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CAPÍTULO 2 – EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS Índice 2.1 Método dos Momentos......................................................................................................1 2.1.1 Momento de uma força ............................................................................................1 2.1.1.1 Momento de uma força no plano............................................................................ 2.1.2 Translação..................................................................................................................... 2.1.3 Rotação.......................................................................................................................... 2.2 Forças paralelas em um plano............................................................................................ 2.2.1 Duas forças paralelas em um plano......................................................................... 2.2.1.1 Duas forças com sentidos opostos e mesma intensidade............................... 2.2.2 Caso geral de forças paralelas em um plano........................................................ 2.2.3 Decomposição de uma força dada em uma força aplicada em “O” e um binário...................................................................................................................................... 2.3 Corpo rígido em equilíbrio................................................................................................. 2.3.1 Condições para o equilíbrio do corpo rígido......................................................... 2.3.2 Tipos de Vínculo......................................................................................................... 2.3.2.1 Apoio Simples - Roletes, balancim e superfície lisa....................................... 2.3.2.2 Apoio Fixo - Pino liso ou articulação e superfície áspera............................. 2.3.2.3 Engastamento.......................................................................................................... MMoommeennttoo ddee uummaa ffoorrççaa em relação a um ponto fixo é a medida da importância desta força no que se refere à tendência de fazer girar um corpo em relação a um ponto fixo dado. 2.1 Método dos Momentos 2.1.1 Momento de uma força Considere a figura a seguir: O vetor momento de uma força em relação a um ponto genérico O pode ser calculado através do produto vetorial entre o vetor posição e o vetor força, assim: Módulo: ou Direção: Perpendicular ao plano definido pelo ponto O e pela força Sentido: Regra da mão direita. OM r O A F r r r d φ φ FrM O rrr ×= φsenFrM O ..= dFM O .= F r A tendência de rotação do corpo ocorre no sentido anti-horário (POSITIVO) A tendência de rotação do corpo ocorre no sentido horário (NEGATIVO) 2.1.1.1 Momento de uma força no plano Intensidade: Direção: Perpendicular ao plano formado pela força e pelo ponto O Sentido: Saindo do papel. Intensidade: Direção: Perpendicular ao plano formado pela força e pelo ponto O Sentido: Entrando no papel. OM r O d F r A OM r O d F r A dFM O .+= dFM O .−= 2.1.2 Translação Um corpo realiza movimento de translação quando qualquer segmento de reta que une dois pontos quaisquer não tem sua direção alterada durante o movimento. Portanto, todos os pontos do corpo em movimento de translação descrevem curvas paralelas. Assim, no estudo do movimento de translação, basta analisar qualquer um de seus pontos, por exemplo, seu centro de massa. 2.1.3 Rotação Translação retilínea Translação curvilínea No movimento de rotação em torno de um eixo fixo, os pontos materiais que formam o corpo rígido se deslocam em planos paralelos ao longo de circunferências, cujos centros estão sobre uma mesma reta fixa. ? 2.2 Forças paralelas em um plano 2.2.1 Duas forças paralelas em um plano Em um movimento de rotação de um corpo rígido em torno do ponto O qualquer outro ponto P do corpo localizado a uma distância d a contar de O, move-se de modo a permanecer sobre uma esfera de raio d, com centro em O. Neste caso o estudo do movimento se reduz ao estudo de um movimento circular do ponto P. TTrrêêss ccaassooss ddiiffeerreenntteess Caso 1: As duas forças agem no mesmo sentido Resultante QPR rrr += Caso 2: As duas forças têm intensidades diferentes e sentidos opostos Resultante QPR rrr −= Caso 3: As duas forças têm sentidos opostos e mesma intensidade Resultante Estas duas forças formam um binário ou conjugado que causa um momento, o momento do binário. O momento do binário NNÃÃOO depende do ponto O. 2.2.1.1 Duas forças com sentidos opostos e mesma intensidade Neste caso, a força resultante é igual a zero. Isso significa que, ao aplicarmos essas duas forças em um corpo rígido, ele não poderá sofrer o movimento de translação. Ao invés disso o corpo poderá sofrer o movimento de rotação e, neste caso, uma rotação pura, pois é desprovida de um movimento de translação concomitante. x y 1d d 2d O F r − F r 21 FdFdM O +−= FdM O = ( )21 ddFM O +−= . . . . . . Onde: = distância entre a linha de ação de e o ponto O = distância entre a linha de ação de e o ponto O = distância entre as linhas de ação de e 2d F r 1d F r − d F r F r − 2.2.2 Caso geral de forças paralelas em um plano Seja a resultante das forças segundo o eixo y positivo e a resultante das forças segundo o eixo y negativo, então se pode ter três resultados possíveis: e são de mesma intensidade, de sentidos contrários e colineares 1F r 2F r 4F r 3F r 5F r O 11 xd = 55 xd = 22 xd = 44 xd = 33 xd = x y 1R r 2R r 21 RR rr ≠ ∑ = = n i iFR 1 ( )∑ = = n i iidFM 1 BBiinnáárriioo RReessuullttaannttee e são paralelas, de intensidades iguais e sentidos contrários ∑ = = n i iF 1 0 1R r 2R r ( )∑ = = n i iidFM 1 1R r 2R r SSiisstteemmaa eemm eeqquuiillííbbrriioo ∑ = = n i iF 1 0 ( )∑ = = n i iidF 1 0 1. 2. ; ; 3. ; 2.2.3 Decomposição de uma força dada em uma força aplicada em “O” e um binário A o F r A o F r F r F r − d FdM O = A o F r 2.3 Corpo rígido em equilíbrio 2.3.1 Condições para o equilíbrio do corpo rígido No plano XOY tem-se: Então: Ou: Onde a reta AB possui direção diferente da direção do eixo y Ou ainda:Os pontos A, B e C NÃO devem estar alinhados ∑ = 0F r ∑ = 0AM r e 0== yX MM0=ZF AZ MM = ∑ = 0xF ∑ = 0yF ∑ = 0AM ∑ = 0BM∑ = 0AM∑ = 0xF ∑ = 0AM ∑ = 0BM ∑ = 0CM 2.3.2 Tipos de Vínculos 2.3.2.1 Apoio Simples - Roletes, balancim e superfície lisa Este tipo de vínculo fornece uma força de reação com linha de ação conhecida gerando, portanto, uma incógnita que corresponde à intensidade da força de reação. A direção dessa força de reação é sempre perpendicular à superfície do vínculo. 2.3.2.2 Apoio Fixo - Pino liso ou articulação e superfície áspera Este tipo de vínculo fornece uma força de reação com linha de ação desconhecida e gerando, portanto, duas incógnitas que correspondem à intensidade da força de reação e à sua direção. 1F r 2F r 1F r 2F r 1F r 2F r 1F r 2F r 2.3.2.3 Engastamento Este tipo de vínculo fornece uma força de reação com linha de ação desconhecida e um binário de direção conhecida gerando, portanto, três incógnitas que correspondem à intensidade da força de reação, à sua direção e a intensidade do binário. 1F r 2F r