Buscar

Acupuntura Estética_Módulo V

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AN02FREV001/REV 4.0 
 105 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
ACUPUNTURA ESTÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 106 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
ACUPUNTURA ESTÉTICA 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 107 
 
 
MÓDULO V 
 
 
5 PONTOS DE ACUPUNTURA 
 
 
Os pontos de acupuntura estão localizados em meridianos, na grande 
maioria das vezes podem auxiliar no reequilíbrio energético do paciente, quando se 
trabalha nestes pontos de forma correta, ou seja, após diagnóstico e definindo o 
padrão sindrômico adequado para o caso em questão. 
 
 
5.1 LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ACUPUNTURA 
 
 
Estes pontos podem ser localizados por alguns métodos. São eles: 
 
 Aparelho elétrico de procura de ponto: 
 
Esses aparelhos medem a resistência da pele. Quando se localiza o ponto 
de acupuntura, sinais sonoros e/ou luminosos passam a ser emitidos, ou seja, a 
resistência elétrica do corpo está menor naquela região. São utilizados na 
Auriculoterapia. Na acupuntura corporal não tem mostrado utilidade. 
 
 
FIGURA 38 – CANETA LOCALIZADORA DE PONTOS
 
FONTE: Arquivo pessoal 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 108 
 
 Relação anatômica: 
 
A grande maioria dos pontos de acupuntura localiza-se em estruturas 
predefinidas, sejam em depressões, sulcos, proeminências ósseas, como em 
espaços de articulações, tendões, etc. As referências podem ser fixas ou móveis: 
 
 Fixas: são referências que não se alteram de pessoa para pessoa, como 
por exemplo: umbigo, depressão ou sistema esquelético, etc. 
 
 
FIGURA 39 – REFERÊNCIAS ANATÔMICAS FIXAS 
 
FONTE: Disponível em: <www.tcmstudent.com>. Acesso em: 06/10/2011. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 109 
 
 
 Móveis: são referências que podem variar de acordo com a posição ou 
movimentação, como por exemplo, flexão do cotovelo para localização de 
pontos, ou dos joelhos, etc. 
 
 Medição proporcional da distância até o ponto: 
 
Utiliza-se uma unidade individual de medida, conhecida como cun 
(pronuncia-se “tsun”), para localizar pontos que não estão situados diretamente em 
estruturas de referência. Os chineses utilizam o cun como unidade de medida para 
distâncias no corpo. É aplicado como medida relativa individual e proporcional ao 
tamanho do corpo. 
Por exemplo, a largura do dedo indicador junto ao dedo médio e ao nível da 
articulação interfalângica é de 1,5 cun. Já os quatro dedos juntos, ao nível da 
articulação interfalângica próxima dos dedos mais longos, é de três cun, e a largura 
do polegar, também ao nível da articulação interfalângica, é de um cun. É muito 
importante ter a noção destas medidas, pois serão de grande auxílio na procura do 
ponto onde aplicar a agulha. 
 
 
FIGURA 40 – MEDIDAS EM CUN 
 
FONTE: Disponível em: <www.tcmstudent.com>. Acesso em: 06/10/2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 110 
Importante: 
 
 
 Quando se utiliza medida em cun, deve-se usar como padrão o cun do paciente 
e não do acupunturista. 
 Quando a medida do acupunturista for equivalente a do paciente, poderá ser 
utilizada cun do acupunturista. 
 
 
5.1.1 Dicas de Localização 
 
Alguns macetes são utilizados para localizar de maneira mais precisa e fácil 
os pontos. 
 
 
5.1.1.1 Utilizando as duas mãos 
 
 
Para empregar essa técnica os dedos mínimos de ambas as mãos são 
colocados nas extremidades de um trecho a ser medido e, desta forma, os 
polegares se unem para indicar o ponto central do trecho. 
 
 
5.1.1.2 Movimento do corpo 
 
 
Alguns movimentos podem ser realizados para localizar de maneira mais 
adequada os pontos, como por exemplo, flexionar o braço, dobrar joelhos, comprimir 
polegar contra o dedo mínimo, etc. 
 
 
5.1.1.3 Fita métrica 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 111 
A fita métrica é bastante interessante, pois otimiza o tempo da sessão, 
principalmente para localização de pontos na região do abdômen. 
 
