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Terceira Semana do Desenvolvimento Embrionário Professor: Jackson Costa 1 Faculdades INTA Curso de Medicina Módulo: Biologia do Desenvolvimento 1 Objetivos Descrever os processos de Neurulação e Gastrulação. Descrever o desenvolvimento dos somitos e do celoma intra-embrionário. Descrever o desenvolvimento inicial do Sistema Cardiovascular. Descrever o desenvolvimento das vilosidades coriônicas. 2 Introdução 3 3ª semana embrionária 5 semanas do último período menstrual hCG Ultrassonografia Ausência do período menstrual Gastrulação 4 Processo de estabelecimento das 3 camadas germinativas Precursoras dos tecidos embrionários e a orientação axial Mudanças: Morfologia Reorganização Disco embrionário bilaminar Disco embrionário trilaminar Movimento Adesão celular Gastrulação 5 Principal evento da 3ª semana: Início da morfogênese desenvolvimento da forma do corpo Embrião GÁSTRULA Gastrulação 6 Camadas germinativas Linha Primitiva Linha Primitiva na superfície do epiblasto Primeiro sinal morfológico da gastrulação Faixa linear espessada no epiblasto caudalmente no plano mediano. Proliferação e movimento das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. Identificação: Eixo craniocaudal Superfícies dorsal e ventral 7 Linha Primitiva Linha Primitiva na superfície do epiblasto Primeiro sinal morfológico da gastrulação Extremidade caudal: se alonga pela adição de células Extremidade cranial: prolifera Nó primitivo 8 Linha Primitiva Linha Primitiva na superfície do epiblasto Sulco primitivo: sulco estreito que se desenvolve na linha primitiva, contínuo com uma pequena depressão no nó primitivo Fosseta Primitiva Sulco e a Fosseta: resultam da invaginação das células das céls epiblásticas 9 Linha Primitiva Linha Primitiva na superfície do epiblasto Sulco primitivo: sulco estreito que se desenvolve na linha primitiva, contínuo com uma pequena depressão no nó primitivo Fosseta Primitiva Sulco e a Fosseta: resultam da invaginação das células das céls epiblásticas 10 Linha Primitiva Cels da Linha Primitiva migram para região mais profunda Mesênquima Tecido conjuntivo embrionário formado por pequenas células fusiformes, frouxamente organizadas em uma matriz extracelular de fibras colágenas esparsas. Mesênquima: forma os tecidos de sustentação do embrião; Tecido conjuntivo; Tecido conjuntivo das glândulas Mesoblasto: originado do mesênquima forma o mesoderma intraembrionário 11 Linha Primitiva Linha Primitiva na superfície do epiblasto 12 13 Linha Primitiva Cels da Epiblasto: Deslocam o hipoblasto formando o Endoderma Embrionário no teto da vesícula umbilical Cels remanescentes do epiblasto Ectoderma embrionário Epiblasto GASTRULAÇÃO Forma as camadas germinativas, os primórdios de todos os tecidos e órgãos. Forma ativamente o mesoderma 3ª - 4ª semana embrionária 4ª semana: degenera e desaparece 14 Linha Primitiva Correlação Clínica Teratoma Sacrococcígeno Teratoma é uma neoplasia embrionária (maligna ou benigna), um tipo de tumor de células germinativas, que deriva de células pluripotencias, e contém tecidos de no mínimo duas das camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma). A origem do tumor decorre de falha na migração das células germinativas primordiais que, por motivos ainda desconhecidos, não formam os testículos ou ovários e começam a se multiplicar em outros locais. Esses locais são as áreas medianas e paramedianas do corpo, tais como a região sacrococcígea, o retroperitôneo, o mediastino, o pescoço e a área pineal do cérebro. O tipo do tumor a ser formado depende do grau de diferenciação da célula germinativa no momento da malignização. Processo Notocordal e Notocorda Processo Notocordal 15 Cels mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva . Canal Notocordal: lúmen Processo notocorda cresce cranialmente Placa pré-cordal Processo Notocordal e Notocorda Placa pré-cordal 16 Cels endodérmicas cilíndrica FUSÃO do ectoderma + endoderma. Origina a membrana bucofaríngea futura cavidade oral. 17 Processo Notocordal e Notocorda Cels mesenquimais da linha primitiva Mesoderma Cardiogênico Primórdio do Coração. Final da 3ª semana Membrana Cloacal: futuro local do ânus Os sinais instrutivos da linha primitiva formação da Notocorda (estrutura semelhante a um bastão) 18 Processo Notocordal e Notocorda Define o eixo longitudinal primordial do embrião dá a ele alguma rigidez; Fornece sinais que são necessários para o desenvolvimento das estruturas musculoesqueléticas axiais e do Sistema Nervoso Central (SNC); Contribui para a formação dos discos intervertebrais localizados entre os corpos vertebrais adjacentes; Notocorda: Processo Notocordal e Notocorda Notocorda: 19 Processo Notocordal e Notocorda Processo Notocordal alonga-se pela invaginação das cels da fosseta primitiva. Fosseta Primitiva se estende para dentro do processo notocorda Canal Notocordal. 