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Resumo de TGP

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Resumo - Teoria Geral do Processo AV1
Aula 1
*Jurisdição: É o poder de império do Estado de fazer prevalecer as suas decisões; é indivisível (uno).
*Ação: Direito subjetivo público de exigir do estado a prestação jurisdicional. É um direito Abstrato
*Condições da ação por Liebman
1º Legitimidade ativa e passiva “ad causam”
2º Interesse processual 
3º Possibilidade Jurídica da demanda.
 As condições da ação tem a ver com a chamada TEORIA ECLÉTICA.
*Autos: Documentos físicos do processo;
*Processo: É uma série de atos jurídicos processuais praticados pelos órgãos jurisdicionais e pelas partes para se chegar a um resultado final;
 É uma série de atos concatenados em que o ato anterior prepara o ato consequente rumo à solução final.
 Entre um ato consequente e um ato anterior, aparece o fenômeno da preclusão.
 O processo é o principal instrumento da jurisdição. É um meio para restaurar a norma violada e dar efetividade ao Direito. 
 *Preclusão ou principio da eventualidade
 O processo caminha para frente, rumo à solução final não podendo retornar ao ato consumado.
#Preclusão temporal- é o decurso do prazo, ou o lapso de tempo sem praticar o ato;
#Preclusão Lógica- é quando a prática de um ato, é incompatível com o ato anteriormente praticado.
#Preclusão consumativa- é quando a prática de um ato extemporâneo encerra a possibilidade da discussão acerca do ato praticado.
*Competência: é o limite exato da jurisdição;
DEFINIÇÃO DE TEORIA GERAL DO PROCESSO
1)TEORIA: corpo de conceitos sistematizados que nos permite conhecer um dado domínio da realidade.
2)CONCEITO: é a representação das propriedades essenciais e comuns a um grupo de objetos. É a síntese das características comuns a um grande número de objetos.
3)SISTEMATIZAÇÃO: Sistematizar significa imprimir uma ordem na exposição de um conjunto de conhecimentos de forma a torná-lo coerente. Assim, de acordo com essa noção, um corpo de conceitos só forma uma teoria quando 
esses conceitos estão dispostos em uma ordem (método), ou seja, articulados de maneira a constituir um todo unitário e coerente.
4)TEORIA GERAL DO PROCESSO (TGP):  um conjunto de conceitos sistematizados queserve aos juristas como instrumento para conhecer os diferentes ramos do DireitoProcessual.
5)OBJETO DE ESTUDO DA TGP: São os conceitos que a compõem. São os conceitos mais gerais do direito processual.
6)FUNÇÃO DA TEORIA GERAL DO PROCESSO NOS CURSOS JURÍDICOS: serve para preparar os alunos para o estudo dos diversos ramos do direito processual mediante o estudo de seus conceitos mais gerais.
7)MÉTODO DE ELABORAÇÃO DA TGP: existem duas correntes de opinião. A primeira corrente sustenta a tese de que os conceitos são elaborados a partir da própria realidade. É observando a realidade que o ser humano constrói os conceitos. No caso da TGP, isto significa que os seus conceitos são elaborados a partir da observação dos diferentes direitos processuais. Estudamos o conteúdo das normas dos diferentes direitos processuais e, a partir desse conteúdo, com base na semelhança, formamos conceitos sempre mais gerais, até chegarmos aos conceitos generalíssimos, que permitem unificar todo o material jurídico-processual. Podemos chamar a TGP elaborada por este método, de teoria empírica, justamente por basear-se na experiência jurídica (direito positivo). A segunda corrente: a origem do conhecimento é a razão ou o pensamento. Daí podermos chamá-la de teoria racionalista, por basear-se na razão. Assim, na ótica da corrente racionalista, ou idealista, como podemos também chamá-la, o conhecimento da realidade não depende dos fatos, ou seja, não está fundado nos fatos, mas na razão, ou nas ideias básicas. Ou seja, a distinção entre as duas correntes está em que a empirista entende alcançar o conhecimento da realidade pela observação da própria realidade, que seria, por isto, seu fundamento; enquanto a outra entende que o fundamento do conhecimento é a razão, a qual independe dos fatos. As doutrinas empiristas e idealistas pecam por unilateralismos. Com efeito, o conhecimento resulta da conjunção da experiência com a razão. A reunião desses dois elementos é, pois, condição necessária e suficiente para a produção do conhecimento. De modo que a TGP, decorre da inter-relação, ou da dialética desses dois elementos, a razão e a realidade.
