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LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 Exercı´cios Resolvidos de Teoria Eletromagne´tica Jason Alfredo Carlson Gallas Professor Titular de Fı´sica Teo´rica Doutor em Fı´sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Instituto de Fı´sica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul 91501-970 Porto Alegre, BRASIL Mate´ria para a SEGUNDA prova. Numerac¸a˜o conforme a quarta edic¸a˜o do livro “Fundamentos de Fı´sica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Conteu´do 26 Potencial Ele´trico 2 26.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 26.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 3 26.2.1 O potencial ele´trico . . . . . . . 3 26.2.2 Ca´lculo do potencial a partir do campo . . . . . . . . . . . . . . 3 26.2.3 Potencial criado por uma carga puntiforme . . . . . . . . . . . 6 26.2.4 Potencial criado por um dipolo ele´trico . . . . . . . . . . . . . 7 26.2.5 Potencial criado por distribui- c¸a˜o contı´nua de cargas . . . . . 8 26.2.6 Ca´lculo do campo a partir do potencial . . . . . . . . . . . . 8 26.2.7 Energia potencial ele´trica de um sistema de cargas puntiformes . 10 26.2.8 Um condutor isolado . . . . . . 13 26.2.9 O acelerador de van de Graaff . 13 26.2.10 Problemas Adicionais . . . . . 14 26.2.11 Problemas da terceira edic¸a˜o do livro-texto . . . . . . . . . . . . 14 27 Capacitaˆncia 16 27.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 27.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 17 27.2.1 Capacitaˆncia . . . . . . . . . . 17 27.2.2 Ca´lculo da capacitaˆncia . . . . . 18 27.2.3 Capacitores em paralelo e em se´rie 19 27.2.4 Armazenamento de energia num campo ele´trico . . . . . . . 22 27.2.5 Capacitor com um diele´trico . . 24 27.2.6 Os diele´tricos e a lei de Gauss . 25 28 Corrente e Resisteˆncia 27 28.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 28.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 27 28.2.1 Corrente ele´trica . . . . . . . . 27 28.2.2 Densidade de corrente . . . . . 27 28.2.3 Resisteˆncia e resistividade . . . 28 28.2.4 Energia e poteˆncia em circuitos ele´tricos . . . . . . . . . . . . . 31 29 Circuitos Ele´tricos 33 29.1 Questo˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 29.2 Problemas e Exercı´cios . . . . . . . . . 33 29.2.1 Trabalho, energia e FEM . . . . 33 29.2.2 Diferenc¸as de potencial . . . . . 33 29.2.3 Circuitos de malhas mu´ltiplas . 35 29.2.4 Instrumentos de medidas ele´tricas 38 29.2.5 Circuitos RC . . . . . . . . . . 40 Comenta´rios/Sugesto˜es e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (lista2.tex) http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 1 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 26 Potencial Ele´trico 26.1 Questo˜es Q 26-1. Podemos considerar o potencial da Terra igual a ������� Volts em vez de igual a zero? Que efeito tera´ esta es- colha nos valores medidos para: (a) potenciais e (b) diferenc¸as de potencial? � Sim. O potencial ele´trico num ponto pode assumir qualquer valor. Somente a diferenc¸a de potencial e´ que possui sentido fı´sico determinado. Por razo˜es de como- didade, podemos admitir que o potencial da Terra (ou de qualquer outro referencial equ¨ipotencial ) seja igual a zero. Qualquer outro valor escolhido tambe´m serve, pois o que sera´ fisicamente relevante e´ a diferenc¸a de potencial. Q 26-2. O que aconteceria a uma pessoa, de pe´ sobre uma pla- taforma isolada, se o seu potencial fosse aumentado ������� � Volts em relac¸a˜o a Terra? � Na˜o aconteceria nada de grave: como a pessoa esta´ isolada, ela apenas teria seu potencial aumentado em ���� ��� � Volts. Mas caso a pessoa resolvesse descer da tal plataforma deveria faze-lo com muito cuidado... Q 26-3. Por que o ele´tron-volt e´ frequ¨entemente uma unidade mais convencional para energia do que o joule? � Espac¸o reservado para a SUA resposta..... Q 26-13. O fato de so´ conhecermos � , num dado ponto torna possı´vel o ca´lculo de � neste mesmo ponto? Se na˜o, que informac¸o˜es adicionais sa˜o necessa´rias? � Na˜o. De acordo com a Eq. 26-8, para se calcular uma diferenc¸a de potencial, torna-se necessa´rio o conheci- mento de E ao longo de um dado percurso ligando os dois pontos tomados para o ca´lculo desta diferenc¸a de potencial. Q 26-14. Na Fig. 26-2 do Halliday, o campo ele´trico � e´ maior do lado esquerdo ou do lado direito? � O mo´dulo do campo ele´trico pode ser estimado da a raza˜o ����� ��� , onde � e´ a distaˆncia entre duas su- perfı´cies equ¨ipotenciais. Note que do lado esquerdo da figura 26-2 a distaˆncia entre duas superfı´cies equ¨ipoten- ciais e´ menor do que a distaˆncia entre duas superfı´cies equ¨ipotenciais do lado direito. Sendo assim, concluı´mos que o valor de na extremidade esquerda da figura 26-2 e´ maior do que na extremidade direita da figura 26-2. Lembre que e´ proporcional a` densidade de linhas de forc¸a (as quais sa˜o ortogonais a`s superfı´cies equ¨ipoten- ciais em cada um dos pontos destas superfı´cies equ¨ipo- tenciais). Q 26-24. Vimos na sec¸a˜o 26-10 que o potencial no interior de um condutor e´ o mesmo que o da sua superfı´cie. (a) E no ca- so de um condutor com uma cavidade irregular no seu interior? (b) E no caso da cavidade ter uma pequena “brecha” ligando-a com o lado de fora? (c) E no caso da cavidade estar fechada mas possuir uma carga pun- tiforme suspensa no seu interior? Discuta o potencial no interior do material condutor e em diferentes pontos dentro das cavidades. � (a) Teria o mesmo valor ��� ������fiffffifl� . (b) Se o condutor esta´ isolado e carregado, terı´amos igualmente � � e � � constante no interior e na superfı´cie, mas na˜o poderı´amos determinar o valor nume´rico da constante. (c) Idem ao item (b), inclusive dentro da cavidade irre- gular. A carga puntiforme ira´ induzir cargas de sinal contra´rio e de mesmo valor absoluto na superfı´cie da cavidade e, consequ¨entemente, de mesmo valor na superfı´cie exter- na do so´lido irregular. No so´lido, neste caso, devido a presenc¸a da carga ! , o potencial mudara´ de valor mas ainda sera´ constante e o campo ele´trico nulo, pois trata- se de um condutor carregado e isolado. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 2 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 26.2 Problemas e Exercı´cios 26.2.1 O potencial ele´trico E 26-1. A diferenc¸a de potencial ele´trico entre pontos de descar- ga durante uma determinada tempestade e´ de � #"%$&��� ' V. Qual e´ o mo´dulo da variac¸a˜o na energia potencial ele´trica de um ele´tron que se move entre estes pontos? � Use o conceito de potencial e, subsequ¨entemente, uma conversa˜o de unidades, de Joules para eV, confor- me o Apeˆndice F, para obter a resposta do livro: �)( � *+��� � , � -�$&���/. � ' C 01, �� "%$&��� ' V 0 � �� 23"4$&���/. �65 J � , � 2�"�$7�8�9. �:5 J 0;, -/ #"=<>"4$&��� �6? eV/J 0 � ��� 2 @�$7�8� ? eV A � #" GeV E 26-2. Uma bateria de carro de �8" Volts e´ capaz de fornecer uma carga de @B< Ampe`res C hora. (a) Quantos Coulombs de carga isto representa? (b) Se toda esta carga for des- carregada a �8" Volts, quanta energia estara´ disponı´vel? � (a) Como � A � � C/s, encontramos: !D�ffiEGFH��, @B< 0;,JI - ��� 0H�ffiI �3"=<�$&��� K C (b) Usando a Eq. 4, encontramos para a energia solici- tada o seguinte valor: L �ffi!B���MI ��"B<�$&��� K $7�N" AOI -3" M J P 26-3. Em um relaˆmpago tı´pico, a diferenc¸a de potencial entre pontos de descarga e´ cerca de ��� ' V e a quantidade de carga transferida e´ cerca de I � C. (a) Quanta energia e´ liberada? (b) Se toda a carga que foi liberada pudes- se ser usada para acelerar um carro de ����� � kg apartir do repouso, qual seria a sua velocidade final? (c) Que quantidade de gelo a � 5 C seria possı´vel derreter se toda a energia liberada pudesse ser usada para este fim? O calor de fusa˜o do gelo e´ PQ�MI I $7�8� K J/kg. � (a) Usando a Eq. 4, encontramos o seguinte valor para a energia: (R�O!B���OI ��$&��� ' J (b) Igualando a energia solicitada no item (a) com a energia cine´tica do carro, encontramos: (S�UT � VXW>Y � " e, portanto, W � Z " T V �M[ [B\ $&����] m/s (c) A energia ( fornece o calor ^ necessa´rio para fundir uma certa massa _ de gelo. Fazendo ^`�RP e usando a Eq. 5 do Cap. 20, encontramos o seguinte valor para a massa _ : _U� ( P � I ��$&����' J I I $&��� K J/kg � 2� a�8��$&��� � kg P 26-5. Quando um ele´tron se move de b ate´ c ao longo da li- nha de campo ele´trico mostrado na Fig. 26-24 (pg. 82), o campo ele´trico realiza um trabalho de I 2 <%$d�8� . � ' J sobre ele. Quais sa˜o as diferenc¸as de potencial ele´trico (a) ��eQfd�hg , (b) �hidfj��g e (c) �hidfj��e ? � (a) � e fj� g ��f L gke ! 