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APOSTILA DE LABORAT RIO AESGA (1)

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AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS – AESGA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS DE GARANHUNS – FACEG 
CURSO: ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
DISCIPLINA: APOSTILA EXPERIMENTAL DE QUÍMICA 
 
 
 
 
 
Montagem e Revisão: Prof. MSc. João Sales de Souza Filho
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
Prof. MSc. João Sales de Souza Filho 
 
2 
 
ÍNDICE 
 
1. Noções Básicas de Segurança no Laboratório de Química....................................03 
 1.1. Segurança no Laboratório.................................................................................03 
 1.2. Regras Básicas de Segurança no Laboratório e Recomendações...................03 
2. Materiais de Laboratório..........................................................................................07 
3. Aulas Práticas............................................................................................................09 
3.1 EXPERIÊNCIA N° 01: Preparação de Soluções.................................................09 
3.2 EXPERIÊNCIA N° 02: Determinação de pH em Soluções e Concreto..............14 
3.3 EXPERIÊNCIA N° 03: Processo de Hidratação do Gesso..................................18 
3.4 EXPERIÊNCIA N° 04: Análise de Cloretos em Concreto (Titulação)...............21 
3.5 EXPERIÊNCIA N° 05: Eletrólise..........................................................................24 
4. Informações Adicionais.............................................................................................26 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
Prof. MSc. João Sales de Souza Filho 
 
3 
NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA NO 
LABORATÓRIO DE QUÍMICA 
 
1) Segurança no Laboratório 
Um laboratório de Química é um dos mais perigosos ambientes de trabalho, faz 
necessário conhecer os procedimentos de segurança no laboratório. Inicialmente é de 
importância vital saber a localização das pessoas e equipamentos necessários quando 
um acidente exigir assistência especializada. 
 
Hospital Regional Dom Moura: (87) 3762-7027 / 3762-6100 / 3761-6080 
Bombeiros: 193 / (87) 3762-7061 / 3761-4111 / 3761-4805 
Serviço Público de Remoção de Doentes: 192 
Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco: (81) 3421-5444 Ramal 
151 
 
2) Regras Básicas de Segurança no Laboratório e Recomendações 
A maioria dos acidentes nos laboratórios ocorre pela imperícia, negligência e até 
imprudência dos usuários. A seguir são listadas algumas instruções quanto à segurança 
no laboratório, como também recomendações que facilitam o processo de ensino-
aprendizagem. 
1. Estude as instruções fornecidas pelo professor, e em caso de acidente, 
procure-o imediatamente, mesmo que não haja danos pessoais ou materiais. 
2. Estude os experimentos antes de executá-los, a fim de que todas as etapas do 
procedimento sejam assimiladas e compreendidas. 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
Prof. MSc. João Sales de Souza Filho 
 
4 
3. Encare todos os produtos químicos como venenosos. 
4. Nunca trabalhe sozinho no laboratório. 
5. Não fume no laboratório. 
6. Não beba nem coma no laboratório. 
7. Não coloque sobre a bancada do laboratório bolsas, agasalhos ou qualquer 
material estranho ao trabalho. 
8. Durante a sua permanência dentro do laboratório use bata. 
9. Antes do inicio e após o término dos experimentos mantenha sempre limpa a 
aparelhagem e a bancada de trabalho, e deixe os materiais e reagentes de uso comum em 
seus devidos lugares. 
10. Caso tenha cabelo comprido, mantenha-o preso durante a realização das 
experiências. 
11. Trabalhe com calçado fechado e nunca de sandálias. 
12. Recomenda-se a não utilização de lentes de contato. 
13. Não brinque no laboratório nem se distraia durante o trabalho no laboratório, 
com conversas e jogos de celular. 
14. Antes de utilizar um aparelho pela primeira vez, leia o manual de instruções. 
15. Nunca usar a boca para pipetar. 
16. Não misture substâncias desnecessariamente, pois poderão ocorrer reações 
violentas, com desprendimento de calor e projeções de substâncias no rosto. 
17. Nunca teste um produto químico pelo sabor. 
18. Não é aconselhável testar um produto químico pelo odor, porém caso seja 
necessário, não coloque o frasco sob o nariz. Desloque suavemente com a mão, para a 
sua direção, os vapores que se desprendem do frasco. 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
Prof. MSc. João Sales de Souza Filho 
 
