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PORTFÓLIO: DOCUMENTO NORTEADOR PARA TODAS AS LICENCIATURAS ANO 2016 ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO (ESE) 2 Sumário 1 APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 3 2 TEORIZANDO PORTFÓLIO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER ........................... 6 3 DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES DURANTE REALIZAÇÃO DO PORTFÓLIO .... 9 3.1 Coordenação do curso .......................................................................................................................... 9 3.2 Tutor central ............................................................................................................................................... 9 3.3 Coordenador do polo de apoio presencial ................................................................................... 9 3.4 Tutor local .................................................................................................................................................... 9 3.5 Acadêmico ................................................................................................................................................. 10 4 ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS PARA O POLO DE APOIO PRESENCIAL ....... 11 5 ORIENTAÇÕES PARA POSTAGEM NO AVA ............................................................................... 12 6 TIPOS DE TEXTOS UTILIZADOS NO PORTFÓLIO: APRENDA! ....................................... 21 6.1 O que é texto? ......................................................................................................................................... 21 6.2 Os tipos textuais ..................................................................................................................................... 21 6.3 Os gêneros textuais .............................................................................................................................. 22 6.4 Modelo de estrutura acadêmica para produções escritas: ................................................ 26 7 TIPOS DE PRÁTICAS, A PARTIR DE UMA PRODUÇÃO TEXTUAL ................................ 34 7.1 Blog para as crônicas: ......................................................................................................................... 34 7.2 E-flyer, Folder ou Pôster: ................................................................................................................... 38 7.3 Entrevista ................................................................................................................................................... 41 7.4 Fotos dos fatos vivenciados e Fotos com exposição em espaços: púbico, cultural ou câmara dos vereadores. .......................................................................................................................... 44 7.5 Jogos ou brincadeiras com descrição: ........................................................................................ 47 7.6 Vídeo: criação de um canal no YouTube ................................................................................... 47 7.7 Mapa Conceitual .................................................................................................................................... 51 7.8 Memorial descritivo: .............................................................................................................................. 56 8 APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES NO POLO ......................................................................... 58 9 PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO PORTFÓLIO ........................................................................... 59 9.1 Ficha de correção para cada tipo de portfólio .......................................................................... 59 10 CRONOGRAMA ANUAL DE POSTAGEM E CORREÇÃO .............................................. 63 11 ORGANIZAÇÃO DO PORTFÓLIO _ NÚCLEO COMUM _ POR EIXOS TEMÁTICOS DE APRENDIZAGEM .............................................................................................................. 65 11.1 1º Eixo temático – EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE – PARA TODAS AS LICENCIATURAS....................................................................................................................................... 65 11.2 2ºEixoTemático – MEIO AMBIENTE, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE – PARA TODAS AS LICENCIATURAS ...................................................................................................... 71 11.3 3º Eixo Temático – ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE – PARA TODAS AS LICENCIATURAS .............................................................................................................................................. 77 12 REFERÊNCIAS ........................................................................... Erro! Indicador não definido. 1 APRESENTAÇÃO O presente documento apresenta a metodologia de construção e de avaliação da atividade pedagógica intitulada Portfólio, que faz parte do processo de tessitura da aprendizagem dos acadêmicos dos cursos de Licenciatura do Centro Universitário Internacional Uninter. Esta proposta foi estruturada a partir do discurso democrático entre a Direção da Escola Superior de Educação e os coordenadores e tutores da graduação dos seguintes cursos: Licenciatura em Pedagogia, Licenciatura em Letras, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Artes Visuais, Licenciatura em Geografia, Licenciatura em História, Licenciatura em Filosofia e Licenciatura em Sociologia. As premissas de trabalho respeitam os princípios aventados pela legislação e a necessidade de promover a inserção do acadêmico no mercado de trabalho, além de possibilitar ao polo de apoio presencial – PAP – momentos de interação com a comunidade local. O Portfólio é uma atividade pedagógica que consiste no agrupamento de trabalhos realizados pelos acadêmicos durante determinado período e com premissas estabelecidas anteriormente pela coordenação do curso, de acordo com o projeto político pedagógico. As atividades listadas são organizadas de forma cronológica, de acordo com o calendário acadêmico, com elevação do nível de dificuldade, e busca demonstrar as competências adquiridas a partir da teoria e da prática. O objetivo do Portfólio é o desenvolvimento de atividades com qualidade acadêmica nos polos de apoio presencial, a elevação dos índices de aceitação da modalidade de EAD em território nacional e a promoção de ações de inserção e reconhecimento do mercado de trabalho. Serão desenvolvidas duas ou três atividades obrigatórias por portfólio. Uma deverá contemplar a escrita e a outra a apresentação no polo. O registro escrito foi pensado para que o aluno possa ser preparado para o momento de escrever o TCC. O portfólio segue um padrão de escrita a partir de gêneros textuais de acordo com as características da atividade proposta, podendo ser relatório, resenha, texto argumentativo, dentre outros. Foram elaborados critérios de correção comuns a todos os cursos, sendo aplicados em todos os trabalhos escritos, contemplando ortografia, normas da ABNT, coerência e estrutura textual. Quanto às apresentações no polo, têm os seguintes objetivos: propiciar momentos de trocas entre alunos e tutores, desenvolver a oralidade e diminuir a evasão nos cursos. Na primeira fase, será sugerido ao polo a organização de uma palestra com o tema que será abordado na UTA, de uma