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Monykelly de Sá Carvalho (acadêmica de Biomedicina-UFPI 2008/I)¹ Samara Rodriguês B. Damasceno (acadêmica de Biomedicina-UFPI 2009/I)¹·¹ Thiago Lopes Farias (acadêmico de Fisioterapia-UFPI2009/I)¹·² Orientador: Prof. Dr. Daniel F. P. Vasconcelos (professor adjunto de Histologia e Embriologia – Colegiado de Biomedicina – Campus Ministro Reis Velloso - UFPI )² Conteúdo I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA ...................................................04 II. TECIDO EPITELIAL ....................................................................23 III. TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO............................35 IV. TECIDO ÓSSEO.........................................................................40 V. TECIDO NERVOSO....................................................................49 VI. TECIDO MUSCULAR..................................................................64 VII. APARELHO RESPIRATÓRIO ......................................................76 VIII. APARELHO URINÁRIO..............................................................85 IX. SISTEMA CIRCULATÓRIO: SANGUÍNEO/ LINFÁTICO ..................92 X. PELE E ANEXOS ......................................................................101 XI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................108 O uso de microscópios são de grande importância para o estudo dos tecidos e de suas células; Microscopia Microscópio óptico –utilização de feixes de luz; Microscópio eletrônico- permite observar as células com aumentos superiores graças à utilização de feixes de elétrons acelerados. óptica eletrônica I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA Fig. 1. Caixa de lâminas UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA Fig. 2. Lâmina- peça retangular, normalmente de vidro que serve para fazer preparações para observação microscópica. O material a ser observado ao microscópio é colocado sobre ela. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA Fig. 3. Lamínula- fina placa de vidro, que se coloca em cima do material na lâmina para sua observação ao microscópio. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA Fig. 4. Lâmina – cuja preparação pode ser vista a olho nu. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 5. Microscópio óptico - composto por lentes oculares(1) e objetivas(2), platina(4), Charriot (5), parafusos macrométrico(7) e micrométrico (6), fonte luminosa (8) , base ou suporte (9) e coluna ou braço (10). 1 1 2 8 2 2 5 4 9 6 7 10 I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA Fig. 6. Microscópio óptico (vista superior) UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 7. Microscópio óptico ( vista posterior). I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 8. Microscópio óptico com câmera digital acoplada. I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 9. Microscópio óptico, oculares (setas) - são compostas de duas lentes que aumentam a imagem formada pela objetiva e corrigem possíveis aberrações ópticas. Se encontram próximo ao olho do observador. I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 10. Lente ocular permite ampliar a imagem real fornecida pela objetiva, formando uma imagem virtual. As oculares mais utilizadas são as de ampliação de 10x. I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 11. Microscópio óptico, objetivas - encontram-se próximas ao material de observação cuja função é ampliar a imagem do objeto 4x,10x, 40x e 100x. As objetivas de 4x, 10x e 40x são designadas objetivas secas pois entre a preparação e a objetiva existe somente ar. A objetiva de 100x é designada objetiva de imersão, uma vez que, para utilizá-la é necessário colocar uma gota de óleo de imersão entre ela e a preparação. I.INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 12. Óleo de imersão, substância colocada entre as objetivas de 90 e 100 (objetivas de imersão) e a preparação , por ter um índice de refração semelhante ao do vidro evita o desvio do feixe luminoso para fora da objetiva, possibilitando assim a focalização. I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 13. Microscópio óptico, mesa ou platina – onde se fixa a lâmina que será observada; tem uma janela (elipse) por onde passam os raios luminosos e também parafusos dentados que permitem deslocar a preparação. Possui um porta lâminas com alavanca elástica (seta