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Manual de Praticas Bacharelado em Química

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
2 
 
MANUAL DE ATIVIDADES PRÁTICAS 
EXPERIMENTAIS 
 BACHARELADO EM QUÍMICA 
 
3 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Olá estudante, 
Este Manual foi elaborado para que você possa realizar, de forma presencial, as 
atividades práticas experimentais do seu curso de Bacharelado em Química. 
O currículo do curso foi estruturado a partir de um conjunto de competências que 
propiciam à produção e socialização de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para 
o êxito profissional, que atendem as exigências do mercado globalizado e competitivo e que se 
pautam nas Diretrizes Curriculares Nacionais Curriculares para os Cursos de Química, conforme 
Parecer CNE/CES nº 1.303/2001, aprovado em 6 de novembro de 2001 - Diretrizes Curriculares 
Nacionais para os Cursos de Química e na Resolução CNE/CES Nº 8, de 11 de março de 2002, 
que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado em Química. 
Além da observação das orientações das Diretrizes Nacionais Curriculares, o curso de 
Bacharelado em Química segue as recomendações do Conselho Federal de Química com 
relação à carga horária teórica e prática das disciplinas, de acordo com a RO 1.511/1975. 
A realização das práticas constitui-se como uma etapa de consolidação das teorias 
expostas pelos professores nas videoaulas, nos livros e artigos das disciplinas, sendo 
compreendida como componente curricular obrigatório. O processo de aprendizagem em 
Química é desenvolvido a partir de uma visão sistêmica e de reciprocidade entre os materiais de 
estudo, tais como: rotas de aprendizagem, compostas de videoaulas e textos de apoio; livros; 
aulas interativas e atividades práticas experimentais presenciais. 
Este Manual de Experimentos foi desenvolvido pelos professores do curso de 
Bacharelado em Química, baseando-se nas exigências do Ministério de Educação (MEC) e do 
Conselho Federal de Química (CFQ), para garantir sinergia com as aulas interativas, fóruns, 
atividades práticas e os demais elementos didáticos na consolidação cotidiana da aprendizagem. 
Salientamos que as atividades práticas experimentais presenciais fazem parte do 
processo de avaliação de algumas disciplinas do curso, no intuito de articular essas atividades. 
Nós da UNINTER desejamos que a FLEXIBILIDADE proporcionada pela Educação a 
Distância, provoque APRENDIZAGEM em sua vida, e que a busca pela INOVAÇÃO mantenha 
 
4 
 
seus pés fincados no TRABALHO para o desenvolvimento do país sustentável que 
construímos JUNTOS. 
 
Saudações Acadêmicas 
 
 
Prof. Me. Flavia Sucheck Mateus da Rocha 
Coordenadora da Área de Exatas 
 
Profa. Dra. Dinamara Pereira Machado 
Diretora da Escola Superior de Educação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
TERMO DE RESPONSABILIDADE E ÉTICA 
 
 Ao realizar as atividades práticas experimentais de forma presencial, o estudante se 
compromete, de forma ética e estética, de acordo com o Estatuto da Profissão que atuará 
futuramente a: 
• Utilizar os instrumentos e materiais e as informações obtidas no desenvolvimento deste 
manual apenas para fins de aprendizagem de acordo com as disciplinas; 
• Realizar os experimentos propostos com segurança e sem provocar transtornos ou acidentes 
para o meio ambiente e para os demais membros da sociedade; 
• Realizar com prudência e atenção todos os procedimentos, utilizando os métodos 
adequados; 
• Verificar sempre a toxicidade e a inflamabilidade dos produtos com os quais se esteja 
trabalhando; 
• Não levar, jamais, as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos 
químicos; 
• Zelar pela guarda e manutenção dos materiais, vidrarias e equipamentos que vir a utilizar no 
estabelecimento em que estiver realizando as práticas; 
• Não fazer uso de imagens do local, em atos que venham a difamar ou denegrir a imagem do 
curso de Química, da IES ou da empresa em que esteja atuando; 
 
 Declara, ter conhecimento de que irá responder legalmente caso infrinja as disposições 
legais do Centro Universitário Internacional UNINTER. 
 
6 
 
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 3 
TERMO DE RESPONSABILIDADE E ÉTICA .................................................................................. 5 
Atividades Práticas Experimentas – FAQ ..................................................................................... 8 
Estrutura curricular do curso de Bacharelado em Química ........................................................ 9 
Possibilidades de realização das Atividades Práticas Experimentais ...................................... 13 
Relação das Vidrarias, Reagentes, Equipamentos e Materiais ................................................. 15 
Disciplina: Normas e Segurança em Laboratório ....................................................................... 19 
Prática 01 – Princípios de Segurança em Laboratório ............................................................... 20 
Prática 02 – Noções de Equipamentos e seus Princípios de Utilização ................................... 23 
Disciplina: Fundamentos de Química ......................................................................................... 31 
Prática 01 – Técnicas de Medida de Massa, Volume e Temperatura ........................................ 32 
Prática 02 – Miscibilidade e Solubilidade .................................................................................... 36 
Prática 03 – Fenômenos Físicos e Químicos .............................................................................. 39 
Prática 04 – Reações Químicas (Reatividade dos Metais) ......................................................... 42 
Disciplina: Química Geral ............................................................................................................ 46 
Prática 01 – Preparação e Diluição de Soluções ........................................................................ 47 
Prática 02 – Preparação de Soluções e Titulação ...................................................................... 51 
Prática 03 – Ensaios de Solubilidade e Precipitação ................................................................. 55 
Prática 04 – Rendimento de Reações .......................................................................................... 59 
Disciplina: Química Inorgânica .................................................................................................... 63 
Prática 01 – Equilíbrio Químico ................................................................................................... 64 
Prática 02 – Determinação de Pigmentos Inorgânicos .............................................................. 67 
Prática 03 – Síntese do Sulfato de Cobre Pentahidratado (CuSO4.5H2O) a partir do Cobre 
Metálico ......................................................................................................................................... 70 
Disciplina: Química Orgânica ...................................................................................................... 73 
Prática 01 – Acidez e Basicidade ................................................................................................. 74 
Prática 02 – Propriedades Químicas dos Álcoois ...................................................................... 77 
Prática 03 – Produção do Acetato de Butila ............................................................................... 80 
Prática 04 – Produção do Ácido Adípico .................................................................................... 83 
Disciplina: Reações Orgânicas .................................................................................................... 87 
Prática 01 – Preparação do Cloreto de Terc-butila ..................................................................... 88 
Prática 02 – Síntese da Acetona.................................................................................................. 91 
Prática 03 – Reação de Substituição de Haletos e Reação de Confirmação ............................ 95 
Disciplina: Química Analítica Qualitativa – Cátions e Ânions ................................................... 98 
Prática 01 – Identificação de cátions ........................................................................................... 99 
 
7 
 
Prática 02 – Ensaios de Íons dos Grupos I e II ......................................................................... 102 
Prática 03 – Ensaio de Ânions ................................................................................................... 111 
Disciplina: Química Analítica Quantitativa ............................................................................... 114 
Prática 01 – Ensaios de Gravimetria ......................................................................................... 115 
Prática 02 – Ensaio de Volumetria ............................................................................................. 120 
Prática 03 – Aferição de Material Volumétrico .......................................................................... 123 
Prática 04 – Padronização de soluções .................................................................................... 128 
Disciplina: Físico Química ......................................................................................................... 131 
Prática 01 – Diagrama de Fases ................................................................................................ 132 
Prática 02 – Determinação da Constante Universal dos Gases .............................................. 135 
Disciplina: Química Orgânica Experimental ............................................................................. 139 
Prática 01 – Cromatografia em Camada Delgada (CCD) .......................................................... 140 
Prática 02 – Reconhecimentos de Funções Orgânicas ........................................................... 144 
Prática 03 – Cálculo do Teor de Álcool na Gasolina ................................................................ 147 
Disciplina: Tecnologia Orgânica................................................................................................ 149 
Prática 01 – Extração com Solventes ........................................................................................ 150 
Prática 02 – Extração e Recristalização da Cafeína ................................................................. 153 
Prática 03 – Produção de Alcenos (Desidratação de Álcoois) ................................................ 158 
Disciplina: Noções de Espectroquímica ................................................................................... 161 
Prática 01 – Análise Colorimétrica Utilizando Espectrofotometria de UV-Visível .................. 162 
Prática 02 – Utilização da Espectrofotometria de Infravermelho (FTIR) para Classificação de 
Óleos ........................................................................................................................................... 166 
Prática 03 – Determinação da concentração de sódio e potássio em amostras utilizando 
Fotômetro de Chama .................................................................................................................. 170 
Disciplina: Princípios dos Processos Químicos Industriais ................................................... 173 
Prática 01 – Determinação da Ordem e da Constante de Velocidade de uma Reação .......... 174 
Prática 02 – Determinação de Viscosidade Cinemática (Copo Ford) ...................................... 177 
Disciplina: Química de Coordenação ........................................................................................ 182 
Prática 01 – Suspensões e Sistemas Coloidais ........................................................................ 183 
Prática 02 – Reações químicas de complexação ..................................................................... 186 
Disciplina: Análise Ambiental e Gestão de Resíduos Sólidos ................................................ 188 
Prática 01 – Determinação de Alcalinidade Total em Amostras de Águas ............................. 189 
Prática 02 – Determinação de Dureza Total para Água ............................................................ 192 
Prática 03 – Determinação de Cloretos em Amostras de Água ............................................... 195 
Disciplina: Termodinâmica ........................................................................................................ 197 
 
8 
 
Prática 01 – Propriedades Coligativas ...................................................................................... 198 
Prática 02 – Fatores que Influenciam a Velocidade de uma Reação Química ........................ 201 
Disciplina: Eletroquímica e Corrosão ....................................................................................... 204 
Prática 01 – Estudos de Corrosão ............................................................................................. 205 
Prática 02 – Lei de Hess ............................................................................................................. 208 
Prática 03 – Potenciometria e Titulação Potenciométrica ....................................................... 212 
Disciplina: Mecânica dos Fluidos .............................................................................................. 218 
Prática 01 – Determinação de Densidade de Líquidos e Sólidos ............................................ 219 
Prática 02 – Determinação de Viscosidade Relativa (Método de Ostwald) ............................ 223 
Prática 03 – Determinação de Tensão Superficial .................................................................... 227 
Disciplina: Operações Unitárias ................................................................................................ 230 
Prática 01 – Estudo de Adsorção em Carvão Ativado ............................................................. 231 
Prática 02 – Destilação ............................................................................................................... 234 
Prática 03 – Fermentação ........................................................................................................... 237 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividades Práticas Experimentas – FAQ 
 
 
9 
 
No que consistem as Atividades Práticas Experimentais? 
São atividades de manipulação e imersão em laboratório, a partir de experimentos que envolvem 
o uso de equipamentos, vidrarias e reagentes. 
 
