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1 2 MANUAL DE ATIVIDADES PRÁTICAS EXPERIMENTAIS BACHARELADO EM QUÍMICA 3 APRESENTAÇÃO Olá estudante, Este Manual foi elaborado para que você possa realizar, de forma presencial, as atividades práticas experimentais do seu curso de Bacharelado em Química. O currículo do curso foi estruturado a partir de um conjunto de competências que propiciam à produção e socialização de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para o êxito profissional, que atendem as exigências do mercado globalizado e competitivo e que se pautam nas Diretrizes Curriculares Nacionais Curriculares para os Cursos de Química, conforme Parecer CNE/CES nº 1.303/2001, aprovado em 6 de novembro de 2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química e na Resolução CNE/CES Nº 8, de 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado em Química. Além da observação das orientações das Diretrizes Nacionais Curriculares, o curso de Bacharelado em Química segue as recomendações do Conselho Federal de Química com relação à carga horária teórica e prática das disciplinas, de acordo com a RO 1.511/1975. A realização das práticas constitui-se como uma etapa de consolidação das teorias expostas pelos professores nas videoaulas, nos livros e artigos das disciplinas, sendo compreendida como componente curricular obrigatório. O processo de aprendizagem em Química é desenvolvido a partir de uma visão sistêmica e de reciprocidade entre os materiais de estudo, tais como: rotas de aprendizagem, compostas de videoaulas e textos de apoio; livros; aulas interativas e atividades práticas experimentais presenciais. Este Manual de Experimentos foi desenvolvido pelos professores do curso de Bacharelado em Química, baseando-se nas exigências do Ministério de Educação (MEC) e do Conselho Federal de Química (CFQ), para garantir sinergia com as aulas interativas, fóruns, atividades práticas e os demais elementos didáticos na consolidação cotidiana da aprendizagem. Salientamos que as atividades práticas experimentais presenciais fazem parte do processo de avaliação de algumas disciplinas do curso, no intuito de articular essas atividades. Nós da UNINTER desejamos que a FLEXIBILIDADE proporcionada pela Educação a Distância, provoque APRENDIZAGEM em sua vida, e que a busca pela INOVAÇÃO mantenha 4 seus pés fincados no TRABALHO para o desenvolvimento do país sustentável que construímos JUNTOS. Saudações Acadêmicas Prof. Me. Flavia Sucheck Mateus da Rocha Coordenadora da Área de Exatas Profa. Dra. Dinamara Pereira Machado Diretora da Escola Superior de Educação 5 TERMO DE RESPONSABILIDADE E ÉTICA Ao realizar as atividades práticas experimentais de forma presencial, o estudante se compromete, de forma ética e estética, de acordo com o Estatuto da Profissão que atuará futuramente a: • Utilizar os instrumentos e materiais e as informações obtidas no desenvolvimento deste manual apenas para fins de aprendizagem de acordo com as disciplinas; • Realizar os experimentos propostos com segurança e sem provocar transtornos ou acidentes para o meio ambiente e para os demais membros da sociedade; • Realizar com prudência e atenção todos os procedimentos, utilizando os métodos adequados; • Verificar sempre a toxicidade e a inflamabilidade dos produtos com os quais se esteja trabalhando; • Não levar, jamais, as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos; • Zelar pela guarda e manutenção dos materiais, vidrarias e equipamentos que vir a utilizar no estabelecimento em que estiver realizando as práticas; • Não fazer uso de imagens do local, em atos que venham a difamar ou denegrir a imagem do curso de Química, da IES ou da empresa em que esteja atuando; Declara, ter conhecimento de que irá responder legalmente caso infrinja as disposições legais do Centro Universitário Internacional UNINTER. 6 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 3 TERMO DE RESPONSABILIDADE E ÉTICA .................................................................................. 5 Atividades Práticas Experimentas – FAQ ..................................................................................... 8 Estrutura curricular do curso de Bacharelado em Química ........................................................ 9 Possibilidades de realização das Atividades Práticas Experimentais ...................................... 13 Relação das Vidrarias, Reagentes, Equipamentos e Materiais ................................................. 15 Disciplina: Normas e Segurança em Laboratório ....................................................................... 19 Prática 01 – Princípios de Segurança em Laboratório ............................................................... 20 Prática 02 – Noções de Equipamentos e seus Princípios de Utilização ................................... 23 Disciplina: Fundamentos de Química ......................................................................................... 31 Prática 01 – Técnicas de Medida de Massa, Volume e Temperatura ........................................ 32 Prática 02 – Miscibilidade e Solubilidade .................................................................................... 36 Prática 03 – Fenômenos Físicos e Químicos .............................................................................. 39 Prática 04 – Reações Químicas (Reatividade dos Metais) ......................................................... 42 Disciplina: Química Geral ............................................................................................................ 46 Prática 01 – Preparação e Diluição de Soluções ........................................................................ 47 Prática 02 – Preparação de Soluções e Titulação ...................................................................... 51 Prática 03 – Ensaios de Solubilidade e Precipitação ................................................................. 55 Prática 04 – Rendimento de Reações .......................................................................................... 59 Disciplina: Química Inorgânica .................................................................................................... 63 Prática 01 – Equilíbrio Químico ................................................................................................... 64 Prática 02 – Determinação de Pigmentos Inorgânicos .............................................................. 67 Prática 03 – Síntese do Sulfato de Cobre Pentahidratado (CuSO4.5H2O) a partir do Cobre Metálico ......................................................................................................................................... 70 Disciplina: Química Orgânica ...................................................................................................... 73 Prática 01 – Acidez e Basicidade ................................................................................................. 74 Prática 02 – Propriedades Químicas dos Álcoois ...................................................................... 77 Prática 03 – Produção do Acetato de Butila ............................................................................... 80 Prática 04 – Produção do Ácido Adípico .................................................................................... 83 Disciplina: Reações Orgânicas .................................................................................................... 87 Prática 01 – Preparação do Cloreto de Terc-butila ..................................................................... 88 Prática 02 – Síntese da Acetona.................................................................................................. 91 Prática 03 – Reação de Substituição de Haletos e Reação de Confirmação ............................ 95 Disciplina: Química Analítica Qualitativa – Cátions e Ânions ................................................... 98 Prática 01 – Identificação de cátions ........................................................................................... 99 7 Prática 02 – Ensaios de Íons dos Grupos I e II ......................................................................... 102 Prática 03 – Ensaio de Ânions ................................................................................................... 111 Disciplina: Química Analítica Quantitativa ............................................................................... 114 Prática 01 – Ensaios de Gravimetria ......................................................................................... 115 Prática 02 – Ensaio de Volumetria ............................................................................................. 120 Prática 03 – Aferição de Material Volumétrico .......................................................................... 123 Prática 04 – Padronização de soluções .................................................................................... 128 Disciplina: Físico Química ......................................................................................................... 131 Prática 01 – Diagrama de Fases ................................................................................................ 132 Prática 02 – Determinação da Constante Universal dos Gases .............................................. 135 Disciplina: Química Orgânica Experimental ............................................................................. 