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06 - Sistemas de instalações especiais em edifícios

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DESCRIÇÃO
Conceitos, métodos e técnicas para execução de sistemas de instalações especiais em
edifícios.
PROPÓSITO
Compreender o conceito dos diversos sistemas de instalações especiais em edifícios para fins
de conhecimento e aplicação na prática, sendo eles os sistemas de comunicação, prevenção e
combate a incêndios e proteção contra descargas atmosféricas.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos uma calculadora ou use a calculadora
de seu smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer as instalações de comunicação e de cabeamento estruturado
MÓDULO 2
Identificar os recursos de prevenção e combate a incêndios
MÓDULO 3
Descrever o conceito de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas
INTRODUÇÃO
Neste tema, vamos aprender sobre legislação e normas estabelecidas para instalações
especiais em edifícios: instalações de comunicação e de cabeamento estruturado, instalações
de prevenção e combate a incêndios e sistemas de proteção contra descargas atmosférica,
além das terminologias e simbologias mais utilizadas. Serão também apresentados os
conceitos e as aplicações de cada uma das instalações especiais.
SISTEMAS DE INSTALAÇÕES ESPECIAIS
EM EDIFÍCIOS
Carregando conteúdo
MÓDULO 1
 Reconhecer as instalações de comunicação e de cabeamento estruturado
TELEFONE
Ao longo dos anos, a indústria telefônica apresentou um grande salto, passando rapidamente
de telefones com fios para aparelhos sem fio, que não necessitam mais de cabeamento. Diante
disso, houve diversas modificações de normas técnicas para instalação e disposição de
telefones em edificações. Vamos estudá-las agora.
NORMAS
Veja a seguir normas utilizadas para projetos de telefonia. Apesar de estarem canceladas pela
ABNT, elas ainda são utilizadas para fins de referência nesses tipos de projeto.
NBR 13.726/1996
Redes telefônicas internas em prédios – Tubulação de entrada telefônica – Projeto.
NBR 13.727/1996
Redes telefônicas internas em prédios – Plantas/partes componentes de projeto de tubulação
telefônica.
NBR 13.300/1996
Redes telefônicas internas em prédios – Terminologia.
NBR 14.306/1999
Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações
em edificações – Projeto.
MANUAL TÉCNICO
Redes de telecomunicações em edificações/2001 – Embratel/Sinduscon.
ENTRADA TELEFÔNICA
A entrada de telefonia segue os mesmos critérios da entrada de energia elétrica, porém deve-
se prever um distanciamento mínimo entre seus conduítes e os de eletricidade, antena de TV,
interfone, entre outros, para evitar interferências. Sua tubulação de entrada não pode ser de
tubo flexível, mas de PVC rígido, ferro esmaltado ou galvanizado.
A tubulação de entrada pode ser aérea ou subterrânea. A tubulação será aérea quando:
A rede telefônica externa da concessionária no local for aérea.

O número de pontos telefônicos previstos para a edificação for igual ou inferior a 21.

For determinado pela concessionária na aprovação do projeto de tubulação telefônica do
prédio.
A tubulação de entrada deve ser subterrânea quando:
A rede externa no local for subterrânea.
O número de pontos telefônicos previsto para a edificação for superior a 21.
O construtor optar por entrada subterrânea por razões estéticas.
Houver determinação da concessionária na aprovação do projeto de tubulação telefônica da
edificação.
A responsabilidade pela instalação do cabo de entrada do prédio até a caixa de distribuição
geral (DG) é da concessionária de telefonia. O projeto e a execução da tubulação de entrada
cabem ao proprietário ou construtor — que devem ser previamente aprovados pela
concessionária de telefonia —, além do fornecimento e da instalação dos cabos telefônicos.
CAIXAS DE DISTRIBUIÇÃO
As caixas de distribuição devem ser localizadas em áreas comuns, porém em áreas internas e
cobertas da edificação, normalmente são localizadas em áreas de serviços, ou seja, de fácil
acesso. Nunca devem ser instaladas em halls sociais, áreas que dificultam o acesso a elas, no
interior de salão de festas ou atrás de portas.
A Caixa principal do prédio ou caixa de Distribuição Geral é aquela que termina e interliga os
cabos de rede de telecomunicações externa e o(s) cabo(s) da rede de telecomunicações
interna do prédio. É nela que são instalados os dispositivos de supervisão e/ou proteção das
operadoras.
Já a caixa de distribuição primária é aquela prevista para edificações com vários blocos.
Portanto, é a caixa destinada à interligação do(s) cabo(s) à rede interna do prédio com os
cabos provenientes da caixa de distribuição geral.
As caixas de passagem, de distribuição e de distribuição geral, instaladas dentro do edifício,
são dimensionadas sempre em função do número de pontos telefônicos que passam em cada
trecho da tubulação.
Caixas de passagem garantem a passagem e o acesso à fiação, seja de rede elétrica,
telefonia, dados ou televisão.
 Caixas de passagem garantem a passagem e o acesso à fiação, seja de rede elétrica,
telefonia, dados ou televisão.
CAIXA DE DERIVAÇÃO
As caixas de derivação são utilizadas somente para junção e derivação de dutos retangulares.
São normalmente utilizadas em sistemas de distribuição telefônica de piso.
CAIXAS DE SAÍDA
As caixas de saída podem ser de parede ou de piso. Caixas de saída de parede podem ser
embutidas ou aparentes. Elas são de chapa metálica estampada, com furações para
eletrodutos, próprias para instalações embutidas em paredes. As caixas de saída instaladas no
piso podem ser confeccionadas em chapa metálica ou em material termoplástico.
PRUMADA TELEFÔNICA
A prumada telefônica de um prédio nada mais é do que o meio físico, disposto verticalmente,
destinado à instalação de blocos e cabos telefônicos para atendimento dos andares, ou seja, é
a espinha dorsal da tubulação telefônica. Deve ser localizada nas áreas comuns dos edifícios
que apresentem maior continuidade vertical do último andar até o andar térreo, onde quase
sempre está situada a caixa de distribuição geral.
Um prédio pode possuir mais de uma prumada, devido:
À existência de obstáculos intransponíveis no trajeto da tubulação vertical, gerando desvios na
prumada.

À arquitetura da edificação constituída por vários blocos separados sobre uma mesma base.

A edifícios que possuam várias entradas com áreas de circulação independentes.
As prumadas podem ser do tipo convencional, poço de elevação ou dirigida, dependendo das
características e finalidade do edifício, além do número de pontos telefônicos necessários.
A prumada convencional é a mais utilizada, sendo vista em edifícios residenciais, comerciais
e industriais em que o número de pontos acumulados é igual ou inferior a 300.
