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ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO E ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA MONTE CASTELO
Kelsin Costa Gomes
Lucas Matheus Sousa Campelo
Marcos Thadeu Dutra Botelho
ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO E ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA
São Luís - MA
2020
ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO E ETAPAS DO PROJETO DE ARQUITETURA
Trabalho apresentado a Profa. Dra. Cynthia Leonis Dias Cintra, a qual ministra a disciplina de Arquitetura, como requisito para obtenção da primeira nota. 
 
São Luís - MA
2020
 
1. INTRODUÇÃO
A disciplina Arquitetura está inserida no curso de Engenharia Civil como parte do núcleo de conteúdos específicos com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de habilidades e competências, formação e melhor atuação do profissional engenheiro civil. (Passos, 2004, p.7)
A concepção de um projeto arquitetônico envolve todo um processo. Pode-se considerar um projeto arquitetônico como a parte escrita de um projeto, a representação final, onde se torna possível estudar e analisar a melhor maneira de atender as exigências e necessidades do contratante e resolver possíveis problemas envolvidos. Este é constituído de: 
1. Implantação
2. Plantas de cobertura
3. Planta baixa
4. Cortes e elevações superiores
5. Layout gráfico (Salles, 2020)
Para representar os projetos de Arquitetura, usa-se o desenho arquitetônico, a qual é uma especialização do desenho técnico normatizado (Alves, p.2), o qual precisa seguir algumas normas em relação a apresentação, símbolos, numerações, medidas e quaisquer outras informações que sejam necessárias para interpretação exata do projeto. A seguir serão abordados de forma mais específica, os elementos do desenho arquitetônico.
1.1 PLANTA BAIXA:
A planta baixa é a representação gráfica de uma vista ortográfica seccional do tipo corte obtida quando se imagina passar por uma construção um plano projetante secante horizontal, de altura a seccionar o máximo possível de aberturas (média de 1,20 a 1,50m em relação ao piso do pavimento em questão) e considerando o sentido de visualização do observador de cima para baixo, acrescido de informações técnicas.
Imagem: representação planta baixa.
1.1.1 CORTES
São representações de vistas ortográficas seccionais do tipo “corte”, obtidas quando passa-se por uma construção um plano de corte e projeção VERTICAL, normalmente paralelo às paredes, e retira-se a parte frontal, mais um conjunto de informações escritas que o complementam.
Imagem: explicativa de corte.
Imagem: representação de um corte.
 Onde todo projeto deve ter no mínimo dois cortes verticais que deve ser marcado na planta baixa. Segue abaixo a indicação de corte na planta.
Imagem: indicação de corte em planta baixa.
1.1.2 FACHADAS OU ELEVAÇÕES
 São desenhos das projeções verticais e horizontais das arestas visíveis do volume projetado sobre um plano vertical, localizado fora do elemento arquitetônico. Nelas aparecem os vãos de janelas, portas, elementos de fachada, telhados, assim como todos os outros visíveis de fora da edificação.
Imagem: representação fachada.
1.1.3 DETALHAMENTO E AMPLIAÇÕES
 Locais que exijam detalhamento especial devem seguir os padrões apresentados nos itens de plantas.
 A) PAREDES: São representadas de acordo com suas espessuras e com simbologia relacionada ao material que as constitui. Normalmente desenha-se a parede de 15cm, ela pode variar conforme a intenção e necessidade arquitetônica.
Imagem: representação de paredes.
B) PORTAS E PORTÕES: São desenhados representando e sempre a(s) folha(s) da esquadria, com linhas auxiliares, se necessário, procurando especificar o movimento da(s) folha(s) e o espaço ocupado. Sua largura (vão de acesso) deve seguir o padrão municipal onde a altura geralmente é 2,10 m, salvo casos especiais como garagens, e atrás da folha das portas e deixado um espaço de 10 cm conhecido como boneca justamente para ela não sair rente a parede, esta pode ocorrer alguma variação de acordo com as necessidades do projeto.
