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26/02/2013 1 Ausculta Pulmonar Estetoscópio AP Técnica do exame físico que permite avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica. Juntamente com a percussão permite avaliar o espaço pleural e os pulmões. - Ouvir os sons gerados pela respiração - Pesquisar ruídos adventícios 26/02/2013 2 AP Aspectos: intensidade, seu tom e duração (fase inspiratória e expiratória) Aparelho: Estetoscópio. Orientação: Paciente respira profundamente com a boca aberta. AP Usar o mesmo padrão da percussão na orientação e posicionamento do estetoscópio. Deslocamento lateral, comparando lados simétricos. AUSCULTAR PELO MENOS UM CICLO EM CADA POSIÇÃO!!! 26/02/2013 3 AP Cuidado com sintomas de desconforto respiratório causados pela hiperventilação (desmaio, tontura), deixe o paciente descansar, se necessário. AP 26/02/2013 4 AP ILSA, 1987 SONS NORMAIS • Murmúrio Vesicular: sons suaves e graves. Auscultadas em toda fase inspiratória, auscultados no terço inicial da expiração. • Sons Broncovesiculares: compreendem sons inspiratórios e expiratórios de mesma duração, localização no primeiro e segundo espaço intercostal na região anterior do tórax. • Sons Brônquicos: mais altos e agudos, os sons expiratórios duram mais que os inspiratórios. Auscultado sobre o manúbrio. 26/02/2013 5 SONS ADVENTÍCIOS (adicionais) Permite diagnosticar doenças cardíacas e pulmonares. - Intensidade, freqüência e duração (estertores finos ou grosseiros) - Quantidades (poucos a muitos) - Momento de ocorrência no ciclo respiratório - Localização na parede torácica - Persistência do padrão entre os ciclos - Alteração pela tosse ou mudança de posição do paciente 26/02/2013 6 Classificação pelo ILSA (1987): sons descontínuos Estertores Finos ou Crepitantes: Os primeiros são produzidos pela abertura seqüencial de vias aéreas anteriormente fechadas. Na maioria das vezes estão relacionados à presença de líquido ou exsudato nos alvéolos, por exemplo, nas pneumonias, bronquiolite e insuficiência ventricular esquerda (edema pulmonar). Classificação pelo ILSA (1987): sons descontínuos Estertores Finos ou Crepitantes: Ocorrem no final da inspiração, são agudos (alta freqüência), de curta duração. Semelhante ao barulho ao atrito de um punhado de cabelos próximo ao ouvido ou o som percebido ao abrir e fechar velcro. 26/02/2013 7 Estertores Grossos ou Bolhosos: originam-se na abertura e fechamento de vias aéreas contendo secreção viscosa e espessa. Têm freqüência menor (sons graves) e maior duração que os finos. Classificação pelo ILSA (1987): sons descontínuos Estertores Grossos ou Bolhosos: São audíveis no início da inspiração e em toda a expiração, além de sofrerem nítida alteração com a tosse. Os estertores grossos são freqüentes na bronquite crônica e nas bronquiectasias, nas quais há acúmulo das secreções nas vias aéreas maiores. Classificação pelo ILSA (1987): sons descontínuos 26/02/2013 8 Classificação pelo ILSA (1987): sons contínuos • Roncos: são sons graves (de baixa freqüência) • Sibilos: são agudos (alta freqüência) Sons Contínuos Sibilos: Ocorre quando o ar flui por brônquios estreitados, quase ao ponto de fechamento. Podem ser audíveis pela boca e caixa torácica. Musicais, semelhante à assobio, chiados. CAUSAS: Bronquite crônica, asma, DPOC e icc. Na asma, os sibilos podem ser auscultados na expiração ou nas duas fases do ciclo. 26/02/2013 9 Os roncos : sons grosseiros. Sugerem secreção nas vias aéreas de grande calibre. Roncos e sibilos freqüentemente desaparecem com a tosse na bronquite crônica. Sons Contínuos Estridor Sibilo predominantemente inspiratório, mais intenso no pescoço do que na parede torácica. Indicativo de obstrução parcial da laringe ou traquéia. Exige atenção. Possível na laringite aguda, câncer de laringe, estenose de traquéia. 26/02/2013 10 • Atrito Pleural Causada pelo atrito entre as superfícies pleurais na presença de inflamação. Produz sons de rangidos, semelhantes aos estertores, mas por processos patológicos diferentes. São sons isolados, mas tão numerosos que podem se fundir e parecer contínuo. Costuma ser limitado a uma pequena região da parede torácica, auscultado nas 2 fases da respiração. Simulador: http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/torax/ 26/02/2013 11 � Propôs a simplificação dos termos utilizados durante a ausculta pulmonar. �Garantir que os resultados da AP fossem mais uniformes e confiáveis. �Facilitar o ensino. Classificação Proposta: RUÍDOS DESCONTÍNUOS: Estertores finos e grossos. RUÍDOS CONTÍNUOS: Sibilos e Roncos. ESTRIDOR ATRITO PLEURAL 26/02/2013 12 26/02/2013 13 �Resumo: o uso inadequado dos termos para descrever os ruídos adventícios na ausculta pulmonar, principalmente os ruídos descontínuos, continua sendo um fenômeno freqüente e generalizado nas publicações médicas brasileiras. � Possíveis causas: divulgação insuficiente da nomenclatura da ILSA, desconhecimento das vantagens dessa nova nomenclatura e falta de consciência da importância da padronização na descrição dos termos da ausculta pulmonar, tanto para a prática médica, quanto para o ensino acadêmico e pesquisa clínica. 26/02/2013 14 ILSA 1987
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