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Resumo Parasitologia Básica

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PARASITO
	Particularidades do Adulto
	Característica do Ovo
	Tecidos-alvo no homem (Habitat)
	H.I.
	H.D.
	Forma infectante para o homem
	Transmissão
	Ascaris lumbricoides
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Vermes grandes com espículos visíveis e estrutura bucal trilabial. Não é segmentado, mas a cutícula é estriada. Ovário e testículo filiformes. Macho tem a cauda encurvada no sentido ventral com dois espículos (órgãos acessórios da cópula: prendem a fêmea para que o macho possa fecundá-la)
Macho : 20 - 30 cm
Fêmea : 30 - 40 cm
	Aredondado com 3 camadas protegendo as células germinativas: 2 são deliadas e 1 é uma casca espessa de aspecto mamilonado (albumina). Em alguns ovos férteis esta última não está presente (ovo fértil liso).
Se estiver ovalado (mais alongado), com a membrana mamilonada mais espessa e o citoplasma granuloso desorganizado é infértil
( 50 (m de diâmetro
	Alças jejuno-ileais
	Não há
	Homem
	Ovo
	Ingestão de ovos infectantes
	Trichuris trichiura
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Verme-chicote (parte anterior - cabeça), fino como um fio de cabelo. Boca simples e sem lábios.
Macho tem a cauda curvada no sentido ventral. Um único espículo protegido por uma espécie de bainha/prepúsculo. 
Macho: ( 3 cm
Fêmea: ( 4 cm
	Ovo menor e mais alongado. Formato elipsóide. 2 membranas. “Rolhas de vidro” – bola de futebol americano. Massa homogênea simples, não dá pra ver se é infértil. Bioperculado
( 50 (m X 22 (m
	Ceco e cólon
	Não há
	Homem
	Ovo
	Ingestão
	Enterobius vermicularis
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	São vermes muito pequenos que possuem asas cefálicas (expansões vesiculosas lateralmente à boca). Cauda afilada.
Macho apresenta cauda enrolada.
Macho: 5 mm X 0,2 mm
Fêmea: 1 cm X 0,4 mm
	Achatado em uma das laterais e curvo na outra.
Lembra a letra “D”.
50 (m X 20 (m
	Intestino delgado com migração até o ânus
	Não há
	Homem
	Ovo
	Heteroinfecção: ovos na poeira e/ou ingestão atingem um novo hospedeiro;
Indireta: ovos na poeira e/ou ingestão atingem mesmo hospedeiro que os eliminou;
Auto-infecção externa ou Direta: levar os ovos da região
perianal a boca (crianças);
Auto-infecção interna: larvas eclodem dentro do reto, migram
até o ceco, transformando-se em vermes adultos;
Retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal
(externamente), penetram pelo ânus e migram pelo
intestino grosso chegando até o ceco, onde se transformam
em vermes adultos.
	Wuchereria bancrofti
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Causa filariose linfática (elefantíase).
Vermes longos e translúcidos. Machos tem a extremidade posterior enrolada ventralmente
Macho: ± 3,5 cm 
Fêmea: 7-10 cm
	Microfilária: são ovos com membrana delicada, funcionam como “bainha” da larva (em vez de casca do ovo). Forma de larva, bainha fixa e flexível. Apresenta vários núcleos (células somáticas) que vão dar origem aos órgãos internos. Macrófagos: corrente sanguínea – vão para o pulmão durante o dia todo. 
250 X 300 (m
	Sistema linfático (linfonodos).
Região pélvica (pernas e escroto), mamas e braços.
	Fêmea do Culex quinquefasciatus
	Homem
	Microfilárias evoluematé a fase infectiva (L3) em
Culex sp
	Picada do Culex sp. (gênero de mosquito) – pica o hospedeiro durante a noite
e
Deposição de larvas infectadas na pele lesada das pessoas.
	Ancylostoma duodenale 
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Extremidade posterior curvada com bolsa copuladora (macho – fixação na fêmea, parece um espanador) ou afilada (fêmea – reta, pontiaguda; estinho); cápsula bucal com 2 pares de dentes (cutículas mais espessas)
Macho: 8 - 11 mm. 
Fêmea: 10-18 mm. 
	Bem ovalado, casca fina e simples, interior com células/ovo blastomerisado (cheio de bolsas). Membranas juntas, parecendo uma só. A diferença deste ovo para o do Ascaris sp. São as membranas: no Ascaris sp. são separadas e no ancilostomídeo elas estão unidas como uma só
Em média 60 X 40 (m
Larva rabditóide: primeira larva que sai quando o ovo eclode. Ela tem o esôfago com duas dilatações e um anel nervoso comprimido no meio; ela nunca é infectante, ela precisa evoluir para a larva filarióide. A rabditóide tem ± 300 µm.
Larva filarióide: tem esôfago retilíneo. É mais evoluída, é infectante e maior (± 500 µm). Esôfago filarióide.
	Porções altas do intestino delgado
	Não há
	Homem
	Larva filarióide (o normal é o indivíduo infectar-se pelos ovos, porém os ancilostomídeos infectam pela penetração de larvas filarióides)
Depois de evoluídas as larvas ficam tremitando como chama de vela, procurando um hospedeiro.
	Via oral (ingestão, esôfago, estômago e intestino delgado) / Ingestão de larvas (sem ciclo pulmonar) 
Ou
Via transcutânea (circulação, cava, coração, pulmão, traquéia, faringe, laringe (ingestão), esôfago, estômago e intestino delgado). /
Penetração mucocutânea ativa (com ciclo pulmonar)
	Necator americanus 
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Idem ao Ancylostoma duodenale, exceto: cápsula bucal com lâminas cortantes
Macho: 5 - 9 mm
Fêmea: 9 - 11 mm
	
