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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO GABARITO 1. Topoisomerases ou Girases. 2. Estas sequências não codificam proteínas, não possuindo atividade gênica conhecida. Cada cromossomo contém uma quantidade variável de genes. O tamanho gênico e o tamanho do cromossomo são medidos em pares de bases (pb), por exemplo, ACGTA/TGCAT = 5 pares de bases. Quando a quantidade atinge 1000 pares de base se chama 1 kb (1 quilo base). O genoma humano tem cerca de 3 bilhões de pares de bases e apenas de 1 a 2% deste genoma é codificador (cerca de 30.000 genes). Podemos classificar as porções de DNA em 3 tipos: Cópia única ou DNA não repetitivo = 1 cópia por genoma, representa aproximadamente 50% do genoma humano. Moderadamente repetitivo = De 100 a 100.000 cópias por genoma, constitui aproximadamente 40% do genoma humano. Altamente repetitivo = Tem mais de 100.000 cópias por genoma e constitui em torno de 10% do genoma. O DNA repetitivo não é codificador e é composto por seqüências curtas, idênticas ou similares, que se encontram em tandem (agrupadas) ou dispersas pelo genoma. Aquelas que se encontram em tandem compõem os DNAs satélite, microssatélite e minissatélite; e as dispersas são os SINEs e LINEs. O DNA cópia única contém o DNA codificador, ou os genes propriamente ditos, além de seqüências regulatórias e intragênicas, e algumas regiões com função ainda desconhecida Os genes humanos que codificam mRNA são divididos em duas regiões distintas: os exons, porções codificadoras, e os íntrons, porções não codificadoras intercaladas entre os exons. Existem ainda elementos regulatórios característicos que se localizam na região 5´ do gene, constituindo o promotor. Embora os íntrons sejam comuns nos genes eucariotos, alguns genes que codificam mRNA não têm íntrons. 3. Quando ocorre a replicação do DNA, esta se da bidirecionalmente, porem as DNA polimerases só conseguem trabalhar no sentido 5’ para 3’. Então, a polimerização no sentido 3’ para 5’ ocorre pela síntese de pequenos fragmentos 5’ para 3’, os quais se chamam fragmentos de Okasaki. 4. Procariontes – A replicação ocorre no citoplasma, A transcrição do DNA para RNA gera o mRNA (maduro) que é utilizado para a produção de proteínas, o RNA não é processado, ou seja, não sofre splicing. Durante a tradução são utilizadas enzimas específicas em todos os passos que compreendem a iniciação, alongamento e terminação. Eucariontes – A replicação se dá no núcleo e tem início em vários pontos, extremidade 5’ de forma contínua e na outra extremidade 3’ de forma descontínua formando os fragmentos de Okasaki. A transcrição é mais complexa o RNA produzido é um pré-mRNA que sofre várias modificações antes de ser traduzido (processamento do RNA onde são retirados os íntrons e restam os éxons) gerando o mRNA maduro. A tradução também se dá por enzimas próprias. 5. a) 5’ UUU CUU GCU ACU AAA GCC UAA 3’ b) 3’ AAA GAA CGA UGA UUU CGG AUU 5’ c) FEN – LEU – ALA – THR – LIS – ALA – códon de parada (FIM) 6. D 7. REGIÕES CODIFICADORAS ou região gênica - É a porção que codifica para um produto final, que pode ser uma cadeia polipeptídica ou um RNA. REGIÕES NÃO-CODIFICADORAS ou região intergênica - É a porção regulatória, que sinaliza o início ou o final de um gene, que influencia a transcrição gênica, ou que é o ponto de início para a replicação do DNA. 8. DNA Polimerases - Catalisam a adição de um nucleotídeo no radical hidroxil da extremidade 3’ da cadeia que está se formando. Desta forma, as fitas só podem crescer no sentido 5’ → 3’. Principais enzimas envolvidas no processo; responsáveis pela adição de nucleotídeos e reparo requerem um modelo e um primer (segmento de RNA sintetizado pela primase) complementares para início – alongamento. 3 tipos principais : I, II, III. I : importante no sistema de reparo. III: principal e mais complexa (mais de 10 subunidades). Nucleases - Degradam o DNA, clivando-o em pedaços menores. EXONUCLEASES: clivam o DNA a partir do final da molécula. ENDONUCLEASES: clivam em qualquer local da molécula. Helicases - – constituem uma classe de enzimas que podem se mover ao longo da fita dupla de DNA utilizando a energia da hidrólise de ATP para separar as duas fitas da molécula. Topoisomerases - Responsáveis por aliviar a torção na parte da fita que não está sendo replicada. Primases - RNA polimerase que sintetiza pequenas moléculas utilizadas como iniciadores durante o processo de replicação do DNA. Telomerases - age evitando a perda do fim do cromossomo. 