Buscar

Resumo TRI II - Teorias e comparações

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo TRI II:
1)Abundância de teorias através de contestações metateóricas:
Alteração das convicções fundamentais em RI (1970-1990)
-Por que a crise do petróleo impactou as RI? Países de terceiro mundo abalaram os países ricos.
-Acontecimento da guerra fria.
Neorrealismo estava em crise
A guerra fria acabou sem um conflito direto, abalando o caráter preditivo dos realistas (que seria o acontecimento de um verdadeiro conflito armado) e enfraquecendo-os – descrédito ao neorrealismo.
Natureza do Sistema Internacional em discussão
*As antigas missões de paz da ONU se transformaram em missões de imposição da paz – uso da guerra para impor a paz.
2)Quais teorias surgiram da multiplicação do campo teórico de RI?
Construtivismo, pós-modernismo/pós-estruturalismo, teoria crítica, pós-colonialismo, políticas “verdes”, feminismo, cosmopolitismo, análise de política externa/grupos domésticos etc.
3)Como as teorias tradicionais sobreviveram às críticas contemporâneas?
-Realismo e neorrealismo se reinventaram (reforçou o núcleo duro e hipóteses auxiliares (armamento dos países)).
-Neoliberalismo também se atualizou (globalização e interações em redes e paz democrática (pois para Kant, democracias não lutam uma com as outras, e para a “paz perpétua” existir todos os estados seriam democráticos)).
4)Qual o papel da teoria das RI hoje?
As teorias são utilizadas no campo da ‘prática’ internacional?
Vincular prática e teoria; propor e mostrar custos e consequências do uso de tais teorias.
A multivariedade de teorias ajuda ou atrapalha o campo acadêmico das RI?
Ajuda/fortalece.
Texto 1 : Anarquia é o que os Estados fazem dela
[Realistas X Liberalistas = Anarquia/distribuição de poder X interação/instituições]
Qual a concepção do SI (sistema internacional) de acordo com o construtivismo?
O sistema é anárquico e a anarquia é construída.
A anarquia, porém, não possui um caráter preditivo, não explica como países se tornam inimigos nem se um país A atacaria um país B em dado momento.
*[Para os liberais, existe uma ordem internacional; para os realistas, o núcleo duro é a anarquia e hipóteses auxiliares são balança de poder, auto-ajuda, interesse nacional etc.] 
Qual o fundamento do construtivismo?
Analisar os interesses e identidades dos Estados; estes mudam de acordo com a conjuntura.
“Os Estados constroem sua identidade e os seus interesses”
Qual a identidade do Brasil em RI?
Estabelecedor da paz (missões de paz), pacíficos, reconstrutores de estados (Haiti). EUA não obtiveram sucesso neste ponto, eles impõem suas vontades, são interventores.
A identidade é construída com base das relações feitas entre dois países (teoria do espelho) – capacidade preditiva: Se o outro se mostrar agressivo, você também irá (caso possa enfrentá-lo); se o outro é muito mais forte, você pode se aliar baseando-se que em um conflito não ganharia.
-Países não tem apenas uma identidade, podem ser competitivos em umas relações e solidários em outros)-
Há 2 características do “eu”/ da natureza humana:
-Percepção de mim mesmo;
-Integração dos outros.
Um exemplo hoje de região que não é predadora: A Europa, pois suas identidades foram reconstruídas (não são mais inimigos).
As Organizações Internacionais (OI) também se transformam junto com a conjuntura, elas não têm identidade própria (têm dos países que as constituem).
De acordo com o tempo, a identidade de uma OI se modifica, por exemplo, a ONU que foi criada com a identidade de levar uma paz mundial e hoje (após 70 anos) não alcançou seu objetivo mudando sua identidade para apenas tentar melhorar o SI.
Construtivistas:
Os interesses e identidades dos Estados mudam de acordo com a conjuntura;
“Os Estados constroem sua identidade e os seus interesses”
-As identidades e os interesses são endógenos-
Instituições Internacionais podem transformar identidades e interesses dos Estados.
