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DIREITO RECUPERACIONAL E FALIMENTAR

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DIREITO RECUPERACIONAL E FALIMENTAR
Profº: SERGIO JACINTHO GUERRIERI REZENDE
07.08 (ok)
BIBLIOGRAFIA:
-ANTONIO PITONDO 
-ARMANDO MACHADO
-FABIO COELHO – CURSO DE DIREITO EMPRESARIAL III
-NEGRÃO
RECUPARAÇÃO E FALENCIA
AMADEU PAZ – APOSTILA 
1.FALENCIA 
TEMOS 2 LEIS –NOVA 11.101/ QUE REFORMULOU A LEI 7.711 /45
A lei nova teve sucesso de ter concertado todos os erros da concordata (recuperação), em que atualmente deveria ser chamada concordata, pois é um acordo entre devedores e credores e o juiz é apenas um chancelador (fiscalizador) em que faz parte jurídica da recuperação, em que o juiz é um acertador (acertamento – acertar) e não somente declarar. 
Na lei antiga o juiz era obrigado a decretar a falência se o juiz não desse a concordata então os juizes começaram a não decretar a falência e não prosseguia com a concordata em que, se decretada a falência a empresa era imediatamente fechada.
A concordata antiga era errônea, em que temos os tipos:
-Em que só poderia requerer concordata de créditos quirografários sem vinculação pignoratícia ou hipotecário. Ex: Cheque, nota promissória, duplicata e letra de câmbio.
Se você a empresa tivesse penhora ou hipoteca não poderia participar da concordata em que haveria de decretar a falência.
Concordata branca na lei anterior era proibido (era crime). 
Aspectos positivos da nova lei:
1.A recuperação previstos no art. 50 tem 16 tipos fixados na lei de acordos para tentar recuperar a empresa, o legislador copiou o modelo americano e modelo francês afastando o juiz. Atualmente os credores, em assembleia geral, designada pelo juiz e presidida pelo Administrador Judicial, fazem acordo com os devedores.
Hoje os credores fazem acordo em assembleia com qualquer credor e pagava-se em 4 anos ou 5 anos, os bancos poderiam se despir das hipotecas e penhores e o fazem hoje cobrando juros que são mais benéficas aos bancos. 
2.Antigamente tendo um título protestado não se podia decretar a concordata. Hoje não tem essa previsão na lei nova, a empresa pode ter mais de um título protestado pois o que vale é o patrimônio da empresa, Isso muda o conceito de insolvência, porque antes era um conceito presumido, de que aquele que não paga a divida considerava-se que não tinha patrimônio suficiente, hoje insolvente é aquele que não paga.
Se um credor pedir a falência de uma empresa o juiz pode, verificado o caso concreto, decretar a concordata e extinguir o processo de falência.
3.Antigamente a empresa estava proibida de fazer acordos extrajudiciais, em que se ocorresse acordo para a efetuação do pagamento das dividas em 4 ou 5 anos, e o credor entregasse ao judiciário o juiz recebendo a documentação do acordo efeituado o juiz decretava a falência por ato ilícito e remetia ao MP para que o acusa-se de crime falimentar art. 86 da lei de falência e o juiz decretava falência. 
Hoje atualmente a lei impulsona o acordo, é exatamente o contrário do que acontecia antigamente, ao invés da lei decretar o acordo como ato ilícito, ela prestigia o acordo. O art. 162 da Lei dispõe que qualquer acordo que se fizer, com ou sem homologação do juiz o acordo é valido, para a recuperação da empresa. Porém se a empresa não paga o acordo o juiz esta autorizado a decretar a falência.
Antigamente, após decretada a falência a empresa podia pedir a concordata suspensiva da falência, caso a empresa tivesse condições de se recuperar.
A recuperação hoje tem que acabar em dois anos, e acaba mesmo, os credores passam a ter títulos novos, com o novo valor da divida. O art. 69 da Lei impõe que os credores que possuem esses novos títulos, caso a empresa não pague, podem executar a empresa e esses novos títulos são títulos judiciais. Os credores que não possuíam título passam a ter título judicial que pode ser executado.
É possível criar-se nas grandes recuperações o comitê, caso seja aprovado pela assembleia geral.
Na nova lei, a parte de falência permaneceu praticamente intacta, com a redação da lei anterior. Uma das poucas inovações é que o juiz pode, atendendo a pedidos, vender os bens todos imediatamente para não se deteriorarem. 
Hoje a Recuperação é chamada dilatória e remissória. Dilatória porque o prazo para pagamento da divida e bem maior do que antigamente e remissória porque é estipulado o valor da divida, com juros, e o credor não pode aumentar mais esse valor.
14.08 (ok)
A FALÊNCIA SERÁ DECRETADA EM 3 PRESSUPOSTOS
Insolvência:
Insolvência com a pontualidade injustificada: A insolvência e a incapacidade de adimplir as suas dividas. É considerada o pior critério, insolvência financeira a falida não tem de forma alguma naquele momento numerário suficiente para pagar o credito liquido e certo protestado se há Liquido certo e protestado cabe falência
Se for falar na insolvência civil em que se a empresa e se o inadimplente tem patrimônio para responder pelos créditos não é considerado inadimplente em que o juiz não pode decretar falência no processo civil de acordo com art. 756 ,I - CPC na lei de falência, em que a insolvência é provisória na lei de falência.
Art. 96 da Lei de falência em que pode se justificar, defesa da insolvência. 
Deposito elisivo: é uma garantia constitucional processual feita pelo devedor em que se há duvida da divida , se o juiz julgar contra o dever o juiz não pode decretar a falência; com o deposito elisivo em que deve se depositar os honorários, os créditos. O deposito elisivo não é um pagamento. 
Temos um outro tipo de deposito elisivo no processo tributário em que se faz na execução fiscal. 
Pressuposto negativo de sentença em que o juiz não pode decretar a falência. 
Art. 98 – Da Lei de Falências – insolvência de credito em que o credor poderá depositar o credito com a correção monetária alem do credito e os honorários advocatícios. 
O juiz poderá transformas no final do processo o deposito elisivo em pagamento se o devedor for condenado. 
Insolvência chamada de impontualidade é injustificada em que se for justificada pode não pagar e nem depositar. No art. 94, I – LFR credito sobre a sustação do processo ; no art. 96 em que temos as defesas justificadas pelo devedor. Tem que ser feita antes o chamado sustação de processo com uma das justificativas do art. 96 – LF. 
A impontualidade para não ser decretada a falência deve ser justificada. Para ser decretada a falência deve a impontualidade ser injustificada e é injustificada nos casos dos incisos I e II art. 94 - LF. 
O sistema da impontualidade é hibrido em que é misto a impontualidade injustificada mais ato inequívoco de atividade ilícita de falência. Ato inequívoco de atividade ilícita de acordo com o art. 94, III, a, b, c, d, e, f, g, - LF.
A insolvência ocorre ou pela presunção que deve ser injustificada ou por atos inequívocos de ilicitude. 
No art. 98 – LF o STF entende que o devedor só poderá apresentar contestação no prazo de 10 dias, após ser citado. 
Para requerer a falência poderá ser feita em litisconsórcio; se não cabe falência em razão de o credito for inferior a 40 salários mínimos cabe ação executória. 
15.08 (ok)
Insolvência é hibrida. Desdobra-se em Impontualidade dos créditos e a outra em que são os atos de falência, por tanto é hibrida.
A insolvência se desdobra em 2 tipos:
-Impontualidade dos Credito: Art. 94 – LFR –Sem relevante razão de direito não paga no vencimento obrigação liquida, materializada em títulos executivos protestados em que a soma ultrapasse a soma de 40 salários mínimos. 
O credito estão ligadas a atividade econômica da empresa, o credito pode ser apresentado pelo credor civil, desde a lei anterior pode requerer a falência desde que ele tenha títulos liquido e certa. 
Os credito são os títulos como o cheque, nota promissória, duplicata, letra de cambio, mas também a sentença estrangeira, mas é também determinados tipos de creditocomo o condomínio em algumas hipóteses, como a conta sinada em que formalizava a conta. 
O professor libimam dizia que respondia a liquides e a certeza em duas palavras latinas o “an” (se deve) - an debeatu e “quantun” (quanto deve) – quantum debeatu.
O “an “ é expressada no direito cambiário, dizia o professor Turgo Escarele pelo aceite, para ter título liquido e certo o certo é o “an” o título só é certo se tem o certo em que alguém só deve se ele assinou o título “an” e alguém só deve em credito liquido se o título tem a expressão do “quantum“ é ligado a quantidade e “se” é ligado a qualidade. 
Se o título não tem o aceite do devedor não é certo e se o título não tem o quantum certo ele não é certo e não é título. 
Nos temos títulos que nascem com o “an” como no caso do cheque temos a presença do “an”. 
Na Nota promissória só nasce com a assinatura do devedor mas a letra de cambio e a duplicada não nasce com a assinatura do devedor, pois alguém vende uma mercadoria para uma sociedade empresarial e saca a duplicata contra ele para 30, 60 dias em que tem que aceitar a duplicata e devolver ao vendedor ai temos a o “an”.
Duplicata: O quantum geralmente é o quanto da fatura duplicado da fatura o chamado duplicata, em que é a duplicata da fatura, se ele é a duplicata da fatura ele só nasce liquido e certo se caso o comprador estiver na presença do devedor para que assina no momento da criação da fatura. Fora isso é incerto. 