Onde podem ser realizadas as Atividades Práticas Experimentais? 
Em ambiente profissional, mediante contrato de convênio com a empresa indicada (indústrias e 
laboratórios) ou a partir da imersão em laboratório em uma oficina realizada em um Super Polo. 
 
Quantas e em quais disciplinas acontecem as Atividades Práticas Experimentais? 
No curso de Bacharelado em Química, o estudante deve realizar 56 atividades práticas 
experimentais, que estão distribuídas em 19 disciplinas. 
 
 
Qual é a carga horária das Atividades Práticas Experimentais? 
As 56 Atividades Práticas Experimentais possuem carga horária de 506 horas, a serem 
realizadas no formato híbrido, sendo 20% da carga horária destinada a momentos presenciais. 
 
 
Estrutura curricular do curso de Bacharelado em Química 
 
 
10 
 
A estrutura curricular do curso de Bacharelado em Química está organizada em 56 disciplinas 
regulares – 48 obrigatórias e 16 disciplinas eletivas, em que obrigatoriamente se deve selecionar 
8 para realização. As 56 disciplinas regulares são distribuídas em 12 UTA – Unidades Temáticas 
de Aprendizagem. Além das 56 disciplinas, há a oferta de mais 25 disciplinas obrigatórias: 20 
disciplinasde Atividades Acadêmicas Científico-Culturais; duas disciplinas de extensão; duas 
disciplinas de estágio supervisionado, com oferta desde o segundo ano do curso e uma disciplina 
de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com oferta a partir do terceiro ano do curso. Com isso, 
totaliza-se 81 disciplinas a serem cursadas pelos estudantes. 
Das 56 disciplinas regulares, 40 possuem carga horária prática (760 horas) que devem ser 
realizadas de forma híbrida, parte na modalidade EAD e parte presencial (20% da carga horária 
total). A integralização do curso acontece em 4 anos letivos em 12 Unidades Temáticas de 
Aprendizagem. 
As atividades práticas são divididas em: Atividades Práticas Locorregionais e Atividades Práticas 
Experimentais, essa últimas são o objeto deste manual. 
O quadro a seguir apresenta a Estrutura curricular do curso. 
UTA Disciplina C/H C/H 
(TEÓRICA) 
C/H 
(PRÁTICA) 
Tipo da 
Prática 
FUNDAMENTOS 
GERAIS 
ORIENTAÇÃO PARA EAD 46 46 - 
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA 46 40 06 Locorregional 
FUNDAMENTOS DE QUÍMICA 56 28 28 Experimental 
CÁLCULO: CONCEITOS 56 50 06 Locorregional 
QUÍMICA GERAL 56 28 28 Experimental 
LÍNGUA PORTUGUESA 46 46 - 
DIVERSIDADE 
MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 46 46 - 
ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS PARA O 
ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, 
AFRICANA E INDÍGENA 
46 
46 - 
 
EDUCAÇÃO E TRABALHO 46 46 - 
LIBRAS 46 46 - 
INTRODUÇÃO À 
QUÍMICA 
QUÍMICA INORGÂNICA 60 30 30 Experimental 
QUÍMICA ORGÂNICA 60 40 20 Experimental 
CÁLCULO DIFERENCIAL 60 54 06 Locorregional 
NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO 60 30 30 Experimental 
 
11 
 
FILOSOFIA DA 
CIÊNCIA 
FUNDAMENTOS DE FÍSICA 60 54 06 Locorregional 
HISTÓRIA DA QUÍMICA 50 50 - 
QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA 60 30 30 Experimental 
CÁLCULO INTEGRAL 50 44 06 Locorregional 
REAÇÕES 
QUÍMICAS 
REAÇÕES ORGÂNICAS 60 30 30 Experimental 
NOÇÕES DE GEOMETRIA ANALÍTICA 50 44 06 Locorregional 
QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA 60 30 30 Experimental 
ESTATÍSTICA 50 44 06 Locorregional 
QUÍMICA E 
SOCIEDADE 
GESTÃO DA QUALIDADE 50 50 - 
DESENHO TÉCNICO 50 50 - 
ÁLGEBRA LINEAR 60 54 06 Locorregional 
MINERALOGIA 60 60 - 
INTRODUÇÃO À MECÂNICA 60 54 06 Locorregional 
CÁLCULO E 
QUÍMICA 
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL A VÁRIAS VARIÁVEIS 60 54 06 Locorregional 
TECNOLOGIA DE RECICLAGEM 50 30 20 Locorregional 
OPERAÇÕES UNITÁRIAS 50 30 20 Experimental 
FÍSICO-QUÍMICA 60 40 20 Experimental 
PRINCÍPIOS DOS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS 50 30 20 Experimental 
QUÍMICA 
MINERAL 
QUÍMICA DE COORDENAÇÃO 60 30 30 Experimental 
NOÇÕES DE ESPECTROQUÍMICA 60 40 20 Experimental 
POLÍMEROS E CERÂMICAS 60 60 - 
QUÍMICA DO PETRÓLEO 60 60 - 
ELETIVA I 60 50 10 Locorregional 
QUÍMICA E 
INDÚSTRIA 
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL 60 10 50 Experimental 
HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO 50 50 - 
ECONOMIA DAS INDÚSTRIAS 50 50 - 
TECNOLOGIA INORGÂNICA 60 30 30 Locorregional 
ELETIVA II 60 50 10 Locorregional 
QUÍMICA E 
MEIO AMBIENTE 
QUÍMICA AMBIENTAL 60 40 20 Locorregional 
ANÁLISE AMBIENTAL E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 60 40 20 Experimental 
BIOQUÍMICA 60 60 - 
TECNOLOGIA ORGÂNICA 60 40 20 Experimental 
ELETIVA III 60 50 10 Locorregional 
TERMOQUÍMICA 
TERMODINÂMICA 60 30 30 Experimental 
ELETROQUÍMICA E CORROSÃO 60 30 30 Experimental 
QUÍMICA QUÂNTICA 50 50 - 
 
12 
 
MECÂNICA DOS FLUÍDOS 50 30 20 Experimental 
CINÉTICA E CATÁLISE – ELETIVA IV 60 30 30 Locorregional 
ITINERÁRIO 
FORMATIVO 
ELETIVA V 56 40 16 Locorregional 
ELETIVA VI 56 40 16 Locorregional 
ELETIVA VII 56 40 16 Locorregional 
ELETIVA VIII 56 40 16 Locorregional 
 
METODOLOGIA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE 
CURSO (TCC) 
56 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: PROFISSIONAL 150 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DIFERENTES CONTEXTOS 150 
ATIVIDADES EXTENSIONISTAS: DIVERSIDADE 
PROFISSIONAL, CULTURAL E SOCIAL 
200 
 ATIVIDADES EXTENSIONISTAS: TEMAS INTEGRADORES 200 
 ATIVIDADES ACADÊMICAS CIENTÍFICO-CULTURAIS 200 
 TOTAL 4060 
 
13 
 
Possibilidades de realização das Atividades Práticas 
Experimentais 
 
Os estudantes deverão realizar as práticas experimentais presenciais a partir de duas 
possibilidades: (a) participação de imersão no formato de uma única oficina presencial (b) 
realização das práticas em Ambientes Profissionais. 
 
OPÇÃO 1 – Imersão em laboratório por meio de Oficina de Atividades 
Práticas Experimentais 
 
O estudante que optar por essa modalidade, realizará uma única oficina durante todo o curso. 
Para o curso de Bacharelado em Química, a oficina tem 5 (cinco) dias de duração, sendo 
realizadas em 3 (três) turnos por dia: 08h-22h. O estudante precisa participar de todos os dias, 
nos 3 (três) turnos. 
 
Para participar da imersão, sugerimos que o estudante já tenha cursado pelo menos 2 (dois) 
anos de curso, para um melhor aproveitamento. O estudante deverá arcar com os custos de 
deslocamento, alimentação e estadia. 
 
A Atividades Práticas Experimentais serão acompanhadas por professores mestres e doutores 
do curso de Química e favorecerão uma excelente oportunidade ao estudante de uma imersão 
no ambiente de laboratório, estando ele apto ao exercício da profissão, seja como futuro 
licenciado ou bacharel. 
 
Anualmente, os professores do curso de Bacharelado em Química divulgarão o calendário 
das imersões nas oficinas nas salas das disciplinas estendidas via avisos, indicando datas, 
locais e links para inscrições. 
 
 
 
14 
 
OPÇÃO 2 – Realização das Atividades Práticas Experimentais em ambiente 
profissional 
 
Para estudantes que não tenham possibilidades de se deslocar até os Super Polos, existe a 
opção de as práticas ocorrerem em Ambiente Profissional. Nesses casos, o estudante indicará, 
a partir do segundo ano do curso, locais próximos à sua residência que possuam laboratórios. 
Poderão ser laboratórios diversos, empresas e indústrias químicas. Firmaremos convênio com o 
local e o estudante assinará um termo de compromisso. O local precisará contar com um 
responsável técnico para acompanhar o estudante. 
 
 
 
ORIENTAÇÕES SOBRE A DISPONIBILIDADE DAS DISCIPLINAS QUE CONTAM COM 
ATIVIDADES PRÁTICAS EXPERIMENTAIS 
 
 
Alunos ingressantes sem dispensas Alunos com dispensas 
Receberão as disciplinas com atividades 
presenciais gradativamente. 
Poderão receber várias disciplinas com 
atividades presenciais simultaneamente, pois 
elas são liberadas a partir de carga horária 
cursada. 
As atividades práticas presenciais poderão ser cursadas até o final do curso. As disciplinas 
estendidas ficarão abertas até a conclusão das atividades práticas presenciais. 
Os estudantes deverão estudar a parte teórica das disciplinas estendidas antes de realizarem as 
atividades práticas presenciais. 
 
