Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA CAMILA CRISTINA DE OLIVEIRA GUSTAVO VINÍCIUS CASTRO DE PAULA LORENA ALVES PEREIRA MARIZA GOMES CASTRO THIAGO VINÍCIUS BORGES RELATÓRIO AULAS PRÁTICAS: CINÉTICA QUÍMICA UNIFOR-MG 2016 CAMILA CRISTINA DE OLIVEIRA GUSTAVO VINÍCIUS CASTRO DE PAULA LORENA ALVES PEREIRA MARIZA GOMES CASTRO THIAGO VINÍCIUS BORGES RELATÓRIO AULAS PRÁTICAS: CINÉTICA QUÍMICA Relatório de aula prática apresentado como requisito parcial para a obtenção de aprovação na disciplina Cinética Química, no Centro Universitário de Formiga. Prof. Camila de Melo Silva UNIFOR-MG 2016 SUMÁRIO 1 – Introdução ............................................................................................................ 5 2 – Material e Procedimentos Experimentais.......................................................... 5 2.1 – Natureza dos Reagentes ................................................................................ 6 2.2 – Efeito da Concentração ................................................................................... 6 2.3 – Efeito da Superfície de Contato ...................................................................... 7 2.4 – Efeito da Temperatura .................................................................................... 7 2.5 – Catalizador ...................................................................................................... 8 3 – Resultados e Discussão ..................................................................................... 8 3.1 – Natureza dos Reagentes ................................................................................ 8 3.2 - Efeito da Concentração ................................................................................... 9 3.3 - Efeito da Superfície de Contato ..................................................................... 10 3.4 - Efeito da Temperatura ................................................................................... 10 3.5 - Catalizador ..................................................................................................... 11 4 – Conclusão .......................................................................................................... 11 4.1 – Conclusão Individual – Camila Cristina ......................................................... 12 4.2 – Conclusão Individual – Gustavo Vinícius ...................................................... 12 4.3 – Conclusão Individual – Lorena Alves ............................................................ 12 4.4 – Conclusão Individual – Mariza Castro ........................................................... 13 4.5 – Conclusão Individual – Thiago ...................................................................... 14 5 – Referências Bibliográficas ............................................................................... 15 6 - Respostas das Questões ................................................................................... 16 5 1– Introdução Cinética química, segundo Martorano e Marcondes (2009), é um ramo da química que estuda a velocidade das reações e os fatores que as determinam ou as modificam, possibilitando a compreensão e a determinação dos mecanismos das reações, que é a descrição do caminho que os reagentes percorrem para formarem produtos. Existem algumas condições, descritas pela teoria das colisões, que devem ser atendidas para que uma reação química ocorra, e que interferem diretamente na velocidade destas. Segundo Sussuchi, Machado e Moraes (2012), a teoria das colisões tem como ideia central que, as moléculas devem se chocar (colidir) para reagirem. Sendo assim, quanto maior o número de colisões por segundo, maior será a velocidade da reação. Esta teoria diz também que para que uma colisão seja efetiva, ou seja, resulte em reação química, as colisões devem acontecer em uma geometria favorável, e devem atender uma energia mínima, chamada de energia de ativação (Ea), que pode ser definida como a diferença de energia entre a energia inicial da molécula e a energia mais alta ao longo do caminho da reação. No ponto onde existe esta energia mais alta, um arranjo específico dos átomos é formado, onde todas as moléculas se encontram juntas e as ligações químicas se rompem para formarem novas, este arranjo é chamado complexo ativado. Por tanto, pode-se dizer que quanto menor é a energia de ativação maior é a velocidade da reação. Sabendo-se disto, a prática realizada, na qual se baseia este relatório, buscou observar alguns fatores que alteram a velocidade, e este relatório tem como objetivo demonstrar e explicar estas alterações. Os fatores observados foram os seguintes: A natureza dos reagentes, a concentração, a superfície de contato, a temperatura, e os catalizadores. 