Na época havia muitos problemas com a duplicata, no Rio de Janeiro os produtores principalmente os produtores de tecido reclamavam assustadoramente para o Buzaide, em que Buzaide resolveu que a duplicata não é título liquido e certo então não pode propor nem ação executiva e nem falência. O sujeito transporta a mercadoria e tem perigo de não receber o que é devido. 
Buzaide decidiu fazer uma lei em que nessa lei introduziu o aceite presumido se houver prova efetiva da entrega da mercadoria, a fatura e o protesto ele passa a ser certo em que supre o “an”. Buzaide o fez e em que deu a duplicata o aceito presumido em que não tem a assinatura do devedor com a prova efetiva da entrega da mercadoria em que entrega um recibo de recebimento que é recebido por um representante da empresa do devedor, assim os tribunais começaram a aceitar a duplicata aplicando a Teoria da Aparência, igualmente no caso de citação quando o devedor quer fugir da citação. 
Os vendedores que tinha a prova efetiva da mercadoria juntavam a fatura em que levavam ao cartório de protesto e o protestavam, assim poderia entrar com a ação executória, mas o STF não aceitava a falência na ação executória. O STF não aceitava a falência pois a duplicata não era um título liquido e certo em que Buzaide teve que fazer uma lei com 1 artigo indicando que os títulos do artigo tal da lei tal são suscetíveis de falência e assim o STF começou a decretar a falência nos casos de protestamento de créditos presumidos suscetíveis de falência.
Ocorre que o credito liquido e certo, certo sendo provado pelo protesto e pela fatura e pelo recibo efetivo de entrega da mercadoria são validos como aceite, mas levou o nome de aceite presumido ou aceite tácito somente na duplicata. 
O aval é uma garantia substitutiva o STF passou a entender que se o aval tem uma garantia substitutiva tem que ter 2 protestos o protesto contra o devedor principal e o segundo protesto contra o avarista, sem estes 2 protestos não cabe diz o STF falência em face do avalista. Para o avalista tem que ter o aval o protesto e ser empresário em que se ele não for empresário não pode propor falência em face de devedor civil cabe só a insolvência. O crédito só tem eficacia falencial se por ventura for protestado em face do próprio avalista. 
O condomínio é um título ilíquido, pois embora tenha uma certa liquides não tem aceite pelo condômino, a lei não obriga o aceite para a existência do condomínio, o recibo do condomínio não tem aceite se não tem o aceite não cabe falência.
Se não cabe falência como fica?
Na jurisprudência entende que mesmo como o protesto não caberia a falência, pois o recibo de condomínio pode ser protestado como um documento de acordo com a lei 9.843, em que passou a ser decretada a falência pelo seguinte se a locatária é uma sociedade empresaria e em sendo uma sociedade empresária fez um contrato de locação escrito pelo locador e neste contrato de locação escrito pelo locador em que se o locador pagar o condomínio porque a locatária não pagou o condomínio, o título passa a ser certo que houve um pagamento e diante desse quadro e o locador levar o recibo do condomínio que ele pagou para o protesto faz-se o protesto e o locador por ter o direito de requerer a falência da empresa locatária insolvente ou o condomínio. Só o locador pode propor a falência da locatária.
Obs.: Sentença condenatória penal cabe falência na hipótese em que o juiz penal da uma sentença com uma decisão cível em que o juiz penal manda o sujeito pagar uma indenização a vitima de 2 salários mínimos em que tira-se a sentença e leva ao protesto se a ré ou réu for empresário pode requerer a falência do empresário, se for empresário.
Se por acaso o juiz diz na sentença em que a indenização deve ser procurada em ação própria não cabe a decretação da falência, em que tem que entrar com uma ação de liquidação da sentença penal art. 62 – CPP no âmbito cível e apurado o quantum o juiz tem que dar uma outra sentença tornando esse quantum liquido e essa sentença transitada em julgado liquida protesta e requere a falência.
Sentença estrangeira: O título sendo liquido e certo em que se protesta sendo a soma passando a 40 salários mínimos pode propor a falência da empresa devedor nos casos em que a empresa é a devedora ou o empresario for o devedor. 
No inadimplemento no processo trabalhista tem que ser liquidada no processo trabalhista em que se o devedor em que a liquidação da sentença trabalhista pode se requerer a decretação da falência da empresa devedora. 
Art. 101 – LFR: Quem por dolo requere a falência de outrem sera condenado, na sentença que julgar improcedente o pedido, a indenizar o devedor, apurando-se as perdas e danos em liquidação da ação de sentença em que procede-se com procedimento ordinária proposta pelo devedor (vitima) em que o réu se torna autor e o autor se torna o réu. 
O devedor prejudicado pode propor na mesma ação contra o credor de má-fé, propor ação contra o credor de má-fé inclusive por perda e danos, pois ele praticou por dolo o juiz deve fixar o dolo na sentença e o réu que é o devedor pede condenação por dolo na condenação portanto se tiver dano moral inclusive cabe indenização ao devedor em perdas e danos na sentença condenatória. A sentença Condenatória de perdas e danos efetivos e perdas e danos morais. 
Temos autor que diz que tem que ter ação própria, mas no §1º diz que o terceiro prejudicado poderá propor ação própria se prejudicado pode reclamar indenização dos responsáveis agora o devedor não. 
*Só o terceiro tem direito de ação própria por dano efetivo e por dano moral, o devedor cujo dolo foi praticado contra ele pode propor na mesma ação de falência em que inverte-se as partes. 
Art. 101, §2º – LF: Diz que o terceiro deve pedir indenização em ação própria não na mesma ação do devedor. Gera liquides e certeza em que o executado por qualquer quantia liquida em que não paga e não liquida e não nomeia bens a penhora é possível tirar uma certidão em que extingue a ação executória em que pode fundamentar o pedido de falência em que não há necessidade de protesto. Não à necessidade de protestar em face da hipótese chamado inciso II do art. 101 - LF em que o executado que dispensa a execução contra o empresario falido.
21.08 (ok)
LEGITIMAÇÃO ART. 97 – LF 
A falência tem como legitimado passivo o devedor e a empresa devedora, que são também legitimados passivos os sócios da sociedade na sociedade limitada, e os sócios emconta de participação e o sócio comanditado porque todos vão para a falência junto com a empresa. 
Na responsabilidade ilimitada e na sociedade anonima os sócios não vão para a falência com a empresa.
Com pertinência a legitimidade ativa quem poderá requerer a falência poderá ser qualquer credor civil empresário ou empresarial. Se o credor for da sociedade empresarial em que tem que apresentar a sua documentação da sua regularidade tributária e regularidade empresarial que é o registro na junta comercial para que possa requerer a falência do devedor.
Na legitimidade passiva nestes casos é quando o credor é registrado na junta comercial o civil empresário não precisa ser registrado, mas na sociedade empresarial tem que estar registrado para propor a falência do devedor, a lei portanto não permite se não tiver registro o juiz deve indeferir a petição inicial do requerimento da falência por carência de ação, pois não tem as condições da perceptividade “ad causan”para propor a falência do devedor em que o devedor deve ser somente empresário, o devedor pode ser qualquer pessoa, ate a empresa sem registro na junta comercial, pois se não seria permitir o ilícito contra o licito. 
Na sociedade regular vai para a falência e alem dos sócios de acordo com o art. 70 – LF, pois são sórdidos ilimitados em que tem responsabilidade ilimitada vão para a falência, alem da empresa vão os sócios, e o sindico quando faz a arrecadação também deve arrecadar todos os bens da massa falida e incluir também o patrimônio de todos os sócios (exceções: art. 649 – CPC – dos bens impenhoráveis e a Lei 8.009 – dos bens de família). 
A sociedade regular não pode pedir falência da sociedade regular ou da irregular, mas o credor civil pode pedir a falência.
O credor trabalhista pode requerer a falência do devedor empresário por não pagar os seus empregados inclusive os Sindicatos, em que somente o privilégio é só de recebimento não podendo sofrer dano, e não tem o privilegio processual em que é tratado como um credor comum na falência.
O credor hipotecário na lei antiga não poderia requerer a falência do devedor, somente se renuncia-se a garantia em que na nova lei foi tirada esta observância de que o credor que tinha uma garantia com o devedor teria que desistir (renunciar) da garantia para requerer a falência, mas hoje qualquer credor empresário poderá requerer a falência do devedor mesmo com uma garantia real ou qualquer outra garantia. 
*1.Não pode ter concurso tendo como sujeito ativo ou passivo a fazenda com relação ao credito tributário em que a fazenda não pode participar de concurso de acordo com o art. 137/138 – CTN e art. 28 da lei 6.830 de execução fiscal, em que vigora a lei especial entre a lei de execução fiscal, processual e procedimental, não podendo ser adotado o código de processo civil nestes procedimentos. 
O credor fazendário tem o direito a penhora, e o devedor não pode embargar sem a garantia da penhora (descrita na lei de execução fiscal) no rosto dos autos. 
O credor tem o direito de receber na sua pauta hierárquica (credito principal) acrescido de juros só que a lei de falência é clara que o primeiro a receber sãos os créditos trabalhistas previstos no art. 83,I – LF no valor de ate 600 salários-mínimos; o ultimo seria o credor tributário em que temos argumentos que o credor tributário não tem o direito de receber pelo fato de propor a falência, o pedido da falência só teria vantagem para pressionar o devedor; se o credor tributário tem o direito da execução fiscal em que poderá ser feita depois dos autos, para que o credor que azucrinar o devedor, se for por infração pode se executar no final em que aplica-se o principio da economia processual, mesmo decretado a falência pode se executar a execução fiscal. 
O credor tributário não tem o privilegio de receber antecipadamente mesmo tendo direito de mover ação de decretação de falência contra o devedor somente ira receber de acordo com a ordem hierárquica que é o terceiro a receber prevista em lei no caso do credito tributário.
