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SEMIPRESENCIAL - DIREITO CIVIL III - G2

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DIREITO CIVIL III – OBRIGAÇÕES II – 4º PERÍODO B 
PROFESSORA ANA PAULA LAZARINO OLIVEIRA 
ALUNO(A): ANDRÉ LUIZ BATISTA DE PÁDUA 
ATIVIDADE SEMIPRESENCIAL 31/10/2013 
1. Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados? 
Não pois os vasos de plantas foram colocados na janela da sala por Mirtes para decorar e se eles não tivessem na janela a ventania não iria causar nenhum dano pois haveria vasos para cair. Portanto Mirtes deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado.
2. Tendo em vista que o termo responsabilidade é utilizado em qualquer situação em que alguma pessoa, natural ou jurídica, deva arcar com as consequências de um ato, fato ou negócio danoso, assinale a opção correta a respeito da responsabilidade civil, justificando as assertivas falsas: 
a) Os bens do responsável por ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado, e o direito de exigir reparação, mas não a obrigação de prestá-la, transmite-se com a herança. 
FALSA. Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.
b) Considere a seguinte situação hipotética: Marco, que presta serviços de “passeio com animais”, passeia, três vezes por semana, com um cachorro da raça doberman, de propriedade de Thiago. Por ser tratar de um cachorro de guarda, Marco foi orientado por Thiago a, sempre, nos passeios, fixar focinheira no cachorro. Em um dos passeios, o referido animal, que estava sem a focinheira, atacou e mordeu uma pessoa que passava no local. Nessa situação hipotética, apenas Thiago, o dono do animal, poderia ser demandado para ressarcir o dano causado à vítima. 
FALSA. Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.
c) A responsabilidade civil independe da criminal, pelo que a sentença penal absolutória, por falta de provas quanto ao fato, não tem influência na ação indenizatória, que pode revolver toda a matéria em seu bojo. 
CORRETO. CC, Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
d) Não constitui ato ilícito a destruição de coisa alheia para remover perigo iminente, e o dono da coisa, ainda que não seja culpado do perigo, não tem direito à indenização do prejuízo que sofrer. 
FALSA. Art. 188. Não constituem atos ilícitos: II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
e) O empregador, exceto se comprovar que não há culpa de sua parte, responde pelos atos ilícitos dos empregados no exercício do trabalho ou em razão dele. 
FALSA. CC, Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele. Tal responsabilidade é objetiva.
3. Um empregado conduziu um carro de propriedade da empresa onde trabalha, vindo a colidir com um poste, o que causou prejuízos em uma residência e ferimentos nos moradores. Após as tratativas iniciais, não houve acordo para dirimir o conflito, com o pagamento das despesas apresentadas. Nesse contexto, considere as afirmações a seguir, justificando as assertivas falsas: 
I - O empregador é desobrigado de responder pelos danos causados pelo seu empregado. 
FALSA - Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.
II - Incide a responsabilidade sem culpa ou objetiva tanto em relação ao empregado como ao empregador. 
FALSA - A responsabilidade é objetiva para o empregador. E a responsabilidade é subjetiva par o empregado.
III - São devidos danos morais e materiais. 
CORRETO - A súmula 37 do STJ que permite a cumulação das indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato.
IV - Sendo a responsabilidade objetiva, não existe defesa possível. 
FALSA - EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE CIVL: Legítima Defesa - Estado de Necessidade - Culpa Exclusiva da Vítima - Caso Fortuito ou Força Maior.
Está correto APENAS o que se afirma em: 
a) III - CORRETO
b) I e II 
c) III e IV 
d) I, II e IV 
e) II, III e IV 
4. Sobre a responsabilidade civil, aponte se as assertivas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa CORRETA, justificando as assertivas FALSAS: 
a) Os pais respondem pelos atos ilícitos praticados por seus filhos menores, sob sua autoridade, exceto quando a guarda do menor tiver sido deferida a terceiro que, neste caso, tornar-se-á responsável. CORRETO. Letra A - Art. 932, CC.São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.
b) O patrão somente responde pelos atos de seus prepostos quando o dano decorre de culpa no desempenho das atividades regulares do empregado, ou seja, quando o preposto não age com abuso ou desvio das suas funções contratuais. FALSA. O patrão sempre responde.
c) A responsabilidade do médico, por ser contratual, é normalmente considerada de fim e, excepcionalmente, de meio. FALSA. Não somente.
d) A responsabilidade dos donos de animais é subjetiva, ou seja, dependente da verificação da sua culpa ou dolo. FALSA, pois não é subjetiva.
