% ESTRONGILÓIDES EM TRANSPLATE DE ÓRGÃOS • Subestimado e pouco descrito na literatura o 5% dos pacientes tem infecções parasitárias • Órgão transplantado pode ser fonte de infecção para o receptor • Necessário diagnóstico precoce e rápido DIAGNÓSTICO • Parasitológico o Observação de Larvas em amostras biológicas ▪ Fezes ▪ Escarro o Fluidos o Técnicas de observação direta e de cultura parasitológica • Imunológico/sorológico o Não depende diretamente da liberação de larvas o Detecção de anticorpos IgG anti-Strongyloides o Utilização de antígenos heterólogos derivado de larvas infectantes de Strongyloides venezuelensis • Molecular o PCRc fezes e sangue o PCRq fezes e sangue PROFILAXIA • Impedir o acesso de larvas filarioides existentes no solo à pele ou às mucosas de hospedeiros suscetíveis. o Tratamento sanitário adequado para as fezes; o Lavagem dos alimentos; o Uso de calçados; o Identificação, orientação e tratamento do infectado. TRATAMENTO • Ivermectina (200 mg/Kg) o Imobilização do verme por meio de uma paralisia tônica muscular. o Interação entre o fármaco e os canais de cloro ativados por glutamato em células nervosas e musculares causando hiperpolarização, por meio do aumento da permeabilidade a esses íons • Derivados benzoimidazólicos: o Tiobendazol (25mg/Kg 2x/ dia/ 2 dias) -> Controle de Cura o Cambendazol (5mg/Kg) o Albendazol (400mg/Kg x 3 dias)
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