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�� 6�8�0�È�5�,�2� Apresentação 1 1. Instruções para uso 2 2. Postura Profissional 4 2.1.Código de Ética 4 3. Normas de Procedimentos 5 4. Procedimentos e Técnicas de Auditoria 7 5. Programação de Auditoria 16 5.1. Programas de Trabalho da Coordenadoria de Auditoria 16 6. Análise do Objetivo da Auditoria 17 7. Critérios de Auditoria 22 8. Fases do Processo de Auditoria 24 8.1. Planejamento 24 8.1.1. Projeto de Auditoria 25 8.2. Execução 26 8.3. Relatório 41 8.3.1. Componentes do Relatório de Auditoria 42 8.3.2. Conteúdo do Relatório de Auditoria 46 9. Acompanhamento 49 10. Produtos da Coordenadoria de Auditoria 51 11. Roteiro para Organização das Pastas de Trabalho da Coordenadoria de Auditoria 52 12. Fontes de Informações para Análise Preliminar do Órgão/ Entidade Auditada 64 13. Questões de Auditoria 65 14. Considerações Finais 65 15. Normas de Padronização para o Relatório 69 16. Estrutura do REAUD 70 17. Controle de Tempo e Tarefa 71 Glossário 73 Bibliografia 79 Anexo 80 � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 1 de 113 AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO O objetivo deste Manual é proporcionar meios que tornem mais eficientes e eficazes os trabalhos desenvolvidos pelos auditores internos da Coordenadoria de Auditoria servindo como instrumento norteador da execução de programas traçados para a melhoria da administração pública. É responsabilidade dos auditores internos respeitar o conteúdo deste Manual, de uso interno, que surge com a finalidade de: a) dotar os auditores de um instrumento de consulta e orientação; b) rever e atualizar os procedimentos de auditoria; c) estabelecer bases para uniformização das técnicas utilizadas nos exames auditoriais; d) possibilitar métodos de controle de qualidade na condução dos trabalhos de auditoria; e) fortalecer os controles internos da própria Coordenadoria de Auditoria. Almeja-se que este manual contribua para aperfeiçoar os nossos trabalhos, elevando o nível de profissionalização nas auditorias realizadas nos órgãos e entidades da estrutura organizacional da Prefeitura Municipal do Salvador. $1721,2�5,&$5'2�*2,6�3(5(,5$�&RQWURODGRU�*HUDO�GR�0XQLFtSLR��� +(5&8/,1$�&$5%$//2�0$57,1(=�&RRUGHQDGRUD�GH�$XGLWRULD� /8,=�)(51$1'2�6$1726�3(5(,5$�0(1(=(6�&RRUGHQDGRU�GH�1RUPDV��3ODQHMDPHQWR�H�,QIRUPDo}HV�*HUHQFLDLV � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 2 de 113 ���,16758&®(6�3$5$�862� O escopo deste Manual é auxiliar os integrantes da Coordenadoria de Auditoria no planejamento, administração e execução da função de Auditoria Interna. O Manual inclui programas para serem usados nas auditorias operacional, contábil e especial. Os programas de auditoria são apresentados neste Manual com o propósito de serem usados como guia, já que nenhum programa pode prever todos os passos que devem ser seguidos durante uma auditoria. As circunstâncias e condições do negócio podem variar extraordinariamente e estas, junto com o grau e efetividade do controle interno, devem ser consideradas ao determinar o escopo da auditoria. Geralmente os programas contêm os requisitos mínimos necessários para uma auditoria compreensiva da área em exame, não obstante o critério individual, a engenhosidade e criatividade sejam essenciais na aplicação dos passos do programa em situações especiais. O auditor deve ter em mente a relação recíproca entre as auditorias operacionais e contábeis. Antes de iniciar uma auditoria operacional, devem ser revisados os programas correspondentes na seção de verificação e vice-versa. Para evitar duplicidade, aquelas áreas comuns a vários programas aparecem em um programa somente. Por exemplo, alguns passos são comuns às áreas de Licitações, Empenhos, Compras, Almoxarifados, Administração de Pessoal, Cadastro de Pessoal, Folha de Pagamento e Apropriação. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 3 de 113 �������������������������������������������������������������������������� ´2�PDLV�LPSRUWDQWH�QR�WUDEDOKR�TXH�D�JHQWH�ID]� QmR�p�R�TXH�QRV�SDJDP�SRU�HOH��p�QR�TXH�HOH� QRV�WUDQVIRUPDµ������� � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 4 de 113 �������� 332266778855$$��335522)),,6666,,2211$$//���� A função da auditoria deve ser exercida em caráter de entendimento e o trabalho executado deve ter e merecer toda a credibilidade possível, não sendo permissível existir qualquer sombra de dúvida quanto à honestidade e aos padrões morais do auditor. O profissional de auditoria deve ser alguém com profundo equilíbrio e probidade, uma vez que sua opinião influenciará outras pessoas. O auditor interno deve: a) comunicar ao gestor do órgão/entidade, no momento da apresentação, a natureza e o objetivo das verificações a serem realizadas, nos limites julgados convenientes; b) manter sigilo absoluto sobre atos e fatos relativos ao órgão/entidade auditada, bem como papéis de trabalho, que devem ser conservados sob seu controle, durante as atividades de auditoria, arquivando-os posteriormente na respectiva pasta de trabalho; c) manter um relacionamento cordial com os auditados, sem prejuízo da formalidade que o cargo exige; d) apresentar-se ao órgão auditado usando vestimenta adequada ao ambiente; e) ser preciso em suas argumentações fazendo uso da palavra de forma ponderada e ouvindo atentamente as considerações do auditado. ��������&&ÏÏ'',,**22��''((��ee77,,&&$$�� O código de ética prevê os seguintes deveres, os quais são fundamentais para o exercício da profissão: 9�Cumprir honesta e objetivamente seus deveres e responsabilidades; 9�Demonstrar lealdade em todas as questões relacionadas com os órgãos/entidades, não devendo, conscientemente, participar de atividade ilegal ou imprópria; 9�Evitar ingressar em qualquer atividade que possa prejudicar sua capacidade de desincumbir-se objetivamente de seus deveres e responsabilidades; 9�Não deve aceitar honorários ou presentes de empregados, cliente ou fornecedor dos órgãos/entidades, sem conhecimento e aprovação da alta administração; 9�Ser prudente ao usar informações obtidas no curso de seu trabalho, não devendo divulgar informações confidenciais, muito menospara obter vantagens pessoais ou prejudicar alguém do órgão/entidade; 9�Ao emitir parecer, deve ter obtido todas as evidências suficientes para fundamentá-lo; 9�Esforçar-se, continuamente, para melhorar o seu nível de conhecimento e eficácia de seu trabalho; 9�No exercício da profissão, deve estar sempre ciente de suas obrigações e manter elevado grau de competência, moralidade e dignidade. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 5 de 113 ������11225500$$66��''((��335522&&(('',,00((11772266�� A Coordenadoria de Auditoria é uma unidade incumbida de realizar auditorias internas, nos Órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta da Prefeitura Municipal do Salvador. A auditoria interna poderá ser realizada, a critério da Coordenadoria de Auditoria, mediante programação aprovada pelo Secretário da Fazenda. A programação poderá ser alterada com a inclusão ou exclusão de Órgãos ou Entidades no interesse da Administração. Poderão ser realizadas Auditorias Especiais no âmbito da Administração Municipal, a fim de atender a demandas específicas, com o intuito de prestar assessoramento técnico à Administração, proporcionando análise, apreciações e eventuais recomendações acerca das atividades avaliadas. Os órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta do Município do Salvador deverão atender às solicitações da equipe técnica designada para as auditorias, prestando-lhe total apoio técnico e operacional necessário, inclusive no que tange a disponibilização de espaço físico adequado aos trabalhos. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 6 de 113 ���������������������������������� ´$SUHQGL�R�VLOrQFLR�FRP�RV�IDODGRUHV��D�WROHUkQFLD� FRP�RV�LQWROHUDQWHV��D�ERQGDGH�FRP�RV� PDOGRVRV��H��SRU�HVWUDQKR�TXH�SDUHoD��VRX� JUDWR�D�HVVHV�SURIHVVRUHV��� Kahlil Gibran � � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 7 de 113 ���352&(',0(1726�(�7e&1,&$6�'(�$8',725,$� Os procedimentos de auditoria consistem na aplicação de um conjunto de métodos e técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar suas conclusões e atingir os objetivos estabelecidos. As técnicas são os meios ou instrumentos que o auditor utiliza na realização do seu trabalho, podendo variar a depender da natureza da auditoria, de modo a se ajustarem às circunstâncias específicas de cada caso. Tendo o auditor como tarefa essencial identificar e analisar a validade e a veracidade de qualquer informação, deve, para esse efeito, aplicar os procedimentos adequados, com a extensão e profundidade que cada caso requer, de forma a obter o conjunto de elementos probatórios que suportem as afirmações e/ou os fatos analisados. A aplicação de métodos e técnicas depende do julgamento do auditor e da qualidade do controle interno implantado na organização, devendo os procedimentos definir o modo como o auditor direciona o seu trabalho, para que alcance, de forma sistemática, o objetivo da auditoria. Existem procedimentos de aplicação generalizados, isto é, aplicáveis nas verificações que são comuns a muitas organizações, baseados em regras, guias, notas de verificação e questionários de auditoria padronizados. A aplicação dos procedimentos está subordinada à observância de um conjunto de princípios geralmente aceitos, que servem de base à orientação e avaliação da qualidade do trabalho dos auditores e que dão consistência aos trabalhos de auditoria. Tais princípios têm, fundamentalmente, como objetivo regulamentar, harmonizar os aspectos relacionados com as qualificações profissionais dos auditores, com o seu julgamento sobre as situações analisadas e, conseqüentemente, com as normas de verificação e preparação do relatório final. Tanto os princípios como os procedimentos constituem, em suma, um conjunto harmonioso e coerente de normas destinadas a dar credibilidade à auditoria e a conferir validade ao trabalho dos auditores. A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada através de testes e amostragem. Os testes podem ser de duas espécies: de observância (ou de conformidade) e substantivos. �7HVWHV�GH�2EVHUYkQFLD�&RQIRUPLGDGH�� Os testes de observância são elaborados para obter-se razoável, embora não absoluta, segurança de que os controles internos, nos quais o auditor confia, estão operando efetivamente, incluindo os testes nos documentos que suportam as transações e os trabalhos de discussão e de observação. Na aplicação destes testes, o auditor deve verificar a existência, efetividade e continuidade dos controles internos. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 8 de 113 Se durante o levantamento do sistema de controle interno se concluir que este é adequado, deve-se orientar os trabalhos para a realização de testes de conformidade, reduzindo os testes substantivos, a seguir abordados, e concentrando-os nas áreas onde os riscos de ocorrência de erros não são suficientemente prevenidos pelo sistema de controle. Caso o auditor conclua, depois de efetuados todos os procedimentos de observância, que não é aconselhável confiar em determinado controle interno, deverá averiguar a existência de controle alternativo que satisfaça aos seus propósitos e no qual possa confiar.� No desenvolvimento dos testes de conformidade podem ser utilizadas as seguintes técnicas: 9�observação direta dos mecanismos de controle em funcionamento; 9�exame de documentos, previamente selecionados, para confirmar se o procedimento foi adequadamente aplicado ao longo de todo o período; 9�revisão de transações, com vistas a confirmar que possuem evidência de terem sido objeto de verificação e controle. O auditor deve preocupar-se em testar fundamentalmente os controles-chaves, isto é, aqueles que são decisivos para o desempenho do sistema. �7HVWHV�6XEVWDQWLYRV� Os testes substantivos são aqueles voltados para a obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos. Na aplicação destes testes, o auditor deve verificar: 9�existência do componente patrimonial em determinada data; 9�existência de direitos e obrigações em certa data; 9�ocorrência das transações; 9�abrangência do registro das transações; 9�mensuração, apresentação e divulgação dos itens, conforme os Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade. O objetivo essencial dessas verificações é provar a exatidão dos saldos contábeis ao final do exercício, constituindo preocupação os saldos e transações de valor elevado e as rubricas sensíveis à ocorrência de erros e irregularidades. Em regra, a extensão de um teste substantivo será tanto menor quanto melhor for o controle interno existente no sistema objeto de análise. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 9 de 113 Os testes substantivos são divididos em: testes de transações e saldos, e procedimentos de revisão analítica. 7pFQLFDV�GH�9HULILFDomR�9LVXDO� &RPSDUDomR� - objetiva estabelecer o confronto entre dois ou mais dados, a fim de determinar as semelhanças, diferenças ou relações existentes. 2EVHUYDomR�- consiste no exame visual realizado pelo auditor, objetivando colher e analisar informações no desempenho de suas tarefas. 5HYLVmR� 6HOHWLYD� -� compreende uma leitura dinâmica sobre dados fornecidos, com a finalidade de selecionar os assuntos relevantes. 5DVWUHDPHQWR� - consiste em acompanhar uma operação em todo o seu desenvolvimento, dentro da cadeia de processamento ou do ciclo de transações. 7pFQLFD�GH�9HULILFDomR�9HUEDO�� (QWUHYLVWD�- coleta de informações ou de esclarecimentos junto a pessoas conhecedoras de situações de interesse para o auditor. Compreende um instrumento bastante utilizado, devendo ser a entrevista planificada de forma apropriada, e conduzida de forma produtiva, a fim de que seja obtida a informação desejada. Alguns aspectos importantes devem ser observados quando de sua aplicação: 9�o auditor deve se identificar adequadamente ao entrevistado, explicar o propósito de sua entrevista, de modo a esclarecer eventuais dúvidas; 9�a sua postura deve ser a de buscar informações, não estimulando o debate e as contra-argumentações, a fim de que o entrevistado coopere com o trabalho; 9�é conveniente que o número de entrevistadores seja de, no mínimo, dois auditores, evitando-se, porém, o seu excesso, para não colocar o entrevistado na defensiva e prejudicar a qualidade das informações prestadas; 9�a informação, ainda que confirmada por escrito pela pessoa entrevistada, representa somente uma opinião ou um dado que merece ser respaldado por outros documentos, de modo a assegurar a sua confiabilidade; 9�caso a opinião do entrevistado seja relevante e colabore com outras evidências já detectadas, deve ser relatada, a fim de subsidiar as conclusões a serem formuladas; 9�ao término da entrevista, deve-se resumir para o entrevistado as informações relevantes, possibilitando o levantamento de outras consideradas pertinentes, comunicando-lhe a interpretação feita pelo entrevistador; 9�após a redação da entrevista, deve-se solicitar aos entrevistados algum tipo de confirmação escrita sobre a informação verbal, a não ser que esta seja suficiente por ter sido respaldada por documentação. Tal confirmação protege o auditor em caso de eventual controvérsia, e não anula a necessidade de verificar a informação por outros meios. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 10 de 113 7pFQLFDV�GH�9HULILFDomR�(VFULWD�� $QiOLVH���UHIHUH�VH�DR�H[DPH�GH�GDGRV��VHSDUDQGR�R�REMHWR�HP�SDUWHV��� � &RQFLOLDomR� �� REMHWLYD� HVWDEHOHFHU� D� FRQFRUGkQFLD� GH� GRLV� FRQMXQWRV� GH� GDGRV� VHSDUDGRV�H�LQGHSHQGHQWHV��SDUD�YHULILFDU�D�H[DWLGmR�GR�H[DPH�UHDOL]DGR��� � &LUFXODUL]DomR� �� FRQVLVWH� QD� REWHQomR� GH� LQIRUPDo}HV�� SRU� HVFULWR�� GH� XPD� IRQWH� LQGHSHQGHQWH�GD�RUJDQL]DomR�H[DPLQDGD��FRP�YLVWDV�j�FRQILUPDomR�H�VHJXUDQoD�TXDQWR� j�DXWHQWLFLGDGH�GH�XP�GDGR�OHYDQWDGR�SHOD�DXGLWRULD��� � 5HYLVmR�$QDOtWLFD���FRQWHPSOD�D�DQiOLVH�GH�LQIRUPDo}HV�ILQDQFHLUDV��LQFOXVLYH�GH�tQGLFHV� GH�EDODQoR�� 7pFQLFDV�GH�9HULILFDomR�'RFXPHQWDO� &RPSURYDomR� �� FRPSUHHQGH� R� H[DPH� GH� GRFXPHQWRV� FRP� D� ILQDOLGDGH� GH� YHULILFDU� D� HYLGrQFLD�TXH�DSyLD�XPD�WUDQVDomR�RX�RSHUDomR��SDUD�DVVHJXUDU�VH�GD�VXD�YHUDFLGDGH�� DWHQWDQGR�SDUD�D�DXWHQWLFLGDGH��QRUPDOLGDGH��DSURYDomR�H�UHJLVWUR�GRV�GRFXPHQWRV�� � &RQIHUrQFLD�GH�&iOFXOR���FRQVLVWH�QD�YHULILFDomR�GD�H[DWLGmR�DULWPpWLFD�GH�XP�FiOFXOR�� DWUDYpV� GH� FRQWDJHP�� WRWDOL]DomR� RX� DSOLFDomR� GH� H[SUHVV}HV� PDWHPiWLFDV�� FRP� R� REMHWLYR�GH�YHULILFDU�VH�DV�RSHUDo}HV�HIHWXDGDV�HVWmR�FRUUHWDV�� � 7pFQLFD�GH�9HULILFDomR�)tVLFD� � ,QVSHomR - refere-se à verificação física de ativos, obras, documentos ou valores, com a finalidade de demonstrar a sua existência e autenticidade. 