Há 3 maneiras que as identidades e interesses são transformados sob a anarquia:
-instituição da soberania;
-evolução da cooperação;
-esforços para tentar transformar identidades egoístas em identidades coletivas.
-As identidades são as bases dos interesses-
Um instituição é um conjunto de interesses e identidades, estas podem ser cooperativas ou conflituosas (relações são definidas intersubjetivamente).
Sistema de segurança competitivo: os estados se identificam negativamente com a segurança do outro (realista, onde a visão coletiva é quase impossível);
Sistema de segurança individualista: os estados são indiferentes sobre a própria segurança e a dos outros (neoliberal, a posição do estado na distribuição de poder é menos importante e a ação coletiva é mais possível);
*Os competitivos e individualistas são formas de auto-ajuda – segurança é uma responsabilidade individual.
Sistema de segurança cooperativo: os estados se identificam positivamente uns com os outros; a segurança de cada um é responsabilidade de todos – isso não é auto-ajuda, o “eu” é a comunidade; interesses nacionais são interesses internacionais.
Estados não têm concepções de sí ou de outro antes da interação.
A auto-ajuda é uma instituição, não uma característica construtiva de anarquia.
Looking-self glass (Teoria do espelho): As concepções do “eu” e do interesse tendem a “espelhar” as práticas de outros – o “eu” é o reflexo da socialização de um ator.
Interação/socialização entre atores:
-O primeiro ato social cria expectativas para ambos os lados sobre o comportamento futuro de cada um.
(exemplo dos ETs: se aparecesse uma nave só, tentaríamos fazer contato e analisar se ele veio em paz ou não.. Se eles chegarem com 1000 naves e destruírem NY, vamos revidar)
-Identidades competitivas ou egoístas: causados pela insegurança, se o outro é ameaçador o “eu” se espelha em tal comportamento.
[sistema de segurança: enquanto 1 se aprimora ameaça a segurança de outros aumentando a desconfiança]
“O processo social é o de construir/reconstruir o “eu” e as relações sociais”
*A teoria do espelho não explica como um sistema de estados acabou adquirindo identidades de “autopreservamento” e não coletivas. (crítica).
-Não necessariamente todos os estados são sedentos de poder; pode apenas um estado ser e os outros se veem obrigados a seguir esse comportamento para não ser explorado.
-Pode-se fazer alianças para ficar mais forte e se defender:
(para Hobbes: não daria certo uma vez que há insegurança máxima, aliados desconfiarão uns dos outros). Se a identidade coletiva for alta, um predador causaria menos danos. (“1 por todos e todos por 1”).
Densidade Dinâmica: Um mundo com novas tecnologias de comunicação, externalidades ao desenvolvimento industrial e armas nucleares é um incentivo a interação entre Estados. Contudo, isso não assegura que de fato haverão ganhos conjuntos porque a interdependência também implica vulnerabilidade e há o risco/medo de ser explorado que acaba gerando desconfiança.
A transformação da identidade e do interesse por meio de “uma evolução da cooperação” se defronta com 2 restrições:
Processo lento e gradual;
Atores não deveriam se identificar negativamente com outros, devem estar preocupados primeiramente com os ganhos absolutos.
Como transformar um sistema competitivo em cooperativo, divide-se esse processo em 4 partes:
Quebra do consenso sobre o comprometimento com a identidade;
Identificação das práticas que reproduzem ideias inevitáveis sobre sí e outros (identificação de novos possíveis “eus”);
Induz-se mudança por meio de práticas.
O “eu” tenta induzir o “outro” a tomar uma nova identidade (teoria do espelho, a identidade do “outro” é um reflexo das práticas do “eu” e ao mudar essas práticas, o “eu” começa a mudar a concepção do “outro”), porém se a mudança não for reciproca, você ficará exposto.

Outros materiais