Passos para confecção da fita métrica: 
 
 Primeiramente se pega um fita métrica de 1 a 2 cm de largura e 40 cm de 
comprimento; 
 Marca-se em distâncias de 2 cm; 
 Numera-se de 1 a 20; 
 A ponta da fita e o correspondente número em cun prescrito são colocados nas 
extremidades do trecho a ser medido; 
 Por fim, por meio desta medida, localiza-se o ponto desejado. 
 
 
5.2 MODO DE INSERÇÃO DAS AGULHAS 
 
 
As agulhas de acupuntura estão disponíveis em diversos calibres e 
comprimentos e apresentam cinco partes: extremidade do cabo, cabo, raiz, corpo e 
ponta. 
 
 
FIGURA 41 – MODELO DE AGULHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 112 
 
 
Algumas agulhas, como esta na ilustração, têm a extremidade em forma de 
“gancho”, isto porque, em alguns casos é necessário usar moxa, e neste gancho é 
possível fixá-las. 
 
 
 
FIGURA 42 – MOXA FIXADA NA EXTREMIDADE DO CABO 
 
FONTE: Disponível em: <http://maealternativa.blogspot.com.br>. Acesso em: 06/10/2011. 
 
 
 
Além disso, alguns cuidados devem ser tomados quanto ao manuseio das 
agulhas, primeiramente porque quando não manejada de forma correta pode 
quebrar, principalmente na raiz, ou ainda vir a contaminar o paciente quando 
manipulada pelo corpo. 
As agulhas ainda podem ser armazenadas em tubos de ensaio, serem 
autoclavadas ou ainda descartadas. As agulhas em tubo de ensaio, apesar de 
serem mais baratas por poderem ser reaproveitadas, podem dar problemas de 
contaminação e, por isso, já estão em desuso. Já as autoclavadas possuem custo 
muito alto. Sendo assim, tanto para estimar tempo quanto para prevenção de 
acidentes utilizam-se mais frequentemente as agulhas descartáveis. Ou seja, são 
empregadas apenas uma vez e descartadas pelo acupunturista. 
Para manusear agulhas de acupuntura, algumas técnicas devem ser 
obedecidas, como ângulo de inserção, técnicas para inserção, Hibiqui, profundidade 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 113 
desejada e estímulo correto, e são estes aspectos que serão abordados na 
sequência. 
 
 
5.3 ÂNGULO DAS AGULHAS 
 
 
As agulhas podem ser inseridas em três ângulos: 
 
 Reto: 90°: 
Conhecido também por ângulo perpendicular é o mais utilizado na 
acupuntura. Porém, para aplicação neste ângulo é necessário que o tecido suporte 
este tipo de inserção. 
 
Exemplo de pontos que requerem esse ângulo de inserção: C3, TA9, P10, 
VC13, F1, VB27, VC1, F5, VB40 etc. 
 
 Oblíquo: 30 – 60°: 
 
 Usa-se esse ângulo frequentemente nas regiões de pouca musculatura, com 
a intenção de mover o Qi em uma determinada direção. São mais comuns no tronco 
(região do Pulmão). 
Exemplos: C3, P2, VB40, IG1, F5,TA9, TA17, VC23, B3, etc. 
 
 Subcutâneo ou Horizontal: < 30 °: 
 
Utiliza-se essa angulação de forma quase que paralela à pele, comum em 
regiões da cabeça. Pode ser usada de maneira intramuscular para comunicar dois 
pontos, técnica conhecidacomo transfixação. 
 
Exemplo: B4, B21, VB 16, VB17, F5, VG21, VG22 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 114 
FIGURA 43 – ÂNGULOS DE INSERÇÃO DA AGULHA 
 
 
 
 
 
5.4 TÉCNICAS DE INSERÇÃO 
 
 
 Usando Mandril ou Tubo Guia: 
 
É a técnica mais utilizada pelos ocidentais, por ser mais fácil. Dependendo 
do acupunturista é mais rápida, não toca a ponta da agulha na hora da inserção. 
 
 
FIGURA 44 – APLICAÇÃO COM MANDRIL 
 
FONTE: Disponível em: <www.fisioterapeutasplugadas.com.br>. Acesso em: 06/10/2011. 
 