5. Considere as assertivas abaixo, aponte quais são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa CORRETA, justificando as assertivas FALSAS: 
I. Os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. V
II. O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele. V
III. Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos. V
IV. Os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, pela totalidade da quantia ilícita resultante da conduta do meliante. F
Falso pois os que participaram nos produtos do crime respondem ainda que inocentes sob o aspecto penal, mas até a parte que concorreram, e não sob a totalidade (é o caso da ação para evitar o locupletamento indevido, ou seja, evitar o enriquecimento sem causa).
Segundo o Código Civil brasileiro, são responsáveis pela reparação civil, ainda que não haja culpa de sua parte, pelos atos praticados pelos terceiros acima referidos, as pessoas indicadas APENAS em: 
a) I e II. 
b) I, II e III. CORRETO.
c) II e III. 
d) II, III e IV. 
e) I e IV. 
6. Artur mora sozinho em um edifício residencial com vinte unidades. Seu apartamento possui grades nas janelas e terraço envidraçado. Ontem, ele foi trabalhar, permanecendo no apartamento apenas sua empregada doméstica diarista. Quando retornou do trabalho, sua rua estava interditada tendo em vista que havia sido lançado um vaso de flores de uma das janelas do edifício em que ele reside, acarretando a morte de um pedestre. Artur, preocupado com o ocorrido, consultou sua advogada e foi corretamente informado de que ele possui responsabilidadecivil pelo acontecimento apenas se for comprovado que na sua unidade habitacional estava presente sua empregada doméstica na hora em que ocorreram os fatos. Está correto? Explique.
ERRADO, pois há que considerar a hipótese de responsabilidade objetiva pela ocorrência de dano causado à propriedade vizinha, à luz do que dispõe o artigo 1.529 do Código Civil, no qual se estabelece que aquele que habitar uma casa, ou parte dela, responde pelo dano proveniente das coisas, que dela caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
7. Considerando que a legítima defesa e o estado de necessidade são excludentes de ilicitude, pode-se dizer que por esses atos, fica excluído também o dever de indenizar? Por quê? 
A legítima defesa ocorre quando o agente, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Trata-se de uma hipótese de autotutela. Ou seja, quando não é possível esperar a atuação estatal na defesa de um direito, é concedido ao particular defendê-lo.
8. Os servidores públicos José, Pedro e Antonio foram denunciados pelo Ministério Público pela prática do crime de peculato na modalidade dolosa em co-autoria. José foi condenado, Pedro foi absolvido por insuficiência de prova e Antonio também foi absolvido porque ficou provado não ter praticado o ato em que se fundou a acusação. A entidade pública que sofreu o prejuízo moveu ação de cobrança de indenização contra eles, pedindo que todos fossem condenados solidariamente a ressarcir o dano. Neste caso, a ação de cobrança será procedente? Por quê? 
Não, somente José e Pedro poderão ser condenados a pagar o prejuízo solidariamente, mas Antonio não poderá sofrer essa condenação. A responsabilidade dos dois envolvidos deve ser solidária, afinal houve uma coautoria. Já Antonio foi inocentado com base na prova efetiva de não ter cometido a ação delituosa, resultando na não possibilidade da responsabilização civil.
9. Em virtude de acidente de trânsito ocorrido em 20/3/2006, Sandro ficou com graves sequelas físicas. Na ação penal proposta pelo Ministério Público, Armando, o causador do acidente, foi condenado à pena privativa de liberdade correspondente a um ano de detenção, tendo a sentença penal transitado em julgado em 5/4/2009. Nessa situação, o que Sandro deve fazer para tentar obter de Armando, já condenado na justiça criminal, a reparação civil por danos materiais? Caberia, nesse caso, também reparação civil por danos morais? Justifique. 
Existe a possibilidade de Sandro requerer no juízo cível a liquidação da sentença penal condenatória (arts. 475-A ao 475-H do CPC) para, em seguida, ingressar com o pedido de cumprimento de sentença (arts. 475-J ao 475-R do CPC). A sentença penal condenatória transitada em julgado é título executivo judicial. Vale ressaltar que a pretensão não esta prescrita, pois durante o curso do processo criminal não corre o prazo prescricional. 
10. Em determinado caso, um servidor público é investigado por ter, em contato com outros indivíduos, cometido ato de terrorismo, detonando explosivo em imóvel particular de grande circulação, e, por isso, causado lesão a pessoas e danificado bens. A alegada ação ilícita teria sido praticada no horário de expediente do servidor, que teria utilizado, como meio de facilitação do seu acesso ao local alvo do atentado, sua identidade funcional. Considerando que o artigo 37, § 6º, da Constituição estabelece a responsabilidade do Estado por atos de seus agentes, pode-se dizer que as vítimas dos danos terão direito a ser indenizadas pelo Estado? 
Neste caso destaca-se a distinção entre a responsabilização penal e civil, esta última é a que ora tratamos e, tradicionalmente, se baseia na idéia de culpa, tomada em seu sentido lato sensu, abrangendo também o dolo, ou seja, todas as espécies de comportamentos contrários ao direito, intencionais ou não, representados pela falta de diligência na observância da norma de conduta, estando, destarte, ligada ao específico dever de indenização por fatos lesivos.