 
A postagem dos relatórios é feita nas disciplinas que têm práticas presenciais, no link 
TRABALHOS. 
Antes de realizar as práticas presenciais, seja em oficina ou em ambiente professional, os 
estudantes deverão preencher o TERMO DE COMPROMISSO, com base nas orientações 
presentes nas disciplinas estendidas que contemplam as práticas presenciais. Somente após 
a entrega do termo de compromisso é que o relatório pode ser entregue. 
 
15 
 
Relação das Vidrarias, Reagentes, Equipamentos e 
Materiais 
 
16 
 
Reagentes Infraestrutura Básica de Laboratório 
Acetato de etila Capela 
Acetona PA Destilador 
Ácido acético Encanamento para gás e bico de bunsen 
Ácido cítrico Chuveiro de segurança 
Ácido clorídrico Extintor 
Ácido EDTA P.A. Balança analítica 
Ácido fosfomolíbdico Centrífuga 
Ácido fosfórico Bomba de vácuo 
Ácido nítrico Estufa para aquecimento até 100 °C 
Ácido salicílico Chapa de aquecimento com agitação magnética 
Ácido sulfúrico Mufla 
Alaranjado de metila EPI’s 
Álcool etílico 70% Placas de Segurança 
Álcool etílico P.A. Lava olhos 
Álcool butílico 
Materiais e Vidrarias 
 
Álcool isoamílico Suporte universal 
Álcool metílico Garrase mufas 
Álcool isopropílico Anel e argola para o suporte 
Álcool terc-butílico Bacia para banho de gelo 
Alfa-benzoinoxima Balão de fundo redondo 
Amarelo de metila Balões volumétricos 
Amido Barra magnética (peixinho) 
Anidrido acético Bastão de vidro 
Azul de bromotimol Béqueres 
Bicarbonato de sódio Bureta 
Benzidina Cabeça de destilação 
Biftalato de potássio Cadinho de porcelana 
Bissulfito de sódio Cápsula de porcelana 
Brometo de sódio Condensador de Liedig 
Carbonato de cálcio Junta para destilação 
Carbonato de sódio Cronômetro 
Carvão ativado Dessecador 
Cicloexano Erlenmeyers 
Cicloexanol Espátulas 
Cloreto de amônio Estante para tubo de ensaio 
Cloreto de bário Estilete 
Cloreto de cádmio Frasco conta-gotas âmbar 
Cloreto de cálcio Frasco de polietileno 
 
17 
 
Cloreto de estanho Funil de vidro 
Cloreto de mercúrio Alonga de borracha para kitassato 
Cloreto de potássio Funil de buchner 
Cloreto de sec-butila/2-cloro-butano Funil de separação 
Cloreto de sódio Gral e pistilo 
Cloreto de zinco Graxa de silicone ou grafite 
Cloreto férrico/cloreto de ferro III Ímã 
Clorobenzeno Kitassato 
Clorofórmio Luvas de látex/ acrílicas 
Cobre em pó ou grânulos Mangueira de silicone 
Cromato de potássio Manta para balão de 500 mL 
Dicromato de potássio Micropipetas 
Difenilcarbazida-1,5 P.A. Palha de aço 
Enxofre em pó Papel alumínio 
Éter de Petróleo Papel filtro 
Fenol Papel indicador universal 
Fenolftaleína Papel tornassol 
Ferro em pó Pera 
Fluoreto de Sódio Pérolas de vidro 
Hexano Picnômetro 
Hidróxido de amônio Pinça de madeira 
Hidróxido de bário - água de barita Pinça metálica 
Hidróxido de bário Pipeta de Pasteur 
Hidróxido de potássio Pipetas graduadas 
Hidróxido de sódio Pipetas volumétricas 
Iodato de potássio Pisseta 
Iodeto de potássio Placa cromatografia sílica gel 60 5x10cm 
Iodo sólido Placas de Petri 
Isobutanol Tripé 
Kit Solução tampão padrão (pH=4.01. pH 7.0 e pH 
10.0) 
Tubos de ensaio 
Limalha de ferro (pó) Tubos capilares 
Molibdato de Amônio Tubos de ensaio para centrifuga 
Molibdato de sódio Vidro de relógio 
Negro de sudan (ou preto de sudan) Viscosímetro de Ostwald 
Negro de Eriocromo T Açúcar 
Nitrato de bismuto Amido de milho 
Nitrato de chumbo Detergente 
Nitrato de magnésio Gasolina 
Nitrato de prata Gelatina sem sabor 
 
18 
 
Oxalato de sódio Giz branco de quadro 
Óxido de arsênio Óleo de soja 
Permanganato de potássio Pregos 
Peróxido de hidrogênio PA Pó de café 
Peróxido de sódio PA Régua 
Rodamina-B Sal grosso 
Sacarose Sal fino 
Sílica gel absorvedor de umidade grânulos Airlock tipo S Tradicional 
Sulfato de alumínio 
Sulfato de amônio 
Sulfato de cobre 
Sulfato de potássio 
Sulfato de sódio 
Sulfito de sódio anidro P.A. 
Tartarato de sódio e potássio 
Tioacetamida P.A. 
Tiocianato de amônio 
Tiossulfato de sódio 
Tolueno 
Zinco 
 
19 
 
Disciplina: Normas e Segurança em Laboratório
 
20 
 
Prática 01 – Princípios de Segurança em Laboratório 
 
1. Introdução 
 
 Antes de utilizar um laboratório de Química é de extrema importância se atentar a algus detalhes e 
tomar alguns cuidados: 
• Óculos de segurança: ferimentos nos olhos são sérios e você pode evitá-los, ou diminuir sua gravidade, 
usando seus óculos de segurança o tempo todo. Atente-se sempre à possibilidade de vapores 
provenientes de solventes e outros reagentes se alojarem nelas. Portanto, nunca as use no 
laboratório. 
• Jaleco e calças compridas: evitar que partes do seu corpo fiquem expostas pode prevenir ferimentos 
causados pelo contato com reagentes, reações exotérmicas, pedaços de vidrarias quebradas e 
outros. Além disso, o uso do jaleco proporcionará uma proteção maior ao seu corpo e suas roupas. 
• Usar a capela de exaustão: a capela de exaustão deve ser utilizada sempre que um reagente químico 
volátil for utilizado, ou quando os produtos de reações são voláteis ou podem ser projetados para 
além do recipiente da reação. 
• Não consumir alimentos e bebidas: não é adequado e nem mesmo saudável ingerir alimentos ou 
bebidas dentro de um laboratório. Você corre o risco de contaminar seu alimento ou bebida com os 
produtos químicos ali presentes. O contrário também é válido, você pode contaminar seus reagentes 
ou produtos de reações com os alimentos e bebidas. 
• Rejeitos: em relação aos rejeitos produzidos em um laboratório, adote a prática de armazenar sempre 
em recipientes apropriados, identificando todos eles, para evitar que alguém descarte de forma 
errada ou se contamine. Após o armazenamento correto, prossiga com o descarte quando os 
recipientes estiverem cheios. Cada tipo de produto deve ter seu destino correto: ácidos, bases, 
solventes orgânicos, metais, entre outros. 
 
Orientações gerais: mantenha sempre um ambiente de trabalho limpo e organizado; evite 
permanecer sozinho no laboratório ou em horários de pouco movimento ao redor e conheça 
sempre os reagentes com os quais está trabalhando, ou os produtos que suas reações estão 
gerando. 
 
2. Materiais e reagentes 
 
2.1 MATERIAIS: 
 
a) Chuveiros de Segurança; 
b) EPI´s; 
c) Extintores de incêndio; 
d) Placas de Segurança; 
e) Capela; 
f) Lava olhos; 
g) Caixa de Primeiros Socorros; 
h) Manuais de Segurança; 
i) Cartazes de Boas Práticas. 
 
 
 
21 
 
3. Objetivo 
 
 Apresentar as principais informações para a correta utilização dos laboratórios de química no que diz 
respeito a organização, limpeza, comportamento e procedimentos de segurança em laboratório. 
 
4. Procedimentos experimentais 
 
Ao entrar no laboratório os alunos, acompanhados pelo responsável pelo laboratório, deverão 
observar os seguintes tópicos, que deverão ser esmiuçados: 
I- Caminhar pelo laboratório observando as rotas de saída de emergência; 
 
II- Observar os cartazes de Boas Práticas e/ou manuais do Laboratório, principalmente no que diz 
respeito aos deveres dos usuários, o que é permitido e o que não é permitido; 
 
III- Identificar os itens de segurança coletivo, como os chuveiros e lava olhos, observando seu 
funcionamento; 
 
IV- Identificar o extintor de incêndio, analisar sua aplicabilidade e simular sua utilização; 
 
V- Observar os EPI´s disponíveis no laboratório e experimentar como devem ser utilizados; 
 
VI- Identificar as principais formas de acondicionamento e descarte de rejeitos do laboratório; 
 
VII- Identificar sinalizações de segurança, pictogramas e ao diagrama de Hommel, observando para que 
são utilizados e a sua forma de interpretação; 
 
VIII- Observar algumas embalagens de produtos químicos, observando seus rótulos e suas FISPQ 
(Ficha de Segurança de Produtos Químicos). 
 
5. Questões para o relatório 
1) Apresente ao menos 3 fotos de diferentes itens de segurança do laboratório em que você apareça; 
2) Faça um esboço do seu laboratório. Marque onde estão os extintores de incêndio, saídas de 
emergência, ponto de chuveiros e lava-olhos e outros equipamentos de segurança; 
 
3) Identifique no mínimo 15 regras de segurança e comportamento apresentadas durante a sua 
experiência no laboratório; 
 
4) Pesquise no Google a FISPQ de 3 produtos químicos identificando algumas características 
importantes de cada um deles (escolher 3 produtos de graus de periculosidade diferentes); 
 
 
22 
 
5) Pesquise 3 diferentes conformações do Diagrama de Hommel para diferentes produtos, apresente 
um descritivo do significado dos diagramas apresentados. 
 
6. Referências bibliográficas 
FIOROTTO, N. R. Técnicas experimentais em química. Editora Saraiva, 2014. E-book. ISBN 
9788536507316. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536507316/. 
 
