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MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL

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MÉTODOS AVALIATIVOS 
EM ESTÉTICA FACIAL 
E CORPORAL
Programa de Pós-Graduação EAD
UNIASSELVI-PÓS
Autoria: Elaine Watanabe
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Reitor: Prof. Hermínio Kloch
Diretor UNIASSELVI-PÓS: Prof. Carlos Fabiano Fistarol
Coordenador da Pós-Graduação EAD: Prof. Ivan Tesck
Equipe Multidisciplinar da 
Pós-Graduação EAD: Carlos Fabiano Fistarol
 Ilana Gunilda Gerber Cavichioli
 Cristiane Lisandra Danna
 Norberto Siegel
 Camila Roczanski
 Julia dos Santos
 Ariana Monique Dalri
 Bárbara Pricila Franz
 Marcelo Bucci
Revisão de Conteúdo: Graciele Alice Carvalho Adriano
Revisão Gramatical: Equipe Produção de Materiais
Diagramação e Capa: 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Copyright © UNIASSELVI 2018
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri
 UNIASSELVI – Indaial.
 W324m
Watanabe, Elaine
Métodos avaliativos em estética facial e corporal. / Elaine 
Watanabe – Indaial: UNIASSELVI, 2018.
 
140 p.; il. 
ISBN 978-85-53158-11-9
1.Métodos avaliativos – Brasil. 2. Estética facial – Brasil. 
3. Estética corporal – Brasil. II. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
 
CDD 646.72 
Elaine Watanabe
Possui Curso Superior de Tecnologia em 
Cosmetologia e Estética – Univali e Pós-graduação 
em Estética Facial e Corporal com habilitação para o 
Magistério Superior – Univali. Atua como Professora do 
Curso de Bacharel em Estética – Univali, lecionando a 
disciplina Técnicas de Massagem e Estágio Supervisionado 
em Estética Corporal. Lecionou no curso de Tecnologia em 
Cosmetologia e Estética, nas disciplinas: Biossegurança, 
Cosmética e Estética dos Anexos Cutâneos, Estética 
Corporal, Prática Profissional Supervisionada em 
Estética Corporal e Orientadora de Trabalhos de 
Iniciação Científica. Também atua de forma 
autônoma como Esteticista e Shiatsuterapeuta.
Sumário
APRESENTAÇÃO ....................................................................07
CAPÍTULO 1
Avaliação Estética Facial E Avaliação
Estética Corporal.................................................................09
CAPÍTULO 2
Ficha de Anamnese Corporal ...............................................51
CAPÍTULO 3
Ficha de Anamnese Facial .....................................................95
APRESENTAÇÃO
Na disciplina “Métodos Avaliativos em Estética Facial e Corporal” são tratados 
assuntos gerais que fazem parte da rotina de uma avaliação estética e que não 
devem ser ignorados por constituírem meios de garantir uma boa avaliação. No 
capítulo 1, abordamos a importância da prévia avaliação e do primeiro contato 
do profissional com o seu paciente, a problemática de transtornos emocionais 
e psicológicos na satisfação pessoal, com as expectativas geradas e sua 
interferência nos resultados dos tratamentos, o que podemos detectar com uma 
avaliação visual, e os dados que podemos obter com o auxílio de equipamentos 
como analisadores de pele, adipômetros, fitas antropométricas e balança, bem 
como o seu correto uso.
Iniciamos o Capítulo 2 lembrando da importância da postura profissional no 
momento da avaliação, a abordagem adequada do cliente/paciente antes da 
realização de procedimentos estéticos e ingressamos na construção da ficha de 
anamnese em estética corporal, dividindo-a em seções de acordo com a necessidade 
e os tipos de disfunções estéticas, iniciando pelas informações gerais, partindo para 
a queixa e, a partir daí, conectando as informações pertinentes à queixa com as 
informações relevantes para a seleção de recursos para o seu tratamento, como a 
avaliação visual e antropométrica, focada nas queixas que podem ser lipodistrofia 
localizada, estrias, flacidez e fibro edema geloide, descrevendo cada uma delas em 
caráter avaliativo, suas classificações em graus de evolução ou gravidade, bem 
como outras formas de classificação, o que é fundamental para a correta seleção 
de produtos e equipamentos a serem utilizados, bem como para garantir que os 
resultados posteriormente analisados sejam fidedignos. Também lembramos que é 
imprescindível o registro de contraindicações na ficha de anamnese, garantindo um 
tratamento estético seguro.
No Capítulo 3, seguindo as mesmas bases do Capítulo 2, construímos por 
etapas a ficha de anamnese, agora em Estética Facial. Iniciando pela sua base 
que é composta pelas informações gerais, partindo para a exploração de dados 
voltados principalmente à pele facial, que é o foco das queixas, sendo as mais 
frequentes: a acne, as discromias e os sinais do envelhecimento cutâneo que 
são abordados de forma a compreender como avaliá-los ou classificá-los, com 
base nas características e tipos de pele que influenciarão na técnica estética a 
ser selecionada. Também são abordadas algumas alterações que não estão ao 
alcance do tratamento realizado por esteticistas, mas que devem ser, sempre que 
possível, identificados para o encaminhamento médico, preservando assim, a 
saúde do cliente/paciente.
Bons estudos!
CAPÍTULO 1
Avaliação Estética Facial E Avaliação 
Estética Corporal
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes 
objetivos de aprendizagem:
� Conhecer os motivos pelos quais deve ser realizada uma avaliação antes de se 
iniciar um tratamento estético.
�	Expressar e registrar informações importantes para uma boa avaliação.
�	Identificar métodos existentes para complementar, padronizar, controlar e 
registrar os resultados na avaliação corporal e facial.
�	Avaliar o paciente/cliente de forma adequada.
�	Utilizar os recursos disponíveis para aprimorar o controle e a definição dos 
tratamentos estéticos utilizados.
10
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
11
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
Contextualização
O trabalho na área da estética vai muito além de aplicar produtos, fazer 
massagens ou utilizar recursos eletroterápicos. A relação entre o profissional e 
seu paciente deve ser baseada na confiança, que é adquirida com diálogo e muito 
esclarecimento. 
A avaliação estética, seja na área corporal ou facial, e a ficha de anamnese 
são ferramentas muito importantes para garantir que os procedimentos sejam 
realizados de forma segura, com um correto direcionamento, garantindo um 
melhor acompanhamento da evolução do tratamento estético. 
A anamnese, que consiste na entrevista feita pelo profissional quando da 
realização da consulta, é muito importante como uma etapa do exame clínico. A 
partir de um questionário, por exemplo, o profissional obtém e registra informações 
importantes sobre a história atual e pregressa do paciente, as quais podem ser 
consultadas a qualquer momento do tratamento. Além disso, as informações 
registradas neste questionário devem ser feitas com o consentimento por parte 
do paciente e do profissional que realizou a avaliação. No entanto, não é raro que 
profissionais da área estética tratem a ficha de anamnese com certo descaso. 
Existem aqueles que não preenchem a ficha antes de iniciar os procedimentos e há 
os que sequer a utilizam, deixando aberturas para questionamentos em relação aos 
resultados obtidos e quanto à aplicação adequada dos procedimentos estéticos. 
É recomendado elaborar fichas diferentes para cada setor da estética, uma 
vez que cada área possui necessidades diferentes. Desse modo, cada avaliação 
torna-se mais específica para cada área. Criar e instituir uma ficha generalizada 
para atender todas as áreas da estética implicaria em uma ficha demasiadamente 
extensa, de preenchimento trabalhoso e de consulta complexa. Um cliente que 
procura um tratamento estético corporal nem sempre realizará um tratamento 
facial ou vice-versa. Dessa forma, medidas antropométricas, por exemplo, seriam 
informações presentes na ficha de anamnese corporal, e melasmas, na fichade 
anamnese facial, ou seja, cada ficha recebe as informações que são pertinentes à 
sua área, enriquecendo-a da melhor forma possível. Assim como para se construir 
uma casa é necessário fazer um projeto e para abrir um comércio, um bom plano 
de negócios, para se iniciar um bom tratamento estético é necessária a ficha de 
anamnese, pois é ela que norteará todo o plano de tratamento.
12
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
A Importância da Pré-Avaliação
Na área da estética, é preciso refletir sobre a necessidade e a importância de 
cada procedimento, material, processo ou produto utilizado, pois é dessa forma 
que se pode alcançar um patamar de qualidade superior de atendimento, seja 
em termos de eficácia ou na segurança com que o procedimento é realizado. 