139 Prática 01 – Cromatografia em Camada Delgada (CCD) .......................................................... 140 Prática 02 – Reconhecimentos de Funções Orgânicas ........................................................... 144 Prática 03 – Cálculo do Teor de Álcool na Gasolina ................................................................ 147 Disciplina: Tecnologia Orgânica................................................................................................ 149 Prática 01 – Extração com Solventes ........................................................................................ 150 Prática 02 – Extração e Recristalização da Cafeína ................................................................. 153 Prática 03 – Produção de Alcenos (Desidratação de Álcoois) ................................................ 158 Disciplina: Noções de Espectroquímica ................................................................................... 161 Prática 01 – Análise Colorimétrica Utilizando Espectrofotometria de UV-Visível .................. 162 Prática 02 – Utilização da Espectrofotometria de Infravermelho (FTIR) para Classificação de Óleos ........................................................................................................................................... 166 Prática 03 – Determinação da concentração de sódio e potássio em amostras utilizando Fotômetro de Chama .................................................................................................................. 170 Disciplina: Princípios dos Processos Químicos Industriais ................................................... 173 Prática 01 – Determinação da Ordem e da Constante de Velocidade de uma Reação .......... 174 Prática 02 – Determinação de Viscosidade Cinemática (Copo Ford) ...................................... 177 Disciplina: Química de Coordenação ........................................................................................ 182 Prática 01 – Suspensões e Sistemas Coloidais ........................................................................ 183 Prática 02 – Reações químicas de complexação ..................................................................... 186 Disciplina: Análise Ambiental e Gestão de Resíduos Sólidos ................................................ 188 Prática 01 – Determinação de Alcalinidade Total em Amostras de Águas ............................. 189 Prática 02 – Determinação de Dureza Total para Água ............................................................ 192 Prática 03 – Determinação de Cloretos em Amostras de Água ............................................... 195 Disciplina: Termodinâmica ........................................................................................................ 197 8 Prática 01 – Propriedades Coligativas ...................................................................................... 198 Prática 02 – Fatores que Influenciam a Velocidade de uma Reação Química ........................ 201 Disciplina: Eletroquímica e Corrosão ....................................................................................... 204 Prática 01 – Estudos de Corrosão ............................................................................................. 205 Prática 02 – Lei de Hess ............................................................................................................. 208 Prática 03 – Potenciometria e Titulação Potenciométrica ....................................................... 212 Disciplina: Mecânica dos Fluidos .............................................................................................. 218 Prática 01 – Determinação de Densidade de Líquidos e Sólidos ............................................ 219 Prática 02 – Determinação de Viscosidade Relativa (Método de Ostwald) ............................ 223 Prática 03 – Determinação de Tensão Superficial .................................................................... 227 Disciplina: Operações Unitárias ................................................................................................ 230 Prática 01 – Estudo de Adsorção em Carvão Ativado ............................................................. 231 Prática 02 – Destilação ............................................................................................................... 234 Prática 03 – Fermentação ........................................................................................................... 237 Atividades Práticas Experimentas – FAQ 9 No que consistem as Atividades Práticas Experimentais? São atividades de manipulação e imersão em laboratório, a partir de experimentos que envolvem o uso de equipamentos, vidrarias e reagentes. Onde podem ser realizadas as Atividades Práticas Experimentais? Em ambiente profissional, mediante contrato de convênio com a empresa indicada (indústrias e laboratórios) ou a partir da imersão em laboratório em uma oficina realizada em um Super Polo. Quantas e em quais disciplinas acontecem as Atividades Práticas Experimentais? No curso de Bacharelado em Química, o estudante deve realizar 56 atividades práticas experimentais, que estão distribuídas em 19 disciplinas. Qual é a carga horária das Atividades Práticas Experimentais? As 56 Atividades Práticas Experimentais possuem carga horária de 506 horas, a serem realizadas no formato híbrido, sendo 20% da carga horária destinada a momentos presenciais. Estrutura curricular do curso de Bacharelado em Química 10 A estrutura curricular do curso de Bacharelado em Química está organizada em 56 disciplinas regulares – 48 obrigatórias e 16 disciplinas eletivas, em que obrigatoriamente se deve selecionar 8 para realização. As 56 disciplinas regulares são distribuídas em 12 UTA – Unidades Temáticas de Aprendizagem. Além das 56 disciplinas, há a oferta de mais 25 disciplinas obrigatórias: 20 disciplinasde Atividades Acadêmicas Científico-Culturais; duas disciplinas de extensão; duas disciplinas de estágio supervisionado, com oferta desde o segundo ano do curso e uma disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com oferta a partir do terceiro ano do curso. Com isso, totaliza-se 81 disciplinas a serem cursadas pelos estudantes. Das 56 disciplinas regulares, 40 possuem carga horária prática (760 horas) que devem ser realizadas de forma híbrida, parte na modalidade EAD e parte presencial (20% da carga horária total). A integralização do curso acontece em 4 anos letivos em 12 Unidades Temáticas de Aprendizagem. As atividades práticas são divididas em: Atividades Práticas Locorregionais e Atividades Práticas Experimentais, essa últimas são o objeto deste manual. O quadro a seguir apresenta a Estrutura curricular do curso. UTA Disciplina C/H C/H (TEÓRICA) C/H (PRÁTICA) Tipo da Prática FUNDAMENTOS GERAIS ORIENTAÇÃO PARA EAD 46 46 - FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA 46 40 06 Locorregional FUNDAMENTOS DE QUÍMICA 56 28 28 Experimental CÁLCULO: CONCEITOS 56 50 06 Locorregional QUÍMICA GERAL 56 28 28 Experimental LÍNGUA PORTUGUESA 46 46 - DIVERSIDADE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 46 46 - ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA 46 46 - EDUCAÇÃO E TRABALHO 46 46 - LIBRAS 46 46 - INTRODUÇÃO À QUÍMICA QUÍMICA INORGÂNICA 60 30 30 Experimental QUÍMICA ORGÂNICA 60 40 20 Experimental CÁLCULO DIFERENCIAL 60 54 06 Locorregional NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO 60 30 30 Experimental 11 FILOSOFIA DA CIÊNCIA FUNDAMENTOS DE FÍSICA 60 54 06 Locorregional HISTÓRIA DA QUÍMICA 50 50 - QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA 60 30 30 Experimental CÁLCULO INTEGRAL 50 44 06 Locorregional REAÇÕES QUÍMICAS REAÇÕES ORGÂNICAS 60 30 30 Experimental NOÇÕES DE GEOMETRIA ANALÍTICA 50 44 06 Locorregional QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA 60 30 30 Experimental ESTATÍSTICA 50 44 06 Locorregional QUÍMICA E SOCIEDADE GESTÃO DA QUALIDADE 50 50 - DESENHO TÉCNICO 50 50 - ÁLGEBRA LINEAR 60 54 06 Locorregional MINERALOGIA 60 60 - INTRODUÇÃO À MECÂNICA 60 54 06 Locorregional CÁLCULO E QUÍMICA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL A VÁRIAS VARIÁVEIS 60 54 06 Locorregional TECNOLOGIA DE RECICLAGEM 50 30 20 Locorregional OPERAÇÕES UNITÁRIAS 50 30 20 Experimental FÍSICO-QUÍMICA 60 40 20 Experimental PRINCÍPIOS DOS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS 50 30 20 Experimental QUÍMICA MINERAL QUÍMICA DE COORDENAÇÃO 60 30 30 Experimental NOÇÕES DE ESPECTROQUÍMICA 60 40 20 Experimental POLÍMEROS E CERÂMICAS 60 60 - QUÍMICA DO PETRÓLEO 60 60 - ELETIVA I 60 50 10 Locorregional QUÍMICA E INDÚSTRIA QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL 60 10 50 Experimental HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO 50 50 - ECONOMIA DAS INDÚSTRIAS 50 50 - TECNOLOGIA INORGÂNICA 60 30 30 Locorregional ELETIVA II 60 50 10 Locorregional QUÍMICA E MEIO AMBIENTE QUÍMICA AMBIENTAL 60 40 20 Locorregional ANÁLISE AMBIENTAL E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 60 40 20 Experimental BIOQUÍMICA 60 60 - TECNOLOGIA ORGÂNICA 60 40 20 Experimental ELETIVA III 60 50 10 Locorregional TERMOQUÍMICA TERMODINÂMICA 60 30 30 Experimental ELETROQUÍMICA E CORROSÃO 60 30 30 Experimental QUÍMICA QUÂNTICA 50 50 - 12 MECÂNICA DOS FLUÍDOS 50 30 20 Experimental CINÉTICA E CATÁLISE – ELETIVA IV 60 30 30 Locorregional ITINERÁRIO FORMATIVO