apresentação cultural e da apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Na segunda fase, os alunos apresentarão seus trabalhos aos colegas. As atividades propostasforam pensadas tendo como parâmetro o aluno, mas também o tutor. Este precisa compreender a proposta de trabalho e os critérios de correção, bem como ter acesso ao tema/assunto proposto, e para tanto foi elaborado este manual, telencontros e sala no ambiente virtual de aprendizagem para capacitação direta do tutor e coordenador local. As atividades propostas permitem que o aluno teça relações entre o local – a região em que vive – e o global. Desta forma, os saberes e a cultura do aluno serão valorizados e será possível perceber a relação entre os conhecimentos/conteúdos e a realidade/prática. O aluno é incentivado a realizar o movimento AÇÃO – REFLEXÃO – AÇÃO (prática reflexiva), tendo a possibilidade de propor mudanças no cotidiano do espaço em que vive e atua. O agrupamento das atividades de Portfólio neste Manual Geral de Portfólio da ESE tem por objetivo facilitar o trabalho do coordenador e tutor local. Evidencia-se que cada curso possui no Ambiente Virtual de Aprendizagem manual idêntico especificando apenas sua área de concentração de estudo. Espera-se que, com este manual, coordenadores e tutores tenham claro a importância do Portfólio enquanto instrumento de construção do conhecimento de avaliação, bem como se apropriem de como cada uma das atividades propostas devam ser realizadas pelos alunos. Dinamara Pereira Machado Diretora da Escola Superior de Educação 2 TEORIZANDO PORTFÓLIO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER O Portfólio consiste em um conjunto de atividades realizadas pelo acadêmico durante uma UTA, ou seja, um ciclo de aprendizagem. É a compilação dos trabalhos realizados pelos alunos no decorrer de uma disciplina ou de um curso. Tem como eixo norteador os encontros periódicos entre alunos e tutores do polo de apoio presencial, nos quais se discutem reflexões, críticas, propostas, conteúdos significativos, palestras, trabalhos, pesquisas, situações práticas vividas nos vários contextos escolares formais ou informais. É, portanto, um instrumento que privilegia uma avaliação diagnóstica e formativa, e não apenas a constatação de deficiências. Desta forma, é possível compreender o desenvolvimento do estudante, os passos por ele percorridos ao longo de sua aprendizagem (seus esforços, progressos e necessidades), para planejar de forma mais eficaz a prática pedagógica e as intervenções necessárias junto a ele, buscando garantir sua aprendizagem. Sobre a realização do Portfólio, está estabelecido: EIXOS TEMÁTICOS: Cada eixo temático terá um tema comum a todos os cursos de licenciatura da ESE: 1ª Eixo temático: Educação, cultura e sociedade 2ª Eixo temático: Meio ambiente, inovação e sustentabilidade 3ª Eixo temático: Ética, estética e ludicidade Os temas foram escolhidos de acordo com a pertinência do objeto de estudo e sua representação no mercado de trabalho na sociedade atual. Estes temas também foram elaborados como base as novas diretrizes para a Educação Básica. Para o núcleo comum (núcleo de formação de professores) as atividades serão também comuns a todos os cursos de licenciatura da ESE. NÚCLEO ESPECÍFICO Quanto ao núcleo específico, cada curso tem sua proposta de atividade, como será apresentado neste documento. INTERDISCIPLINARIDADE As atividades planejadas consideram a interdisciplinaridade entre as disciplinas da UTA e entre a base comum dos cursos de licenciatura da ESE. POSTAGEM NO AVA Poderão ser postados no AVA os registros escritos, fotos, áudios e vídeos. A postagem do trabalho escrito é obrigatória em todos os cursos. PROCESSO AVALIATIVO O processo avaliativo (correção, feedback e lançamento da nota) desta produção é de responsabilidade direta do tutor do polo de apoio presencial. O Portfólio representará 10% da nota do aluno e a nota atribuída deverá ser de 10 a 100, como será apresentado com mais detalhes neste documento. NÚMERO DE PARTICIPANTES A elaboração do trabalho e a apresentação do mesmo no polo poderão ser realizadas individualmente ou em grupo com no máximo 4 integrantes. 3 DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES DURANTE REALIZAÇÃO DO PORTFÓLIO 3.1 Coordenação do curso O coordenador do curso realizará a elaboração das propostas e atividades dos portfólios dos Módulos e fases, orientação aos coordenadores e tutores dos polos sobre as atividades apresentadas nos portfólios. 3.2 Tutor central Caberá ao tutor central orientar os tutores locais (polos) com relação a realização das atividades propostas no portfólio e dúvidas relacionadas à correção e processo de avaliação. 3.3 Coordenador do polo de apoio presencial O coordenador de polo terá sob sua responsabilidade a verificação do agendamento das tutorias e orientações semanais do tutor junto aos acadêmicos, disponibilizar e vincular o tutor às correções de portfólio, mediar as ações do tutor. Na ausência do tutor no polo, o coordenador deverá organizar os momentos de apresentação (o primeiro envolvendo palestrantes ou apresentações culturais, o segundo, os alunos que apresentarão seus portfólios). 3.4 Tutor local O tutor local (polo) deverá organizar as tutorias e orientações semanais/quinzenais com os alunos, individual ou em grupos. As orientações compreenderão as atividades propostas no portfólio, postagem do trabalho e dúvidas relacionadas à correção e ao processo de avaliação dos alunos. Outros momentos de responsabilidade do tutor local correspondem à correção do trabalho escrito, a avaliação da apresentação dos alunos no polo e organizar os momentos de apresentação (o primeiro envolvendo palestrantes ou apresentações culturais, o segundo, os alunos que apresentarão seus portfólios). 3.5 Acadêmico O acadêmico tem por responsabilidade agendar com o tutor local (polo) as datas de orientações e tutorias sobre as atividades de portfólio, bem como assistir às aulas das disciplinas vigentes, ler os conteúdos dos materiais didáticos disponibilizados na Rota de Aprendizagem, livros, slides e artigos sugeridos. Outra ação é de total responsabilidade do acadêmico refere-se à postagem do trabalho escrito e a apresentação do mesmo para o tutor no polo. 4 ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS PARA O POLO DE APOIO PRESENCIAL O Polo de Apoio Presencial deve aproveitar o momento das apresentações das atividades do Portfólio para promover a educação a distância e para que novas pessoas conheçam seu espaço, percebendo a qualidade das atividades desenvolvidas e como podem aprender por meio destas metodologias de educação. O PAP pode ainda fazer parcerias com os diversos setores da sua comunidade, tais como: câmara dos vereadores, espaços culturais, entre outros. Desta forma, as atividades propostas para a realização do Portfólio terão mais possibilidade de bons resultados. Para o desenvolvimento com êxito da atividade Portfólio, o polo de apoio presencial deve: Conhecer e compreender o documento em questão para orientar os alunos. Em caso de dúvidas, entrar em contato com a tutoria; Ter claro que o Portfólio é atividade avaliativa obrigatória; Organizar um evento – palestra, oficina, minicurso,apresentação cultural – contemplando a temática da UTA, oferecendo-o aos aluno e comunidade local; Organizar as apresentações das atividades do Portfólio, objetivando a troca de conhecimento entre os alunos e a comunidade local; Aproveitar este momento realizar divulgação do polo de apoio presencial e dos cursos. 