ZUBRICK, J. W. Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica - Guia de Técnicas para 
o Aluno, 9ª edição. Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 9788521630913. Disponível em:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521630913/. 
 
7. Videoaula do Experimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202204553-A01.mp4 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536507316/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521630913/
 
23 
 
Prática 02 – Noções de Equipamentos e seus Princípios de Utilização 
 
1. Introdução 
 
 Muitos fatores são importantes para o êxito em seus experimentos e reações químicas dentro de um 
laboratório. A utilização correta de materiais, equipamentos e vidrarias é um fator importante e pode ajudar 
a atingir seus objetivos e obter resultados mais confiáveis. Além disso, o mau uso desses materiais pode 
gerar custos ao laboratório ou provocar acidentes. Por exemplo, vidrarias volumétricas e graduadas não 
devem nunca ser submetidas a altas temperaturas, pois sua calibração pode ser comprometida. Assim 
como essas, todos os materiais, equipamentos e vidrarias exigem atenção e cuidado ao serem 
manuseados. 
 
2. Materiais e reagentes 
 
2.1 MATERIAIS: 
 
a) 1 Pipetas graduada e 1 volumétrica; 
b) 1 Bastão de vidro; 
c) 1 Erlenmmeyer; 
d) 1 Bico de Bunsen; 
e) 1 Placa de Petri; 
f) 1 Espátula; 
g) 1 Bureta; 
h) 1 Capela de Exaustão; 
i) 1 Pinça metálica; 
j) 1 Pinça de madeira; 
k) 1 Béquer; 
l) 1 Vidro relógio; 
m) 1 Tubo de ensaio; 
n) 1 Termômetro; 
o) 1 Filtro de vidro; 
p) 1 Proveta; 
q) 1 Tela de amianto; 
r) 1 Tripé; 
s) 1 Suporte Universal; 
t) 1 Garras e Mufas; 
u) 1 Pisseta; 
v) 1 Balança; 
w) 1 pHmetro; 
x) 1 Agitador Magnético; 
y) 1 Dessecador; 
z) 1 Estufa; 
aa) 1 Pera de sucção. 
 
3. Objetivo 
 
 Identificar os principais equipamentos utilizados em laboratórios de química, suas aplicações práticas 
e o modo correto de sua utilização. 
 
4. Procedimentos experimentais 
 
 Ao entrar no laboratório os alunos, acompanhados pelo responsável pelo laboratório, deverão ser 
inicialmente apresentados a alguns materiais utilizados em laboratório. 
 
I- Para auxiliar, foi elaborada a seguinte tabela, contendo alguns materiais, com seus respectivos usos 
e importância. 
 
24 
 
EQUIPAMENTO UTILIZAÇÃO IMPORTÂNCIA 
 
Balão volumétrico 
capac.100 mL 
Frasco fabricado em vidro 
pirex, transparente, muito 
utilizado no preparo e diluição 
de soluções de concentração 
definida. 
Não recomendado para 
armazenar soluções 
aquecidas nem submeter ao 
aquecimento em 
temperaturas elevadas. Pode 
ser encontrado em vários 
tamanhos e capacidade 
desde 10 mL a 5000 mL. 
Recipiente calibrado, de 
precisão, destinado a conter 
um determinado volume de 
líquido, a uma dada 
temperatura. Como o volume 
nominal dos balões 
volumétricos é geralmente 
calibrado a 20ºC. Vidraria 
fundamental para o preparo 
de soluções a serem 
utilizadas para construção de 
curvas de calibração em 
análises instrumentais. 
 
Bastão de vidro 
 
Vareta de vidro encontrada 
em diversos tamanhos e 
diâmetros, fabricado em vidro 
pirex, usado para agitação de 
soluções ou para a 
transferência de líquidos. 
Seu uso é muito importante 
para auxiliar na transferência 
de soluções por orifícios 
estreitos e para agitar e 
misturar substâncias com ou 
sem o uso do aquecimento, 
sendo fundamental na 
remoção quantitativa de 
precipitados. 
 
Copo de becker 
Recipiente com ou sem 
graduação, de fôrma alta (tipo 
Berzelius) ou baixa (tipo 
Griffin). Pode ser encontrado 
em diversos tamanhos e 
capacidades que variam de 5 
a 5000 mL. Usado para 
preparar, misturar e aquecer 
misturas. Também usado na 
pesagem de sólidos e para 
análises químicas em geral. 
Recipiente fabricado em vidro 
pirex. Material resistente à 
altas temperaturas, mas 
sensível a impactos e 
choques térmicos. Não pode 
ser aquecido diretamente em 
contato com a chama, mas 
sobre a tela de amianto. 
 
25 
 
 
Bureta graduada 
Equipamento calibrado 
fabricado em vidro 
transparente pirex possui 
uma torneira controladora de 
vazão na sua parte inferior. 
Utilizado para medida precisa 
de volume. Permite o 
escoamento de líquido e é 
muito utilizada em análises 
titulométricas como por 
exemplo, na neutralização de 
ácidos e bases, 
complexometria, etc. 
 
São encontradas no comércio 
buretas com capacidades 
que variam de cinco a cem 
mililitros. A importância deste 
material é a sua alta precisão 
para análises que envolvam 
reações estequiométricas 
comuns em análises 
quantitativas usadas na 
prática em laboratórios de 
controle de qualidade de 
produtos e processos. 
 
Erlenmeyer 
Recipiente em vidro pirex 
utilizado para análises 
titulométricas, para o 
aquecimento de líquidos e 
para a dissolução de 
substâncias. Pode ser 
encontrado em tamanhos 
muito pequenos (10 mL) até 
2000 mL. 
Pela sua forma cônica, é 
muitas vezes utilizado para 
conter soluções durante 
reações conduzidas sob 
agitação. A importância deste 
recipiente para uso em 
titulometria é que o seu 
formato anatômico favorece o 
movimento circular durante a 
agitação dos líquidos. 
 Funil Universal 
Instrumento auxiliar usado 
em separação de misturas 
por filtração, fabricado em 
vidro pirex, porcelana (funil 
de vácuo) ou PVC utilizado 
também na transferência de 
líquidos. Em filtrações 
simples é usado com papel 
de filtro quantitativo ou não. 
O uso deste instrumento é 
importante por auxiliar nas 
separações de misturas do 
tipo sólido-líquido e para a 
que na transferência de 
soluções não haja a perda de 
quantidades consideráveis 
de amostra, principalmente 
quando envolve vidrarias de 
boca estreita como balões 
volumétricos. 
 
26 
 
 
Pipeta graduada 
É um instrumento de 
precisão, fabricado em vidro 
pirex, podendo ser do tipo 
volumétricas ou graduadas. 
As pipetas volumétricas são 
possuem um bulbo com uma 
capacidade fixa e as pipetas 
graduadas possuem volumes 
variáveis sendo utilizadas 
para escoar volumes 
variáveis de líquidos. 
As pipetas volumétricas 
geralmente são calibradas 
para medida precisa de 
volumes de líquidos, de 
acordo com a sua capacidade 
e as pipetas graduadas 
permitem a variação de 
acordo com a graduação 
encontrada na mesma. 
Permitindo a medida de 
volumes muito baixos a 
volumes mais altos usando o 
mesmo instrumento a 20°C. 
 
Proveta graduada 
É um recipiente graduado, 
utilizado para medidas 
aproximadas de volume. 
Fabricadas em vidro pirex, ou 
material plástico, como PVC 
e acrílico. Podem ser 
encontradas com volumes 
muito pequenos (10mL) até 
volumes grandes (2000 mL). 
Este material é fundamental 
no laboratório, por permitir a 
medida e transferência de 
volumes de líquidos, 
especialmente durante a 
produção de soluções e em 
reações químicas onde é 
necessário a dosagem de 
substâncias como em 
ensaios de Jar Test. 
 
Termômetro 
É um instrumento fabricado 
em vidro utilizado para medir 
a temperatura durante as 
reações químicas que 
envolvem esta variável, 
sendo acoplado em sistemas 
de destilação ou em sistemas 
onde a variação de 
temperatura seja um 
diferencial. 
Consiste em um tubo capilar 
(fino como cabelo) de vidro, 
fechado a vácuo, e um bulbo 
(bolha arredondada) em uma 
extremidade contendo 
mercúrio. O mercúrio, dilata-
se com o aumento da 
temperatura, aumentado o 
seu volume. O volume do 
mercúrio aquecido se 
expande no tubo capilar do 
termômetro e essa expansão 
é medida pela variação do 
comprimento, numa escala 
graduada que pode ter uma 
precisão de 0,05°C. E dessa 
forma, observa-se a variação 
da temperatura em geral. 
 
27 
 
 
Tubo de ensaio 
Instrumento fabricado em 
vidro pirex, resistente a altas 
temperaturas, mas sensível à 
choques térmicos, utilizado 
em reações químicas micro e 
semimicro análise, para 
observar a a precipitação, 
cristalização e solubilidadede reações químicas. 
Este recipiente é muito 
importante para as reações 
de micro e semimicroanálise 
qualitativa, pois pode ser 
aquecido diretamente em 
contato com a chama do bico 
de gás, ou em banho maria, 
com auxílio de uma pinça de 
madeira para facilitar o 
manuseio, evirando que o 
analista sofra queimaduras. 
 
Vidro de relógio 
 
Material fabricado em vidro, 
utilizado como suporte na 
pesagem de substâncias 
sólidas, além de ser usado 
para tampar recipientes de 
boca larga como Becker e 
erlenmeyer durante o 
aquecimento e no 
resfriamento de substâncias. 
Além de auxiliar nas 
pesagens de amostras e 
substâncias sólidas, este 
material também é 
fundamental no recolhimento 
de sublimados, em 
evaporações e na secagem 
de sólidos em estufa. 
 
Espátula 
Material fabricado em aço 
inoxidável ou plástico, 
utilizado para transferir 
substâncias sólidas, durante 
as pesagens de amostras ou 
substâncias sólidas ou 
pastosas. 
Este material é fundamental 
para auxiliar na transferência 
de substâncias em grau 
analítico ou amostras durante 
as análises químicas. 
Podendo auxiliar na abertura 
de frascos de reagentes e 
para fragmentar substâncias 
a serem usadas em reações 
químicas sem que haja o 
contato manual do analista 
com a substância, por 
exemplo, sódio metálico. 
 