Imagem: representação de porta em planta baixa.
TIPOS DE PORTAS:
Imagem: tipos de porta.
C) JANELAS: Os tamanhos das janelas são estabelecidos em função da área e comprimento, onde os valores mínimos são estabelecidos por leis municipais onde janelas altas são aquelas cujo peitoril é maior que 1,5m e tem uma representação tracejada, pois o plano de corte não chega a intercepta-las, mas apenas no peitoril.
 
Imagem: representação altura janela.
Possuindo diversos tipos como:
Imagem: tipos de janela.
D) PEÇAS DE LOUCAS E SANITÁRIAS, E MOBILIÁRIO: É obrigatório na planta baixa, é uma espécie de gabarito, eletrodomésticos e móveis podem ser adicionados para auxílio de outros projetos como dimensionamento de TUG no elétrico, segue alguns valores mínimos padrão:
Lavatório = altura 80cm;
Pia de cozinha = altura de 70cm a 80cm;
Peças sanitárias = distância entre bidê e vaso, mínimo 15 cm, distancia mínimas até a parede 10 cm;
Tanque: altura de 75cm a 85 cm;
Segue a ilustração dos principias equipamentos de louças e sanitários na planta baixa:
Imagem: elementos de louças e sanitários.
No caso de móveis varia da necessidade do cliente.
E) SISTEMA DE MEDIDAS:
As Cotas são números que representam as medidas da planta baixa.
Imagem: representação cotas.
Medidas de porta e janelas e a indicação de suas dimensões são feitas das formas apresentadas a seguir:
Medidas de janelas:
Imagem: medias janelas.
Medidas de portas:
Imagem: Medidas portas.
F) NOME DOS COMPONENTES E CÔMODOS E SUAS ÁREAS: Essas informações precisam está explícita em toda a distribuição do desenho arquitetônico. A título de informação aqui seguem alguns exemplos em planta baixa.
Imagem: denominação de cômodo e área.
G) PISO: Em planta baixa, os pisos são apenas distintos em comuns ou impermeáveis, os impermeáveis são representados apenas nas “áreas molhadas”, ou seja, áreas dotadas de equipamentos hidráulicos, sacadas, varandas, etc.…,o tamanho do reticulado constitui uma simbologia, não tendo a ver necessariamente com o tamanho real das lajotas ou pisos cerâmicos
Imagem: pisos.
H) INDICAÇÕES DOS NÍVEIS: O nível é a diferença de altura vertical entre o piso e um nível externo de referência, podendo ser acima ou abaixo deste, vale lembrar que o nível do mar é considerado o nível zero absoluto.
Imagem: indicação pisos em planta baixa.
P.S: NA = nível do piso acabado e NO = piso em osso.
I) INDICAÇÃO DO NORTE MAGNÉTICO: É representada em todos as plantas que compõem o projeto arquitetônico, planta Baixa, planta de cobertura, planta de situação e planta de locação, seu objetivo é demostrar a orientação do terreno em relação do sol, o que auxilia na disposição de moveis e ventilação do projeto.
Imagem: indicação norte.
J) ELEMENTOS DE PROJEÇÃO: Os elementos construtivos de maior importância estão localizados acima de 1,50m serão representados em projeção com linha traço e dois pontos. Veremos uma projeção de uma escada perceba que as linhas tracejadas só começam depois de atingir a alturas acima de 1,50m.
De acordo com a norma NBR 6492 a em geral Plantas, Cortes e Fachadas precisa ter:
· Simbologia e representações gráficas;
· Indicação do note;
· Caracterização dos elementos do projeto: fechamentos externos e internos. Acessos, circulação vertical e horizontal, área de serviço e demais elementos significativos;
· Indicação dos nomes dos compartimentos;
· Cotas gerais;
· Cotas de níveis principais;
· Escalas;
· Notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
1.2 PLANTA SITUAÇÃO
É uma vista superior que mostra a localização do terreno em relação ao seu entorno, mostrando elementos como formato e dimensões do terreno ,contorno do quarteirão ,partes ou toldo do quarteirão vizinho, nome das ruas, largura das calçadas ,logradouros ,distância do terreno para a esquina mais próxima.