 
 
 Usando “Mão livre”: 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 115 
É a técnica mais utilizada na China, é um pouco mais complexa que a 
metodologia com mandril, porém é conhecida por ser clássica e conservadora. Todo 
acupunturista deveria conhecê-la. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 45 – APLICAÇÃO COM MÃO LIVRE 
 
FONTE: Disponível em: <www.mdemulher.abril.com.br>. Acesso em: 06/10/2011. 
Existem variações quando se utiliza essa técnica: 
 
 
 Beliscar a pele: Belisca-se a pele quando é uma região mais flácida. Além disso, 
ajuda na dispersão do Qi, reduz o tempo de inserção e diminui a dor. 
 “Voadora”: Modo de inserção bem difícil, podendo até mesmo entortar a agulha 
quando não aplicada de forma correta. É a técnica mais usada na China. 
 Mão de apoio: Utiliza-se da outra mão para tocar a área onde será aplicada a 
agulha. Dá mais segurança ao paciente e ao acupunturista, além de evitar 
possíveis acidentes por movimentação do paciente. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 116 
IMPORTANTE I: Antes de aplicar essas técnicas em pessoas, aplique as agulhas 
em objetos, tais como gases amarradas, laranja, papel higiênico, etc. O importante é 
praticar quantas vezes forem necessárias para usar em seu paciente de maneira 
correta. 
 
 
IMPORTANTE II: Para aumentar a destreza manual utiliza-se as bolinhas de 
meditação. Coloque as duas na mesma mão e faça-as girar no sentido horário. 
Primeiramente elas irão encostar uma na outra, em um segundo momento elas não 
devem se encostar. Logo, faça esse exercício no sentido anti-horário e, por fim, com 
a outra mão. 
 
 
FIGURA 46 - BOLINHAS PARA MEDITAÇÃO 
 
 
5.5 OBTENÇÃO DO HIBIQUI (HIBIKI OU DE QI) 
 
 
O essencial para se chegar a um bom resultado na acupuntura é obter o 
“Hibiqui”. Hibiqui nada mais é do que algumas sensações que a agulha pode 
provocar quando inserida no ponto. Essas sensações podem ser: 
 
 Peso; 
 Leveza; 
 Formigamento; 
 Calor; 
 Frio; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 117 
 Choquinho; 
 Maca balançando; 
 QI elétrico; 
 Tremores musculares rápidos; 
 Cansaço; 
 Dormência; 
 Outros. 
 
Alguns acupunturistas relatam que quando o paciente tem a sensação de 
“choquinho” muitas vezes é possível o acupunturista sentir também. Quando alguma 
destas impressões for mencionada pelo paciente é sinal de que estamos 
trabalhando corretamente e seu equilíbrio energético tende a se reequilibrar. 
Alguns métodos podem auxiliar para obtenção do Hibiqui e eles serão 
descritos aqui por ordem de segurança: 
 
 TEMPO: É o método mais tranquilo, fácil e seguro. Basta espera que o Hibiqui 
ocorra, porém como pode demorar muito, alguns acupunturistas preferem outros 
métodos. 
 
 MASSAGEM NO MERIDIANO: Método também seguro que consiste na aplicação 
de massagem no meridiano que pertence ao ponto de acupuntura. 
 ARRANHAR: Consiste em arranhar o cabo da agulha, se possível sem balançá-
la. É o método mais indicado para pacientes sensíveis. 
 
 AGITAR: É um método relativamente fácil de se fazer, basta dar um “peteleco” na 
agulha com a finalidade de causar uma breve agitação. Só deve-se tomar cuidado 
para não agitar ao ponto da agulha se deslocar. 
 
 PISTONAGEM: Método que deve ser executado com certa cautela para não 
ocorrer a remoção da agulha. Basta fazer movimentos de aprofundar e 
superficializar. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 118 
 ROTAÇÃO: Consiste em girar a agulha no eixo de 180°, sem removê-la, e ter o 
cuidado para não fazer eixo de 360°, pois pode ocorrer o “agarramento” da agulha e 
assim ela pode ficar retida na pele. 
 
 PUXÃO: Esse método é o mais difícil de ser realizado e requer muito treinamento. 
Consiste em realizar movimentos de rotação, pistonagem e agitação 
simultaneamente. 
 
É possível que mesmo depois de empregar esses métodos alguns pacientes 
não sintam nenhuma das sensações descritas acima. Nestes casos, pensa-se 
primeiro em falta de destreza do acupunturista, erro de profundidade, angulação, 
ponto, etc., ou o paciente é muito deficiente energeticamente e para isso é preciso 
mais algumas sessões para obtenção do Hibiqui, ou seja, o tratamento será mais 
lento. 
 