8)CONTEÚDO DA TGP - CRÍTICA À DOUTRINA TRADICIONAL: Uma teoria geral do processo, no sentido preciso do termo, deve abranger o estudo dos conceitosfundamentais não só do direito processual jurisdicional, mas, igualmente, do direitoprocessual legislativo, administrativo e até negocial. No entanto, por uma questão detradição, o direito processual continua sendo entendido no sentido restrito, compreendendo apenas o estudo dos diferentes ramos do direito processual jurisdicional,ou seja, o processo civil, penal e trabalhista.
Ciência do Direito Processual e Direito Processual
A ciência é o conhecimento qualificado, e o objeto é a coisa sobre a qual versa esse conhecimento qualificado, que é a ciência. A ciência do direito processual não seconfunde com seu objeto, que é o direito processual. Se tomarmos um Código de Processo Civil e um livro de comentários sobre esse código, verificamos de imediato que são realidades diferentes. Enquanto o Código consiste num conjunto de normas de conduta, o livro de comentários procura explicar o sentido e o alcance das normas do Código. Daí ser fácil compreender que o Código é o objeto de estudo do livro de comentários. Por outras palavras, o livro de comentários é um conjunto de proposições sobre as normas do código. A ciência do direito processual cumpre uma função explicativa das normas processuais, enquanto o direito processual objeto tem uma função normativa ou prescritiva.
*Relações do Direito Processual com outros ramos do Direito.
Embora o direito processual tenha autonomia própria, no processo instaurado será analisada também a pretensão de direito material, que decorre da existência (ou não) de uma relação jurídica material, regida por normas materiais (exemplo Código Civil ou Código Penal).
A estrutura do Poder Judiciário Brasileiro. O Poder Judiciário Brasileiro. Estrutura.
Supremo Tribunal Federal - mantido pela União; 
Conselho Nacional de Justiça – mantido pela União; 
Superior Tribunal de Justiça – mantido pela União;
Os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais -mantidos pela União;
Os Tribunais e Juízes do Trabalho - mantidos pela União;
Os Tribunais e Juízes Eleitorais - mantidos pela União;
Os Tribunais e Juízes Militares – parte mantido pela União;
Os Tribunais e Juízes dos Estados, do Distrito Federal e Territórios.
Justiça comum e especializada.
Quanto ao critério “especialização da Justiça”, a jurisdição pode ser classificada em “comum” ou “especial”. Embora não se trate de uma classificação inteiramente pacífica, observava-se um maior grau de especialização nos trabalhos desenvolvidos pela Justiça do Trabalho, Justiça Militar e pela Justiça Eleitoral, tanto que as mesmas até possuem Tribunal Superior específico (que seria, respectivamente, o TST, STM e TSE para a análise da lei respectiva), malgrados estas decisões possam ser questionadas quanto ao aspecto constitucional perante o STF. Por este motivo, tais Justiças comumente são consideradas como “especiais”. 
Quanto a Justiça Federal e Estadual, a interpretação dos atos infraconstitucionais é realizada pelo mesmo Tribunal Superior (STJ), o que justificaria a afirmativa de que as mesmas prestam jurisdição “comum”. 
Tribunais superiores e inferiores. Órgãos jurisdicionais de primeira instância: juízos, juizados especiais cíveis, federais e fazendários.
Quanto ao critério “órgão que aplica a jurisdição”, a jurisdição pode ser classificada em “superior” ou “inferior”. A distinção é singela, posto que a jurisdição “inferior” é aquela prestada por órgãos integrantes do Poder Judiciário em primeira instância, ao passo em que a jurisdição “superior” é prestada pelosTribunais, estejam ele no exercício de competência originária ou mesmo recursal. Todas as Justiças (Federal, Trabalhista, Militar, Eleitoral e Estadual) possuem órgãos de instância superior e inferior.
Normas cogentes e não cogentes
Normas cogentes são as normas de obrigatória aplicação (ordem publica).
Normas não cogentes são aquelas em que as partes do processo podem dispor. Ex : acordo, possibilidade de interrupção do processo, adiamento de audiência. (art. 112 do CPC, clausula de eleição de foro).
2. Fontes da norma processual
Fontes Formais:
· Lei: as normas processuais são revestidas em lei. A lei processual é federal.
· Analogia: a analogia compõe as lacunas da lei.
· Costumes: com o tempo os costumes acabam se transformando em lei.
