Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Me. Igor Correia 2020.1 ▪ Auscultar = escutar sons corporais ▪ Identificar a presença de sons normais e anormais (ruídos adventícios) ▪ Pré e pós conduta ▪ Sino: pacientes pediátricos, magros e ausculta cardíaca ▪ Diafragma: sons pulmonares e cardíacos ▪ Local preferencialmente silencioso; ▪ Posicionamento do paciente (DD, DL ou sentado); ▪ Tórax desnudo; ▪ Solicitar inspiração mais profunda e expiração passiva; ▪ Os receptores sonoros e o tubo não devem entrar em atrito com outros objetos; ▪ Avalie pelo menos um ciclo ventilatório em cada posição; ▪ Iniciando da base ao ápice; ▪ Comparativo bilateralmente. ▪ Som respiratório broncovesicular Ouvido em vias de maior calibre, porção superior do esterno e entre as escápulas. ▪ Murmúrio vesicular Parênquima pulmonar saudável, sons suaves, maior intensidade na inspiração. Audível, reduzido ou abolido ▪ Som traqueal Alto e intenso, sobre a traqueia, laringe ▪ Ruídos adventícios Sons anormais em vias aéreas. No círculo amarelo, é possível ouvir o som traqueal. Os sons são intensos, agudos e a fase expiratória é mais longa que a inspiratória. No círculo lilás podemos ouvir o som brônquico nas áreas de projeção dos brônquios de maior calibre. O som é caracterizado por um timbre agudo e intenso. Na fase expiratória é mais forte e prolongado. No círculo vermelho pode-se ouvir o som vesicular ou murmúrio vesicular que é formado pela passagem de ar pelo parênquima pulmonar. No círculo verde ira-se ouvir o som broncovesicular a qual se somam duas características sonoras, a brônquica e o murmúrio vesicular. Auscultado normalmente entre o primeiro e o segundo espaços intercostais no tórax anterior e entre as escapulas no nível da terceira e quarta vértebras. ▪ Sibilos Redução do calibre das Vas podendo ser por secreção, edema, tumor, broncoespasmo Exp > Insp ▪ Crepitações Colapso e reabertura de Vas pequenas em reduzidos volumes Grossa: excesso de secreção (PNM) | Fina: Atelectasia, fibrose pulmonar ▪ Estridor Redução da luz traqueal ou Vas superiores. Tumores, estenose traqueal pós ex-tot ▪ Roncos Acúmulo de secreção em Vas, tosse modifica ruído ▪ Atrito pleural Mais rude do que crepitações, podendo indicar pleurite ▪ Roncos - Ruído adventício predominantemente inspiratório, podendo ser audível também na expiração. Sua tonalidade é grave, intenso, semelhante ao ronco observado durante o sono e é modificado pela tosse. Corresponde movimentação de muco e de líquido dentro da luz das vias aéreas (geralmente brônquios de grosso calibre) ou a presença de secreções espessas aderentes às paredes brônquicas com consequente diminuição de seu calibre. Indicam asma brônquica, bronquites, bronquiectasias e obstruções localizadas. ▪ Sibilos - São sons contínuos, musicais e de longa duração. Os sibilos têm sua origem nas vias aéreas e requerem o fechamento dos brônquios para serem produzidos. Os sibilos acompanham as doenças que levam à obstrução de fluxo aéreo, como a asma e DPOC, mas podem acontecer em inúmeras outras doenças que acometem as vias aéreas (edema, secreção espessa e broncoespasmo). É popularmente chamado de "Chiado” ou “miado de gato”. ▪ Estertores creptantes - Os estertores com sons crepitantes podem ser explosivos, agudos e de curta duração, ocorrendo no final da inspiração. São gerados principalmente pela abertura dos alvéolos que se acham colapsados ou ocluídos por líquido viscoso. Não se modificam com a tosse. Podem ser classificados em crepitações finas ou grossas. ▪ Atrito pleural - As camadas lisas e úmidas da pleura normal movimentam-se fácil e silenciosamente uma sobre a outra. Entretanto, quando a superfície está espessada por depósito de fibrina, por células inflamatórias ou neoplásicas, o deslizamento está impedido pela resistência de fricção. O atrito de fricção foi comparado ao ranger de um couro velho. ▪ https://www.youtube.com/watch?v=IEmtZkh9wjk https://www.youtube.com/watch?v=IEmtZkh9wjk ▪ AP: MVUA S RA ▪ AP: MV reduzido em bases com roncos ▪ AP: MV abolido à D ▪ AP: MV reduzidos globalmente com sibilos expiratórios ▪ AP: MVA com crepitações em ápice bilateral ▪ Frequente em pacientes com algum acometimento pulmonar; ▪ Manobra expiratória forçada; ▪ Eficácia depende da força da musculatura insp e exp; ▪ Seus receptores são estimulados por inflamação, muco, corpo estranho ou gases nocivos; ▪ Podendo ser classificada como: Produtiva x Não produtiva Eficaz x Ineficaz Aguda x Crônica Seca (alérgica) ▪ Muco pulmonar = 90% água + 10% lipídeos e proteínas ▪ Serosa Clara, aquosa, fluída ▪ Mucóide Clara e espessa ▪ Purulenta Presença de pus (esverdeada|amarelada), espessa ▪ Hemática ou sanguinolenta Presença de sangue (vivo ou coágulos) *Pequeno, médio ou grande volume ▪ Estuda os sons gerados pelo ciclo cardíaco e seu significado ▪ ACV: Aparelho cardiovascular ▪ RCR: Ritmo cardíaco regular ▪ BNF: Bulhas normofonéticas 1. Identifique os focos da ausculta cardíaca no tórax do sujeito a ser avaliado 2. Coloque o estetoscópio nos focos na seguinte sequência: a. Foco Aórtico - 2º espaço intercostal D, linha paraesternal b. Foco Pulmonar - 2º espaço intercostal E, linha paraesternal c. Foco Tricúspide - base do apêndice xifoide d. Foco Mitral - sede do Ictus Cordis (local da parede torácica onde se pode palpar o pulsar do coração. ▪ Discirna os ruídos cardíacos denominadas bulhas. ▪ A primeira bulha - B1- corresponde ao momento da sístole (som advindo do fechamento das valvas mitral e tricúspide). Ela é seguida de um pequeno silêncio (ejeção), menor que o período diastólico marcado pela segunda bulha - B2 (som advindo do fechamento das valvas semilunares – pulmonar e aórtica) - seguida de um grande silêncio (enchimento ventricular). ▪ Dica: Sinta o pulso radial. Normalmente ele é simultâneo à sístole, marcada por B1. Assim, é mais fácil identificar as bulhas que se está ouvindo. Mas tome CUIDADO! O pulso radial pode não estar sincronizado com o coração no caso de um paciente arrítmico, podendo levar a uma falsa identificação. ▪ As bulhas geralmente ocorrem de forma rítmica e não acompanhadas de demais sons, sendo descritas com a onomatopeia “tum-tá”. ▪ Sopros ▪ Possíveis lesões valvares ▪ Ex: Estenose ou insuficiência valvar ▪ Turbilhonamento do fluxo sanguíneo ▪ B3 (início da diast) e B4 (final da diast) ▪ Comum em pacientes jovens e crianças ▪ Podendo ser patológico em adultos ▪ Sons de baixa frequência ▪ https://www.youtube.com/watch?v=xfY62pY04KU https://www.youtube.com/watch?v=xfY62pY04KU
Compartilhar