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ELABORAÇÃO DA DFC APOSTILA

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Prévia do material em texto

Departamento de Desenvolvimento Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE 
CAIXA 
 
 
 
Adriana Valente 
 
 
e-mail: adrianatvalente@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
2º semestre de 2016 
 
 
 
______________________________________________________________________________________________ 
Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 
Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 cursos@crcrj.org.br – www.crc.org.br 
 
2 
 
2 
 
O presente material foi desenvolvido para aplicação de aula, única e 
exclusivamente, no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do 
Rio de Janeiro - CRCRJ. Os textos foram extraídos dos Pronunciamentos 
emitidos pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, da 
legislação societária, Lei 6.404/1976 e de bibliografias consagradas 
sobre os temas abordados. 
 
Bom Estudo!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
3 
 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
Art. 176 da Lei 6.404/1976 determina que ao fim de cada exercício 
social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da 
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão 
exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as 
mutações ocorridas no exercício: (...) IV – demonstração do fluxo de 
caixa. 
 
§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, 
inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à 
elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. 
 
Deliberação CVM nº 641 de 07/10/2010 - Pronunciamento Técnico CPC 
03 (R2) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 
 
A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as 
demais demonstrações contábeis, proporciona informações que 
permitem que os usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da 
entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e 
sua capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência dos 
fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e 
oportunidades. 
Definições aplicadas ao tema: 
Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancário 
disponíveis. 
 
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de 
alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante 
conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de 
mudança de valor. 
 
Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de 
caixa. 
4 
 
4 
 
Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de 
receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e 
tampouco de financiamento. 
 
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda 
de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos 
equivalentes de caixa. 
 
Atividades de financiamento são aquelas que resultam em 
mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital 
de terceiros da entidade. 
 
Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a 
compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou 
outros propósitos. 
 
Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, 
ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de 
caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. 
 
Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente 
de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, 
três meses ou menos, a contar da data da aquisição. 
Os investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) 
não estão contemplados no conceito de equivalentes de caixa, a menos 
que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por 
exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo 
definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo. 
Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades 
de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, 
decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como 
cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidadas em 
curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da 
5 
 
5 
 
entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são 
incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma 
característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que 
frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor. 
 A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa 
do período classificados por atividades operacionais, de investimento e 
de financiamento. 
 
 A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das 
atividades operacionais, de investimento e de financiamento da forma 
que seja mais apropriada aos seus negócios. A classificação por 
atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o 
impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o 
montante de seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações 
podem ser usadas também para avaliar a relação entre essas 
atividades. 
 
 Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais 
de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para 
pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a 
parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a 
parte do principal deve ser classificada como atividade de 
financiamento. 
 
Atividades Operacionais 
 Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são 
basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita 
da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de 
outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. 
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais 
são: 
 
6 
 
6 
 
 recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação 
de serviços; 
 
 recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, 
comissões e outras receitas; 
 
 pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; 
 
 pagamentos de caixa a empregados ou por conta de 
empregados; 
 
 recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios 
e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; 
 
 pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a 
menos que possam ser especificamente identificados com as 
atividades de financiamento ou de investimento; e 
 
 recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para 
negociação imediata ou disponíveis para venda futura. 
 
 Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem 
resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido 
ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de 
caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, 
pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos 
mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, 
conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 - 
Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades 
operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes 
de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais. 
 
Atividades de investimento 
 A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades 
de investimento é importante emfunção de tais fluxos de caixa 
representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos 
pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no 
futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas 
demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades 
de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades 
de investimento são: 
7 
 
7 
 
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, 
intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem 
aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos 
ativos imobilizados de construção própria; 
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, 
intangíveis e outros ativos de longo prazo; 
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais 
ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações 
societárias em Ls (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos 
considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para 
negociação imediata ou futura); 
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos 
patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e 
participações societárias em joint ventures (exceto aqueles 
recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de 
caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); 
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto 
aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); 
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou 
amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles 
adiantamentos e empréstimos de instituição financeira); 
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e 
swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação 
imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como 
atividades de financiamento; e 
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e 
swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação 
imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como 
atividades de financiamento. 
 
 Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de 
posição identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser 
classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de 
8 
 
8 
 
caixa da posição que estiver sendo protegida. 
 