 
Tela de amianto 
É um material que consiste 
em uma tela metálica, 
contendo uma cobertura de 
amianto, utilizada em 
aquecimento de misturas, 
soluções, amostras, etc. 
Seu uso é fundamental para 
proteger as superfícies dos 
instrumentos do efeito direto 
da chama, pela distribuição 
uniforme do calor durante o 
aquecimento onde os 
recipientes de vidro são 
expostos à chama do bico de 
Bunsen. 
 
28 
 
 
Suporte Argola 
 
É um material fabricado em 
metal utilizado como suporte 
para funil durante as 
operações de filtração e 
também como suporte de 
funil de separação (funil de 
bromo) para a separação de 
soluções. 
É um material auxiliar 
importante para fixar o funil 
durante a filtração, ou fixar o 
funil de bromo em reações 
químicas que exijam 
procedimentos envolvendo 
líquidos com diferentes 
polaridades. 
 
Garras 
São materiais auxiliares 
fabricados em alumínio, ferro, 
ou material plástico, podendo 
ou não conter mufas 
(adaptadores com 
parafusos). São acopladas 
junto do universal e utilizadas 
para a sustentação de 
instrumentos como buretas, 
condensadores, frascos 
kitassato e balões de fundo 
redondo. 
O uso deste material auxiliar 
é muito importante para que 
durante as análises químicas, 
tais como filtração, 
titulometria, destilação 
simples ou fracionada, os 
instrumentos mantenham-se 
fixos, facilitando a prática do 
analista químico, além de 
evitar a queda e a quebra 
destas vidrarias. 
 
Mufas 
São adaptadores fabricados 
em ferro ou alumínio com 
parafusos nas duas 
extremidades, utilizada para 
a fixação de garras metálicas 
ao suporte universal. 
As mufas são muito 
importantes para fixar 
argolas, garras, suportes em 
geral. Seu uso é muito 
versátil e permite a 
segurança durante as 
operações analíticas em 
laboratório. 
 
Suporte Universal 
É um material auxiliar usado 
em laboratórios para 
sustentar garras, argolas, 
mufas e sistemas analíticos 
em geral. Muito utilizado em 
análises titulométricas, 
sistemas de destilação em 
geral e como suporte de 
sistemas de extração, tais 
como extração de solventes. 
O suporte universal é um 
instrumento auxiliar de 
grande importância e 
versatilidade nos 
laboratórios, pois permite que 
as operações analíticas 
sejam realizadas com 
segurança, evitando a queda 
e a quebra de vidrarias 
durante as análises. 
 
29 
 
 
Estante para tubos 
É um material auxiliar 
fabricado em metal, acrílico 
ou madeira e é utilizada como 
suporte de tubos de ensaio 
durante experimentos e 
auxiliar na secagem dos 
tubos de ensaio após a 
lavagem 
A estante de tubos de ensaio 
é fundamental para apoiar 
tubos de ensaio durante as 
reações químicas, facilitando 
a visualização das mesmas, 
uma vez que os tubos 
possuem fundo redondo e 
não ficam na posição vertical 
sozinhos, precisando de um 
apoio. 
 
Pinça de madeira 
É um material fabricado em 
madeira, semelhante a um 
prendedor de roupas, com 
uma das hastes mais 
alongada. Utilizada para 
segurar tubos de ensaio, 
geralmente durante 
aquecimento. 
É um material auxiliar 
importante para segurar 
tubos de ensaio durante o 
aquecimento direto na chama 
ou em banho-maria, evitando 
o contato direto do analista 
com a superfície quente do 
tubo, o que poderá ocasionar 
queimaduras na pele e 
acidentes graves durante os 
procedimentos químicos. 
 
Pisseta 
É um material auxiliar 
fabricado em polietileno 
encontrado em vários 
tamanhos, utilizado para 
armazenar água destilada, 
usada durante as análises 
químicas, álcool etílico ou 
outros solventes. 
O uso deste material é muito 
importante durante as 
análises químicas pois 
permite o uso direto de água 
destilada ou outras 
substâncias em lavagens 
rápidas durante as reações 
químicas, como para 
remoção de precipitados, 
filtragens, etc. 
 
 Obs. Outros equipamentos que não constam na tabela anterior serão apresentados durante a visita ao 
laboratório. 
 
II- Alguns equipamentos serão apresentados, bem como, seu princípio de utilização, neste sentido já 
destacamos alguns; 
 
1. Capela de exaustão; 
2. Balança, suas variantes e como realizar uma pesagem; 
3. Medição de líquidos utilizando equipamentos volumétricos; 
4. Utilizando o bico de Bunsen; 
 
30 
 
5. Como pipetar e realizar uma leitura evitando a “Paralaxe”; 
6. Detalhes específicos de equipamentos do laboratório utilizado. 
 
5. Questões para o relatório 
1) Apresente ao menos 3 fotos de diferentes vidrarias em que você apareça; 
2) Monte uma tabela contendo os nomes de toda vidraria, materiais e equipamentos apresentados 
para você durante a visita no laboratório e para quê são utilizados; 
 
3) Descreva com suas palavras quando devemos utilizar pipetas graduadas e quando devemos utilizar 
pipetas volumétricas; 
 
4) Pesquise sobre diferentes tipos de balanças utilizadas em laboratórios e apresente seus nomes e 
quando devem ser utilizadas; 
 
5) Explicar o procedimento para aquecimento de um tubo de ensaio em um bico de Bunsen, indicando 
a forma correta de manusear o tubo. 
 
6. Referências bibliográficas 
GAUTO, Marcelo A.; ROSA, Gilber R.; GONÇALVES, Fabio F. Química analítica: práticas de laboratório 
(Tekne). Grupo A, 2013. E-book. ISBN 9788565837705. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565837705/. 
FIOROTTO, Nilton R. Técnicas experimentais em química. Ed. Saraiva, 2014. E-book. ISBN 
9788536507316. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536507316. 
 
7. Videoaula do Experimento 
 
 
 
 
 
 
 
https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204413-A01.mp4 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565837705/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536507316
https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204413-A01.mp4
 
31 
 
Disciplina: Fundamentos de Química 
 
32 
 
Prática 01 – Técnicas de Medida de Massa, Volume e Temperatura 
 
1. Introdução 
 
 No cotidiano de um laboratório de Química fazemos constantemente o uso de medidas, dentre essas 
medidas, aferimos massa, volume e temperatura. Conhecer os intrumentos utilizados para essas 
aferições é fundamental. Para medidas de volume podemos utilizar bureta, pipeta, proveta e balão 
volumétrico. Para a massa, balanças analíticas e semi analíticas e para medida de temperatura, 
utilizamos o termômetro. Compreender a forma correta de utilização de todas essas vidrarias e 
equipamentos é muito importante, bem como, entender as unidades de medidas estudadas.Massa é uma medida da quantidade de matéria presente em um objeto. Os termos “massa” e “peso”, 
muitas vezes são usados sem distinção, embora se refiram a grandezas diferentes. Peso é a força da 
gravidade sob um objeto. Por ex.: uma maçã que cai de uma árvore é atraída pela gravidade da Terra. A 
massa da maçã é constante e não depende da sua localização, mas o peso depende. Por ex.: na Lua, a 
maçã pesaria 1/6 do que pesa na Terra, porque a massa da Lua é menor. Volume é o comprimento (m) 
elevado ao cubo, sendo assim, a unidade SI correspondente é o metro cúbico (m³). Porém, em 
laboratórios químicos, trabalhamos com volumes muito menores, como cm³ (mL) e dm³ (L). Temperatura 
pode ser explicada como o nível de calor existente no ambiente, que pode resultar de ação dos raios 
solares ou calor de um corpo. Para a Física, a temperatura é explicada como uma grandeza 
termodinâmica de corpos que estão em equilíbrio térmico. (CHANG, 2010). 
 
2. Materiais e reagentes 
 
2.1 MATERIAIS: 
 
a) 1 Proveta de 25 mL; 
b) 1 Pipeta volumétrica de 25 mL; 
c) 1 Bureta de 25 mL; 
d) 2 Béqueres de 100 mL; 
e) 2 Béqueres 500 mL; 
f) 1 Termômetro; 
g) 1 Balança analítica; 
h) 2 Pipetas de Pasteur; 
i) 1 Bastão de Vidro; 
j) 1 Tripé com tela de amianto; 
k) 1 Bico de Bunsen; 
l) 1 Suporte Universal; 
m) 2 Garras; 
n) 1 Cronômetro. 
 
2.2 REAGENTES: 
 
a) Água; 
b) Gelo. 
 
3. Objetivo 
 
 A presente prática experimental tem como objetivo permitir o aprendizado de técnicas de medidas de 
temperatura, massa e volume. Para tal será necessário diferenciar as vidrarias volumétricas das 
graduadas e calibrar instrumentos. 
 
 
 
33 
 
4. Procedimentos experimentais 
 
 Realizar os procedimentos apresentados a seguir de acordo com a seguinte sequência, anotando 
todas as informações solicitadas pois serão importantes para calcular os resultados que farão parte do 
seu relatório. Outro ponto extremamente importante é a consulta de dados de densidade da água em 
função da temperatura 
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788580554915/pageid/965): 
 
Parte I – Medidas de Massa: 
 
I- Tare a balança com uma proveta de 25 mL; 
 
II- Com o auxílio de uma Pipeta de Pasteur adicione 25 gotas de água na proveta, e anote o valor do 
volume da água na proveta; 
 
III- Pese a proveta e anote o valor da temperatura, ou mantenha um béquer com água aferindo a 
temperatura durante todo o tempo de experimento; 
 
IV- Repita o procedimento por mais duas vezes; 
 
V- Por fim, realize novamente todo o procedimento (triplicata) só que agora com 100 gotas de água. 
 
Parte II – Medidas de Volume: 
 
I- Tare a balança com um béquer de 100 mL; 
 
II- Meça 25 mL de água em uma proveta (verifique a temperatura) adicione ao béquer e pese-o; 
 
III- Realize o procedimento por mais duas vezes; 
 
IV- Execute o mesmo procedimento utilizando uma bureta de 25 mL (triplicata); 
 
V- Por fim, execute novamente o procedimento com uma pipeta volumétrica de 25 mL (triplicata). 
 