ELETIVA V 56 40 16 Locorregional ELETIVA VI 56 40 16 Locorregional ELETIVA VII 56 40 16 Locorregional ELETIVA VIII 56 40 16 Locorregional METODOLOGIA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 56 ESTÁGIO SUPERVISIONADO: PROFISSIONAL 150 ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DIFERENTES CONTEXTOS 150 ATIVIDADES EXTENSIONISTAS: DIVERSIDADE PROFISSIONAL, CULTURAL E SOCIAL 200 ATIVIDADES EXTENSIONISTAS: TEMAS INTEGRADORES 200 ATIVIDADES ACADÊMICAS CIENTÍFICO-CULTURAIS 200 TOTAL 4060 13 Possibilidades de realização das Atividades Práticas Experimentais Os estudantes deverão realizar as práticas experimentais presenciais a partir de duas possibilidades: (a) participação de imersão no formato de uma única oficina presencial (b) realização das práticas em Ambientes Profissionais. OPÇÃO 1 – Imersão em laboratório por meio de Oficina de Atividades Práticas Experimentais O estudante que optar por essa modalidade, realizará uma única oficina durante todo o curso. Para o curso de Bacharelado em Química, a oficina tem 5 (cinco) dias de duração, sendo realizadas em 3 (três) turnos por dia: 08h-22h. O estudante precisa participar de todos os dias, nos 3 (três) turnos. Para participar da imersão, sugerimos que o estudante já tenha cursado pelo menos 2 (dois) anos de curso, para um melhor aproveitamento. O estudante deverá arcar com os custos de deslocamento, alimentação e estadia. A Atividades Práticas Experimentais serão acompanhadas por professores mestres e doutores do curso de Química e favorecerão uma excelente oportunidade ao estudante de uma imersão no ambiente de laboratório, estando ele apto ao exercício da profissão, seja como futuro licenciado ou bacharel. Anualmente, os professores do curso de Bacharelado em Química divulgarão o calendário das imersões nas oficinas nas salas das disciplinas estendidas via avisos, indicando datas, locais e links para inscrições. 14 OPÇÃO 2 – Realização das Atividades Práticas Experimentais em ambiente profissional Para estudantes que não tenham possibilidades de se deslocar até os Super Polos, existe a opção de as práticas ocorrerem em Ambiente Profissional. Nesses casos, o estudante indicará, a partir do segundo ano do curso, locais próximos à sua residência que possuam laboratórios. Poderão ser laboratórios diversos, empresas e indústrias químicas. Firmaremos convênio com o local e o estudante assinará um termo de compromisso. O local precisará contar com um responsável técnico para acompanhar o estudante. ORIENTAÇÕES SOBRE A DISPONIBILIDADE DAS DISCIPLINAS QUE CONTAM COM ATIVIDADES PRÁTICAS EXPERIMENTAIS Alunos ingressantes sem dispensas Alunos com dispensas Receberão as disciplinas com atividades presenciais gradativamente. Poderão receber várias disciplinas com atividades presenciais simultaneamente, pois elas são liberadas a partir de carga horária cursada. As atividades práticas presenciais poderão ser cursadas até o final do curso. As disciplinas estendidas ficarão abertas até a conclusão das atividades práticas presenciais. Os estudantes deverão estudar a parte teórica das disciplinas estendidas antes de realizarem as atividades práticas presenciais. A postagem dos relatórios é feita nas disciplinas que têm práticas presenciais, no link TRABALHOS. Antes de realizar as práticas presenciais, seja em oficina ou em ambiente professional, os estudantes deverão preencher o TERMO DE COMPROMISSO, com base nas orientações presentes nas disciplinas estendidas que contemplam as práticas presenciais. Somente após a entrega do termo de compromisso é que o relatório pode ser entregue. 15 Relação das Vidrarias, Reagentes, Equipamentos e Materiais 16 Reagentes Infraestrutura Básica de Laboratório Acetato de etila Capela Acetona PA Destilador Ácido acético Encanamento para gás e bico de bunsen Ácido cítrico Chuveiro de segurança Ácido clorídrico Extintor Ácido EDTA P.A. Balança analítica Ácido fosfomolíbdico Centrífuga Ácido fosfórico Bomba de vácuo Ácido nítrico Estufa para aquecimento até 100 °C Ácido salicílico Chapa de aquecimento com agitação magnética Ácido sulfúrico Mufla Alaranjado de metila EPI’s Álcool etílico 70% Placas de Segurança Álcool etílico P.A. Lava olhos Álcool butílico Materiais e Vidrarias Álcool isoamílico Suporte universal Álcool metílico Garrase mufas Álcool isopropílico Anel e argola para o suporte Álcool terc-butílico Bacia para banho de gelo Alfa-benzoinoxima Balão de fundo redondo Amarelo de metila Balões volumétricos Amido Barra magnética (peixinho) Anidrido acético Bastão de vidro Azul de bromotimol Béqueres Bicarbonato de sódio Bureta Benzidina Cabeça de destilação Biftalato de potássio Cadinho de porcelana Bissulfito de sódio Cápsula de porcelana Brometo de sódio Condensador de Liedig Carbonato de cálcio Junta para destilação Carbonato de sódio Cronômetro Carvão ativado Dessecador Cicloexano Erlenmeyers Cicloexanol Espátulas Cloreto de amônio Estante para tubo de ensaio Cloreto de bário Estilete Cloreto de cádmio Frasco conta-gotas âmbar Cloreto de cálcio Frasco de polietileno 17 Cloreto de estanho Funil de vidro Cloreto de mercúrio Alonga de borracha para kitassato Cloreto de potássio Funil de buchner Cloreto de sec-butila/2-cloro-butano Funil de separação Cloreto de sódio Gral e pistilo Cloreto de zinco Graxa de silicone ou grafite Cloreto férrico/cloreto de ferro III Ímã Clorobenzeno Kitassato Clorofórmio Luvas de látex/ acrílicas Cobre em pó ou grânulos Mangueira de silicone Cromato de potássio Manta para balão de 500 mL Dicromato de potássio Micropipetas Difenilcarbazida-1,5 P.A. Palha de aço Enxofre em pó Papel alumínio Éter de Petróleo Papel filtro Fenol Papel indicador universal Fenolftaleína Papel tornassol Ferro em pó Pera Fluoreto de Sódio Pérolas de vidro Hexano Picnômetro Hidróxido de amônio Pinça de madeira Hidróxido de bário - água de barita Pinça metálica Hidróxido de bário Pipeta de Pasteur Hidróxido de potássio Pipetas graduadas Hidróxido de sódio Pipetas volumétricas Iodato de potássio Pisseta Iodeto de potássio Placa cromatografia sílica gel 60 5x10cm Iodo sólido Placas de Petri Isobutanol Tripé Kit Solução tampão padrão (pH=4.01. pH 7.0 e pH 10.0) Tubos de ensaio Limalha de ferro (pó) Tubos capilares Molibdato de Amônio Tubos de ensaio para centrifuga Molibdato de sódio Vidro de relógio Negro de sudan (ou preto de sudan) Viscosímetro de Ostwald Negro de Eriocromo T Açúcar Nitrato de bismuto Amido de milho Nitrato de chumbo Detergente Nitrato de magnésio Gasolina Nitrato de prata Gelatina sem sabor 18 Oxalato de sódio Giz branco de quadro Óxido de arsênio Óleo de soja Permanganato de potássio Pregos Peróxido de hidrogênio PA Pó de café Peróxido de sódio PA Régua Rodamina-B Sal grosso Sacarose Sal fino Sílica gel absorvedor de umidade grânulos Airlock tipo S Tradicional Sulfato de alumínio Sulfato de amônio Sulfato de cobre Sulfato de potássio Sulfato de sódio Sulfito de sódio anidro P.A. Tartarato de sódio e potássio Tioacetamida P.A. Tiocianato de amônio Tiossulfato de sódio Tolueno Zinco 19 Disciplina: Normas e Segurança em Laboratório 20 Prática 01 – Princípios de Segurança em Laboratório 1. Introdução Antes de utilizar um laboratório de Química é de extrema importância se atentar a algus detalhes e tomar alguns cuidados: • Óculos de segurança: ferimentos nos olhos são sérios e você pode evitá-los, ou diminuir sua gravidade, usando seus óculos de segurança o tempo todo. Atente-se sempre à possibilidade de vapores provenientes de solventes e outros reagentes se alojarem nelas. Portanto, nunca as use no laboratório. • Jaleco e calças compridas: evitar que partes do seu corpo fiquem expostas pode prevenir ferimentos causados pelo contato com reagentes, reações exotérmicas, pedaços de vidrarias quebradas e outros. Além disso, o uso do jaleco proporcionará uma proteção maior ao seu corpo e suas roupas. • Usar a capela de exaustão: a capela de exaustão deve ser utilizada sempre que um reagente químico volátil for utilizado, ou quando os produtos de reações são voláteis ou podem ser projetados para além do recipiente da reação. • Não consumir alimentos e bebidas: não é adequado e nem mesmo saudável ingerir alimentos ou bebidas dentro de um laboratório. Você corre o risco de contaminar seu alimento ou bebida com os produtos químicos ali presentes. O contrário também é válido, você pode contaminar seus reagentes ou produtos de reações com os alimentos e bebidas. • Rejeitos: em relação aos rejeitos produzidos em um laboratório, adote a prática de armazenar sempre em recipientes apropriados, identificando todos eles, para evitar que alguém descarte de forma errada ou se contamine. Após o armazenamento correto, prossiga com o descarte quando os recipientes estiverem cheios. Cada tipo de produto deve ter seu destino correto: ácidos, bases, solventes orgânicos, metais, entre outros. Orientações gerais: mantenha sempre um ambiente de trabalho limpo e organizado; evite permanecer sozinho no laboratório ou em horários de pouco movimento ao redor e conheça sempre os reagentes com os quais está trabalhando, ou os produtos que suas reações estão gerando. 2. Materiais e reagentes 2.1 MATERIAIS: a) Chuveiros de Segurança; b) EPI´s; c) Extintores de incêndio; d) Placas de Segurança; e) Capela; f) Lava olhos; g) Caixa de Primeiros Socorros; h) Manuais de Segurança; i) Cartazes de Boas Práticas. 21 3. Objetivo Apresentar as principais informações para a correta utilização dos laboratórios de química no que diz respeito a organização, limpeza, comportamento e procedimentos de segurança em laboratório. 