Portanto, este capítulo buscará a reflexão sobre a importância de uma pré-
avaliação e o preenchimento correto de uma ficha de anamnese na estética facial 
e corporal. A seguir, serão relacionadas as situações em que uma boa avaliação 
faz a diferença na relação entre o profissional e seu cliente.
A avaliação e o preenchimento da ficha de anamnese são o contato inicial, em 
que o profissional conhecerá seu paciente/cliente e o paciente/cliente conhecerá 
o profissional. Nesse momento, não se deve ter pressa, para que o máximo de 
detalhes possa ser coletado, com um diálogo totalmente focado no tratamento a 
ser realizado. O ideal é que seja marcado um horário exclusivo para a avaliação. 
Quanto mais claro o profissional for ao passar as informações para o seu paciente, 
mais seguro este se sentirá. Esse contato inicial é essencial para estabelecer uma 
boa relação entre profissional e o cliente, devendo este ser realizado em ambiente 
confortável para trocar informações de valor, que serão as chaves para adequação 
do paciente ao procedimento e direcionará o profissional, que deverá pedir ao 
paciente que aponte características mais específicas, daquelas que realmente 
mais o incomodem, pois é comum que este responda com certa subjetividade ao 
ser questionado sobre aquilo que quer melhorar (ALAM et al., 2010).
Existem situações frequentes em que o paciente reponde subjetivamente 
frente aos questionamentos do profissional, por exemplo, “estou cheia de 
celulites!”, ou “quero emagrecer!”. Neste momento, o bom profissional deverá estar 
ciente das suas possibilidades para conseguir guiar o paciente para o tratamento 
possível de ser realizado de acordo com as suas maiores queixas e esclarecer 
quais as melhoras que poderá obter. Esse é o momento no qual o profissional 
poderá explicar sobre as possibilidades de tratamentos, pois o paciente, 
principalmente aquele que não está habituado aos tratamentos estéticos, poderá 
vir com muitas expectativas sobre o que será feito e seus resultados. 
Outro ponto a ser observado é a necessidade de que o profissional se 
mantenha neutro no momento da avaliação e não faça simplesmente um pré-
julgamento na primeira observação visual. É preciso, acima de tudo, saber ouvir e 
depois saber orientar. O que pode parecer uma falha estética para o profissional, 
pode ser algo que não representa problema para o paciente. Se o profissional 
quiser sugerir uma área a ser tratada não mencionada pelo paciente, deve ter 
cuidado para não o ofender nem diminuir sua autoestima. Um ponto-chave para 
13
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
o bom entendimento e a obtenção de grandes resultados em procedimentos 
estéticos é a franca discussão dos resultados esperados e das possíveis 
complicações. Expectativas irracionais do paciente e promessas descabidas 
por parte do profissional podem levar à insatisfação do paciente, sem contar os 
possíveis processos contra aquele (BEYNET et al., 2010).
Através da prévia avaliação será possível saber se o paciente possui 
restrições, contraindicações relativas ou absolutas para determinado procedimento 
ou produto. Existem procedimentos estéticos que podem colocar em risco a 
integridade do paciente e este é o momento de sabê-los, portanto, assume-se 
um risco quando não se faz uma prévia avaliação ou se deixa para fazê-la após 
a realização do procedimento. É imprescindível que o paciente assine ao final da 
ficha de anamnese o seu consentimento para a realização do tratamento estético 
e a confirmação da veracidade das informações por ele repassadas. Pacientes 
com problemas graves de saúde não podem realizar procedimentos estéticos, 
salvo com autorização ou recomendação médica. Se ele omitir esta informação, 
que deve ser questionada pelo profissional, assumirá todos os riscos, por isso, 
se houver omissão de informação relevante por parte do paciente, a ficha de 
anamnese será um respaldo para o profissional.
Transtorno Dismórfico Corporal
Em uma sociedade com padrões de beleza e modelos de felicidade 
determinados pela estética, existem casos de pessoas que possuem uma visão 
distorcida de si. A insatisfação com a imagem corporal pode ser percebida 
na sociedade atual, dado o aumento de uma busca patológica por atividades 
e procedimentos que visam moldar o corpo conforme padrões sociais 
preestabelecidos, com foco no tão idealizado corpo perfeito. Uma restrição 
alimentar doentia, consequência dos transtornos alimentares, em paralelo com 
uma busca frenética por atividade física, é um dos fatores que compromete o 
bem-estar biopsicossocial (MORGADO et al., 2009). 
Artistas e modelos famosas, seja em propagandas de televisão ou em revistas 
especializadas, veiculam, além de suas imagens impactantes, o incentivo à 
adoção de práticas alimentares restritivas, associando suas imagens ao resultado 
de determinadas dietas e ao uso indiscriminado de produtos para emagrecimento. 
Além disso, referem-se abertamente que, para alcançar o corpo perfeito, muitas 
vezes, utilizam de práticas de controle de peso, como: dietas restritas, exercícios 
físicos extenuantes, cirurgias plásticas e até jejum. Esses padrões permeiam o 
imaginário popular, influenciando as práticas alimentares de controle de peso 
adotadas (SOUTO; FERRO-BUCHER, 2006, p. 701).
14
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
O Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), que anteriormente era denominado 
como dismorfobia ou dismorfofobia, causa no indivíduo uma preocupação com 
um ou mais defeitos percebidos em sua aparência física. Tais defeitos podem 
ser imperceptíveis ou leves para outras pessoas. O foco da preocupação pode 
ser com características inestéticas como acne, cicatrizes, rugas, pelos, cabelos, 
tipo de nariz, assimetria em áreas corporais. São preocupações indesejadas e de 
difícil controle, e ocorrem, em média, de três a oito horas por dia. Isso faz com 
que a pessoa tente camuflar de forma excessiva as características indesejadas, 
fazendo uso de maquiagens, tocando repetidamente o local para verificá-la, 
buscando procedimentos estéticos ou ainda comprando diversos produtos de 
beleza (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014 apud MOTA, 2016).
Conrado (2009) destaca a importância do treinamento dos profissionais 
para a investigação sistemática, diagnóstico e encaminhamento para tratamento 
psiquiátrico dos pacientes com TDC, e observa que estes pacientes procuram 
dermatologistas, cirurgiões plásticos e outros profissionais a fim de modificar sua 
aparência. No entanto, pessoas com TDC que se submetem a procedimentos 
estéticos podem continuar apresentando problemas de ordem psiquiátrica. Neste 
sentido, parece ser fundamental que os profissionais da área médica sejam 
treinados para identificar pacientes com ou sem queixas, que sinalizem a presença 
do TDC. O encaminhamento desses pacientes para tratamento psiquiátrico pode 
ser difícil, tendo em vista que o reconhecimento de um transtorno na percepção 
de sua aparência física não é facilmente consentido pelo paciente. Assim como 
na área médica, as pessoas também buscam os profissionais da área da estética 
para modificar aspectos físicosque os estejam incomodando, por isso essa 
abordagem também é muito válida para os profissionais esteticistas.
Atividades de Estudos:
Esta atividade tem como intuito fazer com que você faça uma 
reflexão sobre o ideal de beleza na atualidade e de como a mídia tem 
influenciado sobre os modelos que são perseguidos por muitas pessoas. 
Na internet, através de um site de buscas, procure por “artistas com e 
sem photoshop”, em seguida, analise algumas das imagens que você 
vai encontrar e reflita sobre os seguintes questionamentos:
1) Qual lhe parece ser o ideal de beleza divulgado pela mídia?
 ____________________________________________________
____________________________________________________
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15
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
2) Qual a reflexão que devemos fazer sobre o resultado esperado 
dos tratamentos que oferecemos aos nossos pacientes?
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3) Como devemos agir caso um paciente esteja obcecado com sua 
aparência a ponto de que isto interfira na sua vida social?
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Avaliação Visual
A primeira avaliação a ser feita com o paciente é de forma visual, de modo 
a identificar aspectos e características físicas da pessoa, tais como sexo, idade, 
altura e peso. Tanto na Estética Facial quanto na Estética Corporal, a avaliação 
visual é primordial. Não é possível fazer uma boa avaliação somente através de 
um questionário, é necessário também uma boa percepção e avaliação inicial. 
