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29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/16 Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV – demonstração dos fluxos de caixa; e Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC APRESENTAR O CONCEITO DE DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. ESTUDAR A ELABORAÇÃO PELO MÉTODO DIRETO E MÉTODO INDIRETO. Conceitos e obrigatoriedade da DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa De acordo com Ribeiro (2009), a Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC “é um relatório contábil que tem por fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocaram modificações no saldo da conta Caixa.” Destaca-se que o conceito de caixa na DFC é amplo e envolve, além da conta caixa propriamente dito, as contas Bancos e Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata. A NBC TG 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa define os conceitos de caixa e equivalentes de caixa: Caixa – compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa – são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Dessa forma na elaboração da DFC: Caixa na DFC = Caixa + Bancos + Aplicações de Liquidez Imediata (equivalentes de caixa) Esta demonstração passou a ser exigida a partir da Lei 11.638/07, artigo 176, que alterou a Lei 6.404/76, desobrigando a DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos), exigindo a DFC e a DVA – Demonstração do Valor Adicionado. Transcreve-se a seguir o referido artigo da Lei das S/A: 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/16 V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: a) das operações; b) dos financiamentos; e c) dos investimentos; O mesmo artigo 176, parágrafo 6, traz uma exceção com relação a obrigatoriedade de elaboração e publicação da DFC: A elaboração da DFC deve seguir o estabelecido no artigo 188 da lei 11.638/07, que especifica as informações mínimas a serem apresentadas no demonstrativo. A companhia deve segregar as alterações ocorridas no saldo de caixa e equivalentes de caixa, no mínimo, em três fluxos: operacionais, investimento e financiamento. Essa divisão permite ao usuário compreender a origem dos recursos financeiros que passaram pelo caixa em um determinado período, bem como o destino dos recursos que ingressaram e não permaneceram para compor o saldo do caixa no final do mesmo período, ou seja quanto foi gerado e aplicado, por cada atividade: operacional, investimento e financiamento. Os fluxos das atividades podem ser demonstrados por dois métodos: direto ou indireto. A técnica de elaboração da DFC, basicamente uma tradução da norma internacional IAS 7 (IASB), com as definições e detalhes, constam da NBC TG 03. Segregação das atividades A DFC deve demonstrar com clareza de onde vieram as variações do caixa. A seguir as principais transações de entrada e saídas de caixa, segregados por grupos de atividades e que devem ser apresentadas na DFC. 1) Fluxo das atividades operacionais: Compreendem transações que envolvem todas as atividades relacionadas com a produção e venda de bens e serviços, isto é, objeto social da companhia (atividades-fim da empresa). 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/16 Fluxo das atividades operacionais: pelas entradas Recebimentos pela venda de produtos e serviços a vista ou a prazo; Recebimento de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras em outras entidades; Recebimento de dividendos e juros s/ capital próprio pela participação no patrimônio de outras empresas; Qualquer outro recebimento que não se origine de transações definidas como atividades de investimento ou financiamento, como: recebimentos de sentenças judiciais; reembolso de fornecedores; indenizações por sinistros, exceto aquelas diretamente relacionadas a atividades de investimento, como o sinistro em uma edificação, por exemplo; Recebimentos de aluguéis, royalties, direito de franquia e vendas de ativos produzidos ou adquiridos para esse fim (como no caso da venda de carros destinados a aluguel). Fluxo das atividades operacionais: pelas saídas Pagamentos a fornecedores referentes ao suprimento de mercadorias ou matéria-prima e outros materiais para a produção de bens para venda; Pagamentos aos fornecedores de outros insumos de produção, incluídos os serviços prestados por terceiros; Pagamentos de tributos em geral, multas, alfândega e outras taxas, exceto quando especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; Pagamento de juros (despesas financeiras) dos financiamentos (comerciais e bancários) obtidos; Pagamentos para produção ou aquisição de ativos destinados a aluguel e subsequente venda (como no caso das compras de veículos destinados a aluguel e, na sequência, venda). 