7pFQLFDV�GH�$PRVWUDJHP� Devido à dificuldade de contemplar todo o universo de transações, são utilizadas formas aproximativas, que sejam representativas do universo total, observando-se determinadas operações e transações, constituindo uma amostra. A amostragem procura inferir, o mais legitimamente possível, os resultados da população total, examinando-se apenas uma parte da mesma (amostra). A amostra tem, portanto, que ser representativa da população, possuindo cada item a mesma chance de ser selecionado, não devendo haver preconceitos ou tendências. � O teste sobre uma amostra permite a chamada prova seletiva, através da qual se obtém conclusões sobre as características do universo com base na análise de uma parte do mesmo. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 11 de 113 Esta prova, se fundada em critérios técnicos aplicados de forma correta, permite obter os elementos suficientes e apropriados para que seja formulada com segurança uma opinião pelo auditor. A utilização da amostragem nos exames de auditoria objetiva: 9�obter informações gerais e preliminares sobre uma fonte, sistema, contas, etc.; 9�obter evidência específica de fatos que existem ou que se acredita existirem; 9�obter evidência corroborativa complementar nos casos em que a evidência principal é representada por outros exames; 9�estimar a ocorrência de certas características, tais como erros presentes em uma população, ou mesmo estimar o valor total da população. Para tal, a amostra deve assumir as seguintes características: 9�ser representativa, isto é, os seus elementos devem possuir as características de todos os elementos do universo; 9�revelar estabilidade, ou seja, os resultados do exame devem ser idênticos, independentemente de se aumentar o tamanho da amostra. Em qualquer caso, existe sempre um risco de amostragem - o risco das conclusões a que o auditor chega, após testar a sua amostra, serem diferentes das que alcançaria se toda a população fosse testada. Neste caso, deve ser reduzido o risco de amostragem�a um nível aceitável. Na preparação, execução e análise da amostragem, deve-se observar os seguintes princípios básicos: 9�proporcionar a cada item da população idêntica possibilidade de ser selecionado; 9�certificar-se de que nenhum padrão básico da população afetará a aleatoriedade do teste; 9�não permitir que nenhum tipo de parcialidade influencie a seleção dos itens da amostra; 9�formar opinião somente sobre a população da qual a amostra foi extraída. � � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 12 de 113 0pWRGRV�GH�6HOHomR�� De acordo com as circunstâncias específicas de cada auditoria, a seleção da amostra pode apoiar-se em PpWRGRV�HVWDWtVWLFRV ou QmR�HVWDWtVWLFRV, podendo qualquer deles proporcionar prova suficiente ao auditor.A DPRVWUDJHP�HVWDWtVWLFD é aquela em que a determinação do tamanho da amostra, a seleção dos elementos que a integram e a avaliação dos resultados se faz por métodos matemáticos baseados no cálculo das probabilidades. A utilização da amostragem estatística apresenta algumas vantagens: 9�facilita a determinação de uma amostra eficiente, dentro de certos limites de aceitabilidade e confiança; 9�mede a suficiência da matéria de prova, uma vez que proporciona uma mensuração da extensão da quantidade testada; 9�facilita a avaliação dos resultados da amostra, já que não contém parcialidade ou subjetividade; 9�permite a quantificação dos riscos da amostragem, pois possibilita conhecer antecipadamente o tamanho máximo do teste a ser efetuado. A principal vantagem proporcionada pela amostra estatística é que ela permite uma avaliação matemática do grau de variação dos possíveis erros na população total, com base no número ou valor de erros encontrados na amostra. O auditor poderá avaliar se esta variação excede o considerado tolerável. Apesar das vantagens inerentes ao método estatístico, as técnicas de amostragem não estatísticas são mais utilizadas, devido ao fato de serem de aplicação mais fácil e prática, e por ser, algumas vezes, o método estatístico impraticável. Vale salientar que, mesmo quando o auditor decidir recolher uma amostra não estatística, deverá, sempre que possível, utilizar métodos de seleção aleatória, posteriormente comentados, a fim de aumentar a probabilidade da amostra ser representativa da população. No entanto, qualquer que seja o critério utilizado, o auditor deve sempre executar o seu trabalho, considerando quatro fases distintas: 9�quantificação da amostra, dimensionada em função dos controles internos existentes na organização auditada e dos objetivos da auditoria; 9�seleção ou identificação da amostra; 9�seleção de procedimentos de auditoria aplicáveis; 9�avaliação dos resultados da amostra. A DPRVWUDJHP�QmR� HVWDWtVWLFD, também chamada de apreciação ou amostragem por julgamento, é aquela em que o auditor, apoiado num critério subjetivo, determina o tamanho da amostra, a seleção dos elementos que a integram e a avaliação dos resultados. Este critério baseia-se, portanto, apenas na apreciação e julgamento pessoal do auditor, assim como na sua capacidade e experiência profissional. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 13 de 113 A dimensão da amostra depende da existência ou não de outras fontes que permitam avaliar o grau de confiança referente a um procedimento ou controle existente em cada uma das áreas que se pretende examinar. Assim, a dimensão da amostra dependerá dos seguintes requisitos: 9�adequabilidade dos procedimentos e controles existentes em cada área; 9�importância do sistema sujeito a testes; 9�forma como os objetivos gerais do sistema podem ou não ser afetados pela sua ineficiência. O auditor deverá utilizar métodos que lhe permitam fixar o tamanho da amostra em conformidade com os objetivos de auditoria determinados. Com este fim, deve definir previamente: 9�a natureza dos erros procurados (inexatidões das contas, operações ilegais ou irregulares, etc.); 9�“grau de confiança” das conclusões que podem ser obtidas a partir da amostra; 9�“limiar de erro inaceitável” que a amostragem corre o risco de não descobrir. O�grau de confiança traduz a probabilidade de que o valor máximo dos erros existentes na população total não ultrapasse um limite previamente fixado pelo auditor, considerado como tolerável. Ao fixar o grau de confiança geral em 95%, por exemplo, o auditor tende a aceitar que existe 95% de probabilidade, de que os erros eventualmente existentes na população não serão superiores ao limite previamente fixado como tolerável. Se, porém, o valor dos erros existentes na amostra ultrapassar aquele limite, o nível de erro torna-se inaceitável. Nessa medida, o “limiar de erro inaceitável” representa o montante máximo tolerável de erro possível, constituindo um elemento essencial para a determinação do tamanho da amostra. 5HVSRQVDELOLGDGH�SHOD�GHILQLomR�GRV�WHVWHV� Para efeito de definição do alcance e extensão do exame a ser realizado, o auditor deve utilizar, de maneira cuidadosa e diligente, o seu julgamento profissional, com base na sua capacidade e experiência, bem como nos resultados obtidos em auditorias anteriores. Assim, de acordo com a finalidade e as características peculiares da população, o auditor decidirá o tipo de amostragem a empregar, fixará seus limites de tolerância e o curso de ação a seguir, de forma que os resultados obtidos lhe permitam expressar uma opinião incontestável. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 14 de 113 Para que atinja os objetivos de auditoria propostos, deverá cercar-se de todas as precauções técnicas para assegurar a representatividade da amostra e deverá ter consciência de que a amostragem nem sempre é por si só suficiente, exigindo, às vezes, exames específicos complementares ou outros procedimentos de auditoria mais adequados, a serem aplicados para os itens da população que sejam extraordinários ou não se enquadrem dentro das características habituais da mesma. Atualmente, com os recursos da informática e dos sistemas de auditoria dela decorrentes, a utilização da amostragem nos exames auditoriais foi simplificada, contando com procedimentos preestabelecidos para os cálculos pertinentes e sua representação gráfica. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 15 de 113 �������������� �������� ´3UHRFXSH�VH�PDLV�FRP�VHX�FDUiWHU�GR�TXH� FRP�VXD�UHSXWDomR��SRUTXH�VHX�FDUiWHU�p�R� TXH�YRFr�UHDOPHQWH�p��HQTXDQWR�D�UHSXWDomR� p�DSHQDV�R�TXH�RV�RXWURV�SHQVDP�TXH�YRFr� pµ�� John Wooden �� � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 16 de 113 ������335522**55$$00$$dd22��''((��$$88'',,772255,,$$�� A elaboração e acompanhamento da Programação de Auditoria disporão sobre o período de referência da programação, prazos para sua elaboração e revisão, bem como elementos componentes, como quadros, organogramas etc. ��������335522**55$$00$$66��''((��7755$$%%$$//++22��''$$��&&222255''((11$$''2255,,$$��''((��$$88'',,772255,,$$��� Os programas de auditoria descrevem os procedimentos que serão realizados para alcançar os objetivos e proporcionar um direcionamento das atividades a serem executadas, dentro de uma seqüência lógica. Esses programas levarão em conta o conhecimento do objeto da auditoria e dos pontos fortes e fracos do controle interno, devendo conter os procedimentos a serem seguidos durante a execução dos trabalhos, com vistas a atingir os resultados pretendidos.Um programa de auditoria expressa uma relação lógica entre os procedimentos nele elencados, os objetivos e os critérios estabelecidos, constituindo um guia para a execução dos trabalhos, devendo comparar as atividades, os sistemas e controles com aqueles critérios, a fim de coletar evidências que respaldem as observações. Dessa forma, fornecerá a base para a alocação de tempo e recursos, facilitando as decisões sobre a programação, prazos e pessoal, uma vez que os procedimentos de auditoria estão previamente definidos, garantindo a aplicação daqueles considerados essenciais e permitindo também a apuração do tempo que servirá de base para trabalhos posteriores. Estes proporcionam a garantia de um bom direcionamento dos trabalhos, de forma a obter as evidências necessárias, ao permitir uma comunicação clara dos objetivos e procedimentos, sobretudo quando a equipe inclui pessoal com distintos níveis de experiência e conhecimento. Também se constituem em um ponto de controle para os chefes de auditoria na execução dos procedimentos pela equipe. Podem conter procedimentos padronizados e/ou específicos, de acordo com as necessidades de cada objeto da auditoria. Os procedimentos-padrões proporcionam um esquema básico do trabalho a realizar-se, podendo ser empregados para efetuar exames sobre assuntos comuns a diversas organizações. Os específicos, por sua vez, direcionam o exame do objeto da auditoria, em decorrência de suas particularidades e de acordo com o enfoque, necessidades e tempo disponível de cada auditoria. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 17 de 113 Por sua vez, os procedimentos específicos desenvolvidos durante cada auditoria alimentarão o referido banco de dados, ficando disponíveis para futuros trabalhos. ������$$11ÈÈ//,,66((��''22��22%%--((77,,9922��''$$��$$88'',,772255,,$$�� Coletadas as informações, será realizada a análise de dados, que deverá proporcionar uma adequada avaliação do objeto da auditoria, com vistas a identificar: • as unidades administrativas, atividades principais, funções, sistemas em operação e sua adeqüabilidade; • as relações de responsabilidade e seus aspectos importantes; • a estrutura lógica do objeto da auditoria, seus principais componentes, resultados, efeitos e relação com os objetivos propostos; • os critérios de auditoria apropriados e respectivas fontes. Para o entendimento completo das operações analisadas e sua lógica, conforme mencionado anteriormente, faz-se necessário revisar o sistema de controle interno do objeto da auditoria, proporcionando a adequada avaliação da estrutura organizacional. As atividades-chave da administração, os sistemas e controles são vitais para as operações da organização. Um dos passos mais importantes do Planejamento da Auditoria inclui a descrição dessas atividades e a informação sobre as relações de responsabilidades existentes. Quando da auditoria em programas, outros aspectos devem ser considerados: • sua concepção lógica, ou seja, a compreensão dos mecanismos intrínsecos e como estes estão articulados aos resultados esperados, propiciando ao auditor levantar as questões orientadoras da sua análise, bem como os meios necessários para implementar a pesquisa de campo; • adequação e relevância de seus objetivos, a consistência entre estes e as necessidades previamente identificadas, uma vez que os objetivos declarados nem sempre são expressos por indicadores diretos; • consistência entre as ações desenvolvidas e os objetivos definidos; • relação de casualidade entre efeitos observados e política proposta, compreendendo a articulação entre os mecanismos de mudança e as atividades do programa, formando uma seqüência causal, com vistas a entender como e em que medida as diversas etapas do programa em andamento se aproximam daquelas originalmente planejadas; • efeitos não incluídos explicitamente nos seus objetivos, visto que os obstáculos na implementação, muitas vezes, distorcem as intenções originais dos formuladores; � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 18 de 113 • qualidade dos impactos alcançados, entendendo-se em que medida os resultados identificados encontram-se interligados às realizações do programa; • existência de outras alternativas de ação e os custos envolvidos (custo-benefício); • análise da adequação dos instrumentos de gestão, a exemplo de contratos, convênios, acordos, ajustes e outros congêneres. Os aspectos acima elencados podem ser parcialmente ou em sua totalidade considerados, a depender das questões específicas que se pretende abordar, enfatizando um ou outro fator de importância relativa. A auditoria em programas requer estudo e pesquisa para que se alcance uma padronização de procedimentos, práticas e técnicas, ainda que respeitadas as suas especificidades. É necessária a formação de uma equipe com conhecimentos, habilidades e experiências em diversas áreas, sobretudo levando-se em conta a dinâmica do processo, que proporciona modificações constantes nos procedimentos de auditoria. A natureza específica desta auditoria exige uma seleção cuidadosa dos procedimentos a utilizar na coleta e análise de dados, sobretudo se considerarmos que as informações sobre desempenho ocupam posição de destaque neste processo auditorial, sendo fundamentais para a avaliação dos aspectos da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade do objeto da auditoria. Durante a análise de um programa, o auditor deverá dispensar atenção tanto ao seu funcionamento, como aos resultados, podendo, entretanto, enfatizar um ou outro aspecto, conforme descrito a seguir: • ênfase no funcionamento – consiste na análise das etapas, mecanismos, processos e conexões causais existentes no funcionamento do programa. O propósito central desta avaliação é entender, com precisão, “a realidade” de operação do programa ou de parte dele, e como cada uma das partes se relaciona aos possíveis resultados, sejam eles previstos ou não; • ênfase nos resultados – está centrada na análise dos efeitos gerados pelo programa durante a implementação, ou seja, em que medida o programa atinge os resultados esperados, bem como aqueles não previstos. No caso específico dos resultados não previstos, avalia-se, inclusive, em que extensão estes ocorrem e impedem o programa de gerar os efeitos que dele se espera, bem como de que forma incidem sobre o seu beneficiário. Ao focalizar sua análise, não significa que outros aspectos do programa não devam ser considerados. Desse modo, em uma auditoria direcionada para a avaliação do funcionamento ou implementação do programa, não devem ser desconsiderados dados sobre o desempenho, impacto, etc., ou seja, a sua performance (resultados). � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 19 de 113 A análise voltada para o funcionamento centra-se, geralmente, nos seguintes aspectos: • acontecimentos ocorridos no decurso do programa; • pontos de estrangulamento do programa; •relações institucionais necessárias para colocar o programa em andamento; • mecanismos de operação, em conformidade com os originalmente concebidos; • produtos gerados, associados a componentes específicos; Por sua vez, a análise orientada para resultados focaliza principalmente: • usuário ou beneficiário do programa, para verificação do impacto gerado, devendo-se proceder à pesquisa de campo e coleta de dados; • efeitos gerados, sendo necessários dispensar atenção para os métodos e técnicas de investigação, geralmente representados por entrevistas qualitativas com beneficiários, funcionários da instituição implementadora e gerentes do programa, complementados com dados quantitativos oficiais. Durante a avaliação de um