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Apostila de Leitura e Interpretação de projetos

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO 
DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEITURA E INTERPRETAÇÃO 
DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2013 
 
 
 
 
Área Tecnológica: Construção Civil 
Elaboração: Elinsmar Mendes da Cunha 
 
 
Revisão Técnica: 
 
 
Revisão Pedagógica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
CDM. Leitura e Interpretação de Projetos de Edificações. 
Salvador, 2012. 63 f.: ilustrada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cooperação para o Desenvolvimento e Morada Humana 
Rua Almirante Barroso nº 344, Rio Vermelho 
CEP: 41.950 - 350 Salvador-BA 
Telefax.: (71) 3401 – 0241 
Site: www.cdm.org.br 
E-mail: salvador@cdm.org.br 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................4 
1.3. NORMAS TÉCNICAS.................................................................................................06 
1.3.1. O que é a ABNT? .............................................................................................. 
1.3.2. O que é normalização? ..................................................................................... 
1.3.3. Quais são os objetivos da normalização? ......................................................... 
1.3.4. Quais são os benefícios da normalização?....................................................... 
1.4. ESCALA ..................................................................................................................... 
1.4.1. Escalas Recomendadas.................................................................................... 
1.4.2. Escalas Gráficas ............................................................................................... 
1.4.3. Escala Numérica ............................................................................................... 
1.5. FORMATOS ............................................................................................................... 
1.6. CARIMBO .................................................................................................................. 
1.7. LEGENDA .................................................................................................................. 
1.8. VOCABULÁRIO TÉCNICO ........................................................................................ 
1.9. CONVENÇÕES E SIMBOLOGIAS ............................................................................ 
1.9.1. Tipo de Linha ..................................................................................................... 
1.9.2. Esquadrias ........................................................................................................ 
1.9.3. Referências de Níveis ....................................................................................... 
1.9.4. Outros Símbolos................................................................................................ 
1.9.5. Hachuras Específicas / Simbologias de Louças e Vegetação .......................... 
2. PROJETOS CIVIS ............................................................................................................. 
2.1. PROJETO ARQUITETÔNICO.................................................................................... 
2.1.1. Planta de Localização....................................................................................... 
2.1.2. Planta de Situação............................................................................................ 
2.1.3. Plantas Baixas .................................................................................................. 
2.1.4. Cortes ............................................................................................................... 
2.1.5. Fachadas .......................................................................................................... 
2.2. PROJETO DE DETALHAMENTO ARQUITETÔNICO ............................................... 
2.3. PROJETO ESTRUTURAL ......................................................................................... 
2.3.1. O que é a Engenharia Estrutural? .................................................................... 
2.3.2. Qual a importância do Projeto Estrutural? ........................................................ 
2.3.3. Planta de Fôrma (Pilares e Vigas) .................................................................... 
2.4. PROJETO ELÉTRICO ............................................................................................... 
2.4.1. O que é um Projeto Elétrico? ............................................................................ 
2.5. PROJETO HIDRO-SANITÁRIO ................................................................................. 
2.5.1. Aspectos Gerais ................................................................................................ 
2.5.2. Instalações de Água Fria .................................................................................. 
2.5.3. Alturas de pontos de utilização ......................................................................... 
2.5.4. Instalações de Água Quente ............................................................................. 
2.5.5. Instalações de Esgoto Sanitário........................................................................ 
2.5.6. Instalações de Águas Pluviais .......................................................................... 
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de 
consulta do Curso de Leitura e Interpretação de Projetos. Possui informações que são 
aplicáveis de forma prática ao dia-a-dia do profissional da Construção Civil, e apresenta 
uma linguagem simples e de fácil assimilação. São apresentados os conceitos e 
modelos essenciais à leitura e compreensão dos projetos civis, em especial, dos 
projetos arquitetônico, estrutural e de instalações elétricas e hidráulicas. 
Portanto leiam, analisem, interpretem e tenham como objetivo 
compartilharem conhecimentos e serem bons profissionais. Lembrando sempre: “A 
aprendizagem é um processo contínuo”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para construir, o pedreiro precisa ler e interpretar projetos que envolvem uma 
edificação. Estes projetos são concebidos antes de qualquer atividade de campo, de 
forma que todos os detalhes construtivos possam ser visualizados e planejados 
durante a obra, daí a necessidade dos profissionais envolvidos terem o conhecimento 
sobre noções básicas de leitura e interpretação de projetos, a partir dos conceitos 
básicos a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
Planta baixa! Corte! 
Fachada! O que 
significa??? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3. NORMAS TÉCNICAS 
 
 
 
1.3.1. O que é a ABNT? 
 
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, 
fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. 
 