4. Procedimentos experimentais Ao entrar no laboratório os alunos, acompanhados pelo responsável pelo laboratório, deverão observar os seguintes tópicos, que deverão ser esmiuçados: I- Caminhar pelo laboratório observando as rotas de saída de emergência; II- Observar os cartazes de Boas Práticas e/ou manuais do Laboratório, principalmente no que diz respeito aos deveres dos usuários, o que é permitido e o que não é permitido; III- Identificar os itens de segurança coletivo, como os chuveiros e lava olhos, observando seu funcionamento; IV- Identificar o extintor de incêndio, analisar sua aplicabilidade e simular sua utilização; V- Observar os EPI´s disponíveis no laboratório e experimentar como devem ser utilizados; VI- Identificar as principais formas de acondicionamento e descarte de rejeitos do laboratório; VII- Identificar sinalizações de segurança, pictogramas e ao diagrama de Hommel, observando para que são utilizados e a sua forma de interpretação; VIII- Observar algumas embalagens de produtos químicos, observando seus rótulos e suas FISPQ (Ficha de Segurança de Produtos Químicos). 5. Questões para o relatório 1) Apresente ao menos 3 fotos de diferentes itens de segurança do laboratório em que você apareça; 2) Faça um esboço do seu laboratório. Marque onde estão os extintores de incêndio, saídas de emergência, ponto de chuveiros e lava-olhos e outros equipamentos de segurança; 3) Identifique no mínimo 15 regras de segurança e comportamento apresentadas durante a sua experiência no laboratório; 4) Pesquise no Google a FISPQ de 3 produtos químicos identificando algumas características importantes de cada um deles (escolher 3 produtos de graus de periculosidade diferentes); 22 5) Pesquise 3 diferentes conformações do Diagrama de Hommel para diferentes produtos, apresente um descritivo do significado dos diagramas apresentados. 6. Referências bibliográficas FIOROTTO, N. R. Técnicas experimentais em química. Editora Saraiva, 2014. E-book. ISBN 9788536507316. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536507316/. ZUBRICK, J. W. Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica - Guia de Técnicas para o Aluno, 9ª edição. Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 9788521630913. Disponível em:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521630913/. 7. Videoaula do Experimento https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202204553-A01.mp4 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536507316/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521630913/ 23 Prática 02 – Noções de Equipamentos e seus Princípios de Utilização 1. Introdução Muitos fatores são importantes para o êxito em seus experimentos e reações químicas dentro de um laboratório. A utilização correta de materiais, equipamentos e vidrarias é um fator importante e pode ajudar a atingir seus objetivos e obter resultados mais confiáveis. Além disso, o mau uso desses materiais pode gerar custos ao laboratório ou provocar acidentes. Por exemplo, vidrarias volumétricas e graduadas não devem nunca ser submetidas a altas temperaturas, pois sua calibração pode ser comprometida. Assim como essas, todos os materiais, equipamentos e vidrarias exigem atenção e cuidado ao serem manuseados. 2. Materiais e reagentes 2.1 MATERIAIS: a) 1 Pipetas graduada e 1 volumétrica; b) 1 Bastão de vidro; c) 1 Erlenmmeyer; d) 1 Bico de Bunsen; e) 1 Placa de Petri; f) 1 Espátula; g) 1 Bureta; h) 1 Capela de Exaustão; i) 1 Pinça metálica; j) 1 Pinça de madeira; k) 1 Béquer; l) 1 Vidro relógio; m) 1 Tubo de ensaio; n) 1 Termômetro; o) 1 Filtro de vidro; p) 1 Proveta; q) 1 Tela de amianto; r) 1 Tripé; s) 1 Suporte Universal; t) 1 Garras e Mufas; u) 1 Pisseta; v) 1 Balança; w) 1 pHmetro; x) 1 Agitador Magnético; y) 1 Dessecador; z) 1 Estufa; aa) 1 Pera de sucção. 3. Objetivo Identificar os principais equipamentos utilizados em laboratórios de química, suas aplicações práticas e o modo correto de sua utilização. 4. Procedimentos experimentais Ao entrar no laboratório os alunos, acompanhados pelo responsável pelo laboratório, deverão ser inicialmente apresentados a alguns materiais utilizados em laboratório. I- Para auxiliar, foi elaborada a seguinte tabela, contendo alguns materiais, com seus respectivos usos e importância. 24 EQUIPAMENTO UTILIZAÇÃO IMPORTÂNCIA Balão volumétrico capac.100 mL Frasco fabricado em vidro pirex, transparente, muito utilizado no preparo e diluição de soluções de concentração definida. Não recomendado para armazenar soluções aquecidas nem submeter ao aquecimento em temperaturas elevadas. Pode ser encontrado em vários tamanhos e capacidade desde 10 mL a 5000 mL. Recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado volume de líquido, a uma dada temperatura. Como o volume nominal dos balões volumétricos é geralmente calibrado a 20ºC. Vidraria fundamental para o preparo de soluções a serem utilizadas para construção de curvas de calibração em análises instrumentais. Bastão de vidro Vareta de vidro encontrada em diversos tamanhos e diâmetros, fabricado em vidro pirex, usado para agitação de soluções ou para a transferência de líquidos. Seu uso é muito importante para auxiliar na transferência de soluções por orifícios estreitos e para agitar e misturar substâncias com ou sem o uso do aquecimento, sendo fundamental na remoção quantitativa de precipitados. Copo de becker Recipiente com ou sem graduação, de fôrma alta (tipo Berzelius) ou baixa (tipo Griffin). Pode ser encontrado em diversos tamanhos e capacidades que variam de 5 a 5000 mL. Usado para preparar, misturar e aquecer misturas. Também usado na pesagem de sólidos e para análises químicas em geral. Recipiente fabricado em vidro pirex. Material resistente à altas temperaturas, mas sensível a impactos e choques térmicos. Não pode ser aquecido diretamente em contato com a chama, mas sobre a tela de amianto. 25 Bureta graduada Equipamento calibrado fabricado em vidro transparente pirex possui uma torneira controladora de vazão na sua parte inferior. Utilizado para medida precisa de volume. Permite o escoamento de líquido e é muito utilizada em análises titulométricas como por exemplo, na neutralização de ácidos e bases, complexometria, etc. São encontradas no comércio buretas com capacidades que variam de cinco a cem mililitros. A importância deste material é a sua alta precisão para análises que envolvam reações estequiométricas comuns em análises quantitativas usadas na prática em laboratórios de controle de qualidade de produtos e processos. Erlenmeyer Recipiente em vidro pirex utilizado para análises titulométricas, para o aquecimento de líquidos e para a dissolução de substâncias. Pode ser encontrado em tamanhos muito pequenos (10 mL) até 2000 mL. Pela sua forma cônica, é muitas vezes utilizado para conter soluções durante reações conduzidas sob agitação. A importância deste recipiente para uso em titulometria é que o seu formato anatômico favorece o movimento circular durante a agitação dos líquidos. Funil Universal Instrumento auxiliar usado em separação de misturas por filtração, fabricado em vidro pirex, porcelana (funil de vácuo) ou PVC utilizado também na transferência de líquidos. Em filtrações simples é usado com papel de filtro quantitativo ou não. O uso deste instrumento é importante por auxiliar nas separações de misturas do tipo sólido-líquido e para a que na transferência de soluções não haja a perda de quantidades consideráveis de amostra, principalmente quando envolve vidrarias de boca estreita como balões volumétricos. 26 Pipeta graduada É um instrumento de precisão, fabricado em vidro pirex, podendo ser do tipo volumétricas ou graduadas. As pipetas volumétricas são possuem um bulbo com uma capacidade fixa e as pipetas graduadas possuem volumes variáveis sendo utilizadas para escoar volumes variáveis de líquidos. As pipetas volumétricas geralmente são calibradas para medida precisa de volumes de líquidos, de acordo com a sua capacidade e as pipetas graduadas permitem a variação de acordo com a graduação encontrada na mesma. Permitindo a medida de volumes muito baixos a volumes mais altos usando o mesmo instrumento a 20°C. Proveta graduada É um recipiente graduado, utilizado para medidas aproximadas de volume. Fabricadas em vidro pirex, ou material plástico, como PVC e acrílico. Podem ser encontradas com volumes muito pequenos (10mL) até volumes grandes (2000 mL). Este material é fundamental no laboratório, por permitir a medida e transferência de volumes de líquidos, especialmente durante a produção de soluções e em reações químicas onde é necessário a dosagem de substâncias como em ensaios de Jar Test. Termômetro É um instrumento fabricado em vidro utilizado para medir a temperatura durante as reações químicas que envolvem esta variável, sendo acoplado em sistemas de destilação ou em sistemas onde a variação de temperatura seja um diferencial. Consiste em um tubo capilar (fino como cabelo) de vidro, fechado a vácuo, e um bulbo (bolha arredondada) em uma extremidade contendo mercúrio. O mercúrio, dilata- se com o aumento da temperatura, aumentado o seu volume. O volume do mercúrio aquecido se expande no tubo capilar do termômetro e essa expansão é medida pela variação do comprimento, numa escala graduada que pode ter uma precisão de 0,05°C. E dessa forma, observa-se a variação da temperatura em geral. 