Atividades de financiamento 
 A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de 
financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de 
fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. 
Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento 
são: 
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos 
patrimoniais; 
 
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações 
da entidade; 
 
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas 
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos 
de curto e longo prazos; 
 
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e 
 
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo 
relativo a arrendamento mercantil financeiro. 
 
 
Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais 
 
 A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades 
operacionais, usando alternativamente: 
 
(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de 
recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou 
 
(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é 
ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos 
efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência 
sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais 
passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa 
associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de 
financiamento. 
 
 
9 
 
9 
 
Juros, Dividendos e Juros 
Sobre Capital Próprio 
CClassificação 
Os juros pagos e recebidos 
 
Dividendos e os juros sobre o 
capital próprio recebidos 
pPodem ser classificados como fluxos 
de caixa operacionais, porque eles 
entram na determinação do lucro 
líquido ou prejuízo. 
AAlternativamente 
Os juros pagos 
 
 e os juros os dividendos e 
os juros sobre o capital 
próprio recebidos 
PPodem ser classificados, 
respectivamente, como fluxos de 
caixa de financiamento e fluxos de 
caixa de investimento, porque são 
custos de obtenção de recursos 
financeiros ou retornos sobre 
investimentos. 
 
 Os dividendos e os juros 
sobre o capital próprio pagos 
pPodem ser classificados como fluxo 
de caixa de financiamento porque 
são custos da obtenção de recursos 
financeiros. 
 
 
AAlternativamente 
 
 Os dividendos e os juros 
sobre o capital próprio pagos 
pPodem ser classificados como 
componente dos fluxos de caixa das 
atividades operacionais, a fim de 
auxiliar os usuários a determinar a 
capacidade de a entidade pagar 
dividendos e juros sobre o capital 
próprio utilizando os fluxos de caixa 
operacionais. 
 
 
A CVM encoraja fortemente CClassificação 
 Os juros, recebidos ou 
pagos. 
 
 E os dividendos e juros 
sobre o capital próprio 
recebidos. 
CComo fluxos de caixa das 
atividades operacionais. 
 
 Os dividendos e juros sobre 
o capital próprio pagos. 
CComo fluxos de caixa das 
atividades de financiamento. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
10 
 
Exercício Sobre Fluxo de Caixa 
1. A nova redação da Lei Societária extinguiu a Demonstração de 
Origens e Aplicações de Recursos e criou a Demonstração dos Fluxos de 
Caixa. 
A legislação estabeleceu, igualmente, que a Demonstração dos Fluxos 
de Caixa deve segregar as alterações de caixa e equivalentes de caixa 
em três fluxos: 1 - das operações; 2 - dos financiamentos; e 3 - dos 
investimentos. 
Um exemplo da atividade de financiamento é o recebimento de 
(A) integralização do capital social 
(B) receitas financeiras 
(C) venda de ativos intangíveis 
(D) venda de ativos imobilizados 
(E) dividendos de sociedades investidas 
 
2. A Demonstração do Fluxo de Caixa apresenta as variações que 
ocorreram no disponível em um determinado período. 
 
Uma transação que aumenta o saldo de Caixa (disponível) é 
 
(A) compras à vista 
(B) venda de itens do ativo não circulante 
(C) provisão para devedores duvidosos 
(D) aquisição de um bem para o imobilizado 
(E) acréscimo de um ativo avaliado pelo método de equivalência 
patrimonial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
11 
 
3. Elabore a Demonstração do Fluxo de Caixa pelo método Direto 
e Indireto. 
 
Balanço Patrimonial 
 CONTAS 31/12/2013 31/12/2014 VARIAÇÃO 
Caixa 26.000 16.000 (10.000) 
Bancos 3.000 20.100 17.100 
Aplicação Financiera 2.000 3.000 1.000 
Duplicatas a Receber 10.000 15.000 5.000 
Estoques 4.000 1.000 (3.000) 
Imobilizado 15.000 15.000 
Depreciação Acumulada (1.000) (2.000) 1.000 
TOTAL ATIVO 59.000 68.100 
Fornecedores 12.000 20.000 8.000 
Salário a Pagar 3.000 4.000 1.000 
Encargos Sociais 2.000 5.000 3.000 
Dividendos 3.000 4.000 1.000 
Empréstimo 18.000 13.000 5.000 
Capital 20.000 20.000 
Lucros Acumulados 1.000 2.100 1.100 
TOTAL DO PASSIVO 59.000 68.100 
 