vermelha). I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 14. Microscópio óptico, Charriot apontado pelas setas - Movimenta a lâmina de um lado para o outro, permitindo uma análise da lâmina como um todo. I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 15. Microscópio óptico, Parafuso micrométrico (seta amarela) – a sua rotação é responsável por movimentos verticais da platina, lentos e de pequena amplitude, permitem aperfeiçoar a focagem. Parafuso macrométrico (seta vermelha) – a sua rotação é responsável por movimentos verticais da platina, rápidos e de grande amplitude, devendo ser utilizado apenas com a objetiva de 4x. I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 16. Microscópio óptico, filtro (seta) converge os feixes de luz, melhorando a qualidade da imagem. I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 17. Microscópio óptico, fonte de luz - luz artificial, fornecida por uma lâmpada de tungstênio ou de halogênio. I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 18. Microscópio eletrônico de Transmissão, desenvolvido no início da década de 1940. Consegue resolver distâncias inferiores a 0,2 µm permitindo que estruturas pequenas sejam visualizadas e estudadas. I. INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Foto retirada do CD interativo que acompanha o livro: Histologia Básica, Junqueira e Carneiro, 10ª ed. - Guanabara Koogan, O organismo humano é constituído por quatro tipos básicos de tecidos: o epitelial , o conjuntivo, o muscular e o nervoso. • O tecido conjuntivo é caracterizado por uma grande quantidade de material extracelular produzido por suas próprias células; • O tecido muscular se constitui de células alongada dotadas da função especializada de contração; • O tecido nervoso se compõe de células com longos prolongamentos, com função de gerar e transmitir impulsos nervosos; • As células epiteliais aderem firmemente umas às outras por meio de junções intercelulares. As principais funções dos epitélios são o revestimento de superfícies, absorção de moléculas, secreção, percepção de estímulos e contração. II. TECIDO EPITELIAL JUNQUEIRA C L, CARNEIROJ. Histologia Básica- 10ª edição Fig. 19. Corte de rim de rato, mostrando epitélio simples cúbico, notar a presença de células cubóides (seta). Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. II. TECIDO EPITELIAL UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos²Fig. 20. Corte de rim de rato, mostrando um corpúsculo renal envolvendo um glomérulo (centro do campo microscópico), estruturas que participam da filtração do sangue. Na cápsula do corpúsculo renal encontra-se epitélio simples pavimentoso (setas). Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. II. TECIDO EPITELIAL UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 21. Corte de pele fina de rato, com epitélio estratificado pavimentoso (seta preta). A derme composta por tecido conjuntivo denso não-modelado (seta vermelha). Hematoxilina – Eosina. Aumento Pequeno. II. TECIDO EPITELIAL UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 22.. Corte de pele fina de rato, mostrando epitélio estratificado pavimentoso e tecido conjuntivo subjacente. Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. II. TECIDO EPITELIAL UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 23. Corte de intestino (jejuno), mostrando epitélio simples prismático (setas). Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. II. TECIDO EPITELIAL UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 24. Corte de bexiga, destacando o tecido epitelial estratificado de transição. Observa-se com nitidez a camada de células superficiais que são chamadas de globosas (setas). Hematoxilina – Eosina. Aumento Pequeno. II. TECIDO EPITELIAL UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 25. Corte de esôfago, mostrando seu epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado (seta vermelha), apoiado no tecido conjuntivo (seta preta) que constitui sua lâmina própria. Trata-se de um epitélio úmido (mucosa). Hematoxilina – Eosina. Aumento Pequeno. II. TECIDO EPITELIAL UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 26. Corte da pele que reveste a glândula mamária. Nota-se o epitélio estratificado pavimentoso queratinizado apoiado sobre tecido conjuntivo frouxo. Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. II. TECIDO EPITELIAL UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 27. Glândula duodenal de secreção mucosa com característico citoplasma claro, levemente basófilo. Ao redor há a presença de tecido conjuntivo. Hematoxilina – Eosina. Grande Aumento. II.TECIDO EPITELIAL UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 28. Corte de testículo de rato, evidenciando túbulos seminíferos (setas vermelhas) e tecido conjuntivo frouxo (setas pretas) entre os túbulos. Hematoxilina – Eosina. Pequeno Aumento. II. TECIDO EPITELIAL UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² III. TECIDO CONJUNTIVO Constituído por células, fibras e substância fundamental (matriz extracelular em abundância). Origina-se de células mesenquimais indiferenciadas (mesoderma). O tecido Conjuntivo Propriamente Dito pode apresentar as seguintes células: fibroblastos, fibrócitos, macrófagos,pericitos,neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos, plasmócitos e mastócitos. O Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - Frouxo - Denso - Modelado -Não-Mod. O T.C.P.D. Frouxo : preenche espaços entre fibras e feixes musculares; apóia epitélios; possui todos elementos conjuntivos e é pouco resistente à tração. O T.C.P.D Denso Modelado rico em feixes de fibras colágenas, as quais se apresentam organizadas de modo paralelo, tornando-se resistentes como nos tendões. O T.C.P.D Denso não-modelado rico em feixes de fibras dispostas em sem orientação, encontado na derme profunda. JUNQUEIRA C L, CARNEIROJ. Histologia Básica- 10ª edição / GARTNERL P, HIATT J L.Tratado de Histologia em cores- 2ªedição III. TECIDO CONJUNTIVO Fig. 29. Corte transversal de pele fina de rato. Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado (setas pretas), abaixo está o tecido conjuntivo frouxo (*). Observar os feixes fibras colágenas com orientação ao acaso no tecido conjuntivo denso não-modelado (seta vermelha). Hematoxilina - Eosina. Aumento Médio. 01 02 UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² * III. TECIDO CONJUNTIVO Fig. 30. Corte de tendão de rato. Mostrando tecido conjuntivo denso modelado com feixes de fibras colágenas orientadas paralelamente e núcleos alongados de fibrócitos (seta preta). Coloração H.E. Aumento Médio. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² III. TECIDO CONJUNTIVO Fig. 31. Corte de tecido conjuntivo da mama, com presença de macrófago apontado pela seta. Coloração H.E - Aumento Maior. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² O tecido ósseo é o constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para as partes moles e protege os órgãos vitais. Aloja e protege a medula óssea, proporciona apoio aos músculos esqueléticos, além de funcionar como depósito de cálcio. O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. Suas células são: • Osteócitos – situam-se em cavidades no interior da matriz; • Osteoblastos – produtores da parte orgânica da matriz; • Osteoclastos – reabsorvem o tecido ósseo. • Osteogênicas- apresentam capacidade de diferenciação celular. Todos os ossos são recobertos por camadas de tecido contendo células osteogênicas – endósteo nas superfícies internas e periósteo nas superfícies externas. JUNQUEIRA C L, CARNEIROJ. Histologia Básica- 10ª edição IV. TECIDO ÓSSEO Fig. 32. Corte do disco epifisário, mostrando dois osteoclastos (setas vermelhas) digerindo tecido cartilagenoso (região de ossificação endocondral – zona de cartilagem calcificada). O osteoclasto é uma célula gigante multinucleada que apresenta prolongamentos citoplasmáticos numerosos localizados nas proximidades da matriz óssea em reabsorção. Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. IV. TECIDO ÓSSEO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 33. Corte de osso desgastado, mostrando os sistemas lamelares. O sistema de Havers no interior dos círculos, canal de Havers apontado pelas setas vermelhas, o qual é revestido por endostéo. Aumento Pequeno. IV. TECIDO ÓSSEO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 34. Corte de parte do disco epifisário, mostrando: Zona de Proliferação (chave preta), a Zona de Cartilagem Hipertrófica (chave vermelha), Zona de Cartilagem Calcificada (chave azul) e a seta em amarelo aponta para a Zona de Ossificação. Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. IV. TECIDO ÓSSEO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 35. Corte de osso, mostrando a superfície do periósteo. Notar-se células como fibrócitos (seta vermelha) e fibroblasto, logo mais acima (seta preta). Nota-se com bastante nitidez também a matriz óssea ainda não mineralizada - Osteóide (seta amarela). Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. IV. TECIDO ÓSSEO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 36. Corte de tecido ósseo de rato. Nota-se a porção de matriz do tecido ósseo (seta amarela) e regiões de medula óssea vermelha (seta preta). Hematoxilina e Eosina. Aumento Pequeno. IV. TECIDO ÓSSEO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 37. Corte de osso de rato, mostrando uma fileira de osteoblastos (seta vermelha). Entre a camada de osteoblastos e a matriz mineralizada nota-se a presença de osteóide (seta preta). Hematoxilina – Eosina. Aumento Pequeno. IV. TECIDO ÓSSEO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 38. Corte de ossificação intramembranosa.Tecido Osséo primário recém formado (seta vermelha) Hematoxilina– Eosina. Aumento Pequeno. UFPI IV. TECIDO ÓSSEO Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² O tecido Nervoso é de origem ectodérmica. Anatomicamente é dividido em sistema nervoso central(SNC)- cérebro e medula espinhal- e sistema nervoso periférico(SNP)- nervos e gânglios; Seus principais componentes são os: neurônios (apresentam três PORÇÕES: dendritos,corpo celular e axônio; e são responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos); e as células da Neuroglia: • astrócitos- sustentação e controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios, auxilia na formação da barreira hematoencefálica, participa do processo de gliose e nutrição através de seus pés-vasculares; • Oligodendrócitos- produção de bainha de mielina no SNC; • Células de Schwann- produção de bainha de mielina no SNP; • Células ependimárias- células ciliadas que facilitam a movimentação do líquido cefalorraquidiano; • Microglia- células que participam da defesa no Sistema Nervoso: englobando antígenos (vírus, bactérias, toxinas) processando e apresentando-os para outras células de defesa . V. TECIDO NERVOSO Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² JUNQUEIRA C L, CARNEIROJ. Histologia Básica- 10ª edição Fig. 39. Corte de tecido nervoso mostrando corpo celular ou pericário (seta preta), que é o centro trófico, de um neurônio localizado na substância cinzenta. Impregnado por prata. Aumento grande. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 40 Corte de tecido nervoso mostrando astrócito (seta vermelha) com seus pés- vasculares os quais são prolongamentos que se expandem sobre os capilares sanguíneos (setas amarelas). Impregnação por prata. Aumento médio. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Figura 41. Corte de tecido nervoso mostrando astrócitos fibrosos (setas amarelas). Observar que eles apresentam prolongamentos menos numerosos e mais longos; sendo localizados na substância branca. Impregnação por prata. Aumento grande. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 42. Corte de tecido nervoso mostrando astrócito (seta vermelha). Notar que ele apresenta grande número de prolongamentos. Impregnação por prata. Médio aumento. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 43. Corte de tecido nervoso mostrando Oligodendrócitos (seta vermelha), células da glia responsáveis pela produção das bainhas de mielina que serve de isolante elétrico. Impregnação por prata. Aumento grande. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 44. Corte de tecido nervoso mostrando a micróglia (seta). Observar que são células pequenas e alongadas, com prolongamentos irregulares. Representa o sistema mononuclear fagocitário no sistema nervoso central, sendo portanto células que participam do processo imunoinflamatório. Impregnação por prata. Aumento grande. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 45. Corte transversal da medula espinhal na transição entre a substância cinzenta (SC) e a substância branca (SB) . Notar os corpos celulares dos neurônios (setas pretas) na substância cinzenta, enquanto a substância branca consiste principalmente em fibras nervosas. Impregnação por prata. Aumento pequeno. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² SB SC Fig. 46. Corte de tecido nervoso mostrando a substância cinzenta. Notar a presença de corpos celulares dos neurônios (setas vermelhas) e núcleos das células da glia (setas pretas). Hematoxilina- Eosina. Aumento Grande. