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Contabilidade Geral

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ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO STRONG – ESAGS
GYGLIANE ALVES REZENDE
CONTABILIDADE GERAL.
Santo André
Abril de 2016.
ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO STRONG – ESAGS
GYGLIANE ALVES REZENDE
CONTABILIDADE GERAL.
Trabalho de compensação de faltas 
em disciplina de Contabilidade Geral, 
na graduação de Administração, do 2º Ciclo 
Período noturno.
Professor: Carlos Alberto Felippe da Costa.
Santo André
Abril de 2016.
1. A Criação dos Princípios Contábeis 
 Em 1946 foi criado o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para fiscalizar o exercício da profissão por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, que criou os princípios contábeis por necessidade de padronizar os procedimentos e tornar os documentos confiáveis e comparáveis. 	
 Os Princípios Contábeis foram criados no Brasil em 1993 estabelecidos pelo Conselho Federal De Contabilidade, por meio das resoluções 750/93 e 774/94, foram os seguintes princípios: Entidade; Continuidade; Oportunidade; Registro pelo valor original; Atualização Monetária; Competência e Prudência. 	
Em Junho de 2010 foi publicada a Resolução CFC 1.282/2010, que faz a atualização da Resolução CFC 750/93, que tratam dos Principio Fundamentais da Contabilidade, tais alterações visam o processo de mudanças às normas internacionais de contabilidade, com essa atualização número dos princípios foram diminuídos, e a própria denominação dos princípios, que antes eram chamados por Princípios Fundamentais de Contabilidade, agora recebem o título simplificado de "Princípios de Contabilidade. monetários passam a ser tratadas dentro do princípio do Registro pelo Valor Original. Desde então, de acordo com a Resolução CFC 1.282/10, são Princípios de Contabilidade: O Principio da Entidade, da Continuidade, da Oportunidade, do Registro Pelo Valor Original, da Competência e da Prudência.			
1.2 Quais são os objetivos e importância dos Princípios da Contabilidade
1.2.1 Princípio da Entidade 
“Art. 4º - O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 
§ único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. “A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil”. 
 