5 ORIENTAÇÕES PARA POSTAGEM NO AVA Deverão ser postados no AVA os registros escritos, fotos, áudios e vídeos. Assim, é obrigatória a postagem de toda parte teórica em todos os cursos de licenciatura. A postagem dos textos escritos deve ser feita no formato .doc ou .docx do word. A seguir, um breve tutorial de como postar as atividades do Portfólio no AVA Univirtus: TUTORIAL PARA POSTAGEM DO PORTFÓLIO NO AVA UNIVIRTUS. Ao acessar o AVA Univirtus registre o seu RU e senha. Após clique no link “Entrar”. Clique no link UV. Leia com atenção o Manual para a realização do portfólio disponível no link “Material Complementar” das disciplinas da UTA vigente. Neste Manual consta o nome da disciplina na qual o link “Trabalhos” estará aberto para que, você realize a postagem do trabalho descritivo. Após acessar a disciplina indicada no Manual de elaboração do portfólio. Clique no link Trabalho Atenção: Verifique no cronograma disponível no link “Material Complementar” o período de postagem do seu trabalho descritivo. Após clique no link correspondente ao período. Atenção: Fique atento para a 1ª chamada, pois o link para a 2ª chamada é destinado somente para os alunos que não postaram em 1ª chamada. Com o trabalho descritivo pronto e salvo em seu computador é a hora de postar. Clique no link “Entregar Trabalho”. Ao clicar em “Adicionar Participantes”, você pode fazer uma busca por meio do número do RU e formar seu grupo. João da Silva João da Silva Você realizou o trabalho em grupo. Observe como formar seu grupo e incluir os colegas. Caso um integrante do grupo não estiver no link “Busca” será possível adicioná-lo clicando no link “Adicionar”. João da Silva 67890 67890 Pelo RU busque os integrantes do grupo. Após a formação do grupo, clique no link “Selecionar” para o envio do trabalho. Maria Clementina 12345 6 Clique no link “Anexar Arquivo” para localizar o seu trabalho. O trabalho deverá ser salvo em Word .doc. Após anexar o arquivo do trabalho na versão Word .doc, clique em Salvar. Maria Clementina João da Silva João da Silva Atenção: A formação do grupo e a postagem são realizadas somente pelo aluno ou um integrante quando trabalho em grupo; O arquivo deverá estar salvo na versão Word.doc; Serão avaliadas as atividades selecionadas pelo tutor de polo, e que estão contidas no Manual do Portfólio, disponível no link “Material Complementar” das disciplinas da UTA vigente; Ao tutor do Polo de Apoio Presencial compete: orientar, selecionar e avaliar os trabalhos descritivos postados no AVA UNIVIRTUS e apresentados no polo; Fique atento, pois as apresentações das atividades também serão avaliadas e pontuadas pelo tutor de polo. *Maria Clementina * João da Silva Após entregar o trabalho, você poderá acessar o arquivo enviado e os nomes dos participantes do grupo. 6 TIPOS DE TEXTOS UTILIZADOS NO PORTFÓLIO: APRENDA! Neste item, serão apresentados o conceito de texto, os tipos textuais e os gêneros textuais que deverão ser produzidos pelos alunos nas atividades que contemplam o portfólio. 6.1 O que é texto? Segundo Fávero e Koch, “o termo ‘texto’ pode ser tomado em duas acepções: texto em sentido amplo, designando toda e qualquer manifestação da capacidade textual do ser humano (uma música, um filme, uma escultura, um poema etc.), e, em se tratando de linguagem verbal, temos o discurso, atividade comunicativa de um sujeito, numa situação de comunicação dada, englobando o conjunto de enunciados produzidos pelo locutor (ou pelo locutor e interlocutor, no caso dos diálogos) e o evento de sua enunciação (Fávero e Koch, 1983, p. 25). Assim, o texto forma um todo semântico, “independente da extensão.” Ou seja, o texto é “uma unidade de sentido, de um contínuo comunicativo contextual que se caracteriza por um conjunto de relações responsáveis pela tessitura do texto” (FÁVERO; KOCH 1994, p. 25). 6.2 Os tipos textuais Tipos textuais são enunciados organizados em uma estrutura bem definida e facilmente identificada por suas características predominantes. Estão relacionados com questões estruturais da língua, determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas e tempo verbal. Assim, são enunciados que se organizam e se agrupam de acordo com a finalidade da comunicação, sendo a forma como o texto se apresenta. São cinco os tipos textuais: narração, descrição, dissertação, injunção e exposição. Observe: TIPO CARACTERÍSTICA EXEMPLO Narração Narra fatos reais ou fictícios; apresenta marcadores temporais (ontem, logo, depois...); narrador; personagens, espaço, conflito e resolução do conflito. Notícia, biografia, fábula, conto de fadas, relato pessoal, relato histórico... Descrição Descreve paisagens, seres, conceitos; uso de adjetivos; uso de verbos de estado (ser, parecer, estar). Anúncio, cardápio, laudo técnico, sequências descritivas nos livros de ficção... Argumentação Defende um ponto de vista; é construído de uma tese e de argumentos; estabelece relação de causa e efeito; estrutura formada por introdução, desenvolvimento e conclusão. Debate, editorial, artigo de opinião, manifestação, carta de reclamação... Injunção Instrui, convence o leitor; uso de verbos no imperativo (faça, asse, volte). Propagandas, regra de jogo, receita, manual de instrução, livro de autoajuda... Exposição Expõe informações; explica; linguagem objetiva; uso de verbos no presente. Seminário, verbete de enciclopédia, reportagem... Há, ainda, a DISSERTAÇÃO, trazida por alguns linguistas como o sexto tipo textual. A dissertação é a união das características dos textos argumentativo e expositivo. Como exemplo temos a monografia, o TCC, a dissertação e a tese. 6.3 Os gêneros textuais Os textos que apresentam estrutura, temática, finalidade e estilo relativamente estáveis são denominados gêneros textuais. Por exemplo, se no início de um texto lemos “Era uma vez, numa terra muito distante...” esperamos que se trate de um conto de fadas. Os gêneros textuais não são estáticos, podendo permanecer, modificar- se ou desaparecer, dependendo do contexto social e histórico. Por exemplo, o telegrama hoje é pouco usado e atualmente fazemos grande uso do WhatsApp. Cada gênero textual pertence a um tipo de texto predominante: o gênero propaganda, por exemplo, pertence ao tipo injuntivo. São vários os gêneros textuais, observe alguns: (Disponível em: http://sites.editorasaraiva.com.br/portalportugues/default.aspx?mn=40&c=105&s=.Acesso em: 28 jan. 2016). Para a realização das atividades propostas para o portfólio, será necessária a produção dos seguintes gêneros textuais: entrevista, texto científico (artigo), jornalístico, relato de experiência e crônica. Deste modo, explicaremos as características destes gêneros textuais. Gênero Características Exemplo: onde encontrar? Texto Argumentativo É o texto em que defendemos uma ideia, um ponto de vista sobre um tema, um assunto. Assim, é formado por uma tese e por argumentos. A tese é a ideia defendida, que deve ser polêmica, pois a argumentação implica em divergência de opinião. Para formular os argumentos, pergunta-se por quê à tese. Os argumentos precisam ser consistentes e relevantes, pois a intenção é convencer o leitor. O texto deve apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão e deve ser claro e estar de acordo com a língua padrão. A nova moral do funk http://revistacult. uol.com.br/home/ 2011/11/moral- funk/ Texto científico O texto científico tem como finalidade apresentar os resultados de uma pesquisa. Segundo a ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), o texto científico pode ser definido como a “publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”. Deve ser conciso, claro, objetivo, obedecendo às normas padrões da língua. “São