 
5.6 PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO 
 
 
Conforme se mencionou, a profundidade é um dos possíveis erros do 
acupunturista na hora da obtenção do Hibiqui. Além disso, a profundidade é de 
extrema importância, pois erros na angulação e profundidade podem acabar lesando 
algum órgão interno e, por isso, é preciso analisar: 
 
 Área do corpo em que serão inseridas as agulhas: pontos localizados em grandes 
músculos serão inseridos mais profundos. No VB30, por exemplo, pode-se trabalhar 
com agulhas de 3 cun, 75 mm. 
 
 Vigor do tratamento: o vigor do tratamento depende do quanto o paciente tolera, 
ou seja, quando mais tolerável, mais profundo. Se existe dúvida quanto à 
vigorosidade, deve-se utilizar ou agulhas mais finas, ou menos agulhas. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 119 
 Constituição física do paciente: se o paciente é relativamente magro, as agulhas 
obviamente serão mais superficiais se compararmos com pacientes robustos, que 
terão inserção mais profunda. 
 
Existe uma relação entre a profundidade de inserção e as estações do ano: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 47 - RELAÇÃO ENTRE A PROFUNDIDADE DE INSERÇÃO E AS 
ESTAÇÕES DO ANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 120 
5.7 TEMPO DE TRATAMENTO 
 
 
Abordamos no módulo I oito princípios para um bom diagnóstico, dois dos 
aspectos mencionados foram padrões de excesso e padrões de deficiência. Quando 
o paciente apresenta características de padrão de excesso, ele deve ser sedado, e 
quando apresentar padrão de deficiência, deve ser tonificado. 
Existem diversas técnicas para tratar pacientes em excesso e deficiência, 
uma delas é o tempo de tratamento. Para sedarmos um paciente, geralmente 
deixamos um tempo superior a 15 minutos e quando queremos tonificar, deixamos 
menos que 15 minutos. 
O cálculo do tempo ideal para sedação e tonificação foi descoberto por meio 
das práticas das meditações Daoístas, em que se dizia que o Qi e Xue percorrem os 
meridianos a uma velocidade de 6 cun para cada respiração completa e a partir de 
então, se calculou que temos 15 minutos para o Qi e Xue circularem pelo corpo uma 
vez. 
Além do tempo, outras técnicas de manipulação são importantes para sedar 
e tonificar, são elas: 
 
 VIGOROSO x GENTIL: 
 
 
 
 
Técnica mais vigorosa, bruta, causa perda de energia, e técnica branda, 
gentil, preserva energia. 
 
 TAMPAR x DEIXAR ABERTO: 
 
Refere-se à técnica empregada depois de retirar as agulhas. Devemos 
colocar algodão para “tampar” e, desta forma, a energia tende a não escapar, 
tonificando, ou se deixamos o “buraco” aberto e a energia acaba fluindo, sedando. 
 
GENTIL = TONIFICAR 
VIGOROSO = SEDAR 
 
 
 AN02FREV001/REV4.0 
 121 
 VELOCIDADE DE INSERÇÃO x VELOCIDADE DE RETIRADA: 
 
 
 
 
Se estivermos usando o tubo guia ou o mandril, a inserção sempre será 
rápida, desta forma, vale somente a retirada. Importante lembrar que quanto mais 
rápida for inserida a agulha, menor o paciente tende a sentir. 
 
 
 RESPIRAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 Quando for a primeira vez do paciente e o mesmo tiver medo da “picada”, se 
utiliza essa técnica, inserindo a agulha quando o mesmo estiver expirando, assim 
sente-se menos dor. Isso porque quando se inspira o paciente segura o Qi, e 
quando se expira, relaxamos. 
 
 
 PISTONAGEM: 
 
 
 
 
 
Como já abordado, compreende uma mistura de técnicas, porém é um dos 
métodos mais difíceis de ser realizado. 
 
