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Matéria Cardio Xerox

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Fisiologia Cardiovascular 
Constituintes: 
 
1. Coração (papel de bomba) 
 
2. Vasos Sanguíneos: Artérias, Capilares e Veias 
 
3. Sistema Linfático 
 Um fornecimento contínuo de oxigênio é importante porque muitas 
células, quando privadas de oxigênio sofrem danos irreparáveis como 
o cérebro. 
 
 Os hormônios secretados pelas glândulas endócrinas são 
transportados no sangue até suas células –alvo. 
 
 Nutrientes como a glicose hepática ou ácidos graxos do tecido 
adiposo também são transportados pelo sangue para as células 
metabolicamente ativas. 
 
 O sistema de defesa como leucócitos e anticorpos, patrulha a 
circulação para interceptar invasores. 
 
 Recolhe os resíduos metabólicos e dióxido de carbono liberados 
pelas células e os transporta para pulmões e rins, onde serão 
excretados. 
 
 Calor circula pelo sangue, movendo-se do centro do corpo para a 
superfície, onde é dissipado. 
Funções do Sistema Cardiovascular 
Anatomia Funcional do coração 
Anatomia Funcional do coração 
Circulação Pulmonar e Sistêmica 
O coração está dividido por uma parede central, os 
septos, em metades esquerda e direita. Cada metade 
funciona como uma bomba independente que consiste 
em um átrio e um ventrículo. 
 
 
O lado direito recebe o sangue a partir dos tecidos e o 
envia para os pulmões onde será oxigenado. O lado 
esquerdo do coração recebe o sangue recém oxigenado 
dos pulmões e o bombeia para os tecidos de todo o 
corpo. 
O sistema circulatório é constituído por coração, vasos 
sanguíneos e sangue 
A partir do átrio direito, o sangue flui para o ventrículo 
direito do coração, de onde ele é bombeado, via artérias 
pulmonares para os pulmões, onde é oxigenado. 
O sistema circulatório é constituído por coração, vasos 
sanguíneos e sangue 
O sangue proveniente dos pulmões entra no coração no 
átrio esquerdo, via veias pulmonares e passa para o 
ventrículo esquerdo. O sangue é bombeado para fora do 
ventrículo esquerdo e entra na grande artéria conhecida 
como aorta. A aorta se ramifica em uma série de artérias 
menores, que por sua vez, se ramificam em artérias 
menores que , por sua vez, se ramificam em artérias 
menores ainda até chegarem, finalmente em uma rede de 
capilares. 
Após deixar os capilares, o sangue flui para o lado 
venoso da circulação movendo-se de pequenas veias para 
veias cada vez maiores. As veias da parte superior do 
corpo se juntam e formam a veia cava superior. As 
veias da parte inferior se juntam e formam a veia cava 
inferior. As duas veias cavas desembocam no átrio 
direito. 
Os vasos sanguíneos que vão do ventrículo direito 
para os pulmões e os que voltam para o átrio esquerdo 
são conhecidos, como circulação pulmonar. 
Os vasos sanguíneos que levam o sangue do lado 
esquerdo do coração para os tecidos e de volta para o 
lado direito do coração são denominados circulação 
sistêmica. 
Quais os mecanismos ou forças que geram o fluxo sanguíneo? 
É que líquidos e gases fluem a favor de gradiente de 
pressão (ΔP), de regiões de pressão mais elevada para 
regiões com pressão mais baixa. Por essa razão, o sangue 
pode fluir no sistema circulatório apenas se uma região 
desenvolver pressão mais elevada que outras. 
Nos seres humanos, o coração gera uma alta pressão 
quando se contrai. O sangue flui para fora do coração (a 
região de pressão mais alta) para o circuito fechado de 
vasos sanguíneos (uma região de menor pressão). 
Conforme o sangue se move pelo sistema, a pressão 
diminui devido ao atrito entre o sangue e a parede dos 
vasos sanguíneos. Como consequência, a pressão cai 
continuamente conforme o sangue se afasta do coração. 
O músculo cardíaco e o coração • Coração está localizado 
no centro da cavidade 
torácica 
 
• O coração é envolto por 
um saco membranoso 
resistente, o pericárdio 
 
• A maior parte do 
coração é composta 
pelo músculo cardíaco, 
ou miocárdio 
 
• Endocárdio é a camada 
interna do coração. 
 