1.3.2. O que é normalização? 
 
Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, 
prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, comvistas à obtenção do grau 
ótimo de ordem, em um dado contexto. 
 
1.3.3. Quais são os objetivos da normalização? 
 
Comunicação: Proporciona os meios necessários para a troca adequada de 
informações entre clientes e fornecedores, com vista a assegurar a confiança e um 
entendimento comum nas relações comerciais; 
 
Simplificação: Reduz as variedades de produtos e de procedimentos, de modo a 
simplificar o relacionamento entre produtor e consumidor; 
 
Proteção ao Consumidor: Define os requisitos que permitam aferir a qualidade dos 
produtos e serviços; 
 
Segurança: Estabelece requisitos técnicos destinados a assegurar a proteção da vida 
humana, da saúde e do meio ambiente; 
 
Economia: Diminui o custo de produtos e serviços mediante a sistematização, 
racionalização e ordenação dos processos e das atividades produtivas, com a 
conseqüente economia para fornecedores e clientes; 
 
Eliminação de barreiras: Evita a existência de regulamentos conflitantes, sobre 
produtos e serviços, em diferentes países, de forma a facilitar o intermédio comercial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.4. ESCALA 
 
A escala é muito empregada na vida prática, porque nem sempre é possível 
desenhar objetos em seu tamanho natural. Assim é necessário reduzir ou ampliar para 
que se possa representá-los graficamente no papel. Por este motivo utiliza-se a escala. 
A escala é a relação que existe entre as dimensões dos objetos reais e as de sua 
representação. 
 
O instrumento para desenho é o triplodecímetro conhecido como 
escalímetro, ele facilita a leitura direta das cotas do desenho por possuir as diversas 
escalas utilizadas no desenho de construção civil. Porém na prática, às vezes, 
necessita-se fazer uma leitura de uma cota esquecida no desenho apenas com uma 
régua simples ou mesmo com uma trena que possui apenas o sistema decimal. 
 
1.4.1. Escalas recomendadas: 
· Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 - Detalhamentos em geral; 
· Escala 1:20 e 1:25 - Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros 
compartimentos; 
· Escala 1:50 - É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, 
cortes e fachadas de projetos arquitetônicos; 
· Escala 1:75 - Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos 
de apresentação que não necessitem ir para a obra – maior dificuldade de 
proporção. 
· Escala 1:100 - Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o 
uso de 1:50; plantas de situação e paisagismo; também para desenhos de 
estudos que não necessitem de muitos detalhes; 
· Escala 1:175 - Para estudos ou desenhos que não vão 
para a obra; 
· Escala 1:200 e 1:250 - Para plantas, cortes e fachadas de grandes 
projetos, plantas de situação, localização, topografia, paisagismo e 
desenho urbano; 
· Escala 1:500 e 1:1000 - Planta de localização, paisagismo, urbanismo e 
topografia; 
· Escala 1:2000 e 1:5000 - Levantamentos aerofotogramétricos, projetos 
de urbanismo e zoneamento. 
As escalas são classificadas em dois tipos: 
 
 
 
 
1.4.2. Escalas Gráficas: 
 
 
Escalas 
 
Gráficas 
 
Numéricas 
 
 
De redução 
De ampliação 
 
É a representação através de um gráfico proporcional à escala utilizada. 
É utilizada quando for necessário reduzir ou ampliar o desenho por processo 
fotográfico. Assim, se o desenho for reduzido ou ampliado, a escala o acompanhará em 
proporção. Para obter a dimensão real do desenho basta copiar a escala gráfica numa 
tira de papel e aplicá-la sobre a figura. 
Ex.: A escala gráfica correspondente a 1:50 é representada por segmentos 
 
 
-1 0 1 2 
metros 
3 
 
 
 
 
 
 
 
1.4.3. Escala Numérica: 
 
A escala numérica pode ser de redução ou de ampliação. 
É chamada de ampliação quando a representação gráfica é maior do que o 
tamanho real do objeto. Exemplo: 3:1, 5:1, 10:1 
A escala de redução é mais utilizada em arquitetura. Quando o desenho 
é sempre realizado em tamanho inferior ao que o objeto real. Exemplo: 1:25, 1:50, 1:100 
Ex. Escala 1:5 – cada 1 cm do desenho representa 5cm da peça. 
Para desenhar nesta escala divide-se por 5 a verdadeira grandeza das 
medidas. 
 