 Prumada convencional de telefonia.
O poço de elevação é utilizado em edifícios de grande porte, com elevado número de pontos
telefônicos. O poço nada mais é do que uma série de cubículos alinhados e dispostos
verticalmente, interligados por meio de abertura na laje.
 Poço de elevação para telefonia.
FIO TELEFÔNICO
Os fios telefônicos internos devem possuir condutores de cobre estanhado, torcidos e isolados
com PVC. Eles têm capacidade para dois ou três condutores e sua seção deve ser de 0,6mm,
podendo ser usados dentro de dutos ou fixados em paredes e rodapés, com presilhas
especiais.
Os eletrodutos que abrigam os fios devem ser rígidos, sem costuras ou rebarbas, de ferro
galvanizado, metal esmaltado a quente, PVC ou similar.
PONTOS TELEFÔNICOS
O número de pontos telefônico em edifícios deve ser baseado na tabela a seguir, conforme o
manual técnico do Sinduscon.
Tipo Base de Cálculo Pontos
Residências ou apartamentos
Até 2 quartos 2
Até 3 quartos 2
De 4 quartos ou mais 3
Lojas
Até 50m² 2
Acima de 50m² 1 + Área 100m²
Escritórios Cada 10m² 1
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela: Manual Técnico – Redes de Telecomunicações em Edificações – Sinduscon-MG
(2020).
Previsãomínima de pontos de telecomunicações.
Para outros tipos de edificações, devem-se verificar a finalidade e o quantitativo desejados pelo
usuário final. Portanto, é importante consultar o manual antes de realizar o projeto final. Para
apartamentos populares, e com área inferior a 60m², deve ser previsto um (01) ponto
telefônico, independentemente da quantidade de dormitórios.
TOMADAS
No Brasil, existem atualmente dois tipos de tomadas telefônicas, o RJ-11 e a Telebrás. O
plugue RJ-11 é constituído de conectores do tipo 6P4C (6 posições, 4 condutores) com dois
dos quatro fios correndo para a caixa de junção.
 Caixa de saída com terminal RJ-11.
 Caixa de saída com padrão Telebrás.
A tomada padrão Telebrás utiliza um grande plugue, de 4cm x 4cm, com quatro pinos chatos,
três dos quais estão no mesmo sentido e o quarto rotacionado em 90 graus para impossibilitar
a inserção incorreta do plugue. O plugue RJ-11 vem substituindo a Telebrás, padrão mais
antigo no país.
SIMBOLOGIA DE TELEFONIA
Tubulação no piso, indicação de diâmetro.
Tubulação no teto, indicação de diâmetro.
Caixa de distribuição geral.
Caixa de distribuição ou de passagem.
Caixa subterrânea.
Caixa de saída, na parede, a 30cm do centro do piso.
Caixa de saída, na parede, a 130cm do centro do piso.
Caixa de saída no piso.
Sumário de contagem (a) pontos por andar; (b) pontos
acumulados no andar.
Tubulação que sobe.
Tubulação que desce.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela: Ana Catarina de Abreu
CABEAMENTO ESTRUTURADO
O cabeamento estruturado foi criado pela necessidade de estruturação e padronização das
redes de computadores. É um sistema capaz de atender às necessidades de telecomunicações
dos usuários de redes nos mais diferentes tipos de edificações. No cabeamento estruturado, as
tomadas podem ser usadas para qualquer aplicação disponível na rede, ou seja, não são
específicas para voz, dados ou outro serviço.
As principais normas para cabeamento estruturado são as ABNT:
NBR 16264:2016
Cabeamento estruturado residencial
NBR 14565:2019
Cabeamento estruturado para edifícios comerciais
NBR 16665:2019
Cabeamento estruturado para data centers
Além desta, existem diversas normas internacionais como as ISO/IEC e as norte-americanas
ANSI/TIA, que também tratam desse tema.
A NBR 14565 apresenta as especificações para o cabeamento estruturado em um edifício ou
conjunto de edifícios comerciais em um campus. Ela especifica os seguintes elementos
funcionais do cabeamento para edifícios comerciais:
Distribuidor de campus (CD)
Backbone de campus
Distribuidor de edifício (BD)
Backbone de edifício
Distribuidor de piso (FD)
Cabeamento horizontal
Ponto de consolidação (CP)
Cabo do ponto de consolidação (cabo do CP)
Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO)
Tomada de telecomunicações (TO)
Equipamento terminal (TE)
SUBSISTEMAS
Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais contêm até três subsistemas:
BACKBONE DE CAMPUS

BACKBONE DE EDIFÍCIO

CABEAMENTO HORIZONTAL
Os subsistemas são interconectados para formar um sistema de cabeamento, como a estrutura
ilustrada a seguir.
 Estrutura de cabeamento
Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento são interconectados para formar
uma estrutura hierárquica
ESTRUTURA HIERÁRQUICA DO CABEAMENTO
 Subsistemas de cabeamento
ESTRUTURA PARA CABEAMENTO CENTRALIZADO
javascript:void(0)
javascript:void(0)
 Subsistemas de cabeamento
LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS
FUNCIONAIS
Distribuidores podem ser colocados na Sala de Equipamentos ou nas Salas de
Telecomunicações.
 Localização dos elementos funcionais do cabeamento.
A sala de equipamentos é um espaço reservado para a instalação de equipamentos e
interconexão de cabeamentos entre computadores distribuídos em um campus ou edifício. Ela
deve prever um espaço para a infraestrutura de entrada, onde são feitas as conexões entre o
cabeamento externo, de responsabilidade dos provedores de serviço, e o cabeamento interno.
Sala de telecomunicações é um espaço dentro do prédio que pode assumir várias funções,
tais como distribuidor do edifício, distribuidor de campus ou subsistema de cabeamento
horizontal.
TIPOS DE CABOS
Existem três tipos de cabos de comunicação:
CABO COAXIAL
É um dos cabos mais utilizados. Um cabo coaxial consiste em um fio de cobre rígido, envolto
por um material isolante, que, por sua vez, é envolto por um condutor cilíndrico externo na
forma de uma malha metálica entrelaçada ou de uma lâmina metálica.
Devido à sua blindagem, oferece melhor barreira ao ruído, permitindo suportar velocidades da
ordem de dezenas de megabits por segundo por distâncias significativas, sem a necessidade
de regeneração do sinal e sem distorções.
CABOS DE PARES TRANÇADOS
O cabo de par trançado (twisted pair) pode apresentar blindagem e é formado por dois
condutores torcidos, para efeitos de cancelamento de correntes, evitando as interferências
eletromagnéticas (EMI) de fontes externas. Em comparação com o cabo coaxial, o cabo de par
trançado é um meio de transmissão de menor custo por comprimento, no entanto possui a
desvantagem de ser sensível às interferências e ao ruído elétrico.