 
O CORAÇÃO 
 Coração direito: bombeia o 
sangue para os pulmões 
 
 Coração esquerdo: bombeia o 
sangue para os órgãos 
periféricos 
 
 Átrios e Ventrículos 
 
 
 
 
pulmões 
Cabeça e Extremidade Superior 
Tronco Extremidade Inferior 
Átrio direito 
Átrio esquerdo 
Ventrículo direito 
Ventrículo esquerdo 
Anatomia do Músculo Cardíaco 
Os íons se movem com facilidade pelo fluido 
intracelular e os potenciais de ação se propagam com 
facilidade de uma célula muscular cardíaca para outra. 
Músculo Esquelético Músculo Cardíaco 
As valvas cardíacas asseguram um fluxo unidirecional no 
coração 
Fisiologia do Músculo Cardíaco 
Normalmente, os potenciais de ação não atravessam esta 
barreira fibrosa para atingir, diretamente os ventrículos 
a partir do átrio 
O músculo cardíaco se contrai sem inervação 
Músculo Cardíaco 
 A maior parte do coração é composto por 
células musculares cardíacas (miocárdio) 
 
 A maioria das células musculares é 
contrátil, mas cerca de 1% delas são 
especializadas em gerar potencias de 
ação espontaneamente 
 
 O coração pode se contrair sem uma 
conexão com outras partes do corpo, pois 
o sinal é miogênico, originado dentro do 
músculo cardíaco (Automatismo). 
 
 
Células Excitáveis 
“Células 
Marcapasso” 
Células 
Autoexcitáveis ≠ 
Células 
Contráteis 
 São menores 
 
 Contêm poucas fibras 
contráteis 
 
 Não têm sarcômeros 
organizados, não 
contribuindo para a força 
contrátil do coração 
 São células típicas de 
músculo estriado 
 Fibras contráteis 
organizadas em 
sarcômeros 
Músculo Cardíaco 
 Os túbulos T das células miocárdicas são 
maiores do que os do músculo esquelético e se 
ramificam dentro das células miocárdicas 
 
 O retículo sarcoplasmático miocárdico é menor 
que o do músculo esquelético, por isso, o 
músculo cardíaco depende, em parte, do Ca2+ 
extracelular para iniciar a contração 
 
 
Músculo Cardíaco 
Potencias de Ação no Músculo Cardíaco 
Platô 
Platô 
Segundos 
Fibras de 
Purkinje 
Músculo Ventricular 
Porque o Potencial de Ação é tão longo, e porque ele 
apresenta um platô, enquanto o do músculo 
esquelético não o tem? 
No músculo cardíaco o potencial de ação é 
originado pela abertura de canais de dois tipos: 
Canais Rápidos de Sódio 
Canais de Cálcio Lentos (canais de cálcio-
sódio) 
Os Canais de Cálcio Lentos (canais de cálcio-sódio) são mais 
lentos para abrir e continuam abertos por mais tempo. 
Durante esse tempo, grande quantidade de íons cálcio e sódio 
penetram nas fibras miocárdicas , mantendo o período de 
despolarização prolongado, causando o platô do potencial de 
ação. 
Uma característica diferente do músculo cardíaco em relação 
ao músculo esquelético é que os íons cálcio ao entrarem 
durante a fase do platô no músculo cardíaco ativam o processo 
de contração muscular, diferentemente dos íons cálcio que 
causam as contrações dos músculos esqueléticos originários do 
retículo sarcoplasmático intracelular. 
 
Outra explicação que ajuda a explicar o potencial de ação 
prolongado e o platô, é que imediatamente após o início do 
potencial de ação, ocorre redução da permeabilidade ao 
potássio, diminuindo a saída dos íons potássio com carga 
positiva durante o platô do potencial de ação, impedindo o 
retorno rápido do potencial de ação para o nível basal. 
Potencial de Ação nas Células Miocárdicas 
Contráteis 
Fase 4: potencial de membrana em repouso. As células miocárdicas contráteis 
têm um potencial de repouso de aproximadamente-90 mV 
 
Fase 0: despolarização: Quando ocorre a onda de despolarização, o potencial de 
repouso torna-se mais positivo. Os canais de Na+ controlados por voltagem se 
abrem, permitindo que o Na+ entre na célula e a despolarize. O potencial de 
membrana alcança aproximadamente +20 mV antes de os canais de sódio se 
fecharem 
 