27 Tubo de ensaio Instrumento fabricado em vidro pirex, resistente a altas temperaturas, mas sensível à choques térmicos, utilizado em reações químicas micro e semimicro análise, para observar a a precipitação, cristalização e solubilidadede reações químicas. Este recipiente é muito importante para as reações de micro e semimicroanálise qualitativa, pois pode ser aquecido diretamente em contato com a chama do bico de gás, ou em banho maria, com auxílio de uma pinça de madeira para facilitar o manuseio, evirando que o analista sofra queimaduras. Vidro de relógio Material fabricado em vidro, utilizado como suporte na pesagem de substâncias sólidas, além de ser usado para tampar recipientes de boca larga como Becker e erlenmeyer durante o aquecimento e no resfriamento de substâncias. Além de auxiliar nas pesagens de amostras e substâncias sólidas, este material também é fundamental no recolhimento de sublimados, em evaporações e na secagem de sólidos em estufa. Espátula Material fabricado em aço inoxidável ou plástico, utilizado para transferir substâncias sólidas, durante as pesagens de amostras ou substâncias sólidas ou pastosas. Este material é fundamental para auxiliar na transferência de substâncias em grau analítico ou amostras durante as análises químicas. Podendo auxiliar na abertura de frascos de reagentes e para fragmentar substâncias a serem usadas em reações químicas sem que haja o contato manual do analista com a substância, por exemplo, sódio metálico. Tela de amianto É um material que consiste em uma tela metálica, contendo uma cobertura de amianto, utilizada em aquecimento de misturas, soluções, amostras, etc. Seu uso é fundamental para proteger as superfícies dos instrumentos do efeito direto da chama, pela distribuição uniforme do calor durante o aquecimento onde os recipientes de vidro são expostos à chama do bico de Bunsen. 28 Suporte Argola É um material fabricado em metal utilizado como suporte para funil durante as operações de filtração e também como suporte de funil de separação (funil de bromo) para a separação de soluções. É um material auxiliar importante para fixar o funil durante a filtração, ou fixar o funil de bromo em reações químicas que exijam procedimentos envolvendo líquidos com diferentes polaridades. Garras São materiais auxiliares fabricados em alumínio, ferro, ou material plástico, podendo ou não conter mufas (adaptadores com parafusos). São acopladas junto do universal e utilizadas para a sustentação de instrumentos como buretas, condensadores, frascos kitassato e balões de fundo redondo. O uso deste material auxiliar é muito importante para que durante as análises químicas, tais como filtração, titulometria, destilação simples ou fracionada, os instrumentos mantenham-se fixos, facilitando a prática do analista químico, além de evitar a queda e a quebra destas vidrarias. Mufas São adaptadores fabricados em ferro ou alumínio com parafusos nas duas extremidades, utilizada para a fixação de garras metálicas ao suporte universal. As mufas são muito importantes para fixar argolas, garras, suportes em geral. Seu uso é muito versátil e permite a segurança durante as operações analíticas em laboratório. Suporte Universal É um material auxiliar usado em laboratórios para sustentar garras, argolas, mufas e sistemas analíticos em geral. Muito utilizado em análises titulométricas, sistemas de destilação em geral e como suporte de sistemas de extração, tais como extração de solventes. O suporte universal é um instrumento auxiliar de grande importância e versatilidade nos laboratórios, pois permite que as operações analíticas sejam realizadas com segurança, evitando a queda e a quebra de vidrarias durante as análises. 29 Estante para tubos É um material auxiliar fabricado em metal, acrílico ou madeira e é utilizada como suporte de tubos de ensaio durante experimentos e auxiliar na secagem dos tubos de ensaio após a lavagem A estante de tubos de ensaio é fundamental para apoiar tubos de ensaio durante as reações químicas, facilitando a visualização das mesmas, uma vez que os tubos possuem fundo redondo e não ficam na posição vertical sozinhos, precisando de um apoio. Pinça de madeira É um material fabricado em madeira, semelhante a um prendedor de roupas, com uma das hastes mais alongada. Utilizada para segurar tubos de ensaio, geralmente durante aquecimento. É um material auxiliar importante para segurar tubos de ensaio durante o aquecimento direto na chama ou em banho-maria, evitando o contato direto do analista com a superfície quente do tubo, o que poderá ocasionar queimaduras na pele e acidentes graves durante os procedimentos químicos. Pisseta É um material auxiliar fabricado em polietileno encontrado em vários tamanhos, utilizado para armazenar água destilada, usada durante as análises químicas, álcool etílico ou outros solventes. O uso deste material é muito importante durante as análises químicas pois permite o uso direto de água destilada ou outras substâncias em lavagens rápidas durante as reações químicas, como para remoção de precipitados, filtragens, etc. Obs. Outros equipamentos que não constam na tabela anterior serão apresentados durante a visita ao laboratório. II- Alguns equipamentos serão apresentados, bem como, seu princípio de utilização, neste sentido já destacamos alguns; 1. Capela de exaustão; 2. Balança, suas variantes e como realizar uma pesagem; 3. Medição de líquidos utilizando equipamentos volumétricos; 4. Utilizando o bico de Bunsen; 30 5. Como pipetar e realizar uma leitura evitando a “Paralaxe”; 6. Detalhes específicos de equipamentos do laboratório utilizado. 5. Questões para o relatório 1) Apresente ao menos 3 fotos de diferentes vidrarias em que você apareça; 2) Monte uma tabela contendo os nomes de toda vidraria, materiais e equipamentos apresentados para você durante a visita no laboratório e para quê são utilizados; 3) Descreva com suas palavras quando devemos utilizar pipetas graduadas e quando devemos utilizar pipetas volumétricas; 4) Pesquise sobre diferentes tipos de balanças utilizadas em laboratórios e apresente seus nomes e quando devem ser utilizadas; 5) Explicar o procedimento para aquecimento de um tubo de ensaio em um bico de Bunsen, indicando a forma correta de manusear o tubo. 6. Referências bibliográficas GAUTO, Marcelo A.; ROSA, Gilber R.; GONÇALVES, Fabio F. Química analítica: práticas de laboratório (Tekne). Grupo A, 2013. E-book. ISBN 9788565837705. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565837705/. FIOROTTO, Nilton R. Técnicas experimentais em química. Ed. Saraiva, 2014. E-book. ISBN 9788536507316. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536507316. 7. Videoaula do Experimento https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204413-A01.mp4 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565837705/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536507316 https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204413-A01.mp4 31 Disciplina: Fundamentos de Química 32 Prática 01 – Técnicas de Medida de Massa, Volume e Temperatura 1. Introdução No cotidiano de um laboratório de Química fazemos constantemente o uso de medidas, dentre essas medidas, aferimos massa, volume e temperatura. Conhecer os intrumentos utilizados para essas aferições é fundamental. Para medidas de volume podemos utilizar bureta, pipeta, proveta e balão volumétrico. Para a massa, balanças analíticas e semi analíticas e para medida de temperatura, utilizamos o termômetro. Compreender a forma correta de utilização de todas essas vidrarias e equipamentos é muito importante, bem como, entender as unidades de medidas estudadas.Massa é uma medida da quantidade de matéria presente em um objeto. Os termos “massa” e “peso”, muitas vezes são usados sem distinção, embora se refiram a grandezas diferentes. Peso é a força da gravidade sob um objeto. Por ex.: uma maçã que cai de uma árvore é atraída pela gravidade da Terra. A massa da maçã é constante e não depende da sua localização, mas o peso depende. Por ex.: na Lua, a maçã pesaria 1/6 do que pesa na Terra, porque a massa da Lua é menor. Volume é o comprimento (m) elevado ao cubo, sendo assim, a unidade SI correspondente é o metro cúbico (m³). Porém, em laboratórios químicos, trabalhamos com volumes muito menores, como cm³ (mL) e dm³ (L). Temperatura pode ser explicada como o nível de calor existente no ambiente, que pode resultar de ação dos raios solares ou calor de um corpo. Para a Física, a temperatura é explicada como uma grandeza termodinâmica de corpos que estão em equilíbrio térmico. (CHANG, 2010). 2. Materiais e reagentes 2.1 MATERIAIS: a) 1 Proveta de 25 mL; b) 1 Pipeta volumétrica de 25 mL; c) 1 Bureta de 25 mL; d) 2 Béqueres de 100 mL; e) 2 Béqueres 500 mL; f) 1 Termômetro; g) 1 Balança analítica; h) 2 Pipetas de Pasteur; i) 1 Bastão de Vidro; j) 1 Tripé com tela de amianto; k) 1 Bico de Bunsen; l) 1 Suporte Universal; m) 2 Garras; n) 1 Cronômetro. 2.2 REAGENTES: a) Água; b) Gelo. 3. Objetivo A presente prática experimental tem como objetivo permitir o aprendizado de técnicas de medidas de temperatura, massa e volume. Para tal será necessário diferenciar as vidrarias volumétricas das graduadas e calibrar instrumentos. 