Prévia do material em texto
U i id d F d l d Sã C lUniversidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais DEMa Introdução àIntrodução à Ciê i T l iCiê i T l iCiência e TecnologiaCiência e Tecnologia de Materiaisde Materiaisde Materiaisde Materiais P f D N l G d d Al â tProf. Dr. Nelson Guedes de Alcântara Introdução à Introdução à Ciê i T l i d M t i iCiê i T l i d M t i iCiência e Tecnologia de MateriaisCiência e Tecnologia de Materiais Imperfeições nos Sólidos Defeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalinaff Os materiais cristalinos descritos até agora são todos ideais ou seja não possuem são todos ideais ou seja, não possuem defeitos áNa prática, todos os materiais cristalinos apresentam inúmeros defeitos ou imperfeições que são classificados por sua imperfeições, que são classificados por sua geometria ou dimensionalidade Fonte: PUC - Rio Defeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalina Defeitos pontuais: - Lacuna (vazio ou vacância)( ) - Solução sólida substitucional - Solução sólida intersticial Fonte: CIMM Lacuna via MEV de tunelamentoLacuna via MEV de tunelamentoLacuna via MEV de tunelamentoLacuna via MEV de tunelamento Fonte: Callister Solução sólidaSolução sólidaSolução sólidaSolução sólida A adição de átomos e formação de uma ç ç solução sólida de uma única fase no estado de equilíbrio provoca endurecimento do i lmaterial Quando ocorre a solução sólida, sempre é produzida uma liga mais resistente (R, dureza, fluência, dutilidade, condutividade elétrica) que o metal purocondutividade elétrica) que o metal puro Solução sólidaSolução sólidaSolução sólidaSolução sólida Pode ser do tipo: b l dSubstitucional: quando ocorre uma substituição direta de um tipo de átomo por outro de modo que os átomos de soluto seoutro, de modo que os átomos de soluto se localizam em posições normalmente ocupadas por átomos de solvente Intersticial: quando o átomo do soluto não desloca o átomo do solvente mas ocupa um dosdesloca o átomo do solvente, mas ocupa um dos interstícios entre os átomos do solvente Solução sólida substitucionalSolução sólida substitucionalSolução sólida substitucionalSolução sólida substitucional soluto Ligas ex.: Cu Nisoluto Cu-Ni Ag-Pd Ag-Au solvente Ag Au Co-Ni Au-Ptso nt Regra de HumeRegra de Hume--RotheryRothery Para que ocorra completa solubilidade em soluções Regra de HumeRegra de Hume RotheryRothery Para que ocorra completa solubilidade em soluções sólidas substitucionais: 1. Fator tamanho: diferença de raio atômico entre os componentes deve ser menor que 15%15% 2. Estrutura cristalina: o solvente e o soluto devem ter a mesma estrutura cristalinadevem ter a mesma estrutura cristalina 3. Valência: o solvente e o soluto devem ter a mesma valência 4. Eletronegatividade: o solvente e o soluto devem ter eletronegatividade semelhante Solução sólida intersticialSolução sólida intersticialSolução sólida intersticialSolução sólida intersticial solvente soluto Solução sólida intersticialSolução sólida intersticialSolução sólida intersticialSolução sólida intersticial Átomos impuros (solutos) preenchemtomos mpuros (so utos) pr nch m vazios ou interstícios entre os átomos do solvente: - Normalmente o teor máximo do soluto é de 10% - Geralmente o átomo do soluto deve ter diâmetro menor que 0,59 do solventem m q , 9 Ligas de cobreLigas de cobreLigas de cobreLigas de cobre Be t o ( M P a ) Sn e s c o a m e n t Zn m i t e d e e L i m Fonte: Askeland% de elemento de liga Defeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalina Defeitos lineares:Defeitos lineares: - Discordância aresta - Discordância espiralDiscordância espiral DiscordânciaDiscordânciaDiscordânciaDiscordância Discordâncias são linhas de imperfeições de Discordâncias são linhas de imperfeições de uma rede perfeita e são associadas a defeitos linearesf Para aumentar a resistência dos metais, procura-se restringir o movimento das procura se restringir o movimento das discordâncias Vetor de Burgers Vetor de Burgers Vetor de Burgers Vetor de Burgers Cristal Perfeito F t PUC Ri O circuito se fecha Fonte: PUC - Rio Vetor de Burgers Vetor de Burgers Vetor de Burgers Vetor de Burgers Cristal com Cristal com Cristal com discordância aresta Discordância discordância espiral Discordância O circuito não se fecha. O vetor necessário para fechar o circuito é t d B b Vetor de Burgers, b é o vetor de Burgers, b, que caracteriza a discordância Neste caso b é perpendicular a â Neste caso o b é paralelo a discordância Fonte: PUC - Rio discordância Discordância mistaDiscordância mistaDiscordância mistaDiscordância mista O vetor de Burgers mantém uma direção fixa no espaçono espaço Na extremidade inferior esquerda, onde a discordância é pura discordância é pura hélice, b é paralelo a discordância N t id d s i Na extremidade superior direita, onde a discordância é pura linha, b é d l b é perpendicular a discordância Fonte: PUC - Rio Defeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalina Defeitos planares: - contorno de grãocontorno de grão Fonte: CIMM / Callister Fronteira de baixo ânguloFronteira de baixo ânguloFronteira de baixo ânguloFronteira de baixo ângulo Fronteira em que ocorre apenas uma rotação em relação a um eixo contido relação a um eixo contido no plano da interface O ângulo de rotação é pequeno (< 15º) Pode ser representada por uma sequência de âdiscordâncias em linha Fonte: PUC - Rio Contornos de maclaContornos de maclaContornos de maclaContornos de macla F t i d lt i t i d ã é Fronteira de alta simetria onde um grão é o espelho do outro Formadas pela aplicação de tensão mecânica ou em Plano de macla tratamentos térmicos de recozimentorecozimento Fonte: PUC - Rio Análise microscópicaAnálise microscópicaAnálise microscópicaAnálise microscópica Microscopia ótica do latão (liga Cu Zn)Microscopia ótica do latão (liga Cu-Zn) Fonte: Callister Análise microscópicaAnálise microscópicaAnálise microscópicaAnálise microscópica Microscopia ótica da liga Fe NiMicroscopia ótica da liga Fe-Ni Fonte: Callister Defeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalinaDefeitos na estrutura cristalina Defeitos volumétricos: - poros inclusões- inclusões - partículas de segunda faseg Fonte: CIMM Dimensão da estruturaDimensão da estruturamm Fonte: Callister Como analisar ?Como analisar ?mm Fonte: Callister