programa é fundamental não apenas saber a que ele se propõe, mas, principalmente, de que forma se pretende alcançar os objetivos fixados. Para tanto, faz-se mister necessário entender as premissas teóricas em que o programa se baseia, ou seja, como determinadas ações refletem em resultados para os seus beneficiários. Para a realização dessa análise, deve-se levar em consideração: • relação custo-benefício do trabalho; • programas que ocupam uma posição estratégica na política governamental (programas considerados como prioridades de governo); • programas inovadores, cuja aferição de desempenho, em relação a qualquer um dos seus aspectos, exige formas e tipos adicionais de informação que não apenas aqueles veiculados, tradicionalmente, no interior de sua estrutura burocrática. O auditor deve proceder ao acompanhamento das recomendações de auditorias anteriores e verificar as ações adotadas pela Administração, observando, sempre que possível, o resultado das auditorias internas e/ou independente, eliminando a duplicação de esforços, no sentido de identificar os pontos fracos a serem selecionados. Destacam-se três métodos para a obtenção das informações relativas à análise do objeto da auditoria: • observação e entrevista – devem ser levantadas às funções, indicando a forma de processamento dos registros e documentos de apoio, os quais, sempre que possível, � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 20 de 113 devem ser comprovados com outras informações disponíveis ou obtidas posteriormente em outras fontes; • questionário – serve de guia na condução do processo de levantamento dos principais aspectos dos sistemas, devendo, no entanto, ser adaptado de acordo com as especificidades de cada auditoria. Algumas limitações, contudo, referem-se à adaptação aos procedimentos e natureza das operações sob exame, que, nem sempre, podem ser previstos em um questionário padrão; • inspeção física – consiste na verificação “LQ�ORFR” de uma dada situação. Identificados os procedimentos e as atividades existentes, será necessário documentá- los, através da descrição detalhada dos sistemas e da reunião de toda a informação relevante, mediante a aplicação de uma ou mais formas a seguir: • memorandos narrativos – descrições detalhadas dos procedimentos e das medidas de controle interno implantadas nas áreas selecionadas para exame; • fluxogramas – representações gráficas (diagramas) do funcionamento do ciclo de transações, descrevendo a seqüência lógica das operações, facilitando a visualização do processo em análise e evitando o risco de interpretações divergentes; • questionários – também registram informações, ao documentar as respostas obtidas; • mista – combina, de forma positiva, a documentação descritiva com a fluxográfica das operações de controle interno. Realizada a avaliação do controle interno e verificado se o mesmo corresponde, em temos conceituais, aos objetivos do sistema e aos princípios que o norteiam, deverá ser avaliado o impacto de eventuais anomalias em termos da auditoria a ser efetuada. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 21 de 113 �������������������������������������������������������������������� � ´%XVFDU�QRYRV�FRQKHFLPHQWRV�QmR� VLJQLILFD�TXH�YRFr�VDLED�SRXFR��H�VLP� TXH�UHFRQKHFH�TXH�Ki�VHPSUH�PXLWR� R�TXH�DSUHQGHUµ� O & M e Qualidade Total � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 22 de 113 ���&5,7e5,26�'(�$8',725,$� �� Os critérios de auditoria representam normas razoáveis segundo as quais podem ser avaliados as práticas administrativas e os sistemas de controle e informações. Os critérios de auditoria devem estabelecer: • parâmetros para a avaliação do gerenciamento dos recursos físicos, humanos e financeiros, quanto à economia, eficiência, eficácia e efetividade; • condições para a organização desenvolver os procedimentos administrativos; • bases de avaliação dos sistemas e procedimentos para os administradores ou gerentes. Nos casos de existência de práticas ou critérios de administração geralmente aceitos, o auditor utiliza-os como ponto de referência. Quando ausentes, serão desenvolvidos pela equipe de auditoria e discutidos com o auditado. Dentre as fontes de critérios que podem ser consideradas pela equipe de auditoria, as mais comuns são: • Constituições Federal e Estadual; • normas gerais de direito financeiro, de administração patrimonial e de material; • normas para licitações e contratos; • legislação societária; • planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamento-programa; • legislação trabalhista; • estatuto dos funcionários públicos; • políticas determinadas pela Administração; • regulamentos, normas e regimentos dos órgãos e entidades; • opiniões de especialistas e de organizações de classe; • literatura sobre o tema; • desempenho anterior do objeto da auditoria; • desempenho de instituições similares. Aplicados os procedimentos pertinentes, deve-se avaliar se os critérios estabelecidos estão sendo ou não atendidos, a fim de coletar as evidências de auditoria, que constituem as provas obtidas pelo auditor. Em relação às auditorias operacionais, convém lembrar que os critérios não se encontram totalmente definidos, podendo variar de uma área crítica examinada para outra, devendo também apresentar relação direta com os indicadores que lhe dão sustentação. �� � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 23 de 113 �������������������������������������������������������������������������� ´8PD�HPSUHVD�TXH�QmR�p�FDSD]�GH� LPDJLQDU�R�IXWXUR��QmR�VREUHYLYHUi� SDUD�GHVIUXWi�ORµ� Gary Ham el e C.K Prahalad � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 24 de 113 ������))$$66((66��''22��335522&&((666622��''((��$$88'',,772255,,$$��O processo da auditoria é dividido em quatro fases: Planejamento, Execução, Relatório e Acompanhamento. Na fase de Planejamento, a equipe de auditoria procede à coleta e análise das informações necessárias para prover o adequado conhecimento e compreensão do objeto da auditoria, bem como possibilitar a definição das questões que serão examinadas na fase seguinte. A Execução compreende a realização de provas e reunião de evidências em quantidade e qualidade, baseando-se nos objetivos, critérios e na metodologia selecionada durante o Planejamento. A redação do Relatório de Auditoria tem início nesta fase com o desenvolvimento dos achados e preenchimento dos Papéis de Trabalho. A terceira fase corresponde à elaboração do Relatório, que consiste no registro e comunicação dos resultados da auditoria à Coordenadoria de Auditoria. A fase de Acompanhamento tem o propósito de verificar a implementação das recomendações pelo auditado, podendo ser realizada no contexto de uma nova auditoria ou mediante designação específica. De todo modo, a efetividade da auditoria será medida nesta fase, quando são verificados o grau de adoção das providências recomendadas e os efeitos produzidos. Com efeito, tendo-se alcançado um bom conhecimento e compreensão do objeto da auditoria através de trabalhos anteriores, muitos passos do processo de planejamento são desnecessários. Parte do trabalho de coleta e análise de dados pode converter-se em uma simples atualização das informações reunidas na auditoria anterior. Na medida em que as auditorias são realizadas, o processo é aprimorado, havendo substancial redução do tempo para a sua realização. ��������33//$$11((--$$00((117722�� Esta fase visa à determinação dos objetivos da auditoria, seu alcance, critérios, metodologia a ser aplicada, tempo e recursos requeridos, para garantir que sejam contemplados as atividades, processos, sistemas e controles mais importantes. A chave para um bom Planejamento repousa no conhecimento e compreensão do objeto da auditoria e do ambiente no qual opera. Ao final desta fase, a equipe deve ter uma visão integrada do órgão, entidade, sistema, atividade, projeto ou programa de governo auditado, capaz de fornecer elementos suficientes para a tomada de decisão acerca da condução da fase seguinte. A essência dessa fase é a coleta e análise de informações sobre o auditado. Para que este trabalho alcance resultados satisfatórios, deve ser conduzido de forma sistematizada, utilizando-se, quando necessário, de modelos analíticos específicos. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 25 de 113 A coleta das informações pode ser simplificada com a utilização das bases de dados do Sistema de Gestão Fiscal - SGF, contribuindo para a redução do tempo nesta etapa. A fase de Planejamento, compreende: a) realização da coleta e análise de dados; b) elaboração do Relatório de Planejamento, contendo o Projeto de Auditoria; c) desenvolvimento dos programas de auditoria. Nas auditorias de escopo limitado e de menor complexidade (em pequenas unidades gestoras, por exemplo), a fase de Planejamento será simplificada, restringindo-se, em alguns casos, à consulta aos arquivos existentes, designação da equipe, seleção de áreas, compilação de programas de auditoria preexistentes, distribuição de tarefas e definição de prazos. A abertura de cada auditoria deve ser marcada pela preparação de um plano específico para a análise do seu objeto, que levará em conta os parâmetros estabelecidos na Programação Geral, como o tempo e o pessoal alocado, podendo, todavia, ser alterados. A quantidade de detalhes e informações desse plano dependerá da complexidade do objeto a ser auditado e da amplitude de escopo pretendida. As auditorias de amplo escopo (integradas) exigem maior detalhamento do plano de coleta e análise de dados, especialmente quando se tratar do primeiro exame em torno de um objeto complexo e ainda desconhecido, a exemplo de projetos de investimento ou novos programas de governo. Nesses casos, a fase de Planejamento poderá se estender por alguns meses, o que requer a elaboração de um roteiro de trabalho suficientemente circunstanciado. Considerando que a auditoria é uma atividade de natureza exploratória, os planos e projetos devem ser sistematicamente monitorados e atualizados. ������������335522--((7722��''((��$$88'',,772255,,$$�� Ao final da fase de Planejamento, procede-se à elaboração do Projeto de Auditoria, que deve apresentar o detalhamento dos trabalhos a serem desenvolvidos, contemplando os seguintes itens: • objetivo da auditoria; • período de realização dos exames; • escopo ou alcance do exame; • questões de auditoria; • critérios de auditoria; • estratégias metodológicas a serem utilizadas (estudo de caso, pesquisa, outras); • métodos e técnicas de obtenção de dados (entrevistas, questionário, observação direta, dados secundários, outros); � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 26 de 113 • métodos e técnicas de análise de dados (estatística, análise qualitativa, análise de conteúdo, outros); • pessoal técnico envolvido; • concurso de especialistas; • cronograma de atividades; • material necessário; • estimativa de custos. O Projeto de Auditoria deve contemplar as decisões-chave tomadas no que concerne aos objetivos, escopo e metodologia, assim como os fundamentos que respaldam as decisões, devendo ser atualizado de maneira que reflita qualquer mudança significativa efetuada durante a sua implementação.������������((;;((&&88dd22�� A Execução consiste na aplicação dos procedimentos de auditoria e o seu registro, de forma descritiva, fluxográfica ou mista, bem como a verificação de conformidade, analítica e substantiva, para a obtenção de provas para a sustentação das observações de auditoria. Para tanto, são necessárias a avaliação dos controles e a coleta de evidências suficientes e confiáveis, mediante a aplicação de técnicas de auditoria, com vistas a determinar se as questões de auditoria levantadas, durante a fase de Planejamento, são realmente relevantes a ponto de serem consideradas quando da elaboração do Relatório. O auditor realiza fundamentalmente seus exames neste estágio, incluindo: • realização de provas e avaliação de controles; • obtenção de evidências; • desenvolvimento dos achados de auditoria, incluindo considerações de causa e efeito; • discussão com a Administração. Os procedimentos de auditoria devem ser realizados em conformidade com os programas, através de exames, provas seletivas, testes e amostragem, em razão da complexidade e volume das operações, cabendo ao auditor, com base na análise de riscos envolvidos, determinar a amplitude ou o escopo necessário à obtenção dos elementos probatórios. A realização das provas�consiste em confrontar a situação encontrada com os critérios definidos, objetivando recolher evidências adequadas sobre o desempenho das atividades-chave, dos sistemas e controles identificados durante o Planejamento. Pode ser feita por técnicas de verificação visual, verbal, escrita, documental, física e de amostragem. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geraldo Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 27 de 113 As evidências de auditoria compreendem as provas obtidas pelo auditor, em face da aplicação dos procedimentos definidos, para avaliar se os critérios estabelecidos estão sendo atendidos. A evidência inclui informação suficiente e adequada para auxiliar o auditor a formar um conceito sobre, por exemplo, as responsabilidades conferidas, a exatidão e o cumprimento das normas legais, constituindo a essência dos achados de auditoria. O auditor deve obter evidências convincentes e de natureza persuasiva, sobretudo nas áreas mais vulneráveis ou que possam gerar controvérsias. A evidência de auditoria é classificada segundo os procedimentos que a originaram, podendo ser física, documental, testemunhal e analítica, sendo que, quando obtida através de distintas fontes e técnicas, produzindo resultados similares, geralmente proporciona maior grau de confiabilidade e persuasividade. O auditor deve obter segurança quanto às evidências coletadas, verificando a necessidade de prova adicional e certificando-se de que terceiros alcançariam as mesmas conclusões. Durante a fase de Execução deve-se considerar a importância das causas e efeitos, de modo a avaliar o não atendimento aos critérios de auditoria, suas razões e conseqüências, levando-se em conta que: • as causas e os efeitos estão inter-relacionados; • a relação causa e efeito deve ser suficientemente claro para que o auditor possa elaborar recomendações práticas e significativas; • qualquer efeito adverso quanto à eficiência dos sistemas de controle deve ser quantificado; • as causas ou efeitos podem constituir fato isolado ou interferir no sistema como um todo; • as causas podem ser externas ao sistema ou à organização auditada, e os efeitos, da mesma forma, podem ultrapassar a área sob análise. A análise da informação é orientada para a solução dos problemas e requer habilidade para permitir chegar às conclusões e verificar a relevância dos dados coletados durante as fases de Planejamento e Execução. A equipe tem como responsabilidade assegurar-se de que as evidências que suportam seus achados, sempre que possível e conveniente, sejam discutidas com a organização auditada, devendo a opinião da Administração ser considerada como elemento importante. Os pontos de auditoria são fatos significativos a serem relatados, devendo ser relevantes, objetivos e suficientemente fundamentados para sustentar as conclusões do auditor. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 28 de 113 O desenvolvimento dos pontos é um processo importante, visto que fundamenta as conclusões e recomendações, que serão posteriormente comunicados aos responsáveis e demais interessados. Constituem requisitos básicos para que seja identificado um ponto de auditoria a sua fundamentação em fatos e provas precisas que figurem nos papéis de trabalho, objetividade e capacidade de convencimento. Nas auditorias em programas, a atenção é direcionada para o seu funcionamento e o cumprimento das metas fixadas, bem como para a avaliação dos resultados alcançados, sendo necessário: • avaliar se os objetivos e metas do programa estão de acordo com a missão institucional do(s) executor (es); • verificar se ocorre superposição de programas ou atividades entre os diversos órgãos ou entidades da administração pública; • verificar se nos relatórios disponíveis constam informações sobre o desempenho e as fases de execução dos programas; • analisar as fases de execução previstas e realizadas, evidenciando as possíveis distorções; • verificar se as metas estabelecidas foram devidamente quantificadas; • identificar o público-alvo e sua distribuição geográfica; • identificar possíveis parcerias com outras organizações; • verificar os convênios e acordos celebrados por conta do programa; • verificar a disponibilidade orçamentária e financeira do órgão ou entidade em relação ao programa examinado; •• examinar se existe algum tipo de avaliação ou opinião externa acerca do programa implementado; •• identificar os principais produtos e resultados