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UFRN – CT – DCA Prof. Anderson Cavalcanti � Projetos de Padronização de Redes Industriais ◦ Projeto MAP; ◦ Redes Fieldbus. � Projeto MAP nasceu no início dos anos 80 por iniciativa da General Motors. � Na época, apenas 15% dos equipamentos programáveis de suas fábricas eram capazes de se comunicar entre si.se comunicar entre si. � Custos de comunicação muito elevados, avaliados em 50% do custo total da automação. � Quantidade de equipamentos programáveis deveria sofrer uma expansão de 400 a 500% num prazo de 5 anos. � Opções da GM: ◦ continuar utilizando máquinas programáveis de vários fabricantes e solucionar o problema da maneira como vinha sendo feito; ◦ basear produção em equipamentos de um único fabricante;fabricante; ◦ desenvolver uma proposta padronizada de rede que permitisse interconectar todos os equipamentos. � Solução adotada: terceira opção. � Em 1981, a GM uniu-se a outras empresas (DEC, HP e IBM) definindo solução baseada no RM-OSI. � CamadasCamadasCamadasCamadas 1111 eeee 2222:::: selecionadas normas IEEE 802.4 (barramento com ficha) e IEEE 802.2 (LLC); � CamadaCamadaCamadaCamada FísicaFísicaFísicaFísica:::: escolhido o suporte de comunicação em broadband, com cabo coaxial; � Escolha de broadband baseada nas razões seguintes:seguintes: ◦ possibilidade de uso de vários canais de comunicação sobre um mesmo suporte; ◦ permitir a troca de sinais como voz e imagem para aplicações como supervisão, circuito fechado de TV, teleconferência, etc.; ◦ a GM já possuía muitas instalações operando em broadband. � CamadaCamadaCamadaCamada dededede EnlaceEnlaceEnlaceEnlace (MAC)(MAC)(MAC)(MAC):::: escolhido Token-Bus, pois: ◦ era o único protocolo suportado em broadband; ◦ muitos equipamentos programáveis já usavam broadband e IEEE 802.4; ◦ possibilidade de atribuir prioridades às mensagens.◦ possibilidade de atribuir prioridades às mensagens. � CamadaCamadaCamadaCamada dededede EnlaceEnlaceEnlaceEnlace (LLC)(LLC)(LLC)(LLC):::: optou-se por LLC tipo 1 (sem conexão e sem reconhecimento). � CamadaCamadaCamadaCamada dededede RedeRedeRedeRede:::: sem conexão, cada mensagem sendo roteada individualmente através da rede. � Protocolo de roteamento definido pelo projeto MAP e normalizado na ISO sob o número 9542. � CamadaCamadaCamadaCamada dededede TransporteTransporteTransporteTransporte:::: protocolo classe 4 da ISO (TP4, ISO 8072/73), orientado à conexão, com controle de erros. � Oferece um canal de comunicação confiável, sem perdas, erros, nem duplicação de mensagens.perdas, erros, nem duplicação de mensagens. � TP4 assegura ainda as funções de fragmentação e blocagem de mensagens. � CamadaCamadaCamadaCamada dededede SessãoSessãoSessãoSessão:::: norma ISO 8326/27, modo full-duplex e resincronização. � CamadaCamadaCamadaCamada dededede ApresentaçãoApresentaçãoApresentaçãoApresentação:::: representação de dados baseada na ASN.1. � CamadaCamadaCamadaCamada dededede AplicaçãoAplicaçãoAplicaçãoAplicação:::: ◦ MMS: troca de mensagens entre equipa-mentos de produção; ◦ FTAM: acesso e a transferência de arquivos; ◦ ROS: gestão de nomes (diretório); ◦ Funções de gerenciamento de rede: gestão dos recursos, medição de desempenho, modificação dos parâmetros da rede. Aplicação Apresentação Sessão Camadas Espec. ISO 8326 e 8327 ISO 8822 - ASN.1 ACSE, FTAM VTP MMS, FTAM, ROS TOP MAP MAP-EPA MiniMAP Banda Base (10 Mbps) Banda Larga (10 Mbps) Banda Base (5 Mbps) VAZIO Sessão Transporte Rede Enlace Física LLC 802.2 Tipo1 MAC 802.3 CSMA/CD LLC 802.2 Tipo 1 MAC 802.4 Token Bus LLC 802.2 Tipos 1 e 3 MAC 802.4 ISO 8072 e 8073 Classe 4 ISO 8326 e 8327 ISO 8348 s/ conexão � Proposta MAP original adequada aos níveis hierárquicos superiores. A arquitetura a 7 camadas oferece um overhead indesejável nos níveis mais baixos da hierarquia. � Solução: Definição de uma versão simplificada denominada MAP-EPA (Enhanced Performance Architecture). � Definição de duas pilhas de protocolos: pilha normal Full- MAP e pilha MAP-EPA, desprovida das camadas de Rede,MAP e pilha MAP-EPA, desprovida das camadas de Rede, Transporte, Sessão e Apresentação. � Protocolo IEEE 802.4 (Token-Bus) ainda adotado, porém sobre um suporte de transmissão em baseband a 5 Mbit/s. � Um processo de aplicação tem a opção de enviar seus dados através da pilha normal ou, em casos onde o requisito seja um tempo de resposta rápida, pela pilha MAP-EPA. MAP EPA Aplicação Apresentação Aplicações tempo-real Sessão Transporte