2) Fluxo das atividades de investimentos: Relacionam-se, normalmente, com o aumento e diminuição dos ativos de longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e serviços. Incluem a concessão e o recebimento de empréstimos a acionistas e/ou empresas coligadas ou controladas e suas respectivas amortizações, a aquisição e venda de instrumentos financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizado. Fluxo das atividades de investimentos: pelas entradas 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/16 Recebimentos resultantes da venda de imobilizado, intangível e de outros ativos não circulantes utilizados na produção; Recebimento pela venda de participações em outras empresas ou instrumentos de dívidas de outras entidades e participações em joint ventures, exceto os recebimentos a títulos classificados como equivalentes de caixa e mantidos para negociação; Resgates do principal de aplicações financeiras não classificadas como equivalentes de caixa; Recebimentos referentes a contratos futuros, a termo, de opções e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura ou quando classificados como atividades de financiamento; Recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos de uma instituição financeira). Fluxo das atividades de investimentos: pelas saídas Pagamentos, no momento da compra ou em data próxima a esta, de terrenos, edificações, equipamentos ou outros ativos fixos utilizados na produção referentes à aquisição de ativo imobilizado; o mesmo com relação a ativo intangível ou propriedade para investimento; Pagamentos pela aquisição de títulos patrimoniais de outras empresas ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures, exceto os desembolsos referentes a títulos classificados como equivalentes de caixa ou mantidos para negociação; Desembolsos dos empréstimos concedidos pela empresa e pagamento pela aquisição de títulos de investimento de outrasentidades; Pagamentos de contratos futuros, a termo, de opções e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, exceto quando classificados como atividades de financiamento; Adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira). 3) Fluxo das atividades de financiamentos: São os recursos obtidos do Passivo não circulante e do Patrimônio Líquido. Incluem a captação de recursos dos acionistas. Devem ser incluídos aqui também os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros. Fluxo das atividades de financiamentos: pelas entradas Venda de ações emitidas; Empréstimos obtidos no mercado via emissão de letras hipotecárias, notas promissórias, debêntures ou outros instrumentos de dívida, de curto ou longo prazos; Recebimento de contribuições, de caráter permanente ou temporário, que, por expressar determinação de doadores, têm a finalidade estrita de adquirir, construir ou expandir a planta instalada, aí incluídos equipamentos ou outros ativos de longa duração, necessário à produção; 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/16 Fluxo das atividades de financiamentos: pelas saídas Pagamento de dividendos e juros s/ capital próprio ou outras distribuições aos donos, incluindo o resgate de ações da própria empresa; Pagamento dos empréstimos obtidos (exceto juros); Pagamento do principal referente a imobilizado adquirido a prazo, pagamento do principal do arrendamento mercantil financeiro. Transações que não afetam o caixa Existem transações que não afetam o caixa, pois não há desembolso e nem entrada de recursos. Assim não devem integrar a demonstração, uma vez que o objetivo da DFC é apresentar as transações que representam, efetivamente, entrada e saída de recursos. São exemplos dessas transações: Transações que não afetam o caixa Depreciação, Amortização e Exaustão. São reduções de Ativo para indicar a perda da vida útil dos elementos componentes do Ativo Imobilizado, em detrimento ao uso, à ação do tempo ou à obsolescência. