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Aula 04 rev - Instalações Elétricas 2013

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INSTALAÇÕES PREDIAIS II
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CENTRO TECNOLÓGICO 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
ECV 5319
PROF. RICARDO RÜTHER, PhD 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS II
Capítulos
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01
03
04
05
06
07
Introdução
Previsão de Cargas da Instalação Elétrica
Comando de Iluminação e Fiação para os Pontos Elétricos
Etapas do Projeto
Instalações Telefônicas e Lógicas
Dimensionamento dos Disjuntores, Condutores e Eletrodutos
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Introdução aos sistemas solares fotovoltaicos integrados a edificações urbanas
Entrada de serviço:
Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados desde o ponto de derivação da rede pública de energia elétrica até a medição
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Padrão de entrada:
Poste com isolador e roldana, bengala, caixa de medição e haste de terra, que devem ser instalados atendendo às especificações da norma técnica da concessionária para o tipo de fornecimento.
 Deve ser executado pelo proprietário;
 Compete à concessionária fazer sua inspeção;
Padrão de entrada
 Estando tudo certo, a concessionária instala e liga o medidor e o ramal de serviço.
Medidor
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Quadro de distribuição:
É o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma residência;
Recebe os condutores que vêm do medidor;
Nele é que se encontram os dispositivos de proteção.
Dele partem os circuitos terminais que vão alimentar diretamente as lâmpadas, pontos de tomada e aparelhos elétricos
Exemplo:
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Quadro de distribuição:
Deve estar localizado em lugar de fácil acesso e o mais próximo possível do medidor
Isto é feito para evitar gastos desnecessários com os condutores do circuito de distribuição, que são os de maior bitola de toda a instalação e, portanto, os mais caros!!
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Quadro de distribuição para fornecimento bifásico
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 Elemento destinado à proteção (desligamento automático) 
e comando (acionamento manual) de um circuito;
 É ligado exclusivamente nos condutores FASE dos circuitos;
 Pode ser mono, bi ou tripolar;
 Capacidades típicas: 10 A, 15 A, 20 A, 25 A, 30 A, 35 A, 40 A, 45 A, 50 A, 
60 A, 70 A, 90 A, 100 A.
 Atua pela ação de disparadores: lâmina bimetálica e bobina;
 Pode ser religado após sua atuação, sem necessidade de substituição;
 Pode ser utilizado como dispositivo de manobra;
 Protege contra sobrecorrente e curto-circuito;
Disjuntor Termomagnético:
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Curva de Disparo de um 
Disjuntor Termomagnético:
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Curva de Disparo de um 
Disjuntor Termomagnético:
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Disjuntor Diferencial Residual (DDR ou DR):
É um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual.
Ele conjuga as duas funções:
Bipolar ou tetrapolar;
Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos.
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Função principal 
proteger as pessoas ou o patrimônio contra faltas à terra:
 Evitando choques elétricos (proteção às pessoas)
 Evitando Incêndios (proteção ao patrimônio)
O DR não substitui um disjuntor, pois ele não protege contra sobrecargas e curto-circuitos. Para estas proteções, devem-se utilizar os disjuntores
termomagnéticos em associação.
Sensibilidade
Proteção contra contato direto: 30mA 
Contato direto com partes energizadas pode ocasionar fuga de corrente elétrica, através do corpo humano, para terra.
Proteção contra contato indireto: 100mA a 300mA 
No caso de uma falta interna em algum equipamento ou falha na isolação, peças de metal podem tornar-se "vivas" (energizadas).
Proteção contra incêndio: 500mA 
Correntes para terra com este valor podem gerar arcos / faíscas e provocar incêndios.
Interruptor Diferencial Residual (IDR ou DR):
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Interruptor Diferencial Residual (IDR ou DR):
Princípio de Funcionamento
o DR é conectado em série com um circuito inteiro
(ou a casa inteira) e passam por ele tanto o fio fase quanto o neutro. 
O DR então compara constantemente a corrente que passa pelo fio fase com a que volta pelo fio neutro. Se houver diferença, existe uma fuga para a terra. Se essa diferença for maior que a corrente de gatilho, o DR desarma (desligando a energia) em alguns milisegundos.
Instalação
O DR deve estar instalado em série com os disjuntores de um quadro de distribuição. Em geral, ele é colocado depois do disjuntor principal e antes dos disjuntores de distribuição.
circuitos de tomadas, localizados em áreas molhadas;
nos circuitos de iluminação localizados em área externa.
É obrigatório o uso do DR:
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Partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, pontos de tomadas de uso geral e pontos de tomadas de uso específico
Circuitos Terminais:
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CRITÉRIOS PARA A DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS TERMINAIS
CADA CIRCUITO SERÁ LIGADO A UM DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO (DISJUNTOR);
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CIRCUITOS INDEPENDENTES PARA:
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COZINHA
COPA
ÁREA DE SERVIÇO
CIRCUITOS INDEPENDENTES PARA CADA TUE
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CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO SEPARADO DE TUG
circuitos de tomadas, localizados em áreas molhadas;
nos circuitos de iluminação localizados em área externa.
É obrigatório o uso do DR:
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CRITÉRIOS PARA A DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS TERMINAIS
Prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de pontos de tomadas de uso geral;
Prever circuitos independentes, exclusivos para pontos de tomadas de uso específico;
Os pontos de tomadas de cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes devem ser alimentados por circuitos destinados unicamente a estes locais;
circuitos de tomadas, localizados em áreas molhadas;
nos circuitos de iluminação localizados em área externa.
É obrigatório o uso do DR:
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CRITÉRIOS PARA A DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS TERMINAIS
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Exemplo de separação das cargas em circuitos
Circuitos independentes para o pavimento inferior e pavimento superior!!!!
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1) A partir do Quadro de Distribuição, iniciar o traçado dos eletrodutos, procurando
os caminhos mais curtos e evitando o cruzamento de tubulações (levar em conta
detalhes do projeto estrutural, hidro-sanitário, etc.);
2) Interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações embutidas no teto),
percorrendo e interligando todos os recintos;
3) Interligar os interruptores e tomadas aos pontos de luz de cada recinto
(tubulações embutidas nas paredes);
4) Evitar que caixas embutidas no teto (octogonais 4”x4”x4”de fundo móvel,
octogonais 3”x3”x2” fundo fixo) estejam interligadas a mais de 6 eletrodutos
Etapas para o traçado dos eletrodutos e da fiação dos circuitos
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5) Evitar que as caixas retangulares 4”x4”x2” e 4”x2”x2”, embutidas nas paredes,
se conectem com mais de 4 eletrodutos (ocupação, emendas);
6) Evitar que em cada trecho de eletroduto passe quantidade elevada de circuitos
(limitar ao máximo de 4 circuitos), visando minimizar o diâmetro dos eletrodutos
(implicações estruturais) e de fios e cabos;
7) Principalmente na saída dos quadros, prever quantidade apropriada de saídas
de eletrodutos em função do número de circuitos existentes no projeto;
8) Avaliar a possibilidade de utilizar tubulação embutida no piso para o atendimento
de circuitos de tomadas baixas e médias;
Etapas para o traçado dos eletrodutos e da fiação dos circuitos
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9) Concluído o traçado de tubulações, passar à representação da fiação, indicando
o circuito ao qual pertence cada condutor e as seções nominais dos condutores, em
mm2;
10)Os diâmetros nominais das tubulações deverão ser indicados.
Etapas para o traçado dos eletrodutos e da fiação dos circuitos
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