Por exemplo, na análise facial, observa-se que a pele está oleosa, desidratada 
ou com descamações e depois, se houver maquiagem, deve-se removê-la 
por completo para analisar as manchas, acnes, telangectasias, rugas e outras 
imperfeições que possam existir.
Na Estética Corporal, a análise visual é acompanhada pela análise tátil, 
pois assim é verificado o grau de flacidez, de fibroedema geloide e o tipo de 
gordura através de seu aspecto, textura e até pela temperatura local. Já para a 
avaliação e acompanhamento da evolução dos tratamentos, é possível fazer um 
registro fotográfico. Na estética facial, o registro fotográfico é a melhor forma de 
analisar as imperfeições a serem tratadas, já que estas são mais difíceis de serem 
mensuradas de outras formas.
A seguir, os principais instrumentos que podem ser utilizados para aperfeiçoar 
a avaliação estética corporal e a avaliação estética facial. Estes instrumentos, 
além de melhorar a qualidade da avaliação, facilitam e muito na comparação dos 
resultados dos tratamentos estéticos utilizados.
16
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
a)	 Registro	fotográfico
O registro fotográfico não é um método antropométrico, mas pode ser um 
instrumento para comparação dos resultados antes e após o tratamento, caso 
haja uma padronização (PUJOL, 2011). Fotografar o paciente se tornou uma das 
principais formas de documentação, também permitindo fornecer uma melhor 
assistência ao paciente no decorrer do tratamento. A evolução de cada tratamento 
pode ser acompanhada de forma mais objetiva por meio de fotografias do que 
pela representação gráfica escrita tradicional. A documentação escrita tradicional 
e o questionário de perguntas para o paciente podem ser mais subjetivos e darem 
mais espaço a influências do profissional e do paciente na avaliação da resposta ao 
tratamento. As fotografias podem melhorar muito o nível de satisfação do paciente, 
pois assim ele pode quantificar o seu progresso. Essas imagens documentadas, 
inicialmente, podem também serem usadas como proteção para o profissional, pois 
ao longo do tratamento o paciente pode reivindicar alguma imperfeição como sendo 
decorrente do tratamento e não algo que já existia previamente (BEYNET et al., 2010).
O uso da fotodocumentação é bastante interessante, especialmente para 
a área da Estética Facial, onde alterações como acne, envelhecimento cutâneo 
e discromias a serem tratadas são mais visuais, diferentemente da Estética 
Corporal, onde as características estéticas, muitas vezes, podem ser mensuradas 
de outras formas. Para uma fotodocumentação de qualidade são necessários os 
seguintes equipamentos: uma câmera digital que possua uma resolução igual ou 
superior a três megapixels; um local específico na clínica para fotografar, sendo 
este sempre o mesmo, para que não haja mudanças na iluminação; um fundo 
infinito, que no caso da área médica é utilizada mais comumente a de cor azul; 
um tripé que ajuda muito em alguns tipos de fotos; uma iluminação, sendo a luz 
branca a ideal, pois outras cores alteram a aparência dos motivos; e um software 
para armazenamento das fotos (PINHEIRO JUNIOR, 2009).
Na fotodocumentação, o mais importante é a padronização. Sem uma 
boa padronização na hora de fotografar, os resultados a serem observados por 
meio das fotografias podem ser questionados. Cada profissional pode criar seu 
próprio padrão para fotografar seu paciente. O importante é que este padrão seja 
seguido à risca e que as modificações entre uma fotografia e outra sejam apenas 
aquelas que destacam as modificações resultantes dos procedimentos estéticos 
aplicados. Quando se observa fotos de “antes e depois”, de tratamentos onde 
itens do ambiente se modificaram, percebe-se que não se enxerga as alterações 
decorrentes do tratamento estético com tanta clareza. 
Vale ressaltar que as fotografias jamais deverão ser divulgadas sem 
o consentimento do paciente. Caso haja interesse em divulgar as fotos, o 
paciente deverá assinar uma autorização (Anexo I) contendo todas as cláusulas 
17
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
obrigatórias, como a sua finalidade, período, remuneração e penalidades. 
Ainda assim, recomenda-se a utilização de tarjas sobre os olhos nas fotografias 
(GARCIA; BORGES, 2006).
O paciente tem o direito de manter o sigilo dos seus dados, sendo 
fundamental sua concordância para a utilização do que lhe é privado, até 
quando há reconhecimento da pessoa na foto e um termo de consentimento 
para fotografia. Este termo deve utilizar uma linguagem clara e acessível, 
evitando o uso de terminologia técnica e de difícil compreensão. Deve, ainda, 
conter informações sobre o procedimento, seus objetivos, efeitos e reações ao 
tratamento. Informações insuficientes ou incorretas podem invalidar o documento 
(PUJOL, 2011, p. 193).
Importante lembrar que todo e qualquer registro poderá ser uma prova em 
casos de eventuais questionamentos. A fotografia é a melhor forma de verificação 
dos resultados obtidos nos tratamentos estéticos e de trazer à memória como era 
o local antes do tratamento. Alguns profissionais utilizam as fotografias também 
para divulgar o seu trabalho, e em qualquer caso, a autorização da divulgação das 
imagens por meio de termo próprio é sempre obrigatória.
Quanto às técnicas utilizadas para o registro fotográfico, pode-se padronizar 
a fotografia adotando procedimentos como: o paciente ficar em pé, postura ereta, 
a uma distância padronizada para um bom enquadramento. O enquadramento 
pode ser realizado por segmento corporal ou pode ser também da face inteira; 
metade superior da face, metade inferior da face, nariz, região dorsal, flancos, 
coxas, nádegas, abdome, mamas, joelhos, braços, mãos, panturrilhas e tornozelos 
(PINHEIRO JUNIOR, 2010). Também é interessanteregistrar a data e o horário 
da fotografia; utilizar a mesma regulagem da máquina e distância do paciente na 
primeira avaliação e nas consecutivas; fotografar sempre no mesmo ambiente 
e sob a mesma iluminação; padronizar a roupa (avental, calcinha descartável 
entregue pelo avaliador) (PUJOL, 2011). Garcia e Borges (2006) também sugerem 
que se deve anotar todos os parâmetros utilizados na hora de fotografar, como a 
câmera utilizada, o local onde a fotografia foi realizada, a distância do paciente em 
relação à câmera, o seu posicionamento, a cor do fundo, o uso do flash. Assim, 
pode-se seguir esses parâmetros sem erros.
Com relação ao enquadramento, quanto mais a imagem da área que está 
sendo fotografada ocupar a imagem total, melhor a qualidade. Deve-se fazer com 
que o paciente ocupe o máximo de espaço possível do visor, sem cortar alguma 
parte importante do corpo e não deixar muito espaço vazio no fundo. Não deve 
haver qualquer tipo de contração muscular, a expressão facial deve ser neutra 
com os olhos voltados para frente, no caso da face (PINHEIRO, 2013).
18
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
Um método bastante utilizado para o registro fotográfico é posicionar a cabeça 
do indivíduo no plano de Frankfurt, que consiste em alinhar horizontalmente a 
borda inferior da abertura do orbital com a margem superior do condutor auditivo 
externo. Essa técnica também é utilizada para padronizar a realização de medidas 
de altura e peso (IBGE, 2013).
Figura 1 – Plano de Frankfurt
Fonte: Adaptado de Central X (2010).
Deve-se analisar quais os segmentos do corpo com os quais serão 
trabalhados e criar um padrão para cada um deles. Deve-se observar se cada 
segmento aparecerá com o mesmo tamanho e iluminação em todas as fotos. O 
uso do flash e do zoom produz modificações nas fotografias, portanto, se utilizar 
um desses recursos em um registro, deverá utilizá-lo em todos os outros.
Também é importante adotar algum método seguro para a identificação do 
paciente que foi fotografado, pois, muitas vezes, apenas partes do corpo são 
fotografadas, dificultando assim o reconhecimento do paciente. Pode-se fotografar 
e arquivar as imagens diretamente no software de imagens, descrevendo cada 
paciente ou, caso utilize pastas comuns de arquivos, para garantir que as imagens 
sejam seguramente classificadas, pode-se fazer conforme instrui Pinheiro (2013): 
utilizando etiquetas autocolantes, desde que sejam pequenas e de cor neutra 
(branca, de preferência), para não interferir na imagem. Outra alternativa é 
escrever todos os dados do paciente em papel em branco e fotografar o papel 
antes da primeira foto tirada do paciente.
