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A eras das revoluções

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A eras das revoluções
Ciência Política – Prof. Alexandre Coelho
Recorte cronológico e metodologia
“A era das revoluções” 
• Definição do moderno conceito de revolução:
Para Karl Marx, há um nível de coincidência e interdependência entre
revolução política e social:
“toda revolução desfaz a velha sociedade; nesse sentido, ela é social. Toda
revolução derruba o velho poder; nesse sentido, ela é política”.
Mas Walter Benjamin, o crítico da noção de progresso, inverte as premissas
meramente evolucionistas do termo: “Marx disse que as revoluções eram as
locomotivas da história. Mas talvez elas sejam um pouco diferente. Talvez as
revoluções sejam a mão da espécie humana que viaja nesse trem puxando
os freios de emergência”.
Ou seja, parar um desenvolvimento catastrófico também não deixa de ser
uma revolução.
Objetivos da aprendizagem
• Analisar a profunda mudança qualitativa na
transição do século XVIII para o XIX.
• Avaliar os avanços e retrocessos da Revolução
Industrial e Francesa.
• Compreender a motivação dos motins populares
e a formação da classe operária moderna.
• Verificar a ascensão da burguesia como classe
dominante e os novos valores da modernidade.
Revolução Industrial (1770-1848)
• A definição conceitual de Revolução Industrial:
Paul Mantoux (1994) e Eric Hobsbawm (1884):
mudança das formas de produção, manufaturas,
algodão.
Porque ocorreu na Inglaterra e na segunda metade do
século XVIII?
O mercado têxtil e as inovações tecnológicas: “O
enigma está entre a obtenção do lucro e a inovação
tecnológica”.
Consequências da Revolução Industrial
• 1) Divisão do trabalho entre a população ativa de empregadores
capitalistas, donos dos meios de produção, e trabalhadores que
nada possuíam senão sua força de trabalho.
• 2) Os atos mecanizados e repetitivos dos trabalhadores, a mistura
de homem e máquina, reduz o homem à mera condição de
“autômato”.
• 3) Dominação de toda a economia, de toda a vida, pela procura e
acumulação do lucro por parte dos capitalistas.
• 4) Transição do campo para a cidade.
• 5) Transição de uma “economia moral” para a economia
monetarizada, capitalista.
• 6) Mundança do “tempo natural” para o tempo cronometratado.
A formação da classe operária
• Na tentativa de manutenção dos direitos tradicionais destaca-
se um movimento que ficou conhecido como Ludismo e os
motins “Rebeca e Swing” [oscilação, balanço]. Rebeca e suas
“filhas” vêm do Gênesis 24,61: “E abençoaram Rebeca e
disseram-lhe: que a tua semente possua a porta dos seus
inimigos”.
• Os nomes dos heróis lendários, Rebeca, Ned Ludd (daí decorre
a denominação Ludismo) e mesmo o Capitão Swing, viveriam e
cresceriam, como Robin Hood, no folclore. Seus efeitos, porém,
não se repetiriam e não teriam maior futuro do que as classes
cujos protestos expressaram por um breve momento (RUDÉ,
1991, pp. 161 a 178).
O Cartismo
• Sufrágio universal para todos os homens adultos sadios e não
condenados por crimes.
• Renovação anual do Parlamento.
• Fixação de uma remuneração parlamentar a fim de que os
próprios trabalhadores sem recursos fossem eleitos.
• Eleições por voto secreto, para evitar a corrupção e intimidação
pela burguesia.
• Circunscrições eleitorais para assegurar as representações
equitativas.
• Abolição da lei que permitia a eleição apenas por renda àqueles
que tinham propriedades de terras no valor de pelo menos 300
libras.
Revolução Francesa
• Cronologia da Revolução Francesa 1788 - Convocação dos “Estados Gerais”.
1789 - Revolta do Terceiro Estado e tomada da Bastilha. 1789 a 1791 - Período
de Monarquia Constitucional. Elaboração da Constituição em 1791 e a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, baseado em três princípios:
liberdade, igualdade e fraternidade (Liberté, Egalité, Fraternité). 1791 - Fuga do
rei Luís XVI. 1792 a 1795 - Convenção Nacional ou período Jacobino com a
ascensão de Robespierre ao poder. Intervalo mais conturbado da Revolução,
em que a personagem principal foi a Guilhotina, denominando o que alguns
teóricos chamaram de “Terror”. Mas foi também um ínterim revolucionário em
termos de direitos: voto universal masculino, abolição da escravidão etc.
Hobsbawm não aceita o termo “terror”, ele vê essa fase como “heroica”. 1794 -
Deposição de Robespierre. 1795 a 1799 - Reação Termidoriana ou Diretório e a
terceira Constituição. 1799 - Consulado e o golpe do 18 de brumário de
Napoleão.
A queda da Bastilha 
(14 de julho de 1789)
• A Bastilha era uma ferramenta do poder, e não era um
instrumento do direito. Portanto, o que caiu no histórico 14
de julho de 1789, não foi meramente uma prisão secular,
um depósito de armas ou os muros de uma fortaleza, mais
que isso, foi uma instituição que ruiu como um castelo de
cartas, bastando derrubar a primeira peça. Daí em diante,
novos intendentes foram escolhidos, a nova Constituição
aboliu os privilégios feudais, as terras da Igreja foram
confiscadas pelo Estado e os clérigos subordinados à
França e não mais a Roma.
A fase radical: os jacobinos 
(1792- 1794)
• A República Jacobina (1792-1795) foi a etapa mais radical e
popular da Revolução. Para malograr o apoio do campesinato,
diversas leis foram aprovadas para suprimir os direitos feudais,
sem indenização aos nobres. Nas cidades, para garantir o apoio
dos sans-culottes, o preço dos alimentos foi tabelado e foram
aprovadas leis rigorosas contra os especuladores. No campo
político, houve nova Declaração dos direitos do homem e do
cidadão, mais radical que em 1789. A nova Constituição de julho
de 1793 reforçou o poder Legislativo, eleito pelo sufrágio
universal, além da abolição da escravidão nas colônias. Por esses
fatos, é lícito aceitar o termo de Hobsbawm, o “período heroico”,
como contraponto ao senso-comum, o “terror”.
A fase conservadora: O Diretório 
(1795-1799)
• Em 1794, o golpe do 9 Termidor, pelo novo calendário
francês (ou 27 de julho), marcou a reviravolta
conservadora dos girondinos e a deposição de
Robespierre. • Uma nova Constituição foi elaborada
com voto censitário, por renda, a escravidão foi
retomada, marginalizando novamente as classes
baixas. O período conservador ou Diretório (1795-
1799) consolidou a alta burguesia como nova classe
dominante • Graco Babeuf e a “Conspiração dos
Iguais”.
A era Napoleônica (1799-1815)
• 1799-1804: Consulado
• Golpe 18 de brumário (9 de novembro de 1799)
• 1805-1815: Império
• 1815: Congresso de Viena: reorganizar as forças
da Europa (ou restaurar) sob o Antigo Regime pelos
princípios de equilíbrio e legitimidade. Criação da
Santa Aliança.
• Liberalismo: Laissez-faire, individualismo, divisão
de poderes,
Modernidade e 
“Progresso” 
(1848-1900)

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