	
	
	
	
	Apenas
Via transcutânea (circulação, cava, coração, pulmão, traquéia, faringe, laringe (ingestão), esôfago, estômago e intestino delgado). /
Penetração mucocutânea ativa (com ciclo pulmonar)
	Ancylostoma braziliensis 
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Idem ao Ancylostoma duodenale, exceto: cápsula bucal com 1 par de dentes
	
	Pele
	
	Cão, gato e homem (acidental)
	
	Penetração mucocutânea ativa
	Ancylostoma caninum 
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Idem ao Ancylostoma duodenale, exceto: cápsula bucal com 3 pares de dentes
	
	
	
	
	
	
	Toxocara canis
Filo Aschelminthes Classe: Nematoda
	Vermes semelhantes ao Ascaris lumbricoides com aletas cefálicas.
	Esférico e larvado
	Fígado, rins, pulmões, cérebro, medula óssea, múculos estriados e olhos
	
	
	Ovo
	Ingestão
	Strongyloides stercoralis
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	É o menor helmatóide que infecta humanos.
Fêmea partenogenética: autofecundável, ovovípara (elimina um ovo já larvado → eclode assim que posto). O macho só aparece na vida livre, somos infectados apenas pela fêmea. Os de vida livre participam do ciclo biológico mas não parasitam, vivem no ambiente.
Macho (vida livre): ± 0,7 mm
Fêmea (vida livre): ±1,5 mm
Fêmea partenogenética: ± 2,5 mm
	É muito difícil ver um ovo de Strongyloides sp. porque ele eclode imediatamente após a postura.
Espessamento → primórdio genital
Larvado de forma bem ovalada 
Larva rabditóide: ± 200 (m
Larva filarióide: ± 500 (m
Larva filarióide não tem bainha. Tem cauda trincada. Vestíbulo bucal curto.
Larva maior que a de Ancylostoma sp.
	Duodeno e jejuno
	Não há
	Homem
	Larvas filarióides
	Penetração cutânea ativa (direta ou indireta) ou auto-infecção
Hetero ou primoinfecção
Autoinfecção interna ou hiperinfecção
Autoinfecção externa ou exógena
Imunidade: imunodeprimidos e estrongiloidose
	Taenia saginata
Filo Platyhelminthes
Classe: Cestoidea
	Possui quatro ventosas, não possui rostro nem coroa de acúleos, proglotes com ramificações numerosas, com aspecto dicotômico e retangular
	Esférico. À microscopia ótica, enxerga-se uma esfera no centro de outra, próxima à casca. Parede espessa, quitinosa. Embrião hexaconto: 6 aculhos (penetração nos tecidos) Perde aculhos quando chega ao seu habitat.
( 30 (m de diâmetro
	Intestino delgado
	Bovinos
	Homem
	Cisticerco
	Ingestão carne bovina, crua ou malcozida, infetada
pelo cisticerco
	Taenia solium
Filo Platyhelminthes
Classe: Cestoidea
	Possui quatro ventosas, possui rostro e coroa de acúleos, proglotes com ramificações pouco numerosas, com aspecto dendrítico e quadrangular
	
	Teníase: intestino delgado
	Teníase: suínos
	Teníase: homem
	Teníase: cisticerco
	Teníase: Ingestão carne suína, crua ou malcozida, infetada
pelo cisticerco
	
	
	