Na figura a seguir, observa-se as alterações decorrentes de uma fotografia 
ruim e como isso irá interferir na qualidade fotográfica.
19
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
Figura 2 – Variações no modo de fotografar
A
B D
C
Fonte: Pinheiro (2013).
Na foto A, o enquadramento incorreto fez com que o fundo ocupe grande 
parte da imagem e, em B, para tentar aproveitar a imagem, a mesma foi ampliada 
e cortada, prejudicando sua qualidade. Em C, as cores da roupa “poluem” a 
imagem e desviam a atenção da face para a roupa, e em D, a paciente está na 
posição neutra e correta (PINHEIRO, 2013).
Neste momento, é possível observar a seguinte montagem feita para 
representar uma situação hipotética.
As duas fotografias, tiradas em diferentes momentos, jamais serão totalmente 
iguais, tampouco a paciente deve estar maquiada, mas a montagem serve para 
que se perceba que quanto mais padronizadas as imagens ficarem, o único 
foco será no objeto do tratamento, que, nesse caso, é uma pequena mancha na 
face. No entanto, quando não houver padrão, é possível visualizar o resultado 
do tratamento, mas outros elementos da imagem acabam chamando a atenção, 
inclusive uma pequena mancha acima da sobrancelha, que não existia na primeira 
imagem.
20
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
Figura 3 – Imagem padronizada X imagem não padronizada
ANTES DEPOIS
ANTES DEPOIS
Fonte: Adaptado de Licdn (2015); Jornal Opção (2016).
Leia o seguinte artigo para complementar os seus estudos sobre 
a fotodocumentação: “A	fotografia	na	cirurgia	dermatológica	e	na	
cosmiatria – Parte II”, disponível em: <http://www.surgicalcosmetic.
org.br/detalhe-artigo/275/A-fotografia-na-cirurgia-dermatologica-e-
na-cosmiatria---Parte-II>
Atividades de Estudos:
1) Relacione os itens que devem ser padronizados para a obtenção 
de uma boa fotodocumentação.
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____________________________________________________
____________________________________________________
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21
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
2) Explique a importância da fotodocumentação nos tratamentos 
estéticos.
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____________________________________________________
____________________________________________________
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b) Equipamento analisador de pele
Atualmente, estão disponíveis no mercado aparelhos que analisam a saúde 
da pele, através da tecnologia de análise por impedância bioelétrica, que mede 
a umidade da pele e a sua oleosidade em percentuais e também avalia a sua 
elasticidade. Os que são mais utilizados na área estética auxiliam na indicação 
do equilíbrio entre a umidade e oleosidade antes e após o procedimento estético, 
podendo assim medir sua eficácia e mostrar os resultados do tratamento em 
tempo real. É portátil, de fácil manuseio e deve ser utilizado na pele limpa (SKIN 
UP BEAUTY DEVICES, 2016).
Ilustramos, a seguir, alguns modelos de aparelhos analisadores de pele 
existentes no mercado:
Figura 4 – Equipamento analisador de umidade da pele
Fonte: Medical Expo (2018).
22
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
Figura 5 – Equipamento analisador de oleosidade, melanina e hidratação
Fonte: Medical Expo (2018).
Figura 6 – Equipamento analisador de hidratação, oleosidade e elasticidade
Fonte: Skin Up Beauty Devices (2016).
Figura 7 – Analisador de pigmentação e hidratação cutânea
Fonte: Medical Expo (2018).
23
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
Figura 8 – Valores de referência utilizados para avaliar o estado da pele
Referências para
uma pele equilibrada
Valores
40% ~ 60% Umidade
23% ~ 33% Oleosidade
Valores
40% ~ 60% Umidade
23% ~ 33% Oleosidade
Valores
50% ~ 60% Umidade
23% ~ 33% Oleosidade
Valores
50% ~ 65% Umidade
16% ~ 22% Oleosidade
Valores
40% ~ 60% Umidade
16% ~ 22% Oleosidade
Valores
45% ~ 55% Umidade
16% ~ 22% Oleosidade
Nivels de Umidade e Oleosidade
Água% Min.
20%
15% 25% 16%
16%
30%
20% 35%
33%
25%
30%
40%
40% 60%
34% 60%Pele Oleosa
Pele Seca
Pele Mista
Pele Normal
Água% Max. Óleo% Min. Óleo% Max.
Fonte: Skin Up Beauty Devices (2016).
Existem aparelhos mais simples e outros mais sofisticados que são utilizados 
na área médica. Os mais utilizados na área da estética são os portáteis, que fazem 
a leitura da umidade e da oleosidade da pele, desta forma, o profissional utiliza o 
aparelho na hora da anamnese e depois de finalizado o procedimento, podendo 
assim mostrar o resultado do tratamento para o seu paciente. 
Para a escolha do equipamento que o profissional vai auxiliar na hora da 
avaliação, deve ser levada em conta a necessidade e a proposta de cada 
profissional em sua clínica, pois os equipamentos mais sofisticados são de 
altíssimo custo. Além de poder mostrar para o seu paciente o resultado daquela 
sessão, o aparelho poderá ajudar o profissional a avaliar a eficácia dos produtos 
que ele utiliza. 
24MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
Avaliação Antropométrica
A antropometria, cujo significado vem do grego anthropos, que se 
refere ao homem, e metrein, referente à medida (PUJOL, 2011), ou seja, 
trata da mensuração do corpo humano ou de suas partes ou do registro das 
particularidades físicas do indivíduo, estuda as medidas de tamanho e proporções 
do corpo humano (FERREIRA, 2018). As medidas antropométricas tais como 
peso, altura, circunferência de cintura e circunferência de quadril normalmente 
são utilizadas para o diagnóstico do estado nutricional e avaliação dos riscos para 
algumas doenças em crianças, adultos, gestantes e idosos (IBGE, 2013).
Em estética, a avaliação antropométrica permite avaliar, mesmo que de 
forma superficial, as necessidades da área e as condições físicas do paciente, 
esta avaliação será o meio pelo qual a evolução do tratamento será verificada 
em estética corporal, principalmente quando o interesse for redução de medidas. 
Os principais itens da avaliação antropométrica aplicados na estética são a 
adipometria localizada, o peso, a estatura, a bioimpedância elétrica e a perimetria 
(PUJOL, 2011). A seguir, a descrição dos instrumentos e técnicas utilizados para a 
antropometria na estética.
a) Adipômetro
Dentre as várias técnicas para a análise da composição corporal, a medida de 
espessura de dobras cutâneas (EDC) é uma das preferidas por pesquisadores e 
profissionais da área da saúde, tendo em vista seu baixo custo operacional e sua 
aplicabilidade em grandes grupos populacionais. A avaliação da composição corporal 
por meio dessa técnica vem sendo amplamente utilizada no Brasil por diferentes 
profissionais, com diversos propósitos. Porém, independentemente dos objetivos 
iniciais de cada profissional, é de suma importância a escolha da metodologia 
correta e dos equipamentos adequados, tendo-se em vista que diferentes equações 
antropométricas foram desenvolvidas para grupos populacionais distintos, com 
equipamentos e pontos anatômicos específicos (OKANO et al., 2008).
O adipômetro ou plicômetro é um equipamento que é utilizado para medir 
a espessura do tecido adiposo em diversas partes do corpo. Essas medidas, 
colocadas em algumas equações, servem para calcular o percentual de gordura 
do indivíduo. Estas medições são ideais para acompanhar a redução de 
gordura corporal por ponto localizado. Os adipômetros podem ser classificados 
como adipômetros analógicos ou adipômetros digitais. Existem equipamentos 
deste tipo desde os mais simples, confeccionados em plástico, até os mais 
avançados, além disso, os adipômetros podem apresentar escalas em milímetros 
e em décimos de milímetros (CARDIOMED, 2017).
25
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
Figura 9 – Adipômetro ou plicômetro digital (à esquerda) e analógico (à direita)
Fonte: Cardiomed (2018).
Existem também modelos de adipômetros clínicos e adipômetros 
científicos, a diferença entre os modelos é a resolução da escala de leitura do 
resultado, sendo que o adipômetro clínico tem resolução em milímetros e o 
adipômetro científico tem resolução em décimos de milímetros, o que proporciona 
uma maior exatidão (SANNY, 2017).