2– Material e Procedimentos Experimentais Todos os experimentos foram realizados no laboratório de Química do Centro Universitário de Formiga, sob a supervisão e suporte da Professora Camila de Melo Silva. 6 2.1– Natureza dos Reagentes Como já abordado na introdução, as reações químicas obedecem a algumas condições, uma delas é que devem ocorrer colisões entre as moléculas dos reagentes, sabendo-se disto “é fácil compreendermos que a característica dos reagentes é um fator importante na determinação das velocidades das reações, pois toda reação envolve a quebra e a formação de ligações” (SUSSUCHI, MACHADO e MORAES, 2012). Por tanto, a afinidade entre os reagentes pode alterar a velocidade de uma reação. Para demonstrar isto se utilizou dos dois procedimentos descritos abaixo, para causar a descoloração do permanganato de potássio, comparando o tempo destes. Em um tubo de ensaio adicionou-se, com o auxílio de uma pipeta graduada de 5 ml, 5 ml de Permanganato de Potássio (KMnO4 0,005 mol/ L) e duas gotas de Ácido Sulfúrico (H2SO4 1 mol/L), agitou-se e imediatamente adicionou-se 5 ml de solução de Sulfato Ferroso (FeSO4 0,05 mol/L), previamente medido com uma pipeta graduada de 5 ml e reservado em outro tubo de ensaio, mantendo a agitação. Observou-se e cronometrou-se o tempo de descoloração de permanganato com um cronômetro. Refez-se o procedimento acima utilizando desta vez utilizando Ácido Oxálico (H2C2O4 0,5 mol/L) para substituir o FeSO4 0,05 mol/L. Comparou-se os tempos de descoloração do permanganato entre os dois procedimentos. 2.2 – Efeito da Concentração Analisando a teoria das colisões pode-se dizer que “quanto maior o número de colisões por segundo, maior será a velocidade da reação” (SUSSUCHI, MACHADO e MORAES, 2012), como dito na introdução. Por tanto, de forma semelhante, pode-se dizer que quanto maior a concentração das moléculas de reagentes, maior o número de colisões e, com isso, maior a velocidade da reação. Pensando nisto, realizou-se o procedimento para descoloração do permanganato de potássio descrito a seguir e o comparou o tempo deste com o segundo procedimento descrito no item 2.1. Com o auxílio de uma pipeta graduada de 5 ml, mediu-se 5 ml da solução de H2C2O4 0,5 mol/L em um tubo de ensaio e reservou. Em outro tubo de ensaio 7 adicionou-se 2,5 ml de KMnO4 0,005 mol/ L e 2,5 ml de água (H2O), e aproximadamente 2 gotas de H2SO4 1 mol/L, agitou-se. Em seguida adicionou-se os 5 ml de H2C2O4 0,5 mol/L reservados anteriormente, e cronometrou-se o tempode desaparecimento da cor de KMnO4 0,005 mol/L. 2.3 – Efeito da Superfície de Contato Sabe-se que para que uma reação ocorra, os reagentes devem estar em contato, com isto, pode-se concluir que quanto maior a área de contato (superfície de contato) entre os reagentes, mais colisões ocorreram e consequentemente maior a velocidade da reação. Para demonstrar isto, efetuou-se os procedimentos a seguir, e comparou-se os resultados. Triturou-se, com pistilo e gral de porcelana, um comprimido efervescente, reservou em um béquer e adicionou-se 50 ml de H2O medidos em uma proveta de 50 ml, cronometrou o tempo e anotou. Em outro béquer de 50 ml, colocou-se um comprimido efervescente inteiro e adicionou-se 50 ml de H2O, cronometrou o tempo de duração da reação e anotou. 2.4 – Efeito da Temperatura Temperatura é definida como o grau de agitação das moléculas, por tanto, o aumento da temperatura é o aumento da agitação das moléculas, sendo assim, com o aumento da temperatura as moléculas ficam mais suscetíveis a colidirem. Além disto, “o aumento da temperatura, também aumenta o número de moléculas com energia igual ou superior a energia de ativação” (FILHO, [s.d.]). Havendo mais moléculas com energia maior ou igual à de ativação, aumenta o número de colisões efetivas. Com isso, pode-se dizer que o aumento da temperatura pode aumentar a velocidade das reações, pois quanto maior o número de colisões efetivas, maior a velocidade. Para demonstrar este efeito, efetuou-se o procedimento de descoloração do permanganato de potássio a seguir e comparou seu tempo de reação com o segundo procedimento descrito no item 2.1. 8 Em um tubo de ensaio adicionou-se 5 ml de KMnO4 0,005 mol/L medido com o auxílio de uma pipeta graduada de 5 ml, e utilizou-se uma lamparina de vidro a álcool para aquecê-lo a aproximadamente 60°C aferindo esta temperatura com um termômetro, adicionou-se 2 gotas de H2SO4 1 mol/L, agitou-se, e em seguida verteu- se 5 ml da solução de H2C2O4 0,5 mol/L, também aferidos com uma pipeta graduada de 5 ml. Cronometrou-se o tempo de descoloração do permanganato de potássio. 