Demonstração do Resultado do Exercício em 2014 
Vendas = clientes 55.000 
CMV (29.000) 
Lucro Bruto 26.000 
Despesas com salários (9.000) 
Encargos sociais(8.000) 
Outras despesas (3.000) 
Depreciação (1.000) 
Receitas financeiras 500 
Despesas financeiras (400) 
Lucro Líquido 5.100 
 
 
12 
 
12 
 
Fluxo de Caixa - Método Direto – Ano 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
13 
 
 Fluxo de Caixa - Método Indireto – Ano 2014 
ATIVIDADE OPERACIONAL R$ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
14 
 
4. Considere os seguintes dados para responder às questões 
abaixo: 
Balanço Patrimonial da Cia. Americana 
ATIVO 31/12/X2 31/12/X3 
Caixa e Bancos 15.000 25.000 
AF Liquidez imediata 80.000 14.000 
Clientes 200.000 250.000 
(-) Prov. Para Devedores Duvidosos (6.000) (6.300) 
Estoques 400.000 320.000 
Seguros a Vencer 20.000 20.000 
Participações Societárias 10.000 20.000 
Máquinas 90.000 140.000 
Depreciação Acumulada (20.000) (35.000) 
Terrenos 10.000 15.000 
Total do Ativo 799.000 762.700 
PASSIVO 31/12/X2
12222222
22222222
222222 
31/12/X3 
Fornecedores 100.000 70.000 
Provisão para Imposto de Renda 20.000 15.000 
Salários a Pagar 40.000 57.000 
Contas a Pagar 50.000 60.000 
Empréstimo de Longo Prazo 125.000 50.000 
Capital 300.000 350.000 
Reserva de Reavaliação - 10.000 
Lucros Acumulados 164.000 150.700 
Total do Passivo 799.000 762.700 
 
Demonstração do Resultado do Exercício, em 31/12/X3 
Contas R$ 
Vendas 500.000 
CMV (3 80.000) 
Lucro Bruto 120.000 
Despesas de Salários (60.000) 
Depreciação (15.000) 
Despesas Financeiras (10.000) 
Provisão para Devedores Duvidosos (6.300) 
Reversão de P. p/ Devedores Duvidosos 6.000 
Despesas Gerais (18.000) 
Receitas Financeiras 5.000 
Ganhos com Equivalência Patrimonial 5.000 
Lucro Antes do IR/CS 26.700 
Provisão para Imposto de Renda (15.000) 
Lucro Líquido 11.700 
 
 
 
 
15 
 
15 
 
Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido 
 
 
Reservas Capital Lucros 
Acumulados 
TOTAL 
Saldo em 31/12/X2 0 300.000 164.000 464.000 
Reavaliação Imobilizado 
10.000 
 
10.000 
Aumento de Capital 50.000 50.000 
Lucro Líquido 11.700 11.700 
Dividendos Pagos (25.000) (25.000) 
Saldo em 31/12/X3 10.000 350.000 150.700 510.700 
Outras informações: (1) foram pagos R$ 25.000,00 de dividendos, 
sendo uma parte referente ao ano de 20X2 que estava sem destinação; 
(2) as despesas financeiras foram pagas; (3) as aplicações financeiras 
são resgatáveis em 30 dias; (4) todas as operações de venda e compra 
de mercadorias foram realizadas a prazo. (5) As receitas financeiras 
foram recebidas. 
 
Reportando-se à Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada em 
31/12/20X3, pode-se afirmar que: 
 
a) O fluxo de caixa gerados pelas atividades operacionais foi de R$ 
60.000. 
b) O fluxo de caixa gerado pelas atividades de investimentos foi de 
R$ 40.000,00 
c) O fluxo de caixa gerado pelas atividades de financiamento foi de 
R$ 50.000,00 
d) A variação do caixa e equivalentes de caixa é positiva 
e) O lucro líquido ajustado foi de R$ 20.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
16 
 
 Fluxo de Caixa - Método Indireto – Ano 2014 
ATIVIDADE OPERACIONAL R$ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
17 
 
 
5. A Cia. Bacias Petrolíferas S/A apresentou, em reais, seus 
Balanços Patrimoniais, a saber: 
 
ATIVO 2004 2005 PASSIVO 2004 2005 
Caixa 30.000 100.000 Fornecedores 120.000 180.000 
Bancos 180.000 240.000 Impostos a Pagar 125.000 175.000 
DR / Clientes 165.000 260.000 Salários a Pagar 90.000 100.000 
Estoques 180.000 250.000 Dividendos a Pagar 150.000 175.000 
Ativo Circulante 555.000 850.000 Passivo Circulante 485.000 630.000 
 