A utilização do adipômetro nas medidas de dobras cutâneas está bastante 
sujeita a erros e exige uma série de cuidados para minimizá-los, como a 
identificação precisa do ponto anatômico, o domínio da técnica e a calibração do 
instrumento. Recomenda-se que o avaliador treine bastante, pois o aprimoramento 
da técnica só será possível através da experiência, contribuindo assim para 
a redução de erros intra e interavaliadores, e garantindo a confiabilidade dos 
resultados (PUJOL, 2011).
Em estética, não é comum a utilização das medidas das pregas para estimar 
a densidade corporal e o uso de fórmulas nas áreas da Nutrição e da Educação 
Física para a composição corporal. Mesmo assim, o adipômetro é um importante 
instrumento para a avaliação estética corporal. Dessa forma, o profissional da 
estética é quem vai estabelecer os parâmetros do local a ser mensurado, por serem 
bem específicos. Os locais a serem medidos podem ser variados, como pontos 
específicos na região abdominal, flancos, coxas ou braços. Devem-se utilizar pontos 
anatômicos de referência para que o mesmo ponto seja localizado posteriormente.
A seguir, alguns exemplos de situações em que o uso do adipômetro é 
importante:
• No caso do tratamento de redução de lipodistrofia abdominal, após 
determinado número de sessões, o paciente queixa-se de que a medida 
dessa região parece ter aumentado em vez de ter reduzido. O profissional, 
que já consultou a ficha de anamnese antes de iniciar a sessão do dia, 
observou que o paciente tem problemas de distensão abdominal, ou 
seja, o estufamento que é causado pelo acúmulo de gases no intestino. 
26
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
Lembrou-se que por esta razão, além da perimetria, teve o cuidado de 
mensurar a prega na região central da maior queixa. Voltou a fazer as duas 
medidas e constatou que a perimetria abdominal teve um leve aumento 
na sua medida, mas a prega teve uma considerável redução. Questionou 
sobre a alimentação recente de seu paciente e explicou que este estava 
com o abdômen distendido, mas que a gordura localizada não aumentou. 
Neste caso, o uso do adipômetro foi fundamental para elucidar a questão.
• No caso de lipodistrofia localizada, em local de difícil mensuração por 
meio de fita antropométrica, como a gordura que se forma logo abaixo dos 
glúteos, conhecida popularmente como “bananinha”. A curvatura natural 
das coxas e a posição muito próxima aos glúteos dificulta a manutenção 
da fita na posição paralela ao chão. A adipometria, nesse caso, também 
permitiria mensurar a diferença entre os dois lados, verificando assim 
qual lado necessita mais atenção e se após determinado número de 
sessões a gordura reduziu e os lados estão mais simétricos.
• O uso do adipômetro também é necessário para a aplicação de equipamentos 
estéticos mais avançados, como os de terapias combinadas e os de 
criolipólise, que inclusive vêm com um adipômetro entre os seus acessórios. 
A medida da prega é utilizada neste caso, não somente para acompanhar o 
progresso do tratamento, mas porque a parametrização desses equipamentos 
solicita a medida da prega a ser tratada. No caso da criolipólise, a prega deve 
ter mais que dois centímetros para poder ser tratada.
Para utilizar o adipômetro, deve-se segurá-lo com a mão direita e com a mão 
esquerda pinçar o tecido subcutâneo entre o polegar e o indicador, sem pinçar o 
músculo. O compasso deve ser ajustado perpendicular à prega e a uma distância de um 
centímetro do ponto no qual a prega foi pinçada. Aguarda-se cerca de dois segundos 
para a estabilização do ponteiro do adipômetro, para assim efetuar a leitura e repetir o 
processo de duas a três vezes para confrontar os resultados obtidos (PUJOL, 2011).
Observe as figuras a seguir e tente fazer uma prega de seu 
corpo ou de alguém que esteja próximo a você, mesmo que você 
não tenha um adipômetro. Sinta as camadas de pele e de gordura 
e observe se o músculo não foi pinçado. Na dúvida, tente contrair o 
músculo do local e sinta-o.
27
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
Figura 10 – Camadas de pele, gordura e músculo
Pele
Gordura
Músculo
Fonte: Adaptado de Mindaholic (2018).
Figura 11 – Método para fazer a prega cutânea
Fonte: Musculação.Net (2018).
Outros pontos devem ser observados no momento das medidas, como a 
temperatura ambiente, que deve estar agradável, as unhas do avaliador devem 
estar aparadas para não causar incômodo ou ferir a pele do avaliado, marcar os 
locais das pregas e registrá-los na ficha de anamnese. As aferições não devem 
ser realizadas após intensa atividade física ou no período pré-menstrual, pois a 
alteração na composição dos líquidos corporais pode alterar o tamanhoda prega.
Mesmo utilizando o resultado das dobras em seu valor absoluto e não para 
equações de predição de composição corporal, uma das limitações das medidas 
das dobras cutâneas é a necessidade de treinamento para redução dos erros 
técnicos de medida no momento da pinça da dobra. Além disso, alguns indivíduos 
possuem gordura compacta que dificulta a mensuração da dobra. Nesses casos 
a bioimpedância, associada à perimetria, poderia complementar a avaliação 
(PUJOL, 2011).
28
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
b) Bioimpedância elétrica
A obesidade está relacionada ao excesso de tecido adiposo, no entanto, a 
maioria dos métodos utilizados para diagnosticar sobrepeso e obesidade não 
analisa a composição corporal, ou seja, não determinam se o tecido adiposo 
especificamente está elevado. Desse modo, pode haver indivíduos que estejam 
em um IMC considerado normal, mas cujo tecido adiposo está acima do normal. 
O percentual de gordura corporal determinado por bioimpedância elétrica é 
considerado o método mais preciso para diagnosticar sobrepeso e obesidade, 
pois é o método que leva em consideração a composição corporal e não apenas a 
massa corporal total (PEDROZA-JIMÉNEZ et al., 2015).
Na estética, isso ajudará o profissional a avaliar, por exemplo, um paciente 
que possua o IMC considerado normal, mas que possua muita massa adiposa, 
do mesmo modo que outra pessoa com o IMC maior possa ter a massa magra 
bastante desenvolvida e pouca massa adiposa. E, em conjunto com outros fatores 
avaliados, poderá orientar mais adequadamente o seu paciente quanto aos seus 
hábitos ou sobre os tratamentos aplicáveis.
Atualmente, a bioimpedância é indicada como um método potencialmente 
viável na estimativa da composição corporal, pelo fato de ser uma técnica não 
invasiva, de fácil operação, por ter boa portabilidade, exigir o mínimo de cooperação 
possível por parte do avaliado, rapidez na interpretação dos resultados e ser, de 
certa forma, acessível no meio comercial. Em clínicas de estética, o mesmo pode 
ser utilizado para evitar o erro entre avaliadores (PUJOL, 2011).
Basicamente, os equipamentos de bioimpedância conduzem uma pequena 
corrente elétrica pelos tecidos biológicos e calculam a diferença nos valores 
resistivos observados, uma vez que os tecidos apresentam variadas impedâncias. 
Por meio destes valores é possível estimar a composição dos tecidos que 
compõem a estrutura física (STEVAN JUNIOR, 2017), ou seja, a aplicação da 
bioimpedância se baseia na resistência dos tecidos corporais à corrente elétrica, 
que é baixa nos tecidos com bastante água e eletrólitos, como o muscular, e alta 
naqueles com baixa concentração de água, como o tecido adiposo, sendo assim, 
quanto mais rico é um corpo em água, melhor é a condução elétrica, e quanto 
mais pobre em água, pior condutor de corrente elétrica e mais rico em gordura 
(ARISTIZÁBAL; GIRALDO, 2017). 
 Este método de análise tem como concepção base a diferença nos valores 
resistivos observados na condução elétrica pelos tecidos biológicos a partir de uma 
pequena corrente imposta ao corpo, os tecidos apresentam variadas impedâncias 
de acordo com a frequência do sinal estimulado ao corpo. Por meio desses valores 
é possível estimar a composição do meio analisado, neste caso os tecidos da 
29
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
estrutura física. Os aparelhos comerciais de bioimpedância utilizam equações de 
regressão para determinar os componentes corporais, e assim, estimar os valores 
de massa de gordura, massa magra e água corporal. As equações preditivas 
são ajustadas principalmente para sexo, idade, peso, altura e atividade física. 