Os que entendem que não cabe tem os seguintes argumentos:
-O pedido de falência só teria vantagem para pressionar o devedor;
-Se o credor tributário tem o direito de uma via rápida para receber os créditos, que é a execução fiscal e essa é a única execução que permanece, porque quando instaurada suspende todas as outras falências e assim pode ser feita a penhora no rosto dos autos, não há motivo para requerer a falência do devedor.
O STF em seus julgados e adotou a tese de que não cabe falência contra os créditos tributários. Um dos ministros adotou a tese da impessoalidade para justificar.
O credor que não tem domicílio no Brasil em que tem que depositar os valores das custas totais e pedir ao juiz uma estimativa de dolo para requerer a falência da empresa devedora.
O credor empresário deve apresentar o registro da junta comercial.
O credor debenturista (é um título de credito relacionado a sociedades anonima em que os sócios debenturista não recebem os seus créditos) podem requerer a falência relacionadas a sociedades anonimas em nome do sindicatos propondo para todos os debenturistas.
Também pode requerer a falência contra as filiações, nestes casos o juiz determina que tudo ocorra no domicilio principal da filiação do Brasil, pois o brasil não apanha os créditos em outro País se a matriz estiver no Brasil pode se decretar falência conjuntamente.
O credor pode a si mesmo requerer a auto falência de si mesmos expondo as razões da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos documentos previstos no art. 105 – LF. 
No requerimento da falência não se pode cobrar honorários advocatícios pois o requerimento é gratuito, mas se a devedora não aceita o credito vira litígio ou se o promotor não aceita o credito vira litígio em que pode requerer os honorários advocatícios. 
Em sociedade empresária com mais de 1 sócio poderá 1 deles se opor ao pedido de auto falência neste caso o juiz deve pedir ao sócio que desaprova a auto falência que leve a diretoria da empresa para que componha em assembleia geral ou conselho para se decidir se decreta ou não a auto-falência.
Art. 70 – LF: Temos a responsabilidade dos sócios empresários ou sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor incluindo nos conceitos de microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos da legislação vigente, sujeitam-se ás normas deste capitulo. 
Depois do devedor a lei nova prevista no art. 94 da LF permite em relação ao cônjuge vivente que pode requerer a falência com abrangência a união estável em que o STF diz que pode requerer a auto-falência; 
O acionista também pode requerer a falência, ou requerer a dissolução parcial. Art. 1085 – CC nas hipóteses de dissolução parcial pode também requerer a falência. 
Na sociedade anonima teria que pleitear na assembleia geral para requerer a falência.
Cotista credor pode requerer a falência do devedor.
No deposito Elusivo art. 98 § Único em que diz que o juiz esta proibido de decretar a falência em deposito elisivo, transforma-se em ação ordinária de cobrança e integra os chamados pedidos dúplices. Se o devedor questionar a validade do título e o credor tiver praticado dolo o processo continua até o final da liquidação. 
Art. 101 – LFR: O devedor pode mover ação para receber indenização por dolo inclusive apurando por perdas e danos em liquidação de sentença. 
22.08 (ok)
ATOS DE FALÊNCIA art. 94 - LFR
Art. 94 – Assina-la que cabe falência do credor que move ação executória contra o devedor principal e o avalista se não recebeu, ou não pagou, ou não depositou e nem nomeou a penhora pode tirar uma certidão do processo executório, sem necessidade de protesto, e mover a ação de falência.
O art. 94 da LF nos traz 2 características:
-Não há necessidade de protesto
-Não há necessidade de ocorrer a hipótesede 40 salário-mínimo, se o depositário não pagou, não depositou e nem nomeou a penhora cabe pedido de falência.
No art. 94 – O credito rotativo bancário não enseja pedido de falência. O credito rotativo bancário é o chamado cheque especial, embora seja certo não é liquido em razão dos juros serem dispares durante o período do cheque especial. Quando se preenche a nota promissória os juros é no dia, portanto não cabe pedido de falência. 
O credito de prestação de serviço cabe falência, pois o devedor pode protestar o título e se não pagar cabe pedido de falência.
Atos de falência são:
Atos infracionais ilícitos dão inicio a falência nas hipóteses do art. 94, I e II são hipóteses de créditos liquido e certo; inciso III e os ss. são hipóteses de atos de falência. 
O art. 162 e 163 temos as hipóteses de acordo extrajudicial entre credor e devedor: antigamente o acordo extrajudicial entre credor e devedor era ato ilícito e crime falimentar. Hoje não se tem mais esse entendimento, ao contrário, a lei incentiva o acordo extrajudicial.
Hipóteses do Inciso III, alineas “a” a “g” do art. 94 – LF:
a-Liquidação precipitada: É a liquidação para queimar o estoque, ou seja, o preço abaixo da aquisição, que são considerados meios ruinosos de pagamento. 
Meio ruinoso: É vender abaixo do preço e nem horam o valor do insumo do bem atual.
Em que quer dizer uma liquidação dos bens e anual (estoque novo). 
-Retardar o pagamentos – Utilizar meios protelatórios para atrasar o pagamento da divida. ex: Fraudar credores Art. 94, “a”, “b”, “d” e “e”- LF vender para terceiro com intuito de não pagar; 
-Transfere estabelecimento a terceiro: Negocio simulado em que simula o negocio com clausula de retrovenda (vender o negócio para algum parente ou conhecido) ou comprar a prazo por um preço absurdo e vender a vista também cabe fraude contra credores, fazer o penhor cana de açúcar e corta a cana e vende para o terceiro entregando as industrias para determinadas empresas anoite, ou que alguns postos de gasolina fazem com o Estado de MG compra de outro lugar e ganha sobre 18% a 25% e não paga o imposto em que burla a fiscalização - Fraudar o fisco. Ou aliena a parte do estabelecimento para outra pessoa ou a terceiros com reserva do domínio em que os objetos da empresa e vende para terceiro cabe o pedido de falência. 
-Fraudar o fisco para evadir-se do imposto: transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo;
-Simular transferência: No caso de Reforçar a garantia. Ex: Vendem o álcool ou a cana em que fica nos toneis com garantia pignoratícia, quando ocorre em vias de sofrer um pedido de falência o modifica o pedido de garantia sem vender o produto em que é considerado fraudulento em o ato é ineficaz art. 94 da lei de falência. 
-Se ausentar e não deixar recurso para pagar os credores: Nesta hipótese ocorre em que não deixou o representante e tenta oculta-se o domicílio em que tem que decretar a falência.
-Não cumpre a recuperação judicial: Deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.
28.08 (ok)
DEFESA – CONTESTAÇÃO
A defesa na falência tem características próprias por causa do deposito elisivo previsto no art. 98 “caput” e § Único – LF. Em que citado o devedor, poderá apresentar contestação no prazo de 10 dias. 
§ Único do art. 98 – LF temos nos pedidos baseados nos incisos I e II do caput do art. 94 da LF, o devedor poderá, no prazo da contestação depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária, juros e honorários advocatícios, hipóteses em que a falência não sera decretada e, caso julgado procedente o pedido de falência o juiz ordenará o levantamento do valor pelo autor.
O deposito enseja varias condutas defensivas:
1-A defesa faz o deposito elisivo e contesta; o processo e a ação na falência do pedido de falência que tem a característica de ser dúplice em que o pedido enseja uma defesa que valha como ataque sem que necessite de reconvenção. 
O defensor que se utiliza uma das hipótese do Art. 96 e tiver sucesso, o processo não termina, ele transforma-se em ação ordinária de cobrança do réu em face do autor. Se o juiz condena o autor em dolo (art. 101 – LF), ou ao ressarcimento de dano moral ou material torna-se uma ação de cobrança do réu contra o autor, com múltiplas causas, custas, honorários, despesas, dolo, ressarcimento, dano moral, etc. E isso gerará uma outra sentença de liquidação.
Ação dúplice é aquela que a defesa vale como ataque. Então se o réu se defende e ganha o pedido esta introduzido dentro da defesa em que se ganha passa a ser autor e o primitivo autor se torna réu, se o juiz condena em ação ordinária contra o autor, se condenado temos as condenações previsto no art. 101 - LF. 
2-O réu pode depositar e não contestar nesta hipótese o juiz não pode decretar a falência, mas pode mandar continuar o processo se houver custar, despesas e honorários ainda a pagar.
-O réu contesta a ação, mas não faz o depósito e perde. Se o réu perder a defesa o juiz é obrigado a decretar a falência.
-O réu não faz o deposito, se defende e ganha: Neste caso o autor é obrigado a pagar as despesas, as custas e os honorários e se o juiz condenar ao dolo o autor paga o dolo, dano material e moral o autor deve pagar.
Art. 96 -LF coloca as hipóteses de contestação, mas não são hipóteses fechados. Temos como exemplo a ação de consignação em pagamento, só pode ser contestado o que esta na lei, neste caso temos as hipóteses indicativas de contestação. Mas que podem tem um outro tipo de fato que possibilite a contestação, como dispõe o inciso V.
A lei apresenta as hipóteses:
1.falsidade do título: Tanto falsidade material quanto a falsidade ideológica. 
-Falsidade material: Ocorre com a alteração do título ou a criação do título ou a alteração do material do título. Preencher o título quando existe vácuos no preenchimento da parte extenso do título. Também é a falsificação que houve uma extensão do título. 
A falsidade material e altera a origem do título.