· Princípios gerais do direito
· Sumulas vinculantes do STF (E.C. n 45/ art.103-A da CF):
Sumula é um pequeno texto que sintetiza referencias jurisprudenciais. As sumulas tem o papel de fazer a interpretação correta da lei.
As sumulas vinculantes tem força de lei e são de competência exclusiva do STF. Desrespeitar uma sumula vinculante será o mesmo que desrespeitar uma lei. As sumulas vinculantes foram criadas para encurtarem o processo, ou seja, elas antecipam uma decisão final.
3. Fontes não formais:
· Jurisprudência– decisões,sumulas não vinculantes.
· Doutrina
4. Lei processual no espaço.CPC, art.1º .
5. Lei processual civil no tempo 
· Vigência: Art. 1º da Lei de Introdução do CC, a lei entrará em vigor 45 dias após a publicação.
· Processos encerrados: a nova lei processual civil não retroage para atingir situações consolidadas.
· A lei processual nova: aplica-se de imediato aos processos em andamento (“tempus regit actum”), respeitando-se os atos e situações consolidada. Vale dizer, com a vigência da nova lei processual, os atos já consumados são mantidos, pois a nova lei só reage a situações futuras.
· “direito processual adquirido”
EFICÁCIA DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
EFICÁCIA NO ESPAÇO
A lei processual é regulada pelo princípio da territorialidade por razão de ordem política e prática.
Política porque a norma processual tem por objeto disciplinar a atividade jurisdicional que se desenvolve através do processo. A atividade jurisdicional é manifestação do poder soberano do Estado e por isso não poderia ser regulada por leis estrangeiras sem inconvenientes para a boa convivência internacional.
Prática porque as dificuldades práticas quase insuperáreis que surgiriam com a movimentação da maquina judiciária de um Estado soberano mediante atividades regidas por normas e institutos do direito estrangeiro.
A territorialidade esta insculpida no art. 1º do CPC.
EFICÁCIA NO TEMPO
Nosso direito intertemporal segue algumas regras:
As leis processuais brasileiras estão sujeitas a LICC. Assim salvo disposição em contrário começam a viger após a VACATIO LEGIS. A lei processual terá validade imediata e geral respeitando o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o direito adquirido (LICC 6º) e, via de regra, não terá validade até que outra lei a revogue (2º LICC)
Com relação aos casos já em andamento, para saber se aplicamos a lei anterior ou a nova, o nosso direito adotou a teoria do isolamento dos atos processuais, pela qual a lei nova não atinge os atos processuais já praticados, nem seus efeitos, mas se aplicam aos atos processuais a praticar, sem limitações relativas às chamadas fases processuais. Expressa no art. 2º do CPP e 1211 do CPC.
INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL
Interpretar significa descobrir o significado. Para isso desenvolveu-se métodos de interpretação. 
Método gramatical: como as leis são feitas de palavras o interprete deve analisá-las de acordo com a forma que são escritas.
Método lógico-sistemático: o nosso ordenamento é feito de leis de toda natureza, os dispositivos legais não são interpretados de forma isolada mas sim de acordo com todo o ordenamento, ex: inventário 982 do CPC nos diz sobre incapaz que é definido pelo CC. 
Portanto esse método usamos quando analisamos uma lei levando em conta outra lei.
Método histórico: como a lei é criada durante a nossa história, analisamos a lei de acordo com a vontade do legislador no momento em que criou a lei atendendo aos anseios da sociedade da época. Ex atualmente as leis criadas sobre a criminalidade levam em consideração a violência vivenciada pela sociedade.
Método comparativo: os diversos ramos do direito podem enfrentar problemas idênticos ou analógicos, logo a lei e a decisão a serem aplicados são usadas em comparação para solucionar o caso concreto.
Método declarativo: é aquele que atribui a lei o exato significado das palavras que a expressam;
Método extensivo: quando a interpretação da lei leva a aplicação em casos que não estão expressamente em seu texto.
Método restritivo: é a interpretação que limita o âmbito de aplicação da lei a um circulo mais estrito de casos do que o indicado pelas suas palavras;
Método ab-rogante: diante de uma incompatibilidade absoluta e irredutível entre dois preceitos legais ou entre um dispositivo de lei e um princípio geral do ordenamento jurídico, conclui pela inaplicabilidade da lei interpretada.
INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO
Lei e ordenamento jurídico são coisas diferentes.
Enquanto no ordenamento não existem lacunas, haja vista que sempre em algum ramo do direito haverá uma norma aplicável ao caso concreto, a Lei não é igual.