Porém, os cálculos variam de acordo com o fabricante e nem todos disponibilizam 
as fórmulas inclusas no sistema do aparelho (STEVAN JUNIOR, 2017). Essas 
equações são específicas por população, porque as diferenças entre grupos 
étnicos na forma corporal e na distribuição dos segmentos do corpo modificam a 
distribuição da corrente elétrica e afetam a determinação da composição corporal 
por este método (ARISTIZÁBAL; GIRALDO, 2017).
Há certa variedade de equipamentos de bioimpedância disponíveis, entre 
eles o de oito eletrodos mãos e pés, de quatro eletrodos mão e pé, de quatro 
eletrodos pé e pé e quatro eletrodos mão e mão. Em um estudo realizado por 
Aristizábal e Giraldo (2017) para comparar a confiabilidade de métodos de 
avaliação de percentual de gordura corporal por meio da bioimpedância, conclui-
se que o equipamento de bioimpedância de oito eletrodos mãos e pés (Figura 15) 
fornece resultados mais confiáveis que o de quatro eletrodos mão e pé, e este, 
por sua vez, é mais confiável que a bioimpedância de quatro eletrodos pé e pé, 
este último considerado, portanto, o menos eficaz.
No entanto, a utilização do equipamento de bioimpedância de oito eletrodos 
não é muito viável em estética, pelo seu alto custo. A bioimpedância do tipo 
tetrapolar mãos e pés mostra-se suficientemente eficaz neste caso. O de quatro 
eletrodos mão e mão e o de quatro eletrodos pé e pé são menos confiáveis e mais 
comuns para uso doméstico.
O uso da bioimpedância de análise da composição corporal, sem dúvida, 
constitui um método com razoável precisão e fidedignidade. As medições que 
podem ser feitas através dela são: peso da gordura, peso da massa magra e 
percentual de água. Alguns aparelhos ainda segmentam a massa magra em 
ossos, músculos e água (PUJOL, 2011).
Para a realização da análise da composição corporal por meio da 
bioimpedância tetrapolar, primeiramente, retira-se do paciente todos os 
objetos ou adornos metálicos, higieniza-se a mão e o pé direito e em seguida 
coloca-se um par de eletrodos na mão e outro par no pé (Figura 12). Após um 
repouso de aproximadamente cinco a dez minutos, inicia-se a configuração do 
aparelho. Após preencher todos os parâmetros solicitados pelo equipamento, 
este iniciará a leitura.
30
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
Figura 12 – Colocação correta dos eletrodos
Fonte: Maltron International (2018).
A seguir, alguns dentre os diversos tipos de aparelhos de bioimpedância 
comentados anteriormente:
Figura 13 – Equipamento tetrapolar mão e mão
Fonte: Cardiomed (2018).
Figura 14 – Equipamento tetrapolar pé e pé do tipo balança
Fonte: Cardiomed (2018).
31
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
Figura 15 – Bioimpedância de oito eletrodos mãos e pés
Fonte: Seca (2018).
É importante que o paciente seja orientado no momento do agendamento da 
avaliação, para que venha preparado caso a bioimpedância seja realizada, pois 
ele deverá evitar quaisquer atividades a seguir: 
• fazer uso de medicamentos diuréticos até sete dias anteriores;
• comer pelo menos quatro horas antes;
• ingerir bebidas alcoólicas nas 48 horas anteriores;
• realizar atividades físicas intensas nas 24 horas anteriores;
• ficar sem urinar até 30 minutos anteriores.
Essas atividades devem ser evitadas com o intuito de não causar alterações 
na composição corporal. A principal limitação desse método surge quando o 
avaliado apresenta alterações em seu estado de hidratação, por isso o período pré-
menstrual ou menstrual também deve ser considerado, a quantidade de alimentos 
e líquidos ingeridos pelo avaliado, bem como nefropatias, hepatopatias e diabetes, 
que podem influenciar o resultado obtido por este método (PUJOL, 2011).
32
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
Figura 16 – Cuidados necessários para garantir a 
confiabilidade do resultado da bioimpedância
BIOIMPEDÂNCIA
Não ingerir
bebida alcoólica 48
horas antes
Não usar
medicamentos
diuréticos sete
dias antes
Urinar pelo menos
30 minutos antes
Não praticar
atividades físicas
intensas 24
horas antes
Jejum quatro
horas antes
Fonte: A autora.
A bioimpedância é uma forma de se estimar o percentual de gordura muito 
simples, porém suaconfiabilidade é discutida. Por outro lado, a técnica de dobras 
cutâneas, pela metodologia de Jackson e Pollock, caso o profissional da área da 
estética prefira utilizá-la, segundo a opinião de Rodrigues et al. (2001), mostra-se 
uma boa opção de utilização para a estimativa da gordura corporal. 
Quadro 1 – Classificação do percentual de gordura
Adequação
Idade (anos)
20-29 30-39 40-49 50-59 >60
Homens
Excelente(atlético) <11 <12 <14 <15 <16
Bom 11-13 12-14 14-16 15-17 16-18
Dentro da média 14-20 15-21 17-23 18-24 19-25
Regular 21-23 22-24 24-26 25-27 26-28
Alto percentual de gordura >23 >24 >26 >27 >28
Mulheres
Excelente(atlético) <16 <17 <18 <19 <20
Bom 16-19 17-20 18-21 19-22 20-23
Dentro da média 20-28 21-29 22-30 23-31 24-32
Regular 29-31 30-32 31-33 32-34 33-35
Alto percentual de gordura >31 >32 >33 >34 >35
Fonte: Queiroz et al. (2012).
33
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
c) Fita antropométrica
A fita ou trena antropométrica é a ferramenta mais comum para realizar a 
perimetria na avaliação estética corporal. É ela que, na maior parte das vezes, 
traz a grande satisfação ao se visualizar os resultados de tratamentos ou 
nas demonstrações de marcas de produtos vendidos na área. O paciente é 
convencido pelos centímetros “perdidos” e, quanto maior for o valor da diferença, 
melhor. Por isso, essas medições devem ser feitas com qualidade e padronizadas, 
especialmente para os locais de maior necessidade nos tratamentos.
Para fazer a medida corporal, é importante que a fita ou a trena seja 
específica para a antropometria, pois esta é mais maleável e estreita que as 
comuns, moldando-se melhor aos contornos do corpo, garantindo assim uma 
medida mais precisa. 
Figura 17 – Fitas antropométricas
Fonte: Cardiomed (2018); Cescorf (2015).
Figura 18 – Trena comum para uso geral (esquerda) 
e fita métrica para costura (direita)
Fonte: Vonder (2018); Rittsbordados (2018).
Não se deve utilizar a trena comum para realizar a perimetria. Observa-se na 
figura que a fita é muito rígida e larga, o que pode produzir folgas nos contornos 
corporais. Pela rigidez do material, caso a fita escape por não estar travada, pode 
causar lesões na pele do paciente. A fita métrica para costura, apesar de ser 
utilizada para medir partes do corpo, também não é a ideal para a antropometria. 
Por ser mais larga, pode tornar difícil a medição de regiões com curvas, próximas 
às dobras, regiões pequenas ou estreitas e também tende a alterar o seu tamanho 
com o tempo, modificando a medida.
34
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
A perimetria é um conjunto de medidas de circunferência, realizadas em 
diferentes pontos do tronco, dos membros superiores e dos membros inferiores. 
Essas medidas permitem detectar assimetrias musculares, bem como a sequência 
das reavaliações e a associação dos dados da composição corporal, além da 
variação da massa muscular em resposta à terapia nutricional (PUJOL, 2011).
Na área da saúde existe uma medida padrão para a cintura que consiste em 
localizar a linha axilar média, pedir para que o paciente inspire profundamente e 
apalpar até localizar a décima costela, que é a última costela fixa, e então fazer 
desse ponto. Em seguida, localizar a crista ilíaca, que é a parte mais alta do osso 
ilíaco, e também marcar o ponto com a caneta. Posicionar a fita no ponto médio 
entre esses dois pontos marcados, verificando se está paralela ao solo. Certificar-
se de que a fita é confortável, não comprimir a pele e estar paralela ao chão. O 
paciente deve permanecer em pé, ereto, e a fita deve ser colocada somente sobre 
a pele nua. A medida deverá ser feita ao final de uma expiração normal (IBGE, 
2013; OLIVEIRA, 2017). Esta medida pode ser utilizada na área da estética, mas 
outros pontos de referência também são amplamente utilizados. 