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 47. Corte transversal da medula espinhal, mostrando porção do canal medular (CM) . Notar que o CM é revestido por células ependimárias - células colunares ciliadas que participam da movimentação do líquido cefalorraquidiano (setas amarelas) e a presença de núcleos de células da glia (círculos) na substância cinzenta. Hematoxilina - Eosina. Aumento Médio. CM V. TECIDO NERVOSO cilios UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 48. Corte de tecido nervoso, mostrando a substância branca (porção superior contendo bastantes fibras mielínicas) e a substância cinzenta (porção inferior contendo muitos corpos celulares e células da glia principalmente). Hematoxilina- Eosina. Aumento Médio. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 49. Corte de tecido nervoso, mostrando a substância branca . Notar a presença de muitas fibras nervosas ( círculos). Hematoxilina- Eosina. Aumento Médio. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 50 . Corte transversal de tecido nervoso mostrando o epineuro (seta amarela) camada fibrosa de tecido conjuntivo denso (podendo apresentar adipócitos ao redor) que reveste o nervo externamente. Apontado pela seta vermelha tem-se o perineuro. Hematoxilina- Eosina. Aumento médio. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 51. Corte transversal de um feixe nervoso mostrando as fibras nervosas (círculos) que o compõem. Notar que revestindo os feixes dessas fibras se encontra o perineuro (seta preta). Hematoxilina- Eosina. Aumento Médio. V. TECIDO NERVOSO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² O tecido muscular é constituído por células alongadas geradoras das forças necessárias para a contração desse tecido. De acordo com suas características morfológicas e funcionais, distinguem-se três tipos de tecido muscular: • O Músculo Estriado Esquelético – formado por feixes de células cilíndricas, longas e multinucleadas, com estriações transversais. Apresenta contração rápida, vigorosa e voluntária. • O Músculo Estriado Cardíaco – também apresenta estriações transversais, é formado por células alongadas e ramificadas que se unem através dos discos intercalares.Contração involuntária, vigorosa e rítmica. • O Músculo Liso – formado por células fusiformes que não possuem estriações transversais. Contração lenta e involuntária. VI. TECIDO MUSCULAR JUNQUEIRA C L, CARNEIROJ. Histologia Básica- 10ª edição Fig. 52. Corte de músculo estriado esquelético em corte longitudinal (acima) e em corte transversal (abaixo). Os núcleos localizam-se na periferia da célula, o que se observa melhor no corte transversal. Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. VI. TECIDO MUSCULAR UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 53 Corte da língua, um órgão com muitas fibras musculares esqueléticas. Os núcleos celulares estão corados predominantemente pela hematoxilina. Hematoxilina – Eosina. Pequeno Aumento. VI. TECIDO MUSCULAR UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 54. Corte transversal de músculo estriado esquelético, notar as células multinucleadas, com núcleos na periferia (setas pretas). Notar também a presença de adipócitos (estrelas). Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. VI. TECIDO MUSCULAR UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 55. Corte de intestino jejuno, mostrando músculo liso em corte longitudinal, notar os feixes de fibras musculares dispostas paralelamente com núcleos característicos, em forma de charuto (seta preta). Hematoxilina – Eosina. AumentoMédio. VI. TECIDO MUSCULAR UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 56. Corte de pulmão, mostrando músculo liso (atravessando a linha vermelha). Observar os núcleos centrais em formato de charuto (seta preta). Na seta amarela nota-se o epitélio simples pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. VI. TECIDO MUSCULAR UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 57. Corte transversal de células musculares cardíacas. Notar que os núcleos se localizam no centro das células (setas pretas). Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. VI. TECIDO MUSCULAR UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 58. Corte transversal de músculo estriado esquelético. O endomísio apresenta-se apontado pela seta preta. Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. VI. TECIDO MUSCULAR UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 59. Corte longitudinal de músculo cardíaco. Observar a presença de discos intercalares (setas pretas). Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. VI. TECIDO MUSCULAR UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 60. Corte de músculo cardíaco, destacando o revestimento do coração – Epimísio. Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. VI. TECIDO MUSCULAR UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 61. Corte de músculo estriado cardíaco evidenciando as estrias transversais. Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. VI. TECIDO MUSCULAR UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² O aparelho respiratório é constituído pelos pulmões e um sistema de tubos que comunicam o parênquima pulmonar com o meio exterior. Distingue-se no aparelho respiratório: • Uma Porção Condutora – que compreende as fossas nasais, nasofaringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos; • Uma Porção Respiratória – onde têm lugar as trocas de gases, constituída pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. Os alvéolos facilitam a troca do CO2 do sangue pelo O2 do ar inspirado. A porção condutora limpa, umedece e aquece o ar inspirado, sendo sua maior parte revestida por epitélio pseudo-estratificado colunar com células caliciformes, denominado epitélio respiratório. VII. APARELHO RESPIRATÓRIO JUNQUEIRA C L, CARNEIROJ. Histologia Básica- 10ª edição Fig. 62. Corte da traquéia, mostrando epitélio do tipo respiratório com células caliciformes (estrelas) responsáveis pela produção de muco. Nota-se também a presença de cílios (seta) no epitélio simples pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. Hematoxilina – Eosina. Grande Aumento. VII. APARELHO RESPIRATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 63. Corte da traquéia, mostrando além de epitélio respiratório com células caliciformes e células colunares ciliadas mostra também glândula serosa (seta) na lâmina própria, essa glândula produz uma secreção fluida, que junto com as células caliciformes forma uma camada que possibilita a movimentação ciliar propelindo partículas estranhas para fora do sistema respiratório. Hematoxilina – Eosina. Aumento Médio. VII. APARELHO RESPIRATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 64. Corte da traquéia, destacando a porção da cartilagem hialina (seta). Hematoxilina – Eosina. Aumento Pequeno. VII. APARELHO RESPIRATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 65. Corte de pulmão, mostrando alvéolos (seta amarela) e cartilagem hialina (setas vermelhas). Estrela localizada no interior de um brônquio. Hematoxilina – Eosina. Aumento Pequeno. VII. APARELHO RESPIRATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 66. Corte de pulmão, mostrando o epitélio respiratório (pseudo-estratificado) com células colunares ciliadas e células caliciformes. O tecido conjuntivo (lâmina própria) contém glândulas serosas e músculo liso (setas vermelhas). Hematoxilina – Eosina. Pequeno Aumento. VII. APARELHO RESPIRATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 67. Corte de pulmão, destacando tecido conjuntivo frouxo; Hematoxilina – Eosina. Pequeno Aumento. VII. APARELHO RESPIRATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 68. Corte de pulmão de rato, mostrando um brônquio com suas peças cartilaginosas (setas vermelhas) e glândulas (seta preta) ao redor do lúmem. Hematoxilina - Eosina. Aumento Médio. VII. APARELHO RESPIRATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Samara R. B. Damasceno ¹·¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² VIII. APARELHO URINÁRIO Contribui para a manutenção da homeostase, produzindo a urina, através da qual são eliminados diversos resíduos do metabolismo. Constituído de dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. Os rins são constituídos pela associação de nefróns – nefrón (corpúsculo renal + Tub. Cont. Prox. + Alça de Henle + Tub. Cont. Distal). Na cápsula de Bowman, dentro desta o glomérulo (um tufo de capilares do tipo fenestrado), com epitélio pavimentoso simples, o conjunto formado pela cápsula renal, espaço capsular e glomérulos: Corpúsulo Renal. O túbulo contorcido proximal inicia-se próximo ao corpúsculo Renal e dirige-se em direção à zona medular, constituído por epitélio cúbico simples, células acidófilas que se coram intensamente por H.E. , a porção do citoplasma que entra em contato com a luz do túbulo apresenta microvilos, que formam uma estrutura denominada borda em escova. A Alça de Henle estrutura que fica entre os túbulos contorcidos proximais e distais, inicia-se na zona medular, aprofunda-se