5 �lf I 2B<�$7�8� . � ' � -%$7�8� . � ' ��f "9 <�- V Nota: ! 5 e´ uma carga-teste positiva e L gke o trabalho feito pelo campo ele´trico. Observe das linhas de cam- po na figura que o ponto b esta´ mais pro´ximo de cargas negativas do que o ponto c . (O vetor campo E aponta para as cargas negativas.) (b) A ddp e´ a mesma que a do item anterior. (c) Zero, pois os pontos c e m esta˜o sobre uma equipo- tencial. 26.2.2 Ca´lculo do potencial a partir do campo E 26-9. A densidade de carga de um plano infinito, carregado e´ n � �/ o���qp C/m Y . Qual e´ a distaˆncia entre as superfı´cies equ¨ipotenciais cuja diferenc¸a de potencial e´ de \ � Volts? � De acordo com a Tabela 1, para um plano infinito uniformemente carregado, podemos escrever a seguinte relac¸a˜o: ���M� 5 f nsr " t 5 http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 3 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 Donde se conclui que para duas superfı´cies equ¨ipoten- ciais separadas por uma distaˆncia � r , a diferenc¸a de energia potencial e´ dada por: �����lf n " t 5 � r Portanto considerando apenas o mo´dulo de � r , encon- tramos a resposta: � r � "Bt 5 ��� n � @/ @ \ mm P 26-11. O campo ele´trico dentro de uma esfera na˜o-condutora de raio u , com carga espalhada com uniformidade por todo seu volume, esta´ radialmente direcionado e tem mo´dulo dado por � !Nv <�wyx 5 u ] Nesta expressa˜o, ! (positiva ou negativa) e´ a carga total da esfera e u e´ a distaˆncia ao centro da esfera. (a) To- mando ��� � no centro da esfera, determine o potencial �z,fivB0 dentro da esfera. (b) Qual e´ a diferenc¸a de poten- cial ele´trico entre um ponto da superfı´cie e o centro da esfera? (c) Sendo ! positiva, qual destes dois pontos tem maior potencial? � (a) Como a expressa˜o do campo e´ dada, para determinar-se o potencial basta calcular a integral �{,|vB0+fj�z, � 0}�lf~Q 5 � v � f ! <�wyx 5 u ] ~Q 5 v���v � f ! @ wyx 5 v Y u ] Como �z, � 0}� � , temos �z,fivB0��Rf ! @ wyx 5 v Y u ] (b) Na superfı´cie ( v�ffiu ) a diferenc¸a de potencial e´ �����M�z,fiuD0+fj�z, � 0}��f ! @Bwyx 5 � u (c) Como a diferenc¸a acima e´ negativa, o centro tem potencial maior. P 26-12. Um contador Geiger possui um cilindro meta´lico com "9 � cm de diaˆmetro, tendo estendido ao longo do seu ei- xo um fio de � I $s�8� . � cm de diaˆmetro. Se aplicarmos @ \ � V entre eles, calcule o campo ele´trico na superfı´cie: (a) do fio e (b) do cilindro. (Sugesta˜o: Use o resultado do Problema 24, Cap. 25.) � Usando o resultado do problema 25-24, pag. 58, en- contramos para o campo ele´trico entre o fio e o cilin- dro a expressa˜o �y�9, "=wt 5 vB0 . Usando a Eq. 26-11, pag. 68, encontramos para a diferenc¸a de potencial entre o fio e o cilindro a seguinte expressa˜o: �����M� Dfj����f~ Ł Ł ��v � ~ Ł "=wt 5 v ��v � "=wt 5| v8 v onde v8 e v8 representam os raios do fio e do cilin- dro, respectivamente. Desta equac¸a˜o obtemos facilmen- te que s� "=wt 5 ��� fi} vN�=v8 B8 e, portanto, que ,|vB0� "=wt 5 v � �%� v |} v8�NvN = � @�@/ o��-B< Volts v Portanto: (a) Na superfı´cie do fio, temos: � @ @� a�8-B< Volts -/ \ $&��� . m � � I - M V/m (b) Na superfı´cie do cilindro: � @�@/ o��- < Volts �� ��� m � @/ @�" kV/m P 26-13*. Uma carga ! esta´ uniformemente distribuı´da atrave´s de um volume esfe´rico de raio u . (a) Fazendo �� � no infinito, mostre que o potencial a uma distaˆncia v do centro, onde v�u , e´ dado por ��� !9,fiI�u Y f7v Y 0 @Bwyx 5 u ] (Sugesta˜o: Ver o exemplo 25-7.) (b) Por que este resul- tado difere daquele do item (a) do Problema 11? (c) Qual a diferenc¸a de potencial entre um ponto da su- perfı´cie e o centro da esfera? (d) Por que este resultado na˜o difere daquele do item (b) do Problema 11? � (a) Fora da distribuic¸a˜o de cargas a magnitude do campo ele´trico e´ �! �9, <�wyx 5 v Y 0 e o potencial e´ ��! �/, <�wyx 5 vB0 , onde v e´ a distaˆncia a partir do cen- tro da distribuic¸a˜o de cargas. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 4 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 Dentro da distribuic¸a˜o, usamos uma superfı´cie Gaussia- na esfe´rica de raio v conceˆntrica com a distribuic¸a˜o de cargas. O campo e´ normal a` superfı´cie e sua magnitu- de e´ uniforme sobre ela, de modo que o fluxo atrave´s da superfı´cie e´ < w v Y . A carga dentro da Gaussiana e´ !Nv ] �Bu ] . Com isto, a lei de Gauss fornece-nos < wyx 5 v Y � !Nv ] u ] que, simplificando, mostra ser o campo fora da Gaussia- na dado por � !Nv <�wyx 5 u ] Se chamarmos de �h o potencial sobre a superfı´cie da distribuic¸a˜o de cargas, enta˜o o potencial num ponto in- terno localizado a uma distaˆncia v do centro sera´ � � �hfQ~Q � ��v � �hf ! < wyx 5 u ] ~ � v�� v � � f !Nv Y @Bwyx 5 u ] � ! @Bwyx 5 u O valor de �h pode ser encontrado colocando-se v4�¡u na expressa˜o do potencial em pontos fora da distribuic¸a˜o de cargas, o que fornece-nos �q�O! �9, < wyx 5 uD0 . Portanto ��� ! < wyx 5¢ � u f v Y " u ] � � " u{£ � ! @Bwyx 5 u ]�¤ I�u Y f&v Y8¥ (b) No Problema 11 o potencial ele´trico foi tomado co- mo sendo zero no centro da esfera enquanto que aqui, o zero esta´ no infinito. De acordo com a expressa˜o derivada na parte (a), o po- tencial no centro da esfera e´ �{�¦I ! �9, @Bwyx 5 uD0 . Por- tanto, �§f¨� �©fª!Nv Y �/, @Bwyx 5 u ] 0 , que e´ o resultado encontrado no Problema 11. (c) A diferenc¸a de potencial e´ �����M� fd� � " ! @Bwyx 5 u f I ! @Bwyx 5 u ��f ! @Bwyx 5 u Este valor o´ mesmo dado pela expressa˜o obtida no Pro- blema 11, como na˜o poderia deixar de ser. (d) Moral da histo´ria toda: apenas as diferenc¸as de po- tencial tem significado fı´sico, na˜o importando qual o va- lor do potencial num so´ ponto. Analogamenteao caso gravitacional, mudar-se o ponto de refereˆncia de lugar na˜o altera as diferenc¸as de potencial. P 26-14*. Uma casca esfe´rica espessa de carga ^ e densidade vo- lume´trica de carga « , esta´ limitada pelos raios v � e v Y , onde v Y¬ v � . Com �� � no infinito, determine o potencial ele´trico � em func¸a˜o da distaˆncia v ao centro da distribuic¸a˜o, considerando as regio˜es (a) v ¬ v Y , (b) v � ®v)®v Y , (c) v�®v � . (d) Estas soluc¸o˜es concordam em vD�ffiv Y e v�Ov � ? (Sugesta˜o: Ver o exemplo 25-7.) � (a) Para v ¬ v Y o campo e´ como o de uma carga puntiforme e o potencial e´ ��� � <�wyx 5 ^ v onde o zero do potencial foi tomado no infinito. (b) Para determinar o potencial no intervalo v � ¯v v Y usamos a lei de Gauss para calcular o campo ele´trico, integrando-o posteriormente ao longo de uma trajeto´ria radial, de v Y ate´ v . A melhor Gaussiana e´ uma superfı´cie esfe´rica conceˆntrica com a casca em questa˜o. O cam- po e´ radial, normal a` superfı´cie, com magnitude uni- forme sobre a superfı´cie, de modo que o fluxo atrave´s da superfı´cie e´ °� < w v Y . O volume da casca e´ <�w ,|v ] Y f&v ] � 0��=I , de modo que a densidade de carga e´ «�� I3^ < w ,fiv ] Y f&v ] � 0 Assim, a carga englobada pela Gaussiana de raio v e´ !�� < w I ,|v ] f7v ] � 0+«%�O^ v ] f&v ] � v ] Y f&v ] � A lei de Gauss fornece-nos < wyx 5 v Y �¨^ v ] f&v ] � v ] Y f&v ] � donde obtemos a magnitude do campo ele´trico: � ^ < wyx 5 v ] f7v ] � v Y ,|v ] Y f7v ] � 0 Sendo �h o potencial ele´trico na superfı´cie externa da casca ( vs�±v Y ), enta˜o o potencial a uma distaˆncia v do centro e´ dado por � � �h�fQ~ 6² ��v � �h�f ^ < wyx 5 � v ] Y f&v ] � ~ ³² vf v ] � v Y � v � �h�f ^ < wyx 5 � v ] Y f&v ] � v Y " f v Y Y " � v ] � v f v ] � v Y http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 5 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 O valor da constante �h na superfı´cie externa e´ encon- trado substituindo-se v�´v Y na expressa˜o para o po- tencial que foi determinada no item (a) acima, ou seja, �d�µ^4�9, < wyx 5 v Y 0 . Substituindo-se este valor na ex- pressa˜o acima e simplificando-a, obtemos ��� ^ < wyx 5 � v ] Y f&v ] � I v Y Y " f v Y " f v ] � v% Como «�¯I�^4� <�w ,|v ] Y f v ] � 0G , o potencial pode ser es- crito de uma maneira mais simples e elegante como ��� « I x 5q IBv Y Y " f v Y " f v ] � v� (c) O campo ele´trico anula-se na cavidade, de modo que o potencial sera´ sempre o mesmo em qualquer ponto da cavidade, tendo o mesmo valor que o potencial de um ponto qualquer sobre a superfı´cie interna da casca. Escolhendo-se v��Ov � no resultado do item (b) e simpli- ficando, encontramos ��� ^ <�wyx 5 I�,fiv Y Y f7v Y � 0 " ,fiv ] Y f7v ] � 09 ou ainda, em termos da densidade de carga « , ��� « "Nx 5 ,|v Y Y f7v Y � 0 (d) As soluc¸o˜es concordam para v�ffiv � e vD�ffiv Y . 