 D . Uma medida no desenho 
R 
A mesma medida feita no desenho (Medida real) 
 
 
DESENHO : PEÇA 
 
NATURAL – esc. 1:1 
 
REDUÇÃO – esc. 1:10 
 
AMPLIAÇÃO – esc. 5:1 
Cálculo da escala: 
(de redução) 
d = 1 
R E 
Onde: 
d = medida no desenho 
 
R = medida real 
 
 1 = escala de redução 
E 
 
 
 
IMPORTANTE !!!!!!!! 
Cada folha de desenho ou prancha deve ter indicada em seu título às escalas 
utilizadas nos desenhos ficando em destaque a escala principal. Além disto, cada 
desenho terá sua respectiva escala indicada junto dele. 
 
 
 
Exercícios de Aprendizagem: 
 
10 - Uma rua está desenhada com 12 mm de largura e mede 24 m. Qual a escala do 
desenho? 
 
11 - Num projeto desenhado na escala 1:50 a altura de um prédio mede 18 cm. Qual a 
verdadeira grandeza dessa altura? 
 
12 - Uma sala mede 6.20 x 3.80 m. Num desenho feito na escala de 1:50 quais serão as 
medidas? 
 
13 - Complete as lacunas com os valores correspondentes: 
 
DIMENSÃO DO DESENHO ESCALA DIMENS ÃO D A PEÇA 
 1 : 1 42 
18 1 : 2 
 5 : 1 6 
16 2 : 1 
10 100 
12 60 
 
 
 
 
 
 
 
1.5. FORMATOS 
 
Os desenhos geralmente são apresentados em pranchas que tem suas 
dimensões padronizadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
 
Os formatos são apresentados com linha de corte, linha de formato e linha de 
margem que delimita o espaço para apresentação do desenho. 
 
 
 
 
Referência 
 X 
(mm) 
Y 
(mm) 
 a 
(mm) 
A0 841 1189 10 
A1 594 841 10 
A2 420 594 7 
A3 297 420 7 
A4 210 297 7 
 
 
 
O formato mais comumente utilizado no desenho de construção civil é o 
formato A-1. Porém a depender da necessidade de espaço ou adequação do desenho, 
esses formatos podem ser alterados, considerando-se sempre o acréscimo na largura 
de um ou múltiplos de formatos A4. 
 
1.6. CARIMBO 
 
O carimbo é o local onde identifica-se a prancha observada. O local 
recomendado para desenho é o canto inferior direito das pranchas, onde sua largura 
não deve exceder 175mm e sua altura é livre. No carimbo deve constar informações 
como o nome da prancha, tipo de projeto, escala do desenho, título do desenho, 
endereço da obra, tipo de intervenção, proprietário, projetista, número da prancha e 
demais informações julgadas importantes para identificação do desenho e/ou projeto. 
 
1.7. LEGENDA 
 
São informações adicionais contidas nas pranchas para melhor 
compreensão dos desenhos produzidos. Geralmente são dispostas no lado direito das 
pranchas, ou então no rodapé. Trata-se de elementos que identificam os símbolos, 
apresentação de diagramas e quadros informativos de dados do projeto. 
 
1.8. VOCABULÁRIO TÉCNICO 
 
No desenho de Construção Civil prevalecem os seguintes conceitos e definições: 
 
Afastamento – distancia entre as divisas do terreno e o paramento vertical externo 
mais avançado, medida perpendicularmente à testada ou lado do mesmo terreno. 
 
Alvará de Licença – documento expedido pela Prefeitura, assegurando a concessão 
de direito de construir. 
 
Ampliação – obra que resulta no aumento da área construída total de uma edificação 
existente. 
 