5 
19. Verifique cuidadosamente o rótulo do frasco que contém um dado reagente. 
20. Todas as experiências que envolvam a liberação de gases e/ou vapores 
tóxicos devem ser realizadas na capela de segurança química. 
21. Nunca introduza qualquer objeto em frascos de reagentes, exceção de 
espátulas limpas e conta-gotas. 
22. Não use um mesmo material para duas ou mais substâncias, evitando assim a 
contaminação dos reagentes. 
23. Abra os frascos o mais longe possível do rosto e evite aspirar ar naquele 
exato momento, coloque a tampa sobre a bancada evitando possível contaminação. 
24. Ao preparar soluções aquosas diluídas de um ácido, coloque o ácido 
concentrado sobre a água, nunca o contrário. 
25. Ao transferir o liquido de um frasco para outro segure o mesmo com a mão 
direita deixando o rótulo voltado para a palma da mão. Evita-se, assim, que o líquido 
escorra e estrague o rótulo. 
26. Se algum ácido ou produto químico for derramado, lave o local 
imediatamente. 
27. Ao retornar o frasco para o seu devido lugar, se o fundo do mesmo estiver 
molhado com o liquido enxugue-o com um pano próprio. 
28. Não deixe frascos de reagentes abertos, pois pode haver perdas do reagente 
por derrame, volatilização, contaminação, como também serem exalados vapores 
venenosos. 
29. Cuidado ao aquecer vidro em chama: o vidro quente tem exatamente a 
mesma aparência do frio. Não o abandone sobre a mesa, mas sim, sobre local 
apropriado. 
30. Não aqueça líquidos inflamáveis em chama direta. 
31. Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis próximos de chamas ou 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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6 
expostos ao sol. 
32. Nunca aqueça o tubo de ensaio, apontando a extremidade aberta para um 
colega ou para si mesmo. 
33. Apague sempre os bicos de gás que não estiverem em uso. 
34. Não coloquem nenhum material sólido dentro da pia ou ralos. 
35. Não coloque resíduos de solventes na pia ou ralos, há recipientes apropriados 
para isso. 
36. Não coloque vidro quebrado no lixo. 
37. Quando sair do laboratório verifique se não há torneiras abertas. Desligue 
todos os aparelhos, deixe todo equipamento limpo e lave as mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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7 
 
INSTRUMENTOS E MATERIAIS DE 
LABORATÓRIO 
 
Vários equipamentos e vidrarias são utilizados em um laboratório de Química e 
o manuseio adequado destes é fundamental para o analista. Porém, o completo domínio 
de sua manipulação advém da experiência adquirida com sua utilização. O quadro 
abaixo relaciona alguns equipamentos de uso comum no laboratório e suas aplicações. 
 
 
Tubo de ensaio: 
Usado principalmente testes 
de reação. 
 
Becker:Usado para 
aquecimento de líquidos, 
reações e transferências de 
liquidos. 
 
Erlemnmeyer: Usado 
para titulações. 
 
Balão de fundo chato: 
Usado para aquecimento e 
armazenamento de 
líquidos. 
 
 
Balão de fundo redondo: 
Usado para aquecimento de 
líquidos e reações com 
desprendimento de gases. 
 
 
Pipeta volumétrica: 
Usada para medir volumes 
fixos de líquidos. 
 
Pipeta graduada: Usada para medir 
volumes variáveisde líquidos. 
 
Proveta: Usado para 
Medidas aproximadas de 
volume de líquidos. 
 
 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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8 
 
 
Funil de vidro: Usado em 
transferências de líquidos e 
em filtrações. 
 
Tripé de ferro:Usado para 
sustentar a tela de amianto. 
 
Pinça de madeira: Usada para 
segurar tubos de ensaio em 
aquecimento no bico de Bunsen. 
 
Bico de Bunsen: Usado em 
aquecimentos de 
laboratório. 
 
 
Estante para tubos de ensaio: 
suporte de tubos de ensaio. 
 
Almofariz e pistilo: Usado 
para triturar e Pulverizar 
sólidos. 
 