Por mais criativo e imaginário que o legislador pudesse ter sido ao criar uma determinada lei ele não poderia prever todas as situações a que ela teria de disciplinar.
Mas se num caso concreto acontece uma lacuna o que acontece? Fica sem julgamento? Extingue o processo?
O art. 126 do CPC diz que o juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei.
Por isso para preencher as lacunas deixadas pelo legislador o direito processual utiliza a analogia e os princípios gerais de direito.
Consiste a analogia em resolver um caso não previsto em lei, mediante a utiliza;ao de regra jurídica relativa a hipótese semelhante. (interpretação comparativa)
Quando a analogia não permite ou não consegue resolver o problema deve-se recorrer aos princípios gerais de direito, que compreendem não apenas os princípios decorrentes do próprio ordenamento jurídico, como inda aqueles que o informam e lhe informam e lhe são anteriores e transcendentes.
Fontes do processo 
analogia, costumes e princípios gerais do direito.
1. Espécies de jurisdição:
1.1. de equidade e de direito.
Quanto ao critério “obediência ou não as fontes normativas primárias”, a jurisdição pode ser classificada em de “direito” ou de “equidade”. Na primeira delas, o magistrado que presta a jurisdição deve necessariamente observar os preceitos normativos, modelo este que é o adotado entre nós na maior parte das vezes.
1.2. superior e inferior.
Quanto ao critério “órgão que aplica a jurisdição”, a jurisdição pode ser classificada em “superior” ou “inferior”. A distinção é singela, posto que a jurisdição “inferior” é aquela prestada por órgãos integrantes do Poder Judiciário em primeira instância, ao passo em que a jurisdição “superior” é prestada pelos Tribunais, estejam ele no exercício de competência originária ou mesmo recursal.
1.3. contenciosa e voluntária,
Em linhas gerais, a jurisdição denominada “contenciosa” é aquela que apresenta os sinais mais visíveis da jurisdição. Em breve síntese, na jurisdição contenciosa: a) a parte interessada exerce direito de ação, pois o magistrado tem que ser provocado para prestar a jurisdição (coincide com a característica da “inércia”); 
b) é aplicada em um processo judicial em que foi deduzida uma pretensão; 
c) nela há a presença de partes com interesses contrapostos, ou seja, em litígio; 
d) a decisão que o magistrado vier a proferir será acobertada pelo manto da coisa julgada no aspecto formal e até mesmo material, conforme o caso (coincide com a característicada definitividade); dentre outras mais.
Na jurisdição “voluntária”, ao revés, estas características se encontram ausentes, o que até mesmo leva ao questionamento se a mesma realmente decorre do exercício da atividade jurisdicional ou se a mesma se consubstancia em atividade meramente administrativa desempenhada eventualmente pelo magistrado. Com efeito, há quem defenda que, também na jurisdição “voluntária”, há o exercício de jurisdição, eis que se trata de atividade desempenhada por um membro do Poder Judiciário e, também, porque mesmo nos casos típicos de jurisdição “contenciosa” nem sempre todas as características acima estarão presentes
1.4. penal ou não penal.
Quanto ao critério “matéria”, a jurisdição pode ser classificada em “penal” ou “não penal”, diferenciando se a demanda deduzida pelo interessado pretende obter uma sanção punitiva, ou seja, se o demandante pretende que no processo seja discutida e julgada a prática ou não de um ilícito penal.
2. Relação entre a jurisdição penal e não penal.
2.1. Abordagem dos efeitos civis da sentença penal condenatória e seu paralelo com o transporte in utilibus da sentença coletiva para os pedidos individuais de liquidação e execução dos danos pessoalmente sofridos.
A sentença penal, proferida por um juízo que exerce competência criminal, pode gerar tanto efeitos penais (v.g. restrição ao direito de liberdade do acusado) como civis (v.g. condenação a reparar os danos causados). A vítima pode, portanto, optar entre dois caminhos: o primeiro, que seria promover uma demanda perante o juízo cível e aguardar a sentença para então executá-la e, o segundo, que seria aguardar o início e desenvolvimento do processo criminal (usualmente iniciado pelo Ministério Público), a prolação da sentença penal condenatória e, também, a preclusão das vias impugnativas (o inciso é bem objetivo ao não admitir a “execução provisória” neste caso) para que somente, então, possa ser liquidada a sentença penal e, posteriormente, dado o início à sua execução. 
É o que consta no art. 64 do CPP: “Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor do crime e, se for caso, contra o responsável civil”.