	Cisticercose: olhos,sistema nervoso central, pele, músculos
	Cisticercose: não há
	Cisticercose: homem
	Cisticercose: ovos
	Cisticercose: mais grave que a teníase.
Auto-infecção externa: eliminação de proglotes e ovos de sua própria tênia levado-os a boca pelas mãos contaminadas ou pela coprofagia;
Auto-infecção interna: vômitos ou movimentos retroperistálticos do intestino, possibilitando presença de proglotes grávidas ou ovos estômago. Estes depois da ação do suco gástrico e posterior ativação das oncosferas voltariam ao intestino delgado, desenvolvendo o ciclo auto-infectante.
Heteroinfecção: ingestão de alimentos ou água contaminados com os ovos disseminados no ambiente através das dejeções de outro paciente.
	Echinococcus granulosus
Filo Platyhelminthes Classe: Cestoidea
	Tênia (família Taeniidade)
com estróbilo curto. Em geral, possui três proglotes
Protoescólices
Cestódeo do intestino do cão
Apresenta 3 a 4 proglotes, sendo a última a grávida com ovos infectivos no cão.
3 a 6 mm
	Ovo igual ao da Taenia sp.(família Taeniidade) nas fezes do cão
Forma larvária = Cisto hidático (ocorre nos ungulados e no homem): membranas adventícia (resultante de uma reação do hospedeiro à presença da larva e seus metabólitos), anista ou hialina (formada pela membrana prolígera), prolígera ou germinativa (proliferação → a partir dela é que são formados todos os outros elementos do cisto), vesícula prolígera, protoescólex (escólex primitivo), líquido hidático (o cisto está cheio de um líquido cristalino), areia hidática (fragmentos de membrana prolígera e protoescoleces); formado pela ingestão de ovos pelo hospedeiro intermediário; larva grande de 1 a 15 cm.
	Mucosa do intestino delgado de cães, H.D. e o cisto hidático é encontrado, principalmente, no fígado, nos rins e nos pulmões de ovinos, bovinos, suínos, caprinos e cervídeos, H.I.. Em humanos, H.I. acidental, as localizações preferenciais dos cistos são fígado, pulmões, além de outros órgãos, como cérebro, ossos, baço, músculos, rins etc.
	Gado (principalmente caprinos → desenvolve cisto hidático em várias vísceras) e homem (acidental) ↓ hidatidose
	Cão (equinococose)
	Ovos
Cães: cisto hidático fértil
	Homem: contato com cães que, quando infectados, têm uma grande quantidade de ovos aderidos ao pêlo, levado os ovos a boca pelas mãos contaminadas ou ingestão de comida contaminada.
Cães: ingestão de vísceras de H.I. contendo cistos hidáticos férteis.
	Hymenolepis nana
Filo Platyhelminthes Classe: Cestoidea
	Menor e mais comum cestóideo humano
Cabeça e escólex; rostro ventrátil sem ganchos: enérmico. 
3 - 5 cm
100 - 200 proglótides
Ovos não vêm em proglotes
Proglote: responsável pelo crescimento da tênia
Rostro armado
Ovo já vem embrionado
	Esférico, boa distância entre a casca e o embrião, com filamentos polares (não é liso). Muito característicos: “ovo frito”, “chapéu de mexicano visto de cima”. Duas membranas, uma externa e outra interna e dentro uma oosfera, todos ao aculhos do ovo ficam paralelos na oncosfera (embrião hexacanto).
Larva cisticercóide: escólex invaginado nas larvas chama-se protoescólex. Tem um líquido semelhante ao plasma dentro de uma vesícula e invaginado dentro dela está o protoescólex. Rostro retrátil.
Ovos: 40 mµ de diâmetro
Larva cisticercóide: 500 mµ de diâmetro
	Jejuno e íleo
	Geralmente monoxênico. Pode ter como HI sifonápteros (larvas de insetos: pulgas, carunchos de cereais)
	Homem
	Ovos (ciclo monoxênico)e cisticercóides (ciclo heteroxênico)
	A ponta da cauda é tão fina que se desmancha liberando os ovos infecciosos direto no bolo fecal: infecção direta.
Ingestão de ovos do meio ambiente
Ingestão de insetos com larva cisticercóide
Autoinfecção interna: movimento peristáltico (infecção por ovos já embrionados necessitam desse movimento para ficar numa porção mais elevada do intestino)
	Hymenolepis diminuta (tênia do rato) Filo Platyhelminthes Classe: Cestoidea
	escólex pequeno com 4 ventosas, mas desprovido de acúleos
10 - 50 cm de comprimento
	70-80 µm de diâmetro, e providos de dupla casca, esféricos; maiores que H. nana e sem filamentos polares Forma larvária: cisticercóide
	Intestino (mucosa)
	Artrópodes, principalmente, larvas de pulgas; larvas e adultos de coleópteros, de lepidópteros e ortópteros, ninfas e adultos de baratas são outros exemplos
	Rato/camundongo e eventualmente o homem
	Embrião hexacanto, que penetra na mucosa intestinal e transforma-se em cisticercóide
	Ingestão de insetos parasitados que se encontravam em alimentos contaminados ou ingestão direta dos ovos infectantes no ambiente pelo homem
	Schistosoma mansoni
Filo Platyhelminthes Classe: Trematoda
	Dióico (diferentemente de outros Trematoda) e possui ventosas (oral e acetábulo/ventosa ventral).
