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Dosimetria Penal exemplo

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Universidade Católica de Brasília - UCB 
Curso: Direito Disciplina: Direito Penal II
Professor: Roberto Cavalieri Turma: GP316M1104
Nome: Ingrid de Freitas Ruas Matrícula: UC14200508 
DOSIMETRIA PENAL
Taguatinga, 14 de junho de 2016.
- Dosimetria da Pena: 
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Réu: LUCAS SILVA AMORIM
Julgo procedente  a pretensão consubstanciada na denúncia para condenar o réu Lucas Silva Amorim, pelo crime de furto qualificado mediante concurso de duas pessoas, se encaixando no crime exposto no código penal brasileiro, art.155 §4º, inciso IV com a pena de reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos e multa, com concurso formal próprio disposto no art. 70 caput, do Código penal, infringindo conjuntamente o delito de corrupção de menores exposto na lei 8.069/90 no art. 244-B com pena de reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos , passo a individualização da pena:
Fixação da pena base disposto no art. 59 CP em face do crime de furto qualificado:
Quanto a culpabilidade a conduta do réu foi a que se espera para um crime de furto com concurso de pessoas, pois oque se prevê nesse tipo de infração foi oque ocorreu de fato. Quanto aos antecedentes, o réu como foi indicado nos autos é primário, sendo portador de bons antecedentes e não sendo reincidente não há a agravante de reincidência na segunda fase da dosimetria penal. A conduta social do réu assim como sua personalidade é desconhecida, mas presumindo ser de bom agrado, pois se trata de um morador de rua em que não tem nenhuma passagem pela policia, porém não se pode avaliar por não ter seu conhecimento. Considerando o motivo é inerente ao tipo penal. A circunstancias do crime são favoráveis ao réu, pois existe a normalidade de furtos em carros. As consequências do crime também são favoráveis, pois não houve dano a nenhum bem jurídico nem as vitimas, além das restituições dos objetos furtados. As vitimas em nada contribuiu para o acontecimento do delito 
Em favor de todas as circunstâncias judiciais serem favoráveis ao réu, estabeleço a pena base no mínimo legal 2 (dois) anos de reclusão e 10 dias-multa. Ante o concurso de agravantes não pode agravar a pena com base no art. 62, inciso II por essa pratica já está como qualificadora, não tendo então nenhuma agravante. Já se tratando de atenuante se enquadra o art. 65, inciso III alínea d, perante a confissão do réu sobre a infração. Vedada a diminuição abaixo do mínimo legal nessa fase da dosimetria em face da confissão, mantenho a pena ambulatorial em 2 (dois) anos e 10 dias-multas.
Enfim não possuindo causas de majorantes nem minorantes. TORNO EM SUMA A PENA CONCRETA EM 2 (DOIS) ANOS E 10 DIAS-MULTAS. Em conformidade com a regra disposta no art.33, § 2º alínea b, em regime ABERTO.
Se tratando da segunda fase da pena de multa e incluindo o art.60 do código penal brasileiro, observando a situação economia do réu, defino cada dia de multa em três trinta avos do maior salário mínimo vigente no dia do crime como exposto no art. 49 §1º.
	
Fixação da pena base disposto no art. 59 CP em face do crime de corrupção de menor.
Quanto a culpabilidade a conduta do réu foi aprovada, pois a sua intenção não era corromper o menor e sim praticar o outro delito mencionado anteriormente. Quanto aos antecedentes, o réu como foi indicado nos autos é primário, sendo portador de bons antecedentes e não sendo reincidente não há a agravante de reincidência na segunda fase da dosimetria penal. A conduta social do réu assim como sua personalidade é desconhecida, mas presumindo ser de bom agrado, pois se trata de um morador de rua em que não tem nenhuma passagem pela policia, porém não se pode avaliar por não ter seu conhecimento. Considerando o motivo é inerente ao tipo penal. A circunstancias do crime são favoráveis ao réu, pois ele não teve a intenção de corromper o menor somente foi a pessoa que estava mais próxima para cometer o delito. As consequências do crime também são favoráveis, pois não houve dano a nenhum bem jurídico nem a vitima, participando ela do crime cometido. A vitima em nada contribuiu para o acontecimento do delito, somente praticou o crime com o réu.
Em favor de todas as circunstâncias judiciais serem favoráveis ao réu, estabeleço a pena base no mínimo legal em 1 (um) ano de reclusão. Não havendo causas de agravantes e atenuantes mantenho a pena ambulatorial em 1(um) ano de reclusão .
Enfim não possuindo causas de majorantes nem minorantes. TORNO EM SUMA A PENA CONCRETA EM 1(um) ano de RECLUSÃO.
CONCURSO FORMAL
Como o agente mediante uma conduta praticou dois crimes, ele se enquadra no art.70 do CP de concurso formal próprio. O crime de corrupção de menor foi imposto como crime culposo. Valendo salientar que é mais benéfico para o réu utilizar a maior pena, e como se trata de dois crimes como é imposto pelos tribunais superiores aumenta-se a pena em um sexto. SENTENCIO O RÉU EM 2(DOIS) ANOS E 4(QUATRO) MESES DE RECLUSÃO EM REGIME ABERTO MAIS 10 DIAS-MULTA CADA DIA IMPOSTO A TRÊS TRINTA AVOS DO MAIOR SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE NA ÉPOCA DO CRIME.
CONVESÃO A PENA RESTRITIVA DE DIREITO
Como o réu se emolda nos requisitos apropriado para a conversão de pena privativa de liberdade, para pena restritiva de direito exposto no art. 44 do Código Penal, pois a pena ficou inferior a 4 (quatro) anos, não houve grave ameaça a pessoa, o réu não é reincidente em nenhum crime e todas as circunstancias judicias do art. 59 do CP foram favoráveis, o réu tem o direito subjetivo a conversão. A pena sendo superior a um ano então deve ser convertida para duas restritivas de direito art. 44§2º
Observando todas as condições principalmente econômica do réu converto a PENA EM 1 (UM) ANO E 2(MESES) EM PRESTAÇÕES DE SERVIÇO COMUNITÁRIO OU ENTIDADES PUBLICAS observando os requisitos do art. 46 do Código Penal e a 1 (UM) ANO E 2(MESES) EM LIMITAÇÃO DE FINAL DE SEMANA todas tendo inicio a partir do primeiro dia de comparecimento e observando os requisitos do art. 48 do Código Penal, analisando em ambas o art. 55 do Código Penal , mais os 10 DIAS- MULTAS CADA DIA IMPOSTO A TRÊS TRINTA AVOS DO MAIOR SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE NA ÉPOCA DO CRIME.

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