No entanto, esta possibilidade de apreciação, concomitante, dos mesmos fatos em dois instrumentos processuais distintos pode gerar algumas situações extremamente complexas, que demandarão maior cuidado por parte do aplicador do direito. Por exemplo, a via penal e a civil são absolutamente distintas entre si, mas, por vezes, a segunda se curva ao que foi decidido na primeira. É o que ocorre quando no juízo criminal for reconhecida a inexistência material do fato, nos termos do art. 66 do CPP: “Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.
Da mesma forma, se o juízo criminal definir a existência do fato e da autoria, isso não mais poderá ser discutido no juízo cível, conforme indica o art. 935 do CC: “A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal”.
2.2. A liquidação dos efeitos civis na própria sentença penal condenatória.
A Lei no 11.729/2008, alterou a redação do parágrafo único, do art. 63 do CPP, passando a admitir que o magistrado lotado em juízo criminal já possa, na sua própria sentença penal condenatória, liquidar os prejuízos sofridos pela vítima, o que dispensaria uma nova liquidação perante o juízo de competência cível. A constitucionalidade deste dispositivo, contudo, é extremamente duvidosa por alargar a pretensão inicial do demandante (violação ao princípio da inércia), conferir legitimidade ao Ministério Público para a defesa de interesses individuais disponíveis (patrimônio), ampliar os limites objetivos da coisa julgada (ao incluir a obrigação de indenizar, ainda que seja por valor mínimo), dente outros motivos mais. Sobre o assunto, recomenda-se: CÂMARA, Alexandre Freitas. “Efeitos civis e processuais da sentença condenatória criminal. Reflexões sobre a Lei no 11.719/2008”. Revista da EMERJ – Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, v. 12, no 46. 2009, p. 111.
Equivalentes jurisdicionais para litígios de natureza cível: autotutela, autocomposição, mediação e arbitragem.
A “autotutela” é um mecanismo que se destina a solução de litígios e que decorre da imposição da vontade de uma das partes envolvidas em detrimento da outra, por intermédio da força ou qualquer outro meio suasório ilegítimo. Já a “autocomposição” é amplamente adotada, pois ocorre quando os próprios litigantes conseguem se compor amigavelmente e independentemente da atuação de qualquer órgão público ou privado. Pode ser exemplificada por meio de transações ou novações realizadas entre os contendores. 
Diferentemente da “autocomposição”, tanto a “conciliação” quanto a “mediação” já demandam a presença de um terceiro, que seria o conciliador ou mediador, para que o litígio possa ser resolvido entre as partes. Se este terceiro interfere no diálogo entre os contendores como, por exemplo, para demonstrar os lados positivos ou mesmo os aspectos negativos de eventual solução proposta, o mesmo atua como “conciliador”. Ao revés, se a sua postura é limitada a apartear o diálogo entre os envolvidos, que isoladamente vão chegar a uma solução, o mesmo se restringe a atuar como “mediador”. 
A arbitragem é atualmente regulada por meio da Lei nº 9.307/96, grassando séria divergência se a mesma resulta no exercício de atividade jurisdicional ou se deve ser encarada sob o prisma de um equivalente jurisdicional. É que, por um lado, a sentença arbitral é equiparada à de um juiz togado, tanto que é considerada como título judicial, ex vi art. 475-N, inciso IV. E, da mesma maneira, esta sentença arbitral não se sujeita a homologação pelo Poder Judiciário (art. 18, Lei nº 9.307/96) e nem pode ter o seu conteúdo por ele modificado, muito embora a mesma possa vir a ser anulada, em razão de um dos vícios indicados no art. 32 da Lei nº 9.307/96. 
Além disso, não seria correto falar em procedimento arbitral, mas sim em processo arbitral, que guardaria enormes semelhanças com o processo judicial propriamente dito, inclusive com observância dos mesmos princípios constitucionais. E, da mesma maneira, para tanto seria necessária uma visão mais flexível da forma de investidura do árbitro, pois a mesma não decorreria da aprovação em concurso de provas e títulos como sói acontecer com o magistrado, mas sim de uma maneira pouco distinta, tal como ocorre também com os jurados que são nomeados para participar de um tribunal do júri.
2. Medidas despenalizadoras no direito processual penal.
A transação penal possui previsão no art. 76 da Lei nº 9.099/95 e, ao lado da suspensão condicional do processo, busca evitar os eventuais malefícios que uma condenação pode gerar. Ambas são consideradas como espécies de “medidas despenalizadoras”, nomenclatura esta que não escapa de críticas, ao menos em relação a transação penal, pois nesta haverá a imposição de pena restritiva de direito ou de multa. É discutível se a primeira pode ser considerada como exemplo de jurisdição voluntária no processo penal.