Enlace LLC 802.2 Tipos 1 e 3 MAC 802.4 Token Bus Rede Física Banda Base 5 Mbps � Arquitetura Mini-MAP composta das camadas 1, 2 e 7. � Protocolo de Enlace: LLC tipos 1 e 3. AplicaçãoAplicação LLC Tipos 1 e 3 MAC 802.4 Banda Base (5 Mbps) Conexão com LSAPs � MMS: conjunto de serviços de comunicação orientados para aplicações industriais. � MMS organizado em duas partes: ◦ Manufacturing Message Services: Serviços; ◦ Manufacturing Message Specification: Protocolo. Companion Standards específicos para:� Companion Standards específicos para: ◦ robôs (RC); ◦ máquinas de comando numérico (CNC); ◦ sistemas de visão; ◦ controladores lógicos programáveis (CLP); ◦ sistemas de controle de processos. � Serviços MMS manipulam objetos virtuais. � Usuários dos serviços MMS: Processos de Aplicação (AP - Application Process). � Comunicação entre dois AP realizada segundo um modelo Cliente-Servidor.segundo um modelo Cliente-Servidor. � Objeto básico: Dispositivo Virtual de Manufatura (VMD, Virtual Manufacturing Device) representa um equipamento real de produção. � Todo processo de aplicação modelizado no MMS possui, no mínimo, um objeto VMD. � Objetos Domínios (Objetos Domínios (Objetos Domínios (Objetos Domínios (DomainsDomainsDomainsDomains): ): ): ): permitem reagrupar os programas e os dados necessários à execução no equipamento considerado. � Objetos Invocação de Programa (Objetos Invocação de Programa (Objetos Invocação de Programa (Objetos Invocação de Programa (ProgramProgramProgramProgram InvocationInvocationInvocationInvocation): ): ): ): permitem execução remota de programas. � Objeto Estação Operador: Objeto Estação Operador: Objeto Estação Operador: Objeto Estação Operador: permite a um operador humano se comunicar com um equipamento de produção.comunicar com um equipamento de produção. � Objetos Semáforos: Objetos Semáforos: Objetos Semáforos: Objetos Semáforos: permitem gerenciar a sincronização de processos e o acesso concorrente a recursos. � Objetos Condição de Evento, Ação de Evento e Inscrição de Objetos Condição de Evento, Ação de Evento e Inscrição de Objetos Condição de Evento, Ação de Evento e Inscrição de Objetos Condição de Evento, Ação de Evento e Inscrição de Evento: Evento: Evento: Evento: detecção e o tratamento de eventos. � Objetos Variáveis: Objetos Variáveis: Objetos Variáveis: Objetos Variáveis: leitura e escrita de variáveis remotas. � Objetos Jornais: Objetos Jornais: Objetos Jornais: Objetos Jornais: produção de relatórios de produção. ... . . . ... VMDVMDVMDVMD ObjetosObjetosObjetosObjetos MMSMMSMMSMMS EstaçãoEstaçãoEstaçãoEstação Operador 1Operador 1Operador 1Operador 1 Função ExecutivaFunção ExecutivaFunção ExecutivaFunção Executiva . . . ...MMSMMSMMSMMS EstaçãoEstaçãoEstaçãoEstação Operador NOperador NOperador NOperador N � 84848484 ServiçosServiçosServiçosServiços distribuídosdistribuídosdistribuídosdistribuídos emememem 9999 ClassesClassesClassesClasses:::: � Gestão de Contexto ◦ iniciação, liberação, abandono e rejeição de conexão com outro usuário MMS � Gestão de Domínio ◦ transferência de informações (códigos e dados) para serem carregados num domíniode forma dinâmica: as seqüências ◦ transferência de informações (códigos e dados) para serem carregados num domínio de forma dinâmica: as seqüências DownLoad e UpLoad são atividades que permitem gerenciar as transferências entre Cliente e Servidor � Gestão de Programas ◦ permitem que um usuário Cliente MMS gerencie a execução remota de programas num usuário Servidor � Acesso a Variáveis ◦ definição e acesso às variáveis de um VMD � Gestão de Semáforos ◦ sincronização e controle do acesso aos recursos de um VMD � Estação Operador ◦ entrada e saída de informações via estações de operador � Gestão de Eventos� Gestão de Eventos ◦ definição e tratamento de eventos via serviços MMS � Gestão de VMD ◦ oferece serviços de VMD (informações sobre os objetos) � Gestão de Jornal ◦ salvamento de informações de estado de um VMD, particularmente no que diz respeito à ocorrência de eventos e à afetação de variáveis. TENDÊNCIA Keyboard Keyboard Keyboard Centralizado / Analógico Decentralizado / Digital Decentralizado / Digital / Multipontos R S 4 4 9 ( 4 2 2 / 4 2 3 ) Keyboard A D D A X Y X Y MUX Sample/ Holder Adaptador /Amp. sensores atuador 0..10 v 4..20 mA 4..20 mA 0..10 v Amp. Potência Keyboard A D X Y X Y sensores inteligentes atuador inteligente P C P P D A Keyboard A D X Y X Y sensores inteligentes atuador inteligente P C P P D A FIELDBUS