geralmente utilizados como publicações em revistas especializadas, a fim de divulgar conhecimentos, de comunicar resultados ou novidades a respeito de um assunto, ou ainda de contestar, refutar ou apresentar outras soluções de uma situação convertida” (Santos, 2007, p. 43). De Monteiro Lobato a Pedro Bandeira, as adaptações dos clássicos no Brasil. http://e- revista.unioeste. br/index.php/tram a/article/viewArtic le/11156 Jornalístico O discurso jornalístico precisa estar calcado na atualidade, veracidade e universalidade. Ou seja, o assunto abordado deve ser atual, verídico e de O jornal abriga diversos textos jornalísticos, vulgarmente interesse público. Deve, ainda, cumprir seu papel informativo. Quanto à linguagem, deve se concisa, clara e objetiva. Os parágrafos devem ser curtos, a frase deve ser escrita em ordem direta (sujeito – objeto – complemento) e termos técnicos e palavras estrangeiras devem ser evitados. O “lide” é o formato mais adequado para abertura de textos noticiosos. Veja como: Lide: “para ser construído, é preciso responder às seis questões básicas que envolvem o fato (Quem? O quê? Quando? Onde? Onde? Como?, Por quê?). Esse recurso se pauta pela objetividade, simplicidade e hierarquia das informações, através dos critérios de atualidade e interesse público. O uso do “lide” é ligada a técnica de pirâmide invertida, que representa a maneira de apresentar as informações de forma decrescente no texto. Ele auxilia o leitor, pois já dá uma ideia do que a matéria se trata logo no início. Caso o leitor não tenha tempo de ler toda a matéria ou não se interesse por ela, ele estará abrindo mão de detalhes, mas não da informação em si” (Disponível em: http://www.jornalista.com.br/texto- jornalistico.html. Acesso em: 28 fev. 2016). chamados de “matérias”: editorial, notícia, reportagens, textos publicitários, classificados, artigos, crônicas, resenhas, charges, cartas do leitor, notas, dentre outros. Segue um exemplo: A escola que não ensina http://www.istoe. com.br/assuntos/ editorial/detalhe/ 5533_A+ESCOL A+QUE+NAO+E NSINA Relato de experiência O relato de experiência é a memorização e documentação de uma experiência humana. No relato, o autor deve colocar-se como sujeito, ou seja, os verbos devem estar na primeira pessoa. É interessante que o autor dialogue com o leitor e imprima no texto expressões pessoais, impressões e sensações. O texto pode ser estruturado da seguinte ...das saudades que não tenho http://tecnicasred acao.blogspot.co m.br/2013/05/rel ato-de- experiencias- forma: iniciar informando o que, quando e onde ocorreu a experiência; seguir acrescentando detalhes e a sequência temporal das ações; terminar relatando as transformações ocorridas a partir da experiência relatada. vividas- conceito.html Crônica A crônica é uma narrativa que tem como base fatos que ocorrem no cotidiano. Estão presentes em jornais, revistas, sites e livros. O texto é curto e a linguagem, ora padrão, ora coloquial, é simples. A sátira, o humor, a ironia, os sentimentos, a reflexão, podem estar presentes. O fato narrado pode ser real ou ficcional. O engano http://segundagu erra.net/cronicas- de-guerra-o- engano/ 6.4 Modelo de estrutura acadêmica para produções escritas: (MODELO DA ESTRUTURA DO TRABALHO) TÍTULO EM NEGRITO, CAIXA ALTA, CENTRALIZADO José da SILVA Maria dos SANTOS Marcos SOUZA UNINTER Espaça mento simples, um espaço entre as referênc ias. Dois espaços abaixo do título: nomes dos autores à direita, sobrenome em caixa alta. Nome da instituição em caixa alta, abaixo dos nomes. Título centralizado, negrito, caixa alta. Três espaços (enter) abaixo do nome da instituição, em negrito, só a primeira letra maiúscula Resumo O resumo deve estar dois espaços abaixo do subtítulo “Resumo” e deve ser objetivo e claro. Nele deve conter o tema pesquisado, os objetivos, o método utilizado e as conclusões. Este conteúdo deve conter entre 100 e 150 palavras. Use espaçamento simples. Não use margem de parágrafo. Para fazer esta verificação, utilize o recurso “Contar palavras”, disponível no Word. Palavras-chave: Normas de publicação. Anais de eventos. Publicação. Aqui, três espaços abaixo das palavras-chave, inicia o texto do trabalho, que deve apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão. Seu texto técnico deve ter entre 3 e 5 laudas. Use espaçamento 1,5. Onon ono ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on ononono onon on. Referências GOMES, L. F. Cinema nacional: caminhos percorridos. São Paulo: Ed.USP, 2007. (um autor) ADES, L.; KERBAUY, R. R. Obesidade: realidade e indignações. Psicologia USP, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2002. (dois ou três autores) PETERSON, L. et al. Improvement in quantity and quality of prevention measurement of toddler injuries and parental interventions. Behavior Therapy, New York, v. 33, n. 2, p. 271-297, 2002. (mais de trêsautores) LUDKE, Menga. O professor, seu saber e sua pesquisa. Educação & Sociedade, Campinas, SP, v. 22, n. 74, p. 77-96, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 73302001000100006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 08 jul. 2008. (revista) PASINATO, Nara Maria Bernardes. Proposta de indicadores para avaliação dos estágios de integração das TIC na prática pedagógica do professor. 2011. 138 f. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 Disponível em: <http://www.biblioteca.pucpr.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2124>. Acesso em: 27 mar. 2012. (dissertação e tese) VOSGERAU, Dilmeire Sant`Anna Ramos. A tecnologia nas escolas: o papel do gestor neste processo. In: BARBOSA, Alexandre (Coord.). Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação no Brasil: TIC Educação 2011. São Paulo: Comitê̂ Gestor da Internet no Brasil, 2012. p.35-45. (artigo de um autor presente no livro de outra pessoa) Instruções gerais: Três espaços abaixo do texto, negrito, apenas a primeira letra maiúscula. Espaça mento simples, um espaço entre as referênc ias. a) papel tamanho A4; Clique no menu em “Layout da página”, depois em “Configurar página”. Então, na aba “papel”, faça o ajuste, se necessário. b) margem superior e inferior com 3 cm; margem esquerda e direita com 2,5 cm; Clique no menu em “Layout da página”, depois em “Configurar página”. Então, na aba “margens”, faça o ajuste, se necessário. c) as páginas devem estar numeradas no canto inferior direito; Clique em “Inserir” no menu, em seguida em “Número de página” e escolha a opção desejada. d) fonte: Arial 12; e) Títulos e subtítulos em negrito; f) Nomes dos autores e da instituição à direita; g) As palavras-chave devem ter três descritores que indiquem com precisão do que seu texto trata; h) Os parágrafos devem ser justificados e não devem haver espaço branco entre eles; i) Citações: - Citação direta: É a cópia literal de um trecho. As transcrições de até três linhas devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar uma citação no interior da citação. a) de um só autor Ayerbe (2003, p. 15) afirma que “a atitude imperial de permanente conquista de novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científica [...]”. OU Podemos considerar também que “a atitude imperial de permanente conquista de novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científica [...]” (AYERBE, 2003, p. 15). b) de 2 ou 3 autores Segundo Medeiros, Paiva e Lamenha (2012, p. 154), o Mercosul “surge da vontade dos países do Cone Sul, após o fortalecimento do regime democrático, em integrar suas economias”. OU O Mercosul “surge da vontade dos países do Cone Sul, após o fortalecimento do regime democrático, em integrar suas economias. ” (MEDEIROS; PAIVA; LAMENHA, 2012, p. 154). c) mais de 3 autores Em meados dos anos 80, “quando a política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina, a ideia do universalismo não foi abandonada [...].” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6). OU Para Vigevani et al. (2008, p. 6), em meados dos anos 80, “quando a política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina, a idéia do universalismo não foi abandonada, mas ganhou novo significado”. Obs.: A palavras et al. não fica em itálico. - Citação com mais de três linhas: as transcrições de texto com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4cm da margem esquerda, com caractere menor que o do texto (fonte 10), sem aspas e com espaçamento simples entre linhas. Na tradição ocidental, a atitude imperial de permanente conquista de novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científica – com aplicações nas comunicações, na indústria e na guerra – e contribui para a formação de uma elite empreendedora capaz de formular estratégias de expansão de alcance mundial. (AYERBE, 2003, p. 15). - Citação indireta: apresenta a ideia de outros autores utilizando suas próprias palavras (é opcional indicar página neste caso). Segundo Ayerbe (2003), o fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao empreendimento e também à livre iniciativa, mas [...] OU O fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao empreendimento e à livre iniciativa, segundo Ayerbe (2003), mas [...] OU O fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao empreendimento e à livre iniciativa (AYERBE, 2003), mas [...] - Citação da citação: quando se utiliza uma citação que consta no documento que você está lendo. “A indústria da informação, isoladamente, não produz conhecimento.” (BARRETO, 1990 apud SOUZA; ARAUJO, 1991, p. 183). OU Para Barreto (1990 apud SOUZA; ARAUJO, 1991, p. 183), a indústria da informação não elabora conhecimento de forma isolada. Obs.1: Barreto é citado por Souza e Araújo na obra deles. Souza e Araújo (1991) são autores do documento que você tem em mãos (está consultando) e precisa indicá-lo na lista de referências. Obs. 2: A palavra apud não fica em itálico. Veja mais exemplos acessando: http://www.sorocaba.unesp.br/Home/Biblioteca/modelo-de-citacoes2.pdf 7 TIPOS DE PRÁTICAS, A PARTIR DE UMA PRODUÇÃO TEXTUAL 7.1 Blog para as crônicas: Será preciso criar um blog com o auxílio do tutor do polo para postar as crônicas, além de divulgar o endereço nas redes sociais. É necessário a escolha de uma imagem para acompanhar o texto escrito. É importante registrar os créditos da imagem escolhida. As crônicas de todas as equipes do polo devem ser postadas num único blog. Primeiro passo: Entre com a sua conta Google no site www.blogspot.com. Caso não possua uma, clique em “Criar uma conta” e preencha os dados da página seguinte. Caso tenha dúvida no preenchimento, veja esse artigo. Feito isso, vá ao site do Blogspot e entre com seu usuário e senha. Para fazer o recuo, vá no menu exibição, clique em régua e “arraste” o texto para a direita com o mouse, medindo os 4 cm. Segundo passo Depois de você já ter acessado o Blogspot, é hora de criar o seu blog. O primeiro passo é clicar em “Novo blog”, que aparecerá no painel principal. Terceiro passo Uma tela aparecerá e você deve dar título ao blog e criar um endereço. No endereço, você definirá a URL do seu blog: o resultado é parecido com este “http://nomedoseublog.blogspot.com”. Como o Blogspot é uma plataforma gratuita, possui muitos endereços, então alguns deles devem estar indisponíveis, pois já estão sendo usados. Quando digitar seu endereço, não utilize caracteres especiais como: $%¨&*()ç. Aparecerá o seu nome. Caso tenha domínio próprio ou compre depois, há possibilidade de configurar para novo domínio. Depois de ter preenchido todos estes dados corretamente, é hora de escolher um modelo de layout para o seu blog. Aparecerão alguns modelos, mas não se preocupe neste primeiro momento, pois você pode escolher depois muitos outros modelos para deixar o seu blog com a sua cara. Quando você já tiver escolhido qual será o primeiro layout, clique em “Criar um blog” ! Seu blog está pronto! Caso necessário, acesse o tutorial “como criar um blog no site blogspot”:http://www.comofazer.net/como-fazer-um-blog-blogspot/. 7.2 E-flyer, Folder ou Pôster: Existem formas de comunicação científica, escritas ou orais. Os pôsteres são meios de comunicação que misturam essas duas vias. FOLDER Folder é o nome utilizado no Brasil para designar um tipo de impresso publicitário parecido com o e-flyer, só que com dobras. De acordo com o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, Folder é um “impresso de pequeno porte, constituído de uma só folha de papel com uma ou mais dobras, e que apresenta conteúdo informativo ou publicitário; folheto” ou ainda “prospecto dobrável”. Num exame etimológico da palavra folder, de origem inglesa, aparecem referências como “folheto dobrado”, “o que dobra” ou ainda a derivação deste vocábulo do verbo to fold, ou seja, dobrar. Objetivos do folder O folder é utilizado quando se quer passar uma grande quantidade de informações, ou então quando se faz necessário dar uma aparência estética a alguma mensagem publicitária. Dependendo do tamanho do papel é possível fazer um grande número de dobras. Um folder é geralmente a apresentação de alguma coisa no papel, seja de uma empresa, de um produto, de uma campanha, ou até mesmo de um projeto. ONGs brasileiras costumam fazer folders para apresentar a instituição aos possíveis patrocinadores. Mas há também as que desenvolvem peças para incentivar a participação de pessoas em campanhas. Alguns cuidados Os folders são uma ferramenta poderosa para a comunicação, mas necessitam de layout (arte), impressão e bom acabamento para produzirem o retorno adequado. Cuidados com a ortografia são indispensáveis. O uso da criatividade é fundamental para tornar o folder atrativo. Folders comunicam de forma objetiva e explicativa informações que divulgam produtos, ideias, projetos, ideologias… Texto adaptado: Disponível em: https://veele.wordpress.com/como-fazer-um- folder-pedagogico/. Acesso em: 16 dez.2015. POSTER Qual deve ser a estrutura básica? De maneira geral, os pôsteres seguem o mesmo esqueleto básico das palestras e artigos: título, introdução, métodos, resultados e discussão. Porém, não se usam resumos e nem palavras-chave. O título deve ter um bom destaque, permitindo que o visitante saiba facilmente do que trata o trabalho; Devem ser usadas fontes grandes, como 24 pts. para o texto, 32 pts. para os cabeçalhos e 60 pts. para o título. Uma pessoa deve ser capaz de ler o pôster confortavelmente a 1,5 m de distância. Cuidado com fontes incomuns, que podem não estar disponíveis na gráfica da esquina. Dê preferência a fontes não serigrafadas (sem ornamentos), tais como Arial, Verdana ou Tahoma, pois elas facilitam a leitura à longa distância. Evite misturar fontes muito diferentes; As diferentes seções devem estar bem separadas uma das outras, seguindo a mesma sequência de um artigo a fim de facilitar o reconhecimento de cada parte do trabalho pelo visitante. Costuma-se dividir o pôster em duas ou três colunas para obter uma diagramação mais favorável à leitura; As figuras devem ser atraentes o suficiente para chamarem a atenção de visitantes; Os objetivos e as conclusões gerais devem ser enfatizados; Se possível, organize e apresente a lógica argumentativa da introdução, objetivos e conclusões na forma de diagramas; Deve-se fazer um mínimo possível de citações, reduzindo