e curva voltando para a zona cortical, constituída por células achatadas e uma parte espessa. O túbulo contorcido distal continuação da alça de Henle, que desemboca no ducto coletor apresenta epitélio cúbico simples, diferencia- se dos túbulos c. prox. por não apresentar microvilosidades e possuir menor quantidade de mitocôndrias com citoplasma menos ácido. JUNQUEIRA C L, CARNEIROJ. Histologia Básica- 10ª edição / GARTNERL P, HIATT J L.T ratado de Histologia em cores- 2ªedição VIII. APARELHO URINÁRIO Fig. 69. À esquerda, corte esquemático do rim, representando a topografia geral do órgão. A figura da direita mostra a localização cortical e medular dos componentes do nefrón e do sistema de ductos coletores. Imagem Histologia Básica ;Junqueira e Carneiro 9º edição. Fig. 70 .Corte de rim de rato, mostrando : Corpúsculo Renal no interior do círculo. Hematoxilina - Eosina. Aumento Médio UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² VIII. APARELHO URINÁRIO Fig. 71. Corte de rim de rato mostrando : Corpúsculo Renal com: espaço subcapsular (seta vermelha) ; Cápsula de Bowman composta por teci. Epitelial Pavimentoso simples(seta preta); Glomérulo Renal (seta amarela) e túbulos cont. proximais com epitélio cúbico simples, com forte coloração por eosina devido acidófilia no conteúdo citoplasmático rico em mitocôndrias (estrelas pretas). Hetatoxilina e Eosina. Aumento Médio. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² VIII. APARELHO URINÁRIO VIII. APARELHO URINÁRIO Fig. 72. Corte transversal de um rim de rato, imagem nítida dos túbulos contorcidos proximais (setas pretas) e os túbulos conrtorcidos distais (setas vermelhas). Hematoxilina e Eosina. Aumento Médio. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² VIII. APARELHO URINÁRIO UFPI Fig. 73. Corte transversal da bexiga de rato; epitélio estratificado de transição (seta preta); túnica muscular(setas vermelhas). Hematoxilina e Eosina. Aumento Médio. Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Constituído pelo sistema vascular sanguíneo e sistema vascular linfático; Sistema vascular sanguíneo Sistema vascular linfático Composição dos vasos sanguíneos: camadas ou túnicas e lâminas elásticas (separando as camadas); Túnicas: coração artérias capilares veias capilares linfáticos ductos linfáticos • adventícia(colágeno tipo I e fibras elásticas) • média(musculatura lisa) • íntima(células endoteliais) IX. SISTEMA CIRCULATÓRIO JUNQUEIRA C L, CARNEIROJ. Histologia Básica- 10ª edição Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 74. Corte transversal de uma grande artéria. As linhas pretas correspondem a túnica média a qual é constituída principalmente por camadas concêntricas de células musculares lisas. As linhas vermelhas correspondem a túnica adventícia a qual consiste principalmente em colágeno tipo I. Hematoxilina- Eosina Aumento Médio. IX. SISTEMA CIRCULATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 75. Corte de uma grande artéria . Notar que a artéria possui vasa vasorum (vasos dos vasos - setas vermelhas) que são pequenos vasos sanguíneos que se ramificam na adventícia e na porção externa da média (seta preta). Hematoxilina- Eosina. Aumento Médio. IX. SISTEMA CIRCULATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 76. Corte de feixe vásculo-nervoso, mostrando uma artéria -evidenciando suas túnicas média (linha vermelha) e adventícia (linha preta) e uma veia (marcado pela estrela preta). IX. SISTEMA CIRCULATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 77. Corte de feixe vásculo-nervoso mostrando uma arteríola (estrela) e vaso linfático (estrela vermelha). Hematoxilina- Eosina. Aumento Médio. IX. SISTEMA CIRCULATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 78. Corte de feixe vasculo-nervoso. A estrela encontra-se no interior de uma arteríola, enquanto a seta aponta para uma vênula. Abundante tecido conjuntivo frouxo envolve os vasos. Hematoxilina- Eosina. Aumento Médio. IX. SISTEMA CIRCULATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 79. Corte de feixe vasculo-nervoso. Notar a presença de vaso linfático (estrelas em seu interior) e de uma arteríola (círculo). Hematoxilina- Eosina. Aumento Médio. IX. SISTEMA CIRCULATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² Fig. 80. Corte de Pele . Notar a presença de capilares (seta preta) e uma pequena artéria (seta vermelha) e de uma vênula (estrela), observar que a vênula possui túnica média pouco