9. INICIAÇÃO – A origem da replicação da E. coli, chamada de OriC. Enzimas abrem o DNA na origem e estabilizam o complexo que se forma junto com as outras enzimas envolvidas na replicação (complexo pré-priming) para que ocorram as reações subseqüentes. ALONGAMENTO - Envolve duas operações distintas, mas relacionadas: Síntese da fita líder e Síntese da fita tardia. A síntese da fita líder é um processo mais simples, iniciando com a síntese de um pequeno segmento de RNA pela primase na origem de replicação. Depois os desoxirribonucleotídeos são adicionados ao primer pela DNA polimerase. A síntese da fita tardia é realizada através da formação de pequenos fragmentos de Okasaki, primeiro é formado um primer de RNA pela primase e, assim como na fita líder, desoxirribonucleotídeos são adicionados pela DNA polimerase. Como a fita tardia é sintetizada descontinuamente, isto é, através da formação de vários fragmentos, o processo de criação de um primer se repete diversas vezes, assim como o desconectamento do fragmento formado da polimerase III e a conexão de um novo fragmeno. No final todos primers são retirados e os fragmentos de Okasaki unidos. TERMINAÇÃO - Procariotos: DNA circular, quando as duas forquilhas de replicação se encontram ela termina. Eucariotos: seqüências de nucleotídeos específicas no final dos cromossomos, incorporadas a telômeros. 10. Região promotora: sítio de ligação da RNA polimerase; Inicia a transcrição e sinaliza a partir de qual nucleotídeo o gene deve ser transcrito. Pode localizar-se próximo a extremidade 5’ do segmento codificador, onde se inicia a síntese de RNA. Unidade transcricional: sequência transcrita em RNA (mRNA ou rRNA ou tRNA ou RNAsn). 11. Tradução refere-se ao processo pelo qual a sequência de bases de um mRNA é usada como molde para unir aminoácidos para a formação de uma proteína. A tradução é subdividida em 3 estágios: Iniciação: compreende o conjunto de reações que precedem a formação da primeira ligação peptídica da proteína. O acoplamento da subunidade menor do ribossomo ao mRNA, a união do primeiro tRNA ao códon de início da protéina (AUG), a junção das duas subunidades do ribossomo. Elongação: inclui todas as reações que ocorrem desde a formação da primeira ligação peptídica até a incorporação do último aminoácido à proteína. Terminação: abrange os processos envolvidos na liberação do polipeptídeo já pronto. O ribossomo separa-se do mRNA e suas duas subunidades dissociam-se. Cada variedade de RNA possui suas funções particulares, mas todos estão envolvidos no processo de tradução. O RNA mensageiro (mRNA) é o molde para a síntese de proteínas, uma molécula de RNA mensageiro é produzida para cada gene ou grupo de genes que se expressa; O RNA transportador (tRNA) carrega aminoácidos em forma ativada para o ribossomo; O RNA ribossômico (rRNA) é o principal componente dos ribossomos. 12. Intérfase Duplicação dos componentes da célula-mãe → DNA Dividida em 3 períodos sucessivos � Fase G1→ Reinício da síntese de RNA e proteínas que estavam interrompidas durante a mitose. Crescimento celular. Enzimas para a Fase S � Fase S → Marcada pela síntese de DNA. Ponto sem retorno → divisão celular. Replicação do DNA. Duplicação dos centríolos. � Fase G2 → Preparação para mitose. Ponto G2/M → Términoda replicação. DNA reparado. Síntese geral de proteínas iniciada em G1. Mitose Divisão do Núcleo (Mitose ou Cariocinese) seguida pela Divisão Citoplasmática (Citocinese) Divisão Celular = Mitose Subdividida em 4 etapas: � Prófase � Metáfase � Anáfase � Telófase Meiose Torna possível a reprodução sexuada Gametogênese - 1 cél germinativa 2n (2C)→4 céls haplóides n (C) Meiose = redução Duas divisões celulares sucessivas: ���� Meiose I (reducional) ���� Meiose II (equacional) FAVOR CONSULTAR OS SLIDES DA AULA COM OS EVENTOS DE CADA FASE DA MITOSE E MEIOSE, LEMBRANDO QUE PRECISARÃO SABER ESCREVER E ESQUEMATIZAR. 13. Fase S da intérfase 14. 15. A meiose I é reducional, a meiose II é equacional semelhante à mitose. 16. Na prófase I da meiose I ocorre a sinapse dos cromossomos homólogos e em seguida há troca de segmentos entre eles, evento conhecido como permutação gênica, crossing over ou recombinação gênica que gera variabilidade entre os organismos A variação genética é originada por mutação e intensificada por mecanismos recombinatórios e sexuais; Se a mutação é a fonte primária de variabilidade, a recombinação gênica é que efetivamente realiza a "mistura" entre os genes diferentes dos seres vivos. A mutação e a recombinação agem em conjunto; a mutação modifica o DNA, e a recombinação realiza uma mistura entre as partes modificadas de dois organismos. 