Parte III – Medidas de Temperatura: 
 
I- Montar um sistema para acompanhamento da temperatura de aquecimento como o apresentado 
na figura a seguir; 
 
II- Colocar cerca de 200 mL de água gelada no béquer de 500 mL e adicionar aproximadamente 100 
g de gelo; 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788580554915/pageid/965
 
34 
 
III- Deixar a temperatura estabilizar por alguns minutos e anotá-la. A partir deste momento acionar o 
cronômetro e ligar o bico de Bunsen. Com um bastão de vidro, agitar o sistema suavemente, com 
o cuidado para não atingir o termômetro; 
 
IV- A cada minuto anotar a temperatura; 
 
V- O procedimento deve ser repetido até 5 minutos do sistema abrir fervura. 
 
5. Questões para o relatório 
1) Apresente ao menos 3 fotos de etapas diferentes do experimento em que você apareça. Não serão 
consideradas fotos apenas de vidrarias ou reagentes; 
2) No experimento de Medidas de Massa (Parte 1) determine qual seria a massa e o volume de 1 gota 
de água e a massa de 1mL de água utilizando a temperatura e apresentando os cálculos para o 
caso de 25 gotas. Apresente a média e o desvio padrão das medidas; 
3) No mesmo experimento determine as mesmas massas e volumes para o caso de 100 gotas. 
Apresente a média e o desvio padrão das medidas; 
4) Houve diferença nos valores obtidos? Justifique; 
5) No experimento de Medidas de Volume (Parte 2), compare os valores medidos dos volumes 
(proveta, bureta e pipeta volumétrica) com os valores calculados (com base na massa medida, 
temperatura e densidade tabelada). Verifique também se os resultados previstos para os 
equipamentos de precisão estão coerentes; 
6) No experimento de Medidas de Temperatura (Parte 3), monte um gráfico onde o eixo x é o tempo 
em minutos e o eixo y a temperatura da água. Explique o gráfico obtido e justifique com base em 
referências bibliográficas. Não esqueça de citá-las. 
 
 
 
 
35 
 
6. Referências bibliográficas 
CHANG, R. Química Geral. Grupo A, 2010. E-book. ISBN 9788563308177. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/. 
 
VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. Grupo GEN, 2002. E-book. ISBN 978-85-216-2580-3. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2580-3/. 
 
7. Videoaula do Experimento 
 
 
 
https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204413-A02.mp4 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2580-3/
https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204413-A02.mp4
 
36 
 
Prática 02 – Miscibilidade e Solubilidade 
 
1. Introdução 
 
 Sabe-se que uma solução é formada por soluto e solvente. Existe uma quantidade limite de soluto que 
pode ser dissolvida em um dado volume de solvente. Quando o limite é atingido, a determinada 
temperatura, é obtida uma solução saturada. Se a quantidade de soluto for maior que o limite 
estabelecido, parte dele não dissolverá e a solução é denominada supersaturada. A solução que contém 
menos soluto que o necessário para a saturação é denominada solução insaturada. A solubilidade de um 
soluto é a quantidade necessária para se obter uma solução saturada, e pode ser expressa em gramas 
dissolvidas em 100 g de solvente a uma temperatura. A temperatura precisa ser especificada, porque a 
solubilidade varia em função dela, geralmente aumenta com a elevação da temperatura. (Jespersen, 
2017). A miscibilidade é a capacidade que líquidos apresentam em misturar-se entre si, formando uma 
única fase. Essa propriedade depende de fatores como a polaridade e os tipos de interação 
intermolacular. 
 
2. Materiais e reagentes 
 
 2.1 MATERIAIS: 
 
a) 12 Tubos de ensaio; 
b) 1 Estante de tubo de ensaios; 
c) 6 Pipetas de Pasteur; 
d) 3 Espátulas; 
e) 1 Capela de Exaustão; 
f) 1 Pisseta. 
2.2 REAGENTES: 
 
a) Água; 
b) Gasolina; 
c) Etanol; 
d) Isobutanol; 
e) Cloreto de Sódio; 
f) Cloreto de Cálcio; 
g) Solução de Hidróxido de Sódio 6M; 
h) Iodo. 
 
3. Objetivo 
 
 Trabalhar os conceitos de Miscibilidade e Solubilidade, bem como, testar a miscibilidade entre alguns 
líquidos e verificar a solubilidade de alguns sólidos em diferentes solventes e soluções. Além disso, 
verificar as características de diferentes tipos de soluções. 
 
4. Procedimentos experimentais 
 
I- Em uma estante de tubos de ensaio organizada e numerada, adicionar na ordem apresentada na 
tabela a seguir 2 mL de cada um dos reagentes apresentados. Anotar o que observou em cada um 
dos tubos de ensaio, registrando com fotos, se achar necessário: 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II- Em uma estante de tubos de ensaio organizada e numerada, adicionar na ordem apresentada na 
tabela a seguir o material 1 (0,5 g) e 2 mL de cada um dos reagentes apresentados. Anotar o que 
observou em cada um dos tubos de ensaio,registrando com fotos, se achar necessário: 
 
 Reagente 1 Reagente 2 
Tubo 1 cloreto de sódio água 
Tubo 2 cloreto de cálcio água 
Tubo 3 cloreto de sódio hidróxido de sódio (6 M) 
Tubo 4 cloreto de cálcio hidróxido de sódio (6 M) 
Tubo 5 iodo água 
Tubo 6 iodo etanol 
 
 
5. Questões para o relatório 
1) Apresente ao menos 3 fotos de etapas diferentes do experimento em que você apareça. Não 
serão consideradas fotos apenas de vidrarias ou reagentes; 
2) Indique na tabela do item 1 quais os compostos foram miscíveis e quais foram imiscíveis. Utilizar 
a teoria para justificar cada uma das respostas; 
3) Indique na tabela do item 2 quais os materiais sólidos foram solúveis ou insolúveis em cada uma 
das situações. Observar outros itens como velocidade de solubilização, mudança visual e de 
temperatura, anotando-as quando observar. Utilizar a teoria para justificar cada uma das 
respostas; 
4) Relatar quaisquer outras informações que você recolheu durante o experimento que considera 
como relevante. 
 
6. Referências bibliográficas 
CHANG, R. Química Geral. Grupo A, 2010. E-book. ISBN 9788563308177. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/. 
 
Reagente 1 Reagente 2 
Tubo 1 água etanol 
Tubo 2 água isobutanol 
Tubo 3 água gasolina 
Tubo 4 etanol gasolina 
Tubo 5 etanol isobutanol 
Tubo 6 isobutanol gasolina 
 
38 
 
JESPERSEN, N. D.; HYSLOP, A. Química - A Natureza Molecular da Matéria - Vol. 1, 7ª edição. Grupo 
GEN, 2017. E-book. ISBN 9788521633969. Disponível em: https://integrada.minha-
biblioteca.com.br/#/books/9788521633969/. 
 
7. Videoaula do Experimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204416-A01.mp4 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521633969/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521633969/
https://vod.grupouninter.com.br/2022/DEZ/10202204416-A01.mp4
 
39 
 
Prática 03 – Fenômenos Físicos e Químicos 
 
1. Introdução 
 
 Podemos diferenciar as substâncias de acordo com suas propriedades, sejam elas físicas ou químicas. 
Características como cor, ponto de fusão, ponto de ebulição e densidade são propriedades físicas. Sendo 
assim, um fenômeno físico pode ser percebido quando não há alteração na matéria da substância, ou 
seja, alteração em sua composição. Exemplos de fenômenos físicos são mudanças de estado físico ou 
dissolução de um soluto em solvente, desde que não haja alteração irreversível na composição de 
nenhum. Fenômenos químicos são observados quando há alteração na composição da matéria, por uma 
reação química, e o processo é irreversível. Exemplo: cozinhar um alimento e aprodrecimento de frutas. 
Algumas das reações químicas que podem ocorrer em um fenômeno químico são: combustão, 
fermentação e formação de ferrugem. 
 
2. Materiais e reagentes 
 
 2.1 MATERIAIS: 
 
a) 3 Cápsulas de porcelana; 
b) Papel alumínio; 
c) Bico de Bunsen; 
d) 3 Placa de Petri; 
e) 4 Espátulas; 
f) Imã; 
g) Capela de Exaustão; 
h) Pinça metálica; 
i) 2 pipetas de Pasteur 
j) 3 Béqueres de 50mL; 
k) 2 Vidros relógios; 
l) 3 Tubos de ensaio; 
m) Termômetro; 
2.2 REAGENTES: 
 
a) Enxofre em pó; 
b) Ferro em pó; 
c) Água; 
d) Sacarose; 
e) Iodo; 
f) Solução de Cloreto de sódio 0,1 mol/L; 
g) Solução de Nitrato de prata 0,1 mol/L; 
h) Hidróxido de Sódio (sólido); 
i) Cloreto de Amônio (sólido); 
 
 
3. Objetivo 
 
 Diferenciar os fenômenos Físicos dos Químicos analisando as propriedades dos compostos, 
características como a mudança de estado, bem como através da observação de reações químicas 
quando for o caso. 
 
4. Procedimentos experimentais 
 
Realizar os procedimentos apresentados a seguir com a proposta de identificação se são fenômenos 
físicos ou químicos: 
 
40 
 
I- Em um cadinho adicionar com uma espátula cerca de 0,5 g de limalha de ferro e na sequência 
inserir uma igual quantidade de enxofre. Depois de bem misturados, passar um imã e observar; 
 
II- De posse da mistura obtida no item anterior, levá-la diretamente à chama até a formação de um pó 
preto. Separar a mistura preta e passar um imã observando o que acontece; 
 
III- Em uma cápsula de porcelana, colocar alguns gramas de sacarose e levar ao aquecimento direto 
em um bico de Bunsen. Observar o que acontece com o passar do tempo; 
 
IV- Dentro de uma Capela de Exaustão, colocar o iodo em béquer de 50 mL, cobri-lo com um vidro de 
relógio (atente-se que sobre o vidro de relógio deve ser colocado alguns mililitros de água gelada). 
O sistema deve ser colocado para aquecer diretamente na chama do Bico de Bunsen. Observar; 
 
V- Em um tubo de ensaio, adicionar 2 mL de solução de cloreto de sódio 0,1 M e 2 mL de solução de 
nitrato de prata 0,1 M. Observar; 
 
VI- Em um tubo de ensaio com 2 mL de água, adicionar alguns miligramas de hidróxido de sódio. Em 
outro tubo de ensaio com 2 mL de água, adicionar alguns miligramas de cloreto de amônia. Nos 
dois casos sentir a temperatura com a mão no momento de adição do sólido; 
 
VII- Aquecer um béquer com água e gelo, em bico de bunsen, acompanhar a temperatura de tempos 
em tempos até a evaporação de parte da água. 
5. Questões para o relatório 
1) Apresente ao menos 3 fotos de etapas diferentes do experimento em que você apareça. Não serão 
consideradas fotos apenas de vidrarias ou reagentes; 
 
2) Informe se nos experimentos realizados em cada item ocorrem transformação física ou química; 
 
3) Nos itens que você identificou como transformações químicas, apresente as reações químicas 
ocorridas; 
 
4) No item V pesquise o nome do fenômeno que ocorreu e descreva-o; 
 
5) No item VI justifique o aumento e diminuição a temperatura do sistema; 
 
6) No item VII monte um gráfico da temperatura versus o tempo de aquecimento e tente explicar sua 
variação. 
 