Machos e fêmeas vivem acasalados (mesmo casal sempre; monogâmicos), vivem até 18 anos.
Macho robusto, é um verme chato que se dobra formando uma cavidade que aloja a fêmea (canal ginecóforo), ele não tem propriamente um órgão reproditívo, fica liberando esperma, banhando a fêmea e mantendo-a sempre fecundada.
Fêmea é mais comprida.
Macho: ( 1 cm
Fêmea: ( 1,5 cm
	Ovo característico: elíptico, tem um esporão lateral.
Espinho basal	
Ovo ao ser eliminado já contém uma larva (miracídio → infecta caramujo ) desenvolvida. A evolução no H.I. passa pelas fases esporocisto e cercáriam→ infecta o homem.
Miracídio terebratoico:utilizado para entrar nos tecidos moles do caramujo.
Esporocisto: dentro do molusco; nomáximo 4, senão o caramujo morre de infecção
(150 (m
	Vênulas mesentéricas inferiores (plexo hemorroidário superior)
	Molusco Biomphalaria sp
	Homem
	Cercária
	Penetração cutânea ativa
Penetração de cercárias na pele (pés e pernas – maior contato com a água)
	PARASITO
	Infectividade
	Sintomatologia característica
	Patologia
	Diagnóstico
	Epidemiologia
	Tratamento
	Ascaris lumbricoides
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Os ovos são viáveis por até um ano no ambiente. Grande quantidade de ovos produzidos e eliminados pela fêmea. 
Parasito não se multiplica entro do hospedeiro
	Dor abdominal, eosinofilia, irritabilidade, diarréia e constipação alternadas, reações alérgicas, síndrome de Loeffler, febre, tosse (com estertores), emagrecimento, visualização dos parasitos nas fezes ou eliminados pela boca ou nariz
	Larvas: microhemorragias (quando passam pelo fígado), pneumonia eosinofílica, pneumonia bacteriana secundária (ciclo pulmonar - alvéolos perfurados – Patogenia de Loeffler)
Vermes adultos: ação mecânica (obstrução intestinal, volvos, intussuscepção intestinal, obstrução dos canais pancreático e biliar), inflamações nos olhos e na orelha média (localização errática/ectópica), ação tóxica (produção de antígenos alergizantes), ação espoliadora (caroboidratos, lipídeos, proteínas).
	Exame Parasitológico de Fezes (EPF), com pesquisa de ovos
	É o parasito mais cosmopolita (prevalente). Associação importante com tricuríase. É freqüente nas áreas rurais e periferias sem saneamento básico. Devem ser tomadas medidas de controle de geo-helmintos para barrar a proliferação da doença
	Profilaxia: Hábitos de higiene e preparação adequada de alimentos (limpeza, fervura, cozimento)
Tretramisole, Piperazina – paralizam os vermes para não haver obstrução intestinal (eliminação lenta do parasito)
Ivermectina, albendazol ou mebendazol
	Trichuris trichiura
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Os ovos são infectantes por longos períodos (1 ano). O número de parasitos numa infecção normalmente é pequeno
	Não há manifestações claras. O mais comum é a apresentação de dor abdominal, flatulência exagerada, febre moderada, diarréia com perda de peso, constipação e tenesmo, e, em casos graves, prolapso retal
	Ocorre inflamação da mucosa intestinal, aumento da motilidade intestinal devido à liberação de toxinas parasitárias, eosinofilia e alteração da permeabilidadeda membrana plasmática
Parasitismo baixo: poucas alterações; Infecções maiores: úlceras e abcessos nos pontos de fixação. Infecções maciças: anemia (sugam o sangue no intestino. Mucosa inchada, ulcerações, pontos hemorrágicos) e prolapso retal (ânus salta para fora de tão inchado).
	Exame Parasitológico de Fezes (EPF), com pesquisa de ovos. Stoll e Kato-Katz se prestam para estimativa da carga parasitária
	Parasito cosmopolita, tem associação importante com a ascaríase. Ocorre mais zona urbana, sem saneamento básico. Maior incidência em crianças. Seu controle deve ser feito seguindo um programa de controle de geo-helmintos
	Profilaxia e tratamento idem ao Ascaris lumbricoides
	Enterobius vermicularis
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Ovos atingem hospedeiro de várias formas, resistem até 3 semanas no ambiente doméstico e têm fácil disseminação. O final da maturação dos embriões é dependente de oxigênio
	Prurido anal (mais freqüente à noite), náuseas, vômitos, dor abdominal, eosinofilia (não é muito característica).
	Erosão da mucosa intestinal, inflamação exsudativa mucosa ("catarral"), congestão anal, escarificação da mucosa intestinal e epiderme perianal, vaginite, cistite
A principal caracterísca é a coceira (quando a fêmea passa). Infecções grandes: enterite catarral; Vermes nos genitais femininos: vagina é muito próxima ao ânus, então o verme pode migrar para a vagina, podendo chegar ao útero, causando inflamações.
	Clínico: coceira no corpo, no nariz; prurido anal noturno.
Pesquisa de ovos com fita adesiva ou técnica de Graham.