2.5 – Catalizador Os catalisadores atuam de forma a promover rotas de reação com menor energia de ativação (FILHO, [s.d.]). Por tanto a presença deles aumentam a velocidade de uma reação química, porém, eles não participam da formação dos produtos, sendo liberados completamente intactos ao final da reação. Para demonstrar este efeito efetuou-se o seguinte procedimento de descoloração de permanganato de potássio, e comparou-se o tempo deste com o segundo procedimento descrito no item 2.1. Em um tubo de ensaio colocou-se, com o auxílio de uma espátula de alumínio, dois cristais de Sulfato de Manganês (MnSO4), 5 ml de KMnO4 aferidos com uma pipeta graduada de 5 ml e 2 gotas de H2SO4 1 mol/L, agitou-se. Adicionou- se 5 ml da solução de H2C2O4 0,5 mol/L, e cronometrou-se o tempo de descoloração. 3 – Resultados e Discussão 3.1– Natureza dos Reagentes No primeiro momento ao adicionar rapidamente a solução de Sulfato Ferroso, na concentração citada, observou-se rápida mudança de cor apresentando-se um alaranjado intenso, em apenas 3,62 segundos. Para fins comparativos, como citado, trocou-se a adição da solução de Sulfato Ferroso por uma solução de Ácido Oxálico. Neste último a mudança de cor ocorrida no primeiro teste também foi observada, porém desta vez com uma velocidade muito 9 menor, levando cerca de 1’1,5’’ (um minuto um segundo e cinquenta centésimos de segundo). Dois aspectos importantes podem ser ressaltados, o primeiro é a ocorrência das reações químicas que levaram a dita “descoloração” das soluções nos dois testes, que podem ser verificadas nas equações químicas balanceadas que seguem, sendo identificadas como (1) para o primeiro teste e (2) para o segundo teste. 2 KMnO4 + 10 FeSO4 + 8 H2SO4 → K2SO4 + 2MnSO4 + 5 Fe2(SO4)3 + 8 H2O (1) 2𝐾𝑀𝑛𝑂4 + 5𝐻2𝐶2𝑂4 + 3 𝐻2𝑆𝑂4 → 2𝑀𝑛𝑆𝑂4 + 10𝐶𝑂2 + 𝐾2𝑆𝑂4 + 8𝐻2𝑂 (2) O segundo aspecto verificado foi a diferença do tempo de reação simplesmente por substituir a solução de Sulfato Ferroso pela solução de Ácido Oxálico. Observou-se então que a natureza dos reagentes utilizados interfere fortemente na velocidade de processamento de uma reação química. Sabendo que a concentração de Permanganato de Potássio é igual a 0,005 mol/L e considerando-se que este foi totalmente consumido no decorrer da reação, pode-se determinar as velocidades médias de consumo deste reagente para as duas reações. Lançando-se mão das equações matemáticas já citadas determinou-se que no primeiro experimento a velocidade média de consumo o Permanganato de Potássio foi de aproximadamente 0,00142 mol/L*s e no segundo esta velocidade reduziu-se a aproximadamente 0,0000813 mol/L*s e ainda pôde-se determinar que nestas reações o equivalente a 0,000025 moles deste reagente foram consumidos. 3.2 - Efeito da Concentração Nesta etapa, como já citado, utilizou-se a mesma metodologia do experimento anterior, alterando-se apenas a concentração de Permanganato de Potássio na solução teste, onde neste último adicionou-se a metade do volume utilizado no teste referência e ainda adicionou-se 2,5ml de água, o que significa maior diluição desta solução. Neste caso a mudança de cor ocorreu em cerca de 03’16,1’’ (três minutos, dezesseis segundos e 10 centésimos de segundo). 10 Concluiu-se que o fato da reação ter demorado mais tempo a se processar, ou seja possuir menor velocidade média que o experimento tido como referência, foi causado pela diferença da concentração do reagente Permanganato de Potássio nos dois testes, o que pode ser explicado pela teoria de que em menor concentração os choques efetivos entre os constituintes da solução ocorrem em menor quantidade reduzindo a eficiência do processo. 3.3 - Efeito da Superfície de Contato Observou-se que quando triturado a amostra teste demorou menos tempo para se dissolver no diluente, cerca de 35,3’’ (35 segundos e 30 centésimos de segundo) em comparação ao mesmo teste realizado com o comprimido inteiro que levou cerca de 1’39,9’’ (um minuto, trinta e nove segundos e 90 centésimos de segundo), a reação química ocorrida pode ser verificada na equação (1). NaHCO3(aq) + H3C6H5O7(aq) → NaH2C6H5O7(aq) + H2O(l) + CO2(g) (1) A conclusão admitida foi que quando utilizou-se a amostra trituradas possibilitou-se maiores regiões de contato do soluto com o solvente, ou seja a superfície de contato da mesma massa utilizada nos dois testes foi muito maior para o comprimido moído que para o comprimido inteiro. Logo este parâmetro de preparação de amostras deve ser seriamente levado em consideração no estudo de uma reação química. 