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Embriologia Humana – CBI 617 1) Espermatogônias: células que darão origem aos espermatozoides Espermatócitos primários: é a célula resultante do desenvolvimento da espermatogônia Espermatócitos secundários: é uma célula formada da divisão do espermatócito primário Espermátides: são gametas haploides (n) dos machos resultantes da divisão da meiose de espermatócitos. Espermatozoide: é a célula reprodutiva masculina. 2) Secretam hormônios androgênios (testosterona e androstenediona), que induzem a diferenciação masculina dos ductos mesonéfricos e da genitália externa. 3) Protege os espermatozoides em desenvolvimento de ataque imunológico. 4) Hormônios envolvidos: LH, FSH, estrógeno e progesterona. Quando a menstruação ocorre, há liberação hipofisária de pequenas quantidades de FSH e LH (pequenos pulsos), que juntos provocam o crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos. O crescimento destes folículos induz o aumento da produção de estrógeno. Este é secretado em uma taxa crescente, estimulando a proliferação endometrial, e atingindo o seu pico aproximadamente na metade do ciclo. A concentração alta de estrógeno inicialmente reduz o pulso de LH e FSH e, em seguida, provoca um aumento súbito – surto pré-ovulatório – destes dois hormônios, estimulando a ovulação (ruptura do folículo e liberação do óvulo). Após a ovulação, os elementos residuais do folículo rompido formam o desenvolvimento do corpo lúteo que secreta estrógeno e quantidades elevadas de progesterona com o objetivo de manter a gestação, até que a placenta possa assumir esta função. Não havendo fecundação os níveis de progesterona e estrógeno caem, provocando a diminuição da produção de LH e FSH, de modo que o corpo lúteo regrida, reduzindo por sua vez a produção de progesterona e estrógeno e fazendo com que o endométrio descame, ocorrendo a menstruação e dando início a um novo ciclo. 5) Formada pelo ovócito, teca interna e externa e pelas células foliculares (células da granulosa). 6) É uma estrutura temporária formada pelas células granulosas e da teca interna que inibem LH e FSH e secretam progesterona e alguma quantidade de estrógeno. Estes hormônios estimulam o crescimento e a atividade secretória do endométrio, essencial à preparação deste tecido para a implantação do embrião em desenvolvimento. 7) A zona pelúcida, o espaço perivitelino, a membrana plasmática e a camada de células foliculares da coroa radiada. 8) Tem como resultado o produto da união dos cromossomos maternos e paternos(zigoto), formando um embrião unicelular. 9) Clivagem: divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em rápido aumento do número de células (blastômeros). Implantação: processo durante o qual o blastocisto adere ao endométrio e subsequentemente se implanta nele. O período de pré-implantação do desenvolvimento embrionário corresponde ao tempo entre a fertilização e o início da implantação. 10) O processo que ocorre após a formação do zigoto é denominado de clivagem, sendo formados os blastômeros. Após 45 horas de ocorrida a fertilização, atinge-se o estágio de quatro blastômeros, cerca de três dias após é atingido o estágio de 12 a 16 blastômeros, passando a receber o nome de mórula (massa compacta de células). Durante a clivagem, esta estrutura desce pela tuba uterina até chegar ao útero, evento que acontece nesta última fase. Após atingir o útero, a mórula começa a receber fluidos uterinos, cerca de quatro dias após, começando a surgir também pequenos espaços cheios de líquidos. Começa a haver um rearranjo das células, formando um aglomerado em forma de botão e, no interior, será formada uma cavidade cheia de líquido. Esta é a fase do blastocisto, onde as células periféricas irão formar o trofoblasto, o botão polar forma o embrioblasto, enquanto a cavidade repleta de líquido forma a blastocele. O trofoblasto contribuirá para a formação de parte da placenta e o embrioblasto irá originar o embrião. Entre o quinto e o sexto dia, o blastocisto estabelece contato com o epitélio endometrial e, ao final da primeira semana, há a implantação superficial deste no endométrio uterino. 11) Com a progressão da implantação do blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar - o disco embrionário - formado por duas camadas (epiblasto e hipoblasto). Concomitante a esses processos, aparece um pequeno espaço no embrioblasto, a cavidade amniótica. O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o hipoblasto o teto da cavidade exocelômica. Células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Logo se modifica para formar o saco vitelino primitivo. As células do endoderma do saco vitelino formam omesoderma extra-embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. Assim, há formação do âmnio, disco bilaminar e saco vitelino. Com o desenvolvimento, surgem espaços celômicos isolados no interior do mesoderma extra-embrionário. Posteriormente, fundem-se para formar o celoma extra-embrionário, que envolve o âmnio e o saco vitelino. 12) Saco vitelino: diminui de tamanho, e surge o saco vitelino secundário (ou saco vitelino), que desempenha importante papel na transferência seletiva do líquido nutritivo para o disco embrionário. Ligando o canal notocordal com o saco vitelino, formando assim, uma placa achatada de células, conhecida como placa notocordal, porém, esta logo começa a se dobrar, e se forma a notocorda. Saco vitelino: células germinativas primordiais, hematopoiese e formação do intestino. Córion: protege o embrião e originará a placenta. Pedículo embrionário: formará o cordão umbilical.
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