-Falsidade Ideológica: Exemplo duplicata fria em que é sem houver um devedor em que o credor cria uma duplicata em que não houve a negociação cria um devedor. Cria-se um título para cobrar um devedor.
2.Prescrição: Que é a perda do direito de ação pelo tempo. Em que o titular da ação não ter acionado o réu em tempo determinado.
Ex: Cheque que tem que ser apresentado ao sacado para 30 ou 60 dias e não apresenta ocorre a prescrição. Duplicata tem a prescrição de 3 anos em que passado este período prescreve o direito de propor ação em face do devedor. Em ação de pedido de falência prescrevera se decorrido no prazo de 1 ano em inicio da data de que ele pagou. Letra de cambio e nota promissória tem o mesmo prazo dos outros títulos previstos no CC.
Para propor ação de falência é imprescindível o protesto do título.
Da data da sentença para frente também tem prazo prescricional. Nas ações de indenização o prazo é de 5 anos.
Nulidade da obrigação do título – temos varias hipóteses:
A obrigação é nula ou anulável. 
-É nula quando há incapacidade. Exemplo um menor que se diz empresario assina o título em que título assinado por um incapacidade é nulo; mas se ocorrer fatos jurídicos diversos daqueles a anulabilidade do título ocorre através do erros, dolo, simulação, fraude contra credores, arts. 156 e 157 – LF (estado de lesão e estado de perigo) é anulável o título. 
-Por erro deve ser grave e ainda tem que ser objeto essencial da própria obrigação. Ex: comprou um imóvel na Rua Barbosa achando que era na liberdade, mas era em Brooklim em que houve o erro em que deve ser provado, se provado há anulabilidade substancial .
-A coação que torna o título anulável é a Coação física. Nos casos de coação física, sendoo título transferido a terceiro não é possível nem alegar a “oposição do terceiro de boa-fé”, sendo o título transferido com as mesmas características. Ameaça psicológica não anula a obrigação nem o título.
-Dolo é a intenção maliciosa é a intenção de praticar o ato contra os interesses do devedor, também anula a obrigação. 
-Fraude contra credores em que temos vários tipos de fraude como por exemplo aumentar a garantia de uma propriedade para o credor em que reforça uma garantia dando um outra propriedade (art. 29); Passando o estabelecimento para outro que é o laranja; passar o estabelecimento com divida para outro sem a anuência do comprador; Estado de perigo em que é o credor em que tem que vender o estabelecimento por um preço inferior por o filho teria que ser operado ou a mulher pode se anular o negocio jurídico; No caso de lesão dificilmente se lesa o comerciante por falta de experiencia. 
-Pagamento do título acaba a obrigação: Provado o pagamento através do recibo de experiencia; 
-Vicio em protesto: O protesto no direito brasileiro é viável e não tem falência sem protesto, em que o protesto tem que ser limpo, o que ocorre é que dificilmente se encontra o devedor para a intimação do protesto o STF diz que aplica-se a teoria da aparência em que tem que obrigatoriamente descrever a pessoa que recebeu a intimação do protesto para dar a veracidade da intimação; 
-Apresentação do pedido de recuperação: Havendo a apresentação do pedido de recuperação o juiz tem que anexar ao pedido de falência e processar a recuperação da empresa em que se extingue o pedido de falência.
Obs.: Não pode decretar a falência em Sociedade anonima na hipótese de liquidação e partilhamento do seu ativo, e nem do espólio se decorrido o prazo de 1 ano.
-A lei dá o prazo de 1 ano para requerer a falência do espólio. Se o comerciante estiver morto há anos não cabe nem pedido de autofalência pela viúva ou pelos herdeiros. Nesses casos pode-se entrar com ação de execução. Se passou o prazo de 1 ano a ação é de execução. Se tiver vários credores, com várias penhoras é utilizado o concurso de credores, fazendo o rateio proporcional aos credores (art. 718 e ss.).
-Não cabe falência de empresa que houver a cessação da atividade pelo prazo de 2 anos, isto se a empresa for regular. Não passado o prazo de 2 anos a empresa vai a falência, conjuntamente com o sócio. Isso não ocorre na Sociedade Anônima. Se a empresa for irregular sempre cabe falência.
29.09 (ok)
COMPETÊNCIA FALIMENTAR 
Na falência a competência falimentar é diferente da competência comum, pelo seguinte o art. 3º da Lei Falimentar combinado com o art. 76 – LF e Art. 126 - LF prevê o principio da unidade, princípio da indivisibilidade e universalidade do juiz falimentar.
O foro falimentar e o juízo falimentar tem vis atrativa em que todas as ações estritamente falimentares tem que ser julgado por um juiz. Ocorre que se o juiz falimentar é encontrado é prevento, ou seja, o juizo é competente para todas as ações falimentares, por exemplo temos uma comarca com 10 juizes cíveis em que se não tiver um juiz falimentar o 1º que se manifestar sera o juiz falimentar consequentemente cairá em um juízo só e um só juiz ira decidir sobre as ações falimentares. 
Professor Miranda Valverde Dizia que o juiz falimentar atrai todos os processos falimentares para um juiz só, para não ter decisões dispares.
Neste caso temos em que o juízo competente para as ações falimentares atrai todos os outros processos para um juiz só para que não tenha créditos julgado por um juiz e credito julgado por outro juiz, sempre sera um juiz só de acordo com o art. 3º. 
O art. 76 traz algumas exceções em que aponta 2 as trabalhistas e as federais. O art. 126 assinala que todos os créditos devera ser colocado perante o juiz falimentar com relação a aquela empresa.
Não é sempre assim a lei assinala no art. 76 que a exceção a hipótese de a falida ser a autora ou litisconsorte, logo se a causa não for falimentar o juízo sera de competência comum. Ex: Indenização por perdas e dano da falida tem que ir ao juízo comum, pois não é causa falimentar.
Então não sendo causa falimentar e a falida sendo autora ou litisconsorte ela tem que ir correndo para juízo comum descarta portanto a unidade indivisibilidade e a universalidade do juízo falimentar. Desde que a falida não seja autora ou litisconsorte.
Por exemplo do litisconsorte necessária ou unitário da usucapião neste caso é necessário litigar no juízo comum ela é autora ou litisconsórcio. 
As exceções que nos temos na falimentar:
a)É com relação as causas federais. Se por acaso uma empresa federal ajuizá um pedido de falência contra uma pessoa jurídica comum a causa se desloca a competência para a justiça federal. 
A falência da empresa requerida pelo banco do brasil ou pela caixa Econômica federal ocorre na justiça federal por expressa disposição Constitucional art. 109, I - CF. 
Todavia se por acaso for sociedade de economia mista federal o STJ decidiu que se houver a falência a causa deve correr em competência do juízo da falência. E se for empresa de sociedade de economia mista pessoa de direito privado e a outra parte não é federal portanto a Justiça tem dito e tem súmula que a competência é do juízo da falência de acordo com o STF. Se for também da decisão do STJ.
Em SP nos não temos juizes cumulativos cíveis com competência cumulativa falimentar em que temos a 1ª e 2ª vara de falência ou recuperação em que os processos são dirigidos para essas varas, mas não é assim em campinas e Ribeirão preto, se ocorre de haver o pedido de falência numa vara cível cai em qualquer juiz falimentar, pois são cumulativas.
Se houver recurso temos câmaras especiais para julgar os casos especiais.
Ação de dissolução de comitê é só falimentar se for autora ou ré. Ação de fraude contra credores art. 129 – LF são todas de competência das varas e câmaras de falência e recuperação de empresa.
As ações falimentar autor e réu de acordo com o princípio atrativo são julgados somente por um juiz.
Mas se a falida esta num processo de indenização é de competência da justiça comum, ou seja, se a ação for fora da ação falimentar é de competência comum.
b)As ações que estão em execução ou as ações que processam quantias ilíquidas corre no juízo comum em que a liquidação deve ser feita no juízo comum, o juízo comum nestes casos tem que fazer a liquidação e vende ate os bens em leilão, mas não pode pagar diretamente de acordo com o art. 6º em que faz a liquidação penhora os bens em que tem que levar ao juiz da falência se tiver que indenizar terceiro o falido deve levar ao juiz de acordo com o critério hierárquico de acordo com o art. 86 – LF e faz o pagamento conforme os critérios hierárquicos.
O autor da ação tem que sub-rogar ou se habilitar na falência para verificar em qual colocação recebera aos quais estão habilitados para receber na ordem hierárquica. Se o autor da ação quer receber os honorários advocatícios esta em 4º lugar do recebimento. Em que depende da ordem hierárquica de acordo com a disposição do dinheiro que o juiz tem para pagar as dividas da falimentar.
c)Art. 76 : Que são as causa federais. Que se por acaso houver conflito existente de economia federal o foro competente sera o foro federal, mas se houver um ressarcimento entre a falida e a empresa federal a competência sera da justiça federal o juiz da federal é o que paga tudo ate o credito que se tornar liquido e certo. 
Art. 83, I A VI – da Lei de falências – créditos rigorosamente estabelecidos (ordem hierárquica estabelecidas).
d)Inciso IV do art. 83 – LF: Se for credito pertinente aos trabalhadores o credito trabalhista em que a justiça comum não pode julgar créditos trabalhista somente a justiça do trabalho Art. 114 da Lei ate a liquidação do credito trabalhista. Não pode o juiz quando houver vários créditos trabalhista e o juiz pagar, somente pode pagarse o juiz da falência autorizar, em que somente pode liquidar créditos trabalhistas ate 140 salários mínimos se ultrapassar tem que requerer a autorização do juiz da falência.