Pisseta: Usada para lavagens, 
remoção de precipitados e outros 
fins. 
 
Bureta: Usada para 
medidas precisas de 
líquidos. 
 
Vidro de relógio: Usado para 
cobrir beckers em 
evaporações, pesagens. 
 
Dessecador: Usado para 
resfriar substâncias em 
ausência de umidade. 
 
Balão volumétrico: Usado para 
preparare diluir soluções. 
 
 
Suporte universal. 
 
Termômetro: Usado para 
medidas de temperatura. 
 
Bastão de vidro: Usado 
para agitar soluções, 
transporte de líquidos na 
filtração e outros. 
 
Pêra: Usada para pipetar soluções. 
 
Espátula: Usada para 
transferência de 
substâncias sólidas. 
 
 
 
 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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9 
AUTARQUIA DE ENSINO SUPERIOR DE GARANUNHS – AESGA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS DE GARANHUNS – FACEG 
DISCIPLINA: QUÍMICA 
PROFESSOR: MSc. JOÃO SALES DE SOUZA FILHO 
 
ROTEIRO DE EXPERIMENTO 01 
 
PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES 
 
Objetivo 
 Caracterizar experimentalmente os conceitos relacionados às soluções. 
 Realizar os cálculos necessários e proceder a preparação das soluções. 
 
Introdução Teórica 
O preparo de soluções é um procedimento extremamente importante para o 
laboratorista, pois do preparo correto das soluções dependerá o sucesso de todos os 
experimentos realizados. 
A maioria dos materiais que fazem parte de nosso dia-a-dia são classificados 
como mistura. Estas misturas podem ser homogêneas e heterogêneas. Há muitos 
exemplos de soluções no mundo que nos cerca. O ar que respiramos é uma mistura 
homogênea de muitas substâncias gasosas. O aço é uma solução sólida de ferro, carbono 
e outros componentes. Os oceanos são soluções de muitas substâncias dissolvidas em 
água. Os fluídos que circulam em nossos corpos são soluções que carregam uma 
enorme variedade de nutrientes essenciais. As soluções líquidas são as mais comuns. 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
Prof. MSc. João Sales de Souza Filho 
 
10 
Elas podem ser obtidas pela dissolução de um gás, de um liquido ou sólido em um 
liquido. Se este liquido for a água, a solução é chamada de solução aquosa. 
As misturas podem ser descritas como sendo homogêneas ou heterogêneas. Uma 
mistura homogênea é aquela cujas propriedades são uniformes em toda sua extensão. A 
este tipo de mistura se dá o nome de solução. 
 
Materiais e Reagentes 
Becker; Nitrato de Prata (AgNO3); 
Espátula; Ácido Clorídrico (HCl); 
Bastão de Vidro; 
Funil; 
Balão Volumétrico 250 mL; 
Pisseta; 
Pipetas; 
 
Procedimento Experimental 
PARTE-1 Preparar 250 mL de AgNO3 0,1M 
Partindo de cálculos realizados por você, pese a quantidade de AgNO3 
necessária para preparar 250 mL de solução 0,1M. 
CÁLCULOS: 
 
 
 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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11 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE-2 Preparar 250 mL de HCl a 0,1M 
Partindo de cálculos realizados por você, retire o volume de HCl concentrado 
necessário para preparar 250 mL de solução HCl 0,1M. 
CÁLCULOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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12 
Modo de preparar soluções: 
 
1. Faça os cálculos apropriados e descubra a massa do soluto a ser pesada. 
2. Pesar em balança analítica, em béquer de tamanho pequeno (40 – 80 mL), a 
massa calculada. 
3. Dissolver o sólido com água destilada. Pode-se utilizar um bastão de vidro 
para auxiliar nessa operação. IMPORTANTE: Não esquecer do volume final da solução 
no momento de adicionar água ao béquer. Esse volume adicionado deve estar distante 
do volume final da solução. 
4. Transferir o conteúdo do béquer para o balão volumétrico apropriado. O 
bastão de vidro pode ser utilizado com “direcionador de fluxo”. 
5. Realizar a “lavagem” do béquer com água destilada, sem exceder o volume 
final da solução, para assegurar que todo o sólido pesado seja transferido ao balão. 
6. Ajustar o volume final com o menisco do balão volumétrico. Fechar o balão 
volumétrico com a tampa apropriada e homogeneizar. 
7. Estocar em recipiente adequado e devidamente identificado. 
 