33 4. Procedimentos experimentais Realizar os procedimentos apresentados a seguir de acordo com a seguinte sequência, anotando todas as informações solicitadas pois serão importantes para calcular os resultados que farão parte do seu relatório. Outro ponto extremamente importante é a consulta de dados de densidade da água em função da temperatura (https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788580554915/pageid/965): Parte I – Medidas de Massa: I- Tare a balança com uma proveta de 25 mL; II- Com o auxílio de uma Pipeta de Pasteur adicione 25 gotas de água na proveta, e anote o valor do volume da água na proveta; III- Pese a proveta e anote o valor da temperatura, ou mantenha um béquer com água aferindo a temperatura durante todo o tempo de experimento; IV- Repita o procedimento por mais duas vezes; V- Por fim, realize novamente todo o procedimento (triplicata) só que agora com 100 gotas de água. Parte II – Medidas de Volume: I- Tare a balança com um béquer de 100 mL; II- Meça 25 mL de água em uma proveta (verifique a temperatura) adicione ao béquer e pese-o; III- Realize o procedimento por mais duas vezes; IV- Execute o mesmo procedimento utilizando uma bureta de 25 mL (triplicata); V- Por fim, execute novamente o procedimento com uma pipeta volumétrica de 25 mL (triplicata). Parte III – Medidas de Temperatura: I- Montar um sistema para acompanhamento da temperatura de aquecimento como o apresentado na figura a seguir; II- Colocar cerca de 200 mL de água gelada no béquer de 500 mL e adicionar aproximadamente 100 g de gelo; https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788580554915/pageid/965 34 III- Deixar a temperatura estabilizar por alguns minutos e anotá-la. A partir deste momento acionar o cronômetro e ligar o bico de Bunsen. Com um bastão de vidro, agitar o sistema suavemente, com o cuidado para não atingir o termômetro; IV- A cada minuto anotar a temperatura; V- O procedimento deve ser repetido até 5 minutos do sistema abrir fervura. 5. Questões para o relatório 1) Apresente ao menos 3 fotos de etapas diferentes do experimento em que você apareça. Não serão consideradas fotos apenas de vidrarias ou reagentes; 2) No experimento de Medidas de Massa (Parte 1) determine qual seria a massa e o volume de 1 gota de água e a massa de 1mL de água utilizando a temperatura e apresentando os cálculos para o caso de 25 gotas. Apresente a média e o desvio padrão das medidas; 3) No mesmo experimento determine as mesmas massas e volumes para o caso de 100 gotas. Apresente a média e o desvio padrão das medidas; 4) Houve diferença nos valores obtidos? Justifique; 5) No experimento de Medidas de Volume (Parte 2), compare os valores medidos dos volumes (proveta, bureta e pipeta volumétrica) com os valores calculados (com base na massa medida, temperatura e densidade tabelada). Verifique também se os resultados previstos para os equipamentos de precisão estão coerentes; 6) No experimento de Medidas de Temperatura (Parte 3), monte um gráfico onde o eixo x é o tempo em minutos e o eixo y a temperatura da água. Explique o gráfico obtido e justifique com base em referências bibliográficas. Não esqueça de citá-las. 35 6. Referências bibliográficas CHANG, R. Química Geral. Grupo A, 2010. E-book. ISBN 9788563308177. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/. VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. Grupo GEN, 2002. E-book. ISBN 978-85-216-2580-3. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2580-3/. 7. Videoaula do Experimento https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204413-A02.mp4 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2580-3/ https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204413-A02.mp4 36 Prática 02 – Miscibilidade e Solubilidade 1. Introdução Sabe-se que uma solução é formada por soluto e solvente. Existe uma quantidade limite de soluto que pode ser dissolvida em um dado volume de solvente. Quando o limite é atingido, a determinada temperatura, é obtida uma solução saturada. Se a quantidade de soluto for maior que o limite estabelecido, parte dele não dissolverá e a solução é denominada supersaturada. A solução que contém menos soluto que o necessário para a saturação é denominada solução insaturada. A solubilidade de um soluto é a quantidade necessária para se obter uma solução saturada, e pode ser expressa em gramas dissolvidas em 100 g de solvente a uma temperatura. A temperatura precisa ser especificada, porque a solubilidade varia em função dela, geralmente aumenta com a elevação da temperatura. (Jespersen, 2017). A miscibilidade é a capacidade que líquidos apresentam em misturar-se entre si, formando uma única fase. Essa propriedade depende de fatores como a polaridade e os tipos de interação intermolacular. 2. Materiais e reagentes 2.1 MATERIAIS: a) 12 Tubos de ensaio; b) 1 Estante de tubo de ensaios; c) 6 Pipetas de Pasteur; d) 3 Espátulas; e) 1 Capela de Exaustão; f) 1 Pisseta. 2.2 REAGENTES: a) Água; b) Gasolina; c) Etanol; d) Isobutanol; e) Cloreto de Sódio; f) Cloreto de Cálcio; g) Solução de Hidróxido de Sódio 6M; h) Iodo. 3. Objetivo Trabalhar os conceitos de Miscibilidade e Solubilidade, bem como, testar a miscibilidade entre alguns líquidos e verificar a solubilidade de alguns sólidos em diferentes solventes e soluções. Além disso, verificar as características de diferentes tipos de soluções. 4. Procedimentos experimentais I- Em uma estante de tubos de ensaio organizada e numerada, adicionar na ordem apresentada na tabela a seguir 2 mL de cada um dos reagentes apresentados. Anotar o que observou em cada um dos tubos de ensaio, registrando com fotos, se achar necessário: 37 II- Em uma estante de tubos de ensaio organizada e numerada, adicionar na ordem apresentada na tabela a seguir o material 1 (0,5 g) e 2 mL de cada um dos reagentes apresentados. Anotar o que observou em cada um dos tubos de ensaio,registrando com fotos, se achar necessário: Reagente 1 Reagente 2 Tubo 1 cloreto de sódio água Tubo 2 cloreto de cálcio água Tubo 3 cloreto de sódio hidróxido de sódio (6 M) Tubo 4 cloreto de cálcio hidróxido de sódio (6 M) Tubo 5 iodo água Tubo 6 iodo etanol 5. Questões para o relatório 1) Apresente ao menos 3 fotos de etapas diferentes do experimento em que você apareça. Não serão consideradas fotos apenas de vidrarias ou reagentes; 2) Indique na tabela do item 1 quais os compostos foram miscíveis e quais foram imiscíveis. Utilizar a teoria para justificar cada uma das respostas; 3) Indique na tabela do item 2 quais os materiais sólidos foram solúveis ou insolúveis em cada uma das situações. Observar outros itens como velocidade de solubilização, mudança visual e de temperatura, anotando-as quando observar. Utilizar a teoria para justificar cada uma das respostas; 4) Relatar quaisquer outras informações que você recolheu durante o experimento que considera como relevante. 6. Referências bibliográficas CHANG, R. Química Geral. Grupo A, 2010. E-book. ISBN 9788563308177. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/. Reagente 1 Reagente 2 Tubo 1 água etanol Tubo 2 água isobutanol Tubo 3 água gasolina Tubo 4 etanol gasolina Tubo 5 etanol isobutanol Tubo 6 isobutanol gasolina 38 JESPERSEN, N. D.; HYSLOP, A. Química - A Natureza Molecular da Matéria - Vol. 1, 7ª edição. Grupo GEN, 2017. E-book. ISBN 9788521633969. Disponível em: https://integrada.minha- biblioteca.com.br/#/books/9788521633969/. 7. Videoaula do Experimento https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204416-A01.mp4 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521633969/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521633969/ https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204416-A01.mp4 39 Prática 03 – Fenômenos Físicos e Químicos 1. Introdução Podemos diferenciar as substâncias de acordo com suas propriedades, sejam elas físicas ou químicas. Características como cor, ponto de fusão, ponto de ebulição e densidade são propriedades físicas. Sendo assim, um fenômeno físico pode ser percebido quando não há alteração na matéria da substância, ou seja, alteração em sua composição. Exemplos de fenômenos físicos são mudanças de estado físico ou dissolução de um soluto em solvente, desde que não haja alteração irreversível na composição de nenhum. Fenômenos químicos são observados quando há alteração na composição da matéria, por uma reação química, e o processo é irreversível. Exemplo: cozinhar um alimento e aprodrecimento de frutas. Algumas das reações químicas que podem ocorrer em um fenômeno químico são: combustão, fermentação e formação de ferrugem. 