Imagem: planta situação.
Em zona rural: são apresentados além do contorno do terreno, vias de acesso, riachos, pontes, vegetação entre outros elementos que possam auxiliar na localizaçãodo imóvel. As escalas mais usadas são 1/500,1/1000e 1/2000 variando de acordo com o tamanho do lote e projeto.
De acordo com a norma NBR 6492 a Planta de Situação precisa ter :
· Simbologia de representação gráfica;
· Curva de nível existente e projetada, além de eventual sistema de coordenadas referencia;
· Indicação do Norte (orientação do lote e da edificação);
· Nome das vias de acesso, arruamentos e logradouros adjacentes com os receptivos equipamentos urbanos;
· Denominação dos diversos edifícios ou blocos;
· Construções existentes, demolições ou remoções futuras;
· Indicação das áreas a serem edificadas, com o contorno esquemático da cobertura das edificações;
· Escala do desenho;
· Notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
1.3 PLANTA DE LOCAÇÃO:
Representação da vista ortográfica superior esquemática, abrangendo o terreno e o seu interior, com a finalidade de identificar o formato, as dimensões e a localização da construção dentro do terreno para o qual está projetada e a forma que a edificação é implantada no terreno. Contendo dimensões do terreno, amarrações do projeto, orientação, calcadas, acessos, áreas cobertas, afastamento. Onde as escalas mais usadas são 1/100,1/200,1/500 e 1/1000; isso varia de acordo com tamanho do lote e projeto geralmente escalas maiores são usadas em projetos de condomínio ou lotes maiores.
Imagem: planta locação.
De acordo com a norma NBR6492 a Planta de Locação precisa ter:
· Simbologia de representação gráfica conforme a norma;
· Sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível;
· Indicação do Norte;
· Indicação das vias de acesso á edificação, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs e taludes;
· Perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais e níveis principais;
· Indicação dos limites externos das edificações: recuos e afastamentos;
· Eixos do projeto;
· Amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência;
· Denominação das edificações;
· Identificação das escalas;
· Notas gerais, desenhos de referência e carimbo do profissional.
Cobertura: Representação gráfica da vista ortográfica principal superior de uma edificação ou vista aérea de seu telhado, acrescida de informações dos sistemas de escoamento pluvial.
Imagem: cobertura.
Vale ressaltar que, geralmente, a planta de locação e cobertura são junta devido à similaridade das informações.
2. ETAPAS DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO
Um projeto de arquitetura consiste em um conjunto de desenhos técnicos, representações gráficas e documentos elaborados com o objetivo de construir ou reformar uma obra. Os projetos arquitetônicos podem ser: Residenciais, Comerciais, Empresariais ou Institucionais. Ao realizar o projeto arquitetônico, o arquiteto precisa seguir os procedimentos determinados em duas normas da ABNT. São elas: ABNT/NBR 13532/Elaboração de projetos de edificações e ABNT/NBR 6492/Representação de projetos de arquitetura. Além das informações técnicas referentes à documentação, existem outros pontos importantes durante esse processo. São eles:
a) Definição do programa de necessidade
Nesta etapa normalmente o cliente informa o que ele precisa e quais os objetivos do projeto. Por exemplo, se for uma casa: quantos quartos, banheiros, sala, um ou mais pavimentos, padrão de acabamentos e etc. Em caso de prédio e qualquer outro tipo de empreendimento, é feito o mesmo levantamento junto ao cliente. Após isto é falado sobre os custos da obra, a previsão de investimento e metragem da obra esperada. Após estas informações esclarecidas é possível analisar se é mesmo viável fazer tudo o que o cliente deseja ou se há a necessidade de se redimensionar o projeto ou dilatar o aporte financeiro para realizar a necessidade e/ou sonho do cliente. São alguns dos programas mais usados para se fazer projetos de arquitetura: ArchiCad, SketchUp, Armedia, AutoCad, Lumion 3D, Photoshop, V-Ray, Promob, Revit, Simlab e 3DSMAX.