Art. 6 §3º – Da Lei de Falências se por acaso o processo trabalhista e o processo falimentar estiver correndo na vara de falência, ocorre que o juiz trabalhista oficia para o juiz da falência em que o juiz trabalhista diz que deve estimar 120 salários minimo, em que requere que guarde o dinheiro ate julgar os créditos trabalhistas, julgado os crédito trabalhista e se ganhou paga, e se perdeu não paga e faz uma sobre partilha para os outros credores.
O juiz da falência manda a vista para o MP em que apresenta ao sindico em que o sindico em que apresenta um calculo, se sobrou o sindico diz para pagar os credores quirografários que estão em baixo na ordem hierárquico ou os honorários advogados.
O juiz da falência não pode pagar os créditos da falência se ganhou pagando se pela ordem.
e)Execução fiscal na falência se o juiz decretar a falência suspende todas as ações e as execuções inclusive as penhoras, pois a arrecadação substitui a penhora o juiz suspende as ações, suspende as penhoras e manda arrecadar tudo em que a arrecadação fica no lugar das penhoras. A execução fiscal somente ela pode fazer a penhora de acordo com o art. 177 – CTN cominado com o art. 28 Lei fiscal 6.830, proíbe a fazenda de participar do concurso então os juizes falimentares emitiam a penhora na execução fiscal, em que passa a admitir a penhora. Se for antes ela permanece, se for depois é somente na capa do processo em que recebera de acordo com ordem hierárquica do art. 83 – LF em que só paga o credito da execução fiscal na ordem estabelecida. 
Tem ações que a competência é absoluta do foro do lugar da coisa (rei citer) que são:
1.ações reivindicatórias; 
2.Ações possessórias; 
3.Denunciação da obra nova; 
4.Demolitórias essas ações não podem ser julgados pelo juiz da falência, pois o juiz não pode sair para ir onde esta o imóvel para pericia ou julgar imóvel tomar posse ou reivindicatória em que tem que delegar poderes ao juiz da coisa rei citer, como ação de desapropriação em que a ação de despropriação deve ser feita pelo juiz da coisa “rei citer”. Em que o juiz não pode julgar estas ações pois o juiz não pode periciar, mas delegar poderes ao juiz da coisa rei cite. Art. 3º, 76 e 126 – LF.
Ação tipicamente falimentar para anular créditos,ação para destituir o sindico, ação para solver um comissariado, ação para condenar o sindico e ação contra fraude contra credores em que é tipicamente falimentar em que quem julga é o juiz da falência que tem a competência. 
04.09 (ok)
SENTENÇA NA FALÊNCIA
A sentença na falência tem requisitos específicos, próprios é um pouco diferente das sentenças de convenção prevista no CPC em que tem que ter os requisitos do CPC, mas com algumas alterações prevista na lei de falência. Há necessidade de sintetizar o pedido, assinalar causa pertente na sentença, identificar o falido ou falidos na hipótese de a sociedade ser ilimitada art. 70 e os nomes dos seus administradores em que isso necessita esta presente na sentença.
O requisito primordial esta no art. 99, II – LF:
Aqui nos temos um instituto jurídico que não existe no direito brasileiro em nenhum lugar o chamado termo legal da falência ou período suspeito.
O termo legal da falência ocorre por que o juiz ao declarar a falência ele é obrigado a retrotrair o termo legal da falência ou 90 dias antes do primeiro protesto, ou da data da recuperação judicial se por acaso a empresarial for convertida em falência evidentemente que há 3 hipóteses.
Por exemplo a auto falência do primeiro protesto contra vários credores e 3ª hipótese é quando pediu-se a recuperação judicial e a recuperação foi cumulada em falência.
O juiz então fixa num prazo ate 90 dias em que não pode o juiz fixar em 10, 110, 130 dias, o juiz não pode estabelecer prazo acima de 90 dias.
O termo legal da falência no máximo é de 90 dias, mas fica a critério do juiz decidir se o prazo for menor por exemplo 60 dias ou 30 dias fica a critério discricionário do juiz. 
O período denominado período suspeito ou termo legal de suspeita n este período alguns negócios do falido ou ainda os títulos gratuitos no prazo de 2 anos seria o período suspeito, sendo período suspeito ocorre que é ineficaz perante a massa, todos os negócios descritos no art. 129 – LF neste período que é no termo legal da falência não produz efeitos perante a massa.
Na hipótese do 129, § único – LF o juiz declarara de oficio a ineficácia dos atos de ali praticados. Por exemplo: art. 129 – LF diz que são ineficazes perante a massa tenha ou não o contratante o conhecimento da insolvência econômica do devedor, seja intenção de fraudar os credores não importa o que importa é o fato ocorrido na vigência deste termo legal, se o fato ocorreu na vigência do termo legal estabelecidos pelo juiz ou 2 anos dos negócios a título gratuito como doação estes negócios não são eficazes perante a massa, se não são eficazes perante a massa o juiz a requerimento de qualquer credor ou do próprio devedor ou do MP ele declara a ineficácia destes atos, ou seja, que não produz efeitos relacionados ao negocio jurídico de acordo com o art. 129 – LF. 
A doação não produz efeito no prazo de 2 anos da data da decretação da falência para trás.
Doar o imóvel para o filho não produz efeito no mesmo caso de houver renuncia da herança do pai, da sogra, etc.
Hipóteses art. 129 - LF:
1.No art. 129 diz o falido decretado na sentença não pode no prazo do período suspeito (90 dias fixados pelo juiz retroativamente) não pode pagar dividas não vencidas em que se ele pagar as dividas não vencidas esse pagamento não é eficaz perante a massa, a massa não vai cumprir este pagamento, pois este pagamento perde o efeito e se por acaso já pagou e o terceiro já recebeu é obrigado a devolver mesmo que tenha gasto com valores de sua valia. Quando não houve o vencimento naquela época e antecipa o pagamento não produz efeitos perante a massa, mas se venceu e pagou tem eficácia, o que não pode é antecipar o pagamento antes do inicio da divida, se a divida por exemplo a partir de outubro desse ano se pagou antes não produz efeito perante a massa (termo legal da falência). 
E se pagou 10 dias antes do vencimento é eficaz, o que pode ocorrer é a aplicação do art. 130 – LF que aquilo que aprendeu-se no CC que é denominado fraude contra credores nesta hipótese para se tornar sem efeito perante a massa foi pago antes do período suspeito o MP, os credores, os administradores judicial tem que propor a ação denomina revogatória e tem que provar que houve a fraude e houve a intenção de prejudicar credor e que houve conluio entre o falido e o credor e também deixou a massa sem numerário suficiente para pagar as suas dividas, se a massa tinha dinheiro na época o pagamento é valido . 
Se por acaso houve a ação revogatória e o juiz julga o procedente e torna ineficaz o pagamento realizado antes do termo legal da falência porque ele entendeu que houve fraude e o de concilio de fraude com intenção de prejudicar os credores e houve o efeito dominis (causou dano ao credor na época que pagou), se não ocorreu dano ao negocio jurídico é eficaz, mas se por acaso ocorreu dentro do termo legal da falência fixado pelo juiz nos 90 dias ai não há necessidade de prova da intenção do dano e não há necessidade da prova do conluio basta o fato. 
O direito em alguns casos produz juridicidade em hipótese que basta o fato em que não há necessidade de provar a ocorrência do elemento objetivo ou subjetivo juntos neste caso não há. Se por acaso fez o pagamento antes do prazo do vencimento neste período denominado suspeito não produz efeito.
Se por exemplo por acaso a massa converte a falência em recuperação ou se o falido ou a falida pagam as suas dividas o ato pratica vale; a doação feita para os filhosdos 2 anos do pedido de falência é valido; agora só não seria eficaz se nestes 2 anos ocorreu a doação e a massa ficou sem numerários suficientes para pagar os demais credores, nesta hipótese é ineficaz perante a massa; se foi antes dos 2 anos e 10 dias ai seria a aplicação da hipótese do art. 130 – LF e sendo a hipótese do 130 ai a necessidade de propor ação prova que a doação causou danos os demais credores, provar a intenção de fraudar os credores e o conluio entre o falido e o filho que recebeu em doação. É assim que ocorre a questão relacionada com o termo legal da falência.
2.Pagamento efetuado com outra moeda: diferente da moeda do contrato se o contrato assinado que o pagamento é feito por café deve ser feito por café, e se no contrato for o pagamento em dinheiro não pode ser o pagamento em dólar.
Se o pagamento é feito não pode pagar em café, então o pagamento feito neste período denominado de suspeito 90 dias que o juiz fixou como termo legal da falência pago com outra moeda e não a meda do contrato é ineficaz perante a massa.
Se pagar de acordo com o a moeda do contrato é eficaz perante a massa em que não pode se pagar antecipadamente e nem em moeda diversa do contrato. Se pagar diverso da moeda diversa no que consta no contrato é ineficaz perante a massa falida em que de acordo com o art. 129 – LF deve ser devolvido a massa falida, pois o juiz determina nos autos o que deve ser pagos inclusive os seus acessórios, juros e correção monetária.
3.Constituição direito real da garantia art. 129 – LF: O credor quirografario é credor de títulos em papel (cheque, duplicata, letra de cambio, nota promissória), se por acaso no termo legal da falência realizado antes do termo de falência, desta mesma divida do credor quirografário realizada antes do termo legal da falência e dar no período no termo legal uma garantia por hipoteca em que dar neste período uma hipoteca é considerado ineficaz perante a massa e qualquer garantia dada anterior ao período suspeito.
Se por acaso de no período suspeito se a falida faz um empréstimo com determinado credor e da a ele a garantia é valido porque é correspondente estando em situação difícil ela pega o dinheiro e da em garantia, pode pois ai é eficaz perante a massa.