	Parasito cosmopolita, mais freqüente na infância.Transmissão doméstica e só em humanos; fêmea elimina muitos ovos infectantes em poucas horas. Seu controle se dá com programas contra geo-helmintos
	Profilaxia: Cuidado com as roupas do doente (lençóis não devem ser sacudidos, mas fervidos a 55°C para tirar as larvas); tratamento da coletividade (ex: família do doente); corte de unhas; limpeza doméstica com aspirador de pó.
Tratamento idem ao Ascaris lumbricoides.
	Wuchereria bancrofti
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Poucos mosquitos encontram-se infectados. A transmissão coincide com as microfilaremias, que nem sempre estão associadas à infecção do homem.
	A fase inicial pode ser assintomática ou com linfangites e linfadenites dolorosas. Na fase aguda, ocorre febre, dor local, vermelhidão no trajeto dos linfáticos e eosinofilia baixa. Na crônica, a maioria das lesões ocorrem nos membros inferiores e/ou na genitália
	Ação mecânica: obstrução dos vasos linfáticos
Ação irritativa: inflamação, derrame dos líquidos linfáticos, podendo haver presença de líquor na urina. 
Fenômenos imunológicos, especialmente alérgicos, induzem à patogenia.
Síndrome elefantíase: linfagite, linfangectasia, edema linfático, esclerose e hipertrofia da derme e aumento do volume do órgão.
Podem ocorrer infecções secundárias.
	Clínico: quilúria (urina com aspecto de gordura causado pelo derramamento de linfa nas vias urinárias – pode conter microfilárias);
Laboratorial: biópsia do linfonodo afetado; busca de microfilárias no sangue periférico (técnica da gota espessa – gota de sangue com coloração); testes imunológicos (anticorpos específicos do parasito).
	No Brasil, as áreas de Recife (PE) e Aracaju (SE) apresentam o maior número de casos. É uma doença de enfoque populacional, pois mais de 50% dos filarêmicos são assintomáticos, devendo ainda assim ser tratados para evitar a proliferação da doença.
Cosmopolita. Fatores interferentes: presença do mosquito, homem é única fonte de infecção, condições geográficas e clima favorável.
	Profilaxia: Medidas de prevenção contra as picadas do mosquito (mosquiteiros, inceticidas, higiene) – combate ao inseto vetor - e tratamento dos doentes (tanto os assintomáticos quanto os sintomáticos).
O parasito tem simbiose com uma bactéria, de forma que se for usado antibiótico, pode matar a bactéria e o parasito por consequência. Dietilcarbamazina é a medicação de escolha. Ivermectin, Filariosan ( Dietilcarbamazina + anti-alérgico), correção das alterações: ataduras para a correção de edemas. Testículo e mama: cirurgia, mas geralmente há perda do órgão.
	Ancylostoma duodenale 
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	A larva de ancilostomídeo tem uma membrana que protege a larva, diferndo-a da de Strongyloides sp. Essa característica a faz mais proeminente que os outros parasitos.
As larvas são resistentes sob sombra e umidade e frágeis com ambiente seco e quente. Ocorre infecção transplacentária e transmamária, além de dormência dos parasitos
	Eritema, prurido, síndrome de Loeffler, febre, inapetência, perda de peso, eosinofilia, dor epigástrica, vômitos e cólica. Casos graves associados à desnutrição incluem asma, coriza, anemia, emagrecimento, irritabilidade, cansaço, cansaço, mialgias e cefaléia
	Etiologia primária: migração das larvas, implantação do adulto no intestino
Etiologia secundária: permanência do parasito no intestino delgado.
Lesões traumáticas, alterações pulmonares, sintomas abdominais, anemia (pasasita suga sangue).
Fezes com “melenas” (sangue coagulado) ou com sangue vivo (quando o verme não aproveita o sangue ele sai pelo tudo excretor do verme)
Quanto mais tempo o parasito fica no intestino, mais sangue a pessoa perde. Quando o parasito esgota um ponto, passa para outro, deixando várias úlceras.
	Pesquisa de ovos que costumam ser muito abundantes.
Flutuação (Faust → solução de Sulfato de Zinco mais denso que a água, ótimo para ovos leves), Exame Parasitológico de Fezes (EPF), cultura L3 (Harada & Mori), testes imunológicos, 
	Ocorre em crianças acima de 6 anos, adolescentes e adultos; Solo arenoso, umidade e temperatura favorecem desenvolvimento estágio de vida livre; Distribuição geográfica preferencial: locais temperados e tropicais; Contato com o solo, logo uma medida de profilaxi é o uso de calçados.
	Profilaxia: saneamento, educação sanitária, suplementação alimentar, uso de anti-helmínticos, produção de vacina, uso de calçados.
Pamoato de pirantel, mebendazol, albendazol
Alimentação suplementar: sulfato ferroso.
Quando se trata uma pessoa com parasitose é preciso repor tudo o que ela perdeu de nutrientes além de apenas matar o parasito.
	Necator americanus 
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	
	
