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DOENÇA RELACIONADA A PROTEÍNA G Nos anos de 1971, Rodbell propôs a existência de um intermediário entre o receptor transmembrana e a enzima amplificadora e até 1980, esse composto ficou desconhecido. Após esse evento, Alfred Gilman conseguiu purificar que , após ser reinserida no meio intracelular, devolvia a função para as células que apresentavam enzimas amplificadoras sadias. Essa descoberta o concedeu o prêmio Nobel de Medicina em 1994.Hoje , a proteína G continua sendo alvo de pesquisas farmacológicas; Nos últimos anos, tem sido muito comum a identificação de mutações relacionadas com a proteína G , ou mais especificamente em seus receptores. A maior parte delas são endocrinopatias como diabetes insipidus, hipotireoidismo familiar(alteração somática) entre outras doenças que necessitam de uma rota com a sinalização correta. Tendo em vista que as proteínas G intermedeiam uma transmissão de sinal com seus receptores(GPCRs), sabe-se que ambos devem estar sincronizados para que haja um procedimento compatível com a fisiologia. Todavia, um modelo largamente divulgado a respeito do mecanismo funcional do GPCRs sugere que essas proteínas são dinâmicas e isso depende dos seus ligantes como hormônios, neurotransmissores e até fótons. A questão é que essa dinamicidade pode favorecer ou não o acoplamento com a respectiva proteína G. Um exemplo dessa mutação ocorre na isquemia miocárdica, onde várias alterações parecem ser responsáveis pela perda da função da adenilato-ciclase no miocárdio isquêmico.De modo geral, no momento de desacoplamento da proteína G há uma suposta alteração alostérica causando um aumento de cálcio em um compartimento próximo à atividade enzimática. Com a infuncionalidade da adenilase ciclase, há perda de fosfatos de alta energia e os receptores beta juntamente com a transdução do sinal são abolidos, levando então ao aumento de beta receptores. Com excesso de beta adrenérgicos ativam a g proteínas , aumentando a atividade enzimática ocasionando a perda da atividade basal e estimuladora da proteína G.Esse desequilíbrio tem sido observado em varias proteínas g isquêmicas agudas. Outro exemplo não muito distante é o câncer.Nessa doença ocorre um tipo de GPSRs superexpresso em carcinomas no útero, pulmão, colo do útero, bexiga e testículo é a GPR87. Essa proteína tem um papel muito importante na sobrevivência das células e a diminuição da atividade desse receptor ocasiona uma apoptose e supressão do crescimento do tumor. Logo, elucidando suas vias de sinalização , esse receptor pode ser alvo de tratamentos contra certos tipos de câncer.Por fim, mostra-se fundamental o papel das G proteínas na sobrevivência celular. Referencia http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:oX3xaoj2VoUJ:publicacoes.cardiol.br/abc/1999/7202/72020009.pdf+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-b-ab Data: 25-08-2016 Hora: 00:24 http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:dKvFoEVJ6I4J:revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/7577/5940+&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-b-ab Data : 25-08-2016 Hora: 00:25
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