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD). Representam estimativas de prováveis perdas na venda a prazo para clientes e desta forma, não representam desembolso. Acréscimos ou Diminuições de itens de investimentos pelo método de Equivalência Patrimonial. Aumentos de Capital com aproveitamento de reservas ou lucros acumulados. Aumentos de Capital com integralização em bens do ativo imobilizado. Compensações de valores passivos com valores ativos, desde que não envolvam dinheiro. Métodos de elaboração da DFC São dois os métodos que podem ser adotados para elaboração da DFC: Direto e Indireto. O que diferencia um do outro é a forma de determinação da variação do caixa em função das atividades operacionais. A determinação da variação no caixa das atividades de investimento e de financiamento é elaborada de forma idêntica nos dois métodos, bastando uma análise direta sobre as mudanças de cada conta patrimonial do ativo não circulante (realizável a longo prazo e investimentos) e do passivo não circulante e patrimônio líquido. Para preparar a Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC é necessário, inicialmente, identificar as variações havidas entre as contas de ativo e passivo, de um ano para o outro. Método Direto 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 6/16 Segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competências sobre rendimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimentos ou de financiamentos. De acordo com a NBC TG 03, item 18, o Método Direto é aquele, segundo o qual as principais classes de recebimentos e pagamentos são divulgados. A sua elaboração parte do saldo do Caixa do período anterior, adicionado às entradas e subtraídas as saídas. Muitos consideram como o “verdadeiro fluxo de caixa”, por que nele são demonstrados todos os recebimentos e pagamentos que efetivamente concorreram para a variação das disponibilidades do período. Método Indireto Com relação ao Método Indireto, define o CPC 03, item 18: É estruturado por meio de um procedimento semelhante ao da DOAR podendo mesmo ser considerado como uma ampliação da mesma. Consiste em estender a análise dos itens não circulantes – próprias daquele relatório – à alteração ocorrida nos itens circulantes (passivo e ativo circulante), excluindo, logicamente, as disponibilidades, cuja variação busca-se demonstrar. Assim por esse método, também chamado de Método da Reconciliação, para determinação da variação do caixa em função das atividades operacionais, parte-se do resultado do exercício, ajustando-o pela adição das despesas e exclusão das receitas consideradas na apuração do resultado e que não afetaram o caixa da empresa. Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa – Método Indireto Primeiramente deve-se identificar e classificar as entradas e saídas de caixa. Deve-se ressaltar que o passivo é fonte de recursos (próprios e de terceiros) e que as contas do ativo representam os destinos das aplicações desses recursos. As entradas, também chamadas origens, representam variações que provocarão o aumento de caixa e, portanto maior liquidez. As saídas por sua vez, representarão o contrário. O quadro a seguir exemplifica e demonstra algumas transações e quando cada uma delas contribui para aumentar ou diminuir o caixa: Entradas e Saidas de Caixa Entradas (Origens) Saídas (Aplicações) Redução de Estoques Aumento de Estoques 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 7/16 Redução de Contas a Receber Aumento de Contas a Receber Redução de Impostos a Recuperar Aumento de Impostos a Recuperar Redução de Títulos a Receber Aumento de Títulos a Receber Redução de Ativos Imobilizados Aumento de Ativos Imobilizados Redução de Investimentos em ações Aumento de Investimentos em ações Depreciação Pagamento de Dividendos Lucro Líquido Após IR Prejuízo Líquido Aumento de qualquer Passivo Aumento de qualquer Ativo Exemplo: Os dados apresentados a seguir serão utilizados para montar o exemplo de elaboração do Fluxo de Caixa: Ativo 2008 2007 Variação (R$) Circulante 1.223 1.004 219 Caixa 363 288 75 Aplicações Financeiras 68 51 17 Duplicatas a Receber 503 365 138 Estoques 289 300 (11) Ativo Não Circulante 2.374 2.266 108 Imobilizado 4.669 4.322 347 ( - ) Depreciação Acumulada (2.295) (2.056) (239) Total 3.597 3.270 327 Passivo 2008 2007 Variação (R$) Circulante 620 483 137 Duplicatas a Pagar 382 270 112 Outras Contas a Pagar 159 114 45 Empréstimos a Pagar 79 99 (20) Passivo Não Circulante 1.023 967 56 Financiamentos 1.023 967 56 Patrimônio Líquido 1.954 1.820 134 Capital Social 819 808 11 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 8/16 Reservas de Lucros 1.135 1.012 123 Total 3.597 3.270 327 Demonstração de Resultados - 2008 Receita de Vendas 3.074 ( - ) CMV (2.088) Lucro Bruto 986 Despesas de Vendas (203) Despesas Administrativas (323) Despesas de