alcançados nos últimos exercícios, servindo de base para comparações futuras. Depois de observados os pontos anteriormente descritos, é necessário centrar a análise para atingir os objetivos e cumprir as metas, devendo-se: • avaliar se os objetivos e metas estabelecidos são suficientes para o atendimento da demanda da sociedade; • identificar os dados que serão necessários para avaliar a meta em questão; • verificar o percentual de realização, mediante indicadores de desempenho definidos no programa; • verificar a etapa de execução de cada atividade em relação à previsão, atribuindo um percentual • avaliar, no caso de metas em andamento, a possibilidade do seu cumprimento dentro do prazo previsto; • avaliar se os indicadores são suficientes e adequados para medir o cumprimento das metas, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência, eficácia e efetividade; � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 29 de 113 • avaliar a composição dos indicadores de desempenho, ou seja, analisar, por amostragem ou integralmente, a sua memória de cálculo, aplicando testes, a fim de comprovar seu grau de confiabilidade; • verificar, em linhas gerais, se os indicadores: - são de fácil compreensão; - identificam os aspectos e resultados essenciais da meta, sendo, portanto, seletivos; - incluem todos os componentes necessários à representação da meta, ou seja, o seu grau de cobertura; - permitem comparações ao longo do tempo; - são calculados com base nos componentes indispensáveis a sua formulação, possuindo a Administração os registros pertinentes. D��(FRQRPLFLGDGH��HILFLrQFLD��HILFiFLD�H�HIHWLYLGDGH�QD�H[HFXomR�GD�DXGLWRULD� EEccoonnoommiicciiddaaddee É importante observar a disponibilização dos mecanismos que favorecem a obtenção de menores preços para os bens ou serviços ofertados. Para tanto, as condições em que são adquiridos� os recursos humanos, materiais e financeiros devem ser verificadas, tomando-se conhecimento: • das necessidades e de sua comparação com o que foi adquirido ou se vai adquirir;� • dos padrões de qualidade aceitáveis; • do grau de utilização dos bens ou serviços a adquirir; • dos prazos e condições da compra dos recursos. O auditor deverá, portanto, verificar se a aquisição de recursos é realizada no momento oportuno, ao custo mais baixo possível, na quantidade e qualidade adequadas, identificando os fatores antieconômicos, a fim de evitar sua ocorrência em outras operações. Tais fatores podem referir-se aos recursos humanos, materiais ou financeiros: RReeccuurrssooss HHuummaannooss – os seus custos podem ser fornecidos pelo mercado de trabalho e os fatores antieconômicos envolvidos em sua administração referem-se a questões de despesas desnecessárias, qualidade do trabalho ou tempo despendido, destacando-se os seguintes aspectos: • subutilização ou ociosidade de pessoal, excesso de horas extras, excessivosincentivos, diárias e gastos de viagens descontrolados, trabalhos duplicados, inúteis ou paralisados por falta de funcionários, com reflexos na quantidade e qualidade dos serviços; • deficiência na seleção de pessoal, ausência de treinamento permanente, baixa qualificação para o desempenho de trabalhos de nível superior, responsabilidades mal definidas; � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 30 de 113 • inexistência de controle das horas de trabalho, de absenteísmo, pessoal inoperante em decorrência de recente admissão, dentre outros fatores; • contratação de trabalhos externos desnecessários. RReeccuurrssooss MMaatteerriiaaiiss – os seus custos são referenciados pelos preços de mercado, podendo ser averiguados os seguintes itens representativos de desperdício: • descumprimento das normas de aquisição de bens, serviços ou materiais ou aquisição em quantidade superior às necessidades ou a preços visivelmente acima dos de mercado; não aproveitamento das economias de escala; • subutilização de materiais e de espaços, alto consumo não justificado de serviços internos ou externos, altos custos de manutenção, uso de computadores e outros ativos imobilizados para finalidades privadas, falta ou escassez de materiais de uso rotineiro, excesso de materiais perecíveis estocados, • contratos sem uma definição prévia de qualidades e sem cláusula penal pelo descumprimento de prazos; desenvolvimento da informatização sem a existência de um plano específico, com a aquisição de computadores ou programas defasados ou que não atendam às necessidades; • descumprimento dos prazos intermediários, de finalização e de entrega pactuados; aquisição de bens materiais com demasiada antecedência, sem razão que a justifique. RReeccuurrssooss FFiinnaanncceeiirrooss – devem ser focalizados, atentando-se, dentre outros fatores, para: • planejamento financeiro deficiente, gerando uma distância excessiva entre o executado e o orçado; • contratação de operações de crédito com tarifas elevadas ou com grande antecedência, assim como aplicações financeiras a taxas inferiores às do mercado; • contratação de recursos desnecessários, gastos desproporcionais ao final do exercício financeiro ou da gestão para dar cumprimento forçado ao orçamento. As operações potencialmente antieconômicas serão revisadas, devendo-se, conforme o caso: • detectar um custo aparentemente irregular e o decompor em cada passo a um nível inferior, visando identificar as áreas de altos custos ou desperdícios, para atingir os seus componentes mais elementares; • segregar os custos possivelmente elevados, adotando como referência valores previstos, o custo de outro serviço ou atividade similar ou um padrão estabelecido; • atuar, através da análise decrescente, unicamente em áreas passíveis de aprimoramento ou de ganho potencial; • comparar os custos e outras variáveis com serviços similares de áreas diferentes de uma mesma organização. � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 31 de 113 EEffiicciiêênncciiaa � Neste caso, é necessário observar se os recursos humanos, materiais e financeiros utilizados são suficientes para alcançar o nível de produtividade programado. Partindo-se do conceito de que a eficiência estabelece comparações entre os produtos gerados/serviços prestados (RXWSXW) e os recursos empregados (LQSXWV), considera-se uma operação eficiente quando é alcançado o melhor resultado possível com recursos determinados, podendo ou não ser mensurada em termos monetários. Visando aferir a eficiência de uma operação, deve-se analisar o rendimento do serviço prestado ou do bem adquirido em relação ao seu custo, comparar este rendimento com uma referência ou padrão estabelecido, culminando com recomendações para a melhoria dos rendimentos apurados. Por outro lado, as intervenções são ineficientes quando são gerados excedentes ou déficits de produtos ou de serviços, o aumento de recursos não produz as melhorias esperadas, ou quando, mantendo determinados recursos em termos relativos, diminui a qualidade dos serviços prestados ou dos produtos gerados. Dentre as referências que servem de base para comparações dos valores obtidos, destacam-se: • padrões predeterminados, utilizando-se de estatísticas suficientes e confiáveis; • séries cronológicas de avaliação, indicando o progresso ou retrocesso e as tendências observadas; •• séries comparativas, envolvendo outras unidades similares, sendo necessária à homogeneidade dos dados fornecidos, tanto em relação à qualidade, como aos elementos constitutivos do custo; •• análise de dados similares, para os casos de serviços ou unidades semelhantes, pois é estabelecido um UDQNLQJ� destes, utilizando-se índices distintos, dada a sua heterogeneidade. Automaticamente são fixados os limites de eficiência máximos e mínimos, baseados nas melhores e piores classificações, gerando uma eficiência relativa. Desta forma, os classificados em níveis inferiores podem ascender, conforme a performance dos que obtiveram melhor graduação. EEffiiccáácciiaa � É fundamental, para a análise da eficácia, verificar se as realizações estão de acordo com as metas fixadas. Considerando que a eficácia avalia o grau de cumprimento das metas estabelecidas em seus programas de ação, comparando os resultados obtidos com os previstos, faz-se necessário um cuidadoso planejamento, onde as metas sejam definidas, assim como os meios necessários para alcançá-las. Algumas considerações são pertinentes, quando da análise da eficácia: � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 32 de 113 • os