3. Solução de conflitos trabalhistas: autodefesa, autocomposição e comissão de conciliação prévia.
Autodefesa é semelhante a “autotutela” e poderia ser exemplificada como o direito a greve. A autocomposição é a mesma já abordada no item nº 1. Quanto a conciliação de conciliação prévia, é importante destacar o que se segue. Estas Comissões de Conciliações Prévias foram criadas pela Lei nº 9.958/2000 e possuem composição paritária, ou seja, contam com representantes dos empregados e dos empregadores, possuindo atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho, porém limitados à categoria profissional e à base territorial das entidadessindicais que as tiverem instituído. No entanto, o uso das mesmas não é obrigatório ou sequer se constitui em condição prévia para acesso ao Poder Judiciário, conforme já reconhecido anteriormente pelo STF, em que pese o art. 625-D e parágrafos da CLT disporem em sentido contrário. 
Estas comissões, que não integram o Poder Judiciário, irão referendar o termo de conciliação eventualmente firmado entre as partes, fazendo com que os mesmos possam ostentar a natureza jurídica de título executivo extrajudicial (art. 876, CLT), ou seja, documento este que já permite a instauração imediata de um processo autônomo de execução caso a obrigação nele contida não seja honrada. Servem, portanto, para pôr fim ao litígio, o que atesta o seu caráter de equivalente jurisdicional.
JURISDIÇÃO 
CONCEITO
É uma das funções do Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve, com justiça.
Caráter substitutivo: exercendo a jurisdição o Estado substitui as atividades daqueles que estão envolvidos no conflito trazido à apreciação.
A única atividade permitida pela lei ao particular quando surge um conflito é provocar o Estado para resolver o problema, por conta da exclusividade do poder do Estado em processar e julgar.
Escopo da jurisdição é a busca da realização do direito material.
Características da jurisdição:
Lide: a atuação da jurisdição pressupõe a existência de uma lide. O problema é apresentado pelo particular para que o Estado atue no processo e julgamento.
Inércia: os órgãos jurisdicionais são inertes. Fica a critério do particular a provocação do Estado-Juiz ao exercício da função jurisdicional. O titular de uma pretensão vem a juízo pedir a prolação de um provimento que satisfaça a sua pretensão e com isso elimine o estado de insatisfação. (2º CPC e 24 do CPP).
Imutabilidade dos atos jurisdicionais: somente os atos judiciais podem ser atingidos pela imutabilidade. A coisa julgada é a imutabilidade dos efeitos de uma sentença, em virtude da qual nem as partes podem repropor a mesma demanda em juízo ou comportar-se de modo diferente daquele preceituado, nem os juízes podem voltar a decidir a respeito, nem o próprio legislador pode emitir preceitos que contrariem, para as partes, o que já ficou definitivamente julgado.
PRINCÍPIOS INERENTES A JURISDIÇÃO:
Investidura: a jurisdição só será exercida por quem tenha sido regularmente investido na autoridade de juiz; 
Aderência ao território: as autoridades só tem autoridade nos limites territoriais do Estado, cada juiz só exerce a sua autoridade nos limites do território sujeito por lei à sua jurisdição;
Indelegabilidade: é vedado ao juiz delegar atribuições. Não pode juiz algum delegar funções a outro órgão. Isso porque o Juiz não age em nome próprio e sim como um agente do Estado;
Inevitabilidade: a autoridade dos órgãos jurisdicionais se impõe, independente da vontade das partes. A posição de ambas as partes perante o juiz é de sujeição. É impossível as partes de eximirem a autoridade Estatal na aplicação da jurisdição;
Inafastabilidade: garante a todos o acesso ao judiciário. 5º XXXV. O poder judiciário não pode deixar de processar e atender alguém a quem venha a juízo deduzir uma pretensão fundada no direito e pedir solução ao caso concreto;
Juiz natural: ninguém pode ser privado de ser julgado por um juiz imparcial e independente, indicado pelas normas constitucionais e legais;
Inércia: já visto, o Estado-Juiz é inerte e aguarda a provocação da parte para atuar.
PODERES DA JURISDIÇÃO
O juiz dispõe de 2 poderes:
Poder de jurisdição: poder de aplicar a lei ao caso concreto;
Poder de polícia: é conferido ao juiz para poder atuar o poder de jurisdição.