20 Processo Notocordal: tubo celular se estende do nó primitivo placa pré-cordal; Região proximal do canal notocordal Canal Neuroentérico Comunicação transitória entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical Quando o desenvolvimento da notocorda esta completo canal neuroestérico se fecha Alantoide 16º dia embrionário: divertículo Na parede caudal da vesícula umbilical Pedículo de ligação 21 Mesoderma do alantoide de expande para baixo do cório e forma os vasos sanguíneos placenta Porção Proximal: forma úraco - Nos adultos ligamento umbilical mediano Neurulação Processo formação da placa neural e das pregas neurais e no fechamento das pregas para formar o tubo neural. 22 Final: 4ª semana fechamento do Neuroporo Caudal Neurulação Placa Neural e Tubo Neural O espessamento do ectoderma: o ectoderma (NEUROECTODERMA) adjacente a linha média se espessa e forma uma placa neural alongada de células epiteliais espessas. 23 Conforme a notocorda se alonga, a placa neural se amplia e se estende até a membrana bucofaríngea, e posteriormente além da notocorda. 18º dia A invaginação da placa neural - Invagina ao longo do eixo central para formar o sulco mediano longitudinal pregas neurais em ambos os lados. A formação da crista neural (0,2): 23 Neurulação Placa Neural e Tubo Neural Fechamento das dobras neurais: as pregas neurais se tornam proeminentes na extremidade cranial do embrião. Ao final da terceira semana, as pregas neurais se movem e se fusionam formando o tubo neural, o primórdio das vesículas encefálicas e da medula espinhal. 24 25 Neurulação Formação da Crista Neural Durante a formação do tubo neural, algumas células do ectoderma perdem a afinidade epitelial e formam uma massa achatada irregular Crista Neural. 26 Diferenciação de tecidos a partir da crista neural - após a formação as células da crista neural se separam em duas partes, direita e esquerda, e origina os gânglios espinhais, os gânglios do sistema autônomo, os gânglios dos nervos cranianos (V, VII, IX e X) e as meninges. 26 27 Desenvolvimento dos Somitos Derivado das células do nó primitivo Durante a formação da notocorda e do tubo neural, o mesoderma intra-embrionário se divide em: mesoderma paraxial, intermediário e lateral (contínuo com o mesoderma extra-embrionário). 28 29 Derivado das células do nó primitivo Próximo ao fim da 3° semana de gestação, o mesoderma paraxial diferencia-se e forma os somitos. No fim da 5° semana 42 a 44 pares de somitos estão presentes e avançam cefalocaudalmente dando origem à maior parte do esqueleto axial e músculos associados, assim como a derme da pele adjacente. Desenvolvimento dos Somitos 30 31 Desenvolvimento do Celoma Intraembrionário No interior do mesoderma lateral e cardiogênico surgem espaços celômicos que se unem e formam o celoma intraembrionário, dividindo o mesoderma lateral em duas camadas: Camada parietal/ somática que cobre o âmnio; Camada visceral/ esplâncnica que cobre o saco vitelino; 32 Desenvolvimento do Celoma Intraembrionário Somatopleura = mesoderma somático + ectoderma sobrejacente Esplancnopleura = mesoderma esplacnico + endoderma subjacente - Durante o 2° mês, o celoma está dividido em 3 cavidades: Cavidade pericárdica; Cavidades pleurais; Cavidade peritoneal. 33 Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular No inicio da 3°semana começa a angiogênese no mesoderma extra-embrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion. A formação dos vasos sanguíneos inicia-se com a agregação dos angioblastos – ilhotas sanguíneas. Pequenas cavidades vão se formando dentro das ilhotas, os angioblatos se achatam e originam o endotélio primitivo. Essas cavidades se unem formando redes de canais endoteliais. 34 Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular O coração e os grandes vasos provêm de células mesenquimais da área cardiogênica. Durante a 3° semana os tubos endocárdicos se fundem, originando o tubo cardíaco primitivo. No fim da 3° semana o sangue já circula e desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária. 35 36 Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas Vilosidades coriônicas secundárias revestem o saco coriônico. Vilosidades coriônicas terciárias vasos sanguíneos visíveis. Redes Arteriocapilares: capilares das vilosidades fundidos - conetam-se ao coração do embrião pedículo de conexão Final da 3ª semana: sangue embrionário flui através dos capilares; 37 38 39 Dúvidas? 40 - MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. - MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. Bibliografia