 SENTIDO DA INSERÇÃO: 
 
 
 
INSERÇÃO LENTA E RETIRADA RÁPIDA  TONIFICAR 
INSERÇÃO RÁPIDA E RETIRADA LENTA  SEDAR 
INSERÇÃO NA EXPIRAÇÃO E RETIRADA NA INSPIRAÇÃO  TONIFICAR 
INSERÇÃO NA INSPIRAÇÃO E RETIRADA NA EXPIRAÇÃO  SEDAR 
APROFUNDAMENTO LENTO E SUPERFICIALIZAÇÃO RÁPIDA  TONIFICAR 
APROFUNDAMENTO RÁPIDO E SUPERFICIALIZAÇÃO LENTA  SEDAR 
A FAVOR DO MERIDIANO  TONIFICAR 
CONTRA O MERIDIANO  SEDAR 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 122 
 
 
 Essa técnica não é muito utilizada, pois vai depender da posição do 
paciente, postura, etc. Também não é segura. 
 
 NÚMERO DE AGULHAS: 
 
 
 
 
 
 
Menor número de agulhas corresponde a menos que 12 e maior número 
quando superior a 12, porém essa é uma técnica não muito utilizada, pois o número 
de agulhas depende do paciente e do modo que o acupunturista deseja trabalhar. A 
grande maioria prioriza por não trabalhar com muitas agulhas, isso também por não 
causar grande desconforto para o paciente. 
Existem outras técnicas para sedação e tonificação, mas não são mais 
utilizadas, ou porque são muito antigas e vão de encontro com outras mais atuais, 
outras por serem muito complicadas. Exemplo: técnica de manipulação seguindo 
regra do meio-dia e da meia-noite, de acordo com os níveis energéticos, com o 
sentido da rotação, etc. 
 
 
5.8 PRECAUÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS 
 
 
Gestantes requerem certo cuidado quando realizarem acupuntura. É 
proibido trabalhar nos pontos IG4, B60 – 67, BP6, na região lombar é proibida a 
inserção profunda e no 1° trimestre de gravidez. Não se devem utilizar agulhas na 
região do abdômen. 
Em bebês de um modo geral não se utiliza agulha, porém quando se utiliza é 
proibido inserção nas fontanelas (“moleiras”) e a manipulação deve ser realizada o 
mais breve e de forma gentil. 
 
MENOR NÚMERO DE AGULHAS  TONIFICAR 
MAIOR NÚMERO DE AGULHAS  SEDAR 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 123 
Alguns pacientes são considerados frágeis energeticamente e com esses 
devemos ter algum cuidado. São eles: 
 
 Pacientes de 1° vez; 
 Gestantes; 
 Idosos; 
 Pacientes cardíacos; 
 Diabetes; 
 Mulheres menstruadas. 
 
Algumas questões devem ser perguntadas para o paciente antes de cada 
sessão, ou devem ser apresentadas para ele em um temo, onde ele lê e assina 
concordando com aquilo que ali está escrito. São elas: 
 
 Evitar sexo duas horas antes e depois da sessão. 
 Fadiga e exercício físico: esperar 30 minutos para começar a sessão. 
 Pacientes em jejum: comer e esperar para realizar a sessão. 
 Pacientes empanzinados: esperar para realizar a sessão. 
 Não deixar o paciente com sede. 
 Quando caminhou cerca de 30 minutos, esperar até ficar mais calmo. 
 Pacientes ansiosos, nervosos: esperar até se acalmarem. 
 
O profissional que está atendendo também deve ter algumas precauções, 
como por exemplo: 
 
 Cuidado com vasos sanguíneos. 
 Não aplicar em zonas infectadas, ulceradas, tumores e cicatrizes. Essas 
regiões podem ser cercadas com uma técnica já mencionada, “Cercando o 
Dragão”. 
 Analisar o estado físico e emocional do paciente para ver se ele não vai de 
encontro aos critérios mencionados acima. 
 Localização anatômica correta. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 124 
 Destreza na técnica empregada. 
 
Por mais que, tanto o paciente como o acupunturista sigam as normas 
estabelecidas, é possível que ocorram alguns acidentes e os mais comuns são: 
 
 DESMAIO: neste caso, as agulhas são retiradas, deita-se o paciente e, se 
preciso, pressiona-se com a unha o ponto VG26 ou massageia-se o CS6 e E36. 
 
 HEMATOMA: Sua formação ocorre por lesão de vasos sanguíneos. Pode-se usar 
gelo ou apenas pressionar o ponto até parar de sangrar. 
 