ESPÉCIES DE JURISDIÇÃO
Classificações: 
Pelo critério do seu objeto, penal e civil;
 Pelo critério dos organismos que a exercem, especial e comum;
Pelo critério da posição hierárquica dos órgãos dotados dela, superior ou inferior;
Pelo critério da fonte do direito com base no qual é proferido o julgamento, jurisdição de direito ou de equidade.
PENAL OU CIVIL
A penal é exercida pelos Juízes Estaduais Comuns, pela Justiça Militar Estadual, pela Justiça Militar Federal, Justiça Federal e Eleitoral.
A Civil é exercida, em sentido amplo, pela Justiça Estadual, Federal, Trabalhista e Eleitoral. Em sentido estrito pela Justiça Federal e pela Justiça dos Estados.
RELAÇÃO ENTRE JURISDIÇÃO CIVIL E PENAL
Existe relação entre os ramos porque é impossível analisar um caso sem perceber a relação civil e penal que envolve o caso.
Por exemplo, um crime de dano, antes e ao mesmo tempo de ser crime é um ilícito civil indenizável.
Outro ponto de contato é a possibilidade da chamada prova emprestada. A prova pode ser utilizada em mais de um processo, seja qual for civil ou penal.
Outro exemplo acontece quando se requer incidente de falsidade documental num processo civil, se constatado acontece o crime de falsidade documental do artigo 310.
Por conta dessa relação seria inviável um juiz ser civil e outro ser penal.
Mais exemplos.
A chamada suspensão prejudicial do processo-crime. Se alguém esta sendo processado criminalmente e para o julgamento desse processo é relevante o deslinde de uma questão civil, suspende-se o processo criminal à espera da solução do caso no cível (CPP 92-94) ex: num caso de falsidade documental, ao mesmo tempo que é crime pode ser objeto de outro processo civil. O processo criminal depende de comprovação para a condenação. Se no processo civil tem perícia marcada suspende-se o criminal até a realização da perícia para depois usar a mesma prova no crime.
Outra relação é o art. 91, I do CP que dá efeito secundário da sentença penal condenatória “tornar certa a obrigação de indenizar o dano resultante do crime”.
JURISDIÇÃO ESPECIAL E COMUM
Existem justiças que exercem justiça comum, ex: justiças estaduais e federais.
Existem justiças que exercem justiça especial, ex: justiça militar, eleitoral e trabalhista.
JURISDIÇÃO SUPERIOR E INFERIOR
Como já estudado jurisdição inferior é a 1ª instancia e superior ou 2ª instancia são os tribunais.
Duplo grau de jurisdição.
JURISDIÇÃO DE DIREITO E DE EQUIDADE
Jurisdição de direito é aquela que segue a lei.
Decidir por equidade significa decidir sem as limitações impostas pela regulamentação legal.
Afastar se da lei para aplicar um julgamento igual para as partes (CC 127 e 400 1456). Sua admissibilidade é excepcional.
LIMITES DA JURISDIÇÃO 
Limites onde nossa jurisdição não pode atuar. Leis dos Estados que não se aplicam aos casos.
Existem as limitações internas e internacionais.
Limitações Internacionais são ditadas pelas próprias leis internas de cada Estado em busca da possibilidade de convivência pacifica entre os países.
As limitações se dão por causa de conveniência e viabilidade.
Como já estudamos as leis brasileiras se regem pelo principio da territorialidade.
Isso porque as próprias leis brasileiras limitam a atuação da jurisdição.
Por isso em matéria civil os conflitos consideram-se ligados ao nosso território: a) o réu tiver domicilio no Brasil b) versar a pretensão do autor sobre obrigação a ser cumprida no Brasil c) originar-se de fato aqui ocorrido d) for objeto da pretensão um imóvel situado no Brasil e) situarem-se no Brasil os bens que constituam objeto de inventário (88-89).
Limitações Internacionais de caráter pessoal por respeito a soberania de outros Estados algumas pessoas são imunes a nossa legislação.
Ex: a) os Estados estrangeiros; b) os chefes de Estados estrangeiros; c) os agentes diplomáticos.
Limites internos
A principio tudo pode ser objeto do crivo judicial. Mas existem casos em que nossa jurisdição não se aplica a um conflito.
Mas as vezes o Estado-Administração é o único a se manifestar sobre um caso, sem intervenção do judiciário.
Outro exemplo existe emalguns países a possibilidade de causas de valor ínfimo não serem julgados pelo judiciário.
