Case__Catarina

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 CENTRO UNIVERSITARIO DO NORTE CURSO DE PSICOLOGIA���� 	 
ESTUDO DE CASO
OBJETIVOS: 
Consolidar a aprendizagem sobre os procedimentos e manejos empregados no psicodiagnóstico, enfatizando o entendimento dinâmico, a classificação nosológica e o diagnóstico diferencial do caso em estudo;
Exercitar aplicação de técnicas métodos recomendados no psicodiagnóstico levando em consideração as especificidades do caso em estudo;
PROCEDIMENTOS:
O estudo de caso será realizado em equipe de 6 pessoas;
O desenvolvimento do estudo de caso deverá observar o referencial teórico estudado, fundamentando as inferências e manejos empregados;
Data da entrega: 24/09/13;
Os trabalhos entregues fora do prazo terão redução de 25%; da nota final obtida;
Valor total dos estudos de caso: 3,0 pontos.
	
DISCIPLINA: ASPECTOS PSIQUIÁTRICOS DOS QUADROS CLÍNICOS
	
TURMA: PSM06S1
	PROFESSORA: Mª do P. Socorro (SUKY) Ramalho
	PERÍODO: 6º 
ALUNOS: Fabrício Freitas Wilkens, Natanael Dos Santos Paulo, Paula Frassinete Souza Maquine, Raimundo Nonato Alves Freire.
 
“Case 4”: Catarina, 35 anos, solteira, executiva de uma companhia seguradora, chega à 1ª consulta trazendo como queixa principal, depressão e pensamentos suicidas recorrentes - jogar-se de automóvel em um precipício. Diz que seu peso está moderadamente acima do normal e que tem sofrido consideravelmente com isso. Catarina é uma mulher sofisticada que se expressa com facilidade; relata um período de 6 meses de disforia progressivamente persistente e falta de energia e prazer; ultimamente, passa de 15 a 20 horas por dia na cama e diz sentir-se como se fosse “feita de chumbo”. Informa também episódios diários de compulsão alimentar, consumindo “qualquer coisa que encontre”, incluindo bolos, chocolate, caixas inteiras de biscoito, etc. Relata que teve problemas de compulsões periódicas intermitentes desde a adolescência, mas a freqüência dessas havia aumentado recentemente, resultando num ganho de peso de 9 quilos nos últimos meses. Negou haver história de episódios de vômitos ou outros procedimentos de redução de peso para compensar seu consumo alimentar excessivo. Atribuiu seus crescentes sintomas a dificuldades financeiras. Catarina foi demitida de seu emprego há 2 meses e está devendo muito dinheiro. Revelou que sempre teve dificuldades de manejar o seu dinheiro, devido às “farras de compras” semanais, chegando a acumular um débito de R$ 20.000,00, o que a levou a inadimplência. Negou, entretanto, sintomas passados ou atuais de mania, presença de pensamentos obsessivos ou compulsão para comprar, mas relatou que gastar dinheiro aliviava seus sentimentos de solidão, isolamento e tristeza. Além dos sentimentos persistentes de vazio, Catarina descreveu incerteza acerca do que desejava fazer na vida e sobre o tipo de amizade que desejava ter. Tivera muitos relacionamentos breves e intensos, mas seu temperamento volúvel levava-a a frequentes discussões e até mesmo agressões físicas com seus parceiros. Embora sempre tenha pensado em sua infância como feliz e despreocupada, ultimamente ela começou a recordar episódios de abusos por sua mãe. Inicialmente disse ter sonhado que sua mãe a empurrava de uma escada quando ela estava com apenas 6 anos de idade; depois, começou a relatar recordações de espancamento e agressões verbais por sua mãe. 
Analisando o caso exposto acima, responda os quesitos abaixo:
 
Empregando a avaliação multiaxial de acordo com o DSM-IV, faça a classificação diagnostica da paciente em estudo, 
Eixo I: Transtorno depressivo maior – episódio único; transtorno alimentar sem outra especificação.
Eixo II: Transtorno de Borderlaine.
Eixo III: excesso de peso*
Eixo IV: desemprego e problemas financeiros.
Eixo V: (AGF 35)
Tendo como referencial teórico ARZENO, Maria Esther. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995, um elemento a ser levado em consideração na primeira consulta é como o paciente percebe o sintoma - (ego sintônico ou ego distônico). Analisando a queixa trazida pelo consultante e sua percepção acerca dos sintomas, qual seria a avaliação egóica de Catarina? Justifique a sua resposta, reproduzindo trecho(s) do case em que isto se torne evidente.
Ego distônico
Relatou que gastar dinheiro aliviava seus sentimentos de solidão, isolamento e tristeza.
3) 	A autora ainda destaca que o(s) sintoma(s) trazido(s) como motivo da consulta devem ser analisados pelo entrevistador dentro de um contexto evolutivo, considerando quatro aspectos. Tomando essa afirmação como embasamento e analisando a queixa apresentada pelo consultante que aspectos do sintoma podem ser considerados? Nomeie-os.
Fenomenológico: Problemas de compulsões periódicas intermitentes desde a adolescência, mas a freqüência dessas havia aumentado recentemente, resultando num ganho de peso de 9 quilos nos últimos meses.
Dinâmico: depressão e pensamentos suicidas recorrentes
Expressão do contexto familiar: começou a relatar recordações de espancamento e agressões verbais por sua mãe.
De acordo com a autora em questão, o psicodiagnóstico pode ter um ou vários objetivos, dependendo das perguntas ou hipóteses inicialmente formuladas. Embasado nesta afirmativa e tomando como parâmetro o motivo da consulta, nomeie os objetivos indicados.
Classificação simples;
Classificação nosológica;
Diagnóstico diferencial: 
Avaliação compreensiva;
Impedimento dinâmico;
Prognóstico.
A autora apresenta-nos seis etapas do psicodiagnóstico. Evidenciando-se que no case em questão as duas etapas iniciais do já foram realizadas - (solicitação da consulta e primeira entrevista), descreva as etapas subsequentes e seus respectivos procedimentos.
Analise e reflexão sobre os dados obtidos na entrevista;
Realização da estratégia diagnóstica planejada;
Estudo de material colhido a obter um quadro mais claro possível sobre o caso em questão.
Processo de psicodiagnóstico Entrevista de devolução de informação.