13 
 
 
 
Área Construída – superfície definida pela área dos compartimentos projetados, 
considerando as áreas das paredes de formação desses compartimentos. 
 
Área Livre – superfície não edificada do lote ou terreno. 
 
Área Ocupada – superfície definida pela projeção horizontal da edificação sobre o 
terreno.Área Permeável – superfície definida pela área livre onde são definidas vegetação ou 
pavimentação que permita a percolação da água recebida pelo terreno. 
 
Área Útil – aquela definida pelo somatório das áreas dos compartimentos projetados. 
 
Balanço – É o avanço de parte da construção, em relação à prumada da edificação. 
Elemento com apoio e contrapeso numa extremidade e com a outra livre. 
 
Baldrame – É uma viga de concreto armado, que sustenta as paredes em contato com 
o solo. Parte do embasamento entre o alicerce e a parede. Soco. 
 
Basculante – Janela ou peça móvel em torno de eixo horizontal. 
 
Beiral – Parte saliente da coberta. 
 
Boneca – Saliência de alvenaria onde é fixado o marco das portas e janelas. 
 
Caixa de Escada – espaço onde se desenvolve a escada. 
 
Compartimento ou Cômodo – parte de uma edificação ou de uma unidade imobiliária. 
Cota – medida em linha reta que define a distancia real entre dois pontos. Edificação – 
empreendimento ou intervenção projetada para fins específicos. Elemento vazado – 
É qualquer material ou recurso em vidro, concreto, cerâmica, ou 
madeira, que possibilita a passagem de ar constantemente. 
 
Esconso – Torto, não paralelo. 
 
Fundação – Conjunto de obras sobre as quais se apóia uma construção. Base. 
Alicerce. 
 
Implantação – É o ato de demarcar no terreno local exato onde serão erguidas as 
paredes e estruturas da construção. 
 
Iluminação Zenital – aquela natural feita através de abertura localizada na parte 
superior do compartimento, guarnecida ou não com dispositivos adequados. 
 
Índice de Ocupação – relação existente entre a área ocupada e a área do terreno onde 
está inserida a edificação. Se for considerada percentagem o nome do parâmetro é 
Taxa de Ocupação. 
 
Índice de Utilização – relação existente entre a área construída total e a área do 
terreno onde está inserida a edificação. 
 
Índice de Permeabilidade – relação existente entre a área permeável e a área do 
terreno onde está inserida a edificação. 
 
Levantar – Medir ou desenhar terreno em construção. 
 
 
14 
 
 
 
Linha de Gradil – limite do lote ou da gleba com o logradouro público existente ou 
projetado. 
 
Logradouro público – É toda parte da superfície da cidade destinada ao trânsito 
público. 
 
Lote – É a porção de terreno situada ao lado de um logradouro público, descrita e 
assegurada pelo título de propriedade. 
 
Obra – conjunto de procedimentos técnicos relativos à execução de empreendimentos 
e serviços, implantação de equipamentos e instalações definidos em projetos e 
memoriais descritivos. 
 
Pano – Extensão da parede. 
 
Pavimento – Espaço da edificação compreendido entre dois pisos sucessivos ou entre 
um piso e a cobertura. 
 
Pavimento Tipo – aquele cuja configuração é predominante na edificação. 
 
Pé Direito – altura vertical livre entre o piso e o teto ou forro de um compartimento. 
 
Peitoril – Elemento de meia altura que protege os vãos, muretas, parapeito. 
 
Pilar – Elemento de sustentação vertical. 
 
Planta – É a seção que se obtém fazendo passar um plano horizontal paralelo ao plano 
do piso a uma altura tal que o mesmo venha cortar as portas, janelas, paredes, etc., 
normalmente a 1,50m do piso, e assim ficam bem assinaladas todas as 
particularidades da construção. 
 
Programa – É a reunião de todas as necessidades sociais e funcionais que servirão de 
base para efetuar o projeto. 
 
Projeto – São todos os planos de uma construção, em detalhes. Trata - se das plantas 
dos pavimentos, coberturas, cortes, detalhamento hidráulico, elétrico, etc. 
 
Recuo – É a incorporação ao logradouro público de uma área de terreno pertencente a 
propriedade particular e adjacente ao mesmo logradouro, para o fim de executar um 
projeto de alinhamento ou modificação de alinhamento aprovado pela prefeitura. 
 