Fase 1: repolarização inicial: Os canais de Na+ se fecham e a célula começa a 
repolarizar, a medida que o K+ deixa a célula pelos canais de K+ abertos 
 
Fase 2: o platô: A repolarização é muito breve. O potencial de ação então se 
achata e forma um platô como resultado de dois eventos: diminuição da 
permeabilidade ao K+ e aumento da permeabilidade ao Ca2+. Os canais de cálcio 
controlados ativados pela despolarização foram abertos lentamente durantes as 
fase 0 e 1. Quando eles finalmente abrem, o Ca2+ entra na célula. Ao mesmo 
tempo, alguns canais rápidos de K+ fecham-se. A combinação do influxo de Ca2+ 
e da diminuição do efluxo de K+ faz com que o potencial de ação forme um platô. 
 
 
Fase 3: repolarização rápida: Quando os canais de Ca2+ se fecham e a 
permeabilidade ao K+ aumenta mais uma vez, o platô termina. Quando os canais 
lentos de potássio se abrem, o K+ sai rapidamente e a célula retorna para seu 
potencial de repouso. 
 
O potencial de ação miocárdico mais longo ajuda a 
impedir a contração sustentada chamada tétano. A 
prevenção do tétano no coração é importante porque o 
músculo cardíaco deve relaxar entre as contrações, de 
modo que os ventrículos possam encher-se de sangue. 
O que é tétano? 
 
• Pode-se aumentar a força que uma fibra muscular pode 
desenvolver (pela contração) aumentando a taxa (frequência) 
na qual os potenciais de ação musculares estimulam as fibras 
musculares. 
• Se os potenciais de ação repetidos forem separados por longos 
intervalos de tempo, a fibra muscular tem tempo para relaxar 
completamente entre os estímulos. 
• Porém, se o intervalo de tempo entre os potenciais de ação 
forem diminuídos, a fibra muscular não tem tempo para 
relaxar entre dois estímulos, resultando em uma contração 
vigorosa. Esse processo no músculo esquelético é chamado de 
somação. 
• Se os potenciais de ação continuam a estimular a fibra 
muscular repetidamente a curtos intervalos de tempo ( alta 
frequência), o relaxamento entre as contrações diminui até que 
a fibra atinja um estado de contração máxima: tétano 
 
Potencial de Ação nas Células Miocárdicas 
Autoexitáveis 
Potencial de Ação nas Células Miocárdicas 
Autoexcitáveis 
 O potencial de membrana dessas células é instável, 
aproximadamente -55 a -60 milivolts, comparada com -85 a 
-90 milivolts da fibra muscular ventricular. 
 
 O que confere essa instabilidade é que as membranas 
celulares dessa fibras são, por natureza, mais permeáveis ao 
cálcio e ao sódio, e as cargas positivas desses íons que 
cruzam a membrana neutralizam boa parte da negatividade 
intracelular. 
 
 Os canais que determinam a deflagração do potencial de 
ação são os canais lentos de sódio-cálcio. Como resultado o 
potencial de ação nessas fibras ocorre mais lentamente que 
o potencial de ação do músculo ventricular. 
Acoplamento Excitação- Contração 
 No músculo cardíaco, um potencial de ação se origina 
espontaneamente nas células marcapasso do coração e se 
propaga para as células contráteis pelas junções 
comunicantes. 
 Como ocorre no músculo esquelético, no miocárdio o 
potencial de ação cursa pela membrana do miocárdio e se 
difunde para o interior da fibra muscular entrando nos 
túbulos T, abrindo os canais de cálcio. 
 Além da entrada do cálcio do meios extracelular, ocorre 
liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático. 
 A liberação do cálcio do retículo sarcoplasmático 
fornece, aproximadamente, 90% de Ca2+ necessário para a 
contração muscular, sendo que os restantes 10% entram na 
célula a partir do líquido extracelular. 
 O cálcio se difunde pelo citosol para os elementos contráteis, 
onde se liga à troponina e inicia a contração. 
 Como no músculo esquelético, o Ca2+ é transportado de volta 
para o retículo sarcoplasmático. 
Os neurotransmissores autonômicos modulam 
a frequência cardíaca 
A velocidade com que as células marcapasso despolarizam 
determina a frequência com que o coração contrai 
(frequência cardíaca) 
 A estimulação simpática noradrenalina (de neurônios 
simpáticos) e adrenalina (medula da suprarenal) das células 
marcapasso aumentam a frequência cardíaca (aumento da 
permeabilidade aos íons Na+ e Ca2+) 
 
