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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA E SISTEMAS DE AVALIAÇÃO Prof.: Dr. FRANCISCO DE OLIVEIRA MESQUITA PAU DOS FERROS - RN Julho de 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DISCIPLINA: ESTATÍSTICA mesquitaagr0@yahoo.com.br BASES TECNOLÓGICAS (EMENTA): Estatística descritiva. Conjuntos e probabilidades. Variáveis aleatórias. Distribuições de probabilidade. Distribuições especiais de probabilidade. Teoria da amostragem. Teoria da estimação. Testes de hipóteses. Regressão linear Correlação. 2 Sistemas de avaliação 1. Primeira Prova + lista de exercício 2. Segunda Prova + lista de exercício 3. Terceira Prova + TRABALHO 3 Número de questões da lista: 10 a 30 Número de questões da lista: 10 a 30 Número de questões da prova: até 5 5,0 DO TRABALHO + 5,0 na nota da PROVA P1 P2 P1 T1 Avaliações da turma q PRIMEIRA AVALIAÇÃO SERÁ COMPOSTA POR: Estatística descritiva. Conjuntos e probabilidades. Variáveis aleatórias. q SEGUNDA AVALIAÇÃO SERÁ COMPOSTA DE: Distribuições de probabilidade. Distribuições especiais de probabilidade Teoria da amostragem.; Teoria da estimação; q TERCEIRA PROVA SERÁ COMPOSTA DE POR: Testes de hipóteses; Regressão linear; Correlação; 4 + 3 lista de exercício por cada unidade=30 + 4 lista de exercício por cada unidade=40 Não terá listas !!!+ ANOVA Referências para o estudo 5 Conteúdo programático 6DATA: 30/08/2016 – TURMA 01 Conteúdo programático 7 Pode sofrer alguma alteração nas datas!!! DATA: 11/10/2016 – TURMA 01 Conteúdo programático 8 Pode sofrer alguma alteração !!! DATA: 22/11/2016 – TURMA 01 Conceito de estatística É a ciência que apresenta processos próprios para coletar, apresentar e interpretar adequadamente conjuntos de dados, sejam eles numéricos ou não. 9 Objetivo da estatística – Geral Apresentar informações sobre dados em análise para que se tenha maior compreensão dos fatos; Auxiliar na tomada de decisão e obter conclusões válidas; 10 Objetivo da estatística – específico Proporcionar aos alunos a capacidade de identificar, coleta, analisar, planejar e interpretar de forma eficiente os dados experimentais bem como os princípios ou métodos aplicados a Estatística, incentivando a tomada de decisões de forma produtiva e eficiente. 11 HABILIDADES: Utilizar métodos estatísticos para planejar dados oriundo de experimentos ou não, obter dados e organizá-los, resumi-los, analisá-los, interpretá- los e deles extrair conclusões – AULAS PRÁTICAS. Desenvolver técnicas de estudos dos dados estatísticos – ESTUDOS DIRIGIDOS – GRUPOS DE ESTUDOS; 12 Princípios básicos – INTRODUÇÃO Planejamento - ORGANIZAÇÃO; Definir a unidade experimental - PARCELAS; Definir o que será medido, observado ou testado – VARIÁVEIS; Definir os tratamentos - INTERAÇÃO; Como fazer a casualização (caso necessário) - SORTEIO; Tipo de Delineamento – DIC, DBC E DQL; 13 Estatística 14 Estatística da estatística qA Estatística subdivide-se em três áreas: Estatística Descritiva: A estatística descritiva, como o próprio nome já diz, se preocupa na descrição dos dados - estatística básica. Estatística probabilística ou dedução: Conjunto de métodos estatísticos que visam a caracterização ou dedução de uma POPULAÇÃO ou de parte dela (AMOSTRA); Estatística inferencial: A estatística inferencial, fundamentada na teoria das probabilidades, se preocupa com a análise destes dados e sua interpretação. 15 Divisão da Estatística descritiva Tipos de tabelas estatísticas Distribuição de frequências; Medidas de posição; Medidas de dispersão; Medidas de assimetria; Medidas de Curtose; 16 + Diagrama de Ramo e Folhas TABELAS ESTATÍSTICAS 17 Características das Tabelas De forma geral, entende-se como um conjunto de dados de forma organizada e simplificada. De forma mais simples, trata-se de um quadro, que sintetiza um conjunto de dados de observações experimentais; Desta forma, uma tabela deve ser construída de modo a fornecer o máximo de esclarecimentos possível, com o mínimo espaço, começando com sua legenda ou título que deve ser alto explicativa; 18 Objetivo das Tabelas Uniformizar e racionalizar de forma eficiente os dados estatísticos, tornando mais simples e fácil o entendimento desses dados experimentais observados; 19 Tipos de Tabelas vTABELAS DE CODIFICAÇÃO (Dentran) vTABELAS DE CONVERSÃO DE UNIDADES (áreas; volumes, massas, etc) vTABELA TÉCNICA (Tabelas de horários); vTABELAS DE ROTINA OU CONTROLE (chamada de alunos; controle de gastos, etc); vTABELAS ESPECIAIS (Futebol; de emprego; de entrevistas) vTABELAS ESTATÍSTICAS 20 Formas de apresentação dos dados OBS 1 Elementos da Tabela Estatística q Elementos essenciais: § Título; § Corpo da tabela; § Cabeçalho e; § Colunas indicadoras; q Elementos complementares: § Fonte; § Notas; § Chamadas; § Número de tabelas; 21 4 elementos 4 elementos OBS 2 Elementos Fundamentais de uma Tabela Estatística 22 Elemento Fundamental - Título qTÍTULO: É a indicação que precede a tabela e contém a identificação de três principais fatores do fenômeno. 