Prévia do material em texto
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN @I COADOALHA DE SETE FIOS DE AC0 ZINCADO PARA CABOS PARA-RAIOS Gpecificac60 SUMARIO 1 oqetivo 2 N0rma e/011 documenta complemmUrss 3. kfini+n 4 Condi+n geralr 6 Ccmdic6m erpclfiom 6 Intpe& 7 Acktm$o l mjei& 01.017 NBR 5908 MAR/l962 1 OWETIVO Esta Norma flxa as condi$er exigrveis para cordoalhas da rete fios de aqo zInca- dOs utlllzadas em cabor pjra-raios. para “SO em llnhas de transmissao de anergia slitrlca. 2 NORMAS E/OIJ DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na apllcar$~ desta Norma i necessirlo consultar: NBR 5996 - Zinco prlma’rlo - Especiflca$o NBII 6005 - Aremes de a~o - Ensafo de enrolemento - Hitodo de ensaio NBR 6334 - Ensalos do revestimento de zinco em produtos de aso ou de ferro fun dldo - Mitodo de ensaio NBR 63’49 - Fios, barras e cordoalhas de a~o para armadurar de protens& - L+ sale de traG:o - Mitodo de ensalo ASTM A 363 - Zinc - Coated (Galvanized) Steel overhead ground wire strand 3 ,DEFINIC(LES para OS efeltos darts Norma r& l dotadas as daflni&ar ds 3.1 a 3.3. 3.1 Arame bu fti Produto maclso de,sc$o circular, obtldo pelo encruamento por trefila& a partir de fro-ma’qulna e ravestldo corn a camada de rinco. Oripm: NBR 69OS/EO SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALIZACAO DE NORMAS TECNICAS E OUALIDADE INDUSTRIAL (D Pa,an,rs,-chave: cwdoalhs fro de ~0. calm. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REQISTRADA COU: 669.14:677.63:621.316.96 11 P6&lr C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 2 NBR 5908/82 3.2 Cordoatha de sete fios Constltuida de seis fios encordoados juntas, concentr!camentc, em torno de urn fro central, coin tor$o B esquerde (sentido ante-horirlo) e passe unfforme no &imo igual a 16 vezes o dlzmetro nominal especlficado para a cordoalha. 3.3 Late Determlnada pela quantidade de cordoalhas de mesmo dismetro nominal e mesmas ca- racterrsticas indicadas por esta Norma: apresentada em roles ou carretiis para inspe+ e ensaios de uma s6 vez. 4 CONDlCdES GERAIS 4.1 MateriaZ 4.1.1 0 metal base deve ser de aso-carbono. obtido por urn dos seguintes proces- sos: Slemens-Martin. bgsico ao oxigkio ou forno elztrico. 0 aso deve ser de qua lidade tal que o fro msquina quando trefilado ao dismetro especificado e revesti- do de zinco, resulte em fios componentes. bem coma em cordoalhas acabadas de qua- lidade uniforme, cumprindo OS requisites indicados nesta Norma. 4.1.2 0 zinco empregado para revestimento deve ser de iingote de zinc0 nrimsrio, de qualquer urn dos tipos especificado5 nd Xi:;-: 5936 4.2 Ctassificagio 4.2.1 Conforme a carga de ruptura minima especificada. as cordoalhas de sete fios classlficam-se nas segulntes categorias a) elta reslstZncia (AR 0~ HS); b) extra alta resistkia (EAR ou EHS). 4.2.2 Conforme a massa minima da camada de zinco, as cordoalhas sao apresentadas em trhs classes de revestimento: A, 8 e C. 4.3 Zi?lcagem OS flos de ago devem scr zincados por processo que assegure o cumprlmento dos re- qulsltos desta Norma. 4.4 Acabmsnto 0 flo de a$o zlncado dew apresentar uma superflcie lise e uma camada de rlnco continua c de espessura o mais uniforme possivei. tolerando-se apenas imperfal- ~6es lnerentes ao processo de zincagem emprrqado e o aparecimento de manchas su- perflclals esbranqul$adas (corros~o branca) 4.5 mmdas 4.5.1 NOS fios acabados que conrtituem as cordoalhas. n& sk permltidas soldar ou quaisquer emendas. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 590911992 3 4.5.2 N& c60 permitides soldas ou quaisquer emendas nas cordoalhas acabadas. 4.5.3 As emends‘ por solda elitrica de top0 s& permitldas nos fios, derde que feltas antes do antepenGltlmo passe da treflla$o. 4.6 Enaordoamento 4.6.1 Todos os flos rlncados componentes de urna merma cordoalha, devem ter ,, memo dlbetro nominal. 