 O neurotransmissor parassimpático acetilcolina (ACh) reduz a 
frequência cardíaca (diminuição da permeabilidade ao Ca2+ e 
aumento da permeabilidade ao K+). 
O Coração como Bomba 
O Coração como Bomba 
 A comunicação elétrica do coração começa com um potencial de ação em 
uma célula excitável 
 
 A despolarização espalha rapidamente para as células adjacentes através 
das junções comunicantes nos discos intercalares. 
 
 A onda de despolarização é seguida por uma onda de contração que 
passa pelo átrio e depois para vai os ventrículos. 
 
 A despolarização começa no nó sinoatrial (nó AS) as células 
autoexcitáveis localizadas no átrio direito que atuam como o principal 
marcapasso do coração. 
 
 A onda de despolarização então se propaga rapidamente por um sistema 
especializado de condução constituído de fibras autoexcitáveis não 
contráteis. Uma via internodal ramificada conecta o nó AS ao nó 
atrioventricular (nó AV), um grupo de células autoexcitáveis localizadas 
na parede posterior do átrio direito. 
 Do nodo AV, a despolarização move-se para os ventrículos. As fibras de 
Purkinje, células de condução especializadas, transmitem sinais elétricos 
muito rapidamente a partir do fascículo atrioventricular (fascículo AV, 
também chamado de feixe de His), localizado no septo entre os 
ventrículos. 
 
 As fibras de Purkinje continuam se deslocando para o ápice do coração, 
onde se dividem em vários ramos menores que se espalham lateralmente 
entre as células contráteis. 
 
 O sinal elétrico para a contração começa quando o nó AS dispara um 
potencial de ação e a despolarização se propaga para as células 
adjacentes pelas junções comunicantes. 
O nodo AV atrasa um pouco a transmissão dos potenciais de ação 
permitindo que os átrios completem sua contração antes que os 
ventrículos comecem a se contrair. O retardo do nó AV é causado pela 
diminuição de condução através das células do nó AV. Os potenciais de 
ação aqui se movem com somente 1/20 da velocidade dos potenciais de 
ação na via internodal atrial 
 As células do nó AS determinam o ritmo dos batimentos cardíacos. 
 
 Outras células do sistema de condução como as do nodo AV e as fibras 
de Purkinjie podem disparar potenciais de ação, mas seus ritmos são 
mais lentos. 
 
 No coração portanto, o nó AS é o marcapasso mais rápido e 
normalmente determina a frequência cardíaca. Mas se ele estiver 
danificado e não funcionar, um dos marcapassos mais lentos do coração 
assumirá o ritmo. A frequência cardíaca então se ajustará ao ritmo 
novo marcapasso. 
POTENCIAL DE AÇÃO NAS FIBRAS CARDÍACAS 
Tempo de aparecimento do impulso cardíaco nas diferentes partes do 
órgão 
O Coração como Bomba 
Eletrocardiograma 
Colocação de eletrodos na superfície da pele e o registro da 
atividade elétrica do coração. Esses registros são chamados de 
eletrocardiograma ou ECG 
 É possível usar eletrodos na superfície da pele para 
registrar a atividade elétrica interna porque as soluções 
salinas, como o nosso líquido extracelular à base deNaCl, 
são bons condutores de eletricidade. 
 
 O pai do ECG moderno foi o fisiologista Walter 
Einthoven. Ele nomeou as partes do ECG como as 
conhecemos hoje e criou o “triângulo de Einthoven” 
Os eletrodos colocados em ambos os braços e na perna esquerda formam um 
triângulo. Cada par de eletrodos constitui em uma derivação. As derivações 
de um ECG fornecem vistas elétricas diferentes e dão informações sobre 
diferentes regiões do coração 
 
DERIVAÇÕES DI E DII OLHAM A SUPERFÍCIE 
LATERAL ESQUERDA DO CORAÇÃO 
DERIVAÇÕES DIII OLHAM A SUPERFÍCIE 
INFERIOR DO CORAÇÃO 
Eletrocardiograma 
 O pai do ECG criou o triângulo de Eithoven, um triângulo hipotético 
criado ao redor do coração quando os eletrodos são colocados nos braços e 
na perna esquerda 
 O eletrocardiograma (ECG) é uma representação visual da atividade 
elétrica do coração, refletida pelas alterações do potencial elétrico no 
superfície da pele, representada pela projeção de vetores 
 
 
 Os lados do triângulo são numerados correspondendo às três derivações, ou 
pares de eletrodos, usados para obter o registro 
 
 Existem dois componentes principais do ECG: ondas e segmentos. 
 