3.4 - Efeito da Temperatura Neste experimento observou-se que a descoloração do Permanganato de Potássio (KMnO4 0,005 mol/ L) ocorre em 0’59”. O tempo de reação deste experimento comparado com o segundo experimento da seção 2.1, que utilizou os mesmos reagentes, acontece com maior velocidade, o fator que explica este aumento de velocidade é o aumento de temperatura, que, como já dito, altera o grau de agitação das partículas reagentes, consequentemente, causando um número maior de colisões, e fornecendo mais energia cinética para as moléculas, 11 aumentando também o número de colisões efetivas, comprovando assim a teoria já abordada. 3.5 - Catalizador Neste experimento, observou-se que a descoloraçãodo Permanganato de Potássio (KMnO4 0,005 mol/ L) na presença do Sulfato de Manganês (MnSO4 sólido) ocorre de forma instantânea, o tempo cronometrado na prática foi de 0’48,25”. Comparando este tempo com o do segundo experimento descrito na seção 2.1, que utiliza os mesmos reagentes, observa-se que a presença de MnSO4 aumenta a velocidade da reação, e que este é por tanto o catalizador da reação, e atua diminuindo a energia de ativação. Comprovando a teoria previamente estudada e descrita, neste relatório. 4 – Conclusão A aula prática e o relatório prático são importantes instrumentos de ensino, possibilita a nós, alunos, observarmos a teoria e seu comportamento na prática. Oferece senso crítico desafiando-nos a entender os resultados e discutirmos estes. Capacita-nos para o mercado de trabalho, nos familiarizando com a rotina dentro de um laboratório. 12 4.1 – Conclusão Individual – Camila Cristina Através desta prática de Cinética Química, foi explorada uma área muito importante que esta diretamente ligada aos fatores que alteram a velocidade de uma reação. Podemos com essa prática, comparar o tempo de reação de cada experimento em relação ao aumento da superfície de contato, à adição de um catalisador, ao aumento da temperatura e a natureza de cada reagente. Em geral, o aumento da velocidade de uma reação é importante nas indústrias, pois possibilita que sejam produzidos maiores quantidades de produtos em um período menor de tempo. 4.2 – Conclusão Individual – Gustavo Vinícius Pelos estudos e pelo mostrado na prática, a velocidade da reação química depende de diversos fatores como foi mostrado na pratica e estudado. Dependendo da geometria das moléculas de dois produtos, pode-se ter mais superfície de contado e consequentemente ter maior velocidade, a concentração pode aumentar as chances das moléculas colidirem e ter maior velocidade. A temperatura é outro fator que depende da velocidade, quanto maior a temperatura, maior a reação, isso porque aumenta o grau de agitação das moléculas e possibilita também a mais contato com as moléculas. Muitas reações utilizam substancias que não participa da formação de produtos, essa e conhecida como catalizador, isso e para aumentar velocidade da reação. Com base nesses estudos, o estudo da cinética química é muito importante, pois pode-se fazer maior quantidade de produto em menor tempo possível em determinada condições que sejam melhores. 4.3 – Conclusão Individual – Lorena Alves As reações químicas estão por toda parte e existem diversos fatores que influenciam numa reação química. Na velocidade de uma reação, variando dependendo de fatores como catalisadores, temperatura, a natureza e concentração dos reagentes. Na prática testamos a influência de alguns destes fatores, a 13 temperatura, concentração de reagentes e superfície de contato. Percebemos que quanto maior a temperatura maior a velocidade da reação, uma vez que as moléculas estarão em contato umas com as outras, maior será a probabilidade de ocorrerem choques efetivos, e mais rápida será a reação, o mesmo aplica-se a concentração dos reagentes e superfície de contato como foi no caso do comprimido moído. 