 O Principio da Entidade é considerado principio Postulado mundial. Postulados são visões de certa realidade onde a averiguação não é necessária. Ele delimita o campo de atuação da contabilidade. 	
De acordo com a resolução nº 1.282/10 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) verifica-se que para aplicação desse princípio, não haverá união entre o patrimônio do sócio ou acionista da empresa, e o patrimônio da entidade. 
Portanto a contabilidade registrará os dados que interferem no patrimônio da entidade, e não dos seus titulares. A contabilidade de uma empresa não deve se misturar com a de sócios, portanto, a empresa deve registrar somente fatos que se refiram a seu patrimônio. 
1.2.2 O Princípio da Continuidade 
“Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)”. 
O Principio da Continuidade, assim como o da entidade, é um postulado mundial, de forma que os outros princípios contábeis são apenas princípios mundiais. 
Verifica-se com a Resolução nº 1.282/10 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que o referido princípio, é uma premissa de que a entidade vai funcionar por prazo indeterminado, ou seja, nunca será extinta. 
Entretanto, se a situação da entidade for desfavorável a um bom rendimento, ela poderá ser investigada pelo conselho de contabilidade e posteriormente encerrada. 
A empresa realizará seus ativos ao estar em funcionamento e obtendo lucro de acordo com possibilidade de realização de suas operações no futuro, e não necessariamente com a venda ou retorno imediato. 
A Contabilidade atua pressupondo que a empresa não terá data para seu fechamento. Portanto terá continuidade e mesmo diante do fim da mesma, do encerramento da continuidade a contabilidade assume esta postura prevendo seu encerramento e perdas. 	
1.2.3.O Princípio da Oportunidade 	
“Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações integras e tempestivas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)”. 
“Parágrafo Único A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)”. 
O Princípio da Oportunidade é a base indispensável à fidelidade das informações sobre o patrimônio da Entidade relativas a um determinado período e com o emprego de quaisquer procedimentos técnicos. É o fundamento daquilo que muitos sistemas de normas denominam como “representação fiel” pela informação. Tal atributo é exigível em qualquer circunstância, a começar sempre nos registros contábeis, embora as normas priorizem as demonstrações contábeis. Este princípio refere-se o momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. 
Muitas vezes o principio da Oportunidade é confundido com o da Competência, mais na realidade os dois são diferentes. O principio da oportunidade tem o conhecimento das variações que as compreende e as reconhecem, enquanto o da Competência está na qualificação das variações diante do Patrimônio Liquido e na determinação de sua natureza. 
Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Exemplo, as provisões para férias e 13º Salários são feitas mensalmente mesmo sendo despesas futuras. 	
1.2.4.O Princípio do Registro Pelo valor Original. 	
“Art. 7º O principio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expresso em moeda nacional. § 1 As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: 
I Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e 
II Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: 
a) Custo Corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis. 
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelosvalores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; 
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente descontados do fluxo futuro de entrada liquida de caixa se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída liquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; 
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e 
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional dever ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. 
§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária: 
I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não apresenta unidade constante em termos do poder aquisitivo; 
II para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Liquido; e 
III a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)” 
Este Principio determina que os elementos que compõem um patrimônio devem ser inicialmente registrados na data correta de aquisição, independentemente do pagamento, e pelo valor de aquisição ou fabricação, e expresso em moedas nacionais. Além disso, ele também determina que o valor do objeto em questão é o valor efetivamente pago por ele. 
Neste principio a ocorrência de varias dificuldades para a utilização do mesmo: Uma delas e a inflação onde o preço do produto varia ao longo do tempo, inclusive entre a data de aquisição e o seu pagamento efetivo; outro problema é em relação ao custo do produto, pois quando se fala em valor pago por ele há a inclusão de todos os gastos para colocar o bem em condições de uso, como seguro, frete, etc. 
Para a aplicação deste princípio as contas de estoques devem ser selecionadas um método de avaliação, dentre os quais estão: PEPS3, MPM4 e UEPS5. 
1.2.5 O Princípio da Competência 
“Art. 9º O princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)”. 
“Parágrafo Único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)”.	 
O Princípio da Competência registra as mudanças que ocorrem no patrimônio da Entidade. Essas mudanças devem ser registradas dentro do período da ocorrência do fato, quando forem consumidas ou quando efetivamente realizadas, e não quando pagas ou recebidas; devam ser incluídas na apuração do resultado do período que efetivamente ocorreram independente do seu recebimento ou pagamento. Este Princípio confronta ao mesmo tempo as receitas com as despesas que ocorreram e esta diretamente ligada às variações do Patrimônio Líquido. 
1.2.6 O Princípio Da Prudência	
 “Art. 10 – O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)”. 
“Parágrafo Único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às tentativas em certas condições de incertezas, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)”. 
“Art. 11 – A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c” “d” e “e” do art.27 do Decreto-Lei nº. 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)”. 
O Princípio da Prudência deve ser observado quando surgirem dúvidas sobre a correção dos valores a serem registrados, entre várias alternativas válidas, é a adoção do menor valor para os componentes no ativo e do maior para os do passivo. 	
2 Patrimônio	
 Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa ou a uma entidade. É o objeto de estudo da contabilidade.
 Abrange tudo aquilo que a pessoa tem (bens e direitos) e tudo aquilo que a pessoa deve (obrigações). Do ponto de vista contábil, são considerados apenas os bens, direitos e obrigações que podem ser avaliados em moeda.
 Os bens e direitos constituem a parte positiva do Patrimônio, chamada Ativo.
 As obrigações representam a parte negativa do Patrimônio, chamada Passivo.
2.1 Bens	
 São bens tudo o que possui valor econômico e que pode ser convertido em dinheiro, sendo utilizado na realização do objetivo principal de seu proprietário. São as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Os bens classificam-se em: Bens Móveis, Bens Imóveis, Bens Tangíveis e Bens Intangíveis. Os bens fazem parte do ATIVO (patrimônio bruto)
 	2.1.1Bens Móveis
São móveis os bens passíveis de remoção sem dano, seja por força própria ou por força alheia. Ou seja, objetos concretos, palpáveis, físicos, que não são fixos ao solo. Ex.: dinheiro, veículos, móveis, utensílios, máquinas, estoques, animais (que possuem movimentos próprios, semoventes), etc.
2.1.2 Bens Imóveis
São imóveis os bens que não podem ser retirados de seu lugar natural (solo e subsolo) sem destruição ou dano, ou seja, aqueles que, para serem deslocados, terão de ser total ou parcialmente destruídos (pois são fixos ao solo). Ex.: árvores, edifícios, terrenos, construções, etc.
 	2.1.3 Bens Tangíveis
Também chamados de bens corpóreos e bens materiais, são tangíveis os bens que constituem uma forma física, bens concretos, que podem ser tocados. Ex.: veículos, terrenos, dinheiro, móveis e utensílios, estoques, etc.
2.1.4 Bens Intangíveis
Também chamados de bens incorpóreos e bens imateriais, são intangíveis os bens que não constituem uma realidade física e que não podem ser tocados. Ex.: nome comercial (marca), patente de invenção, ponto comercial, o domínio de internet, etc.
3 Direitos
São os recursos que a empresa tem a receber e que gerarão benefícios presentes ou futuros. É o poder de exigir alguma coisa. Pode ser, por exemplo, o valor que uma empresa receberá decorrente de uma venda a prazo. O comprador já levou a mercadoria, porém ainda não pagou então a empresa tem o direito de receber o valor correspondente. Fazem parte do ATIVO (patrimônio bruto).
Exemplos de direitos: duplicatas a receber, salários a receber, aluguéis a receber, contas a receber, títulos a receber, etc.
4 Obrigações	
São dívidas, valores a serem pagos a terceiros (empresa ou pessoa física). Fazem parte do PASSIVO.
Quando se compra um bem a prazo, ele integra-se ao patrimônio a partir do momento que o fornecedor o entrega. Como foi uma venda a prazo, a empresa passa a ter uma obrigação com o fornecedor,representada por uma conta a pagar equivalente ao preço do bem. Assim como aumenta de um lado o Ativo (bem) da empresa, de outro lado aumenta o Passivo (obrigação) da empresa.
Exemplos de Obrigações: salários a pagar, aluguéis a pagar, contas a pagar, Fornecedores ou Duplicatas a pagar (referente a compra de mercadorias a prazo), impostos a pagar (ou impostos a recolher), etc.
5 Patrimônio Líquido (PL)	
A Situação Patrimonial Líquida também faz parte do PASSIVO (obrigações), mas contém uma natureza especial, onde também fazem parte das obrigações os direitos dos acionistas, sócios ou titular da empresa individual em relação ao patrimônio da pessoa jurídica.
Representa aquilo que, de fato, a pessoa tem. Isto é, sua riqueza efetiva, o que lhe sobra depois de pagar todas as suas dívidas.
O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores do ativo (+) e do passivo (-) de uma entidade em determinado momento, ou seja, se a empresa tem um Ativo (bens + direitos) de R$100.000,00 e um Passivo (obrigações) de R$40.000,00, o Patrimônio Líquido dessa entidade será de R$60.000,00.
		 Ativo
R$100.000,00
	 Passivo
R$40.000,00
	