CABOS DE FIBRA ÓPTICA
São cabos que utilizam sinais luminosos para a transmissão e recepção dos dados. A fibra
óptica é fabricada com material dielétrico, geralmente plástico ou vidro. É utilizada para
transportar informação pela propagação da luz, ou seja, a transmissão da informação se dá
pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro do domínio de frequência do infravermelho,
através da estrutura da fibra.
As fibras ópticas são imunes a interferências eletromagnéticas e a ruídos eletromagnéticos.
São também mais finas e mais leves do que cabos metálicos. São utilizadas em sistemas de
comunicação em que as taxas de transmissão se situam entre 1 Mbps e 1Tbps em uma única
fibra. Porém, as fibras são frágeis e não possuem uma padronização no mercado.
CLASSE DO CABEAMENTO
A NBR 14565 especifica as seguintes classes e categorias de desempenho para cabeamento
balanceado:
CLASSE A
Especificada até 100kHz
CLASSE B
Especificada até 1MHz
CLASSE C/CATEGORIA 3
Especificada até 16MHz
CLASSE D/CATEGORIA 5E
Especificada até 100MHz
CLASSE E/CATEGORIA 6
Especificada até 250MHz
CLASSE EA/CATEGORIA 6A
Especificada até 500MHz
CLASSE F/CATEGORIA 7
Especificada até 600MHz
CATEGORIA 8
Especificada até 2000 MHz
Os cabos classes A, B e C não são reconhecidos para uso em sistemas de cabeamento
estruturado, mas podem ser utilizados para aplicações de voz. Os cabos Classe C/Categoria 3
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
são utilizados para dados em baixas velocidades (10Mb/s), porém já se encontra em desuso.
Os cabos categorias 5e, 6, 6a e 7 (classes D, E, EA e F) são usados em edifícios comerciais
nos subsistemas de cabeamento horizontal e backbone.
Os cabos ópticos são normalmente usados para transmissão laser e oferecem suporte a
aplicações de altas velocidades. O uso de cabeamento óptico em edifícios comerciais é mais
comum no subsistema de backbone.
PADRÃO TOMADA PARA CABEAMENTO
O padrão de tomada adotado no Brasil para cabeamento de telecomunicações é o RJ45.
Apesar de haver outros padrões de conexão, praticamente todos os equipamentos que operam
em rede possuem portas RJ45.
 Tomada para cabeamento de telecomunicações RJ45
Trata-se de uma peça de plástico com oito pinos na porta, também chamado de 8P8C. Quatro
de seus pinos são usados para enviar e receber dados, enquanto os outros quatro são usados
para outras tecnologias ou dispositivos de rede de energia.
Podemos verificar que é bem parecido com o de telefonia RJ11, porém o conector RJ45 é
usado em redes, enquanto o RJ11 é o conector de cabo usado em aparelhos telefônicos, ADSL
e cabos de modem. Além disso, também há diferenças na estrutura doconector. Como
apresentado, o RJ11 possui apenas quatro fios e o RJ 45 oito fios; como consequência, o
conector RJ45 é um pouco maior do que o RJ11.
SIMBOLOGIA PARA CABEAMENTO
ESTRUTURADO
A seguir são representados alguns símbolos para cabeamento estruturado, conforme a Norma
NBR 14565.
Ponto de terminação de rede ou caixa para distribuição a 130cm de
seu eixo do piso.
Caixa ou gabinete montado em prancha de madeirite tratada, para
fixação de blocos.
Caixa de passagem a 130cm de seu piso.
Ponto de consolidação (CP).
Tomada de Telecomunicações (TO) a 30cm do piso.
Tomada de Telecomunicações (TO) a 130cm do piso.
Tomada de Telecomunicações (TO) a 230cm do piso.
Tomada de Telecomunicações (TO) em mobiliário.
Tomada de Telecomunicações (TO) em laje ou sob o piso.
Tomada de Telecomunicações (TO) no piso.
Tubulação que sobe.
Tubulação que desce.
Barra de terra.
Gabinete para blocos e equipamentos.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela: Ana Catarina de Abreu
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
 Identificar os recursos de prevenção e combate a incêndios
CONCEITO DE INSTALAÇÕES DE
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
MEDIDAS E INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO
E COMBATE A INCÊNDIOS
Em relação à prevenção e ao combate a incêndios, existem medidas e instalações que devem
ser utilizadas de acordo com sua ocupação e seu uso. Entre essas medidas, podemos destacar
as seguintes:
EXTINTORES
CHUVEIROS (TAMBÉM CONHECIDOS COMO
SPRINKLERS)
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
PLANO DE EMERGÊNCIA E ROTAS DE FUGA
CONTROLES DE FUMAÇA
CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO
A necessidade e a complexidade de cada uma delas são definidas pelos Códigos de
Segurança contra Incêndio e Pânico (COSCIP), no âmbito de cada estado, e está geralmente
relacionada ao tipo e à área construída da edificação.
A seguir, pode ser vista a Tabela presente em um Anexo dos COSCIP, Decreto nº 46.925 de 05
de fevereiro de 2020, do estado do Rio de Janeiro.
Exigências para edificações com área menor ou igual a 900m2 e até 02 pavimentos
Medidas de
segurança
contra incêndio
e pânico
Grupo / Divisão de ocupação e uso
A, D,
E, G
B C F H I, J, M3 L1
- - -
F1, F2,
F3, F4,
F7, F8,
F10
F5,
F11
F6 F9 H1, H4 H2, H3 - -
Extintores X X X X X X X X X X1 X
Sinalização
de
Segurança
X X X X X X X X X X1 X
Iluminação
de
emergência
X X X X X X X X X X1 -
Saídas de
emergência
X X X X X X X X X X1 X
Plano de
emergência
- - - - - X2 - - X - -
Controle de
materiais de
- X - X X X - - X - X
Exigências para edificações com área menor ou igual a 900m2 e até 02 pavimentos
Medidas de
segurança
contra incêndio
e pânico
Grupo / Divisão de ocupação e uso
A, D,
E, G
B C F H I, J, M3 L1
- - -
F1, F2,
F3, F4,
F7, F8,
F10
F5,
F11
F6 F9 H1, H4 H2, H3 - -
acabamento
Controle de
fumaça
- - - - - X3,4 - - - - -
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela: COSCIP-RJ (2020)
As principais normas técnicas brasileiras que disciplinam o projeto de instalações de redes de
combate a incêndio no Brasil são as seguintes:
ABNT NBR 10897
Sistemas de proteção contra incêndio ou chuveiros automáticos – Requisitos
ABNT NBR 13714
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
ABNT NBR 12693:2013
Sistema de proteção por extintores de incêndio
ABNT NBR 15808:2017
Extintores de incêndio portáteis
ABNT NBR 15809:2017
Extintores de incêndio sobre rodas
Neste módulo, estudaremos um pouco sobre as instalações especiais de extintores e de
chuveiros automáticos (sprinklers).