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA 
Existem atos jurídicos da vida dos particulares que se revestem de importância transcendentes aos limites da esfera de interesses das pessoas diretamente empenhadas, passando a interessar também à própria coletividade.
Em vista disso o legislador impõe para a validade desses atos de repercussão na vida social, a necessária participação de um órgão público.
Quando há essa necessidade ele, Estado, o faz emitindo declaração de vontade, querendo o ato em si e querendo também o resultado objetivado pelas partes. Lembram-se quando eu disse que a função jurídica do Estado na atuação do processo é a aplicação do direito, aqui vemos isso de forma bem clara, o Estado visando a atuação da lei exige a sua participação para a validade, visando a segurança jurídica. Ex: reconhecimento de firma para transferir um veículo.
Trata-se de manifesta limitação aos princípios de autonomia e liberdade, limitação justificada pelo interesse social nesses atos da vida privada.
Quando esses atos, apesar de serem consensuais e amigáveis, exigirem a participação de um juiz temos a JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA.
Ex: num inventário em que haja consenso entre os herdeiros, o juiz age somente de forma a conferir e confirma a vontade das partes. Numa separação consensual o juiz também só participa de forma a conferir o regular processamento do feito.
Ex: na expedição de um alvará judicial para saque de valor existente em conta do pai falecido o juiz só confere os documentos e expede o alvará.
Ou seja o segredo esta em não existir conflito, é uma exceção a regra da característica da lide da jurisdição.
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA E VOLUNTÁRIA
- CONTENCIOSA - É aquela em que não há um consenso entre as partes, não conseguem solução amigável para o conflito.
- VOLUNTÁRIA - É aquela em não há conflito, mas que o Estado precisa intervir exercendo apenas uma atuação administrativa sobre alguns atos de particulares porque eles são importantes para o Direito, como, por exemplo, na compra de um imóvel, abertura de empresa, etc. É uma administração pública de interesses privados.
DIFERENÇA ENTRE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA E JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
Jurisdição Voluntária o Estado intervém, porque interessa à sociedade, mesmo não havendo conflito, enquanto na Jurisdição Contenciosa o Estado intervém, porque há conflito.
EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA PELO ESTADO
O Estado exerce a Jurisdição Voluntária da seguinte forma::
a) ATRAVÉS DE ÓRGÃOS JURISDICIONAIS – Como por exemplo, os juízes, os Tribunais.
b) POR ÓRGÃOS DE FORO EXTRAJUDICIAIS – Como, por exemplo, os Cartórios.
c) POR ÓRGÃOS NÃO DEPENDENTES DO PODER JUDICIÁRIO – Como, por exemplo, o Ministério Público, a Junta Comercial, etc.
ESPÉCIES DOS ATOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
a) ATOS MERAMENTE RECEPTIVOS – O órgão jurisdicional não decide, apenas recepciona determinado ato e procede conforme a lei determina(ex.:o juiz ao receber o testamento tem que obrigatoriamente mandar publica-lo no Diário Oficial).
b) ATOS DE NATUREZA CERTIFICANTES – São atos em que osórgãos de jurisdição vão apenas certificar se os atos estão sendo realizados e acordo com a lei.(ex.: o visto do juiz nos livros comerciais das empresas).
c) ATOS DE PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS – O órgão de jurisdição(juiz) vai pronunciar-se judicialmente(ex.: a separação consensual).
CATEGORIAS DOS ATOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
a) ATOS DE FORMAÇÃO DE SUJEITOS JURÍDICOS – São os atos praticados pelos órgãos de jurisdição aos quais estão todos submetidos a eles.
b) ATOS DE INTEGRAÇÃO DE CAPACIDADE – É a interferência do órgão de jurisdição em determinados atos, visando a preservação de direitos (ex.: interdição de alguém).
c) ATOS DE PARTICIPAÇÃO NO COMÉRCIO JURÍDICO – Significa que as empresas se submetem ao Estado para a conferência da legalidade dos balanços e dos livros comerciais.
CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO
	JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
	JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
	Há controvérsia(lide)
	Não há controvérsia(lide)
	Há coisa julgada
	Não há coisa julgada
	Há Processo(a solução do conflito é por meio do processo)
	Há Procedimento, e não Processo
	Há partes(autor e réu)
	Há interesses(não há réu, mas sim interessados)
PODER JUDICIÁRIO
DIVISÃO DAS FUNÇÕES DO ESTADO (PODERES DO ESTADO)
- Poder Executivo;
- Poder Legislativo;
- Poder Judiciário.

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