Há ineficácia ocorre se por acaso o crédito quirografário é anterior e neste período da uma garantia uma hipoteca, ou faz um contrato de penhor tendo em vista que a divida é anterior ao período suspeito que é ineficaz perante a massa falida.
O juiz provocado pelo devedor ou por qualquer credor, ou MP , ou administrador ele da a decisão nos autos é ineficaz esse negocio jurídico subsequente ou de segundo plano e determina que o credor desse negocio jurídico novo devolva para a massa aquilo que ele percebeu se por acaso ele percebeu se for dinheiro é dinheiro, se for milho é milho e se é garantia de hipoteca ele manda um oficio para o cartório no registro de imóvel e torna sem efeito a garantia; se é penhor manda um oficio para o cartório para que se desfaça a descrição do registro do penhor de acordo com o art. 129 - LF.
Se ocorrer doação ou renuncia herança ou do legado é termo legal sem necessidade da interferência do juiz, se por acaso ocorreu renuncia no prazo de 2 anos nesta hipótese não produz efeitos perante a massa em que o bem volta para a massa para ser vendido, leiloado para pagar todos os credores.
Se a massa falida paga todos os credores e se torna eficácia da ineficácia da própria falência em que dá quitação a todos os credores.
Se o donatário pedir ao juiz que se desfaça a ineficácia ele torna eficaz a ineficácia ou seja, torna ineficaz da ineficácia ele torna eficaz, pois não a dano a falida em que o bem volta a doação que se processou no cartório do tabelionato de onde o bem já havia em documento registrado a doação. 
Alem destes casos temos a venda do estabelecimento de acordo com o art. 1.142 ou 1143 – CCom. proíbe a venda sem a anuência dos outros credores da empresa, se foi vendido no prazo de 30 dias e não houve oposição dos credores em que não deveria ter havido a venda. 
Venda ou transferência em que se os credores estão contra não pode ser feito e se foi feito com a negação dos credores é ineficaz perante a massa e o terceiro que comprou e estiver de boa fé se o juiz reconhecer a ineficácia na sentença o terceiro tem o direito de receber a quantia que pagou tendo em vista a propositura da ação de indenização de acordo com o art. 136, §2º – LF; se estiver de má-fé não tem direito a nada.
A relação jurídica de boa-fé ou a má-fé deve ser apreciado na ação de perdas e danos proposta pelo comprador em face do falido porque o juiz tornou ineficaz a venda porque houve a violação do direito dos credores previstos no art. 1142 ou 1143 – CCom.
Se por acaso decretada a falência o falido criar direito real de garantia ou vender o bem falido ou transferir o bem do falido para terceiro não é ineficaz, mas nulo a venda do bem falido é nulo transferir o bem do falido para terceiro na hipótese do inciso VII em que o registro do direito reais neste caso é nulo. 
Há não ser que ocorra uma única hipótese se por acaso foi feito anteriormente a venda e houve a prenotação (protocolo que se faz perante o cartório de registro de imoveis) antes do pedido de falência. Há necessidade de verificar, normalmente se ele é valido em que não entra nas hipóteses dos incisos anteriores a não ser que houve uma doação de título gratuito.
Se o protocolo foi feito depois e foi decretado a falência a venda e compra é nulo.
Na hipótese do art. 129 e seus incisos a ação se chama de ação de ineficaz é ineficaz perante a massa basta a realização do ato no termo legal da falência.
Se foi feito antes da decretação da falência a ação se chama ação revogatória em que o credor tem que propor a ação e provar a fraude, provar a intenção de fraudar os credores e provar eventos dominus. 
Art. 130 – LF: São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicar credores, provando-se o conluio fraudulento entre o devedor e o terceiro que com ele contratar e o efetivo prejuízo sofrido pela massa falida.
 
Pode ser movido pelos credores, MP ou administrador judicial.
Temos a diferença da ação de ineficácia e da Ineficácia Parcial que só vale em relação a massa e não a todos.
Se por acaso a massa falida pagasse a todos os créditos ainda sim seria eficaz e não à volta ao que era, a ineficácia da ineficácia.
Já no 130 acontece a mesma coisa em que o juiz quando dá a sentença o juiz torna ineficaz a venda e compra antes do termo legal da falência, mas se por acaso a massa falida paga todos os credores e não fica devendo para nenhum credor ou fez acordo etc, o ato que foi declarado ineficaz pelo juiz volta a ser eficaz pois a falência não foi ate o fim se for ate o fim os bens vão a leilão.
A lei é clara reconhecida a ineficácia ou julgada procedente a ação revogatória as partes retornaram ao estado anterior, e o contratante de boa-fé terá direito a restituição dos bens no valores entregues ao devedor. 
Art. 99, II – LF: Fixara o termo legal da falência não pode retrotrai-lo por mais de 90 dias, se retrotrair por mais de 90 dias o juiz pratica abuso de poder cabe contra ele Agravo de Instrumento e se insistir cabe Mandado de Segurança. Ate 90 dias o juiz pode retrotrair. Requisito da sentença de falência
O juiz ainda pode ordenar o falido no prazo de 5 dias para indicar em juízo a classificação dos respectivos créditos aqueles que eles tem de acordo com o Art. 99, III – LF para indicar os credores. 
O juiz suspende todas as execuções pois a falência é uma execução coletiva pois começa a correr com a decretação da falência. Com ressalva das ações de execução fiscal em que elas suspende e podem ser propostas e podem ser penhorados os bens da falida em que é feita no rosto dos autos para que no final no momento seja providenciado o pagamento se por acaso se o credito fiscal estiver na listapara o recebimento que no direito brasileiro esta no terceiro art. 88, III – LF, se a penhora foi feito antes do pedido de falência e o bem vendido não é obrigado a pagar a execução fiscal se não há credito o credor fiscal não recebe, pois recebe de acordo com a pauta (ordem hierárquica). 
05.09 (ok)
Ação revogatória
Nos temos 2 tipos de revogatória nas hipóteses do arts. 129 e 130 - LF:
Ação de ineficácia parcial art. 129 -LF: Que é uma ação que o juiz de oficio pode declarar a ineficácia do ato pelo MP ou por aqualquer credor ou, sindico nas hipóteses do 129 – LF. 
A prova da ação é ter o fato em que basta ter pago durante o período suspeito ou outra moeda no período suspeito ou dar garantia no período suspeito e não tem que provar nada. Em que essa ação é só para verificar a data com o período suspeito especificamente para verificar o ato no período de 2 anos.
Basta somente provar o fato. 
Como também a venda do estabelecimento em que tem que ter a anuência dos credores. O terceiros que tiver de boa fé tem direito de uma indenização, mas se houver um registro de imoveis depois da sentença é nulo em que é somente a única hipótese de nulidade. 
A lei diz que se foi o registro protocolado antes da sentença a venda as vezes é valida se no meio é ineficaz e se for depois da sentença é nula.
Parcial pelo seguinte em que é ineficaz perante a massa Art. 129, “caput” - LF.
Se por acaso não esta no período suspeito de 90 dias ou de 2 anos ou na hipótese de venda do estabelecimento se estiver fora é a ação revogatória.
-Ação Revogatória Art. 133 – LF: São revogatórias dos atos praticados com a intenção de prejudicar credores, provando-se o conluiou fraudulento entre o devedor e o terceiro que com ele contratar e o efetivo prejuízo sofrido pela massa falida. 
A revogatória é por tanto em que tem que provar o elemento subjetivo da fraude (animus da fraude) e o concilio entre as partes contra terceiro. 
A ação pode ser proposta pelo MP, credor e pelo administrador judicial. É movido contra aquele que praticou o ato previsto no art. 133, II – LF, contra quem figurou no ato na compra e venda ou que por efeito dele foram pagos (garantia ou beneficiário) no caso de hipoteca. 
A lei diz se a ação for movida contra os herdeiros de quem praticou o ato, há necessidade de provar que o herdeiro sabia da fraude, se não à a prova não pode mover a ação contra o herdeiro. 
O ônus da prova inverte quando o terceiro adquirente tem que provar que esta de boa-fé que não sabia que o adquirente principal cobrou de má-fé do ato fraudulento, se sabia do ato fraudulento volta para a massa. (incisos I e II do art. 133 – LF).
A sentença Art. 135 – LF que julgar procedente a ação revogatória determinará o retorno dos bens à massa falida em espécie, com todos os acessórios, ou o valor de mercado, acrescidos das perdas e danos.
Art. 136 – LF: Reconhecida a ineficácia ou julgada procedente a ação revogatória, as partes retornarão ao estado anterior, e o contratante de boa-fé terá direito à restituição dos bens ou valores entregues ao devedor.
§1º Na hipótese de securitização de crédito do devedor, não será declarada a ineficácia ou revogado o ato de cessão em prejuízo dos direitos dos portadores de valores mobiliários emitidos pelo securitizador.
§2º É garantido ao terceiro de boa-fé, a qualquer tempo, propor ação por perdas e danos contra o devedor ou seus garantes
A revogatória passa por cima da decisão judicial – coisa julgada. 
Obs.: Prazo decadencial de 3 anos de acordo com o art. 132 – LF de ambas as ações contados da decretação da falência.
11.09 (ok)
FALIMENTAR RELACIONADOS A RESTITUIÇÃ DE MERCADORIAS E DINHEIRO E OS EMBARGOS DE TERCEIRO
Na falência é obrigação do administrador judicial denominado também como o Sindico de arrecadar todos os bens que se encontra na posse do falido ou da empresa falida, quer pertença a empresa falia ou quer pertença a terceiros.