1- O FATO ou fenômeno observado referente ao experimento – o que? ; 2- O espaço geográfico ou LOCAL onde ocorreu o evento – onde? ; 3- A ÉPOCA à qual se refere – quando ?; 23 Exemplo de Título - Tabelas 24 Local da área experimental – Espaço geográfico Época Fato ou conteúdo Elemento Fundamental - Corpo CORPO: construído por LINHAS e COLUNAS (em caso específicos) que fornecem o conteúdo das informações prestadas; 25 Corpo da tabela Elemento Fundamental - Cabeçalho CABEÇALHO: É a parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas 26 Cabeçalho Elementos Fundamentais de uma Tabela Estatística FONTE: É a indicação da entidade responsável pelo levantamento dos dados 27 FONTE Classificação das tabelas q TABELAS SIMPLES § Tabelas ou séries históricas (Temporal) § Tabelas ou séries específicas § Tabelas ou séries geográficas q TABELAS DE DUPLA ENTRADA(Mistas) § Tabela histórica e geográfica § Tabela geográfica e específica, etc. q DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA 28 29 Tabelas simples Classificação das tabelas q TABELAS SIMPLES § Tabelas ou séries históricas (Temporal) § Tabelas ou séries específicas § Tabelas ou séries geográficas q TABELAS DE DUPLA ENTRADA(Mistas) § Tabela histórica e geográfica § Tabela geográfica e específica, etc. q DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA 30 Tabelas ou séries históricas (Temporal): é a série estatística em que os dados são observados segundo a época de ocorrência. 31 Fator tempo Classificação das tabelas q TABELAS SIMPLES § Tabelas ou séries históricas (Temporal) § Tabelas ou séries específicas § Tabelas ou séries geográficas q TABELAS DE DUPLA ENTRADA(Mistas) § Tabela histórica e geográfica § Tabela geográfica e específica, etc. q DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA 32 Tabelas ou séries específicas: É a série estatística em que os dados são agrupados segundo a modalidade de ocorrência (SETOR OU CATEGORIA). 33 Mostra os setores específicos Classificação das tabelas q TABELAS SIMPLES § Tabelas ou séries históricas (Temporal) § Tabelas ou séries específicas § Tabelas ou séries geográficas q TABELAS DE DUPLA ENTRADA(Mistas)§ Tabela histórica e geográfica § Tabela geográfica e específica, etc. q DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA 34 Tabelas ou séries geográficas: É a série estatística em que os dados são agrupados segundo a sua localização. 35Localização OU SÉRIES geográficas dos países 36 Tabelas de Dupla Entrada (Mistas) Classificação das tabelas q TABELAS SIMPLES § Tabelas ou séries históricas (Temporal) § Tabelas ou séries específicas § Tabelas ou séries geográficas q TABELAS DE DUPLA ENTRADA(Mistas) § Tabela geográfica e específica ou específica e temporal, etc. § Tabela histórica e geográfica ou. q DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA 37 Tabelas Mistas 38Dados de setores x dados históricos Classificação das tabelas q TABELAS SIMPLES § Tabelas ou séries históricas (Temporal) § Tabelas ou séries específicas § Tabelas ou séries geográficas q TABELAS DE DUPLA ENTRADA(Mistas) § Tabela histórica e geográfica § Tabela geográfica e específica, etc. q DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA 39 Tabelas geográficas e especificas 40 EX. Localização + Categoria ou especificidade Classificação das tabelas q TABELAS SIMPLES § Tabelas ou séries históricas (Temporal) § Tabelas ou séries específicas § Tabelas ou séries geográficas q TABELAS DE DUPLA ENTRADA(Mistas) § Tabela histórica e geográfica § Tabela geográfica e específica, etc. q DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA 41 Distribuição de frequência 42 Tabela de distribuição de frequência q Objetivo principal: resumir e apresentar de forma sistemática um grande numero de dados; § Passo 1: Ordenar os níveis de cada fator, ou seja, coloca-los em ordem crescente de grandeza (Rol); Cada nível corresponde a uma classe; § Passo 2: contar número de elementos em cada classe, ou seja, contar quantas vezes está sendo repetido ou sequenciado; 43 Distribuição de frequência 44 É a série estatística em que os dados são agrupados com suas frequências absolutas. Exemplo – distribuição de