drasticamente o tamanho da lista de referências (ou até mesmo eliminando-a). Orientações para apresentação do pôster: a) Cuidados com o visual e com o uso da linguagem padrão durante a apresentação Por se tratar de um evento de cunho científico, a apresentação do pôster reveste-se de certo rigor. Dessa forma, durante sua apresentação, o aluno/grupo deve procurar: apresentar o trabalho em, no mínimo, 20 minutos e, no máximo, 30 minutos; trajar roupas discretas para demonstrar respeito em relação ao conhecimento e não desviar a atenção dos espectadores; evitar sentar-se despojadamente sobre a mesa ou dar as costas para o público; utilizar uma linguagem o mais próxima possível da língua padrão, evitando expressões coloquiais (do dia a dia), gírias e os cacoetes de fala (tais como “tipo assim”, “né” e “daí”). PÔSTER CIENTÍFICO - EXEMPLO 7.3 Entrevista Como fazer uma entrevista? A coleta de dados tem a função de averiguar como os assuntos, os objetivos, os problemas discutidos no trabalho se comportam na vida real. Portanto, o propósito da entrevista é averiguar e demonstrar os objetivos estabelecidos no trabalho. O que você quer saber sobre esse objetivo? Para discutir e demonstrar o que está proposto, o que deve ser perguntado ao entrevistado? Lembre-se: - Utilize os seus sentidos durante o processo de entrevista, para verificar informações que estão no ambiente, no clima, nos gestos do entrevistado, nas instalações físicas, etc. Esta forma de coleta de dados é a OBSERVAÇÃO; - Faça um pré-teste do seu instrumento de coleta de dados com um colega. Assim, verificará se a pergunta está bem elaborada e de fácil compreensão; - Suas perguntas podem seguir as sugestões: Na sua opinião ....? Em que situação ....? O que você pensa sobre ...? O que você acha de ...? Já houve casos ...? Quando houve como você agiu...? Por que você acha que ....? Você já teve (foi obrigado a) que ...? Quando acontece ... o que você faz? Na sua avaliação ...? Por que você acha que as pessoas ....? Como as pessoas respondem (ou reagem) quando ....? O que você acha que deveria ser feito no caso de ...? Na sua opinião, as pessoas ...? - Para as perguntas objetivas, use a Escala Likert. Ao responder o formulário, a pessoa denotará uma determinada atitude em relação ao que está sendo proposto. E isto deverá levar o pesquisador a associar a resposta a um comportamento. Discordo plenamente Discordo Concordo parcialmente Concordo Concordo plenamente Não, definitivamente Não, em parte Indeciso Provavelmente, sim Definitivamente, sim Nunca Raramente Às vezes Muitas vezes Sempre Sem importância Pouco importante Importante Muito importante Extremamente importante Ruim Médio Bom Muito bom Excelente - Exemplo: A biblioteca da escola supre as necessidades dos professores e alunos. Discordo plenamente Discordo Concordo parcialmente Concordo Concordo plenamente - Nas questões abertas, não há parâmetro de resposta. 7.4 Fotos dos fatos vivenciados e Fotos com exposição em espaços: púbico, cultural ou câmara dos vereadores. "Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração", bem definiu o francês. Henri Cartier-Bresson (1908-2004) Nos dias atuais, a arte do “clique” tem se tornado cada vez mais comum entre as pessoas. Muitas delas costumam clicar vários momentos, porém sem o olhar apurado para reconhecer elementos que compõem a linguagem fotográfica e são fundamentais para garantir boas imagens. Neste sentido, devemos estar atentos para esta prática, pois a ação não pode só contemplar as formas mais tradicionais e sim avançar para até mesmo um projeto didático e comunitário como o proposto aos alunos dos cursos de licenciaturas. Portanto, o ato e a fotografia em si são atividades que devem ser desenvolvidas em conformidade comdois momentos: a reflexão: contextualizar e pesquisar; a apreciação: interpretar obras artísticas e produção (desenvolvimento de um percurso de criação). É importante ressaltar que existem características linguísticas para o campo da fotografia, como: luz, ângulo, perspectiva, composição, planos, textura, foco e movimento. Estas podem ser conhecidas e pesquisadas pelos alunos durante o aprofundamento, a apreciação e a análise das imagens fotografadas. Lembre-se de que é na troca entre alunos e tutores que a imagem fotografada propiciará uma maior reflexão sobre contexto histórico – contextualização -, resultando numa avaliação diagnóstica e formativa consciente. Exemplo: Ao expor a foto de um urso com parte do corpo sob uma árvore e outra com exposição direta à luz do sol, devemos observar qual área será vista com mais nitidez e o que possibilita a clareza da imagem. Assim, o grupo poderá discutir a importância da luz na fotografia e chegar à conclusão de que o animal deveria ter sido clicado com o corpo inteiro sob a mesma luz para que ficasse nítido por completo. Ou seja, ao fotografar, é preciso considerar alguns aspectos como: - O que está sendo fotografado; - Por que/para que fotografar; - Para qual público a fotografia será exibida; - Qual o melhor ângulo, a melhor luz; - Onde será exibida a fotografia; - Qual é o contexto; - Que interpretações são possíveis para a imagem feita. Texto adaptado: (Como trabalhar com fotografia. / Olhar fotográfico. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/galeria-arte-trabalho- fotografia-escola-731108.shtml#ad-image-4 http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/olhar-fotografico- fotografia-luz-enquadramento-angulo-538560.shtml. Acesso em: 10 fev. 2016). Para o uso de imagem de pessoas, é necessária uma autorização das mesmas. Segue o modelo padronizado pela Uninter: AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM (Nome completo)__________________, RG nº_____________, CPF/MF nº__________________, profissão _______________, maior, residente e domiciliado na Rua ______________, no._______, na cidade de _________, Paraná, autorizo a Escola Superior de Educação – ESE da UNINTER EDUCACIONAL S.A., CNPJ 02.261.854/0001-57, por si ou por terceiro(s), a fazer uso de minha imagem, nome e som voz, para os cursos de Licenciaturas, podendo livremente realizar a execução de fotografias, montagens, edições, cortes, reprodução, redução e ampliação das mesmas, relativamente ao vídeo gravado em data de ____________, para atividades pedagógicas voltadas para o portfólio do curso de ____________________________________. Esta autorização é extensiva à Escola Superior de Educação-ESE conjunta com a UNINTER venha efetuar com seus alunos dos cursos de licenciaturas, imagens acima referidas. A presente autorização é feita a título gratuito e por tempo ilimitado. Curitiba, ___ de _______________ de 2016. _____________________________________ (nome e assinatura) 7.5 Jogos ou brincadeiras com descrição: Descrever é indicar características de um determinado ambiente, objeto, pessoa ou paisagem. Na descrição é essencial a pergunta: como é? O quadro a seguir visa a auxiliar na descrição de jogos e brincadeiras. ANEXO 01 QUADRO PARA O JOGO OU BRINCADEIRA Nome Local Idade Número de Participantes Tempo Áreas de desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor Objetivos Desenvolvimento Avaliação Materiais 7.6 Vídeo: criação de um canal no YouTube O vídeo é uma importante ferramenta na tessitura do conhecimento e pode ser postado no YouTube no intuito de compartilhá-lo com um grande número de pessoas. Como postar vídeos no You Tube: Faça login em sua conta do Google; Acesse o Gerenciador de Vídeos do Youtube, neste link https://www.youtube.com/create_channel?next=%2Fupload&upsell=uplo ad; Clique no botão com a seta para selecionar o vídeo do seu computador; Defina