Se o administrado judicial tiver a consciência, razão em dizer que tais bens não pertence a falida ele não pode, mesmo assim deixar de não arrecadar todos os bens, em que é obrigado a arrecadar todos os bens que estão na posse da empresa falida ou do falido, tem que ser arredado pelo administrador Judicial (sindico). 
A questão aqui é diferente do CPC, pois no CPC temos a distinção entre posse e domínio, e as ações possessórias e ações de direitos dominiais. As ações possessórias que no caso seria reintegração de posse e a manutenção. As dominiais seriam a remissão, a reivindicatórias, e as ações pertinentes ao domínio e a posse como denunciação de obra nova.
Na falência não temos essa distinção só temos uma ação que é a ação de reivindicação ou restitutória ou pedido de restituição de mercadorias; neste passo quando o Administrador Judicial arrecada todos os bens, o terceiro credor ou não que tiver um bem arrecadado e não pertença ao falido ou a empresa falida ou não esteja efetivamente na posse da empresa falida o terceiro titular da posse o titular do domínio tem uma ação só que é a restituição.
Art. 93 – LF: Diz que se não cabe a ação de restituição da posse, cabe ação de embargos de terceiro.
O professor Requião dizia e ele tem razão: que embargos de terceiro era mais apropriado para ingressar com a ação quando houve-se ate antes da arrecadação turbação da posse, em que o administrador vinha e dizia que amanha arrecadaria tudo, então neste prazo o titular da posse ou titular daquelas mercadorias ou do domínio pode entrar com embargos de terceiro para não ter a arrecadação, em que pede ao juiz uma liminar e pede a obsta que este bem pertence ao terceiro e demonstra os documentos para comprovar. 
O Código e a lei diz o seguinte: a lei que os embargos são mais apropriado quando não for possível entrar com o pedido de ação de restituição , em que se passar o prazo para o pedido de restituição tem que entra com os embargos de terceiro.
Quer seja de um lado quer seja de outro os embargos de terceiro é cabível em qualquer das hipóteses, embargos de terceiro tem a mesma fluência o pedido restitutório, pois pelo art. 1045 os embargos cabem nos ato de constrição que são a penhora, o sequestro e a restituição. 
Aqui é um ato de constrição que é a arrecadação feito pelo Administrador Judicial que é também denominado de Sindico.
Se o embargos de terceiro e sendo credor desse bem ou sendo titular desse bem o terceiro para efeitos do embargos de terceiros, mesmo os sócios em que o bem pertence a ele e não a sociedade é terceiro não muda a qualificação jurídica do terceiro, em que o sócio é terceiro com relação a sociedade quando ele tem o interesse conflitante com o interesse da sociedade. 
Ora se houver arrecadação dos bens do sócio pertencentes com a propriedade ele nesta hipótese o crédito é dele. 
Nos temos varias hipóteses de pedido de restituição:
-Proprietário do bem arrecadado tem direito a restituição, pois o bem não pertence ao falido e não pode pertencer portanto a outro que é a massa falida, bem portanto de proprietário de terceiro se foi arrecadado o proprietário tem direito de reaver o bem via pedido restitutório ou por embargos de terceiro. Se tem a prova de propriedade de ser titular do bem não tem que unir aos bens da propriedade em que pode propor ação de restituição. Ex: Se ele é proprietário e tem o título de domínio, se for dele a prova de propriedade e se encontra na posse da falida ou na massa falida não deve estar na massa, pois não pertence a massa; Comodado; posto de gasolina; 
É muito comum nos restaurantes colocar quadros de pintores consagrados, esses quadros tem valor, em que compra-se o quadro e depois o restaurante acerta com o pintor. Mas os quadros pertencem ao pintor ou a empresa que coloca os quadros no mercado em que cabe pedido restitutório.
Contrato estimatório é um contrato em que é determinado um prazo para que se mantenha com o vendedor e acabado oprazo o dono tem direito a restituição do produto. 
Art. 85 – LF: O proprietário de bem arrecado no processo de falência ou que se encontre em poder do devedor na data da decretação da falência poderá pedir sua restituição.
O proprietário é titular do direito real, ele não tem somente a posse mas também é domínio titular, mesmo na hipótese de a empresa falida ser titular do domínio resolúvel em que o proprietário é titular do domínio. Neste caso temos o pedido restitutório. Ex: Alienação fiduciária de garantia em que o dono é a financeira, quem tem o domínio útil, a empresa quem tem o domínio resolúvel, a empresa, pois ela vai pagando mês a mês ate referendar o domínio resolúvel.
Se não paga o titular do domínio é a financeira que no caso se o sindico arrecada esse bem nas mãos do titular da empresa que é titular do domínio resolúvel financeira tem direito como ela é credora fiduciária e a empresa falida é devedora fiduciante tem o direito a restituição.
Também temos direito de restituição venda e compra na reserva de domínio. Ex: Na venda da padaria, em que são vendidas na reserva de domínio; em que são vendidas com reserva de domínio (os bens e as mercadorias pertencentes a padaria não são do atual padeiro, mas sim do antigo que vendeu com reserva de domínio. 
Só acaba com a reserva de domínio quando o comprador pague a ultima prestação combinada e descrita no contrato. Então essa venda tem que devolver os bens para o proprietário que é o titular do domínio real e o outro é o titular da posse.
Se houver a arrecadação do administrador judicial esses bens não pertencem a massa falida, mas ao titular que vendeu os bens a padaria. 
-Contratos fiduciários o domínio dos bens pertencem a empresa leasing, mesmo no caso do leasing operacional ou o leasing back em que o titular dos bens para fazer o financiamento dos próprios bens que pertencem a eles entregam esses bens para a financeira, ele tem as maquinas, mercadorias, teares das industria e vende a teares das industrias para a financeira, a financeira retorna com o contrato fiduciários e garantias ele ira pagar ate ontem uma prestação mensal de tanto que os bens não lhe pertencem mais pertencem agora a financeira – Leasing Back; se por acaso a empresa industrial falir os bens pertence a financeira, em que a financeira é credora do domínio real embora não tenha posse direta em que a posse esta nas mãos do empresario como também na venda e compra por reserva de domínio, fiduciária. 
Se ocorrer após o pedido de falência não tem como retrovender, pois esta vendido para a empresa falida, se esta vendida para a empresa falida e arrecadou o bem pertence a ela mesma, o outro pode ter pacto de retrovenda, mas se não incide ali no momento anterior, não resta a duvida que a venda esta acabado e a arrecadação esta acabada.
Nestas hipóteses da venda fiduciária em garantia e do leasing, em que à alguns doutrinadores acreditam que os bens voltam imediatamente com a notificação da massa falida ao credor (financeira).
O professor não entende assim, entende que nestas hipóteses o juiz pode consultar o administrador judicial, se o juiz consultar o administrador judicial e se o administrador judicial entender que o bem deve permanecer para engrossar o patrimônio da falida, ele vai pagando as prestações que faltam. 
Não ocorre se no caso a falida pagou uma prestação somente assim não vai. 
Na venda e compra com reserva de domínio se aplica o CPC art. 1075 em que aplica-se neste caso o Código antigo e não o código novo que diz na compra de reserva de domínio, neste caso se por acaso se entra com reintegração de posse por falta de pagamento notificado o devedor e não pago no cível é a ação possessória, busca apreensão.
Antes de fazer a reintegração definitiva da posse há necessidade de fazer a avaliação dos bens na possessória o que falta o credor vendedor tem o direito de devolver o que tem que restituir feita as avaliações dos bens o que faltar o credor vendedor tem a obrigação de devolver o que tem a restituir ao comprador devedor.
Na falência se por acaso houver apreensão desses bens pela massa falida e a massa falida é diferente da pessoa do falido embora trabalhe com os bens do falido, a massa é obrigado a devolver, a padaria por exemplo ou os bens que guarnece a padaria, mas antes disso o juiz nomeia um perito e faz as avaliações dos bens e depois devolve sendo certo que a falida passa a ter direito de restituição, em face do legitimo do passado, o vendedor passa a ser devedor, pois os bens valem mais do que o valor pago e o valor da avaliação, então tem que devolver.
Obs.: Na chamada alienação fiduciária de garantia Decreto 911 e a lei fiduciária de garantia em que determina que a ação cabível é a busca e apreensão do bem, como a mora no direito comercial é sempre “ex persone” mesmo havendo data certa para devolver ou terminar o direito é obrigado a notificar. 
Se neste caso é obrigado a notificar e entrar com a ação possessória se não tiver falência; ou busca e apreensão em que é uma liminar, preliminar é uma ação cautelar da reintegração da posse.
E se o bem não se encontra nas mãos do devedor , o juiz diz que transforma a ação em busca e apreensão em deposito. Se por acaso não encontraram o bem. 
Neste caso havia deposito infiel, e neste caso o devedor ia preso pois sumia com os bens. E se os bens não se encontravam nas mãos do devedor, transforma-se a ação de restituição em ação de deposito, e essa ação vai se transformar em perdas e danos se não encontrado o bem. Nesse caso havia um deposito infiel e neste caso o devedor ia preso, atualmente o STF diz que não cabe a prisão para o depositário infiel.
O credor na falência ele vai fazer a busca e apreensão e se teve a busca, mas se decretado a falência. O credor na falência ele vai fazer a busca e apreensão se a busca e a apreensão for antes da arrecadação e se ele consegui acabou e segue o tramite da possessória; mas se por acaso foi decretado a falência e vai buscar o bem e foi arrecadado pela falida, se for arrecadado pela massa falida ai vai haver a hipótese de o sindico querer ficar com,o bem para a massa para engrossar o patrimônio da falida. Mas se interessar ao sindico arrecadar o bem e devolve o bem e se tiver um troco pede ao juiz para avaliar e depois de avaliado e restituem que vira de devedora para credora.