INSTALAÇÕES DE EXTINTORES DE
INCÊNDIO
Dá-se o nome de extintores de incêndio aos aparelhos de acionamento manual, constituídos de
recipiente e acessórios e contendo o agente extintor destinado a combater princípios de
incêndio.
 Extintor de incêndio
Extintores de incêndio podem ser portáteis ou sobre rodas, sendo que os primeiros são aqueles
que possuem massa total até 245kgf, e os últimos os que possuem massa total acima de
245kgf.
 Extintor de incêndio
Os extintores de incêndio são classificados de acordo com o material com que combatem o
fogo. Antes, porém, vamos entender o tipo de fogo, que pode ser classificado em três
categorias, conforme descrito a seguir:
FOGO CLASSE A
Fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeiras, tecidos, papéis,
borrachas, plásticos termoestáveis e outras fibras orgânicas, que queimam em superfície e
profundidade, deixando resíduos.
FOGO CLASSE B
Fogo envolvendo líquidos e/ou gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos e graxas que se
liquefazem por ação do calor e queimam somente em superfície.
FOGO CLASSE C
Fogo envolvendo equipamentos energizados, fios, cabos, quadros elétricos e similares, onde
devem ser utilizados extintores não condutores de eletricidade para proteger seus operadores.
Desse modo, os extintores podem conter os seguintes agentes:
Água
Espuma mecânica
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javascript:void(0)
javascript:void(0)
Espuma química
Pó químico
Dióxido de carbono (CO2)
Compostos halogenados
Devem ser escolhidos extintores com graus de capacidade extintora adequados para os tipos
de fogo mencionados.
Assim, para combatermos fogos da classe A, devem ser selecionados extintores com carga d
´água ou de espuma mecânica. Para combatermos fogos da classe B, devem ser utilizados
extintores com carga de espuma mecânica, dióxido de carbono, de compostos halogenados ou
de pó químico. Contudo, se gases inflamáveis estiverem envolvidos, devem-se selecionar
apenas extintores com carga de pó químico. Para os fogos de classe C, devem ser utilizados
extintores com carga de dióxido de carbono, de compostos halogenados ou de pó químico.
 VOCÊ SABIA?
Você já viu um extintor dentro de um veículo? Ele possui um pó químico que combate tanto o
fogo A, como o fogo B e o C. É o chamado de Extintor ABC e possui sempre, de acordo com o
Conselho Nacional de Trânsito, capacidade de 01kg.
O volume e a quantidade de material alocado dentro dos extintores são organizados de modo a
formarem uma “capacidade extintora mínima”. É daí que são definidos os volumes dos
extintores a serem vendidos no mercado, que devem encerrar, no mínimo, a sua “capacidade
extintora mínima”.
CAPACIDADE EXTINTORA MÍNIMA
Medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático normalizado
(NBR 12693).
Cada pavimento deve possuir no mínimo duas unidades extintoras, sendo uma para incêndio
classe A e outra para incêndio classes B e C. De acordo com esse número, podem-se instalar
duas unidades extintoras de pó ABC.
Se a área construída da edificação for menor do que 50m2, pode ser instalada apenas uma
unidade extintora ABC.
Além da área, outra variável que deve ser considerada na escolha dos extintores é a distância
máxima a ser percorrida, que varia em função do risco de incêndio. Quanto mais alta a carga
de incêndio específica, calculada em MJ/m2, maior é o risco, que pode ser classificado como
baixo, médio ou alto.
Para o caso do COSCIP-RJ, por exemplo, a tabela da determinação das áreas e distâncias é a
dada a seguir:
Determinação da unidade extintora mínima, área e distância a serem percorridas para o
dimensionamento de extintores de incêndio para classe A, B e C.
Extintor / risco
Risco
Pequeno Médio 1 e 2 Grande
Área máxima protegida por 01 (uma)
unidade extintora
250 m2 150 m2 100 m2
javascript:void(0)
Determinação da unidade extintora mínima, área e distância a serem percorridas para o
dimensionamento de extintores de incêndio para classe A, B e C.
Extintor / risco
Risco
Pequeno Médio 1 e 2 Grande
Distância máxima percorrida 20 m 15 m 10 m
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela: COSCIP-RJ, Nota Técnica NT 2-01 (2020)
REDES DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
De acordo com a NBR 10897, um sistema de chuveiros automáticos consiste em um sistema
integrado de tubulações aéreas e subterrâneas alimentado por umaou mais fontes de
abastecimento automático de água.
A parte do sistema de chuveiros automáticos acima do piso consiste em uma rede de
tubulações instalada em construções, normalmente junto ao teto, onde são conectados
chuveiros automáticos segundo um padrão regular.
Uma rede de chuveiros automáticos apresenta os seguintes componentes:
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
Dispositivos para extinção ou controle de incêndios, que funcionam automaticamente quando
seu elemento termossensível é aquecido à sua temperatura de operação ou acima dela,
permitindo a descarga da água sobre uma área específica.
Os chuveiros automáticos podem ser classificados ainda pela temperatura com que rompem, o
que é identificado pela cor de sua ampola interna. A foto a seguir mostra um chuveiro que
rompe quando a temperatura chega a 68°C.
 Chuveiro automático
Quanto ao sistema, os chuveiros automáticos podem ainda ser de ação prévia, de dilúvio, de
tubo molhado, de tubo seco, ou até mesmo de duas categorias ao mesmo tempo, como os
chuveiros automáticos de ação prévia e de tubo seco.
RAMAIS
Ramificações onde os chuveiros automáticos são instalados diretamente.
TUBULAÇÕES SUBGERAIS
São aquelas que alimentam os ramais.
TUBULAÇÕES GERAIS
São aquelas que alimentam as subgerais.
COLUNA DE ALIMENTAÇÃO
Tubulações verticais de um sistema de chuveiros automáticos.
COLUNA PRINCIPAL DE ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA
Tubulação não subterrânea, horizontal ou vertical, localizada entre a fonte de abastecimento de
água e as tubulações gerais e subgerais. Conta ainda com uma válvula de controle e um
dispositivo de alarme de vazão de água.