 Três principais ondas podem ser vistas em um ECG normal registrado na 
derivação 
Eletrocardiograma 
 A primeira onda é a onda P, a qual corresponde à 
despolarização dos átrios 
 
 O próximo trio de ondas, o complexo QRS representa a onda 
progressiva de despolarização ventricular 
 
 A onda final, a onda T, representa a repolarização dos 
ventrículos. 
 
 A repolarização atrial não é representada por uma onda 
especial, mas está incorporada no complexo 
 
Os eventos mecânicos do ciclo cardíaco 
ocorrem logo após os sinais elétricos!!!!!! 
 
Um ECG não é o mesmo que um único potencial de ação. Um 
potencial de ação é um evento elétrico em uma única célula, 
registrado por um eletrodo intracelular. O ECG é um registro 
extracelular que representa a soma de múltiplos potenciais de 
ação ocorrendo em muitas células musculares cardíacas. 
O ECG fornece informações 
sobre a frequência cardíaca e o 
ritmo, a velocidade de condução 
e , até mesmo, as condições dos 
tecidos cardíacos. 
Eletrocardiograma 
CICLO CARDÍACO 
O ciclo cardíaco consiste no período de relaxamento, 
chamado diástole, durante o qual o coração se enche 
de sangue, pelo período de contração, chamado sístole. 
CICLO CARDÍACO 
Enchimento Ventricular 
Durante a sístole ventricular, grandes quantidades de sangue se acumulam 
nos átrios direito e esquerdo, uma vez que as válvulas A-V estão fechadas. 
Assim que a sístole termina e as pressões retornam aos baixos valores 
diastólicos, as pressões moderadamente altas que se desenvolveram nos 
átrios durante a sístole ventricular , forçam as valvas A-V a se abrirem. Esse 
é o período de enchimento rápido ventricular. O período de enchimento 
rápido ocorre aproximadamente durante o primeiro terço da diástole. 
Durante o segundo terço é o sangue que continua a chegar nos átrios, vindo 
das veias fluindo diretamente para os ventrículos. E durante o ultimo terço 
os átrios se contraem dando um impulso adicional ao fluxo sanguíneo para 
os ventrículos. 
 
Período de contração isovolumétrica 
Após o enchimento ventricular, a pressão sobe de modo abrupto e as 
válvulas A-V se fecham. É necessário mais 0,02 a 0,03 segundos para que o 
ventrículo gere pressão suficiente para empurrar e abrir as válvulas 
semilunares (aórtica e pulmonar). Nesse período em que o ventrículo esta se 
contraindo, sem ocorrer esvaziamento é chamado de período de contração 
isovolumétrica. A tensão aumenta no musculo mas não ocorre encurtamento 
das fibras. 
Período de ejeção 
Quando a pressão no interior do ventrículo esquerdo ultrapassa a pressão 
na aorta, aumentando até pouco acima de 80mmHg e a pressão do 
ventrículo direito pouco acima de 8mmHg, ocorre a abertura das valvas 
semilunares. Imediatamente o sangue é lançado para diante nas artérias. 
 
 
Período de Relaxamento Isovolumétrico (Isométrico) 
 Ao final da sístole, o relaxamento ventricular começa de modo repentino, 
fazendo com que as pressões intraventriculares direita e esquerda 
diminuam rapidamente. As altas pressões nas artérias distendidas que 
acabaram de ser cheias com o sangue dos ventrículos contraídos voltam a 
empurrar o sangue novamente para os ventrículos, causando o fechamento 
das valvas aórtica e pulmonar. Durante mais 0,03 a 0,06 segundo, o 
musculo ventricular continua a relaxar, mesmo que o volume não se altere, 
originado o período de relaxamento isovolumétrico ou isométrico. Durante 
esse período as pressões intraventriculares diminuem rapidamente aos 
valores diastólicos. É então que as valvas A-V se abrem para iniciar novo 
ciclo de bombeamento ventricular. 
 