26.2.3 Potencial criado por uma carga puntiforme E 26-19. Grande parte do material compreendido pelos ane´is de Saturno (Fig. 26-27 na terceira edic¸a˜o do Halliday, ou Fig. 26-28 na quarta) tem a forma de minu´sculas partı´culas de poeira cujos raios sa˜o da ordem de �8� .¶ m. Estes pequenos gra˜os esta˜o numa regia˜o que conte´m um ga´s ionizado e diluı´do, e adquirem ele´trons em ex- cesso. Se o potencial ele´trico na superfı´cie de um gra˜o for de f <3� � V, quantos ele´trons em excesso foram ad- quiridos? � Usando o resultado do Exemplo 26-3, encontramos para o potencial da esfera a seguinte expressa˜o: ��� ! < wt 5 u Sendo o nu´mero de ele´trons em excesso, temos !·� * e, portanto, � < wt 5 �Du * � "9 [ @%$&��� K ele´trons P 26-24. Um campo ele´trico de aproximadamente ��� � V/m e´ frequ¨entemente observado pro´ximo a` superfı´cie da Ter- ra. Se este campo fosse realmente constante sobre a superfı´cie total, qual seria o valor do potencial ele´trico num ponto sobre a superfı´cie? (Veja Exemplo 26-5; su- ponha ��� � no infinito.) � Usando o resultado do Exemplo 26-5, encontramos para o potencial da esfera a seguinte expressa˜o: �µ� ! �/, <�wt 5 v=0 . Usando a Eq. 25-16, verificamos que o cam- po ele´trico de uma esfera e´ dado por � � <�wt 5 ! v Y Portanto, usando-se o valor para o raio me´dio da terra vD� -� I>[ $7�8� ¶ m, dado no Apeˆndice C, temos ��� v� - I3[ M V P 26-25. Suponha que a carga negativa de uma moeda, de um centavo, de cobre, fosse levada para uma distaˆncia mui- to grande da Terra — talvez uma gala´xia distante — e que a carga positiva fosse uniformemente distribuida so- bre a superfı´cie da Terra. De quanto variaria o potencial ele´trico na superfı´cie da Terra? (Veja o Exemplo 23-3.) � O Exemplo 23-3 nos diz que a carga contida em tal moeda e´ !� � I3[ $�8� K C, enquanto que do Apeˆndice C vemos que o raio da Terra e´ u¹¸7� -/ I3[ $X��� ¶ m. Como a carga positiva pode ser considerada como estando no infinito, vemos que a variac¸a˜o de potencial sera´ ��� ! < wt 5 u ¸ � , 2�$&��� ' 0;, � I3[ $7�8� K 0 -/ I3[ $&��� ¶ � � 2 I $7�8� ? V Note que a resposta do livro esta´ incorreta. P 26-26. Uma gota esfe´rica de a´gua tem uma carga de I � pC e o potencial na sua superfı´cie e´ de \ ��� V. (a) Calcule o raio da gota. (b) Se duas gotas iguais a esta, com mesma carga e o mesmo raio, se juntarem para constituir uma u´nica gota esfe´rica, qual sera´ o potencial na superfı´cie desta nova gota? http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 6 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 � (a) Usando a Eq. 26-12, temos �º�»! �/, < wt 5 uD0�� \ ��� V, ou seja, u¨� ! < wt 5 � � �/ \BI 2 mm (b) O raio v da nova gota esfe´rica pode ser obtido da ex- pressa˜o <�w v ] � " , < w u ] 0 ou seja, v%� " �Ł¼ ] u A carga total sobre a nova gota e´ dada por " !�� -�$7�8� . ��� C Supondo que haja uma distribuic¸a˜o uniforme, vemos que o potencial �½ procurado e´ dado por � ½ � " ! < wt 5 v � " ! <�wt 5 , " �³¼ ] u�0 �¡[ 2 < V 26.2.4 Potencial criado por um dipolo ele´trico P 26-32. Uma carga puntiforme ! � � - * esta´ fixa na origem de um sistema de coordenadas retangulares, e uma segunda carga puntiforme ! Y �¾f ��� * esta´ fixa em ¿&� @� - nm, À � � . O lugar geome´trico de todos os pontos, no pla- no ¿ À com �Á� � , e´ um cı´rculo centrado sobre o eixo ¿ , como mostra a Fig. 26-31. Determine (a) a posic¸a˜o ¿ do centro do cı´rculo e (b) o raio u do cı´rculo. (c) A sec¸a˜o transversal no plano ¿ À da superfı´cie equipoten- cial de \ V tambe´m e´ um cı´rculo? � (a) e (b) As equac¸o˜es que determinam ¿ e u sa˜o as seguintes, chamando de b o ponto em u � ¿ e de c o pontoem u¨f&¿ , onde o cı´rculo intersecta o eixo ¿ : <�wt 5 � g � ! � u � ¿ � ! Y ¿ Y f®,fiu¨f7¿ 0 � � < wt 5 � e � ! � u¨f7¿ � ! Y ¿ Y f®,fiu � ¿ 0 � �� Resolvendo este sistema de equac¸o˜es para u e ¿y en- contramos ¿ � ! Y � ¿ Y ! Y � fd! Y Y � , - *=0 Y , @� - 0 , - *=0 Y f,³f ��� *=0 Y ��f <� @ nm u � ! � ! Y ¿ Y ! Y � fd! Y Y � , - *=0;,6f �8� *=0;, @/ - 0 , - *=0 Y f,³f ��� *=0 Y � @/ o� nm (c) Na˜o. A u´nica equipotencial que e´ um cı´rculo e´ aque- la para ��� � . P 26-33. Para a configurac¸a˜o de cargas da Fig. 26-32 abaixo, mostre que �z,fiv=0 para os pontos sobre o eixo vertical, supondo que vDÂ� e´ dado por ��� � <�wt 5 ! v ��� " � và (Sugesta˜o: A configurac¸a˜o de cargas pode ser vista co- mo a soma de uma carga isolada e um dipolo.) � ���M� � � � Y onde � � � potencial da carga do centro e � Y � potencial do dipolo. � � � T7! v¯ � Y � T ! v�fd� � T fª! v � � � T7! v � �Df&v � � v Y f&� Y �OT " !=� v Y fd� Y ���M� � � � Y �OT ! v � " !=� v Y fd� Y Para v�ÂÄ� temos, finalmente, ���ffiT ! v � " !=� v Y E 26-34. � Temos que, uma carga fÅ\B! esta´ a uma distaˆncia " � de Æ , uma carga fÅ\ ! esta´ a uma distaˆncia � de Æ , e duas cargas � \ ! esta˜o cada uma a uma distaˆncia � de Æ , de modo que o potencial ele´trico em Æ e´ ��� ! < wyx 5¢ f \ " � f \ � � \ � � \ �£ �lf \B! @Bwyx 5 � O zero do potencial foi tomado como estando no infini- to. E 26-39. � (a) Toda carga esta´ a mesma distaˆncia u de m , de modo que o potencial ele´trico em m e´ ��� � < wyx 5O¢ ^ u f - ^ u±£ �lf \ ^ <�wyx 5 u onde o zero do potencial foi tomado no infinito. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 7 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 (b) Toda a carga esta´ a mesma distaˆncia Ç u Y � r Y de Æ de modo que o potencial ele´trico e´ � � � < wyx 5 ¢ ^ Ç u Y � r Y f - ^ Ç u Y � r Y £ � f \ ^ < wyx 5 Ç u Y � r Y 26.2.5 Potencial criado por distribuic¸a˜o contı´nua de cargas E 26-40. Um disco de pla´stico e´ carregado sobre um lado com uma densidade superficial de carga n e, a seguir, treˆs quadrantes do disco sa˜o retirados. O quadrante que res- ta, e´ mostrado na Fig. 26-39, pg. 85. Com �´� � no infinito, qual e´ o potencial criado por esse quadrante no ponto Æ , que esta´ sobre o eixo central do disco original, a uma distaˆncia r do centro original? � Como o disco foi uniformemente carregado, isto im- plica que quando o disco completo estava presente cada quadrante contribuia de modo igual para o potencial em Æ , de modo que o potencial em Æ devido a um u´nico quadrante e´ igual a um quarto do potencial devido ao disco todo. Vamos, portanto, determinar o potencial devido ao disco completo. Consideremos um anel de carga com raio v e largu- ra ��v . Sua a´rea e´ "=w v`� v e ele conte´m uma carga �3!j� "=w n vd��v . Toda esta carga esta´ a uma distaˆncia Ç v Y � r Y de Æ , de modo que o potencial devido a tal anel e´ �3��� � < wyx 5 "Bw n v¹��v Ç v Y � r Y � n v¹��v "Nx 5 Ç v Y � r Y O potencial total em Æ e´ a soma dos potenciais de todos ane´is: ��� n "Nx 5 ~ � 5 v��v Ç v Y � r Y � n "Nx 5ÉÈ v Y � r Y/Ê Ê Ê � 5 � n "Nx 5 ¢ È u Y � r Y f r £ O potencial �hË fl , devido a meio quadrante, em Æ e´ �hË fl � � < � n @Bx 5 ¢ È u Y � r Y f r £ P 26-41. Qual e´ o potencial no ponto Æ na Fig. 26-40, a uma distaˆncia � da extremidade direita de uma barra fina de pla´stico de comprimento P e carga total fÅ^ ? A carga esta´ distribuı´da uniformemente e ��� � no infinito. � Considere um elemento infinitesimal da barra, loca- lizado entre ¿ e ¿ � ��¿ . Ele possui um comprimento ��¿ e conte´m uma carga ��!