	
	
	
	
	Ancylostoma braziliensis 
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	As larvas são resistentes sob sombra e umidade e frágeis em ambiente seco e quente
	Dermatite serpiginosa e eosinofilia
	A migração errática provoca ação inflamatória no local (dermatite serpiginosa). Durante a migração, libera toxinas que induzem resposta imune e eosinofilia elevada. Esse rastro sinuoso deixado pelos vermes é conhecido popularmente como “bicho geográfico” ou “bicho das praias”
	Clínico: Baseado no aspecto dermatológico das lesões (dermatite serpiginosa)
	Doença de âmbito mundial. Maior incidência em crianças. A síndrome lavra migrans geralmente está relacionada com a presença de animais, principalmente cães e gatos, nos locais onde o homem pode se infectar, como praias, parques e praças públicas.
Controle: conscientização da população e principalmente dos proprietários de cães sobre o real problema que representa essa parasitose
	Baseado em ivermectina ou albendazol orais. Alternativamente, pode-se usar tiabendazol tópico
Nos casos mais beningnos o tratamento pode ser dispensado
Profilaxia: Exame de fezes periódicos dos cães e gatos e tratamento dos mesmo com anti-helmínticos de largo espectro; evitar acesso desses animais a locais públicos (praças, praias, parques infantis) e redução das populações de cães e gatos vadios, que representam as mais altas cargas parasitárias.
Albendazol ou tiabendazol (anti-helmínticos)
Dependendo do quadro clínico, recomenda-se tratamento sintomático como oxigenoterapia, anti-histamínicos e corticoesteróides.
	Ancylostoma caninum 
Filo Aschelminthes
Classe:Nematoda
	
	
	
	
	
	
	Toxocara spp. / 
Toxocara canis
Filo Aschelminthes Classe: Nematoda
	Ocorre dormência de larvas nos tecidos durante a migração
	Pode demorar até meses para aparecer, em função da carga parasitária. Ocorrem febre, eosinofilia, hepatomegalia, adenopatias, manifestações respiratórias semelhantes às da síndrome de Loeffler. Na migração pelo Sistema Nervoso Central podem surgir meningite e encefalite eosinofílicas e manifestações epileptiformes.
	Migração errática com formação de granuloma eosinofílico (alérgico).
	Diagnóstico com base na história do paciente, sintomas e resultado do imunodiagnóstico.O método de escolha é ELISA, ajudado por dados clínicos, radiológicos e hematológicos
	