Imagem: Projeto realizado no programa ArchiCad
b) Levantamento ou Briefing
Nesta etapa, é feito o levantamento de dados para início dos estudos do projeto: Levantamento topográfico e planialtimétrico do terreno, quando necessário. Caso necessário, a equipe visita o local da obra, para além de tomar dados, ter uma melhor percepção do contexto onde será implantado o projeto. O Levantamento Topográfico Planialtimétrico é um levantamento topográfico que busca representar com a maior precisão possível a porção de terra urbana ou rural em um Modelo Digital do Terreno (MDT), ou seja, é a representação plana das três dimensões do terreno com todos nos níveis encontrados na propriedade como altura de estradas e seus taludes de corte ou aterro, níveis de açude, desníveis das pastagens, plantações, cercas, currais, matas, brejos entre outros diversos itens que pode-se encontrar em uma propriedade. Em um lote calcula-se o desnível de todo o terreno para otimização da construção.
O levantamento topográfico funcionaria como uma espécie de “planta baixa” do terreno do projeto. Nela podemos observar, como se estivéssemos vendo de cima, a posição precisa dos elementos que compõem determinado terreno. Imagine uma árvore ou pedra em um lote. Saber a exata posição destes elementos ajudará a equipe de arquitetos a projetar a edificação com maior precisão e segurança, evitando ou aproveitando tais elementos.
Imagem: Exemplo Levantamento Topográfico
Além do levantamento topográfico e tomada de medidas, a visita ao local permite que a equipe de arquitetos possa ter uma visão ampla do contexto do projeto, observando o entorno imediato do terreno, bem como “sentindo” o caráter do local. Esta vivência é fundamental para o sucesso do projeto, pois permite um entendimento mais profundo de como este entorno, natural ou construído, pode influenciar direta ou indiretamente no projeto. 
Analisa-se também a escritura do terreno ou planta original, além de se analisar questões legais sobre o terreno ou edificação, como Plano Diretor do Município, que determina o que pode ou não ser feito no local.
c) Estudo Preliminar
Nesta fase são desenvolvidos os estudos iniciais. Analisa-se a orientação solar, a oportunidade que o local oferece, como vistas privilegiadas, incidência de correntes de vento, etc. São geradas as primeiras plantas, mais simples ou mais complexas, dependendo do projeto. Nelas são propostas as áreas do projeto, tanto internas quanto externas. Para se chegar a uma metragem total aproximada construída e com isso podemos calcular o custo estimado da obra. Com estes primeiros desenhos equipe e cliente conseguem debater e analisar os pontos positivos (que devem ser aprofundados) e negativos (que devem ser descartados ou corrigidos). Após esta primeira rodada, se necessário, novas propostas são desenvolvidas até que se chegue a um resultado onde todos os envolvidos entendem como ideal para se partir para os aprofundamentos mais detalhado do projeto. As propostas apresentadas devem sempre levar em consideração os seguintes aspectos:
1. Conforto Ambiental (insolação, aeração, luminosidade);
2. 	 Tecnológico (sistemas construtivos, resistência e durabilidade dos materiais);
3. 	 Econômico (relação mais adequada entre custo, benefício, durabilidade e padrão desejado).
d) Anteprojeto
O anteprojeto é a etapa onde o projeto será desenvolvido com precisão. Com o programa funcional aprovado, os levantamentos realizados e os estudos preliminares apresentados, debatidos e aprovados junto ao cliente e a equipe de arquitetos, pode então iniciar o anteprojeto. Por ser esta a etapa onde o projeto será desenvolvido realmente, como dito, com precisão, maior concentração e energia será empregada pela equipe de arquitetos. 