Contas a Receber 200.000 200.000 Empréstimos a Pagar 250.000 200.000 
 
Realizável LP 200.000 200.000 Exigível LP 250.000 200.000 
 
Coligadas 600.000 750.000 Capital Social 1.800.000 2.600.000 
Imobilizado Líquido 2.100.000 2.550.000 Reserva de Capital / Ágio 200.000 200.000 
Intangível Líquido 200.000 250.000 Reserva Legal 170.000 196.250 
 Reserva Estatutária 150.000 202.500 
 Reserva Contingência 150.000 100.000 
 Lucros Acumulados 450.000 471.250 
Ativo Permanente 2.900.000 3.550.000 Patrimônio Líquido 2.920.000 3.770.000 
 
TOTAL ATIVO 3.655.000 4.600.000 TOTAL PASSIVO 3.655.000 4.600.000 
 
Informações adicionais referentes ao exercício de 2005, já inclusas nos 
respectivos balanços, em reais. 
 
Despesa de Depreciação: 280.000,00 
Despesa de Amortização do Intangível: 100.000,00 
Resultado do Método de Equivalência Patrimonial 
(positivo): 
50.000,00 
Aumento de Capital, como segue: 
_ Transferência de Lucros Acumulados 300.000,00 
_ Aporte de Recursos Novos 500.000,00 
Reversão de Reservas de Contingências 100.000,00 
Lucro Líquido do Exercício 525.000,00 
Proposta da Diretoria para Distribuição do Lucro 
Líquido 
 
_ Reserva Legal 26.250,00 
_ Reserva Estatutária 52.500,00 
_ Reserva para Contingência 50.000,00 
_ Dividendos 175.000,00 
 
Com base nas informações acima, pode-se dizer que a empresa apurou: 
 
a) Pelas Atividades Operacionais R$ 0,00 
b) Pelas Atividades de Investimentos R$ 810.000 
c) Pelas Atividades de Financiamentos R$ 175.000 
d) Pelas Atividades de Investimentos R$ 730.000 
e) Nenhuma das respostas anteriores 
 
 
 
18 
 
18 
 
FLUXO DE CAIXA PELO METODO INDIRETO 
ATIVIDADE OPERACIONAL R$ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
19 
 
 
6. Considere o Balanço Patrimonial dos exercícios 2003 e 2004 e a 
Demonstração de Resultado do ano de 2004 da Cia. São 
Leopoldo: 
 
 
BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA. SÃO LEOPOLDO EM DEZ/03 E 
DEZ/04 
 
ATIVO Dez/03 Dez/04 
 
Disponibilidades 
 
100,00 
 
125,00 
Contas a Receber 520,00 500,00 
Estoques 400,00 380,00 
Adiantam. a Fornecedores 80,00 75,00 
Bens do Ativo Imobilizado 900,00 1.120,00 
Total do Ativo 2.000,00 2.200,00 
 
PASSIVO 
 
Dez/03 
 
Dez/04 
Fornecedores 250,00 280,00 
Contas a Pagar 100,00 120,00 
Empréstimos a Pagar 350,00 360,00 
Capital 1.100,00 1.100,00 
Lucros Acumulados 200,00 340,00 
Total do Passivo 2.000,00 2.200,00 
 
 
DRE DA CIA. SÃO LEOPOLDO DO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 
DEZ/04 
 
Receita Bruta 5.000,00 
(-) Deduções da Receita Bruta (700,00) 
Receita Líquida 4.300,00 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (2.800,00) 
Lucro Bruto 1.500,00 
(-) Despesas Operacionais (1.300,00) 
Lucro Antes do Imposto de Renda 200,00 
(-) Imposto de Renda (60,00) 
Lucro Líquido do Exercício 140,00 
 
Com base apenas nos dados apresentados, o valor do pagamento de 
fornecedores a ser apresentado na Demonstração de Fluxo de Caixa, 
como variação das atividades operacionais, pelo método direto, em 
reais, é de: 
 