·�¾Q� ¿ , onde �»fÅ^��=P e´ a densidade linear de carga da barra. Sua distaˆncia do ponto Æ e´ � � ¿ e o potencial que ela cria no ponto Æ e´ �3��� � < wt 5 �3! � � ¿ � � < wt 5 )� ¿ � � ¿ Para encontrar o potencial total no ponto Æ basta agora integrar sobre todo comprimento da barra. Portanto, � � < wt 5 ~ Ì 5 � ¿ � � ¿ � < wt 5ªÍoÎ ,J� � ¿0 Ê Ê Ê Ì 5 � < wt 5ÏkÍoÎ ,J� � P�0f ÍaÎ � � < wt 5 ÍoÎ � � P � � fÅ^4�BP < wt 5¯ÍoÎ ��� P �q 26.2.6 Ca´lculo do campo a partir do potencial E 26-45. Na sec¸a˜o 26-8, vimos que o potencial para um ponto sobre o eixo central de um disco carregado era ��� n "Bt 5 È u Y � r Y f r Use a Eq. 26-34 e a simetria para mostrar que para um tal ponto e´ dado por � n "Bt 5 � f r Ç u Y � r Y � � � f �3�{,|vB0 ��v � v Ð � v Ð � f n "Bt 5 � ��v ,J! Y � v Y 0 �Ł¼ Y f&v� � f n "Bt 5Å¢ � " ,JÑ Y � v Y 0 . �³¼ Y C " vf � £ � n "Bt 5Ò � f v ,fiÑ Y � v Y 0 �Ł¼ Y http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 8 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 Portanto, Se v�ÂÓÑ Ô �OT ! v Y onde !D� n w Ñ Y Se v�ÕÓÑ Ô � n "Bt 5 P 26-48. (a) Mostre, calculando diretamente a partir da Eq. 26- 25, que o potencial ele´trico, num ponto do eixo de um anel carregado, de raio u , e´ dado por ��� � < wt 5 ! Ç r Y � u Y (b) Partindo deste resultado, obtenha uma expressa˜o correspondente para , nos pontos axiais, e compare com o resultado do ca´lculo direto de apresentado na sec¸a˜o 24-6 do Cap. 24. � (a) Seja � Ö um elemento de linha do anel. A densida- de de carga linear do anel e´ ��! �9, "Bw uD0 . O potencial �>� produzido por um elemento infinitesimal de carga �3!D�M�� Ö e´ dado por �3� � � < wt 5 �3! v � � < wt 5 ,J! � "Bw u�0³�BÖ ,Ju Y � r Y 0 �Ł¼ Y O potencial no ponto Æ considerado e´ dado pela integral ��� ~ �3��� ~ � <�wt 5 ! "Bw u �BÖ ,Ju Y � r Y 0 �³¼ Y Note que u e r permanecem constantes ao longo do anel, fazendo com que a integral se reduza a ��� � <�wt 5 ,fi! � "Bw uD0 ,fiu Y � r Y 0 �Ł¼ Y ~ �BÖ Como a integral de � Ö e´ igual a ÖÅ� "Bw u , o comprimen- to do anel, obtemos �l� � < wt 5 ! ,fiu Y � r Y 0 �Ł¼ Y (b) Analisando a simetria do problema, concluı´mos que o campo ele´trico na˜o possui nenhuma componente or- togonal ao eixo do anel. Portanto, ocampo ele´trico e´ orientado ao longo do eixo do anel (para fora do anel), sendo dado por �lf �>� � r � � <�wt 5 ! r ,fiu Y � r Y 0 ] ¼ Y P 26-49. A barra fina com carga positiva da Fig. 26-42 tem uma densidade linear de carga uniforme e se encontra ao longo de um eixo ¿ como e´ mostrado. (a) Com �¾� � no infinito, determine o potencial devido a` barra no pon- to Æ sobre o eixo ¿ . (b) Use o resultado do item anterior para calcular a componente do campo ele´trico em Æ ao longo do eixo ¿ . (c) Use a simetria para determinar a componente do campo ele´trico em Æ numa direc¸a˜o per- pendicular ao eixo ¿ . � (a) Suponha a origem dos ¿ como sendo a extremi- dade direita da barra e considere um elemento infini- tesimal da barra localizado numa coordenada negativa ¿�¨¿ ½ , com um comprimento ��¿ ½ e contendo uma car- ga ��!D�¨���¿h½ . Sua distaˆncia de Æ e´ ¿fÿh½ e o potencial que tal elemento cria em Æ e´ �>��� � <�wyx 5 �3! ,|¿{f7¿ ½ 0 � � < wyx 5 ���¿h½ ,|¿zf&¿ ½ 0 Para encontrar o potencial total em Æ , integramos sobre toda a barra: ��� < wyx 5 ~ 5 . Ì � ¿½ ¿zf&¿ ½ � f <�wyx 5 ln ,fi¿zf7¿ ½ 0 Ê Ê Ê 5 . Ì � <�wyx 5 ln ¿ � P ¿ (b) Encontramos a componente ¿ do campo ele´trico atrave´s da derivada do potencial ele´trico com respeito a ¿ : ª× � fzØ � Ø ¿ �lf <�wkwyx 5 Ø Ø ¿ ln ¿ � P ¿ � f < wyx 5 ¿ ¿ � P � ¿ f ¿ � P ¿ Y � < wyx 5 P ¿,|¿ � P�0 (c) Considere dois pontos a iguais distaˆncias de ambos lados de Æ , ao longo da linha que e´ perpendicular ao eixo ¿ . A diferenc¸a no potencial ele´trico dividida pela separac¸a˜o dos dois pontos da´ a componente transversal do campo ele´trico. Como os dois pontos esta˜o situa- dos simetricamente em relac¸a˜o a` barra, seus potenciais coincidem sendo, portanto, zero a diferenc¸a de poten- cial. Consequentemente, a componente transversal do campo ele´trico tambe´m e´ zero. P 26-50. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 9 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 Na Fig. 26-43, uma barra fina de comprimento P car- regada positivamente, colocada ao longo do eixo ¿ com uma extremidade na origem ,|¿§� � 0 , tem uma distribuic¸a˜o de carga linear dada por ¡�ÚÙ9¿ , onde Ù e´ constante. (a) Considerando o potencial no infinito igual a zero, calcule o valor de � no ponto Æ sobre o eixo dos À . (b) Determine a componente vertical ªÛ , da intensidade do campo ele´trico em Æ , a partir do resulta- do do item(a), bem como atrave´s de um ca´lculo direto. (c) Por que na˜o podemos calcular o componente hori- zontal ( × ) do campo ele´trico em Æ usando o resultado do item (a)? � (a) Temos que �3!��¨���¿ e, portanto, que ���¨~�>� � TÜ~ ��! v � TÜ~ Ì 5 h� ¿ ,|¿ Y � À Y 0 �³¼ Y � T�Ùª~ Ì 5 ¿� ¿ ,fi¿ Y � À Y 0 �³¼ Y Sabendo que Ýs�O¿ Y � À>Y , ��Ýs� " ¿h��¿ e que Þ%Ýß>��ÝX� àNá�â>ã ßBä � , temos � � TÜÙ � " ~ Ì 5 " ¿� ¿ ,fi¿ Y � À Y 0 �³¼ Y � T7Ù � "å ,|¿ Y � À9Y 0 . ã ² ä � f � Y �O� æ Ì 5 � TÜÙ ,|¿ Y � À Y 0 �Ł¼ Y Ì 5 � TÜÙ ¢ ,fiP Y � À Y 0 �³¼ Y f À £ (b) � ÅÛ � f � � À �), À 0 � ç � fªT�Ù7è � " ,fiP Y � À Y 0 ã ² . � C " À f �;é � ç � T�Ù ¢ � f À ,fiP Y � À Y 0 . �Ł¼ Y £ � ç O ca´lculo direto do mo´dulo da componente ªÛ pode ser feito da seguinte maneira: ÅÛ �MT7Ù ~ Ì 5 ¿Åê1ë�ì9í À Y � ¿ Y � ¿ (c) Quando calculamos o potencial �{, À 0 no item (a), a varia´vel ¿ foi integrada. Assim, na˜o podemos usar a relac¸a˜o dada por * × �îf�ï ï × � � E para calcular � × . Is- to seria possı´vel somente se soube´ssemos o potencial �z,fi¿ À 0 . 26.2.7 Energia potencial ele´trica de um sistema de cargas puntiformes E 26-52. Duas cargas !�� ��"/ ��$&��� .¶ C esta˜o fixas no espac¸o, separadas pela distaˆncia �z� "/ � cm, como esta´ indica- do na figura abaixo. (a) Qual e´ o potencial ele´trico no ponto m ? (b) Uma terceira carga !X� ��"/ �s$ �8� .y¶ C e´ trazida lentamente do infinito ate´ o ponto m . Quan- to trabalho foi realizado? (c) Qual a energia potencial ( da configurac¸a˜o quando a terceira carga esta´ no lugar desejado? � (a) A distaˆncia v entre o ponto m e qualquer uma das duas cargas e´ dada por vD� Z � " Y � � " Y � � Ç " Como as cargas esta˜o a mesma distaˆncia, de acordo com o Princı´pio de Superposic¸a˜o, basta calcular o potencial devido a qualquer uma delas e multiplicar por dois. Por- tanto, o potencial em m e´ � � "%$ ¢ � <�wt 5 ! vy£ � "/ \ < M Volts (b) Sabendo-se o potencial no ponto m fica fa´cil calcular o trabalho para deslocar a carga ! ] ,ð�M!B0 ate´ tal ponto: L �¡( ] �O! ] �h�l, "�$7�8�9.y¶ 0;, "9 \ <)$&��� ¶ 0}�M\ ��@ J Alternativamente, usando a te´cnica indicada no Exem- plo 26-10, encontramos para a energia potencial do con- junto das treˆs cargas a seguinte relac¸a˜o: (} � � < wt 5O¢ ! Y � � ! Y �9� Ç " � ! Y �>� Ç " £ http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 10 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 � ! Y <�wt 5¢ � � � Ç " � � Ç " �ffi£ � ! Y <�wt 5 � , ���ñ" Ç " 0}A -/ @ @ < J Antes de trazer do infinito a terceira carga, a energia po- tencial inicial do conjunto das duas cargas e´ dado por: (HòÉ� � < wt 5 ! Y v Substituindo os dados nume´ricos, obtemos para a ener- gia potencial inicial ( � � � [ 2�@ J O trabalho que o agente externo deve realizar para deslocar a terceira car- ga do infinito ate´ o ponto m e´ nume´ricamente igual a` variac¸a˜o da energia potencial do sistema, ou seja, L �M( DfQ(HòÉ� -/ @ @ < f � [ 2�@ �¨\ � @�- J (c) A energia potencial do conjunto das treˆs cargas ja´ foi calculada no item (b), ou seja, ( � -� @�@B< J E 26-56. Determine uma expressa˜o para o trabalho necessa´rio pa- ra colocarmos as quatro cargas reunidas como esta´ indi- cado na figura abaixo. � A energia total da configurac¸a˜o e´ a soma das energias correspondentes a cada par de cargas, a saber: ( � ( � Y � ( � ] � ( � � � ( Y ] � ( Y � � ( ] � � Tñ, fª! Y Ñ � ! Y Ñ/Ç " f ! Y Ñ f ! Y Ñ � ! Y Ñ9Ç " f ! Y Ñ 0 � T7! Y Ñ ,³f <� Ç " 0�lf �/ #"9� ! Y t 5 Ñ E 26-59. � (a) Seja Ö ,G� �� a� \ m 0 o comprimento do retaˆngulo e óÅ,G� �/ � \ � m 0 sua largura. A carga ! � esta´ a uma distaˆncia Ö do ponto b e a carga ! Y esta´ a uma distaˆncia ó , de modo que o potencial ele´trico em b e´ � g � � < wyx 5Å¢ ! � Ö � ! Y ô £ � -/ ��$&��� � Volts (b) Analogamente, �he � � < wyx 5¢ ! � ô � ! Y ÖD£ ��f[ @%$7�8� K Volts(c) Como a energia cine´tica e´ zero no inı´cio e no fim da viagem, o trabalho feito pelo agente externo e´ igual a` variac¸a˜o da energia potencial do sistema. A energia potencial e´ dada pelo produto da carga ! ] e o potencial ele´trico. Sendo ( g a energia potencial quando ! ] esta´ em b e ( e quando esta´ em c , o trabalho feito para mover-se ! ] de c para b e´ L � ( g fQ( e � ! ] ,J� g fd� e 0 � ,JI ��$7�8� .