2. Materiais e reagentes 2.1 MATERIAIS: a) 3 Cápsulas de porcelana; b) Papel alumínio; c) Bico de Bunsen; d) 3 Placa de Petri; e) 4 Espátulas; f) Imã; g) Capela de Exaustão; h) Pinça metálica; i) 2 pipetas de Pasteur j) 3 Béqueres de 50mL; k) 2 Vidros relógios; l) 3 Tubos de ensaio; m) Termômetro; 2.2 REAGENTES: a) Enxofre em pó; b) Ferro em pó; c) Água; d) Sacarose; e) Iodo; f) Solução de Cloreto de sódio 0,1 mol/L; g) Solução de Nitrato de prata 0,1 mol/L; h) Hidróxido de Sódio (sólido); i) Cloreto de Amônio (sólido); 3. Objetivo Diferenciar os fenômenos Físicos dos Químicos analisando as propriedades dos compostos, características como a mudança de estado, bem como através da observação de reações químicas quando for o caso. 4. Procedimentos experimentais Realizar os procedimentos apresentados a seguir com a proposta de identificação se são fenômenos físicos ou químicos: 40 I- Em um cadinho adicionar com uma espátula cerca de 0,5 g de limalha de ferro e na sequência inserir uma igual quantidade de enxofre. Depois de bem misturados, passar um imã e observar; II- De posse da mistura obtida no item anterior, levá-la diretamente à chama até a formação de um pó preto. Separar a mistura preta e passar um imã observando o que acontece; III- Em uma cápsula de porcelana, colocar alguns gramas de sacarose e levar ao aquecimento direto em um bico de Bunsen. Observar o que acontece com o passar do tempo; IV- Dentro de uma Capela de Exaustão, colocar o iodo em béquer de 50 mL, cobri-lo com um vidro de relógio (atente-se que sobre o vidro de relógio deve ser colocado alguns mililitros de água gelada). O sistema deve ser colocado para aquecer diretamente na chama do Bico de Bunsen. Observar; V- Em um tubo de ensaio, adicionar 2 mL de solução de cloreto de sódio 0,1 M e 2 mL de solução de nitrato de prata 0,1 M. Observar; VI- Em um tubo de ensaio com 2 mL de água, adicionar alguns miligramas de hidróxido de sódio. Em outro tubo de ensaio com 2 mL de água, adicionar alguns miligramas de cloreto de amônia. Nos dois casos sentir a temperatura com a mão no momento de adição do sólido; VII- Aquecer um béquer com água e gelo, em bico de bunsen, acompanhar a temperatura de tempos em tempos até a evaporação de parte da água. 5. Questões para o relatório 1) Apresente ao menos 3 fotos de etapas diferentes do experimento em que você apareça. Não serão consideradas fotos apenas de vidrarias ou reagentes; 2) Informe se nos experimentos realizados em cada item ocorrem transformação física ou química; 3) Nos itens que você identificou como transformações químicas, apresente as reações químicas ocorridas; 4) No item V pesquise o nome do fenômeno que ocorreu e descreva-o; 5) No item VI justifique o aumento e diminuição a temperatura do sistema; 6) No item VII monte um gráfico da temperatura versus o tempo de aquecimento e tente explicar sua variação. 41 6. Referências bibliográficas CHANG, R. Química Geral. Grupo A, 2010. E-book. ISBN 9788563308177. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/. KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; TOWNSEND, J. R.; TREICHEL, D. A. Química Geral e Reações Químicas - Volume 1 - Tradução da 9ª edição norte-americana. Cengage Learning Brasil, 2016. E-book. ISBN 9788522118281. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522118281/. 7. Videoaula do Experimento https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202204553-A02.mp4 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522118281/ https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202204553-A02.mp4 42 Prática 04 – Reações Químicas (Reatividade dos Metais) 1. Introdução De acordo com Bettelheim (2016), reações químicas, caracterizadas pela conversão de reagentes em produtos, ocorrem o tempo todo ao nosso redor. Elas abastecem e mantêm vivas as células dos tecidos vivos. Ocorrem quando acendemos um fósforo, cozinhamos o jantar, damos a partida no carro, ouvimos um rádio portátil ou vemos televisão. A maior parte dos processos industriais envolve reações químicas, como refinamento do petróleo, processamento de alimentos e produção de fármacos, plásticos, fibras sintéticas, fertilizantes, explosivos e muitos outros materiais. Algumas reações químicas podem envolver metais. Os metais apresentam a tendência de formar cátions em solução aquosa, ou seja, de perder elétrons. O caráter metálico, também chamado de eletropositividade, é a propriedade que determina o quão facilmente um metal perderá seus elétrons e essa propriedade também está relacionada com o raio atômico. Em resumo, quanto mais eletropositivo, ou quanto maior seu caráter metálico, mais reativo será o metal. Os metais mais reativos são aqueles que formam íons positivos com mais facilidade, pois possuem grande tendência em perderelétrons. 2. Materiais e reagentes 2.1 MATERIAIS: a) 21 Tubos de ensaio; b) 2 Estantes para tubo de ensaio; c) 1 Pinça de madeira; d) 5 Pipetas de Pasteur; e) 1 Bico de Bunsen; f) 3 Espátulas. 2.2 REAGENTES: a) Ferro metálico (pó); b) Zinco metálico (pó); c) Cobre metálico (pó); d) Solução de NaOH (0,5 M); e) Solução de AgNO3 (0,5 M); f) Solução de HCl (6 M); g) Solução de CuSO4 (0,5 M); h) Solução de NaCl (0,5 M). 3. Objetivo Verificar, experimentalmente, que os metais menos nobres (mais reativos) deslocam os mais nobres (menos reativos) dos compostos em reações entre metais e soluções iônicas. 4. Procedimentos experimentais Realizar os procedimentos apresentados a seguir com o intuito de verificar o que ocorre em cada uma das reações envolvendo metais com água, sais, ácidos e bases. Em todos os casos analisar se a reação ocorre, identificando como você consegue verificar experimentalmente e analisar também com relação ao tempo. Utilize como base a tabela de reatividade química apresentada na sequência. 43 Parte I – Reações com água: I- Adicionar 3 mL de água destilada em 3 tubos de ensaios e identificá-los com números de 1 a 3; II- Inserir em cada um dos tubos uma pitada ou um pequeno pedaço de cada um dos metais disponíveis (Fe, Zn e Cu), aquecer todos os tubos e observar. Parte II – Reações com sais: I- Numero 9 tubos de ensaio, nos 3 primeiros coloque uma pitada de Fe, nos tubos de 4 a 6 coloque uma pitada de Cu e nos tubos de 7 a 9 coloque uma pitada de Zn. II- No 1º tubo com Ferro metálico adicionar 2 mL de CuSO4 (0,5 M), no 2º tubo com Ferro metálico adicionar 2 mL de AgNO3 (0,5 M) e por fim, no 3º tubo com Ferro metálico adicionar 2 mL de NaCl (0,5 M). Aguardar 10 minutos e observar o que ocorreu em cada um dos tubos; III- Realizar o mesmo procedimento do item II) com o Zn e com o Cu. Parte III – Reações com ácidos: I- Adicionar 2 mL de HCl (6 M) em 3 tubos de ensaios e identificá-los com números de 1 a 3; II- Inserir em cada um dos tubos uma pitada ou um pequeno pedaço de cada um dos metais disponíveis (Fe, Zn e Cu), aquecer todos os tubos e observar. Parte IV – Reações com bases: I- Adicionar 3 mL de NaOH (0,5 M) em 3 tubos de ensaios e identificá-los com números de 1 a 3; II- Inserir em cada um dos tubos uma pitada ou um pequeno pedaço de cada um dos metais disponíveis (Fe, Zn e Cu), aquecer todos os tubos e observar. 5. Questões para o relatório 1) Apresente ao menos 3 fotos de etapas diferentes do experimento em que você apareça. Não serão consideradas fotos apenas de vidrarias ou reagentes; 2) Indique na Parte 1 todas as equações que ocorrem ou não, explicando o porquê com base na tabela de reatividade apresentada abaixo. Apresente também as principais características de todas as reações, comparando os tubos de ensaio entre si; 44 3) Indique na Parte 2 todas as equações que ocorrem ou não, explicando o porquê com base na tabela de reatividade apresentada abaixo. Apresente também as principais características de todas as reações, comparando os tubos de ensaio entre si; 4) Indique na Parte 3 todas as equações que ocorrem ou não, explicando o porquê com base na tabela de reatividade apresentada abaixo. Apresente também as principais características de todas as reações, comparando os tubos de ensaio entre si; 5) Indique na Parte 4 todas as equações que ocorrem ou não, explicando o porquê com base na tabela de reatividade apresentada abaixo. Apresente também as principais características de todas as reações, comparando os tubos de ensaio entre si; 6) Em todos os tubos de ensaio que ocorreram reação química, monte a reação balanceada. Figura 1. Tabela dos Potenciais-Padrão de Eletrodo FONTE: Feltre (2004 p. 305) 45 6. Referências bibliográficas BETTELHEIM, F. A.; BROWN, W. H.; CAMPBELL, M. K.; FARRELL, S. O. Introdução à química geral: Tradução da 9ª edição norte-americana. Cengage Learning Brasil, 2016. E-book. ISBN 9788522126354. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788- 522126354/. FELTRE, R. Química. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004. v. 2 HOUSECROFT, C. E.; SHARPE, A. G. Química Inorgânica - Vol. 1, 4ª edição. Grupo GEN, 2013. E-book. ISBN 978-85-216-2664-0. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/-books/978- 85-216-2664-0/. 7. Videoaula do Experimento https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202204555-A02.mp4 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788-522126354/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788-522126354/ https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202204555-A02.mp4 46 Disciplina: Química Geral 47 Prática 01 – Preparação e Diluição de Soluções 1. Introdução Sabe-se que a concentração de uma solução é a quantidade de soluto presente em determinada quantidade de solvente ou solução. A concentração de uma solução pode ser expressa de diferentes modos, mas um dos mais comuns é a Molaridade (M), ou concentração molar, que se define como o número de mols de soluto presente em 1 L de solução. O procedimento para preparar uma solução de molaridade conhecida é o seguinte: o soluto é, em primeiro lugar, pesado com exatidão e transferido para um balão volumétrico, com o auxílio de um funil, ou para um béquer, se for de difícil dissolução e necessite do bastão de vidro. Em seguida, é adicionada água ao balão, ou outro solvente, agitando cuidadosamente para dissolver o sólido. Na sequência, mais solvente é adicionado com muito cuidado até o nível da solução atingir exatamente a marca do balão, ou menisco. Sabendo o volume da solução no balão e a quantidade de composto (número de mols) dissolvido, calcula-se a molaridade. A diluição de uma solução estoque ocorre com frequência em um laboratório químico. Para isso, soluções menos concentradas são preparadas a partir de soluções mais concentradas, com adição de solvente. Nesse caso, a concentração da solução diminui, mas o número de mols de soluto presente não se altera. 