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Princípios Fundamentais da Constituição Trabalho Aldo Melo

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Princípios Fundamentais da Constituição
 Princípios estruturantes da Constituição, esses princípios são responsáveis pela organização da ordem politica do Estado brasileiro, demarcando teórica e politicamente o pensamento a as convicções da Assembleia Constituinte.
 Não se trata de diretrizes, mas sim de normas jurídicas, dotadas de vinculação aos órgãos encarregados pela atividade de aplicação e criação do direito. 
 Esses padrões de justiça serão definidos a partir de uma determinada realidade religiosa, configurando, assim o chamado “jus naturalismo teológico”, sinteticamente, que a ordem jurídica é derivada de mandamentos originados por uma racionalidade superior aos dos homens, isto é, Deus.
 Uma segunda corrente, dentro dessa mesma tradição, substituirá a fonte dos princípios de Deus passando a compreender sua origem na razão. Uma racionalidade legisladora fixara também de modo temporal padrões de justiça para toda a humanidade.
 Com isso, os princípios vão se apresentar como verdadeiras fontes secundárias do sistema tendo uma função de cunho supletivo. Teriam assim a tarefa de auxiliar o interprete na interpretação integração do ordenamento jurídico. Com o advento do pós-positivismo os princípios passam a ser considerados tão normas como as regra jurídicas.
 Os princípios apresentam excelente síntese sobre os principais critérios diferenciados entre normas
Grau de abstração: os princípios são normas com um grau de abstração elevado; de modo diverso, as regras possuem uma abstração relativa;
Grau de determinabilidade na aplicação do caso concreto, por serem vagos e indeterminado, carecem de mediações concretizadoras, enquanto as regras são susceptíveis de aplicação direta; 
Soberania 
 
 A Soberania emerge eminentemente como o poder acima dos demais poderes, UNA um poder acima de todos os poderes, INDIVISEL aplicável a todos os acontecimentos internos ao Estado INALIENÁVEL, se o Estado a perder, ele desaparece, IMPRESCRITIVEL não há limite de duração, existindo tão quanto exista o Estado.
Cidadania
 
 Se apresenta como processo de participação ativa na formação da vontade politica e afirmação dos direitos e garantias fundamentais, sendo assim mesmo tempo um status e um direito.
	
Dignidade Humana
 É erigida à condição de meta principio, por isso mesmo irradia valores e vetores de interpretação para todos os demais direitos fundamentais, exigindo que a figura humana receba sempre um tratamento moral condizente e igualitário, sempre tratando cada pessoa como fim em si mesma, nunca como meio (coisas) para satisfação de outros interesses ou de interesses de terceiros.
 
Valores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa
 O valor social do trabalho impõe a abstenção do Estado no que concerne à concessão de privilégios econômicos a uma pessoa ou grupo. Cada individuo deve poder compreender que, com seu trabalho, ele está contribuindo para o progresso da sociedade, recebendo a justa remuneração e condições razoáveis de trabalho. 
 O trabalho é, então, também um direito social (art. 6º), recebendo proteção constitucional em diversos aspectos.
Pluralismo Politico
 Decorre um desdobramento do principio democrático, autorizando em uma sociedade a existência de uma constelação de convicções de pensamento e de planos e projetos de vida, todos devidamente respeitados. Isso significa que o Estado não pode desautorizar nem incentivar nenhum.
 Todos tem o mesmo direito e liberdade de existência e proliferação no ambiente social. Traz também a noção e o respeito à alteridade, nos fazendo sempre perceber que o diferente é necessário.
Referencia Bibliográfica
FERNANDES: Bernardo Gonçalves; Curso de Direito Constitucional 3ª Ed. 2011, Editora Lumen Juris

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