 AGULHA RETIDA: Geralmente a agulha fica retida pela forte contração muscular 
do paciente. O principal a fazer em primeiro lugar é evitar que o paciente saiba da 
situação, o paciente deve relaxar e esperar uns cinco minutos. Se mesmo assim a 
agulha continuar retida, o ideal é massagear o meridiano antes e depois da área 
onde a agulha está presa e, como último recurso, inserir uma agulha em um ponto 
antes e depois da agulha presa. 
 
 AGULHA QUEBRADA: A agulha pode quebrar por vários motivos, defeito de 
fabricação, má manipulação, etc. Da mesma forma que a agulha retida, primeiro 
evita-se que o paciente veja, a fim de evitar contrações e preocupação. Não se 
movimenta a área e utiliza-se uma pinça para remoção. Caso a agulha não esteja 
mais visível, imobilize a área, leve o paciente para emergência e logo será realizado 
possivelmente procedimento cirúrgico. 
 
Os dois últimos itens mencionados são situações muito raras de acontecer, 
graças à boa qualidade das agulhas atuais. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 125 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
ACUPUNTURA FACIAL. Disponível em: 
<http://acupunturapimenta.webnode.com.br>. Acesso em: 13 mar. 2012. 
 
 
AMADERA, J. E. D. et al. The teaching of acupuncture in the University of São 
Paulo School of Medicine, Brazil. Rev. Assoc. Med. Bras. v. 56, n. 4, p. 458-461, 
2010. 
 
 
ANATOMIA AURICULOTERAPIA CHINESA. Disponível em: 
<http://www.meihuanet.com>. Acesso em: 29 jan. 2012. 
 
 
AUTEROCHE, B.; SOLINAS, H.; MAINVILLE, L. Atlas de Acupuntura Chinesa: 
Meridianos e Colaterais. São Paulo: Organização Andrei Editora Ltda., 2000. 
 
 
AUTEROCHE, B.; NAVAIL, P. O diagnóstico na Medicina Chinesa. São Paulo: 
Organização Andrei Editora Ltda., 1986. 
 
 
BASTOS, S. R. C. Tratado de Eletroacupuntura: teoria e prática. Rio de Janeiro: 
Numen, 1993. 
 
 
BENEFÍCIOS DO STIPER. Disponível em: <http://www.stiper.com.br>. Acesso em: 
03 mar. 2012. 
 
 
BONTEMPO, M. Medicina natural. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 
 
 
CARVALHO, G. E. F. Acupuntura e Fitoterapia Chinesa Clássica. Rio de Janeiro: 
Taba Cultura, 2002. 
 
 
CELULITE. Disponível em: <http://boasaude.uol.com.br>. Acesso em: 15 mar. 2012. 
 
 
CICLO CIRCADIANO. Disponível em: <http://claudiagiordano1.blogspot.com>. 
Acesso em: 06 mar. 2012. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 126 
 
DERMAROLLER. Disponível em: <http://dramonicalinhares.blogspot.com>. Acesso 
em: 14 mar. 2012. 
ENCICLOPÉDIA. Disponível em: <http://www.wikipédia.org>. Acesso em: 13 mar. 
2012. 
 
 
ESCOLA DO DRAGÃO. Disponível em: <http://www.medicinachinesapt.com>. 
Acesso em: 04 fev. 2012. 
 
 
ESTRIAS. Disponível em: <http://www.toquefeminino.com.br>. Acesso em: 14 mar. 
2012. 
 
 
FERNANDES, F. Acupuntura Estética. São Paulo: Ícone, 2011. 
 
 
FOCKS, C.; MARZ, U. Guia Prático de Acupuntura. São Paulo: Manole Ltda., 
2008. 
 
 
FORNAZIERI, L. C. Tratado de Acupuntura Estética. São Paulo: Ícone, 2005. 
 
 
GORDURA LOCALIZADA. Disponível em: <http://scipioni.com.br>. Acesso em: 12 
mar. 2012. 
 
 
GORDURA. Disponível em: <http://www.revistapersonalite.com.br>.Acesso em: 12 
mar. 2012. 
 
 
GORI, L.; FIRENZUOLI, F. Ear Acupuncture in European. Traditional Medicine. 
4(S1): 13–16, 2007. 
 
 
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermatofuncional Fundamentos, 
Recursos e Patologias. São Paulo: Manole, 2002. 
 
 
JOHN, O.; BENSKY, D. Acupuntura, Um Texto Compreensível. São Paulo: Rocca, 
1996. 
 