Quanto aos riscos de incêndio, classificá-los é importante para determinar melhores soluções e
arranjos para os chuveiros, de modo a atender à necessidade do ambiente.
Existem quatro classificações, a saber:
1
Ocupação de risco leve: ocupações isoladas em que o volume e/ou combustibilidade do
conteúdo no ambiente são baixos, tais como edifícios residenciais, escolas, escritórios,
hospitais, hotéis e motéis e outros.
Ocupação de risco moderado: ocupações isoladas em que o volume e/ou a combustibilidade
do conteúdo no ambiente são médios, tais como bebidas, confecções, couros e fabricação de
eletrônicos.
2
3
Ocupação de risco extraordinário: ocupações ou parte delas em que se empregam líquidos
inflamáveis e/ou combustíveis de alto volume e combustividade, tais como asfalto, fogos de
artifício, colas inflamáveis, solventes.
Ocupação de risco pesado: ocupações ou parte delas em que se empregam líquidos
inflamáveis e/ou combustíveis e/ou produtos de alta combustividade, como borracha, papel e
papelão.
4
O sistema ainda pode ser decomposto em quatro subsistemas:
Fonte de abastecimento de água: um suprimento de água exclusivo que permita uma operação
automática, com capacidade suficiente para atender adequadamente à demanda do sistema.
Pode ser um reservatório elevado, semienterrado ou subterrâneo.
Sistema de pressurização: é preciso agregar um dispositivo de pressurização para garantir
vazão e pressão adequadas ao sistema para seu pleno funcionamento. Isso geralmente é
realizado por meio de um conjunto motobomba, que deve dispor ainda de dispositivo para
partida automática por queda de pressão hidráulica. O sistema também deve instalar uma outra
bomba de pressurização (Bomba JOCKEY) para compensar pequenos e eventuais
vazamentos.
Válvula de governo e alarme (VGA): válvula de retenção com uma série de orifícios roscados
para ligação de dispositivos de segurança e alarme, como manômetros, linhas de alarme e
válvulas de drenagem para esvaziar o sistema e reabastecer os chuveiros atingidos com fogo.
Rede de distribuição: o sistema de distribuição é outro elemento do sistema composto por uma
rede de tubulações que liga a VGA aos chuveiros automáticos.
A rede de chuveiros automáticos e seus componentes descritos podem se organizar de quatro
modos diferentes, como descrito a seguir:
A instalação e o arranjo dos chuveiros possuem duas condicionantes principais: o espaçamento
entre eles e a limitação na área de cobertura de cada chuveiro.
Quanto às distâncias máximas entre ramais e ramais e chuveiros, são classificadas de acordo
com a classe de risco de ocupação, conforme a tabela a seguir:
Classe de risco de
ocupação
Distâncias máximas entre ramais e entre chuveiros e ramais
(m)
Leve 4,6
Ordinário 4,6
Extraordinário 3,7 (4,6 se densidade menor que 10,2mm/min)
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela: NBR 10897 (2008)
A área máxima de cobertura por chuveiro também é determinada em função da classe de risco
da ocupação, conforme pode ser visto na tabela a seguir:
Classe de risco de
ocupação
Área máxima
Leve 18,6m2 (Tabela)/20,9m2 (Dimensionamento hidráulico)
Ordinário 12,1m2
Extraordinário
8,4m2 (Tabela)/9,3m2 ou 12,1m2 (Dimensionamento
hidráulico)
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela: NBR 10897 (2008)
DIMENSIONAMENTO DA REDE DOS
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
Existem dois tipos de dimensionamento de rede de chuveiros automáticos: por tabela e por
dimensionamento hidráulico, que considera dados como a perda de carga. Neste módulo,
vamos ver apenas o primeiro modo.
No dimensionamento por tabela, devem ser utilizadas as tabelas e recomendações a seguir
para dimensionar a rede:
Diâmetro
nominal
Quantidade máxima de chuveiros -
tubo de aço
Quantidade máxima de chuveiros -
tubo de cobre
Número dechuveiros: risco leve
25 2 chuveiros 2 chuveiros
32 3 chuveiros 3 chuveiros
Diâmetro
nominal
Quantidade máxima de chuveiros -
tubo de aço
Quantidade máxima de chuveiros -
tubo de cobre
40 5 chuveiros 5 chuveiros
50 10 chuveiros 12 chuveiros
65 30 chuveiros 40 chuveiros
80 60 chuveiros 65 chuveiros
90 100 chuveiros 115 chuveiros
Número dechuveiros: risco ordinário
25 2 chuveiros 2 chuveiros
32 3 chuveiros 3 chuveiros
40 5 chuveiros 5 chuveiros
50 10 chuveiros 12 chuveiros
65 20 chuveiros 25 chuveiros
80 40 chuveiros 45 chuveiros
90 65 chuveiros 75 chuveiros
100 100 chuveiros 115 chuveiros
Diâmetro
nominal
Quantidade máxima de chuveiros -
tubo de aço
Quantidade máxima de chuveiros -
tubo de cobre
125 160 chuveiros 180 chuveiros
150 275 chuveiros 300 chuveiros
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela: NBR 10897 (2008)
VAMOS FAZER UM EXERCÍCIO POR MEIO DO QUAL
PODEREMOS PRATICAR AS DEFINIÇÕES VISTAS AQUI
E APLICÁ-LAS A UM DIMENSIONAMENTO DE
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS.
UM SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS PARA
UMA CONSTRUÇÃO COM UM PAVIMENTO DE
ESCRITÓRIOS (RISCO LEVE) DE 30M X 15M DE
TERRENO É PROJETADO.
DETERMINE O AFASTAMENTO ENTRE CHUVEIROS
QUE DEVE SER OBEDECIDO.
RESPOSTA
Trata-se de uma área de risco e ocupação leve. Então, de acordo com a tabela a seguir, a
distância máxima entre ramais e entre chuveiros e ramais é de 4,6m.
Classe de risco de
ocupação
Distâncias máximas entre ramais e entre chuveiros e ramais
(m)
Leve 4,6
Ordinário 4,6
Extraordinário 3,7
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela: NBR 10897 (2008)
DETERMINE A ÁREA MÁXIMA DE COBERTURA ENTRE
CHUVEIROS.
RESPOSTA
A área máxima de cobertura de chuveiros também deve ser determinada por uma tabela.
Dessa maneira, a área de cobertura é de 18,6m2 para um risco de ocupação leve.
Classe de risco de ocupação Área máxima
Leve 18,6m2 (Tabela)/21m2 (Dimensionamento hidráulico)
Ordinário 12m2
Extraordinário 8,4m2 (Tabela)/9,6m2 (Dimensionamento hidráulico)
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Tabela: NBR 10897 (2008)
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
 Descrever o conceito de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas.