Depreciação (239) Lucro Líquido do Exercício 221 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Saldo em 31/12/2007 914 ( - ) Lucro Líquido do Exercício 221 ( - ) Dividendos (50) Saldo em 31/12/2008 1.085 Elaborando a Demonstração dos Fluxos de Caixa – Método Indireto: Demonstração do fluxo de Caixa - Método Indireto 1 Fluxo das Atividades Operacionais Lucro Líquido ou Prejuízo do Exercício 221 Depreciaçãoe outras despesas que não representam saída de caixa 239 Variações dos Ativos Circulantes excluindo caixa e aplicações de liquidez imediata (127) Variações dos Passivos Circulantes excluindo Empréstimos a Pagar 157 Total 1 490 2 Fluxo dos Investimentos Variações dos Ativos Imobilizados Brutos / Investimentos (347) Variação dos Realizáveis a Longo Prazo - 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 9/16 Total 2 (347) 3 Fluxo dos Financiamentos Variações nos Empréstimos de curto prazo (20) Variações no Passivo Não Circulante 56 Variações no P.L. (excluindo Reservas de Lucros) 11 Dividendos Pagos (98) Total 3 (51) 4 Acréscimo/(Decréscimo) de Caixa = (1 + 2 + 3) = Variação das Disponibilidades 92 ( ± ) Saldo Inicial das Disponibilidades 339 ( = ) Saldo Final de Disponibilidades 431 Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa – Método Direto No método direto, a DFC é elaborada a partir da movimentação diretamente ocorrida nas disponibilidades. Nesse método, são apresentados todos os itens que tenham provocado entrada ou saída de disponibilidades, ou seja, todos os pagamentos e recebimentos. As diferenças entre os métodos direto e indireto são limitadas, exclusivamente, aos fluxos das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de investimento são demonstrados de forma igual nos dois métodos. Exemplo: Os dados apresentados a seguir serão utilizados para montar o exemplo de elaboração do Fluxo de Caixa, pelo Método Direto: Ativo 2008 2007 Variação (R$) Circulante 315.250 188.000 127.250 Disponível 250 8.000 (7.750) Duplicatas a Receber 125.000 120.000 5.000 Estoques 190.000 60.000 130.000 Ativo Não Circulante 13.000 15.000 (2.000) Imobilizado 20.000 20.000 - ( - ) Depreciação Acumulada (7.000) (5.000) (2.000) Total 328.250 203.000 125.250 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 10/16 Passivo 2008 2007 Variação (R$) Circulante 186.225 142.000 44.225 Fornecedores 154.000 90.000 64.000 Impostos a Recolher 28.725 29.000 (275) Contas a Pagar - 8.000 (8.000) Financiamentos 3.500 15.000 (11.500) Passivo Não Circulante 4.000 - 4.000 Financiamentos 4.000 - 4.000 Patrimônio Líquido 138.025 61.000 77.025 Capital Social 61.000 21.000 40.000 Reservas de Lucros 77.025 40.000 37.025 Total 328.250 203.000 125.250 Observação: considerando que todas as despesas operacionais efetuadas a prazo transitam por Contas a Pagar. Demonstração de Resultados - 2008 Receita de Vendas 1.026.800 ( - ) CMV (526.800) Lucro Bruto 500.000 Despesas Operacionais (402.250) Despesas de Depreciação (2.000) Lucro Líquido antes dos impostos 95.750 Provisão IR e CS (28.725) Lucro Líquido do Exercício 67.025 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Saldo em 31/12/2007 40.000 ( + / - ) Lucro Líquido do Exercício 67.025 ( - ) Aumento de Capital (30.000) Saldo em 31/12/2008 77.025 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 11/16 Elabora-se a Demonstração dos Fluxos de Caixa conforme segue: Duplicatas a Receber Saldo Inicial 120.000 (+) Receita de Vendas (DRE) 1.026.800 (-) Perdas com clientes - (=) Total de recebíveis 1.146.800 (-) Saldo Final (125.000) Valores efetivamente recebidos no período 1.021.800 Movimentação dos Estoques CMV (DRE) 526.800 ( - ) Estoque Inicial (60.000) ( + ) Estoque Final 190.000 ( = ) Compras de mercadorias 656.800 Fornecedores Saldo Inicial - Fornecedores 90.000 (+) Compras (Movimentação Estoques) 656.800 (=) Total de pagáveis 746.800 (-) Saldo Final - Fornecedores (154.000) Valores efetivamente pagos no período 592.800 Contas a Pagar Saldo Inicial - Contas a Pagar 8.000 (+) Despesas Operacionais (DRE) 402.250 (=) Total de pagáveis 410.250 (-) Saldo Final - Contas a Pagar - Despesas efetivamente pagas no período 410.250 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 12/16 Demonstração do fluxo de Caixa - Método Indireto 1 Fluxo das Atividades Operacionais Recebimentos de Clientes 1.021.800 (-) Pagamentos Fornecedores (592.800) (-) Pagamento de Impostos e Contribuições (29.000) (-) Pagamento de Despesas Operacionais (410.250) Total 1 (10.250) 2 Fluxo dos Investimentos Variações dos Ativos