Figura 19 – Localização do ponto médio para a medida da cintura
Linha axilar média
Crista ilíaca
Décima costela
Ponto médio
Fonte: Adaptado de Central X (2016).
Qualquer pequena alteração na posição da fita pode fazer com que a medida 
da circunferência que está sendo realizada se altere. Por isso, deve-se observar 
com atenção a forma com que a fita é colocada.
Meça a circunferência da região abdominal de alguma pessoa. 
Escolha a região que possua o maior acúmulo de gordura. Refaça 
essa medida pelo menos três vezes. Peça a outra pessoa que realize 
a mesma medida também pelo menos três vezes. Observe se houve 
diferença nos valores das medições inter e intra-avaliadores.
35
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
Na estética, o local a ser medido dependerá dos pontos de acúmulo de 
gordura ou edema que o paciente quiser tratar, uma vez que as queixas podem 
ser pontuais e em variados locais do corpo. Os perímetros mais comuns a serem 
avaliados são os do abdômen, dos braços, das coxas, flancos e culotes.
A seguir, algumas formas de realizar medidas com o uso da fita antropométrica 
em estética corporal:
1) Para a perimetria abdominal, pode-se usar o centro da cicatriz umbilical 
como ponto de referência e, a partir dela, com a ajuda da própria fita 
antropométrica, medir a distância até o local onde está o ponto de maior 
acúmulo de gordura. Anotar esse valor.
Figura 20 – Ponto de referência para medida de abdômen
Fonte: A autora.
Exemplo: a queixa desta paciente consiste em uma gordura localizada 
a cinco centímetros medidos a partir do centro da cicatriz umbilical em direção 
ao chão, será realizada a medida da circunferência nesse ponto. Dessa forma, 
será possível saber que todas as próximas medições deverão ser realizadas no 
mesmo local. Para avaliar mais detalhadamente a evolução do tratamento, pode-
se tomar mais de uma medida, por exemplo, a três centímetros acima da cicatriz 
umbilical e/ou exatamente na altura do ponto central da cicatriz umbilical.
2) Para a perimetria de coxas, utiliza-se a borda superior da patela como 
ponto de referência e, a partir desse ponto, de baixo para cima, localiza-
se a distância entre o ponto inicial até o local da queixa.
36
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
Figura 21 – Ponto de referência para medidas de coxas
Fonte: A autora.
Exemplo: a queixa dessa paciente é a gordura localizada na região medial 
das coxas. Ao colocar o início da fita da borda superior da patela, que será o 
ponto de referência, até o ponto central da queixa, verificou-se que o ponto da 
queixa se localiza a 28 centímetros. Utilizar essa mesma medida na outra coxa. 
Recomenda-se fazer medidas iguais dos dois lados, para evitar erros e analisar 
possível assimetria.
3) Para a medida dos braços, utiliza-se o cotovelo como ponto de referência. 
Pede-se ao paciente para flexionar a articulação do cotovelo em 90 
graus. Posicionar o início da fita na extremidade do cotovelo e levar a fita 
até o local da queixa.
Figura 22 – Ponto de referência para medidas de braços
Fonte: A autora.
37
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
Exemplo: Paciente queixa-se de gordura localizada na região dos braços. 
Após identificar o local exato a ser medido, marca-se o local com uma caneta 
marcadora ou lápis dermográfico e pede-se para que a paciente estenda 
novamente seu braço e o mantenha relaxado para a aferição.
4) Para medidas de glúteos, flancos e culotes ou quadris. O ponto de 
referência poderá ser o ponto mais alto da queixa. As coxas e pernas devem 
permanecer unidas e os braços relaxados para realização dessas medidas.
Figura 23 – Pontos de referência para medidas de quadris, flancos e glúteos
Fonte: A autora.
Posicionar a fita no local onde há maior concentração de gordura. Neste 
caso pode ser determinado um ponto anatômico como referência ou trazer a fita 
antropométrica a partir do chão até o local da queixa como ponto de referência.
d) Balança
A balança é o instrumento para medira massa corporal total. O equipamento 
deverá ter precisão necessária para informar o peso de um indivíduo da forma mais 
exata possível. A precisão da escala numérica das balanças varia de acordo com o 
tipo (mecânica ou eletrônica) ou fabricante (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). O peso 
é uma importante ferramenta para se avaliar o estado nutricional, porém apresenta 
algumas limitações, já que não é capaz de avaliar os compartimentos corporais.
Para a avaliação do peso, é possível utilizar balanças digitais ou as balanças 
mecânicas com a medida registrada com uma precisão de 100g. Em seguida, 
coloca-se o indivíduo sobre e no centro da plataforma, na posição ortostática, com 
38
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
os pés levemente afastados, mantendo os braços relaxados em lateral ao tronco. 
O avaliado deve usar o mínimo de roupas possível, respirar com normalidade 
e distribuir o peso do corpo igualmente entre ambos os pés. A cabeça deverá 
estar posicionada no plano de Frankfurt. Outros critérios deverão ser registrados 
na tomada de peso, como: funcionamento intestinal, horário da última refeição e 
da pesagem, período pré-menstrual, uso de diuréticos ou laxantes. Os registros 
dessas situações podem reforçar a fidedignidade nos resultados (PUJOL, 2011).
Figura 24 – Tipos de balança: (A) balança plataforma digital; 
(B) balança plataforma mecânica; (C) balança de piso 
digital; (D) balança de piso/banheiro mecânica.
A)
C) D)
B)
Fonte: Nowak (2018); Med & Lab (2018); Cadence (2018).
Na estética, saber o peso é necessário para o cálculo do Índice de Massa 
Corporal (IMC). Alguns profissionais preferem pesar seus pacientes antes e após uma 
sessão de tratamento estético, com o intuito de mostrar que alguns procedimentos 
podem resultar em considerável perda de peso em uma única sessão. Geralmente, 
esta perda de peso poderá ocorrer pela perda de líquidos corporais, por isso também 
deve-se comparar essas medidas com as das próximas sessões.
Acompanhar se houve aumento ou perda de peso durante o período de 
tratamento estético é importante para avaliar se a redução de medidas está 
relacionada à mudança de hábitos do paciente ou está relacionada à perda ou ganho 
39
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
de peso. A aferição do peso pode ser aparentemente algo muito simples, mas assim 
como outras medidas antropométricas, é importante fazê-lo de forma padronizada 
para que não ocorram erros. Pode-se utilizar o protocolo listado a seguir:
MODELO DE PROTOCOLO PARA AFERIÇÃO 
DO PESO DO PACIENTE
• Retirar os sapatos.
• Retirar roupas pesadas como casacos, jaquetas, blusas 
grossas, calças (o ideal é ficar apenas com a roupa íntima).
• Remover acessórios como colares, relógios e óculos.
• Posicionar a balança em superfície regular e firme.
• Evitar colocar o equipamento sobre tapetes, carpetes etc.
• Pisar na balança para que ela ligue, e quando aparecer os 
dígitos no visor, pedir para o paciente subir.
• Os dois pés devem estar apoiados na plataforma, ligeiramente 
afastados e o peso distribuído em ambos os pés.
• O paciente não deve ficar olhando para o visor e sim para a 
linha do horizonte (plano de Frankfurt).
• Registrar o valor.
Fonte: Segundo Manual de Antropometria – IBGE (2013).
O valor do peso corporal pode ser afetado pela ação de más técnicas profissionais 
ou caso este utilize equipamentos descalibrados no momento de sua aferição. Por 
isso, para garantir que a aferição do peso corporal seja adequada, deverá ser feita a 
calibração dos instrumentos e aplicada a técnica de verificação correta, possibilitando 
uma informação mais precisa das medidas dos pacientes (BEGHETTO et al., 2006).
Caso haja dúvidas em relação à calibração da balança, o ideal é levá-la a 
uma empresa idônea para a verificação e calibração. Na impossibilidade de levá-
la a uma empresa, é possível verificá-la utilizando a técnica de garrafas pet com 
água, conforme o Manual de Antropometria da Pesquisa Nacional da Saúde 
(IBGE, 2013), da seguinte forma: 
1) Separe cinco garrafas do tipo pet de dois litros, cor verde e exclusivamente 
da marca Guaraná Antártica. Retire os rótulos, esvazie seu conteúdo 
e lave-as com água para remover completamente qualquer resíduo do 
refrigerante. Cuidado para não amassar a garrafa.