4.4 – Conclusão Individual – Mariza Castro No primeiro experimento observou-se que a natureza dos reagentes interfere significativamente na velocidade de uma reação, já que a afinidade entre eles determina a capacidade de suas moléculas colidirem, ou seja, reagirem. No segundo experimento pode-se notar que a concentração das espécies que iram reagirem pode alterar a velocidade da reação, pois o número de moléculas determina diretamente o número de colisões. No terceiro experimento pôde-se comprovar a influência da superfície de contato na velocidade de uma reação, e observou-se que quanto maior é a área desta superfície de contato, maior é a velocidade da reação, pois a reação depende do contato dos reagentes, e da colisões entre suas moléculas. No quarto experimento demonstrou-se que a temperatura é um dos fatores que influenciam na velocidade de uma reação, o que justifica isto é o aumento da agitação das partículas, que causa um aumento na energia cinética das moléculas e das colisões entre elas, aumento também o número de colisões efetivas. No quinto, e último experimento, comprovou que alguns reagentes atuam facilitando a reação entre alguns elementos mesmo não participando da formação dos produtos. Estes reagentes são chamados de catalizadores e com este experimento pôde-se observar o aumento da velocidade de uma reação quando existe a presença de um deles. Ao término deste relatório, conclui que seu objetivo foi alcançado, e que os resultados obtidos são satisfatórios e corroboram com a teoria abordada em sala e encontrada nos livros. 14 4.5 – Conclusão Individual – Thiago Como parte integrante da obtenção do conhecimento a aula prática é um importante complemento da teoria exposta em sala de aula. Os experimentos realizados demonstraram os efeitos e o estudo das diversas variáveis condicionantes na cinética das reações químicas. A confecção do relatório, ao término das experimentações permite aos integrantes do grupo discutirem e exporem seus diversos pontos de vista, o que também é importante para um profissional em formação. Cada um dos experimentos trata de uma das variáveis citadas, sendo comprovadas todas as teorias expostas em sala de aula. 15 5– Referências Bibliográficas CIRINO, Marcelo Maia. A intermediação da noção de probabilidade na construção de conceitos relacionados à cinética química no ensino médio. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências, 2007. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/90937>. Acesso em: 04 de setembro de 2016 FILHO, J. M. Cinética Química: Velocidade e Ocorrência de reações. Dissertação (graduação) – Universidade Estadual Paulista, Campus Bauru, [s.d.]. Disponível em: < http://www2.fc.unesp.br/icientifica/downloads/rtcinetquim.pdf>. Acesso em: 07 de setembro de 2016 MARTORANO, S. A. A.; MARCONDES, M. E. R. As concepções de ciência dos livros didádicos de química, dirigidos ao ensino médio, no tratamento da cinética química no período de 1929 a 2004. 2009. Dissertação (mestrado) - Universidade de São Paulo, Instituto de Química, 2009. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Simone_Martorano/publication/40755607_The _science_conceptions_of_chemical_textbooks_addressed_to_the_high_school_in_tr eatment_of_chemical_kinetics_during_the_period_from_1929_to_2004/links/0fcfd51 0bc61adc77f000000.pdf>. Acesso em: 04 de setembro de 2016 SUSSUCHI, E. M.; MACHADO, S. M. F.; MORAES, V. R. S. Química I: Aula 13 - Cinética. Disponível em: <http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/14442530102012Quimica _I_Aula_13.pdf> Acesso em: 07 de setembro de 2016 SUSSUCHI, E. M.; MACHADO, S. M. F.; MORAES, V. R. S. Química I: Aula 14 - Teoria das Colisões. Disponível em: <http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/14443730102012Quimica _I_Aula_14.pdf>. Acesso em: 07 de setembro de 2016 16 6 - Respostas das Questões Questão 01 2 KMnO4 + 10 FeSO4 + 8 H2SO4 → K2SO4 + 2MnSO4 + 5 Fe2(SO4)3 + 8 H2O Questão 02 Lançando-se mão das equações matemáticas já citadas determinou-se que no primeiro experimento a velocidade média de consumo o Permanganato de Potássio foi de aproximadamente 0,00142 mol/L*s e no segundo esta velocidade reduziu-se a aproximadamente 0,0000813 mol/L*s e aindapôde-se determinar que nestas reações o equivalente a 0,000025 moles deste reagente foram consumidos. Questão 03 Cada uma das variáveis estudadas impactam em sentidos diversos na cinética da reação química, sendo que como observado a natureza dos reagentes interfere significantemente na velocidade de processamento. Também se observou que em menores concentrações as velocidades de processamento das reações são em escala proporcional e também inferiores. Outro fato importante é que quanto maior a superfície de contato de um soluto em um solvente maior será a velocidade média da reação. Neste caso também se verificou que com a variação positiva da temperatura, ou seja aquecimento da solução, a reação se processou de forma mais rápida que em temperatura ambiente. Como esperado a adição de um catalizador na reação também acelerou o processo reacional, quando comparado com a situação controle.
Compartilhar