programas não podem resumir-se à expressão numérica do gasto a realizar, devendo explicitar e quantificar metas; • a sua avaliação deve ser comunicada, partindo-se de um modelo que não contemple informação demasiadamente resumida ou com excesso de indicadores; • a Administração deve dispor de um sistema de informação que permita complementar os dados contábeis com o registro dos dados de natureza técnica, para a formação e divulgação de indicadores. A revisão a ser efetuada nesse tipo de avaliação não comporta um padrão predefinido, porém deve enfatizar as causas dos problemas detectados, relacionando-os aos resultados gerados, além de propor as recomendações necessárias para superá-los. EEffeettiivviiddaaddee Na Administração Pública, o valor efetivo ou potencialmente criado não pode ser medido com base exclusivamente nos produtos de um programa ou atividade, mas em relação aos resultados e impactos qualitativos e quantitativos, conforme já mencionado. Desse modo, a análise da efetividade verificará se foi gerado impacto na comunidade, tendo sido satisfeitas as suas necessidades, ou seja, se houve transformação da realidade, bem como seu grau de abrangência, além da continuidade dos resultados alcançados. Ao focalizar os impactos do programa na população afetada, reconhece-se que a avaliação nãodeve limitar-se aos produtos ou serviços em si, mas aos efeitos gerados. Tais impactos devem ser mensurados primeiramente junto aos usuários, e, num segundo momento, a outros atingidos indiretamente. Da mesma forma, deve-se observar o meio ambiente diretamente relacionado e outros ambientes que possam ser afetados. A avaliação dos impactos de um programa constitui um processo complexo, porém é fundamental para que se obtenha, de forma clara e devidamente explicitada, a compreensão da relação entre as causas e efeitos, e sua associação aos resultados alcançados. Sua mensuração é realizada através da relação entre resultados e objetivos, que devem ser identificados e ordenados hierarquicamente, com a ponderação correspondente, pois, muitas vezes, tais objetivos são complementares ou competitivos. Quanto à dimensão da efetividade, a mesma pode ser obtida pelo cálculo da medida do impacto decorrente do projeto ou programa sob avaliação, ou através da mensuração do grau de alcance dos objetivos. A condução de uma avaliação requer um conjunto de habilidades por parte do auditor, envolvendo a capacidade analítica, estratégica e conceitual, além do conhecimento da metodologia apropriada, inclusive habilidade em coletar e analisar dados, e elaborar � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 33 de 113 relatórios. A inexistência desses atributos pode produzir avaliações que não contemplem questões relevantes, não sendo úteis para os fins aos quais foram propostas. D��3RQWRV�GH�$XGLWRULD� Os requisitos fundamentais para o desenvolvimento de um ponto são os seguintes: • relevância do fato; • respaldo nos papéis de trabalho; • objetividade; • fundamentação das conclusões e recomendações; • poder de convencimento. O volume de trabalho necessário para o desenvolvimento e sustentação do ponto depende das circunstâncias e do juízo do auditor, sendo importante que o conteúdo esteja justificado pelo trabalho realizado, de modo que sua apresentação não conduza a conclusões equivocadas, devendo, ainda, ser considerados alguns fatores importantes: • momento da ocorrência do fato, observando as condições e circunstâncias presentes; • submissão do ponto a uma análise crítica, para encontrar eventuais falhas, relacionando as possíveis causas com seus respectivos efeitos; •• trabalho suficiente e completo, a fim de apresentar uma base sólida às conclusões e recomendações; •• equipes multidisciplinares, abrangendo profissionais de diversas áreas do conhecimento. E��'HVHQYROYLPHQWR�GH�3RQWRV�GH�$XGLWRULD� O processo de desenvolvimento dos pontos requer o acúmulo de informações apropriadas e necessárias, em conformidade com as normas, disposições legais e requisitos básicos da auditoria, com vistas a esclarecê-los. A constatação de um ponto ocorre quando uma determinada condição não se encontra em sintonia com um critério preestabelecido. Ao desenvolver um ponto de auditoria, o auditor deverá, necessariamente, considerar os seguintes atributos: • condição – situação encontrada pelo auditor, documentada durante a auditoria, constituindo, pois, o fato ocorrido ou a própria existência do ponto; • critério – situação ideal ou esperada, conforme normas de controle interno, legislação aplicável, Princípios Fundamentais de Contabilidade, boas práticas administrativas, etc. Constitui padrões usados para determinar se uma entidade, programa ou atividade atende aos objetivos fixados; • efeitos – fatos que demonstram a necessidade de ações corretivas, em resposta aos problemas identificados. Compreendem a diferença entre a condição e o critério, ou � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 34 de 113 seja, entre “o que é” e “o que deveria ser”. Sempre que possível, os efeitos (erros, prejuízos, etc.) deverão ser expressos em unidades monetárias ou em outras unidades de medida, havendo, por vezes, uma incapacidade de medi-los ou estimá- los, o que não constitui motivo para que se deixe de informar sobre os pontos importantes. Alguns efeitos são relacionados a seguir: - prejuízo em decorrência de uso antieconômico ou ineficiente dos recursos humanos, materiais e/ou financeiros; - perdas potenciais de receitas; -- gastos indevidos; -- impacto alcançado por um programa, compreendendo o “grau” de mudanças positivas ou negativas nas reais condições físicas, sociais e/ou econômicas. • causas – razões e motivos que levaram à ocorrência dos fatos, apresentem eles um desempenho inadequado ou não. Representam a origem da divergência entre a condição e o critério, dependendo da precisa identificação das causas a elaboração de recomendações adequadas e construtivas. As causas típicas observadas na prática da auditoria são as seguintes, dentre outras: - ausência de segregação de funções e delegação de autoridade; - falta de rodízio de funcionários; - desconhecimento inconsciente; - tempo insuficiente para a realização de tarefas; - ausência de capacitação, conhecimento e comunicação dos requisitos; - negligência ou descuido; - normas inadequadas, inexistentes, obsoletas ou impraticáveis; - desobediência consciente às normas; - insuficiência de recursos humanos, materiais e/ou financeiros; - dolo, desinteresse, resistência à mudança; -- supervisão inadequada; -- auditoria interna ineficiente. O auditor deve se interessar não apenas pelas conseqüências imediatas da ocorrência, mas, também, por seus efeitos colaterais, intangíveis, tanto reais como potenciais. Além dos atributos mencionados, o auditor deve, no desenvolvimento dos pontos, considerar os seguintes elementos: - opinião da organização – ponderar sobre o relato da posição da organização auditada, diante da condição encontrada. A prática de discussão dos pontos, durante a auditoria, proporcionará uma revelação dos pontos de vista e opiniões do auditado, para confronto, do qual resultará a conclusão; - conclusão – resulta da confrontação entre os atributos descritos e a opinião da Administração, representando o posicionamento do auditor; � 0DQXDO�GH�$XGLWRULD�,QWHUQD�GD�306 Controladoria Geral do Município – Coordenadoria de Auditoria Missão: ³=HODU�SHOD�ERD�H�UHJXODU�DSOLFDomR�GRV�UHFXUVRV�S~EOLFRV´������������������������������������������������������� Revisão: 01 Data: 17/11/2004 Página 35 de 113 - recomendação – sugestão proposta pelo auditor para a regularização da situação encontrada, se aplicável. Diante do exposto, o processo de desenvolvimento de um ponto implica, normalmente, na execução das seguintes etapas: • identificação da situação (condição) encontrada; • identificação das linhas de autoridade e responsabilidade; • identificação dos efeitos; • identificação do tipo, causas e extensão da ocorrência; • identificação e exame das normas que regem a matéria; • esclarecimentos prestados pelos responsáveis e pessoas afetadas; • formação de opinião e, conseqüentemente, das conclusões de auditoria; • proposição de ações corretivas ou recomendações para melhoria; • alterações na direção dos trabalhos de auditoria, podendo ocorrer em qualquer fase, desde que informações obtidas assim o determinem. F��(UURV�H�,UUHJXODULGDGHV�
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