4.6.2 Todor OS flor da cordoalha devem sef l ncordoados corn tens& unlforme. 0 encordoamento deve assegurar que os fios esteJam flrmemente dlspostor entre sl de modo que a cordoalha quando tsnslonada a 10% da carga de ruptura mlnlma espe clficada. n& spresente uma redugao aprectivel no sw dlimetro. 4.6.3 Quando sollcitado pelo comprador. as cordoalhas podem ser fornecidas pre- formadas. A cordoalha 4 preformada quando seus fios componentas S&J colocados em forma helIcoIdal que rdqwlrem no produto, por qualquer meio ou processo qua 60 seJa pelo slmples encordosmento, P ermanecendo na cordoalha em sua pas i$io normal quando cortados ou possam ser recolocados manualmente. 4.7 comprimsntos da oordualha 4.7.1 As cordoalhas sk fornecidas nos comprimentos Indlcados na Tabela 1, per- mltlndo-se 5% dos roles ou carretgk em COmprimentOS menores. porim nio inferio- res a 450 m. Oiimetro nominal da cordoalha Comprlmento $4 h) mfnlma m&lmo ;m; y;’ 1450 2350 II:, (7/16) 1100 I800 1400 2400 12.7 (112) 1100 1 go0 Nota: Havendo posssibllldade de fabrlca$o a lnteresse do comprador, as cor- doalhas de diimetro de 7.9 mn e 9.5 nn podem ser fornecldas nos comprl mentor &imos de 3650 I l 2850 m. respectivamento. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 4 NBR 59@9/1982 4.8 Acondicionamsnto e embakzgem 4.8.1 Aaondicioncvnsnto A cordoalha i fornecids em: a) ml.3 0”; b) carretel. 4.8.2 Ehbatagem Mediante acordo e no ato da encomenda devem ser estabelecidos o tipo e dlmens&r da embalagem. 4-y Dssigrq& As cordoalhas acabadas devem ser designadas por: a) dismetro nominal, em mm; b) ncmero de fios; c) categoria; d) classe de revestimento de zinco. P.ex.: 9.5 (3/8”)/~fVB. 4.10 Matw$o 4.10.1 Cada role ou carretel deve ser idrntificado por uma etiqueta, corn inscrL $50 indelkvel firmemente press. que dew indiisr: a) nome ou marca do fabricante: b) nikro desta Norma; c) comprlmento real. em m; d) desig”a$o; e) &em do role ou do carretel; f) Indicasoes adiclonals, quando solicltadas na encomenda. 4.10.2 Cada carretel. slim da etiqueta. drve ter pintado numa das abas as se- gulntes Informasges: a) nome do fabricante; b) des I gna&; c) niimero do carretel; d) comprimento real am m. 4.10.3 Qunndo houver mais de urn comprlmento contrnuo num mesmo role ou came- tsl, os comprfmentos parciais devem ser claramente indicados. 4.11 Ewomendo 4.11.1 ~a encomenda das cordoalhas, conforme esta Norma, o comprador deve Indi- C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 5908/1982 P a) njmero desta Norma; b) comprimento total da cordoslha, em m; c) di%netro nominal, can ncmero de flos c categoric; d) clssse do revestimento de rinco; e) comprimento da cordoalha em cada role ou carretel; f) acondiclonamento e embalagem; g) dados adicionals a esta Norma. 5 CONDl@ES ESPECiFlCAS 5.1 caracteristicacr dimsn&mais 5.,-l OS di&,etros nomin~lr dos flos da sqo zincados componentes das cordolhas. os dijmetro, nominair das cordoalhss e as mass&s aproximadas &I Indicadas “a fa bcla 2. AS tolerjncias sobrs OS dikwtros dos fios zincados n;o podem l xceder aos valorcs llmltes da Takl,a 3. TABELA 2 - Carscterbtiua dx sordoalha do tier de *ori- Di%netro Di&etro IlaSSa nominal nominal aprox lmadr Catcgorle da do Extra alta cordoa I ha fro zincado da cordoal ha Alta reslstincla reslstancra (AR ou IS) ( AR m (“I llm kg/1000 m Carga de ruptura mlnlma daN ;*; y;’ 2.64 5080 41 (7/16) :*z hi: i”,:: 6990 4:19 :2 6580 9440 12.7 (I/Z) 8530 12210 N&5.7; Para efelto pritlco: I daN ; I kgf. TABELA 3 - Tolsr~nci~ no dilmatro dw fla zincsdoa da ewdoalha I ml&mm Di&etro nominal dos fios zincados da cordoalha Toler&-tcla 2.64 f 0.10 f a.10 f0.13 * 0.13 5.1.2 0 pa80 da cordoalhr dew estar de acordo COG 