Imobilizados Brutos / Investimentos - Variação dos Realizáveis a Longo Prazo - Total 2 - 3 Fluxo dos Financiamentos Variações nos Empréstimos de curto prazo (11.500) Variações no Passivo Não Circulante 4.000 Variações no P.L. (excluindo Reservas de Lucros) 40.000 Dividendos Pagos (30.000) Total 3 2.500 4 Acréscimo/(Decréscimo) de Caixa = (1 + 2 + 3) = Variação das Disponibilidades (7.750) ( + ) Saldo Inicial das Disponibilidades 8.000 ( = ) Saldo Final de Disponibilidades 250 Demonstração do fluxo de Caixa - Método Indireto 1 Fluxo das Atividades Operacionais Lucro Líquido ou Prejuízo do Exercício 67.025 Depreciação e outras despesas que não representam saída de caixa 2.000 Variações dos Ativos Circulantes excluindo caixa e aplicações de liquidez imediata (135.000) Variações dos Passivos Circulantes excluindo Empréstimos a Pagar 55.725 Total 1 (10.250) 2 Fluxo dos Investimentos Variações dos Ativos Imobilizados Brutos / Investimentos - Variação dos Realizáveis a Longo Prazo - Total 2 - 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 13/16 3 Fluxo dos Financiamentos Variações nos Empréstimos de curto prazo (11.500) Variações no Passivo Não Circulante 4.000 Variações no P.L. (excluindo Reservas de Lucros) 40.000 Dividendos Pagos (30.000) Total 3 2.500 4 Acréscimo/(Decréscimo) de Caixa = (1 + 2 + 3) = Variação das Disponibilidades (7.750) ( ± ) Saldo Inicial das Disponibilidades 8.000 ( = ) Saldo Final de Disponibilidades 250 Chegamos ao final deste tópico. Agora acesse o AVA e faça os exercícios propostos. ATIVIDADE FINAL Assinale a alternativa verdadeira quanto a Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC: A. A Demonstração dos Fluxos de Caixa é obrigatória para as companhias fechadas com patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00; B. Opcional para as companhias abertas com patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00; C. Obrigatória para todas as companhias abertas; D. Obrigatória para todas as companhias fechadas. E. Não é obrigatória no Brasil, somente a DOAR. Na demonstração do Fluxo de Caixa, algumas transações não afetam o Caixa, pois não há entrada nem desembolso; Desta forma assinale a alternativa que representa esta afirmativa. A. Amortização, Exaustão e Depreciação; B. Pagamento de Dividendos aos Acionistas; C. Empréstimos e financiamentos bancários; D. Pagamento de Juros e Amortização da Dívida; E. Integralização do Capital pelo Sócio ou Acionista, em dinheiro. A Demonstração do Fluxo de Caixa pode ser elaborada através de dois métodos: Direto e Indireto: De acordo com as alternativas abaixo, assinale a composição dos Fluxos que compõe a DFC: 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 14/16 A. Fluxo das Atividades Administrativas, Fluxo dos Investimentos e Fluxo dos Financiamentos B. Fluxo das Atividades Operacionais, Fluxo dos Investimentos e Fluxo dos Financiamentos C. Fluxos das Atividades Operacionais, Fluxo dos Investimentos e Fluxo dos Empréstimos D. Fluxo das Atividades Financeiras, Fluxo das Atividades dos Investimentos e Fluxo das Operações E. Fluxo das Atividades Operacionais, Fluxo dos Investimentos e Fluxo das Obrigações REFERÊNCIA BRASIL. Lei nº 11.638/07. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6404/76, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstraçõesfinanceiras. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404compilada.htm. Acesso em 02/07/2014. IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBCKE, E. R.; SANTOS, A. Manual de contabilidade societária. São Paulo: Atlas, 2010. MONTOTO, E. Contabilidade geral esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2011. PEREZ JÚNIOR, J.H.; OLIVEIRA, L.M. Contabilidade avançada. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2012. RIBEIRO, O. M. Contabilidade intermediária. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. RIBEIRO, O. M. Contabilidade avançada. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. SANTOS, J.L.; SCHMIDT, P. Contabilidade societária. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009. YAMAMOTO, M. M.; PACCEZ, J. D.; MALACRIDA, M. J. C. Fundamentos da contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2011. SITES CFC - Conselho Federal de Contabilidade http://www.cfc.org.br CPC ¿ Comitê de Pronunciamentos Contábeis http://www.cpc.org.br 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 15/16 29/04/2019 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 16/16
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