INTRODUÇÃO AO SPDA
NORMAS
O Brasil é o país com a maior incidência de raios do mundo. Raios podem resultar em prejuízos
como:
Danos à estrutura e ao seu conteúdo.
Falhas aos sistemas eletroeletrônicosassociados.
Ferimentos a seres vivos dentro ou perto das estruturas, podendo ser estendidos às
vizinhanças da estrutura ou até mesmo ao meio ambiente.
Para reduzir as perdas causadas pelas descargas atmosféricas, podem ser necessárias
medidas de proteção. Por isso, é de grande importância a utilização de um sistema de proteção
contra descargas atmosféricas (SPDA) nas instalações. O SPDA consiste em interceptar uma
descarga atmosférica para a estrutura, via subsistema de captação, conduzir a corrente de
descarga seguramente para a terra, via subsistema de descida, e dispersar a corrente na terra,
via subsistema de aterramento.
A norma utilizada no Brasil para sistemas de proteção contra descargas atmosféricas é a ABNT
NBR 5419 – Proteção contra descargas atmosféricas, que é dividida em 4 capítulos:
Princípios gerais

Gerenciamento de risco

Danos físicos a estruturas e perigos à vida

Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura
Em 2015, o termo SPDA deixou de ser o tema único e passou a apresentar também uma área
específica de proteção: MPS – medidas de proteção contra surtos. O SPDA continua tratando
da proteção contra danos físicos à estrutura e risco à vida, enquanto as MPS são voltadas à
proteção dos sistemas elétricos e eletrônicos instalados na estrutura a ser protegida.
SPDA
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS
Vamos utilizar os níveis de proteção indicados pela NBR 5419 (2005), em que é especificado
pela função do tipo de estrutura.
1
ETI (equipamentos de tecnologia da informação) podem ser instalados em todos os tipos de
estrutura, inclusive estruturas comuns. É impraticável a proteção total contra danos causados
pelos raios dentro dessas estruturas; não obstante, devem ser tomadas medidas (conforme a
ABNT NBR 5410), de modo a limitar os prejuízos a níveis aceitáveis.
2
Estruturas de madeira: nível III; estruturas nível IV. Estruturas contendo produtos agrícolas
potencialmente combustíveis (pós de grãos) sujeitos à explosão são consideradas com risco
para arredores.
javascript:void(0)
Classificação da
Estrutura
Tipo de estrutura
Efeitos das descargas
atmosféricas
Nível de
proteção
Estruturas
comuns 1
Residências
Perfuração da isolação de
instalações elétricas, incêndio
e danos materiais. Danos
normalmente limitados a
objetos no ponto de impacto ou
no caminho do raio.
III
Fazendas e
estabelecimentos
agropecuários
Risco direto de incêndio e
tensões de passos perigosos.
Risco indireto devido à
interrupção de energia e risco
de vida para animais devido à
perda de controles eletrônicos,
ventilação, suprimento de
alimentação e outros.
III
ou
IV 2
Teatros, escolas,
lojas de
departamentos,
áreas esportivas e
igrejas
Danos a instalações elétricas
(por exemplo, iluminação) e
possibilidade de pânico. Falha
do sistema de alarme contra
incêndio, causando atraso no
socorro.
II
Bancos, companhias
de seguro,
comerciais e outros
Como já mencionado, além de
efeitos indiretos com a perda
de comunicações, falha dos
computadores e perda de
dados.
II
Hospitais, casas de
repouso e prisões
Como para escolas, além dos
efeitos indiretos para pessoas
II
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Classificação da
Estrutura
Tipo de estrutura
Efeitos das descargas
atmosféricas
Nível de
proteção
em tratamento intensivo,
dificuldade de resgate de
indivíduos imobilizados.
Indústrias
Efeitos indiretos conforme o
conteúdo das estruturas,
variando de danos pequenos a
prejuízos inaceitáveis e perda
de produção.
III
Museus e locais
arqueológicos
Perda de patrimônio cultural
insubstituível.
II
Estruturas
com risco
confinado
Estações de
telecomunicação,
usinas elétricas,
indústrias
Interrupção inaceitável de
serviço público por breve ou
longo período. Risco indireto às
imediações devido a incêndios
e outros com risco de incêndio.
I
Estruturas
com risco
para os
arredores
Refinarias, postos de
combustível, fábricas
de fogos e munição
Risco de incêndio, explosão da
instalação e seus arredores.
I
Estruturas
com risco
para o meio
ambiente
Indústrias químicas,
usinas nucleares,
laboratórios
bioquímicos
Riscos de incêndio e falhas de
operação, com consequências
perigosas para o local e para o
meio ambiente.
I
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Classificação de estruturas para determinação do nível de proteção.
Tabela: B.6 da NBR 5419 (2005).
MÉTODOS PARA PROTEÇÃO
Subsistemas de captação podem ser compostos por qualquer combinação dos seguintes
elementos:
HASTES (INCLUINDO MASTROS)

CONDUTORES SUSPENSOS

CONDUTORES EM MALHA
Os métodos de proteção definidos pela Norma 5419 são:
MÉTODO DE HASTES
O método também é conhecido como método de Franklin, em homenagem ao seu inventor,
Benjamin Franklin, que construiu o primeiro em 1760. É baseado em um cone, formado por um
mastro cujo ângulo é especificado em função do nível de proteção e da altura.
Podemos encontrar o raio da base do cone e sua área pelas fórmulas
R = H ∙ tgα
e
, respectivamente.
MÉTODO DA ESFERA ROLANTE
Também conhecido como método eletrogeométrico, em que uma esfera imaginária rola ao
redor e no topo da estrutura em todas as direções possíveis de uma edificação. Utiliza mastros
para-raios e anéis captores horizontais, cuja geometria é definida pela esfera cujo raio depende
do nível de proteção.
S = π ∙ R2
MÉTODO DAS MALHAS
Também conhecido como Gaiola de Faraday, nele os condutores circundam a estrutura e assim
efetuam malhas sobre ela. Utilizam-se como captores um conjunto de terminais aéreos e
condutores em malha fixados na estrutura a ser protegida, envolvendo-a. A cada
distanciamento máximo dos condutores da malha previsto em norma, são instalados mais
condutores em volta da estrutura. Por fim, ligam-se os condutores de descida com os
condutores em volta da estrutura e as hastes de aterramento, finalizando desse modo a gaiola.
Os métodos 2 e 3 são indicados para todos os casos, porém o método 1 é adequado para
edifícios, mas está sujeito ao limite de altura, indicado na tabela e figura a seguir.