frequência 45 46 Por exemplo: Seja uma variável em estudo para avaliar o conceito de 40 estudantes da disciplina de estatística para o qual, os dados observados foram o seguinte: Ruim; médio; médio ; ruim; bom; Bom; médio; ruim; ruim; bom; Bom; ótimo; médio; médio; ótimo; Médio; ótimo; ruim; ruim; ótimo; Ruim; médio; ruim; ruim; bom; Bom; Bom; ruim; médio; ótimo; Bom; médio; ruim; médio; bom; Ruim; Ruim; bom; bom; médio; Total = 40 estudantes Número de classes (j) Classe 1 Ruim 2 Médio 3 Bom 4 Ótimo Quais os tipos de frequências Frequência absoluta (Fi): são os valores que realmente representam o número de dados de cada classe; Frequência absoluta acumulada (F’i): denotada por F’i, que expressa o número de elementos acumulados até a classe j. Frequência relativa da classe (fri): são representados pelos valores das razões ente as frequências absolutas e frequência total; Frequência relativa acumulada (fr’i): é a frequência acumulada da classe, dividida pela frequência total de distribuição; 47 Fórmulas científicas - frequências 1. Frequência absoluta (Fi): 2. Frequência absoluta acumulada (F’i): 3. Frequência relativa da classe (fri): 4. Frequência relativa acumulada (fr’i): 48 OBS 3 As frequências obtidas podem ser agrupadas em forma tabular 49 j Classe Fj Fi’ fi fi’ 1 Ruim 12 12 0,30 0,30 2 Médio 11 23 0,27 0,57 3 Bom 11 34 0,27 0,85 4 Ótimo 6 40 0,15 1,00 TOTAL 40 Frequências acumuladas = duas (Fj e Fi’) Frequências relativas = duas (fi e fi’) Sinais Convencionais Utilizados em Tabela Estatística TRÊS PONTOS (...): quando o dado (informação) existe, mas não dispomos dele – IBGE - EMBRAPA; PONTO DE INTERROGAÇÃO (?): quando se tem dúvida quanto à exatidão de determinado dado; O ZERO (0): quando o valor for realmente zero; TRAÇO HORIZONTAL (- OU −): quando não houve dado na coleta do mesmo. 50 Definições PARÂMETROS: é uma medida numérica que descreve uma característica de uma população: Ex. Altura média dos alunos da turma de estatística; 51 Altura média Parâmetro=população N = elementos da população OBS 4 Definições ESTIMATIVA: É um subconjunto da população, uma fração ou uma parte do grupo. 52 Altura média Estimativa do Parâmetro = Amostra n = elementos da população OBS 5 Tipos de amostras Amostra Aleatória: quando todos os elementos de um grupo têm chances iguais de serem selecionados. Amostra Estratificada: consiste em pré-determinar quantos elementos da amostra serão retirados de cada estrato - GRUPO; Amostra Sistemática: é um processo de amostragem probabilístico não aleatório, ou quando existem subgrupos dentro de uma população; Amostra por Agrupamento: quando há numeração estabelecida para ordenar elementos de uma população; 53 Tipos de população q POPULAÇÃO FINITA: nesses casos o número de elementos de um grupo não é muito grande, a entrevista e a análise das informações devem abordar a todos do grupo. § Exemplos: § Total de escolas públicas da cidade de São Paulo. § Quantidade de automóveis produzidos por uma fábrica em um mês; § POPULAÇÃO INFINITA: é aquela cujos elementos não podem ser contados e que se refere a um universo não delimitado; § Exemplos: § Conjunto dos números inteiros, etc; § Números de fumantes no brasil e no mundo; 54 Referências básica BUSSAB, W.O. & MORETTIN, P.A. Estatística básica. 8. Ed. São Paulo: Atual, 2013. DEVORE, J. L. Probabilidade e Estatística para engenharia e ciências. São Paulo: Cengage Learning, 2011. LEVINE, D. N.; STEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C. & BERENSON, M. L. Estatística Teoria e Aplicações Usando o Microsoft Excel em Português. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. MONTGOMERY, D.C. e RUNGER, G. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 11.ed. LTC, 2013. 55 Referências complementar AKANIME, C. T. & YAMAMOTO, R. K. Estudo Dirigido de Estatística Descritiva. 2. ed. São Paulo: Érica, 2009. AZEVEDO, P. R. M. Introdução à Estatística. Rio Grande do Norte: EDUFRN, 2005. CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 1991. DANTAS, C. A. B. Probabilidade: um curso introdutório. 2. ed. 1. reimpressão - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. FONSECA, J. S. & MARTINS, G. A. Curso de Estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MAGALHÃES, M. N.. & LIMA, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística. 4ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2002 SPIGEL, M.R. Estatística (Coleção Schaum). 3. Ed. São Paulo: Grupo Pearson. 1994. MENDES, F. C. T. Probabilidade para Engenharias. Rio de Janeiro: LTC, 2010. 56
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