No anteprojeto serão compostos e distribuídos os ambientes do projeto, os fluxos, as aberturas, as áreas internas e externas, a localização de maquinários, áreas molhadas, etc. Depois de finalizado o anteprojeto, este é apresentado ao cliente e, se aprovado, enviado as equipes responsáveis pelos projetos complementares: projeto estrutural, projeto hidro sanitário,projeto elétrico e projeto preventivo contra incêndio. As equipes que desenvolverão os projetos complementares tentarão fazê-lo de modo a adaptá-los ao projeto arquitetônico previsto no anteprojeto, porém devido aos variados fatores técnicos envolvidos é comum que sejam necessários ajustes no anteprojeto, afim de que este comporte os projetos complementares. 
É importante frisar que a arquitetura tem prioridade sobre os demais projetos e as equipes responsáveis devem se manter fiéis aos projetos arquitetônicos o máximo possível dentro dos padrões exigidos pelas normas vigentes da construção civil.
Imagem: Anteprojeto
Os demais projetos complementares passam por processo semelhante, até que todos os projetos complementares estejam devidamente desenvolvidos compatíveis ao projeto de arquitetura. Este processo de ajustes entre o anteprojeto e os projetos complementares se denomina compatibilização. Quando concluídos os projetos complementares, estes são enviados à equipe responsável pelo projeto e esta fará o que se chama de compatibilização, que nada mais é que adequar o projeto em desenvolvimento com os projetos complementares, fazendo desta forma com que tudo fique integrado de forma harmônica e funcional.
e) Projeto Legal
Nessa etapa é desenvolvido um desenho do projeto já definido como um todo. As pranchas impressas devem ser formatadas nos padrões que a Prefeitura do Município e seus órgãos fiscalizadores exigem para que seja aprovado pelos mesmos e a obra autorizada a ser executada 
f) Projeto Executivo
Consiste no desenvolvimento detalhado do anteprojeto. Integrando o projeto aos projetos complementares (elétrico, hidráulico, estrutural, telefônico etc.), dando plenas condições à execução da obra, conforme o detalhamento do projeto.   
CONCLUSÃO
Estudar as etapas de um projeto arquitetônico e os elementos que o compõe é de extrema importância para a formação, o desenvolvimento de habilidades, competências e melhor atuação do profissional engenheiro civil. 
REFERÊNCIAS:
ALVES, Jean Paulo Mendes. Desenho Arquitetônico. Disponível em: <(https://pt.slideshare.net/jeanpaulomendes/desenho-arquitetonico-37661155) > 
FERREIRA, Patrícia. Desenho de Arquitetura, ed ao livro técnico,2001 
GOMES,Adriano Pinto.Desenho arquietonico 2020
LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. 1992
PASSOS, Érika Mendonça Britto. A contribuição da arquitetura para o curso de Engenharia Civil. Disponível em: <http://www.abenge.org.br/cobenge/arquivos/15/artigos/01_127.pdf> 
O que é um projeto arquitetônico e pra que serve. Salles, 2020. Disponível em : <https://www.salles.imb.br/conteudo/307/o-que-e-projeto-arquitetonico> . Acesso em: 23 de set. de 2020. 
https://arquitetoleandroamaral.com/desenho-arquitetonico/ 
https://www.salles.imb.br/conteudo/307/o-que-e-projeto-arquitetonico 
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/etapas-de-um-projeto-de-arquitetura/
https://www.linearquitetura.com.br/blog/projeto-de-arquitetura-levantamento/
https://casadeirene.com/etapas-projeto-arquitetonico/
http://www.linearquitetura.com.br/blog/anteprojeto-etapas-projeto-arquitetura/
https://www.vivadecora.com.br/pro/tecnologia/melhores-programas-para-arquitetura/
NBR 6492

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