	
	Strongyloides stercoralis
Filo Aschelminthes
Classe: Nematoda
	Ocorre auto-infecção ou infecção externa. As larvas filarióides são viáveis por 5 semanas
	Eritema, prurido, síndrome de Loeffler, diarréia e constipação alternadas, náuseas, vômitos e eosinofilia
	Alterações cutâneas, pulmonares, intestinais
Estrongiloidose disseminada
Larva migrans
Outros
	Busca de larvas nas fezes ou método de Baermann ou modificado por Moraes. EPF, intradermorreação, testes imunológicos
	Parasito cosmopolita, incidência menor que ancilostomídeos (ausência de bainha nas larvas).
	Profilaxia: sanitarismo, educação sanitária, proteção dos pés e outras regiões de penetração de larvas.
Tiabendazol é a medicação de escolha. Alternativamente, pode-se usar albendazol (+ nitrobendazólicos) e cambandazol
Dieta rica e leve
	Taenia saginata
Filo Platyhelminthes
Classe: Cestoidea
	Os ovos resistem por longo período. A decocção (cozimento) inviabiliza os cisticercos na carne
	Dor epigástrica (“dor de fome”), náuseas, diarréia etc. Sangue nas fezes
Patogenia: ação espoliadora: se fixa na mucosa com seus espólios → compete com o hospedeiro → por absorção, não tem tubo digestivo; ação traumática: sangramento; ação mecânica: se move no hospedeiro; ação tóxica: antígenos, metabólitos
	Profilaxia (T. solium e T. saginata): orientação à população, tratar tenioses, sanitarismo, cozimento (55°C) ou congelamento da carne.
Imunologia (T. solium e T. saginata): a resposta imunológica depende: da quantidade e viabilidade dos cisticercos; da localização; da reação imune do hospedeiro: a 1ª oncosfera já desenvolve anticorpos específicos → a resposta imunológica impede que a carga paasitária seja alta.
	Deve-se fazer pesquisa de proglotes nas fezes (tamisação). Alternativas são a pesquisa de ovos nas fezes e com fita adesiva. 
	Parasitos cosmopolitas. O número de casos está relacionado a hábitos culturais (por exemplo, na Índia essa parasitíase praticamente não existe, pois os habitantes têm por hábito cultural não consumir carne bovina)
Aquisição de cisticercose: + comum por heteroinfecção
	Praziquantel é o medicamento de escolha. Alternativamente, pode-se utilizar niclosamida, tratamentos empíricos e mebendazol.
	Taenia solium
Filo Platyhelminthes
Classe: Cestoidea
	Idem a T. saginata.
	Teníase: Idem a T. saginata.
	Teníase: Idem a T. saginata.
	Teníase: Idem a T. saginata.
	Idem a T. saginata.
	Teníase: Idem a T. saginata.
	
	
	Cisticercose: dependente do tecido afetado:
Neurocisticercose Epilepsia, cefaléia, vômitos em jato
Oftalmocisticercose Desvio do globo ocular, exoftalmia, diminuição e perda da acuidade visual
Cisticercose disseminada
No subcutâneo e/ou musculatura esquelética
	Cisticercose: inflamação crônica, formação de granuloma, calcificação, compressão dos tecidos adjacentes, processos e isquêmicos
Manifestações clínicas dependem: da localização, nº de elementos parasitários, estágio de desenvolvimento, característica orgânica do paciente.
2º órgão mais atingido: cérebro
Cisticercose cardíaca: morte e calcificação, aumentando o tamanho
	Cisticercose: clínico, imunológico: exame do líquido cefalorraquidiano (neurocisticercose), exame radiológico, exame anatomopatológico e ELISA
	
	
Cisticercose: cirurgia.
	Echinococcus granulosus
Filo Platyhelminthes Classe: Cestoidea
	Os ovos são muito resistentes. O desenvolvimento de resposta inflamatória pode causar a involução dos cistos, assim como sua calcificação. A ruptura da hidátide causa a formação de novos cistos e há o risco de choque anafilático
	Sintomas variados em função da atividade compressiva, que aparecem apenas após vários anos. Ocorrem manifestações alérgicas, ascite, distúrbios digestivos que simulam colelitíase
	Ação compressiva com estase biliar e venosa, liberação de antígenos parasitários, eosinofilia, reações de hipersensibilidade. A hidátide é cercada por infiltrado inflamatório mononuclear acima da camada fibrosada (adventícia)
Compressão dos órgãos lesados: crescimento do cisto (cerca de 1 cm por ano, podendo chegar a 10 cm), ação mecânica, ação imunitária: com frequência se desenvolve  hipersensibilidade, provocando crises alérgicas, complicações: com a ruptura do cisto e a liberação da areia hidática na circulação, até o choque anafilático
	Clínico: nos exames físicos, dependendo do tamanho e localização do cisto, podem ser detectadas massas palpáveis, semelhantes a tumores. (Pode ser confundido com câncer)
EPF (cão), radiológico ou através de outros métodos de imagem, reações imunológicas (homem)
	É uma infecção mais prevalente em crianças. As mulheres são mais acometidas. Associada ao hábito de alimentar cães com vísceras de animais, deve ser controlada através de educação sanitária e tratamento em massa da população de cães com medicação antiparasitária
Ciclo cão-ovino-cão: responsável pela manutenção da endemia
Atinge adultos (20 - 40 anos)
Maior incidência: área rural
	Profilaxia: educação sanitária; interrupção do ciclo evolutivo do parasito: cozimento das vísceras de ovelhas antes de oferecê-las para os cães; tratamento dos cães parasitados; inibir o carnivorismo por parte dos cães; evitar a proximidade de cães  a matadouros.
Cão: tenicidas
Homem: mebendazol em doses prolongadas (cistos pequenos), cirurgia (cistos maiores) tratamento biológico: para criar imunidade
 