 
 
41 
 
 
6. Referências bibliográficas 
 
CHANG, R. Química Geral. Grupo A, 2010. E-book. ISBN 9788563308177. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/. 
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; TOWNSEND, J. R.; TREICHEL, D. A. Química Geral e Reações Químicas 
- Volume 1 - Tradução da 9ª edição norte-americana. Cengage Learning Brasil, 2016. E-book. 
ISBN 9788522118281. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522118281/. 
7. Videoaula do Experimento 
 
 
 
https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202204553-A02.mp4 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522118281/
https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202204553-A02.mp4
 
42 
 
Prática 04 – Reações Químicas (Reatividade dos Metais) 
 
1. Introdução 
 
 De acordo com Bettelheim (2016), reações químicas, caracterizadas pela conversão de reagentes em 
produtos, ocorrem o tempo todo ao nosso redor. Elas abastecem e mantêm vivas as células dos tecidos 
vivos. Ocorrem quando acendemos um fósforo, cozinhamos o jantar, damos a partida no carro, ouvimos 
um rádio portátil ou vemos televisão. A maior parte dos processos industriais envolve reações químicas, 
como refinamento do petróleo, processamento de alimentos e produção de fármacos, plásticos, fibras 
sintéticas, fertilizantes, explosivos e muitos outros materiais. 
 Algumas reações químicas podem envolver metais. Os metais apresentam a tendência de formar 
cátions em solução aquosa, ou seja, de perder elétrons. O caráter metálico, também chamado de 
eletropositividade, é a propriedade que determina o quão facilmente um metal perderá seus elétrons e 
essa propriedade também está relacionada com o raio atômico. Em resumo, quanto mais eletropositivo, 
ou quanto maior seu caráter metálico, mais reativo será o metal. Os metais mais reativos são aqueles 
que formam íons positivos com mais facilidade, pois possuem grande tendência em perderelétrons. 
 
2. Materiais e reagentes 
 
 2.1 MATERIAIS: 
 
a) 21 Tubos de ensaio; 
b) 2 Estantes para tubo de ensaio; 
c) 1 Pinça de madeira; 
d) 5 Pipetas de Pasteur; 
e) 1 Bico de Bunsen; 
f) 3 Espátulas. 
2.2 REAGENTES: 
 
a) Ferro metálico (pó); 
b) Zinco metálico (pó); 
c) Cobre metálico (pó); 
d) Solução de NaOH (0,5 M); 
e) Solução de AgNO3 (0,5 M); 
f) Solução de HCl (6 M); 
g) Solução de CuSO4 (0,5 M); 
h) Solução de NaCl (0,5 M). 
 
3. Objetivo 
 
 Verificar, experimentalmente, que os metais menos nobres (mais reativos) deslocam os mais nobres 
(menos reativos) dos compostos em reações entre metais e soluções iônicas. 
 
4. Procedimentos experimentais 
 
 Realizar os procedimentos apresentados a seguir com o intuito de verificar o que ocorre em cada uma 
das reações envolvendo metais com água, sais, ácidos e bases. Em todos os casos analisar se a reação 
ocorre, identificando como você consegue verificar experimentalmente e analisar também com relação 
ao tempo. Utilize como base a tabela de reatividade química apresentada na sequência. 
 
 
43 
 
Parte I – Reações com água: 
I- Adicionar 3 mL de água destilada em 3 tubos de ensaios e identificá-los com números de 1 a 3; 
 
II- Inserir em cada um dos tubos uma pitada ou um pequeno pedaço de cada um dos metais 
disponíveis (Fe, Zn e Cu), aquecer todos os tubos e observar. 
 
Parte II – Reações com sais: 
I- Numero 9 tubos de ensaio, nos 3 primeiros coloque uma pitada de Fe, nos tubos de 4 a 6 coloque 
uma pitada de Cu e nos tubos de 7 a 9 coloque uma pitada de Zn. 
 
II- No 1º tubo com Ferro metálico adicionar 2 mL de CuSO4 (0,5 M), no 2º tubo com Ferro metálico 
adicionar 2 mL de AgNO3 (0,5 M) e por fim, no 3º tubo com Ferro metálico adicionar 2 mL de NaCl 
(0,5 M). Aguardar 10 minutos e observar o que ocorreu em cada um dos tubos; 
 
III- Realizar o mesmo procedimento do item II) com o Zn e com o Cu. 
 
Parte III – Reações com ácidos: 
 
I- Adicionar 2 mL de HCl (6 M) em 3 tubos de ensaios e identificá-los com números de 1 a 3; 
 
II- Inserir em cada um dos tubos uma pitada ou um pequeno pedaço de cada um dos metais 
disponíveis (Fe, Zn e Cu), aquecer todos os tubos e observar. 
 
 
Parte IV – Reações com bases: 
 
I- Adicionar 3 mL de NaOH (0,5 M) em 3 tubos de ensaios e identificá-los com números de 1 a 3; 
 
II- Inserir em cada um dos tubos uma pitada ou um pequeno pedaço de cada um dos metais 
disponíveis (Fe, Zn e Cu), aquecer todos os tubos e observar. 
 
5. Questões para o relatório 
1) Apresente ao menos 3 fotos de etapas diferentes do experimento em que você apareça. Não 
serão consideradas fotos apenas de vidrarias ou reagentes; 
 
2) Indique na Parte 1 todas as equações que ocorrem ou não, explicando o porquê com base na tabela 
de reatividade apresentada abaixo. Apresente também as principais características de todas as 
reações, comparando os tubos de ensaio entre si; 
 
 
44 
 
3) Indique na Parte 2 todas as equações que ocorrem ou não, explicando o porquê com base na tabela 
de reatividade apresentada abaixo. Apresente também as principais características de todas as 
reações, comparando os tubos de ensaio entre si; 
 
4) Indique na Parte 3 todas as equações que ocorrem ou não, explicando o porquê com base na tabela 
de reatividade apresentada abaixo. Apresente também as principais características de todas as 
reações, comparando os tubos de ensaio entre si; 
 
5) Indique na Parte 4 todas as equações que ocorrem ou não, explicando o porquê com base na tabela 
de reatividade apresentada abaixo. Apresente também as principais características de todas as 
reações, comparando os tubos de ensaio entre si; 
 
6) Em todos os tubos de ensaio que ocorreram reação química, monte a reação balanceada. 
 
Figura 1. Tabela dos Potenciais-Padrão de Eletrodo 
 
FONTE: Feltre (2004 p. 305) 
 
45 
 
6. Referências bibliográficas 
 
BETTELHEIM, F. A.; BROWN, W. H.; CAMPBELL, M. K.; FARRELL, S. O. Introdução à química geral: 
Tradução da 9ª edição norte-americana. Cengage Learning Brasil, 2016. E-book. ISBN 
9788522126354. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788-
522126354/. 
 
FELTRE, R. Química. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004. v. 2 
 
HOUSECROFT, C. E.; SHARPE, A. G. Química Inorgânica - Vol. 1, 4ª edição. Grupo GEN, 2013. E-book. 
ISBN 978-85-216-2664-0. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/-books/978-
85-216-2664-0/. 
 
7. Videoaula do Experimento 
 
 
 
https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202204555-A02.mp4 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788-522126354/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788-522126354/
https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202204555-A02.mp4
 
46 
 
Disciplina: Química Geral 
 
47 
 
Prática 01 – Preparação e Diluição de Soluções 
 
1. Introdução 
 
 Sabe-se que a concentração de uma solução é a quantidade de soluto presente em determinada 
quantidade de solvente ou solução. A concentração de uma solução pode ser expressa de diferentes 
modos, mas um dos mais comuns é a Molaridade (M), ou concentração molar, que se define como o 
número de mols de soluto presente em 1 L de solução. 
 O procedimento para preparar uma solução de molaridade conhecida é o seguinte: o soluto é, em 
primeiro lugar, pesado com exatidão e transferido para um balão volumétrico, com o auxílio de um funil, 
ou para um béquer, se for de difícil dissolução e necessite do bastão de vidro. Em seguida, é adicionada 
água ao balão, ou outro solvente, agitando cuidadosamente para dissolver o sólido. Na sequência, mais 
solvente é adicionado com muito cuidado até o nível da solução atingir exatamente a marca do balão, ou 
menisco. Sabendo o volume da solução no balão e a quantidade de composto (número de mols) 
dissolvido, calcula-se a molaridade. 
 A diluição de uma solução estoque ocorre com frequência em um laboratório químico. Para isso, 
soluções menos concentradas são preparadas a partir de soluções mais concentradas, com adição de 
solvente. Nesse caso, a concentração da solução diminui, mas o número de mols de soluto presente não 
se altera. 
 
2. Materiais e reagentes 
 
 2.1 MATERIAIS: 
 
a) 3 Balão Volumétrico de 250 mL; 
b) 3 Balão Volumétrico de 100 mL; 
c) 2 Vidro de Relógio; 
d) 2 Bastão de Vidro; 
e) 1 Pisseta; 
f) 3 Pipetas de Pasteur; 
g) 2 Espátula; 
h) 2 Béquer de 250 mL; 
i) 2 Funil; 
j) 2 Peras de borracha; 
k) 2 Pipetas graduadas de 10 mL; 
l) Balança analítica. 
 