Toda solução, uma vez preparada, deve ser CORRETAMENTE identificada. 
Esta identificação deve ser feita com fita adesiva apropriada e em tamanho que permita 
uma fácil visualização. Nesta identificação deve constar: 
- nome da solução (por exemplo, Hidróxido de sódio), 
- concentração da solução (0,1 M; 20%, etc), 
- data em que foi preparada (xx/yy/2010), 
- responsável pelo preparo (Paulo de Sá), 
- cuidados especiais (por exemplo, “manter sob refrigeração”). 
 
Exercício 
1. O que é solução? 
 
2. Calcule o volume de HCl necessário para preparar 500 mL de solução de HCl 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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13 
0,3 mol/L, partindo de uma solução de HCl a 37% em massa e d = 1,19 g/mL (Peso 
Molecular 36,5g/mol). 
 
3. Calcule o volume de HCl necessário para preparar 25 mL de solução de HCl 0,1 
mol/L, partindo da solução de solução de HCl 0,5 mol/L. 
 
4. Calcule a massa de AgNO3 necessária para preparar 600 mL de solução AgNO3 
2,0 mol/L. Dados: Peso Molecular 170g/mol; Pureza: 99,5% 
5. Descreva o procedimento adequado para preparar uma solução quando o soluto é 
um sólido. 
 
6. Descreva o procedimento adequado para preparar uma solução quando o soluto é 
um liquido. 
 
Bibliografia: 
TRINDADE, Química Básica Experimental. São Paulo: Ernesto Reichmann. 2000. 
ZUBRICK, James W. Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica. 
Rio de Janeiro: 2005. 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
Prof. MSc. João Sales de Souza Filho 
 
14 
AUTARQUIA DE ENSINO SUPERIOR DE GARANUNHS – AESGA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS DE GARANHUNS – FACEG 
DISCIPLINA: QUÍMICA 
PROFESSOR: MSc. JOÃO SALES DE SOUZA FILHO 
 
ROTEIRO DE EXPERIMENTO 02 
 
DETERMINAÇÃO DE pH EM SOLUÇÕES E CONCRETO 
 
Objetivo 
 Identificação de ácido/base de soluções através do uso de indicadores e 
determinar o valor de pH das soluções através do pHmetro. 
 Realizar os cálculos para determinar o pH das soluções. 
 Determinação da carbonatação no concreto através do pH. 
 
Introdução Teórica 
Dentre os estudos analíticos da química, o pH é de extrema importância, visto 
que com o pH da água muito ácido, contribui para a corrosão prematura das tubulações 
metálicas nas casas e edificações. 
O pH referese a uma medida que indica se uma solução é ácida (pH ˂ 7), se uma 
solução é neutra (pH=7), ou básica (pH˃). 
Uma solução ácida apresenta maior concentração de íons H
+
 e, 
conseqüentemente, haverá uma diminuição da concentração dos íons OH
-
. Porém, se em 
uma solução a concentração de OH
-
 for maior que a de H
+
, teremos uma soluçãobásica. 
Temos que pH + pOH = 14 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
Prof. MSc. João Sales de Souza Filho 
 
15 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 
 I Meio Ácido Meio Básico I 
Meio Neutro 
Indicadores de Ácido/Base: Os indicadores ácido-base ou indicadores de pH são 
substâncias orgânicas fracamente ácidas (indicadores ácidos) ou fracamente básicas 
(indicadores básicos) que apresentam cores diferentes. 
 