Método de proteção
Classe do
SPDA
Raio da esfera
rolante – R (m)
Máximo afastamento dos
condutores da malha (m)
Ângulo de
proteção
I 20 5x5
Ver Figura
II 30 10x10
III 45 15x15
IV 60 20x20
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Valores máximos dos raios da esfera rolante, tamanho da malha e ângulo.
Tabela: 2 da NBR 5419 - Parte 3 (2015)
α
NOTA 1: Para valores de H (m) acima dos valores finais de cada curva (classes I a IV) são
aplicávei apenas os métodos da esfera rolante e das malhas.
NOTA 2: H é a altura do captor acima do plano de referência da área a ser protegida.
NOTA 3: O ângulo não será alterado para valores de H abaixo de 2m.
 Ângulo de proteção correspondente à classe de SPDA.
CAPTAÇÃO E DESCIDA
MATERIAIS DOS CONDUTORES DE
CAPTAÇÃO E DESCIDA
Os materiais para condutores de captação e descida podem ser aqueles já pertencentes às
construções, como coberturas metálicas, tubulações metálicas, grades etc., contanto que exista
continuidade entre as partes e possuam espessuras mínimas, conforme a tabela a seguir.
A T
Previne a perfuração, pontos quentes ou ignição.
B T’
Somente para chapas metálicas, se não for importante prevenir a perfuração, pontos quentes
ou problemas com ignição.
Classe do
SPDA
Material
Espessura a t
(mm)
Espessura b t’
(mm)
I a IV
Chumbo - 2,0
Aço (inoxidável galvanizado a
quente)
4 0,5
Titânio 4 0,5
Cobre 5 0,5
Alumínio 7 0,65
Zinco - 0,7
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Espessura mínima de chapas metálicas ou tubulações metálicas.
Tabela: 3 da NBR 5419 – Parte 3 (2015)
Os materiais que não fazem parte da construção e que são utilizados nos subsistemas de
captação e descidas são especificados na tabela a seguir.
javascript:void(0)javascript:void(0)
D
Espessura, comprimento e diâmetro indicados na tabela referem-se aos valores mínimos,
sendo admitida uma tolerância de 5 %, exceto para o diâmetro dos fios das cordoalhas, cuja
tolerância é de 2 %.
E
A cordoalha cobreada deve ter uma condutividade mínima de 30 % IACS (International
Annealed Copper Standard).
A
O recobrimento a quente (fogo) deve ser conforme a ABNT NBR 6323.
B
Aplicável somente a minicaptores. Para aplicações em que esforços mecânicos, por exemplo,
força do vento, não forem críticos, é permitida a utilização de elementos com diâmetro mínimo
de 10mm e comprimento máximo de 1m.
C
Composição mínima AISI 304 ou composto por: cromo 16 %, níquel 8 %, carbono 0,07 %.
Material Configuração
Área da seção
mínima (mm²)
Comentários d
Cobre
Fita maciça 35 Espessura 1,75mm
Arredondado
maciço d
35 Diâmetro 6mm
Encordoado 35
Diâmetro de cada fio
cordoalha 2,5mm
Arredondado
maciço b
200 Diâmetro 16mm
Alumínio
Fita maciça 70 Diâmetro 3mm
Arredondado
maciço
70 Diâmetro 9,5mm
Encordoado 70
Diâmetro de cada fio
cordoalha 3,5mm
Arredondado
maciço b
200 Diâmetro 16mm
Aço cobreado
IACS 30% e
Arredondado
maciço
50 Diâmetro 8mm
Encordoado 50
Diâmetro de cada fio
cordoalha 3mm
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Material Configuração
Área da seção
mínima (mm²)
Comentários d
Alumínio cobreado
IACS 64%
Arredondado
maciço
50 Diâmetro 8mm
Encordoado 70
Diâmetro de cada fio
cordoalha 3,6mm
Aço galvanizado
a quente a
Fita maciça 50
Espessura mínima
2,5mm
Arredondado
maciço
50 Diâmetro 8mm
Encordoado 50
Diâmetro de cada fio
cordoalha 1,7mm
Arredondado
maciço b
200 Diâmetro 16mm
Aço inoxidável c
Fita maciça 50 Espessura 2mm
Arredondado
maciço
50 Diâmetro 8mm
Encordoado 70
Diâmetro de cada fio
cordoalha 1,7mm
Arredondado
maciço b
200 Diâmetro 16mm
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Material, configuração e área de seção mínima dos condutores de captação, hastes.
Tabela: 6 da NBR 5419 – Parte 3 (2015).
DESCIDAS
O material dos condutores de captação e descidas foram especificados na tabela do item
anterior. O espaçamento médio entre os condutores de descida e entre os anéis condutores é
apresentado na tabela a seguir, conforme a norma.
Classe do SPDA Distâncias (m)
I 10
II 10
III 15
IV 20
NOTA: É aceitável que o espaçamento dos condutores de descidas tenha no máximo
20% além dos valores acima.
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Valores típicos de distância entre os condutores de descida e entre os anéis condutores de
acordo com a classe de SPDA.
Tabela: 4 da NBR 5419 – Parte 3 (2015).
Um condutor de descida deve ser instalado, preferencialmente, em cada canto saliente da
estrutura, além dos demais condutores impostos pela distância de segurança calculada. Além
disso, o número de condutores de descida não pode ser inferior a dois. Esses condutores
devem ser posicionados de modo que haja uma distância de segurança entre eles e quaisquer
portas e janelas, conforme a NBR 5419:2015.
ATERRAMENTO
Para subsistemas de aterramento, na impossibilidade do aproveitamento das armaduras das
fundações, deve ser utilizado condutor em anel, externo à estrutura a ser protegida, em contato
com o solo por pelo menos 80 % de seu comprimento total, ou elemento condutor interligando
as armaduras descontínuas da fundação (sapatas).
O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na profundidade de no mínimo 0,5m e
ficar posicionado à distância aproximada de 1m ao redor das paredes externas.
As configurações e dimensões mínimas dos condutores do subsistema de aterramento são
dadas pela tabela a seguir.
F
A cordoalha cobreada deve ter uma condutividade mínima de 30 % IACS (International
Annealed Copper Standard).
D
Espessura, comprimento e diâmetro indicados na tabela referem-se aos valores mínimos,
sendo admitida uma tolerância de 5 %, exceto para o diâmetro dos fios das cordoalhas cuja
tolerância é de 2 %.
C
Composição mínima AISI 304 ou composto por: cromo 16 %, níquel 8 %, carbono 0,07 %.
A
O recobrimento a quente (fogo) deve ser conforme ABNT NBR 6323.