Seteira – Abertura estreita e vertical. 
 
Terraço – Cobertura horizontal como apêndice de um edifício. Área descoberta anexa a 
uma construção. 
 
Varanda – Construção protegida contra o prolongamento da cobertura. 
 
Vão – Abertura. Distância entre os apoios. 
 
Verga – Viga que fecha a parte superior de uma abertura. 
 
Vistoria – diligência efetuada pela Prefeitura tendo por fim verificar as condições de 
uma obra ou de uma edificação habitada ou não. 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
1.9. CONVENÇÕES E SIMBOLOGIAS 
 
Na representação do desenho de construção civil as linhas são elementos 
básicos. Combinando-se linhas de diferentes tipos e diversas espessuras é possível 
descrever graficamente qualquer peça ou elemento com riqueza de detalhes. 
 
 
1.9.1. TIPO DE LINHA REPRESENTAÇÃO EMPREGO 
 
LINHA CONTÍNUA 
GROSSA 
 
 
 Contorno de superfícies 
de elementos 
seccionados
. 
LINHA CONTÍNUA MÉDIA 
 Arestas e contornos 
visíveis. 
 
LINHA CONTÍNUA FINA 
 Linha de cota, hachurias, 
pisos e outros. 
 
LINHA TRACEJADA FINA 
 Arestas e contornos não 
visíveis. 
LINHA TRAÇO-PONTO 
GROSSA 
 
Linha de corte indicação. 
LINHA TRAÇO-PONTO 
MÉDIA 
 
Linha de corte em desvio. 
LINHA TRAÇO-PONTO 
FINA 
 Centro ou eixo de 
simetria. 
LINHA TRACEJADA 
TRIPLO GROSSA 
 
Linha de corte. 
 
LINHA PONTILHADA 
 Representação 
secundária. 
 
LINHA SINUOSA MÉDIA 
 
Ruptura curta. 
 
 
LINHA ZIG-ZAG FINA 
 
 
Ruptura longa. 
 
 
Essas convenções são padronizadas. Às vezes, a depender da 
quantidade de informações necessárias numa planta, elas podem sobrecarregar o 
desenho. Faz-se então algumas adaptações desde que não venha comprometer a 
leitura do desenho. 
 
1.9.2. Esquadrias 
 
Esquadrias são as construções que usamos na vedação de aberturas dos 
edifícios; que podem ser internas ou externas; geralmente de madeira, ferro, 
alumínio, vidro, mista, etc.,e são divididas em portas, janelas, gradis, etc. 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
· Portas 
Existem vários tipos de portas, tais como: 
 
Porta Abrir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porta Correr 
DETALHE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Porta Sanfonada Vai Vem Pivotante 
 
 
 
 
 
 
Porta Basculante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porta Enrolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
· Janelas 
Existem vários tipos de janela, tais como: 
 
Janela de abrir 
 
 
 
 
 
 
 
 
Janela de Correr 
 
 
 
 
 
 
 
Janela Pivotante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Janela tipo Basculante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guilhotina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Representação de janelas acima ou abaixo do plano de corte (h=1,50m) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.9.3. Referências de Níveis 
 
Nas plantas baixas adotam-se o símbolo ao lado para informar a 
cota de altura em determinados pontos do projeto (neste exemplo, cota de 
0,10m). Não é necessário representar a cota de cada peça, mas sim cada 
vez que existir uma região de projeto em uma cota de nível diferente. 
Nos cortes, adota-se usualmente o símbolo ao lado para representar 
as cotas de cada região do projeto (neste exemplo, cota de 12,12m). 
A NBR 6492/94, em seu item A-10.3 permite também que o mesmo 
símbolo referido no parágrafo anterior para uso em plantas baixas 
seja utilizado para referência de nível de cortes. 
 
1.9.4. Outros Símbolos 
 
A seguir são apresentados outros símbolos frequentementeutilizados na 
representação de edificações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.9.5. Hachuras Específicas / Simbologias de Louças e Vegetação 
 
São hachuras que têm como finalidade acrescentar graficamente a 
informação sobre os materiais que compõem os elementos representados. 
Duas normas editadas pela ABNT tratam sobre hachuras especificas: NBR 
6492/94 item A-20 e NBR 12298/95 5.12.1. A seguir são reproduzidos os tipos de 
hachura recomendados pela norma NBR 6492/94, a qual trata mais especificamente do 
desenho arquitetônico. 
 