O fluxo sanguíneo através do coração é 
regido pelo mesmo princípio que rege o 
fluxo de todos os líquidos e gases: o 
fluxo vai de áreas de maior pressão 
para áreas de menor pressão. Quando 
o coração contrai, a pressão aumenta e 
o sangue flui para as áreas de menor 
pressão. 
VOLUMES CARDÍACOS 
- Volume Diastólico Final (VDF) ou Pré-carga: Volume de 
sangue contido no ventrículo imediatamente antes da sístole 
ventricular (130 ml) 
- Volume Sistólico Final (VSF) ou Residual: Volume de sangue 
contido no ventrículo no final da sístole ventricular (50 ml) 
- Volume Sistólico (VS) ou de Ejeção: volume de sangue que 
o ventrículo lança na circulação arterial em cada batimento 
cardíaco (70 ml) 
- Fração de Ejeção (FE): Fração do VDF que é ejetado num 
batimento cardíaco (50 a 60%) 
- Pós-Carga: Valor da pressão arterial que deve ser vencido 
pela contração ventricular (VD > 10 ; VE > 80 mm Hg) 
DÉBITO CARDÍACO 
- Freqüência Cardíaca (FC): Número de contrações 
cardíacas por minuto (80 bpm) 
 
- Volume Sistólico (VS) ou de Ejeção: Volume de sangue 
que o ventrículo lança na circulação arterial a cada 
batimento (70 ml) 
- 
-Débito Cardíaco (DC): Volume de sangue bombeado 
pelo ventrículo para a circulação (ou VMC) (5 a 6 l/min) 
DC = VS x FC 
Bulhas Cardíacas 
Ao auscultar o coração com um estetoscópio não se ouve a 
abertura das valvas. Porém, quando essas valvas se fecham, 
os folhetos valvares e os líquidos que as banham vibram sob 
influência da variação abrupta da pressão, originando sons 
que se disseminam em todas as direções do tórax 
 
Quando os ventrículos se contraem, ouve-se primeiro, o som 
causado pelo fechamento das valvas A-V. Essa vibração tem 
timbre baixo e duração relativamente longa e é chamada de 
primeiro som cardíaco (primeira bulha). 
 
Quando as valvas aórtica e pulmonar se fecham ao final da 
sístole, ouve-se rápido estalido, por elas se fecharem 
rapidamente e os tecidos circundantes vibrarem por curto 
período. Esse é, então, o segundo som cardíaco (segunda 
bulha). 
FOCOS DE AUSCULTA DAS BULHAS 
CARDÍACAS 
 A quantidade de sangue bombeada pelo coração cada 
minuto é determinada, quase que inteiramente, pelo 
volume de sangue que chega ao coração pelas veias, o 
chamado retorno venoso. 
 
 Cada tecido periférico do corpo controla seu fluxo local 
de sangue e todos os fluxos locais se combinam e 
retornam pelas veias para o átrio direito, compondo o 
retorno venoso. 
 
 O coração, por sua vez, bombeia esse sangue que 
chegou até ele para as artérias para circular pelo 
circuito. Essa capacidade intrínseca do coração de se 
adaptar a volumes crescentes de fluxo sanguíneo é 
conhecida como mecanismo de Frank-StarlingMecanismo de Frank-Starling 
- 
Basicamente, o mecanismo de Frank-Starling 
afirma que quanto mais o miocárdio for 
distendido durante o enchimento, maior será a 
força de contração e maior será a quantidade 
de sangue bombeada para a aorta. Em outras 
palavras: Dentro dos limites fisiológicos, o 
coração bombeia todo o sangue que a ele 
retorna pelas veias. Se mais sangue chegar ao 
ventrículo, as fibras musculares se estiram mais 
e aumentarão a força de contração, ejetando 
mais sangue. 
 
Mecanismo de Frank-Starling 
SNSimpático: Taquicardia, Força contração e DC aumentados 
SNParassimpático: Bradicardia, Força de contração e DC 
diminuídos 
CONTROLE DO CORAÇÃO PELO 
SNA 
CONTROLE DO CORAÇÃO PELO 
SNA

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