17. Mutações gênicas: alterações que afetam células somáticas (mutações somáticas) ou células germinativas (mutações germinativas). Elas aumentam o número de alelos (formas alternativas de um gene) e geram variações no conjunto gênico da população, atuam como fontes primárias da diversidade biológica. Podem ser espontâneas, por exemplo, em conseqüência de erros que ocorrem durante a replicação do DNA ou induzidas por agentes físicos ou químicos. Mutação nula: Quando ocorre a perda total da função do produto protéico. Mutações neutras: São mutações que não afetam os produtos ou a expressão gênica. A maioria ocorre em regiões não codificadoras. As mutações gênicas, mesmo quando pontuais, isto é, resultantes da substituição de uma única base (púrica ou pirimídica), podem provocar alterações fenotípicas importantes. 18. a) velho: AAA AGU CCA UCA CUU AAU GCU GCU AAA novo: AAA GUC CAU CAC UUA AUG GCU GCU AAA b) mRNA c) Foi deletado o primeiro nucleotídeo (A) do segundo códon e adicionado o último nucleotídeo do sexto códon (G). 19. O RNAm produzido pela transcrição em eucariotos contem regiões codificantes (éxons) e não codificantes (íntros), sendo que este sofrerá um processamento no qual são cortadas as sequencias íntrons, para formar o RNAm final que será traduzido e formará uma enzima ou proteína. 20. Porque dos 64 códons, os 3 códons (UAA, UAG, UGA) codificam fim da síntese de proteínas e são denominados sem sentido. Eles são reconhecidos pelos fatores de liberação de proteínas, que promovem a ejeção das subunidades de ribossomos. 21. A RNA polimerase reconhece e acopla-se a sequência promotora do DNA. A RNA polimerase reconhece uma sequência de terminação no DNA, desconectando-se desta. 22. a) RNAm b) 5’ UAC GCU3’ c) RNAt d) 3’ TAC GCT 5’ e) 5’ ATG CGA 3’ f) DNA 23. O código genético assegura a colinearidade de informações entre a molécula de DNA e a cadeia polipeptídica, isto e, a correspondência corretamente sequenciada. É degenerado, o que significa que cada aminoácido pode ser codificado por mais de um códon, mas não é ambiguo e é universal (cada códon codifica sempre o mesmo aminoácido, mesmo em diferentes espécies). Não existe qualquer tipo de separação entre códons contíguos nem sobreposições, mas existem sinais específicos de início e fim de tradução (dois códons de iniciação e três de terminação). 24. A primase é responsável pela produção do primer, o qual fornece o 3’-OH para que a DNA polimerase III reconheça e inicie a replicação. 25. Uma unidade de transcrição é um trecho de DNA que codifica uma molécula de RNA e as sequências necessárias para a transcrição. A unidade de transcrição inclui um promotor, uma região codificante de RNA e um finalizador. 26. A RNA polimerase bacteriana é uma grande enzima multimérica. No seu centro estão quatro subunidades que constituem o cerne da enzima: duas cópias de uma subunidade chamada alfa, uma cópia beta. O fator sigma controla a ligação da RNA polimerase ao promotor. 27. O processamento do RNA ocorre no núcleo antes que o RNA possa se mover para o citoplasma. No processo de recombinação o pré-RNAm é cortado em duas etapas distintas. Na primeira etapa, o pré-RNAm é cortado no sitio de corte em 5’; este corte libera o éxon 1 do íntron, o íntron dobra-se sobre si mesmo (sobre a Adenina), formando uma estrutura chamada de laço. Na segunda etapa, é feito um corte no sítio de corte 3’ e, simultaneamente, a ponta 3’ do éxon 1 torna-se covalentemente ligada a ponta 5’ do éxon 2. 28. a) Não ocorreria nada no óperon lac. b) Nada ocorreria pois foi uma mutação silenciosa, continuando a ler os genes Z, Y e A e a degradação da lactose, pois tanto o códon mutante quanto o original codificam o mesmo aminoácido, não alterando a leitura. c) A degradação da lactose não ocorreria, pois a produção das enzimas estaria impedida. d) Com a presença de glicose, o operon lac não seria ativado e não haveria produção das enzimas pelos genes Z, Y e A. e) A lactose não seria degradada. 29. Repressor – é uma proteína sintetizada pelos genes reguladores, especifica para cada operon. A sua função é ligar-se ao sitio operador inibindo a expressão do operon. Indutor – é uma molécula efetora que atua nos sistemas de indução e, uma vez presente, forma um complexo com o repressor, impedindo a sua ligação ao operador, deprimindo assim o operon. 30. Galr sintetiza o repressor que se liga ao operador, isto provoca a inibição do promotor, que não aceita a ligação da RNA polimerase e, portanto, não há expressão do operon, pois não haverá transcrição nem tradução. 31. a) 20 b) 20
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