	 Patrimônio Líquido
R$60.000,00
	Total Ativo R$100.000,00
	Total Passivo R$100.000,00
	Sendo assim:
A = P + PL
 O PL também figura no lado do Passivo em virtude de o capital, reservas, etc., pertencer aos proprietários da empresa (sócios, acionistas) e não deixa de ser uma obrigação da empresa pessoa jurídica para com os proprietários pessoa física.
6 Equações Patrimoniais
O estado patrimonial de uma empresa pode apresentar-se de diferentes maneiras na equação patrimonial:
a) Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido --> Indica uma situação de normalidade da empresa, pois o conjunto de bens e direitos supera as obrigações (há PL positivo). É uma situação favorável, positiva ousuperavitária.
b) Ativo = Patrimônio Líquido (sendo Passivo = 0) --> Não existe obrigações para com terceiros, o que geralmente ocorre na abertura da empresa, sendo o passivo igual a zero.
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> Neste caso, não existe capital próprio, o que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> Nesta situação, a empresa se encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da seguinte forma:
	PATRIMÔNIO
	Ativo
	Passivo
	Bens
e
Direitos
	Obrigações
	
	Patrimônio Líquido
 7 Curto e Longo Prazo	
 Normalmente, curto prazo em Contabilidade significa um período de até um ano. Ao apresentar um balanço, por exemplo, em 31 de dezembro, todas as contas a receber e a pagar no próximo exercício (nos próximos 365 dias) devem ser classificadas em curto prazo.	
 Longo prazo, por sua vez, identifica um período superior a um ano. Assim, ao contrair um financiamento de um banco de desenvolvimento, com resgate de dívida após cinco anos, essa dívida é considerada de longo prazo.
Admita-se que a Cia. Solidariedade tenha seu exercício social encerrado em 31-12-2008. Nesse momento, todas as contas a receber ou a pagar em 2009 são classificadas como curto prazo. Todas as contas a receber ou a pagar em 2010, 2011... São classificadas como longo prazo.	
 Outro conceito de curto prazo está relacionado com o ciclo operacional do negócio. Imagine uma empresa que fabrica navios; dependendo do porte da construção, a empresa levará mais de um ano para concluir a obra. Neste caso, quando o ciclo operacional ultrapassa um ano, o conceito de curto prazo passa a valer pelo ciclo operacional. Na área pecuária, é muito comum isso acontecer; normalmente, desde o nascimento do bezerro até a venda dele na condição de boi gordo, ultrapassa muito mais de um ano.
8 REFERÊNCIAS 
 Balanço Patrimonial, disponível em	 <file:///C:/Users/INTEL/Downloads/Balan%C3%A7o%20Patrimonial.pdf> 	 Acesso em 02 de abril de 2016.	
 Pontifica Universidade Católica de Minas Gerais , Curso de ciências contábeis – ênfase em controladoria Aplicação dos princípios contábeis na empresa epn Disponível em 		<http://www.sinescontabil.com.br/trabalhos/arquivos/2d83e2676b6889f0484b7e38f2c8d00d.pdf.> . Acesso em 01 de abril de 2016 	
 Só contabilidade, disponível em 		<http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/patrimonio.php> .Acesso em 01 de abril de 2016.

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