 
 
 
 
 
PILAR 
 
 
 
 
 
CONCRETO 
 
 
 
 
 
PEDRAS 
 
 
 
 
 
TERRA 
 
 
 
 
 
AREIA 
 
 
 
 
 
GRAMA 
 
 
 
 
 
PISO CERÂMICO/AZULEJO 
 
 
 
 
 
TIJOLO APARENTE 
 
 
 
 
 
ÁGUA 
 
 
 
 
 
TALUDE 
 
 
 
 
 
MÁRMORE 
 
 
 
 
 
GESSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONVENCIONAL 
C/ CAIXA 
ACOPLADA 
 
 
BACIA SANITÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
PIA DE COZINHA 
 
 
 
 
 
 
 
LAVATÓRIO MICTÓRIO TANQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VEGETAÇÃO EM PLANTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÁRVORE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VEGETAÇÃO EM VISTA 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. PROJETOS CIVIS 
 
 
 
Os projetos para execução de uma obra de construção civil são basicamente 
os seguintes: 
2.1. Projeto de Arquitetura 
2.2. Projeto de Detalhamento Arquitetônico 
2.3. Projeto Estrutural 
2.4. Projeto de Instalações Elétricas 
2.5. Projeto de Instalações Hidro-Sanitárias 
 
2.1. PROJETO ARQUITETÔNICO 
O projeto arquitetônico é composto das seguintes peças gráficas, de acordo 
com a ordem apresentada: 
2.1.1. Planta de Localização: é a prancha inicial de um projeto de arquitetura 
onde o objetivo é localizar o lote no contexto urbano o qual está inserido o terreno em 
relação ao quarteirão, quadra do loteamento, rua do bairro, ou área da comunidade. A 
escala de desenho geralmente é de 1/2.000 ou superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.2. Planta de Situação: é a prancha que tem como objetivo situar a 
construção no lote a ser edificado, apresentando os parâmetros urbanísticos do projeto, 
informando os limites confrontantes e as dimensões do terreno, bem como a indicação 
do norte magnético. Geralmente é apresentado em formato A4 ou A3, e a escala de 
1/100 ou 1/200. 
 
Área útil - E a área efetivamente utilizadas, área da construção menos as áreas que as 
paredes ocupam. A somatória das dimensões internas de todos os cômodos de uma 
casa. 
Área comum - E a área que é de uso comum de todos os proprietários de um prédio. 
Acessos externos, pátios corredores que não se encontram dentro do apartamento ou 
que não são direcionados ao uso de apenas uma pessoa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÁREA DO TERRENO=420,00m2 
ÁREA OCUPADA =77,05m2 
ÁREA CONSTRUÍDA TÉRREO=62,68m2 
ÁREA CONSTRUÍDA SUPERIOR=62,68m2 
ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL=125,36m2 
ÁREA PERMEÁVEL=329,84m2 
 
 
Io= 0,18 
 
Iu= 0,30 
 
Ip= 0,78 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.3. Plantas Baixas: é a representação horizontal da edificação projetada. 
Para cada pavimento temos uma planta baixa. 
Considerando a perspectiva da edificação, imagina-se um plano horizontal 
cortando a construção a 1,20m acima do piso. Admite-se a retirada da parte superior do 
plano de corte e olha-se de cima para baixo. 
A altura do plano de corte horizontal pode variar de 1,00m a 1,50m. O 
essencial é que as janelas sejam cortadas por esse plano. 
A planta de cobertura é a vista superior, como se o plano horizontal estivesse 
acima do nível do telhado. 
Geralmente essa vista é 
representada na planta de 
situação, o que torna essa 
prancha desnecessária 
em caso de telhados 
simplificados. 
Normalmente a escala de 
desenho das plantas é de 
1/50. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pav. Superior 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.4. Cortes: é a representação vertical da edificação projetada. 
Considera-se um plano vertical cortando a edificação. Toma-se um lado para 
observação e despreza-se o restante da edificação que encontra-se atrás do plano. O 
corte representa os espaços internos visíveis em vista. 
Os cortes podem ser transversais ou Longitudinais, conforme o plano vertical 
de corte for respectivamente transversal ou longitudinal à edificação. 
 