3.1.2. Copia impressa pelo Sistema CENWIN 9 NBR 5908/1982 5.2 Prop&da&3 meciinioas 5.2.1 As cordoalhas fabrlcadas conforme 0 capTtulo 4, lnspeclonadas a suknatl- das aos ensaios conforme o capltulo 6 desta Norma, devem cumprir os valoras mT- nlmos arpeclflcados de: a) carga de ruptura conforme Tabela 21 b) alongamento sob carga conforme Tabela 4. TABELA 4 - Alongamsnto sob urga du cordoalhn da fica zimda Categorla da cordoalha Alongamento sob car a mfnfmo hxn 600 cm? 0 Alta resistkcia (AR ou HS) 5 Extra alta resistkcia (EAR ou EHS) 4 5.3 Reverctimento de aimo 5.3.1 Ader&ncia da cmuda de ainco No flo zincado enrolado em hgllce fechada, corn pelo menos duas voltas sobra o mandrll cilindrico de dla’metro lgual a trk vezes o dl%netro nominal do fio, a camada de zlnco nso deve ascamar-se a ponto de poder ser removlda, esfragando-se cm o dedo sem o auxll10 da unha. Nota: As perdas ou desprendlmentos durante o ensalo de enrolemcnto de pequenas partfculas de zinco da superficle, provenientes do pollmento mec%lco da ruperflcle dos flos zincados. nso devem ser conslderadas coma causa para rsJcI$o. 5.3.2 Mama da camada de Gwo A massa da camada de zinco de qualquer flo individual nzo deve rer menor L:O que o valor erpeclflcado na Tabela 5. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 5908/191?2 TABELA 5 - Msrra minima da camada de zinc0 dol fior zincados da co&,&,. 7 Dlimetro nominal do flo zincado d,a cor- doalha hd 2,64 :*z 4:19 Massa mrnlma da camada de rlnco (s/m*) Clasrs A Classa 6 Clasre c 245 490 260 S2’J :;: 275 550 a25 275 550 a25 5.3.3 unifonkiade da camada de ainoo Varlflcada pelo n;moro de Imersges, Indlcado “a Tabela 6, que o fro rlncado de- “e suportar. TABELA 6 - Nhero da imsrabmr no snrrio Pmm. Dismetro nominal dos fios rincados d 3 cordoe I ha hd 2,64 3.05 3.68 I9 Niimero mlnimo de Imers&s Classe A Classe 6 Classc C 5.4 Dutibitidade do cqo Varlflcada no ensafo de enrolamento. o fio de qo rincado nk dew fraturar ao se enrolar a uma velocidade 60 maior gue IS voltas/mln. em h:lice fechada, em pelo menos duas voitas em torno de urn mandril cllindrico de dlketro igual a t&s vezes o dismetro nominal do fio. 6 INsPECaO 6.1 i’rooodinmnto da inq+io 6.1.1 Salvo Indlcado de outra maoeira na cncomenda, a Inrpe& a OS ensaios da vem ser efetuados na fibrlca, antes da expedl&. 6.1.2 0 fabrlcante deve oferecer ao lnspetor representante do comprador as fa- cllldader para acesso i inspe+ e aos ensaios na fibrica, a flm da poder veri- flcar que o produto est; sendo fornecldo de acordo corn esta Norma. 6.1.3 A Inspe$o e os snraios devem ser conduzldos de maneira a 60 Interferi- rem na opera& de fibrlca. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 9 NBR 599911992 6.1.4 Na Inspe$o visual deve ser verificedo se o lote satlsfaz os requlrltor da 4.4, 4.5, 4.6, 4.8 e 4.10. 6.2 Amstragam 6.2.1 Para verlfica& das propriedadcr meckicas da cordoalha, caractarlsticas dimensionais. massa. aderincia e unlformidade da camada de rinco, retlra-se ao a case de cada late a amcstra (roles ou carret<is) conforme Tabela 7. TABELA 7 - Amortragsm NGmero de roles ou carretdls Tamanho do lote hstras ._.__~..~. .- la 3 I 4 a 30 acima de 30 t 6.2.2 De cada role ou carretel da amostra. retira-se urn comprimento de cordoa- lha suficiente para a rea1izas.k dos ensaios previstos em 6.3. 6.2.3 Para ensaios de fios zincadus com,wutntrs da cordoalha, devem ser retira- dos quatro fios do comprimento de cordoalha amostrada. 6.2.4 Na verifica$o das caracteristicas dimensionais conforme 7.1 e Tabelas 2 e 3, case haja alguma distor$zo dos fios ocorrida durante o encordoamento , OS respectivos corpos de prova devem ser eliminados e substituidos por outros sent este defeito. 