Na hipótese de não encontrar o bem nem com o devedor falido e nem com a massa falida, ou se não o devedor apertado antes de ir para falência vende o bem e não sabe onde esta, a massa falida não arrecada o bem, pois o bem sumiu não pode haver prisão (entendimento STF) ocorrerá que não pode ter a conversão do deposito, pois é outra pessoa em que estava na posse do bem é a massa falida e deve é a financeira habilitar como credora quirografária. De acordo com o art. 85, Caput – LF.
-Toda a venda e compra de mercadoria a prazo para a empresa falida se for entregue fisicamente, efetivamente, nos últimos 15 dias antes do requerimento da falência e se não for transacionados com terceiro esses bens que foram para a posse da empresa falida com terceiro o credor tem o direito de restituição. Então a restituição ocorre antes do pedido de falência, se a venda e compra foi feita antes do pedido de falência, antes dos 15 dias, por exemplo, entrou com o requerimento de falência hoje, 15 dias se entregou bens para a empresa cujo o processo se inicia hoje tem que devolver se a empresa não revendeu para terceiro, se revendeu ele se torna o credor quirografário. 
Art. 85, § Único – FL: Também pode ser pedida a restituição de coisa vendida a crédito e entregue ao devedor nos 15 dias anteriores ao requerido de sua falência, se ainda não alienada.
No entanto, se por ventura já houve a sentença e a massa arrecadou esses bens, mas esta provado que os bens foram entregues 15 dias antes do requerimento da falência, mas a massa já arrecadou porque já decretou a falência e arrecadou em momento posteriorpelo sindico com a decretação da falência. 
Mas a venda foi entregue nos 15 dias antes do requerimento da falência a massa ficou na posse desses bens e vendeu para terceiro, neste caso a massa tem que pagar essas o valor dessas mercadorias quando elas não existem mais a lei é clara ao dizer que o requerente recebera o valor da avaliação do bem. 
Se não tem jeito de provar o valor da venda o juiz manda fazer a avaliação dos bens e a massa é obrigada a pagar ao credor se foi entregue para ele 15 dias antes do pedido de falência, mas se tiver prova na empresa falida o valor da venda é o valor da venda com juros e correções monetárias tem que devolver ao credor que levou 15 dias, e se entregou no 16º dias não tem direito de restituição, pois todos tem que habilitar os seus créditos.
A restituição, portanto é feita em dinheiro, em que é feita a venda dos bens em que tem que depositar no banco do Brasil, neste caso o dinheiro foi feito para pagar esses casos de restituição que a massa perfez a restituição e revendeu e se não revendeu ela devolve art. 85 “caput”- LF; se não ocorre de acordo com o art. 86 – LF em que tem que avaliar o bem ou verificar o valor da venda do bem se ela tiver a fatura ou se tiver nota fiscal da venda do bem para terceiro ou no caso ocorrido sua venda o respectivo preço em ambos os casos nos valores atualizados com juros e correção monetária. 
Tem que ser feita a restituição em dinheiro nas hipóteses do art. 86, I – LF.
Art. 86, I – LF – Proceder-se-á à restituição em dinheiro:
I-se a coisa não mais existir ao tempo do pedido de restituição, hipótese e, que o requerente receberá o valor da avaliação do bem, ou, no caso de ter ocorrido sua venda, o respectivo preço, em ambos os casos no valor atualizado (com juros e correção monetária).
12.09 (OK)
Restituição em dinheiro (continuação)
A restituição deve ser feita em dinheiro em algumas hipótese, a massa falida que arrecada pelo sindico mais foi entregue 15 dia antes do requerimento da falência nesta hipótese tem que devolver em dinheiro se vender a terceiro, se estiver o bem devolve o bem, se não tiver tem que pagar o valor da nota fiscal, ou quando não o juiz confia no sindico e se acha que é pouco e se tem picaretagem faz a avaliação e devolve em dinheiro, quem devolve é o sindico e isso se ocorreu a falência, o decreto da falência.
A massa falida assumiu, e que se antes a massa falida não assumi e se não assumi e se por acaso vendeu no prazo de 15 dias e o comerciante tornou-se falido vendeu se torna credito quirografário, antes da sentença se entregou nos 15 dias o credito é quirografário em que tem que habilitar o credito, quem habilita o crédito é o vendedor. 
E se por acaso arrecadou os bens pela massa pelo sindico e não tiver os bens la na massa para devolver paga-se em dinheiro. Entre 2 ou 1 em que a a lei diz que o valor da nota fiscal, se impugnar, o juiz manda fazer a avaliação e ouve o sindico e manda o sindico pagar em dinheiro.
Outra questão do art. 86 – LF ocorre ate hoje então a questão:
Quem Exporta precisa de dinheiro, pois demora a receber o dinheiro na exportação cana de açúcar, milho, café, boi, soja, etc. As indústrias estrangeiras compram antecipadamente no Brasil. E na hora do pagamento ocorre que o credito da pessoa faz o pedido para o fabricante ao usineiro para a empresa tal internacional, em que vai ao banco e demonstra o pedido e o credor requer ao banco o empréstimo para suprir o pedido em que faz um contrato de câmbio e o usineiro recebe o dinheiro do empréstimo com o contrato de câmbio.
Em que pelo contrato do banco se paga na venda da mercadoria ou no prazo de 120 dias, 160 dias, 180 dias, 6 meses mais os juros. Ocorre que o usineiro de vez de entregar o produto para quem vendeu, ele vende ao mercado negro e recebe outra vez, pois vende e não paga o banco e frustra o comprador, às vezes o comprador já adianta um crédito em que para o comprador move neste caso a ação de busca e apreensão e reintegração de posse quando a empresa não é falida entre o comprador e o banco com a busca e apreensão e com reintegração de posse (sem falência) da mercadoria. O juiz da a liminar e apreende a mercadoria.
Diante desse quadro se não tem falência, se apreendeu a empresa leva e acerta com o banco, ou se o banco apreendeu o banco vende para terceiro ou para a empresa e recebe da empresa e recebe dele na marra pela busca e apreensão e ai esta resolvido o problema no conflito e no final o dá juiz da uma reintegração da posse no final e depois reintegra o autor na posse do bem pois é esbulho que se chama esbulho da posse, pois você é obrigado a entregar e não entrega.
Se a empresa vai a falência, mas já fez o adiantamento do contrato de câmbio e se por acaso entregou ou não a mercadoria, se não entregou a mercadoria e não tem condições de entregar nada mais, e o banco sofre prejuízos (é o fato de o banco que adiantou o pagamento e não recebeu nada) em que se chamada adiantamento de contrato de câmbio e mostra o que pagou e pede a restituição do dinheiro que entregou com juros e correção monetária que tem que ser feita em dinheiro - adiantamento do contrato de câmbio (tem que ser feita em dinheiro). 
A massa falida vende os bens ou uma parte dos bens em que tem que adiantar o pagamento para pagar em primeiro lugar ao banco ou a financeira que repassou o adiantamento do contrato da letra de Cambio do credito para o financiamento.
 
Art. 86, II – LF: Da importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação, na forma do art. 75, §§3º e 4º, da Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965 (O contrato de câmbio, desde que protestado por oficio competente para o protesto de título, constitui instrumento bastante para requerer a ação executiva. §1º – Por esta via, o credor haverá a diferença entre a taxa de câmbio do contrato e a da data em que se efetuar o pagamento, conforme cotação fornecida pelo Banco Central, acrescida dos juros de mora; §2º – Pelo mesmo, rito, serão processadas as ações para cobrança dos adiantamentos feitos pelas instituições financeiras ais exportadores, por conta do valor do contrato de câmbio, desde que as importâncias correspondentes estejam averbadas no contrato, com anuência do vendedor; §3º – No caso de falência ou concordata, o credor poderá pedir a restituição das importâncias adiantadas, a que se refere o paragrafo anterior; §4 – As importâncias adiantadas na forma do §2º deste artigo serão destinadas na hipótese de falência, ao pagamento das linhas de crédito comercial que lhes deram origem, nos termos e condições estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.), desde que o prazo total da operação, inclusive eventuais prorrogações, não exceda o previsto nas normas específicas da autoridade competente;
Diante desse quadro, neste caso não tem a data dos 15 dias e é pacifico em nossa jurisprudência, se adiantou o bando ou a financeira adiantou o dinheiro no contrato de câmbio e depois adiantou o dinheiro do contrato de cambio vai à falência e decretou à falência, esse adiantamento tem que ser devolvido, tem que ser restituída em dinheiro a financeira ou ao banco com juros e correção monetária como não tem a mercadoria para entregar para quem adquiriu esse adquirente tem o direito nessa hipótese, se adiantou o dinheiro do contrato de cambio tem o direito de devolução e se não adiantou nada somente tem direito aos bens, como os bens não vão existir, pois a fabrica parou em razão da falência ele teria ação de perdas e danos. 
Previsto no Art. 119 – LF - Nas relações contratuais a seguir mencionadas prevalecerão as seguintes regras:
I-o vendedor não pode obstar a entrega das coisas expedidas ao devedor e ainda em trânsito, se o comprador, antes do requerimento da falência, as tiver revendido, sem fraude, à vista das faturas e conhecimentos de transporte, entregues ou remetidos pelo vendedor.
O vendedor vendeu nos contratos

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