2. Materiais e reagentes 2.1 MATERIAIS: a) 3 Balão Volumétrico de 250 mL; b) 3 Balão Volumétrico de 100 mL; c) 2 Vidro de Relógio; d) 2 Bastão de Vidro; e) 1 Pisseta; f) 3 Pipetas de Pasteur; g) 2 Espátula; h) 2 Béquer de 250 mL; i) 2 Funil; j) 2 Peras de borracha; k) 2 Pipetas graduadas de 10 mL; l) Balança analítica. 2.2 REAGENTES: a) Permanganato de Potássio (s); b) Ácido Clorídrico concentrado; c) Hidróxido de Sódio (s). 3. Objetivo Realizar os cálculos e preparação de soluções de diferentes concentrações. Além disso, a diluição de tais soluções para obtenção das mesmas em diferentes concentrações. 48 4. Procedimentos experimentais Parte I – Preparação de soluções a partir de regentes sólidos: I- Calcular a massa necessária para preparar 1000 mL de solução de NaOH (0,1 M); II- Pesar em uma balança analítica a massa calculada do NaOH (s) com o auxílio de um vidro de relógio ou papel alumínio; III- Diluir o NaOH (s) em um béquer utilizando um bastão de vidro e, com auxílio de um funil adicionar a um balão volumétrico de 1000 mL. Com uma Pisseta de água destilada completar o volume até o menisco; IV- Reservar a solução preparada identificando-a; V- Calcular a massa necessária para preparar 1000 mL de solução de KMnO4 (500 mg/L); VI- Pesar em uma balança analítica a massa calculada do KMnO4 (s) com o auxílio de um vidro de relógio ou papel alumínio; VII- Diluir o KMnO4 (s) em um béquer utilizando um bastão de vidro e, com auxílio de um funil adicionar a um balão volumétrico de 1000 mL. Com uma Pisseta de água destilada completar o volume até o menisco; VIII- Reservar a solução preparada identificando-a.Parte II – Preparação de solução a partir de regente líquido: I- Calcular o volume necessário para preparar 1000 mL de solução de HCl (0,1 M), neste caso considerar no cálculo o grau de pureza da solução; II- Em uma Capela de exaustão e utilizando uma pipeta graduada com pera de borracha, pipetar o volume do HCl concentrado calculado e adicionar em um balão volumétrico de 1000 mL, semi preenchido com água. Com uma Pisseta de água destilada completar o volume até o menisco; III- Reservar a solução preparada identificando-a. Parte III – Diluição de solução: I- Partindo da solução de KMnO4 (500 mg/L) preparada na parte 1 calcular quantos mililitros seriam necessários para preparar 100 mL das seguintes soluções de KMnO4: 10, 20, 30, 40 e 50 mg/L. 49 II- Com o auxílio de uma pipetas e pera de borracha, pipetar o volume calculado para preparar as soluções de 10, 20, 30, 40 e 50 mg/L a partir da solução estoque de 500 mg/L. Reservar a solução preparada. Figura 1. Exemplo de preparo de uma solução Fonte: CHANG, 2010 5. Questões para o relatório 1) Apresente ao menos 3 fotos de etapas diferentes do experimento em que você apareça. Não serão consideradas fotos apenas de vidrarias ou reagentes; 2) Apresente todos os cálculos para determinação da massa de NaOH (s) necessária para produção de 1000 mL de solução de NaOH (0,1 M); 3) O NaOH (s) é classificado como substância higroscópica. O que este termo quer dizer? 4) Apresente todos os cálculos para determinação do volume de HCl necessário para produção de 1000 mL de solução de HCl (0,1 M); 5) Apresente ao menos 2 cuidados necessários para o preparo de uma solução ácida a partir de uma solução concentrada? 6) Apresente todos os cálculos para determinação do volume de KMnO4 (500 mg/L) necessário para preparar 100 mL de todas as soluções diluídas. 6. Referências bibliográficas 50 CHANG, R. Química Geral. Grupo A, 2010. E-book. ISBN 9788563308177. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/. ROZENBERG, I. M. Química geral. Editora Blucher, 2002. E-book. ISBN 9788521215646. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521215646/. 7. Videoaula do Experimento https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202300001-A01.mp4 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521215646/ https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202300001-A01.mp4 51 Prática 02 – Preparação de Soluções e Titulação 1. Introdução O princípio da análise titulométrica é uma reação química entre o titulante (solução padrão, de concentração e identidade conhecidas) e o titulado (solução desconhecida). O titulante, normalmente, é colocado na bureta e o titulado é colocado em um erlenmeyer, onde também são adicionados os indicadores. A solução padrão, que é a solução de concentração conhecida é preparada a partir de um padrão primário, que possui características específicas, como: alto grau de pureza, alta massa molecular, ausência de água de hidratação, composição invariável a umidade, fácil disponibilidade, custo acessível, estabilidade ao ar e solubilidade no meio da titulação. A partir do padrão primário é preparada a solução com padrão secundário, a ser utilizada dentro da bureta durante a análise titulométrica. A titulação ácido-base, ou volumetria de neutralização, é baseada na reação entre ácido e base de Brownsted-Lowry e na relação entre os íons H+ e OH– liberados no meio. Quando esses íons são colocados em contato, neutralizam-se formando sal e água. O ponto de equivalência dessa análise ocorre quando o número de mols de H+ se iguala ao número de mols de OH–. No entanto, esse não é o ponto final da titulação, visto que esse é determinado experimentalmente pela mudança de cor do meio reacional. Essa mudança de cor se deve à presença de um indicador. Os indicadores são substâncias utilizadas na análise titulométrica para indicar o ponto final de uma titulação. Esse ponto é visualizado por meio da alteração do aspecto do meio reacional, normalmente a mudança da cor da solução. O indicador ácido-base é um ácido orgânico fraco ou uma base orgânica fraca, cujas formas dissociadas e não dissociadas apresentam colorações diferentes. Este tipo de indicador é utilizado em análises titulométricas em meios reacionais ácidos ou básicos, com variação de pH. Alguns exemplos desses indicadores são: alaranjado de metila, azul de bromotimol, fenolftaleína e vermelho de metila, que têm suas cores alteradas de acordo com o pH (MATTOS, 2015). 2. Materiais e reagentes 2.1 MATERIAIS: a) 6 Tubos de ensaio; b) 1 Estante para tubo de ensaio; c) 6 Pipetas de Pasteur; d) 4 Erlenmeyers de 125 mL; e) 1 Funil; f) 1 Bureta de 50 mL; g) 1 Suporte universal; h) 2 Garras. 2.2 REAGENTES: a) Fenolftaleína; b) Alaranjado de Metila; c) Azul de Bromotimol; d) Solução de NaOH (0,5 M) preparada na prática anterior; e) Solução de HCl (0,5 M) preparado na prática anterior; f) Solução de HCl com concentração desconhecida. 52 3. Objetivo Identificar diferentes tipos de indicadores e realizar titulação para determinação da concentração de soluções fornecidas. 4. Procedimentos experimentais Parte I – Diferenciação de indicadores: I- Adicionar 2 mL de água destilada em 6 tubos de ensaios e identificá-los com números de 1 a 6; II- Nos tubos 1, 2 e 3 adicionar 3 gotas da solução de NaOH (0,5 M) preparada na aula anterior em cada um dos tubos, e na sequência, 2 gotas de indicador fenolftaleína no tubo 1, 2 gotas de indicador alaranjado de metila no tubo 2 e 2 gotas de indicador azul de bromotimol no tubo 3. Anotar a coloração da solução de cada um dos tubos e acondicionar os 3 tubos na estante de tubos de ensaio; III- Nos tubos 4, 5 e 6 adicionar 3 gotas da solução de HCl (0,5 M) preparada na aula anterior em cada um dos tubos, e na sequência, 2 gotas de indicador fenolftaleína no tubo 4, 2 gotas de indicador alaranjado de metila no tubo 5 e 2 gotas de indicador azul de bromotimol no tubo 6. Anotar a coloração da solução de cada um dos tubos e acondicionar os 3 tubos na estante de tubos de ensaio; IV- Nos tubos 1, 2 e 3 adicionar gotas da solução de HCl (0,5 M) preparada na aula anterior até a mudança de coloração da solução do tubo. Anotar a coloração final; V- Nos tubos 4, 5 e 6 adicionar gotas da solução de NaOH (0,5M) preparada na aula anterior até a mudança de coloração da solução do tubo. Anotar a coloração final. Parte II – Titulação de solução de HCl (0,5 M): I- Montar uma bureta de 50 mL em um suporte universal, utilizando garras para fixá-la em uma altura suficiente para movimentar um erlenmeyer de 100 mL na parte inferior; II- Encha a bureta com água destilada ultrapassando a marca do zero e depois abra a torneira na parte inferior até atingir o valor zero. Observar se não há vazamento na torneira. Depois de realizar o treinamento com água, esvaziar a bureta e encha-a com a solução de NaOH (0,5 M) até ultrapassar o menisco do zero, e depois usar a torneira na parte inferior até atingir o valor zero. Garanta que o comprimento da bureta que vai da torneira a sua extremidade inferior esteja preenchido com o NaOH (0,5 M), sem a presença de bolhas. Se isso acontecer, abra a torneira e repita o procedimento; 53 III- Dentro de um erlenmeyer de 100 mL adicionar 25 mL da solução de HCl (0,5 M) preparado na prática anterior e 3 gotas de fenolftaleína; IV- Titule a solução com agitação constante até a mudança completa da coloração da solução. Atente- se para que a liberação de NaOH (0,5 M) da bureta deve ser controlada aos poucos e, quando estiver aproximando a mudança de coloração reduzir a liberação de volume até o gotejamento. Anotar o volume gasto; V- Realizar os procedimentos
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