desenvolvida. Hematoxilina- Eosina. Aumento Médio. IX. SISTEMA CIRCULATÓRIO UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Thiago Lopes Farias¹·² Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² X. PELE E ANEXOS Constituída por: Porção Epitelial (origem ectodérmica) : Epiderme, epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, possui três tipos de células: Melanócitos (produção de melanina), Células de Langherans (apresentam antígeno) e células de Meckel. A epiderme possui 5 camadas distintas: Camada Basal (camada germinativa, células prismáticas ou cubóides sob a lâmina basal, intensa atividade mitótica); Camada Espinhosa (Células poligonais cubóides/achatadas, citoplasma com curtas expansões de filamentos de queratina, sistema de adesão celular através de tonofibrilas(desmossomos)); Camada Granulosa (Células poligonais achatadas,com núcleo central, possui grânulos basófilos(querato-hialina), impermeabilidade à água); Camada Lúcida (Células achatadas, eosinófiliacas,ausência de núcleo e organelas digerido por enzimas lisossomais); Camada Córnea (Ausência de núcleo e organelas nas celulas, citoplasma rico em queratina, espessura variável). Porção Conjuntiva (origem mesodérmica): Derme, composta por tecido conjuntivo, na qual pode-se observar as saliências - Papilas Dérmicas, que acompanham as reentrâncias da epiderme,permitindo maior adesão, a derme é constituída por duas camadas Camada Papilar : camada delgada, constituída de tecido conjuntivo frouxo, pode ser observado alguns vasos sanguíneos que nutrem a epide Camada Reticular: mais espessa e composta por tecido conjuntivo denso não modelado, onde são encontrados vasos sanguíneos, vasos linfáticos, nervos, e também estruturas derivadas da epiderme como folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas) . Hipoderme (não faz parte da pele, dá suporte e união a órgãos adjacentes): formado por tecido conjuntivo frouxo e uma camada de tecido adiposo. JUNQUEIRA C L, CARNEIROJ. Histologia Básica- 10ª edição X. PELE E ANEXOS Fig. 81. Corte transversal da pele do rato. Observar as camadas da epiderme (linha amarela a camada córnea, rica em queratina; na linha vermelha a camada lúcida e a linha preta a camada basal ou camada germinativa.) , derme (onde encontra-se a estrela) . Hematoxilina e Eosina. Aumento Médio. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² X. PELE E ANEXOS Fig. 82. Corte da pele de rato. Observar a epiderme (seta vermelha) com tecido epitelial pavimentoso estratificado queratinizado, derme (seta preta) com tecido conjuntivo frouxo (camada Papilar) e tecido conjuntivo denso não modelado (camada reticular – mais profunda). Hematoxilina e Eosina. Aumento Médio. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² X. PELE E ANEXOS Fig. 83. Visão geral da pele. A epiderme(estrela).Glândulas sebáceas (circunferência), próximas ao folículo piloso, abaixo a derme (constituída por tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso não modelado- seta vermelha), abaixo da derme encontra-se células adiposas constituindo a hipoderme (seta amarela). Hematoxilina e Eosina. Aumento pequeno. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² X. PELE E ANEXOS Fig. 84. Corte da pele de rato. Epiderme, constituída por tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado (estrela) , setas vermelhas apontam para as papilas dérmicas , no interior da circunferência presença de uma glândula sebácea, desembocando seus ductos em um folículo piloso seta preta. Coloração H.E. Aumento Médio UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² X. PELE E ANEXOS Fig. 85. Pele Espessa ou grossa, presente na palma das mãos ou planta dos pés, ausência se folículo piloso e glândulas sebáceas. A camada córnea da epiderme é muito espessa. Hematoxilina e Eosina. Aumento Médio. UFPI Monykelly de Sá Carvalho¹ Dr. Daniel F. P. Vasconcelos² REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • JUNQUEIRA C. L, CARNEIRO J. Histologia Básica- 10ª edição • GARTNERL P, HIATT J. L.Tratado de Histologia em cores- 2ªedição • MOORE K.L, PERSUAD T.V.N. Embriologia Clínica- 6° edição • SOBOTTA, Atlas de Histologia- 6° edição • http://www.funpar.ufpr.br:8080/funpar/boletim/novo2/externo/boletim.php?boletim=98 ¬icia=2641 acessado em 03/06/2010 às 18:00 hr ¹ • http://recursos.cnice.mec.es/biosfera/alumno/1bachillerato/animal/contenidos21.htm acessado em 03/06/2010 às 14:33 hr
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