¶ 0 -/ �%$7�8� � � [ @%$7�8� K � "/ \ J (d) O trabalho feito pelo agente externo e´ positivo e, portanto, a energia do sistema de treˆs cargas aumenta. (e) e (f) A forc¸a eletrosta´tica e´ conservativa. Portanto, o trabalho e´ sempre o mesmo, independentemente da tra- jeto´ria percorrida. P 26-61. Uma partı´cula de carga ^ (positiva) e´ mantida num pon- to Æ fixo. Uma segunda partı´cula de massa V e carga (negativa) fª! move-se com velocidade constante, num cı´rculo de raio v � , cujo centro e´ o ponto Æ . Obtenha uma expressa˜o para o trabalho L que deve ser realiza- do por um agente externo sobre a segunda partı´cula a fim de aumentar o raio deste cı´rculo para v Y . � Seja L&õ o trabalho realizado contra as forc¸as ele- trosta´ticas. Enta˜o, sendo �hòª�^4�9, < wyx 5 v8òð0 num ponto v8ò devido a carga ^ , temos L7õ �Rfª!9,ð� Y fd� � 0}� ^D! < wt 5¢ � v � f � v Y £ Como o movimento e´ circular uniforme, igualando a forc¸a centrı´peta com a forc¸a eletrosta´tica, obtemos uma http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 11 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 relac¸a˜o que nos fornece VXW>Y e, portanto, a energia cine´tica: ö � � < wt 5 ^D! v Y � VXW3Y v Com isto, a energia cine´tica da carga fª! e´ T¦� VXW3Y " � � " � < wt 5 ^! v A variac¸a˜o da energia cine´tica entre as o´rbitas de raios v � e v Y e´ T � fdT Y � � " ^! < wt 5 ¢ � v � f � v Y £ P 26-64. Uma partı´cula de carga ! e´ mantida fixa num ponto Æ e uma segunda partı´cula de massa V com a mesma car- ga ! esta´ inicialmente em repouso a uma distaˆncia v � de Æ . A segunda partı´cula e´, enta˜o, liberada, sendo repeli- da pela primeira. Determine sua velocidade no instante em que ela se encontra a uma distaˆncia v Y de Æ . Dados: !�÷I o�p C; V � " � mg; v � � �� 2�� mm e v Y � "9 \ mm. � Pela lei da conservac¸a˜o da energia, temos: � < wt 5 ! Y v � � � � � <�wt 5 ! Y v Y � VsW>Y " Donde se conclui que W Y � " V ! Y <�wt 5¹¢ � v � f � v Y £ Substituindo os dados nume´ricos, obtemos a seguinte resposta: W � "9 <�@%$7�8� ] m/s P 26-65. Duas pequenas esferas de metal de massa V � �§\ g e massa V Y � ��� g teˆm cargas positivas iguais, !j�¦\ p C. As esferas esta˜o ligadas por uma corda de massa desprezı´vel e de comprimento �O� � m, que e´ muito maior que o raio das esferas. (a) Calcule a energia po- tencial eletrosta´tica do sistema. (b) Qual e´ a acelerac¸a˜o de cada uma das esferas no instante em que cortamos o fio? (c) Determine a velocidade de cada uma das esferas muito tempo depois do fio ter sido cortado. � (a) A energia potencial inicial e´ dada por ( inicial � � < wt 5 ! Y � � �/ #" " \ J (b) A forc¸a ö existente depois do fio ser cortado e´ dada pela forc¸a de interac¸a˜o Coulombiana. Portanto,ö � � < wt 5 ! Y � Y � �/ #" "=< [B\ N De acordo com a Terceira Lei de Newton, esta forc¸a e´ a mesma (em mo´dulo) para as duas esferas. Portanto, as magnitudes das acelerac¸o˜es sa˜o dadas por Ñ � � ö V � � < \ � m/s Y Ñ Y � ö V Y � "�"9 \ m/s Y (c) Muito tempo depois do fio ser cortado, as esferas esta˜o suficientemente afastadas de modo que a ener- gia potencial e´ igual a zero. Neste caso, pela Lei da Conservac¸a˜o de energia, temos: ( final � � " V � W Y � � � " V Y W Y Y Da conservac¸a˜o do momento linear sabemos que � � V � W � f V Y W Y e, como temos V � � V Y � " , segue que W � � " W Y . Substituindo-se este valores de W � e V � na expressa˜o da energia final ( final acima encontramos fi- nalmente que ( final � I " V Y W Y Y �¡( inicial � �� "�" \ Portanto, W Y �MI @ [BI m/s W � � " W Y �¡[ [ <3- m/s P 26-70. � Considere a energia potencial como sendo zero quan- do o ele´tron que se move estiver muito distante dos ele´trons fixos e use o princı´pio de conservac¸a˜o da ener- gia. A energia potencial final e´ ( � " * Y �/, <�wyx 5 �30 , onde � e´ a metade da distaˆncia entre os ele´trons. A energia cine´tica inicial e´ T ò � VXW3Y � " , onde W e´ a velocidade inicial e V a massa do ele´tron que se move. A nergia cine´tica final e´ zero. Portanto, T{òÒ�M( ou, isto e´, VXW3Y � " � " * Y �9, < wyx �>0 de onde se obte´m W ��ø < * Y <�wyx 5 V � �OI "�$&��� Y m/s http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 12 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 26.2.8 Um condutor isolado P 26-75. Qual e´ a carga sobre uma esfera condutora de raio vd� �/ o� \ m sabendo-se que seu potencial e´ � \ � � V e que ��� � no infinito? � Sendo zero o potencial no infinito, o potencial na su- perfı´cie da esfera e´ �´�Á! �/, < wyx 5 v=0 , onde ! e´ a carga sobre a esfera e v o seu raio. Portanto !D� <�wyx 5 ��� , �/ o� \ m 01, � \ � � V 0 2� ��$&��� '7ù C V Y � m Y � "/ \ $)���9. ? C P 26-79. Duas esferas meta´licas teˆm raio de I cm e cargas de ����$Q��� . ? C e fªI $ �8� . ? C. Suponha que estas car- gas estejam distribuı´das de maneira uniforme e que os centros das esferas estejam afastados " metros um do outro. Sendo assim, calcule: (a) o potencial do ponto situado a` meia distaˆncia entre os centros das esferas e (b) o potencial de cada esfera. � (a) No ponto situado a` meia distaˆncia, o potencial e´ dado por � � � < wt 5¹¢ ���D$&��� . ? � m � fªI $7�8� . ? � m £ � 2�$&��� ' $ ,6f " 0 $7�8�9. ? ��f ��@�� V (b) Como � e´ muito maior que v , para calcular o po- tencial de cada esfera podemos desprezar a influeˆncia mu´tua entre as esferas. Portanto, � � � � <�wt 5 ! � v � 2�$7�8� ' , �$&��� . ? 0 I $&��� . Y � I � ��� V � Y � � <�wt 5 ! Y v � 2�$7�8� ' ,6fªI $&��� . ? 0 I $7�8� . Y � f 2 � ��� V 26.2.9 O acelerador de van de Graaff P 26-84. � (a) TÚ� " Ñ9��� � " , � -�$&���9. � ' C 0;, � ��$7�8� ¶ V 0 � I "%$&��� . � Y J (b) T¦�OÑ9��� � , � -�$7�8�9. � ' C 0;, �� ��$&����¶ V 0 � �� -�$&���/. � Y J (c) Como TÚ� VXW Y � " , temos W � Z " T V � Z " !B��� V Como a partı´cula ú tem o dobro da carga de um pro´ton e < vezes mais massa, a raza˜o das velocidades finais e´ W8û � W ü �¡Ç " . Para ����� �8� ¶ Volts, temos W8û � �� <�$&���� m/s W ü � 2/ @�$&����¶ m/s P 26-86.Um eletrodo de alta voltagem de um acelerador ele- trosta´tico e´ uma casca esfe´rica meta´lica, carregada, que possui um potencial �ý� �¹2/ � MV. (a) Descargas ele´tricas ocorrem no ga´s desta ma´quina num campo � �8� � MV/m. Que restric¸a˜o a respeito do raio v da casca deve ser feita para evitar que tais descargas acontec¸am? (b) Uma longa correia de borracha em mo- vimento transporta cargas para a casca a I ����p C/s, e o potencial da casca permanece constante devido ao es- coamento. Qual e´ a poteˆncia mı´nima necessa´ria para transportar a carga? (c) A correia tem largura ô � �� \ � m e se movimenta com velocidade W �¯I � m/s. Deter- mine a densidade superficial de carga sobre a correia. � O potencial da esfera e´ dado por �`�¡! �9, <�wt 5 vB0 e o campo ele´trico nas vizinhanc¸as da superfı´cie externa da esfera e´ dado por �ffi! �9, < wt 5 v Y 0 . Portanto, �O���=v . Para um valor �8� ? V/m, e´ necessa´rio que v� � �Ü, 2�$&����¶ 0;, ���9. ? 