Materiais e Reagentes 
Becker; 
Tubo de Ensaio; 
Pisseta; 
Pipetas; 
Suporte para tubo de ensaio; 
pHmetro; 
 
Nitrato de Prata; 
Fenolftaleína; 
Alaranjado de Metila; 
Verde Bromocresol; 
 
1° PARTE - Procedimento Experimental 
 
1. Pipetar 2 ml da solução A e adicionar no tubo de ensaio 1, pipetar 2 ml da 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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16 
solução A e adicionar no tubo de ensaio 2, pipetar 2 ml da solução A e adicionar no 
tubo de ensaio 3. 
2. Pipetar 2 ml da solução B e adicionar no tubo de ensaio 4, pipetar 2 ml da 
solução B e adicionar no tubo de ensaio 5, pipetar 2 ml da solução B e adicionar no tubo 
de ensaio 6. 
3. Pipetar 2 ml da solução C e adicionar no tubo de ensaio 7, pipetar 2 ml da 
solução C e adicionar no tubo de ensaio 8, pipetar 2 ml da solução C e adicionar no 
tubo de ensaio 9. 
4. Adicionar 3 gotas de fenolftaleína nos tubos de ensaio 1, 4 e 7, adicionar 3 
gotas de Alaranjado de metila nos tubos de ensaio 2, 5 e 8. Adicionar 3 gotas de verde 
bromocresol nos tubos de ensaio 3,6 e 9. 
5. Observar a mudança de coloração e anotar. 
6. Determinar quantitativamente o pH das soluções A, B e C através do 
pHmetro. 
7. Através do valor do pH, calcular a concentração (H
+
) da solução. 
 
 
2° PARTE - Procedimento Experimental 
 
Aplicar uma solução de fenolftaleína 1% em uma amostra de concreto, em 
seguida observar o que aconteceu e discutir o experimento (Método de análise 
Qualitativa). 
Para determinação a presença de carbonatos: Aspersão de fenolftaleína 1% no 
concreto. A coloração inalterada (transparência) indica presença de carbonatos, pois a 
fenolftaleína adquire a coloração róseo para pH iguais ou superiores a 8,2. 
 
 
 
 
 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
Prof. MSc. João Sales de Souza Filho 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pontos a serem discutidos: 
 Mudança de coloração no concreto; 
 Observar a faixa de mudança de pH da fenolftaleína; 
 pH ideal do concreto; 
 Discutir o processo de análise qualitativa do pH em concreto. 
 
Exercício 
1. Explique a importância do indicador de ácido/base nas soluções? 
 
2. Explique em que afeta o pH ácido na construção civil. 
 
3. Calcule a concentração (H
+
) nos seguintes: pH 3,5; pH 6,8; pH 9,0; pH 11,2; pH 13,7; 
pOH 13,2; pOH 10; pOH 8,0; pOH 2,5 
4. Cite três formas de identificar a se uma solução é ácida ou básica?. 
 
Bibliografia Complementar: 
TRINDADE, Química Básica Experimental. São Paulo: Ernesto Reichmann. 2000. 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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18 
AUTARQUIA DE ENSINO SUPERIOR DE GARANUNHS – AESGA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS DE GARANHUNS – FACEG 
DISCIPLINA: QUÍMICA 
PROFESSOR: MSc. JOÃO SALES DE SOUZA FILHO 
 
ROTEIRO DE EXPERIMENTO 03 
 
GESSO (GIPSITA) 
 
Objetivo 
 Desnaturação da gipsita. 
 Teste de hidratação e classificação da gipsita. 
 
Introdução Teórica 
A Gipsita é um minério com a seguinte fórmula química CaSO4.2H2O, 
conhecida pelo nome de gesso. É uma excelente opção para a construção civil, 
substituindo o tijolo por gesso (paredes, divisórias, forros, revestimento decorativo e até 
móveis). 
Pernambuco é um grande produtor de gesso. Da região conhecida como Araripe, 
saem 6,2 milhões de toneladas ao ano de gipsita de alta pureza. Isso quer dizer que 95% 
do gesso produzido no Brasil saem do Pólo Gesseiro do Araripe, com cerca de 650 
empresas. 
 
VANTAGENS: 
Baixo Custo; 
Facilidade de Montagem; 
Isolante Térmico; 
Isolante Acústico; 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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19 
Incombustível; 
Gesso Rápido é preparado em um forno à uma temperatura de 140°C a 160°C 
por um tempo de 1 hora. O gesso rápido, perde 1,0 molécula de água, então sua fórmula 
molecular será CaSO4.H2O. 
Gesso Lento é preparado em um forno à temperatura de 140°C a 160°C pó um 
tempo de 1:30 hora. O gesso lento, perde 1,5 moléculas de água, então sua fórmula 
molecular será CaSO4.0,5H2O. 
 