	Hymenolepis nana
Filo Platyhelminthes Classe: Cestoidea
	Os ovos são sensíveis à dessecação. A infecção geralmente não dura mais de seis meses
	Dor epigástrica, apetite alterado, prurido anal, náuseas, diarréia
	Poucas manifestações clínicas
Podem ocorrer: agitação, insônia, diarréia etc.
Ataques “tipo” epiléticos são comuns em crianças parasitadas.
	Flutuação: Exame Parasitológico de Fezes (EPF), Faust, Willis com pesquisa de ovos
	Parasito cosmopolita, é o cestóideo mais comum no homem. As medidas de prevenção são importantes onde há crianças.
Incidência: Ovo pouco resistente, falta de higiene, Presença de H.I. próprio, Transmissão pode ser direta
	Profilaxia: higiene, sanitarismo, tratamento dos doentes e combate a carunchos e pulgas.
Nicosamida, Diclorofeno, Praziquantel, Albendozol
Tratamento igual para muitos cestóideos.
	Hymenolepis diminuta (tênia do rato) Filo Platyhelminthes Classe: Cestoidea
	Estima se que a infecção humana não dure mais que seis meses sem reinfecção. E a proteção contra reinfecção depende se a contaminação se deu de modo direto ou via HI
	
	
	
	
	
	Schistosoma mansoni
Filo Platyhelminthes Classe: Trematoda
	Os ovos têm baixa viabilidade. Cercárias e miracídios sobrevivem por cerca de 8h
	Sistema porta (plexo renocoiado) → acúmulo de líquido acítico: podendo ocorrer ascite - "barriga d'água": inoperância dos vasos
Fígado e baço involuem
A pessoa fica macérrima
Fibrose de Symmers: problemas hepo-intestinais
Imunidade:
início da doença: ↑IgE: alergias, quando a cercária penetra, ela deixa uma dermatite na pele da pessoa (dermatite do nadador ou cercarcinoma); início da ovoposição: imunodepressão: pessoa suscetível a outras doenças (ovo antigênico); fase crônica: imunidade concomitante: protegida de novas infecções, mas a pessoapermanece doente
	Depende da carga parasitária e da resposta imune do paciente.
Deve-se a ação:
Das cercárias: prurido, ponto de dermatite
Dos vermes adultos: vivos apenas espoliam O2 e Fe da Hb, glicose. Mortos formam granilomas ou trombos (grave)
Dos ovos: maior problemas: granulomas em diversos órgãos.
Esquistossomíase crônica: lesões intestinais, hepáricas, etc.
	Exame raspático da região periana), EPF, biópsia retal, ELISA e reação intradérmica (teste imunológico) . Kato-Katz é utilizado para análises quantitativas (estudos epidemiológicos – pesquisa de campo - screening). Método helmintex.
	Doença parasitária que mais mata no mundo.
A esquistossomose manssônica é a que mais ocorre no Brasil, mas existem outras. Focono RS: Esteio. Apareceu no RS porque o caramujo H.I. foi contaminado por pessoas de outros estados ou contaminadas ou com caramujos infectados usados para a pesca.
Doença pode ocorrer havendo H.I.
Infecções atingem jovens: entram mais em contato com a água
	Profilaxia: Sanitarismo; educação sanitária; Tratamento doentes; Destruição caramujos e cercárias (controle químico e biológico – peixe que se alimenta da cercária); Proteção do homem contra cercárias
Oxamniquina, Praziquantel, 9- acridanona- hydrazonas
Tratamento cirúrgico: casos de hipertensão portal descompensada ou hemorragias digestivas

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