 
A 
 
 
 
 
 
 
A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte 
 
 
2.1.5. Fachadas: são representações verticais das vistas externas da 
edificação. Sua nomenclatura segue geralmente o lado da vista observada. Ex. 
Fachada Lateral, Fachada Frontal, Fachada Posterior. 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
0
0
 
2
.5
 
8
3
 
1
4
 
1
0
 
2
.5
 
5
8
 
2
3
 
2
 4
 
1
5
.5
 
 
2.2. PROJETO DE DETALHAMENTO ARQUITETÔNICO 
 
 
As peças gráficas produzidas não são obrigatórias, porém são necessárias 
para a boa execução da obra. Geralmente são desenhadas em escalas menores para 
identificação dos detalhes construtivos e sistemas de funcionamentos. 
Realiza-se detalhes para diagramação de pisos, esquadrias, telhados, 
fachadas, móveis, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DETALHE DO TELHADO 
Tesoura de Madeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUBA DECA - SEMI-ENCAIXE 
410x410mm L830 
 
 
PORCELLANATO GYOTOKU 
METRÓPOLE WHITE 
RETIFICADO - 30x60cm 
REFERÊNCIA: 32007014 
 
 
 
 
 
DETALHE DA PIA 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
LA JES L DIAGONAIS D 
VIGA S V SAPA TA S S 
PILA RES P B LOCOS B 
TIRANTES T P ARE DE S P AR 
 
 
2.3. PROJETO ESTRUTURAL 
2.3.1. O que é a Engenharia Estrutural? 
A Engenharia Estrutural é a responsável pela elaboração do projeto estrutural 
de novas obras, análise de obras existentes que venham a apresentar problemas, 
verificação da capacidade resistente em ampliações ou novas utilizações a que uma 
determinada obra civil venha a ser submetida. 
A estrutura de uma obra civil. São os elementos da construção responsáveis 
por garantir a estabilidade e a permanência da obra ao longo da sua vida útil para a qual 
foi projetada. 
2.3.2. Qual a importância do Projeto Estrutural? 
O que garante a qualidade e a sobrevivência de uma obra civil é exatamente a 
harmonia entre as soluções adotadas, o que significa uma coerência e compatibilidade 
entre os vários projetos que foram elaborados. Assim, a administração das 
interferências entre os vários projetos de uma obra civil, é tão importante quanto cada 
um dos projetos isoladamente. 
Os projetos estruturais são dimensionados de acordo com as necessidades 
do cliente. Evidenciando a: 
· Segurança, Economia e Funcionabilidade; 
· Otimização da Estrutura; 
· Memoriais de Cálculo; 
2.3.3. Planta de Fôrma (Pilares e Vigas) 
De acordo coma NBR 7191:1982 a designação dos elementos estruturais é 
feita com os seguintes símbolos: 
 
 
 
Exemplo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planta de Forma – Pilares, Vigas e Lajes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcação de Pilares 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.4. PROJETO ELÉTRICO 
 
2.4.1. O que é um Projeto Elétrico? 
 
Um Projeto Elétrico é a previsão escrita da 
instalação, com todos os seus detalhes, localização 
dos pontos de utilização da energia elétrica, 
comandos, trajeto dos condutores, divisão em 
circuitos, seção dos condutores, dispositivos de 
manobra, carga de cada circuito, carga total, etc. 
 
Para que possamos representar estes 
dados, somos obrigados a utilizar a planta baixa da 
edificação em questão. Nesta planta baixa, devemos 
representar de acordo com a norma NB-3 da ABNT, o 
seguinte: 
 
· A localização dos pontos de consumo de 
energia elétrica, seus comandos e indicações dos circuitos a que estão ligados; 
 
· A localização dos quadros e centros de distribuição; 
 
· O trajeto dos condutores e sua projeção mecânica (inclusive dimensões dos 
condutores e caixas); 
 
· Um diagrama unifilar discriminando os circuitos, seção dos condutores, 
dispositivos de manobra e proteção; 
 
· As características do material a empregar, suficientes para indicar a 
adequabilidade de seu emprego tanto nos casos comuns; como em condições 
especiais. 
 