uma opção de privacidade para o seu vídeo como: Público (visível para todos), Não listado (visível apenas para quem você divulgar o link) ou Privado (acesso liberado por convites via e-mail); Após iniciar o upload do seu vídeo você terá duas abas com as opções de configurações. Veja como fazer o preenchimento das principais informações e tornar o seu vídeo mais relevante, aumentando as chances de você aparecer nos primeiros resultados da busca do Youtube. Aba informações básicas: No campo Título, preencha o nome do seu vídeo preferencialmente igual ao nome do arquivo enviado; No campo Descrição, fale brevemente sobre o assunto do seu vídeo; No campo Marcações, adicione as tags que identificam o seu vídeo, ou seja, as palavras-chave (pode ser as que você usou no resumo do artigo); No campo Adicionar a playlist, deixe em branco. Campo Miniaturas de Vídeos: após carregar o seu vídeo, será possível definir uma imagem de preview que irá aparecer antes de reproduzi-lo. Aba configurações avançadas: COMENTÁRIOS: Permitir comentários - você pode deixar marcado para exibir a opção de comentários abaixo do seu vídeo e também selecionar a opção Todos para exibir os comentários sem nenhum filtro ou Aprovado para exibir apenas os comentários aprovados por você. A cada novo comentário você receberá uma notificação por e-mail para aprová-lo ou não, conforme seus critérios de avaliação. Os usuários podem visualizar as classificações deste vídeo - Deixando este campo marcado, os internautas poderão ver as notas que o seu vídeo recebe com o passar do tempo. Opções de distribuição Permitir a incorporação - os usuários podem fazer o embed do player com o seu vídeo em qualquer site ou blog. Notificar Inscritos - quem se inscreveu em seu canal irá receber uma notificação que existe um novo vídeo para assistir. Essas são as principais configurações que você deve fazer ao postar o seu vídeo no Youtube. Além dessas, são oferecidas opções como Licença e propriedade de direitos, Certificação de legenda, Restrições de idade, Categoria, Local do vídeo, Idioma do vídeo, Data da gravação e Estatísticas do vídeo. (Disponível em: http://www.comersite.com.br/como-colocar-video-no-youtube. Acesso em: 09 dez. 2015). 7.7 Mapa Conceitual Os mapas conceituais são uma excelente ferramenta para estudar e fixar conhecimentos, porque permitem visualizar de forma clara a informação. Seguem algumas dicas: Tome nota das ideias-chave fundamentais e dos principais pontos e características enquanto estiver lendo, seja anotando-os em uma folha à parte ou sublinhando-os; Dê uma olhada nos pontos que extraiu e organize-os, da ideia mais geral à mais específica. O mapa conceitual começará do geral para ir desmembrando-o até aos pontos mais básicos, que irão sendo subordinados ao ponto anterior; Na hora de representar as ideias em seu mapa conceitual, se um conceito puder ser desmembrado em diferentes pontos você deve expô-los na mesma altura. Quando mudar de altura no gráfico, estará mudando de nível de profundidade da informação; Una todos os pontos de informação por setas, listras ou outro tipo de conectores que ajudem você a ver de forma gráfica e simples a relação entre eles; E, para que seu mapaconceitual seja realmente eficiente, não é necessário incluir toda a informação existente ou criar muitos níveis ou ramificações. Não passe do quarto ou quinto nível de informação a não ser que seja realmente necessário. Texto adaptado. Disponível em: http://educacao.umcomo.com.br/articulo/como- fazer-um-mapa-conceitual-12042.html#ixzz3tl8JYJEb. Acesso em: 08 dez. 2015. E como fazer o mapa conceitual no Microsoft Word? Abra o Microsoft Word no seu computador; Clique no menu "Inserir" na barra de menus superior, clique no sub-menu "Formas" e selecione a forma de círculo ou outra que desejar. Em seguida, desenhe o círculo na folha do Word. Para isso, basta clicar com o botão do lado esquerdo do mouse e arrastá-lo até ter o círculo do tamanho que desejar. Enquanto arrasta o mouse, pressione Shift para manter o círculo com um tamanho proporcional. Lembre-se de que poderá ajustar o tamanho do círculo sempre que desejar. Para tal, basta clicar em cima do círculo e arrastar os cantos do mesmo; Depois, irá escrever no interior do círculo os conceitos que pretender. Basta clicar com o botão do lado direito em cima do círculo e selecionar "Adicionar texto". Se pretender mudar o tipo de letra ou tamanho da mesma, selecione o texto que digitou e escolha o tipo e o tamanho de letra no menu "Base" da barra superior de menus; Repita novamente o processo anterior, para obter um novo círculo. Coloque-o junto ao primeiro e digite o conceito. Lembre-se de que poderá alterar o tamanho do círculo, consoante a sua importância; Para conectar os seus conceitos, poderá utilizar uma linha ou uma flecha. Para desenhar uma seta ou flecha, vá novamente ao menu "Inserir" e clique no sub-menu "Formas" e selecione o tipo de linha ou flecha que desejar; Para desenhar a linha ou flecha, clique com o botão do lado esquerdo do mouse e arraste até obter o tamanho desejado. Arraste-a e coloque-a no local pretendido; Lembre-se de que poderá alterar o tamanho da linha ou flecha, clicando em cima dela e arrastando os pontos que aparecem nas pontas da mesma; Vá repetindo o processo, adicionando os demais conceitos, até ter o seu mapa conceitual construído. No final, lembre-se de salvar o seu documento. Disponível em: http://tecnologia.umcomo.com.br/articulo/como-fazer-um-mapa- conceitual-no-microsoft-word-1893.html#ixzz3tl90nbKw. Acesso em: 08 dez. 2015. Exemplo: Disponível em: http://bmtche.blogspot.com.br/2010/06/mapa- conceitual_17.html. Acesso em: 08 dez. 2015. 7.8 Memorial descritivo: O memorial descritivo é uma descrição detalhada de todas as fases e materiais utilizados na elaboração de sua obra artística. É possível inserir no memorial os conceitos, as motivações, além das fases consideradas para a realização da obra. A ideia é que o memorial auxilie no ordenamento e no registro de ideias relacionadas ao processo criativo e à prática artística. Você deverá, junto com a exposição de sua obra, expor também o memorial descritivo que conterá todo o seu processo criativo. MODELO PARA ELABORAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS NOME COMPLETO: RU: POLO: PROPOSTA ARTÍSTICA (exposição, instalação, performance, etc.): TÉCNICA (desenho, pintura, gravura, fotografia, escultura, instalação, performance, vídeo arte, multimídia, etc.): TÍTULO DA OBRA: MEMORIAL DESCRITIVO 1. INTRODUÇÃO: Descrever de forma clara e objetiva a proposta artística, incluindo a finalidade da obra, o que espera transmitir com ela e uma breve explicação sobre o tema. Você pode também apresentar sua concepção artística, seus conceitos estéticos e sua relação com o tema abordado. 2. DESCRIÇÃO DA OBRA: Descrever o tamanho, os materiais utilizados, etc. 3. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA OBRA: além do texto, inclua esboços, recortes e fotos. 4. TEXTO SOBRE O CONCEITO DE SUA OBRA: descreva a relação entre o resultado final e sua ideia inicial. 5. ANEXOS: inclua sua pesquisa sobre a técnica utilizada. 