11. Maria, moradora de Botafogo e correntista do Banco Nossa Vida S/A, ao se dirigir a uma das agências bancária para pagar contas no caixa eletrônico, foi surpreendida com o comunicado de que não poderia utilizar o cartão eletrônico de sua titularidade para pagamento. Inconformada com a situação, pois sempre honrou com todas as suas dívidas, Maria se dirigiu à sua agência e lá se surpreendeu com o saldo constante do extrato bancário que lhe era favorável em R$ 3.000,00 (três mil reais), desconhecendo sua origem. Ao procurar esclarecimentos junto ao gerente da agência, lhe foi informado que aquela quantia correspondia ao saldo remanescente de um empréstimo de R$ 9.000,00 (nove mil reais), contra os quais foram sacados diversos valores através do cartão REDE SHOP em várias cidades do interior paulistano, tratando-se, assim, de clonagem de cartão. Tomadas as providências cabíveis em relação ao empréstimo indevido, recebeu um novo cartão com chip, que sequer chegou a desbloquear. Novos saques, contudo, foram efetuados, tornando negativa a conta da Autora em R$ 900,00. Cansada da situação, Maria ingressou com ação pleiteando danos materiais e morais. Em defesa o Banco Nossa Vida alega que agiu licitamente e de forma devida, não configurando nenhum dano à Recorrida. Aduz, ainda, que o dano foi causado por quadrilhas, que cada vez mais especializadas, conseguem criar novos artifícios fraudulentos, visando ao favorecimento de criminosos e dando prejuízos de toda ordem. Como você, juiz da demanda, decidiria? 
Decidiria de acordo com Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.
12. Ricardo Dias está parado com seu carro aguardando o sinal de trânsito (semáforo) abrir. Em sua frente se encontra o carro de Maria Silva. Ambos os motoristas estão parados aguardando o sinal abrir e respeitando todas as regras de trânsito. De repente, em velocidade incompatível com a via, o caminhão de Silvio Vinci, que dirigia bêbado, surge e se choca violentamente atrás do carro de Ricardo Dias. A batida fez com que o carro de Ricardo fosse projetado vários metros à frente, atingindo o carro de Maria Silva. Por sua vez, o carro de Maria, com o impulso da batida de Ricardo Dias, é lançado contra o veículo de Jones Tomás, que estava estacionado no meio fio, mas em local proibido. Diante desse quadro, e considerando que todos os envolvidos no acidente tiveram prejuízo materiais, assinale a alternativa correta: 
a) Silvio Vinci é responsável pela indenização de todos os prejuízos, exceto os sofridos por Jones Tomás. 
b) Silvio Vinci é responsável pela indenização dos prejuízos sofridos por Ricardo Dias, Maria Silvia e Jones Tomás. CORRETA
c) Silvio Vinci é responsável apenas pela indenização dos prejuízos sofridos por Ricardo Dias. 
d) Jones Tomás não terá direito à indenização pelos prejuízos sofridos. 
13. Não haverá para o réu, no cível, obrigação de reparar os danos decorrentes de ato ilícito julgado no juízo criminal: 
a) Quando a sentença criminal absolver o réu por falta de prova para a condenação; 
b) Quando a sentença criminal absolver o réu por reconhecer que não foi ele o autor do crime; CORRETA 
c) Quando a sentença criminal julgar extinta a punibilidade; 
d) Quando a sentença criminal reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade. 
14. Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado: 
a) Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. CORRETA
b) Maria não poderá serresponsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. 
c) A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. 
d) Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano. 
15. No município de Capela do Alto (SP), em 2008, durante a Festa do Milho Verde, realizada anualmente na dita cidade, um boi fugiu da arena de rodeio, pulou a cerca, e em alta velocidade chocou-se contra um carro que estava estacionado, ainda com o motorista dentro. O animal entrou pela janela do lado do motorista, e, além dos danos no veículo, acabou causando ferimento no mesmo, que teve um de seus dedos quebrado. Nesse sentido, analise quais as consequências jurídicas que decorrem deste fato, apontando quem será o responsável pelos prejuízos ocasionados à vítima. Fundamente sua resposta.
Neste caso além do proprietário do animal também os organizadores do rodeio serão responsáveis pelos prejuízos causados pelo animal. O atual Código Civil Brasileiro prevê, em seu artigo 936, a responsabilidade civil do dono de animais, perigosos ou não, ex vi: “O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maiores”. Basta, portanto, a existência de nexo de causalidade entre o comportamento do animal e o dano verificado para que surja o dever de indenizar, visto que, no caso em exame, adotou-se a responsabilidade objetiva – sem culpa.

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