0}� �/ � 2 m � 2 cm (b) O trabalho realizado pela forc¸a externa para carregar a esfera com uma carga total ^ e´ dado por L �¾^4� . Portanto, a poteˆncia Æ fornecida para o gerador ele- trosta´tico deve ser dada por Æ � � L ��F �O� �3^ ��F � " [ ��� W � "/ [ kW http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 13 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 (c) Sendo n a densidade superficial de cargas e ¿ o com- primento da correia, encontramos ^� n b»� n , ô ¿0 Com isto �>^ � F � n � ¿ � F � n ôªW Donde se conclui que n � �>^4�B� F ôÅW � "%$&��� . K C/m Y � " �Hp C/m Y 26.2.10 Problemas Adicionais P 26-89. Duas cargas iguais � ! esta˜o fixas nas extremidades de uma linha de comprimento " Ñ . Uma carga � ^ , de mas- sa V , e´ colocada no centro da linha e pode mover-se livremente. (a) mostre que o movimento de ^ e´ insta´vel para pequenos deslocamentos perpendiculares a´ linha, e esta´vel para pequenos deslocamentos ao longo da linha. (b) Se a carga ^ for deslocada, ao longo da linha, por uma distaˆncia ¿O`Ñ , qual sera´ o potencial ele´trico no local de ^ , devido a´s duas cargas � ! ? (c) Aplique a ex- pansa˜o binomial a´ expressa˜o desse potencial e retenha somente o termo de mais baixa ordem em ¿ . A seguir, determine o mo´dulo da forc¸a eletrosta´tica que atua sobre ^ na posic¸a˜o ¿ . (d) Se a carga ^ for abandonada nesta posic¸a˜o ¿ , qual sera´ a frequ¨eˆncia angular da oscilac¸a˜o resultante de ^ em torno do centro da linha? � (a) 26.2.11 Problemas da terceira edic¸a˜o do livro-texto E 26-64. Duas esferas condutoras, ideˆnticas, de raio vO� �� a� \ cm, esta˜o afastadas por uma distaˆncia Ñ� ��� m. Qual e´ a carga de cada esfera se o potencial de uma delas e´ ��� \ � � V e o da outra f � \ ��� V? Que suposic¸o˜es foram feitas? � Como vDÕÓÑ , podemos supor que as duas esferas pos- suem uma distribuic¸a˜o uniforme de cargas, uma vez que podemos desprezar a ac¸a˜o do campo ele´trico de uma das esferas sobre a outra esfera. Portanto, ��� � <�wt 5 ! v �¡þ � \ ��� V Donde se conclui que para v� �� a� \ m, as cargas valem !D�¨þ " \ nC. P 26-29 ß . Uma grossa camada esfe´rica, com densidade de carga uniforme, e´ limitada pelos raios v � e v Y , onde v Yz¬ v � . Calcule o potencial ele´trico � em func¸a˜o da distaˆncia v ao centro da distribuic¸a˜o, considerando as regio˜es onde: (a) v ¬ v Y ; (b) v Y7¬ v ¬ v � e (c) vQ§v � . (d) Estas soluc¸o˜es concordam se vD�ffiv Y e se v�ffiv � ? � (a) Seja ^ a carga total contida na camada esfe´rica. Para v ¬ v Y e´ claro que o potencial � e´ dado pelo po- tencial de uma carga puntiforme, portanto, ��� ^ <�wt 5 v A carga total tambe´m pode ser expressa em func¸a˜o da densidade de cargas « de seguinte modo: ^l�M~«3�>� � « $ , volume da camada esfe´rica 0 � « $ < I w ,|v ] Y f&v ] � 0 Sobre a superfı´cie da camada esfe´rica, o potencial � calculado acima fornece � ² � ^ < wt 5 v Y � « I t 5¢ v Y Y f v ] � v Y £ (b) Para determinar o potencial � na regia˜o entre v � e v Y , e´ conveniente utilizar a Eq. 26-8, �h fd�hò�lf~ ò�� C1��� Considere um caminho retilı´neo ligado a um ponto da superfı´cie a um ponto situado a uma distaˆncia v do cen- tro da esfera. Logo, integrando a Eq. 26-8 entre estes limites, encontramos: � fj� ² �Rf ~ 6² � C ��� Para determinar o campo ele´trico entre v � e v Y e´ conve- niente utilizar a Lei de Gauss. Construa uma superfı´cie gaussiana esfe´rica de raio igual a v . De acordo com a figura indicada na soluc¸a˜o deste problema, vemos que existe uma carga total ^ � no interior desta superfı´cie gaussiana esfe´rica. Portanto, aplicando a Lei de Gauss, podemos escrever a seguinte relac¸a˜o: , < w v Y 0}� ^ � t 5 � « t 5 $ � camada http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 14 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 onde � camada representa o volume da camada esfe´rica que conte´m a carga ^ � . Portanto, podemos escrever a seguinte relac¸a˜o para o mo´dulo do campo ele´trico: � « I t 5 v Y ,fiv ] f7v ] � 0 Para integrar � fñ� Y �÷f Þ ² � C ��� note que o campo ele´trico E e´ orientado para fora enquanto que o percurso escolhido (de v Y ate´ v ) esta´ orientado para dentro. No- te tambe´m que �����¾fª� v (porque quando � aumenta a distaˆncia ate´ o centro v diminui). Portanto, levando em conta a relac¸a˜o tirada da Eq. 8 e a acima citada, temos: � � � 6² fQ~ 6² ¢ « I t 5 v Y ,fiv ] f7v ] � 0 £ ��v � � 6² f « I t 5¢; v Y " f v Y Y " � v ] � � v f � v Y £ Substituindo o resultado encontrado anteriormente para � Y na relac¸a˜o acima, encontramos a seguinte resposta para o potencial � em func¸a˜o de v para a regia˜o entre v � e v Y : � � « I t 5 ¢ IBv Y Y " f v Y " f v ] � v £ Caso voceˆ deseje obter � em termos da carga total ^ da camada esfe´rica, basta substituir « por ^ usando a relac¸a˜o encontrada entre estas grandezas no item (a). (c) Em todos os pontos da cavidade, como na˜o existe ne- nhuma carga nesta regia˜o e levando em conta a simetria esfe´rica, concluimos que o potencial e´ constante e igual ao potencial na superfı´cie esfe´rica de raio v � . Em ou- tras palavras, concluimos que todo o volume delimitado pela superfı´cie esfe´rica de raio v � e´ um volume equ¨ipo- tencial. Este potencial comum e´ igual ao potencial na superfı´cie esfe´rica de raio v � , ou seja, fazendo v�§v � na relac¸a˜o encontrada para � encontramos a resposta: � ã � « " t 5¢ v Y Y f7v Y � £ Caso voceˆ deseje obter � � em termos da carga total ^ da camada esfe´rica, basta usar a relac¸a˜o para ela, encon- trada no item (a). (d) Fac¸a vs��v Y na expressa˜o para � , item (b), e voceˆ encontrara´ o potencial na superfı´cie esfe´rica de raio v Y , ou seja, voceˆ encontrara´ o potencial na superfı´cie exter- na da camada esfe´rica pela relac¸a˜o � Y [item (a)]. Fac¸a vQ�Úv � na expressa˜opara � e voceˆ encontrara´ o po- tencial na superfı´cie esfe´rica de raio v � , ou seja, voceˆ encontrara´ o resultado � � (item (c)). http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 15 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 27 Capacitaˆncia 27.1 Questo˜es Q 27-3. Uma folha de alumı´nio de espessura desprezı´vel e´ co- locada entre as placas de um capacitor, como mostra a Fig. 27-18. Que efeito ela produzira´ sobre a capa- citaˆncia se (a) a folha estiver eletricamente isolada e (b) a folha estiver ligada a` placa superior? � (a) Como a folha e´ meta´lica, aparecera˜o cargas in- duzidas em ambos lados dela, transformando assim o capacitor original em uma associac¸a˜o em se´rie de dois capacitores cuja distaˆncia entre as placas e´ a metade da distaˆncia original “d”: m c/folha � � � �Jff g ¼ ��� ¼ Y � � �Jff g ¼ ��� ¼ Y� � t 5 b �9� "ª� �>� " � t 5 b � Esta capacitaˆncia coincide com a capacitaˆncia origi- nal. Logo, na˜o existe alterac¸a˜o da capacitaˆncia pela introduc¸a˜o da folha meta´lica a meia distaˆncia. (b) O efeito e´ reduzir a distaˆncia � , entre as placas, pela metade. Ou seja, duplicar a capacitaˆncia original. Q 27-6. Considere um capacitor de placas paralelas, com placas quadradas de a´rea b e separac¸a˜o � , no va´cuo. Qual e´ o efeito qualitativo sobre sua capacitaˆncia, de cada uma das seguinte operac¸o˜es: (a) Reduzir � . (b) Introduzir uma placa de cobre entre as placas, sem toca´-las. (c) Du- plicar a a´rea de ambas as placas. (d) Duplicar a a´rea de apenas uma das placas. (e) Deslizar as placas paralela- mente uma a` outra, de modo que a a´rea de superposic¸a˜o seja, digamos, \ � � do seu valor original. (f) Duplicar a diferenc¸a de potencial entre as placas. (g) Inclinar uma das placas de modo que a separac¸a˜o permanec¸a � numa das extremidades, mas passe a �9� " na outra. � (a) A capacitaˆncia aumenta. Para verificar isto, use a relac¸a˜o mR� x 5 b¹�=� . (b) A capacitaˆncia aumenta. Para verificar esta afirmac¸a˜o, note que a nova capacitaˆncia dada pela relac¸a˜o mî� x 5 b¹�/,fi�4f7F³0 , onde � e´ a distaˆncia entre as placas e F e´ a espessura da placa introduzida. O efei- to e´ pequeno quando F for muito menor que � . Tudo se passa como se a nova distaˆncia entre as placas fosse ,J�f&F³0 . (c) A capacitaˆncia dobra. (d) A carga sobre a placa maior se distribuira´ numa a´rea maior. Portanto, a densidade de carga sobre a placa maior e´ n � " , onde n e´ a densidade de carga sobre a pla- ca menor. O campo ele´trico deixara´ de ser uniforme e, como as linhas de forc¸a ficam afastadas, concluı´mos que o campo ele´trico torna-se menor e a diferenc¸a de poten- cial tambe´m diminui. Como mR�O! � � , concluı´mos que a capacitaˆncia aumenta. Contudo este efeito e´ muito pequeno. (e) Como a a´rea torna-se igual b�� " , sendo b a a´rea ini- cial, concluı´mos que a capacitaˆncia se reduz aproxima- damente a \ ��� do valor inicial (a capacitaˆncia na˜o se reduz exatamente a \ ��� do valor inicial devido ao efei- to de borda). (f) O valor de m permanece inalterado. A carga tambe´m dobra. (g) A capacitaˆncia aumenta. Pense numa associac¸a˜o em paralelo de capacitores, sendo que para cada capacitor a distaˆncia entre as placas vai diminuindo de � ate´ �>� " . Ao diminuir a distaˆncia entre as placas, a capacitaˆncia de cada capacitor vai aumentando. Donde se conclui que a capacitaˆncia total e´ bastante maior do que a capa- citaˆncia do capacitor de placas paralelas. Q 27-14. Um objeto diele´trico experimenta uma forc¸a lı´quida quando e´ submetido a um campo ele´trico na˜o-uniforme. Por que na˜o ha´ uma forc¸a lı´quida quando o campo e´ uni- forme? � Num campo ele´trico uniforme a polarizac¸a˜o tambe´m e´ uniforme, de modo que o diele´trico funciona como se fosse um corpo carregado apenas na sua superfı´cie ex- terna. A carga total e´ nula, ou seja, as cargas superficiais sa˜o iguais e contra´rias. Portanto, a forc¸a total que age sobre o diele´trico e´ igual a zero. Q 27-17. