Buscar

Malária: Ciclo e Características

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

MALÁRIA 
O plasmódio tem várias espécies, mas são específicas para cada hospedeiro. A malária se encontra nos 
pontos estratégicos do Planeta, populações que vivem em países em desenvolvimento, tornando de pouco 
interesse o estudo. Há cura, mas pode haver o que chamamos de reinfecção. É uma doença que não confere 
memória imunológica para sempre, ele é limitado e ainda é espécie-específico. Houve uma adaptação muito 
grande por parte destes mosquitos. O vetor é o anofelino, mosquito com várias espécies susceptíveis ao 
plasmódio. Adaptou-se ao sangue humano. 
Reino protista, filo apicomplexa (com região apical com organelas de fixação e penetração). O 
plasmódio pode invadir qualquer tipo de célula, mas só se desenvolvem nas hemácias (onde encontra habitat 
e alimento para reprodução – pode entrar no macrófago como veículo para entrar em outra célula). Gênero 
plasmódio. Existe a malária benigna, considerada de fácil controle e geram sintomatologias mais brandas. 
Uma fase exo-eritrocítica no hepatócito e uma fase eritrocítica nos eritrócitos ou na hemácia. No vetor, 
ele vai estar no estômago e depois nas glândulas salivares do anofelino. Pode ser por transfusão sanguínea se 
o organismo estiver infectado, por transmissão gênica. 
Como ele é apicomplexa, têm-se as fases: esquizogonia, merogonia, formação de micro e macrogameta 
e a formação do oocisto. O vetor é o hospedeiro definitivo do plasmódio (formação do oocisto: a junção de 
macro e microgametócito) porém, não será o hospedeiro completo. 
No homem, o plasmódio só se reproduz assexuadamente, sendo o hospedeiro intermediário. As formas 
evolutivas que têm-se a nível humano são: trofozoíto (fase inicial), esquizonte e merozítos. No vetor têm-se a 
junção do macro e microgameta. 
 
CICLO DO PLASMÓDIO 
O esporozoíto é a forma infectante do mosquito para o homem. Quando ele entra no indivíduo, vai ter 
de ir ao hepatócito, já que só vai se desenvolver nas células hepáticas. Após a sua entrada, ele fica redondo e 
se transforma num trofozoíto. Vai fazer uma esquizogonia (divisão nuclear) dentro do hepatócito e depois uma 
merogonia (divisão citoplasmática). Quando esse meronte se rompe, tem-se livres os merozoítos, que estouram 
a célula hepática, vão lesioná-las ficando livre nesse tecido hepático. Os merozoítos vão pegar um vaso capilar, 
vai sair e vai penetrar uma hemácia (começando a Fase Eritrocítica). Toda vez que ele entra na hemácia, se 
transforma em trofozoíto. Ele vai fazer esquizogonia dentro da hemácia, depois merogonia, e depois estouram 
as hemácias quando estão livres. O ciclo se repete entre 2 ou 3 gerações de merozoítos. 
O mosquito pica uma pessoa: esses merozoítos tipo I, passam para merozoíto tipo II, que entra na 
hemácia e ao invés de se transformar novamente em trofozoito, esquizonte e meronte, será macro ou 
microgametócito. O macro e microgametócito ficam dentro das hemácias parados. As outras formas evolutivas 
são destruídas no estômado do anofelino, apenas o macro e o microgametócito conseguem superar. 
O microgametócito vai se dividir em 8 pequenos microgametas (esflagelação) dentro do anofelino, que 
vão fecundar o macrogameta, formando o oocisto. Esse oocisto vai aderir às células intestinais e das paredes 
do mosquito e vai chegar a se transformar em esporozoíta, que estoura essas células e vai chegar às suas 
glândulas salivares. Na hora que ele vai se alimentar, deposita o esporozoíta. 
A célula hepática se regenera: porque depende da quantidade de esporozoítos que infectou o indivíduo, 
então o dano é passageiro. A pessoa se recupera a nível hepático, mas pode haver aumento de enzinas hepática, 
mas não tem patologia associada à fase eso-eritrocítica (pode ter desconforto, mas passa). 
Vivax e ovali: tem característica de formar epinozoítas, eles são esporozoítas que entraram na célula hepática 
e só chegaram a fase de trofozoíto (dormentes) e não evoluíram para esquizonte e nem merozoíto. Podem 
evoluir depois. 
Na fase eritrocítica: cada vez que o merozoíto estoura uma hemácia, gera o acesso malárico. Ocorre 
cada vez que entram na corrente sanguínea. Vai ser característico de cada espécie. 
Na imunidade do plasmódio temos a inata (certos fatores genéticos) e a adquirida. Apesar do plasmódio 
ser apicomplexa, ele é diferente: se fixará aos receptores sanguíneos existentes nas hemácias do grupo 
sanguíneo ABO. Na superfície da hemácia, vai se localizar os antígenos do grupo A, B. O plasmódio se liga a 
esses receptores. 
O vivax vai penetrar através do receptor, e as pessoas que não tem esses receptores (D), impedem a 
penetração dele. Indivíduos com anemia falciforme não pegarão malária porque eles se reproduzem em 
hemácias cheias. Na imunidade adquirida – a imunidade é espécie-específica, então para cada plasmódio se 
desenvolve um tipo de imunidade. 
 
 
 
 EXEMPLO: um indivíduo se encontra com malária VIVAX e possui uma proteção parcial – um outro 
mosquito infectado com vivax não vai injetar os esporozoítas de vivax se você já tem, você já terá 
formado um anticorpo para VIVAX e vão ser destruídos. Isto chama-se de concomitante (existe 
quando você está infectado com o parasita). Mas se um mosquito se encontra com MALARI, o 
trofozoíto que penetrar não será combatido no organismo. Cada anticorpo formado é espécie-
específica, e será desenvolvida 2 malárias. 
 
As hemácias vão ficando crenadas, e vão aderir ao endotélio vascular e quando isso acontece, ela impede 
o fluxo de sangue e fica entupido, formando um coágulo, evitando a passagem. Dependendo de onde ocorre 
essa lesão, ocorre um problema muito grande.

Continue navegando