(A) 2.760,00 (B) 2.765,00 (C) 2.745,00 (D) 2.800,00 
(E) 2.810,00 
20 
 
20 
 
7. Considere os dados abaixo para a elaboração da Demonstração do 
Fluxo de Caixa, em reais, de uma determinada empresa. Examinando 
os dados apresentados, conclui-se que o caixa líquido consumido nasatividades operacionais da empresa, em reais, pelo Método Indireto, 
será 
Lucro Líquido do Exercício 12.000,00 
Resultado positivo de Participações em Controladas (MEP) 1.500,00 
Despesa com Depreciação no Período 800,00 
Ganho na venda de Imobilizado 1.000,00 
Redução do saldo da conta Duplicatas a Receber 3.000,00 
Aumento do saldo da conta Estoques 1.200,00 
Aumento do saldo da conta Adiantamento de Clientes 500,00 
Redução do saldo da conta Fornecedores 1.100,00 
Aumento do saldo da conta de Impostos a Pagar 900,00 
Examinando os dados apresentados, conclui-se que o caixa líquido 
consumido nas atividades operacionais da empresa, em reais, pelo 
Método Indireto, será: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FLUXO DE CAIXA PELO METODO INDIRETO 
 R$ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) 8.200,00 (B) 11.400,00 (C) 12.400,00 (D) 13.800,00 
(E) 14.400,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
22 
 
8. Analise as informações a seguir, em reais, dadas pela Companhia 
Financeira S/A. 
Aumento de capital 25.000,00 
 Compras de Imobilizado 15.000,00 
 Despesas pagas Antecipadamente 5.000,00 
 Distribuição de Dividendos 14.000,00 
 Duplicatas Descontadas 20.000,00 
Pagamento a Fornecedores 104.000,00 
 Recebimento de Clientes 180.000,00 
 Venda de Imobilizado 40.000,00 
Na Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), feita pelo método direto, o 
caixa líquido gerado pelas atividades operacionais, em reais, é de: 
 
 
a) 11.000,00 b) 25.000,00 c) 76.000,00 d) 91.000,00 
e) 96.000,00 
 
 
 
9. A elaboração da demonstração do fluxo de caixa das atividades 
operacionais pode ser divulgada, utilizando o método direto ou indireto. 
 
Pelo método indireto, o fluxo de caixa das operações é derivado a partir 
do(a) 
 
(A) lucro líquido do exercício 
(B) lucro bruto do exercício 
(C) saldo anterior do ativo 
(D) receita líquida do exercício 
(E) receita bruta do exercício 
 
 
 
 
 
 
23 
 
23 
 
10. Considere as informações apresentadas pela Cia. Energética em 31 
dez. 2004, em reais: 
Custo das Mercadorias Vendidas 5.700,00 
Estoque no início do exercício 2.800,00 
Estoque final 2.200,00 
Saldo inicial de Fornecedores 1.600,00 
Saldo final de Fornecedores 1.900,00 
Elaborando a Demonstração do Fluxo de Caixa pelo método direto, o 
valor pago a fornecedores de mercadorias, em reais, foi: 
(A) 4.800,00 (B) 5.100,00 (C) 5.400,00 (D) 5.700,00 
(E) 6.000,00 
 
11. A Cia. União é uma empresa comercial e apresentava os seguintes 
dados, em reais, em 2004: 
. Saldo inicial de Estoque 350,00 
. Saldo final de Estoques 500,00 
. Saldo inicial de Fornecedores 450,00 
. Saldo final de Fornecedores 500,00 
. Receita Bruta de Vendas 2.800,00 
. Lucro Bruto 700,00 
. Devoluções de Vendas 250,00 
Considerando apenas estas informações, pode-se afirmar que as 
compras desembolsadas no ano, informadas na Demonstração do Fluxo 
de Caixa pelo método direto, atingiram, em reais: 
(A) 1.850,00 (B) 1.950,00 (C) 2.100,00 (D) 2.200,00 
(E) 2.650,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12. De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade e conforme 
o Pronunciamento Técnico – CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de 
Caixa, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, constantes na 
Deliberação CVM 547/08 e na Resolução do CFC n.º 1.125/08, a 
entidade deve divulgar os fluxos de caixa das atividades operacionais, 
usando: 
 
( )_O método indireto, segundo o qual as principais classes de 
recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas. 
 
(__)_O método direto, segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é 
ajustado pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou outras apropriações 
por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais 
passados ou futuros. 
 
( _)_O método direto, segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é 
ajustado pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com 
fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. 
 
A) V, V, F. B) V, V, V. C) F, V, V. D) F, F, F. E) F, F, V.

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