Como a planta baixa se encontra reduzida numa proporção 50 a 100 vezes 
menor, seria impossível representarmos os componentes de uma instalação tais como 
eles se apresentam abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.5. PROJETO HIDRO-SANITÁRIO 
 
2.5.1. Aspectos Gerais 
 
Pode-se entender por instalações hidráulico-sanitárias prediais o conjunto 
de canalizações, aparelhos, conexões, peças especiais e acessórios destinados ao 
suprimento de água ou ao afastamento de águas servidas ou pluviais dos 
prédios, desde a ligação à rede pública de água até o retorno ao coletor público de 
esgotos ou o sistema individual de tratamento, e também o encaminhamento das águas 
pluviais a rede pluvial da rua ou demais sistemas que utilizem a água da chuva 
(reutilização, infiltração no solo, etc). 
 
 
2.5.2. Instalações de Água Fria 
 
As instalações hidráulicas prediais de água fria são contempladas pela 
norma técnica da NBR 5626/1982, da ABNT. 
 
O objetivo desta norma é “fixar as condições exigíveis quanto à maneira e os 
critérios pelos quais devem ser projetadas as instalações prediais de água fria, para 
atender às exigências técnicas mínimas de higiene, segurança, economia e conforto 
dos usuários.” 
 
 
O projeto das instalações hidráulicas prediais de água fria deve ser 
desenvolvido em três etapas distintas e igualmente importantes: concepção do 
projeto, determinação das vazões e dimensionamentos. 
 
2.5.1. Instalações de Água Quente 
 
As instalações hidráulicas prediais de água quente são contempladas pela 
norma técnica da NBR 7198/1982, da ABNT. 
 
O objetivo desta norma é “fixar as exigências técnicas mínimas quanto à 
higiene, à segurança, à economia e ao conforto a que devem obedecer as instalações 
prediais de abastecimento de água quente”. 
 
2.5.5. Instalações de Esgoto Sanitário 
 
As instalações prediais de esgoto sanitário visam atender às exigências 
mínimas de habitação no que se relaciona à higiene, segurança, economia e conforto 
dos usuários. 
 
Projetos inadequados dessas instalações resultam em desconfortáveis 
efeitos, entre os quais podem ser destacados: refluxo do esgoto, surgimento de 
espumas em ralos, mau cheiro nas instalações sanitárias. 
 
A norma técnica da ABNT que regulamenta os procedimentos para 
instalações prediais de esgoto sanitário é a NBR 8160, sendo também referentes ao 
tema que interferem direta ou indiretamente: 
 
2.5.6. Instalações de Águas Pluviais 
 
No Brasil é adotado o sistema separador absoluto, no qual as águas pluviais 
precipitadas sobre as edificações devem ter destinos diferentes dos esgotos sanitários, 
pois a rede pública coletora de esgotos sanitários é dimensionada levando-se em conta 
apenas às vazões correspondentes aos esgotos. 
 
Sendo assim as águas pluviais devem ser encaminhadas ao sistema público 
de águas pluviais, que é dimensionado para permitir o adequado escoamento das 
vazões correspondentes, que são bastante superiores às dos esgotos sanitários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5.3. Alturas de pontos de utilização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
ABNT. Coletânea de normas técnicas para desenho. 
 
BRASIL. Lei n.º 3.903 de 1988. Estabelece o Código de Obras e dá Outras 
Providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 13 maio 2012. 
 
GRAZIANO, Francisco Paulo. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto 
Armado. SãoPaulo, 2005. 
 
CREDER, Hélio, Instalações elétricas, 12ª ed., Científicos editora, Rio de Janeiro- 
RJ, 1991. 
 
CREDER, Hélio, Instalações hidráulicas e sanitárias. Ed. Livros Técnicos e 
Científicos. 1990. 
 
Leia mais: http://www.ebah.com.br/content/apostila-instalcao-predial-agua-fria 
 
Apostilas técnicas do SENAI 
 
Apostila técnica do projeto Educar para Construir 
 
Apostila técnica do programa Doutores da Construção 
 
TUBOS E CONEXÕES TIGRE SA. Manual técnico de instalações hidráulicas e 
sanitárias.

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