40
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
2) Para que a quantidade de água a ser colocada faça com que a garrafa 
tenha 2kg, deve-se medir imediatamente abaixo do bocal, uma distância 
de 5,5 cm. Pode-se utilizar uma fita adesiva previamente medida para 
fazer a marcação.
3) Certifique-se de que o adesivo ou etiqueta esteja completamente aderida à 
garrafa sem formar ranhuras e que esteja completamente na posição vertical.
4) Posicione a garrafa em uma superfície lisa (ou mesa), sente em uma 
cadeira em frente da garrafa e com um copo de água adicione, aos poucos, 
a quantidade de água necessária para atingir o limite inferior da etiqueta.
5) A borda inferior da água deve estar alinhada exatamente com o limite 
inferior da etiqueta. Tampe a garrafa e repita este procedimento nas demais.
6) Coloque as garrafas na balança antropométrica e anote o peso total 
mostrado no visor. O peso final das cinco garrafas deve ser de 10kg, 
sendo que o intervalo permitido para variação é de 9,9 a 10,1kg. Se a 
variação estiver fora do limite aceito, a balança está descalibrada e você 
deverá substituí-la por outra.
Figura 25 - Garrafa pet preparada com água
Fonte: IBGE (2013).
Figura 26 – Verificação da quantidade exata de água e pesagem das garrafas. 
Fonte: IBGE (2013).
41
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
e) Estadiômetro
Para poder calcular o IMC ou mesmo o percentual de gordura com o uso da 
bioimpedância na área da estética, é preciso conhecer a estatura do paciente. 
Muitas pessoas não sabem a sua estatura exata e algumas podem superestimá-la, 
por isso o ideal é que a estatura seja verificada no próprio local, pelo profissional, 
com o uso de um estadiômetro.
Figura 27 – Estadiômetros
Fonte: Cardiomed (2018).
O estadiômetro é uma escala métrica vertical, instalada perpendicularmente 
a um plano de base que é utilizado para medir estatura. Podem ser encontrados 
adaptados em alguns tipos de balança (balança de cilindros) ou fixos em uma 
parede. Estadiômetros portáteis também são bastante utilizados (FONTOURA 
et al., 2013). O estadiômetro (antropômetro vertical) deve ser colocado em 
parede lisa e sem rodapé e a balança plataforma em superfície lisa e nivelada 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).
Para a aferição da estatura, deve-se posicionar o paciente em pé na parede 
ou no antropômetro vertical. O paciente deve estar descalço, com a cabeça livre 
de adereços e posicionado no centro do equipamento. Deve-se mantê-lo em 
pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, 
olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. A cabeça do indivíduo deve ser 
posicionada no plano de Frankfurt. As pernas devem estar paralelas, mas não 
é necessário que as partes internas estejam encostadas. Os pés devem formar 
ângulo reto com as pernas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).
É recomendável fazer a aferição sempre no mesmo horário e 
preferencialmente em horários mais próximos ao início do dia. Esse horário 
deve ser registrado na ficha para que, posteriormente, outras aferições sejam 
realizadas no mesmo horário.
42
 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
Figura 28 – Técnica de aferição de altura segundo plano de Frankfurt
Fonte: Ministério da Saúde (2011).
f) Índice de Massa Corporal (IMC)
O IMC é o cálculo mais usado para avaliação da adiposidade corporal e 
também um bom indicador, mas não totalmente correlacionado com a gordura 
corporal. É simples, prático e sem custo. 
O IMC não distingue massa gordurosa de massa magra, podendo ser menos 
preciso em indivíduos mais idosos,em decorrência da perda de massa magra 
e diminuição do peso, e superestimado em indivíduos musculosos. O IMC não 
reflete a distribuição da gordura corporal (ABESO, 2016). Por isso, o conceito 
de massa corporal é conveniente porque os valores se aplicam tanto a homens 
quanto a mulheres e a relação peso-altura é uma medida bruta. 
Pode haver diferenças na composição corporal em função do sexo, idade, etnia, 
no cálculo de indivíduos sedentários quando comparados a atletas, na presença de 
perda de estatura em idosos devido à cifose, em edemaciados etc. (ABESO, 2016). 
Um IMC de 25 a 29,9 é um marcador de sobrepeso e não necessariamente um 
marcador de gordura excessiva. Muitos homens (especialmente atletas) têm um IMC 
mais elevado em virtude do tecido muscular extra. E adultos baixos (menos de 1,52m) 
podem ter IMCs elevados que talvez não reflitam sobrepeso ou gordura (WARDLAW; 
SMITH, 2013). Para o cálculo do IMC em adultos, adota-se a seguinte fórmula:
Índice de Massa Corporal (IMC) = Peso (Kg)
Altura² (m)
Por exemplo, se um adulto possui 1,65m de altura e 67kg, seu IMC será 
24,63, nesse caso, considerado adequado.
43
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
Quadro 2 – Pontos de corte estabelecidos para adultos
IMC (Kg/m²) DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< 18,5 Baixo Peso
≥ 18,5 e < 25 Adequado ou Eutrófico
≥ 25 e < 30 Sobrepeso
≥ 30 Obesidade
Fonte: Ministério da Saúde (2011).
Para os idosos com idade igual ou acima de 60 anos, os pontos de corte 
estabelecidos são diferentes.
Quadro 3 – Pontos de corte estabelecidos para idosos
IMC (Kg/m²) DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
≤ 22 Baixo Peso
> 22 e < 27 Adequado ou Eutrófico
≥ 27 Sobrepeso
Fonte: The Nutrition Initiative (1994) apud Ministério da Saúde (2011).
A distribuição de gordura abdominal é claramente influenciada pelo sexo: 
para algum acúmulo de gordura corporal o homem tem, em média, o dobro da 
quantidade de gordura abdominal em relação à mulher antes da menopausa. Além 
disso, o IMC não é indicador do mesmo grau de gordura em populações diversas, 
particularmente por causa das diferentes proporções corporais. Portanto, o ideal 
é que o IMC seja usado em conjunto com outros métodos de determinação de 
gordura corporal. A combinação de IMC com medidas da distribuição de gordura 
pode ajudar a resolver alguns problemas do uso do IMC isolado (ABESO, 2016). 
Conhecer o IMC e a distribuição de gordura do paciente na estética é importante 
para avaliar o melhor tipo de tratamento para cada caso.
Atividades de Estudos:
1) Descreva as principais funções dos seguintes instrumentos na 
avaliação estética:
a) Adipômetro:
 ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
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 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
b) Bioimpedância:
 ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
c) Trena antropométrica:
 ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
2) Quais os fatores que devem ser observados pelo profissional e 
pelo paciente antes da realização da bioimpedância para que seu 
resultado não sofra modificações?
 ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
3) O que é plano de Frankfurt e quando ele pode ser utilizado?
 ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
4) Explique por que o IMC não pode ser considerado isoladamente 
em uma avaliação estética.
 ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
45
Avaliação Estética Facial E Avaliação Estética Corporal Capítulo 1 
Algumas Considerações 
Neste capítulo, iniciamos os estudos sobre os Métodos Avaliativos em 
Estética Facial e Corporal e vimos que as chaves para uma boa e correta avaliação 
e mensuração dos resultados são o conhecimento sobre os instrumentos para 
a avaliação e a padronização dos métodos, pois somente assim conseguiremos 
obter uma boa comparação com algo que está bem padronizado.
Aprendemos também que a ficha de anamnese é importante devido às 
diferenças individuais. Veremos nos próximos capítulos como construir uma ficha 
de anamnese para a estética e como avaliar as disfunções estéticas. Além disso, 
estudaremos como cada informação e cada detalhe bem avaliado pelo profissional 
é útil para estabelecer um plano de tratamento personalizado com sua quantidade 
de sessões, com os recursos e cosméticos mais adequados para cada paciente, 
evitando aqueles que não poderão ser utilizados.
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 MÉTODOS AVALIATIVOS EM ESTÉTICA FACIAL E CORPORAL
Anexo 1 – Modelo de autorização simples para uso de imagem
TERMO DE CESSÃO DE DIREITOS PARA USO DE IMAGEM
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