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 16 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 Um capacitor de placas paralelas e´ carregado por meio de uma bateria que, logo a seguir, e´ retirada. Uma laˆmina diele´trica e´, enta˜o, introduzida entre as placas do capacitor. Descreva qualitativamente o que acontece com a carga, a capacitaˆncia, a diferenc¸a de potencial, o campo ele´trico, a energia armazenada e com a laˆmina. � A carga ! nas placas permanece inalterada quando a bateria e´ removida (Lei da Conservac¸a˜o da Carga). Sendo m 5 o valor da capacitaˆncia antes de se introduzir o diele´trico, o novo valor da capacitaˆncia sera´ dado por m����hm 5 . Se � ¬ � , enta˜o a capacitaˆncia ira´ aumentar. Se �à � , enta˜o a capacitaˆncia ira´ diminuir. Como ! permanece constante (apo´s a retirada da bateria) e devemos sempre satisfazer a relac¸a˜o !���mD� , vemos que uma alterac¸a˜o para ml���m 5 da capacitaˆncia impli- ca na necessidade da nova diferenc¸a de potencial passar a ser ��� 5 ��� , onde � 5 representa o valor do poten- cial antes de introduzir-se o diele´trico. Somente assim iremos garantir que o produto mD� permanec¸a constan- te. Note que o potencial podera´ tanto aumentar quanto diminuir, dependendo se �M � ou � ¬ � , respectiva- mente. O campo ele´trico resultante � entre as placas diminui: � � � 5 f � ½ , onde � ½ e´ o campo oposto a � 5 produzido pelas cargas superficiais ! ½ induzidas no diele´trico. O diele´trico fica polarizado. O livro-texto discute bem isto... Dito de outro modo: As cargas de polarizac¸a˜o na su- perfı´cie do diele´trico sa˜o negativas para a superfı´cie pro´xima da placa positiva. Sendo assim, concluı´mos que o campo ele´trico entre as placas diminui. Como a diferenc¸a de potencial e´ igual � , a diferenc¸a de po- tencial tambe´m diminui. Como m �Ó! �B� , e a carga ! permanece constante, concluı´mos que a capacitaˆncia m aumenta. Conforme sabemos, a energia ele´trica ar- mazenada entre as placas de um capacitor e´ dada por: ( � ! Y � " m . Portanto, concluı´mos que a energia ele´trica armazenada entre as placas do capacitor dimi- nui. Para entender qualitativamente esta diminuic¸a˜o de energia, fac¸a o seguinte raciocı´nio: a placa e´ atraı´da pa- ra o interior do capacitor de modo que o agente externo precisa realizar um trabalho negativo sobre a placa pa- ra introduzi-la no interior do capacitor com velocidade constante. Q 27-18. Enquanto um capacitor permanece ligado a uma bate- ria, uma laˆmina diele´trica e´ introduzida entre as placas. Descreva qualitativamente o que acontece com a carga, a capacitaˆncia, a diferenc¸a de potencial, o campo ele´trico, e a energia armazenada. ´E necessa´rio a realizac¸a˜o de trabalho para introduzir a laˆmina? � A carga ! livre nas placas aumenta pois a bateria esta´ ligada; a capacitaˆncia aumenta para m���m 5 ; a diferenc¸a de potencial na˜o muda pois e´ mantida constan- te pela bateria. O campo ele´trico � resultante tambe´m permanece constante pois � �SfÞ � Cy� � Ö , ou seja, �`� � , onde � e � (que e´ a distaˆncia constante entre as placas) sa˜o constantes. A energia (�¾! Y �9, " mD04� mD� Y � " �O!B�� " aumenta pois � e´ constante mas m e ! aumentam. A forc¸a externa realiza um trabalho [para introduzir o diele´trico com velocidade constante]: L �¡~ � ö ext C�� � ÖÏ�¡~ ö ext � ê1ë�ì �8@ ��� � ��� � � . � � de modo que � Energiatotal �O�)( capacitor � ��� � ff 5 � Lflfi ext � ��� � ffi 5 �� princı´pio da conservac¸a˜o da energia. 27.2 Problemas e Exercı´cios 27.2.1 Capacitaˆncia E 27-1. Um eletroˆmetro e´ um instrumento usado para medir car- ga esta´tica: uma carga desconhecida e´ colocada sobre as placas do capacitor do medidor e a diferenc¸a de poten- cial e´ medida. Que carga mı´nima pode ser medida por um eletroˆmetro com uma capacitaˆncia de \ � pF e uma sensibilidade a` voltagem de �� a� \ V? � !D�MmD���M\ ��$&��� . � Y $Ã�/ o� \ý� [ \ $&��� . � Y C � [ \ pC Como a magnitude da carga elementar e´ *� � -$Ï��� . � ' C, vemos que a carga mı´nima acima corresponde a ter- mos � [ \ $&�8� . � Y � -%$&�8� . � ' � <�-%$&��� ¶ � <�- milho˜es de cargas elementares sobre as placas do capacitor. Mesmo sendo um valor ‘mı´nimo’, o nu´mero de cargas ainda e´ enorme! http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 17 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 E 27-3. O capacitor da Fig. 27-22 tem uma capacitaˆncia de " \ pF e esta´ inicialmente sem carga. A bateria fornece uma diferenc¸a de potencial de �8" � V. Apo´s a chave � ter fica- do fechada por um longo tempo, quanta carga tera´ pas- sado atrave´s da bateria? � Da relac¸a˜o entre carga e ddp, Eq. 1, encontramos: !�OmD��� " \ $&��� .¶ $7�N"B� �ffiI $&��� .] C �ffiI mC 27.2.2 Ca´lculo da capacitaˆncia E 27-5. Um capacitor de placas paralelas possui placas circula- res de raio @/ #" cm e separac¸a˜o � I mm. (a) Calcule a capacitaˆncia. (b) Que carga aparecera´ sobre as placas se a ddp aplicada for de �N"B� V? � (a) mR� t 5 b � � @/ @ \ $&���/. � Y w , @� "%$&��� . Y 0 Y � I $7�8� .y] � � < <�$&���/. �65 � �1<�< pF (b) !��¨mD��� ��< <�$&���9. � Y $&�8" � � � [=I $&���/. ? � � [ I nC E 27-7. A placa e o catodo de um diodo a va´cuo teˆm a forma de dois cilindros conceˆntricos com a catodo sendo o ci- lindro central. O diaˆmetro do catodo e´ de � - mm e o diaˆmetro da placa e´ de ��@ mm; os dois elementos teˆm comprimento de "9 < cm. Calcular a capacitaˆncia do dio- do. � Para um capacitor cilı´ndrico (com Ñ! ) temos da Eq. 27-14 ou da Tabela 1: mR� "=wt 5 P ÍoÎ ," 1�=Ñ90 � \ \ ��$7�8�9. � ] F � �� \�\ � pF P 27-12. Calculamos, na Sec¸a˜o 27-3, a capacitaˆncia de um capa- citor cilı´ndrico. Usando a aproximac¸a˜o ÍoÎ , �Ï� ¿0ªAR¿ , quando ¿ Õ � (veja o Apeˆndice G), mostre que ela se aproxima da capacitaˆncia de um capacitor de placas pa- ralelas quando o espac¸amento entre os dois cilindros e´ pequeno. � A capacitaˆncia em questa˜o e´ dada por mR� "Bwt 5 P ÍaÎ ¤ # $ ¥ Chamando-se de � o espac¸amento entre os dois cilin- dros, temos que Ï�ffiÑ � � . m � "=wt 5 P ÍaÎ ¤ # $ ¥ � "=wt 5 P ÍaÎ ¤ $ ä � $ ¥ � "=wt 5 P ÍaÎ ¤ ��� � $ ¥ A "=wt 5 P �>�BÑ � t 5 "Bw Ñ>P � � t 5 b � onde b&% "Bw Ñ3P e´ a a´rea das placas e a aproximac¸a˜o foi feita supondo-se que Ñ%Â� . P 27-13. Suponha que as duas cascas esfe´ricas de um capacitor esfe´rico tenham aproximadamente raios iguais. Sob tais condic¸o˜es, tal dispositivo se aproxima de um capacitor de placas paralelas com f)Ñ%�ffi� . Mostre que a Eq. 27- 17 se reduz, de fato a` Eq. 27-9, nesse caso. � A capacitaˆncia do capacitor esfe´rico em questa˜o e´ m¡� < wt 5 Ñ' �f&Ñ Chamando-se de v os dois raios supostos aproximada- mente iguais, segue que Ñ ¯ASv Y . Por outro lado, �fdÑ%�O� . Portanto, mR� <�wt 5 Ñ fdÑ A t 5 < w v Y � � t 5 b � onde b&% <�w v Y e´ a a´rea das placas. P 27-14. http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 18 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 Um capacitor foi construido para operar com uma capa- citaˆncia constante, em meio a uma temperatura varia´vel. Como se demonstra na Fig. 27-23, o capacitor e´ do tipo de placas paralelas com “separadores” de pla´stico para manter as placas alinhadas. (a) Mostre que a taxa de variac¸a˜o da capacitaˆncia m com a temperatura ( e´ dada por �>m ��( �Om � b �3b ��( f � ¿ � ¿ ��(z+ onde b e´ a a´rea de cada placa e ¿ a separac¸a˜o entre as placas. (b) Se as placas forem de alumı´nio, qual devera´ ser o coeficiente de expansa˜o te´rmica dos separadores a fim de que a capacitaˆncia na˜o varie com a temperatura? (Ignore o efeito dos separadores sobre a capacitaˆncia.) � (a) A capacitaˆncia m e´ uma func¸a˜o de duas vara´veis: (i) da a´rea b das placas e (ii) da distaˆncia ¿ entre as placas: mR� t 5 b ¿ Portanto, a disciplina de Ca´lculo nos ensina que as variac¸o˜es da capacitaˆncia m com a temperatura ( sa˜o determinadas pela equac¸a˜o �3m ��( � Ø m Ø b �3b ��( � Ø m Ø ¿ ��¿ ��( Calculando-se as derivadas parciais, encontramos Ø m Ø b � t 5 ¿ � m b Ø m Ø ¿ � f t 5 b ¿ Y ��f m ¿ que, substituidas da expressa˜o para �>m¹�B��( acima, nos fornecem �>m ��( � Ø m Ø b ��b ��( � Ø m Ø ¿ ��¿ ��( � m b �3b ��( f m ¿ � ¿ ��( � m � b �3b ��( f � ¿ � ¿ ��(z que e´ o resultado pedido. (b) Da Eq. 19-9 sabemos que a variac¸a˜o �%P de um com- primento P qualquer quando submetido a uma variac¸a˜o �)( de temperatura e´ dado pela equac¸a˜o �%P �MPú+�)( onde ú e´ o chamado ‘coeficiente de expansa˜o te´rmica’ do material em questa˜o. Esta equac¸a˜o pode tambe´m ser re-escrita como � P �%P �*( �Oú onde ú ja´ representa agora o valor do coeficiente de expansa˜o te´rmica do separador. Analogamente (veja o Exercı´cio 19-37), a variac¸a˜o ��b de uma a´rea b em func¸a˜o de uma variac¸a˜o �)( de tem- peratura pode ser escrita como � b �%b �)( � " ú Al onde ú Al � <3-s$ñ��� .