B
Aplicável somente a minicaptores. Para aplicações em que esforços mecânicos, por exemplo,
força do vento, não forem críticos, é permitida a utilização de elementos com diâmetro mínimo
de 10mm e comprimento máximo de 1m.
G
Esta tabela não se aplica aos materiais utilizados como elementos naturais de um SPDA.
E
Sempre que os condutores estiverem em contato direto com o solo devem atender às
prescrições desta tabela.
Material Configuração
Dimensões mínimas f
Comentários d
Eletrodo
cravado
(Diâmetro)
Eletrodo não
cravado
Cobre
Encordoado c - 50mm²
Diâmetro de cada
fio cordoalha 3mm
Arredondado - 50mm² Diâmetro 8mm
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Material Configuração
Dimensões mínimas f
Comentários d
Eletrodo
cravado
(Diâmetro)
Eletrodo não
cravado
maciço c
Fita maciça c - 50mm² Espessura 2mm
Arredondado
maciço
15mm -
Tubo 20mm -
Espessura da
parede 2mm
Aço
galvanizado
a quente
Arredondado
maciço a,b
16mm
Diâmetro
10mm
-
Tubo a,b 25mm -
Espessura da
parede 2mm
Fita maciça a - 90mm² Espessura 3mm
Encordoado - 70mm² -
Aço
cobreado
Arredondado
maciço d
Encordoado
g
12,7mm 70mm²
Diâmetro de cada
fio da
cordoalha3,45mm
Aço
inoxidável e
Arredondado
maciço
15mm Diâmetro
10mm
Espessura mínima
2mm
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Material Configuração
Dimensões mínimas f
Comentários d
Eletrodo
cravado
(Diâmetro)
Eletrodo não
cravado
Fita maciça 100mm²
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
 Material, configuração e dimensões mínimas de eletrodo de aterramento.
Tabela: 7 da NBR 5419 – Parte 3 (2015).
As hastes de aço recobertas com cobre (cooperweld), em geral de 2,40 ou 3,00m 3 5/8”, são
utilizadas como eletrodos de aterramento complementares, cravadas na terra.
A resistência de aterramento deve ser medida, e recomenda-se que seu valor seja inferior a
10ohms, de modo a obter uma rápida dissipação da corrente da descarga elétrica.
PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) devem ser instalados como parte integrante
da proteção do SPDA. Trata-se de um dispositivo destinado à proteção contra sobretensões e
desvios de correntes de surtos transitórias provocados por descargas diretas ou indiretas na
rede elétrica, causadas tanto por raios como por manobras no sistema elétrico.
O aumento repentino na tensão da rede (surtos) pode causar sérios danos a equipamentos
eletroeletrônicos e à própria instalação elétrica. Todos os ambientes que possuam
equipamentos conectados à rede elétrica ou a linhas de dados, como telefonia, internet e TV,
estão expostos aos malefícios dos surtos elétricos. Portanto, os DPS são dispositivos
importantes e fazem parte do SPDA.
javascript:void(0)
javascript:void(0)
 Exemplo de Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS)
SIMBOLOGIA USADA EM PROJETO DE
SPDA
A seguir são apresentados alguns símbolos usados em projeto de SPDA.
Haste de aterramento com caixa de inspeção.
Malha de captação.
Caixa de passagem a 130cm do seu piso.
Barra chata de alumínio.
Cabo de descida isolado.
Caixa de Equalização de Potencial.
Captor Franklin.
Terminal aéreo.
Haste de aterramento.
Cabo que sobe.
Cabo que desce.
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, aprendemos sobre os principais critérios e os princípios básicos dossistemas de
instalações especiais em edifícios.
Vimos algumas normas regulamentadoras que são fundamentais para garantir a segurança e o
bom funcionamento dos sistemas de telefonia e cabeamento estruturados, das instalações de
prevenção e combate a incêndios e dos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas.
Também compreendemos as instalações e os materiais utilizados nas instalações de
comunicação e cabeamento e os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas.
Igualmente, aprendemos a identificar e reconhecer os recursos de prevenção e combate a
incêndios.
Além disso, conhecemos a simbologia e a terminologia utilizadas nos diferentes sistemas
especiais apresentados.
 PODCAST
Os especialistas Ana Catarina de Abreu e Giuseppe Miceli Júnior vão fazer um resumo sobre
os tópicos abordados no tema.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ABRASIP-SINDUSCON-MG. Manual técnico: redes de telecomunicações em edificações.
Coordenação de Eduardo Henrique Moreira. 3. ed. Belo Horizonte: ABRASIP-SINDUSCON-
MG, 2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5419: Proteção contra
descargas atmosféricas. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10897 – Sistemas de proteção
contra incêndio ou chuveiros automáticos – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12693:2013 - Sistema de
proteção por extintores de incêndio. Rio de Janeiro: ABNT, 1993.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13714 – Sistemas de hidrantes
e de mangotinhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15808:2017 - Extintores de
incêndio portáteis. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15809:2017 - Extintores de
incêndio sobre rodas. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.
CARVALHO JÚNIOR, R. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura. 7 ed. São Paulo:
Blucher, 2016. Biblioteca Virtual.
CREDER, H. Instalações Elétricas. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
CRUZ, E. C. A.; ANICETO, L. A. Instalações Elétricas: fundamentos, prática e projetos em
instalações residenciais e comerciais. 3. ed. São Paulo: Érica, 2019.
ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Decreto nº 46.925, de 05 de fevereiro de 2020. Constituição
(2020). Decreto nº 46.925, de 05 de fevereiro de 2020. Rio de Janeiro, RJ, 06 fev. 2020.
Consultado em meio eletrônico em: 27 jan. 2021.
GEBRAN, A. P.; RIZZATO, F. A. P. Instalações Elétricas Prediais. Porto Alegre: Bookman,
2017.
LIMA FILHO, D. L. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. 12. ed. São Paulo: Érica,
2011.
LUMMERTZ, R. S. et al. Cabeamento estruturado. Porto Alegre: SAGAH, 2019.
MARIN, P. S. Cabeamento Estruturado. 2. ed. São Paulo: Érica, 2020.
NERY, N. Instalações Elétricas – Princípios e Aplicações. 3. ed. São Paulo: Érica, 2012.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia o Manual técnico: redes de
telecomunicações em edificações - SINDUSCON-MG para o sistema de telefonia e
cabeamento estrutura. Leia também a Norma 5419 (2015) para o sistema de proteção contra
descargas atmosféricas e a NBR 10897 para o sistema de proteção contra incêndio, além das
normas associadas.
CONTEUDISTAS
Ana Catarina Almeida Filizola de Abreu
 CURRÍCULO LATTES
Giuseppe Miceli Junior
 CURRÍCULO LATTES
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