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Organização Administrativa
ÓRGÃOS - São centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. 
• Função = é o encargo atribuído ao órgão. É a atividade exercida pelo órgão. 
• Agentes = são as pessoas que exercem as funções, e os quais estão vinculados a um órgão; 
• Cargos = são os lugares criados por lei. São reservados aos agentes. 
Características dos Órgãos 
• não tem personalidade jurídica; 
• expressa a vontade da entidade a que pertence (União, Estado, Município); 
• é meio instrumento de ação destas pessoas jurídicas; 
• é dotado de competência, que é distribuída por seus cargos; 
Classificação dos Órgãos: 
1. QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL 
Órgãos Independentes: se originam da previsão constitucional. São os representativos dos 3 Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).  Não tem qualquer subordinação hierárquica;  Suas funções são políticas, judiciais e legislativas;  Seus agentes são denominados Agentes Políticos; Exs.: Congresso Nacional, Câmara de Deputados, Senado 
Órgãos Autônomos: são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes;  Tem ampla autonomia administrativa, financeira e técnica;  São órgãos diretivos, de planejamento, coordenação e controle;  Seus agentes são denominados Agentes Políticos nomeados em comissão; Não são funcionários públicos; Exs.: Ministérios, Secretaria de Planejamento, etc. 
Órgãos Superiores: são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando, subordinando-se a um órgão mais alto.  Não gozam de autonomia administrativa nem financeira; Liberdade restringida ao planejamento e soluções técnicas, dentro de sua esfera de competência; Responsabilidade pela execução e não pela decisão política; Exs.: Gabinetes, Coordenadorias, Secretarias Gerais, etc. 
Órgãos Subalternos: são os órgãos subordinados hierarquicamente a outro órgão superior; Realizam tarefas de rotina administrativa; Reduzido poder de decisão; É predominantemente órgão de execução; Exs.: Repartições, Portarias, Seções de Expediente. 
2. QUANTO À ESTRUTURA 
Órgãos Simples: UM SÓ centro de competência. Exs.: Portaria, Posto Fiscal, Agência da SRF. 
Órgãos Compostos: VÁRIOS centros de competência (outros órgãos menores na estrutura). A atividade é desconcentrada, do órgão central para os demais órgãos subalternos. Exs.: Delegacia da Receita Federal, Inspetoria Fiscal. 
3. QUANTO À ATUAÇÃO FUNCIONAL  
Singular: são os que decidem através de um único agente. Exs.: os Ministérios, as Coordenadorias, as Seccionais. 
Colegiado: decidem por manifestação conjunta da maioria de seus membros. Exs.: Tribunais, Legislativo, Conselho de Contribuintes.
Resumo: Organização Administrativa da União; Administração Direta e Indireta.
A Administração Pública Federal, especialmente a do Poder Executivo, é regulada pelo art. 4º do Decreto Lei nº. 200/1967, que divide a Administração Pública em duas, a saber:
Administração Pública Direta, formada pelo conjunto de órgãos que integram a pessoa política, no caso a União, a qual foram atribuídas competências para o exercício das atividades administrativas, exercidas de formacentralizada, ou seja, diretamente. No âmbito do Poder Executivo Federal compõem a Administração Pública direta a Presidência da República e os Ministérios.
Administração Pública Indireta, compõe-se de quatro tipos de entidades, dotadas de personalidade jurídica e desprovidas de autonomia política, que de forma descentralizada exercem atividades administrativas, e atividades de exploração econômica em sentido estrito, são elas:
2.1. Autarquias: As Autarquias são entidades criadas diretamente por lei específica (lei do respectivo ente político especificamente para a criação da entidade) e dotadas de personalidade jurídica de Direito Público, nos termos do inc. XIX do art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil.
Desse modo, são entidades que adquirem personalidade jurídica a partir da vigência da lei instituidora, e possuem o escopo de exercer serviços públicos típicos do Estado, aqui há a personificação de um serviço retirado da administração centralizada. Em decorrência da personalidade jurídica de Direito Público, os mesmos poderes, privilégios e restrições de que o Estado dispõe no exercício da função administrativa são estendidos às Autarquias, inclusive a imunidade tributária recíproca.
2.2. Fundações Públicas: São definidas doutrinariamente como um patrimônio público personificado e destinado ao exercício de competências administrativas específicas, respeitadas as áreas de atuação a serem definidas em lei complementar (ainda não editada), nos termos do inc. XIX do art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil. Expressamente, a Constituição determina exclusivamente que a criação das fundações será autorizada por lei específica. Caso sejam assim criadas terão personalidade jurídica de direito privado, adquirida após a inscrição no respectivo órgão competente.
Entretanto, atualmente, a jurisprudência e a doutrina aceitam a criação de Fundações diretamente por lei, obtendo assim, personalidade jurídica de direito público. Note que esse posicionamento não dever ser considerado em provas em que estejam sendo cobrados do candidato a literalidade da Constituição Federal. Por fim, a doutrina classifica essas fundações como espécies de Autarquias, as chamadas “Fundações Autárquicas”.
2.3. Empresas Públicas: Os Doutrinadores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo conceituam as empresas públicas “como pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da administração indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização em lei específica, sob qualquer forma jurídica e com capital exclusivamente público, para a exploração de atividades econômicas ou para a prestação de serviços públicos”.
O conceito acima descrito é bem completo, elucidando que as empresas públicas podem ser criadas sob qualquer forma societária, assim podem possuir a forma de sociedade limitada, sociedade anônima dentre outras, esse é um dos pontos que as diferenciam das sociedades de economia mista como se verá a seguir. Além disso, o capital aqui é exclusivamente público não havendo nenhuma participação de capital privado na empresa. Por fim, em regra quando exercem serviços públicos, as Sociedades de economia mista e as empresas públicas exercem os serviços públicos passíveis de serem explorados com o intuito de lucro, a exemplo está a Petrobrás S/A que explora o petróleo e seus derivados, em regime de monopólio, e com o intuito de lucro, nos termos do art. 4ª da lei nº. 9.478/1997.
2.4. Sociedades de Economia Mista: Resumidamente, podemos conceituar as sociedades de economia mista como “pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da administração indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização de lei específica, sob a forma de sociedade anônima, com participação obrigatória de capital privado e público, sendo da pessoa política instituidora ou de entidade da respectiva administração indireta o controle acionário, para a exploração de atividades econômicas ou para a prestação de serviços públicos”.
Para a prestação de serviços públicos cabem os mesmos comentários sobre a exploração dos serviços públicos com o intuito de lucro já descritos acima na descrição das Empresas Públicas.
Observações: Não há controle hierárquico entre a Administração Direta e a Indireta, há apenas controle finalístico que deve ser exercido nos termos e limites estabelecidos na lei instituidora e, em regra, visa, unicamente, analisar se a instituição se mantém na busca dos objetivos e finalidades para a qual foi criada.
Importante notar que, mapas mentais e resumos, não tem o intuito de fazer com que você aprenda o conteúdo, a finalidade aqui é de revisar e fixar o conteúdo outrora aprendido. Assim, a utilização dos mapas mentais e resumos cresce e muito no curto período queantecede as provas e as revisões periódicas, porque permitem ao candidato rever a matéria rapidamente.
Entretanto, se você ainda não está dominando essa matéria, ou está com dificuldade no estudo de Direito Administrativo, matéria básica e com grande exigência em quase todos os concursos, recomendamos a leitura do livro: “Direito Administrativo Descomplicado, Autores: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.” Esse é sem dúvidas o livro mais didático sobre a matéria.

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