¶ / � C representa o coeficiente de expansa˜o te´rmica do alumı´nio (veja a Tabela 19-3) de que sa˜o feitas as placas, e o fator " leva em conta a bidi- mensionalidade das a´reas. Para que a capacitaˆncia na˜o varie com temperatura e´ preciso que �3m��=��(ffi� � , ou seja, que � b ��b ��( f � ¿ � ¿ ��( � " ú Al fdúÏ� � onde consideramos variac¸o˜es ��b e �*( infinitesimais. Da igualdade mais a` direita vemos que, para evitar variac¸o˜es de m com ( , o coeficiente de expansa˜o te´rmica dos separadores devera´ ser escolhido tal que úq� " ú Al � 2�"�$7�8� .y¶ / � C 27.2.3 Capacitores em paralelo e em se´rie E 27-15. Quantos capacitores de �ªp F devem ser ligados em pa- ralelo para acumularem uma carga de � C com um po- tencial de � ��� V atrave´s dos capacitores? � Para poder armazenar � C a ����� V a capacitaˆncia equivalente do arranjo a ser construido devera´ ser: m õ fl � ! � � � � �8� A 2 ��2/�p F Para uma conexa˜o em paralelo sabemos que m õ fl � m onde m e´ a capacitaˆncia individual de cada capacitor a ser usado. Portanto, o nu´mero total de capacitores sera´: � m õ fl m � 2 ��2/�¹p F �Dp F � 2�� 2/�� E 27-16. Na Fig. 27-24, determine a capacitaˆncia equivalente da combinac¸a˜o. Suponha m � � ���p F, m Y � \ p F e m ] � <Åp F. http://www.if.ufrgs.br/� jgallas Pa´gina 19 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 � Os capacitores m � e m Y esta˜o em paralelo, formando um capacitor equivalente m � Y que, por sua vez, esta´ em se´rie com m ] . Portanto, a capacitaˆncia equivalente total e´ dada por m eq � m � Y $ m ] m � Y � m ] � , ���Å� \ 0 $X< , ���Å� \ 0 �Q< � -�� �82 AMI o� \ p F E 27-17. Na Fig. 27-25, determine a capacitaˆncia equivalente da combinac¸a˜o. Suponha m � � ���·p F, m Y �U\ p F e m ] � <Åp F. � Os capacitores m � e m Y esta˜o em se´rie. Portanto m � Y � � � �:5 � � K � ��� I p F O capacitor equivalente total e´ dado pela ligac¸a˜o em pa- ralelo de m � Y e m ] : m õ fl � �8� I �Q< � �8� I � �N" I � " " I A¡[ I I p F E 27-18. Cada um dos capacitores descarregados na Fig. 27-26 tem uma capacitaˆncia de " \ p F. Uma diferenc¸a de po- tencial de <3"B��� V e´ estabelecida quando a chave e´ fecha- da. Quantos coulombs de carga passam enta˜o atrave´s do amperı´metro b ? � Basta usar a fo´rmula !&�Úm õ fl � , onde m õ fl e´ o ca- pacitor equivalente da ligac¸a˜o em paralelo, m õ fl �±I3m , onde m� " \ p F, e �÷� <>"B��� Volts. Portanto, a carga total medida e´ !D�OI $·" \ $&��� .¶ $X<3"B��� �MI � \ mC P 27-19. Uma capacitaˆncia m � � -sp F e´ ligada em se´rie com uma capacitaˆncia m Y � <{p F e uma diferenc¸a de po- tencial de "B��� V e´ aplicada atrave´s do par. (a) Calcule a capacitaˆncia equivalente. (b) Qual e´ a carga em cada capacitor? (c) Qual a diferenc¸a de potencial atrave´s de cada capacitor? � (a) A capacitaˆncia equivalente e´ m õ fl � � � � -ª�ffi� � < � "=< <� - � �N" \ p F (b) A carga no capacitor equivalente e´ !��¨m õ fl ��� �8"�$&��� .y¶ \ $Ã" � � � �� <3@%$7�8� .] C Como os capacitores esta˜o em se´rie, este valor e´ o mo´dulo da carga que esta´ sobre cada uma das placas dos dois capacitores. Ou seja, ! � �M! Y � �/ <�@ mC. (c) � � � ! � m � � �/ <�@%$&��� .y] -�$&��� .¶ � @ � Volts e � Y � ! Y m Y � �/ <�@%$7�8� .y] <)$&��� .¶ � �8" � Volts P 27-26. A Fig. 27-28 mostra dois capacitores em se´rie, cuja sec¸a˜o central, de comprimento , pode ser deslocada verticalmente. Mostre que a capacitaˆncia equivalente dessa combinac¸a˜o em se´rie e´ independente da posic¸a˜o da sec¸a˜o central e e´ dada por mR� t 5 b Ñ4f+ � Chamando-se de � a distaˆncia entre as placas da par- te superior da figura, obtemos as seguintes expresso˜es para as capacitaˆncias individuais de cada um dos dois capacitores: m � � t 5 b � m Y � t 5 b Ñ4f, �f&� Ligando-os em se´rie obtemos m õ fl � � � i ã � � i ² � � � � ff g � $ . # . � � ff g � t 5 b Ñ4f+ Desta expressa˜o vemos que a capacitaˆncia equivalente na˜o depende de � , ou seja, na˜o depende da posic¸a˜o da sec¸a˜o reta central. P 27-28. Na Fig. 27-29, os capacitores m � � �Ïp F e m Y �ÜI p F sa˜o ambos carregados a um potencial �� �8� � V mas com polaridades opostas, como e´ mostrado. As chaves � � e � Y sa˜o, enta˜o fechadas. (a) Qual e´ a diferenc¸a de potencial entre os pontos Ñ e ? (b) Qual e´ a carga sobre m � ? (c) Qual e´ a carga sobre m Y ? � (a) Apo´s as chaves serem fechadas as diferenc¸as de potencial sa˜o as mesmas e os dois capacitores esta˜o em paralelo. A ddp de Ñ ate´ e´ � $ # �Ú^��Bm õ fl , one ^ e´ http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 20 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 a carga lı´quida na combinac¸a˜o e m õ fl e´ a capacitaˆncia equivalente. A capacitaˆncia equivalente e´ m õ fl �Mm � � m Y � <)$7�8� .y¶ F A carga total na combinac¸a˜o e´ a carga lı´quida sobre ca- da par de placa conectadas. A carga sobre o capacitor � e´ ! � � m � � � , �D$7�8�9.¶ 0;, ��� � V 0� �D$&���/. � C e a carga sobre o capacitor " e´ ! Y � m Y � � ,fiI $&��� .¶ 01, �8� � V 0}�MI $&��� . � C de modo que a carga lı´quida sobre a combinac¸a˜o e´ ,fiIf � 0 $&��� . � C � "%$d��� . � C. Portanto, a diferenc¸a de potencial pedida e´ � $ # � "%$7�8� . � C <)$7�8� .y¶ F �O\ � V (b) A carga no capacitor � e´ agora ! � �Mm � � $ # ��, �$&���/.¶ 01,J\ � 0}�O\ $&���/. K C (c) A carga no capacitor " e´ agora ! Y �Mm Y � $ # ��,JI $7�8�9.¶ 0;,J\ � 0}� � \ $7�8�9. � C P 27-29. Quando a chave � , na Fig. 27-30, e´ girada para a esquer- da, as placas do capacitor C, adquirem uma diferenc¸a de potencial � 5 . Os capacitores m � e m Y esta˜o inicialmente descarregados. A chave e´, agora, girada para a direita. Quais sa˜o as cargas finais ! � , ! Y e ! sobre os capacitores correspondentes? � As cargas nos capacitores " e I sa˜o as mesmas, de modo que eles podem ser substituidos por um capacitor equivalente dado por � m eq � � m Y � � m ] � m Y � m ] m Y m ] Portanto m eq �Om Y m ] �/,Jm Y � m ] 0 A carga no capacitor equivalente e´ a mesma que em qualquer um dos capaci- tores da combinac¸a˜o. A diferenc¸a de potencial atrave´s do capacitor equivalente e´ ! Y � m eq. A diferenc¸a de po- tencial atrave´s do capacitor � e´ ! � �Bm � , onde ! � e´ a carga em m � . A diferenc¸a de potencia atrave´s da combinac¸a˜o dos ca- pacitores " e I tem que ser a mesma diferenc¸a de poten- cial atrave´s do capacitor � , de modo que ! � m � � ! Y m eq ,JÑ>0 Quando fechamos a chave pela segunda vez, par- te da carga originalmente no capacitor � flui para a combinac¸a˜o de " e I . Sendo ! 5 e´ a carga original, a lei da conservac¸a˜o da carga nos fornece ! � � ! Y �O! 5 �Mm � � 5 ,- 10 onde � 5 e´ a diferenc¸a de potencial original atrave´s do capacitor � . Da Eqs. (b) tiramos que ! Y �Mm � � 5 fd! � que, quando substituida na Eq. (a), fornece ! � m � � m � � 5 fd! � m eq que, finalmente, nos fornece ! � : ! � � m Y � � 5 m eq � m � � m � � � 5 i ² i/. i ² ä i . � m � � m Y � ,ðm Y � m ] 0Ł� 5 m � m Y � m � m ] � m Y m ] As cargas nos capacitores " e I sa˜o ! Y �M! ] � m � � 5 f&! � � m � � 5 f m Y � ,ðm Y � m ] 0³� 5 m � m Y � m � m ] � m Y m ] � m � m Y m ] � 5 m � m Y � m � m ] � m Y m ] � Segunda soluc¸a˜o: Considere a figura abaixo: As cargas iniciais esta˜o indicadas a` esquerda de cada ca- pacitor. As cargas finais esta˜o indicadas a` direita de ca- http://www.if.ufrgs.br/ � jgallas Pa´gina 21 de 43 LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Dezembro de 2005, a`s 16:08 da capacitor. Inicialmente, podemos escrever a seguinte relac¸a˜o:
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