6.2.5 A crltirlo do comprador, na encomenda e a fim de veriflcar o cumprlmento dos requlsitos de 5.1, 5.3 e 5.4, em vez de fios de cordoalha acabada, o fabrl- cante pode ensalar OS flos zlncados antes do encordoamento, fornecendo o certlfi cado de resultados dos respectlvos ensaios. 6.3 .&ados 6.3.1 A medig& dos digmetros dos flos de aso rlncados e suas tolerkcias, con- forme TabelasZ e 3 , deve ser efetuada por meio de urn mIc&etro e a das cordor lhas por paqutmetro. 6.3.2 0 dljmetro deve ser considerado coma midia de trss medides feltas aproxi madamente a l/4, l/2 e 3/4 do comprimento da amostre. Cada medida dew ser a & dia de duas leituras efetuadas em dois dismetros perpendiculares entrc si na mesma se& do fio. Copia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 5999/1992 9 6.3.) 0 ensafo de tra$o para dctermlnar a carga de ruptura e o siongamento sob carga da eordoaiha dew scr axecutado conform= o Anaxo. 6.3.4 0s enraior para determlnag~o da massa e uniformidade da csmada de rinco devem scr executodos conforme a NBR 6334. 6.3.5 01 en~alos de l nrolsmento para verificagao da dutiiidade do ago e aderk- cla da camada da rinco dsvam ser executados conforme a NBR 6005. 7 ACEITACAO E REJEICAO 7.1 0 produto Inspeclonado e ensaiado conform8 caprtuio 6 deve ter seu late a- =eTto desde que todos OS resultados atendam aos rsquisitor aspsclflcados no capr tulo 5 e nas Tabeias. 7.2 Quando urn corpo de prova de urn iota n;o ratlsfizer a aigum requlslto desta Norma, ensaior adlclonals onde houve faiha. dsvem ser efetuador em outros dois corpos de prova rctirador do mesmo role ou csrretci. Nao hsvendo falha em quai- qusr dos ensaior ruplementares, o lote deve ser aprovado. 7.3 E facultado ao fabrlcante, na presenga do inspetor do comprador. ensaiar ca da roio do iote reJeitado onde houve faiha. Oevem cer aceitos somente 05 roios que satlsflzerem a todos as requisltos desta Norma. C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 10 NBR 5909/1992 C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 590811982 11 ANEXO - CONDlCbES DO ENSAIO DE TRACAO Q l nsaio da tragi;o das cordoalhas deve sar efatuado obedacendo as regulntas con- dl$as: A-l Quando a carga da rupture 60 atingir o valor mfnimo aspecificado, urn nova corpo de prova do mesmo rolo ou carratal deva car enssiado, se ocorrar urn dos ca ‘OS : e) daslira do corpo de prove nac garras da miquina da ensaios; b) quabra do corpo da prova dantro ou a uma dlrtincla s menos da 25 mm das gsrras ; c) inadaquado ancaixa do corpo da prova na miquina da ensaios. A-Z 0 l iongamanto pcrcentuai i dstarminado pa10 afertamento das garras da ni- quina da ansalo. Pars o caprimento Inlclal do corpo da prow tcma-se a dirt&- cia l ntra as garras ou marcas. depois da spllcsr uma carga correspondenta .s 10% da carga de rupturn nfnims aspecificada. A-2.1 A dlstkia entra as garras ou marcas ao se aplicar erta carga de 10% da- va ser de 600 sss sproximadamenta. Como distkxiu final entre as garras ou mar- cas, dew-se tomar o comprlmento correspondente ao Instanta que precede i ruptu- rn da cordoalha ou de um fio da mesme. Resgistram-se so os valorcs de alongamen to dos corpos da prova quando s ruptura ocorrer a uma dist~ncia maior qua 25 mm das garras da ndquina de ensaio. A-2.2 No case de rejaigso. retiram-se corpos de prova adicionais do mesmo ml0 ou carretsl. A-2.3 thna vez l tlngidos OS vaiores mfnlmos especificados da carga da rupture a alongamento. mesmo ocorrendo. ruptura nas garras, o ansaio dava sar cons I derado coma viiido. ~-2.4 Salvo IndlcagGes am contrirlo. atlnglndo-se os valoras mlnlmos aspaclfica- dos da carga a do alongamento nk i necassa’rio prossagulr o ansslo ati a ruptu- re. A-2.5 A valocidada da l pllcagk da cargan6o deva axcedar a 30 MPa por Segundo. A-3 As daflnlgiias rnfarantas a l sta ansaio davam saguir a NBR 6349.