 Gesso Rápido é utilizado para produção de placas; 
 Gesso Lento é utilizado para produção de gesso trabalhado; 
 
Materiais e Reagentes 
Gesso; 
 Proveta; 
Pisseta; 
Bastão de Vidro; 
Espátula; 
 
Procedimento Experimental 
 
1. Colocar papel filme na bancada; 
2. Pesar 100g do pó do gesso e colocar na bancada com papel filme; 
3. Adicionar 75 mL de água no pó do gesso; 
4. Misturar a amostra de gesso com água durante 2 minutos; 
5. Deixar a amostra em repouso e a cada 30 segundos colocar a espátula na 
amostra para verificar se iniciou o tempo de pega (tempo de pega é quando a massa não 
gruda na espátula); 
6. Tempo de Pega. 
 I = ______ minutos; 
7. Tempo Final 
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20 
 F = ______minutos; 
8. Após está de posse dos dados, classifique gesso quanto há Gesso Rápido ou 
Gesso Lento; 
9. Parâmetros: 
 
Gesso Rápido I = entre 5 e 12 minutos 
 F = entre 15 e 28 minutos 
 
Gesso Lento I = entre 13 a 24 minutos 
 F = maior que 30 minutos 
 
Bibliografia Complementar: 
SEBRAE, O gesso de Pernambuco produtividade para todo o mundo. Araripina - PE. 
NoAR Comunicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS DE GARANHUNS – FACEG 
DISCIPLINA: QUÍMICA 
PROFESSOR: MSc. JOÃO SALES DE SOUZA FILHO 
 
ROTEIRO DE EXPERIMENTO 04 
 
ANÁLISE DE CLORETOS EM CONCRETO 
(TITULAÇÃO) 
 
Introdução Teórica 
 
A corrosão é apontada como o principal processo de deterioração das estruturas de 
concreto armado, e os custos com reparos e recuperação de estruturas com patologias 
ligadas a este processo são alvo de grande preocupação. 
A ação dos íons cloreto tem sido apontada como o principal mecanismo de 
deterioração das estruturas de concreto armado. A entrada de tais íons na estrutura pode 
acarretar a corrosão das armaduras de forma pontual e bastante agressiva, pois os íons 
não são consumidos no processo e seguem despassivando a camada protetora das barras 
da armadura. 
Para verificar a presença e a concentração de cloretos em algum material é usado 
o método Mohr. Neste método, os cloretos são titulados usando-se uma solução padrão 
de nitrato de prata (AgNO3) usando como indicador o cromato de potássio. O final da 
reação produz um precipitado marron-avermelhado de cromato de prata (Ag2CrO4), que 
pode ser quantificado. Pelo processo estequiométrico é determinado a concentração de 
cloretos. 
 
 
QUÍMICA EXPERIMENTALProf. MSc. João Sales de Souza Filho 
 
22 
Reagentes e Materiais: 
 Água destilada 
 Solução de cromato de potássio 5%. 
 Solução de nitrato de prata AgNO3 0,1mol/l. 
 Carbonato de Cálcio (CaCO3). 
 
 Bureta de 50 mL 
 Suporte para bureta 
 Garras e suporte universal 
 Béqueres de 250 ml 
 Erlenmeyer de 125 ml 
 Pipeta volumétrica 25 mL 
 Pipeta graduada 25 mL 
 Vidro de relógio 
 Espátula 
 Funil 
 Pipeta de Pasteur 
 Bastão de vidro 
 Balão volumétrico de 100mL 
 
Procedimento Experimental: 
 Secar a amostra de concreto a 110ºC por 1 hora. 
 Medir aproximadamente 5g em uma balança analítica, diluir com água destilada 
quente, filtrar e transferir para um balão de 100ml completando o volume até o 
menisco, homogeneizar. 
 Pipetar 20 ml da amostra diluída da solução de concreto e transferir para um 
erlenmeyer. Repetir a operação para mais um erlenmeyer. 
 Adicionar 3 gotas do indicador K2CrO4 a 5%, no erlenmeyer e 1,00 g de 
carbonato de cálcio (a solução apresentará uma coloração amarelada). 
 Iniciar a titulação agitando constantemente o erlenmeyer contendo a solução de 
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23 
concreto, até o aparecimento da cor avermelhada fixa. 
 Repetir o procedimento anterior para o outro erlenmeyer, anotando o volume 
consumido da solução de AgNO3 0,1N. 
 Calcular a média das duas titulações. Realizar os cálculos para encontrar o 
percentual de cloretos no concreto. 
 
CÁLCULOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia Complementar: 
BACCAN, et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª.ed. São Paulo: Edgard 
Bluncher e Instituto Mauá de Tecnologia, 2001. 
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24 
AUTARQUIA DE ENSINO SUPERIOR DE GARANUNHS – AESGA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS DE GARANHUNS – FACEG 
DISCIPLINA: QUÍMICA 
PROFESSOR: MSc. JOÃO SALES DE SOUZA FILHO 
 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 05 
 
ELETRÓLISE 
 
Objetivo 
 
 Através de dados obtidos no experimento, calcular a massa de cobre 
depositada no eletrodo. 
 
Introdução Teórica 
A eletrólise é um método usado para a obtenção de reações de óxido-redução. Em 
soluções eletrolíticas o processo se baseia na passagem de uma corrente elétrica através 
de um sistema líquido que tenha íons presentes, gerando assim reações químicas. 
Além de sua larga aplicação industrial, a eletrólise se revela bastante adequada e 
interessante para demonstrações em feiras de ciências, pois não requer montagens 
complicadas e pode ser observada visualmente (junto aos eletrodos) enquanto ocorre. 
Uma substância qualquer pode gerar íons em solução aquosa. 
 
 
Materiais e Reagentes 
 
 Pilhas; 
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25 
 
 Eletrodos de Cobre; 
 
 Béquer; 
 
 Solução de Sulfato de Cobre 1 mol/L; 
 
 Multimetro; 
 
Procedimento Experimental 
1) Adicionar a solução de sulfato de cobre ao béquer e em seguida colocar os dois 
eletrodos também no béquer. 
 
2) Conectar as pilhas aos eletrodos com sentido de fornecer corrente ao sistema. 
 
3) Deixe que o sistema fique ligado durante 5 minutos e anotar a corrente média. 
 
4) Através do tempo da eletrólise e corrente aplicada ao sistema, realize cálculos 
para encontrar a quantidade de massa depositada no eletrodo. 
 
Bibliografia Complementar: 
TRINDADE, Química Básica Experimental. São Paulo: Ernesto Reichmann. 2000. 
 
 
 
 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
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26 
4. INFORMAÇOES ADICIONAIS 
HORÁRIOS DE AULAS PARA TURMA DA TARDE: 
 TURMA “1”: 12:10hs as 14:40hs; 
 TURMA “2”: 14:40hs as 17:10hs. 
O ALUNO QUE ESTUDA A TARDE, SÓ PODERÁ FREQUENTAR AS AULAS NO 
TURNO DA TARDE. 
HORÁRIO DE AULAS PARA TURMA DA NOITE: 
 TURMA “1”: 17:15hs as 19:45hs; 
 TURMA “2”: 19:45hs as 22:00hs. 
O ALUNO QUE ESTUDA A NOITE, SÓ PODERÁ FREQUENTAR AS AULAS NO 
TURNO DA NOITE. 
 1° PROVA EXPERIMENTAL, SERÁ REALIZADA NO LABORATÓRIO, 
COM OS SEGUINTES ASSUNTOS: PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES, 
DETERMINAÇÃO DE pH EM CONCRETO; 
 2° PROVA EXPERIMENTAL, SERÁ REALIZADA NO LABORATÓRIO, 
COM OS SEGUINTES ASSUNTOS: GESSO, ANÁLISE DE CLORETOS EM 
CONCRETO (TITULAÇÃO) E ELETRÓLISE; 
 O ALUNO TAMBÉM SERÁ AVALIADO EM LABORATÓRIO, QUANTO 
AO COMPORTAMENTO E INTERAÇÃO COM O EXPERIMENTO; 
 O ALUNO SÓ PODERÁ FALTAR UMA DAS DUAS AVALIAÇÕES, PARA 
PODER FAZER A 2° CHAMADA.

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