2.2 REAGENTES: 
 
a) Permanganato de Potássio (s); 
b) Ácido Clorídrico concentrado; 
c) Hidróxido de Sódio (s). 
 
3. Objetivo 
 
 Realizar os cálculos e preparação de soluções de diferentes concentrações. Além disso, a diluição de 
tais soluções para obtenção das mesmas em diferentes concentrações. 
 
 
 
 
 
48 
 
4. Procedimentos experimentais 
 
Parte I – Preparação de soluções a partir de regentes sólidos: 
I- Calcular a massa necessária para preparar 1000 mL de solução de NaOH (0,1 M); 
 
II- Pesar em uma balança analítica a massa calculada do NaOH (s) com o auxílio de um vidro de 
relógio ou papel alumínio; 
 
III- Diluir o NaOH (s) em um béquer utilizando um bastão de vidro e, com auxílio de um funil adicionar 
a um balão volumétrico de 1000 mL. Com uma Pisseta de água destilada completar o volume até o 
menisco; 
 
IV- Reservar a solução preparada identificando-a; 
 
V- Calcular a massa necessária para preparar 1000 mL de solução de KMnO4 (500 mg/L); 
 
VI- Pesar em uma balança analítica a massa calculada do KMnO4 (s) com o auxílio de um vidro de 
relógio ou papel alumínio; 
 
VII- Diluir o KMnO4 (s) em um béquer utilizando um bastão de vidro e, com auxílio de um funil adicionar 
a um balão volumétrico de 1000 mL. Com uma Pisseta de água destilada completar o volume até o 
menisco; 
 
VIII- Reservar a solução preparada identificando-a.Parte II – Preparação de solução a partir de regente líquido: 
I- Calcular o volume necessário para preparar 1000 mL de solução de HCl (0,1 M), neste caso 
considerar no cálculo o grau de pureza da solução; 
 
II- Em uma Capela de exaustão e utilizando uma pipeta graduada com pera de borracha, pipetar o 
volume do HCl concentrado calculado e adicionar em um balão volumétrico de 1000 mL, semi 
preenchido com água. Com uma Pisseta de água destilada completar o volume até o menisco; 
 
III- Reservar a solução preparada identificando-a. 
 
Parte III – Diluição de solução: 
 
I- Partindo da solução de KMnO4 (500 mg/L) preparada na parte 1 calcular quantos mililitros seriam 
necessários para preparar 100 mL das seguintes soluções de KMnO4: 10, 20, 30, 40 e 50 mg/L. 
 
49 
 
II- Com o auxílio de uma pipetas e pera de borracha, pipetar o volume calculado para preparar as 
soluções de 10, 20, 30, 40 e 50 mg/L a partir da solução estoque de 500 mg/L. Reservar a solução 
preparada. 
 
 
Figura 1. Exemplo de preparo de uma solução 
 
Fonte: CHANG, 2010 
 
5. Questões para o relatório 
1) Apresente ao menos 3 fotos de etapas diferentes do experimento em que você apareça. Não 
serão consideradas fotos apenas de vidrarias ou reagentes; 
 
2) Apresente todos os cálculos para determinação da massa de NaOH (s) necessária para produção 
de 1000 mL de solução de NaOH (0,1 M); 
 
3) O NaOH (s) é classificado como substância higroscópica. O que este termo quer dizer? 
 
4) Apresente todos os cálculos para determinação do volume de HCl necessário para produção de 
1000 mL de solução de HCl (0,1 M); 
 
5) Apresente ao menos 2 cuidados necessários para o preparo de uma solução ácida a partir de uma 
solução concentrada? 
6) Apresente todos os cálculos para determinação do volume de KMnO4 (500 mg/L) necessário para 
preparar 100 mL de todas as soluções diluídas. 
 
 
6. Referências bibliográficas 
 
50 
 
CHANG, R. Química Geral. Grupo A, 2010. E-book. ISBN 9788563308177. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308177/. 
ROZENBERG, I. M. Química geral. Editora Blucher, 2002. E-book. ISBN 9788521215646. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521215646/. 
 
7. Videoaula do Experimento 
 
 
 
https://vod.grupouninter.com.br/2023/JAN/10202300001-A01.mp4 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521215646/
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Prática 02 – Preparação de Soluções e Titulação 
 
1. Introdução 
 
 O princípio da análise titulométrica é uma reação química entre o titulante (solução padrão, de 
concentração e identidade conhecidas) e o titulado (solução desconhecida). O titulante, normalmente, é 
colocado na bureta e o titulado é colocado em um erlenmeyer, onde também são adicionados os 
indicadores. A solução padrão, que é a solução de concentração conhecida é preparada a partir de um 
padrão primário, que possui características específicas, como: alto grau de pureza, alta massa 
molecular, ausência de água de hidratação, composição invariável a umidade, fácil disponibilidade, custo 
acessível, estabilidade ao ar e solubilidade no meio da titulação. A partir do padrão primário é preparada 
a solução com padrão secundário, a ser utilizada dentro da bureta durante a análise titulométrica. 
 A titulação ácido-base, ou volumetria de neutralização, é baseada na reação entre ácido e base de 
Brownsted-Lowry e na relação entre os íons H+ e OH– liberados no meio. Quando esses íons são 
colocados em contato, neutralizam-se formando sal e água. O ponto de equivalência dessa análise ocorre 
quando o número de mols de H+ se iguala ao número de mols de OH–. No entanto, esse não é o ponto 
final da titulação, visto que esse é determinado experimentalmente pela mudança de cor do meio 
reacional. Essa mudança de cor se deve à presença de um indicador. 
 Os indicadores são substâncias utilizadas na análise titulométrica para indicar o ponto final de uma 
titulação. Esse ponto é visualizado por meio da alteração do aspecto do meio reacional, normalmente a 
mudança da cor da solução. O indicador ácido-base é um ácido orgânico fraco ou uma base orgânica 
fraca, cujas formas dissociadas e não dissociadas apresentam colorações diferentes. Este tipo de 
indicador é utilizado em análises titulométricas em meios reacionais ácidos ou básicos, com variação de 
pH. Alguns exemplos desses indicadores são: alaranjado de metila, azul de bromotimol, fenolftaleína e 
vermelho de metila, que têm suas cores alteradas de acordo com o pH (MATTOS, 2015). 
 
2. Materiais e reagentes 
 
 2.1 MATERIAIS: 
 
a) 6 Tubos de ensaio; 
b) 1 Estante para tubo de ensaio; 
c) 6 Pipetas de Pasteur; 
d) 4 Erlenmeyers de 125 mL; 
e) 1 Funil; 
f) 1 Bureta de 50 mL; 
g) 1 Suporte universal; 
h) 2 Garras. 
2.2 REAGENTES: 
 
a) Fenolftaleína; 
b) Alaranjado de Metila; 
c) Azul de Bromotimol; 
d) Solução de NaOH (0,5 M) preparada na 
prática anterior; 
e) Solução de HCl (0,5 M) preparado na prática 
anterior; 
f) Solução de HCl com concentração 
desconhecida. 
 
 
 
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3. Objetivo 
 
 Identificar diferentes tipos de indicadores e realizar titulação para determinação da concentração de 
soluções fornecidas. 
 
4. Procedimentos experimentais 
 
Parte I – Diferenciação de indicadores: 
I- Adicionar 2 mL de água destilada em 6 tubos de ensaios e identificá-los com números de 1 a 6; 
 
II- Nos tubos 1, 2 e 3 adicionar 3 gotas da solução de NaOH (0,5 M) preparada na aula anterior em 
cada um dos tubos, e na sequência, 2 gotas de indicador fenolftaleína no tubo 1, 2 gotas de 
indicador alaranjado de metila no tubo 2 e 2 gotas de indicador azul de bromotimol no tubo 3. Anotar 
a coloração da solução de cada um dos tubos e acondicionar os 3 tubos na estante de tubos de 
ensaio; 
 
III- Nos tubos 4, 5 e 6 adicionar 3 gotas da solução de HCl (0,5 M) preparada na aula anterior em cada 
um dos tubos, e na sequência, 2 gotas de indicador fenolftaleína no tubo 4, 2 gotas de indicador 
alaranjado de metila no tubo 5 e 2 gotas de indicador azul de bromotimol no tubo 6. Anotar a 
coloração da solução de cada um dos tubos e acondicionar os 3 tubos na estante de tubos de 
ensaio; 
 
IV- Nos tubos 1, 2 e 3 adicionar gotas da solução de HCl (0,5 M) preparada na aula anterior até a 
mudança de coloração da solução do tubo. Anotar a coloração final; 
 
V- Nos tubos 4, 5 e 6 adicionar gotas da solução de NaOH (0,5M) preparada na aula anterior até a 
mudança de coloração da solução do tubo. Anotar a coloração final. 
 
Parte II – Titulação de solução de HCl (0,5 M): 
I- Montar uma bureta de 50 mL em um suporte universal, utilizando garras para fixá-la em uma altura 
suficiente para movimentar um erlenmeyer de 100 mL na parte inferior; 
 
II- Encha a bureta com água destilada ultrapassando a marca do zero e depois abra a torneira na parte 
inferior até atingir o valor zero. Observar se não há vazamento na torneira. Depois de realizar o 
treinamento com água, esvaziar a bureta e encha-a com a solução de NaOH (0,5 M) até ultrapassar 
o menisco do zero, e depois usar a torneira na parte inferior até atingir o valor zero. Garanta que o 
comprimento da bureta que vai da torneira a sua extremidade inferior esteja preenchido com o 
NaOH (0,5 M), sem a presença de bolhas. Se isso acontecer, abra a torneira e repita o 
procedimento; 
 
 
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III- Dentro de um erlenmeyer de 100 mL adicionar 25 mL da solução de HCl (0,5 M) preparado na 
prática anterior e 3 gotas de fenolftaleína; 
 
IV- Titule a solução com agitação constante até a mudança completa da coloração da solução. Atente-
se para que a liberação de NaOH (0,5 M) da bureta deve ser controlada aos poucos e, quando 
estiver aproximando a mudança de coloração reduzir a liberação de volume até o gotejamento. 
Anotar o volume gasto; 
 
V- Realizar os procedimentos

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