 
LACEY, J. M.; TERSHAKOVEC, A. M.; FORSTER, G. D. Acupuncture for the 
treatment of obesity: a review of the evidence. International Journal of Obesity. 27, 
419–427, 2003. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 127 
MACIOCIA, G. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto abrangente para 
acupunturistas e fitoterapeutas. São Paulo: Rocca, 2007. 
 
MANDRIL. Disponível em: <http://www.fisioterapeutasplugadas.com.br>. Acesso em: 
15 mar. 2012. 
 
 
MEDIDAS ANATÔMICAS. Disponível em: <http://www.tcmstudent.com>. Acesso 
em: 17 mar. 2012. 
 
 
MERIDIANOS. Disponível em: <http://www.harmonizesevivafeliz.com.br>. Acesso 
em: 01 mar. 2012. 
 
 
MOXA. Disponível em: <http://maealternativa.blogspot.com.br>. Acesso em: 19 mar. 
2012. 
 
 
MOXABUSTÃO. Disponível em: <http://www.bioelemento.com.br/acuestetica>. 
Acesso em: 13 mar. 2012. 
 
 
NAKANO, M. A. Livro Dourado da acupuntura estética facial e corporal. São 
Paulo: Center, 2008. 
 
 
O’ CONNOR, J.; BENSKY, D. Acupuntura: Um Texto Compreensível. São Paulo: 
Roca, 1996. 
 
 
PEREZ, A. C. N. Fundamentos de Bioenergética. São Paulo: Mandala, 1993. 
 
 
PULSOLOGIA. Disponível em: <http://kiroterapia.blogspot.com>. Acesso em: 11 
mar. 2012. 
 
 
PIAI, V. Curso de Extensão em Acupuntura Estética. Porto Alegre, 2010. 
 
 
PROCEDIMENTOS PARA SAÚDE. Disponível em: <http://www.guiasaude.org>. 
Acesso em: 11 mar. 2012. 
 
 
REPORTAGEM CELULITE. Disponível em: <http://gnt.globo.com>. Acesso em: 11 
mar. 2011. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 128 
ROSS, J. Sistemas de Órgãos e Vísceras da Medicina Tradicional Chinesa. São 
Paulo: Rocca, 2003. 
 
 
SANGRIA. Disponível em: <http://dravanessa.webnode.com>. Acesso em: 14 mar. 
2012. 
 
 
SEM CELULITE. Disponível em: <http://www.semcelulite.com.br/artigos>. Acesso 
em: 15 mar. 2012. 
 
 
SOUZA, M. P. Tratado de Auriculoterapia. São Paulo: Brasília, 1996. 
 
 
STIPER. Disponível em: <http://www.acupunturaesaude.com.br>. Acesso em: 05 
fev. 2012. 
 
 
TÉCNICA COM MÃO LIVRE. Disponível em: <http://mdemulher.abril.com.br>. 
Acesso em: 10 mar. 2012. 
 
 
TRATAMENTO CONTRA ESTRIAS. Disponível em: <http://saudeebeleza.net.br>. 
Acesso em: 14 mar. 2012. 
 
 
VAMRELL, J.; PAULETE, S.; OLIVEIRA, J. Acupuntura aplicada à estética. São 
Paulo: Belezeterna, 1986. 
 
 
VENTOSA DE ACRÍLICO. Disponível em: 
<http://www.acupunturando.blogspot.com>. Acesso em: 10 mar. 2010. 
 
 
VENTOSA DE PLÁSTICO. Disponível em: <http://www.multiterapias.com.br>. 
Acesso em: 11 mar. 2012. 
 
 
VENTOSA DE VIDRO. Disponível em: <http://www.panda.pt>. Acesso em: 10 mar. 
2012. 
 
 
VENTOSATERAPIA. Disponível em: <http://www.futurasaude.com.br>. Acesso em: 
01 mar. 2012. 
 
 
YAMAMURA, Y. Acupuntura Tradicional: a arte de Inserir. São Paulo: Rocca, 
2001. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 129 
 
 
YAMAMURA, Y. Alimentos: aspectos energéticos. São Paulo: Triom, 1996. 
 
YELLAND S. Acupuncture in Midwifery. Cheshire: Books fir Midwives Press, 1996. 
 
 
WEN, T. S. Acupuntura Clássica. São Paulo: Cultriz Ltda., 1985. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO CURSO!

Outros materiais