R S 2 3 2 C R S 4 4 9 ( 4 2 2 / 4 2 3 ) Placa de aquisição de dados � redução do cabeamento pela utilização de um meio físico compartilhado; � redução do número de canais de comunicação com o processo; � redução do tempo e complexidade do projeto de lay-out; � facilidade de instalação e manutenção, pela manipulação de� facilidade de instalação e manutenção, pela manipulação de um menor número de cabos e conexões; � facilidade de detecção, localização e identificação de falhas, através de funções de monitoração automática; � maior modularidade no projeto e instalação, aumentando a flexibilidade de expansão de funções e módulos; � melhor consistência e confiabilidade da informação, através da digitalização e pré-processamento; � possibilidade de sincronização dos instantes de amostragem de Entrada/Saída; � melhoria do desempenho global da aplicação pela descentralização do processamento; � maior facilidade de interconexão entre níveis hierárquicos diferentes de automação; � redução dos custos de sistemas através da aquisição seletiva de dispositivos compatíveis de diferentes fornecedores, eliminando a dependência de somente um fornecedor; � desacoplamento do software de supervisão da dependência de um fornecedor específico de Hardware. � MAP-EPA e Mini-MAP permitem a realização de tempos de resposta de cerca de 100 ms. � Fieldbus reduz este tempo para abaixo de 10 ms. � Fieldbus define somente as camadas 1, 2 e 7� Fieldbus define somente as camadas 1, 2 e 7 do modelo de referência OSI. � Funções das camadas 3 a 6 indispensáveis para a comunicação absorvidas pelas camadas 2 ou 7. � Aspecto de custo assume grande importância � Dispositivos a serem interligados tem em geral custo inferior ao da própria interface MAP. � São requeridos nós a um custo da ordem de U$ 50 ou inferior.50 ou inferior. Componente MAP Preço médio Elemento Campo Preço médio Cabo Coaxial U$ 2,5 / m CLP U$ 3.000 Controlador U$ 5.000 Controle Robô $20.000 Demodulador U$ 1.500 PC U$ 2.000 Componente Ethernet / IBM Preço médio Sensor/Atuador U$ 50 a 1000 Nó CSMA/CD U$ 500 - 1500 I/O Binária U$ 50 a 1000 Nó Token-Ring U$ 750 - 1500 � Três classes distintas de aplicação: ◦ sistemassistemassistemassistemas """"StandStandStandStand----AloneAloneAloneAlone"""":::: transações ocorrem somente entre dispositivos ligados em um mesmo segmento de rede (ex.: sensores e atuadores ligados a um CNC dentro de uma máquina). ◦ sistemassistemassistemassistemas emememem cascatacascatacascatacascata:::: dispositivos conectados a◦ sistemassistemassistemassistemas emememem cascatacascatacascatacascata:::: dispositivos conectados a segmentos distintos podem trocar informações por meio de uma "bridge" (ex.: SDCD - Sistema Distribuído de Controle Digital). ◦ sistemassistemassistemassistemas hierárquicoshierárquicoshierárquicoshierárquicos:::: Fieldbus está interligado via "gateway" a um nível hierárquico superior da automação fabril (ex.: estrutura CIM). � Em função do tipo de aplicações que se propõe a atender, um conjunto de requisitos básicos são impostos ao Fieldbus: ◦ elevado desempenho para atender as aplicações com requisitos de tempo críticos;com requisitos de tempo críticos; ◦ método de transmissão simples e barato; ◦ meio de transmissão de preço acessível; ◦ necessidade de consistência de dados; ◦ serviços compatíveis com redes dos níveis hierárquicos superiores (compatibilidade com MMS); � Existem várias soluções proprietárias para o Fieldbus. � Esforços para padronização do Fieldbus: ESPRIT CNMA/Fieldbus Sistema Fieldbus para Processos de Fabricação PROFIBUS Norma nacional em abril 91 D ISA/ IEC Fieldbus Foundation EUREKA "Fieldbus" Desenvolvimento e teste de um Fieldbus para Processos Unitários ( Ex. ) ISA SP50 Iniciou definição de Pré-Norma USA FIP Norma nacional inicio 1988 F Siemens Foxboro Rosemount MIL 1553 industrial outros � Sistemas fieldbus atuais adequados para o acoplamento direto de sensores e atuadores em processos com dinâmica elevada (RTLAN)? Cont. Atuador Processo Processador CentralProcessador CentralProcessador CentralProcessador Central Processo Sensor Cont. Sensor Processador CentralProcessador CentralProcessador CentralProcessador Central Atuador FieldbusFieldbusFieldbusFieldbus � Apostila de Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores para Controle e Automação Industrial, Prof. Marcelo Ricardo Stemmer, UFSC, 2001; � Referências na Internet.� Referências na Internet.
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