8 APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES NO POLO A apresentação é o ponto culminante do seu trabalho de portfólio. Toda a parte escrita e teórica que foi desenvolvida será compartilhada com os colegas por meio da apresentação. Para tanto, o aluno precisa compreender o que é uma apresentação, qual a sua importância e como fazê-la. Seguem algumas orientações aos alunos: A expressão corporal é importante na apresentação. “Somos percebidos de três maneiras: 55% visualmente, 38% vocalmente e 7% verbalmente” (MEI-IRABIAN, p. 136). Portanto, cuidado com gestos excessivos e para não permanecer parado o tempo todo; Estabeleça contato visual com a plateia; Vista-se de modo confortável e de acordo com o ambiente, prefira cores discretas, evite muitos acessórios, pois, o foco das atenções deve ser o seu trabalho; Cuidado com a voz. Para obter um bom resultado, devem ser observados os seguintes aspectos: volume; oscilação de ritmo e velocidade; fonemas (emissão completa das palavras); entonação, pausas; Evite o uso de expressões como “né”, “ah”, “entende”, “daí”, “tá”; Lembre-se que a apresentação é um momento formal, o que exige uma língua oral também formal; Planeje sua fala; isso trata segurança; Não ultrapasse o tempo de apresentação; Tenha cuidado na elaboração do material que será apresentado. Deve estar visualmente agradável, legível e sem erros de ortografia ou formatação. 9 PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO PORTFÓLIO O aluno dos cursos de licenciaturas deve postar o trabalho de portfólio no AVA UNIVIRTUS e, em caso de trabalhos realizados em grupo de no máximo 04 integrantes, realizar o vínculo dos mesmos, conforme o tutorial disponível na página 11 deste documento. A correção é de responsabilidade dos tutores ou coordenadores dos Polos de Apoio Presenciais do UNINTER e acontecerá sempre no AVA UNIVIRTUS. Para tal, o setor “AVA SUPORTE” faz o vínculo no AVA UNINVIRTUS dos tutores e coordenadores ativos aos seus respectivos polos e, assim, os mesmos têm acesso aos trabalhos de seus alunos nos períodos correspondentes ao cronograma. A avaliação é realizada por meio da correção comentada no trabalho do aluno, pontuação dos critérios apresentados em dois momentos: texto escrito e apresentação no polo. Os pesos para o portfólio são constituídos do valor 7,0 para o trabalho escrito e 3,0 para a apresentação no polo. Porém, a coordenação de cada curso pode adequar a distribuição dos pesos conforme as propostas das atividades que envolvem texto escrito e prática. Para a nota final, a cada critério (questão), será atribuído um peso de 0 a 100 independentemente do número de questões. É importante ressaltar que os critérios de avaliação serão reelaborados a cada fase conforme a proposta das duas atividades de portfólio. 9.1 Ficha de correção para cada tipo de portfólio A coordenação de cada um dos cursos de licenciatura elabora a sua ficha de correção e a disponibiliza para os tutores e coordenadores dos polos. É interessante que a ficha de correção seja compartilhada com os alunos, para que estes tenham ciência dos critérios de avaliação a que estarão submetidos. Segue um exemplo de ficha de correção: Trabalho Escrito Na descriçãodo tema apresentou ideias articuladas. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito O gênero textual da produção do aluno atende a proposta. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito Apresentou reflexão sobre o estudo realizado. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito A descrição textual atendeu às solicitações referentes à originalidade e à criatividade no que se refere aos processos de intervenção educativa a partir das leituras e das vídeo aulas. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito Fundamentou teoricamente os processos de reflexão para a ação pedagógica. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito O aluno ou o grupo apresentou os referenciais teóricos ao longo das reflexões. (0-100) Peso: 20 Trabalho Escrito O texto está de acordo com a norma padrão da língua. (0-100) Peso: 10 Trabalho Escrito O texto está de acordo com as normas da ABNT. (0-100) Peso: 10 Apresentação no polo O aluno ou o grupo evidenciou capacidade reflexiva, crítica e criativa sobre a aprendizagem voltada para a formação do profissional na área de educação. (0- 100) Peso: 10 Apresentação no polo O aluno ou o grupo apresentou ideias de forma clara, coesa e coerente. (0 -100) Peso: 10 Apresentação no polo O aluno ou o grupo apresentou processo de enriquecimento conceitual. (0 -100) Peso: 10 Nota Final: 10 CRONOGRAMA ANUAL DE POSTAGEM E CORREÇÃO PERÍODO Postagem e correções MÓDULO A - FASE I 21/03 a 08/04 Período para a POSTAGEM do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo A fase I - 2016 09/04 a 22/04 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo A fase I - 2016 16/04 a 22/04 Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no AVA Univirtus – UTA / Módulo A fase I - 2016 23/04 a 02/05 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo A fase I - 2016 MÓDULO A - FASE II 16/05 a 03/06 Período para a POSTAGEM do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo A fase II - 2016 04/06 a 17/06 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo A fase II - 2016 11/06 a 17/06 Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no AVA Univirtus – UTA / Módulo A fase II - 2016 18/07 a 28/06 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo A fase II - 2016 MÓDULO B - FASE I 04/07 a 22/07 Período para a POSTAGEM do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase I - 2016 23/07 a 05/08 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase I - 2016 29/07 a 05/08 Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase I - 2016 06/08 a 15/08 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase I - 2016 MÓDULO B - FASE II 22/08 a 09/09 Período para a POSTAGEM do portfólio em 1ª CHAMADA no AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase II - 2016 10/09 a 24/09 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase II - 2016 24/09 a 30/09 Período para a POSTAGEM do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase II - 2016 31/09 a 09/10 Período para a CORREÇÃO do portfólio em 2ª CHAMADA no AVA Univirtus – UTA / Módulo B fase II - 2016 MÓDULO C - FASE I 17/10 a 04/11 Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase I- 2016 05/11 a 18/11 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase I- 2016 01/11 a 18/11 Período para a POSTAGEM do portfólio em 2ª CHAMADA no AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase I- 2016 19/11 a 29/11 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase I- 2016 MÓDULO C - FASE II 30/10 a 17/11 Período para o aluno realizar a POSTAGEM do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase II- 2016 Correção Simultânea a postagem. 30/10 a 17/11 Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio em 1ª CHAMADA no AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase II- 2016 18/11 a 28/11 Período para o aluno realizar a POSTAGEM do portfólio no AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase II- 2016 Correção Simultânea a Período para o tutor realizar a CORREÇÃO do portfólio em 2ª CHAMADA no AVA Univirtus – UTA / Módulo C fase II- 2016 postagem. 18/11 a 28/11 11 ORGANIZAÇÃO DO PORTFÓLIO _ NÚCLEO COMUM _ POR EIXOS TEMÁTICOS DE APRENDIZAGEM A proposta do formato do portfólio da Escola Superior de Educação – ESE para o ano de 2016 foi pensada em reunião com os coordenadores dos cursos de licenciaturas em: Artes Visuais, Filosofia, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia e Sociologia. Sendo assim, os portfólios do Núcleo de Formação Básica de Professores para o ano de 2016 terão três eixos temáticos e as seguintes propostas de atividades divididas por fases: 11.1 1º Eixo temático – EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE – PARA TODAS AS LICENCIATURAS Fase I Tema: Tempo e espaço dos sujeitos e instituições escolares. Texto: Argumentativo (Orientações nas páginas anteriores desse documento) Prática: Entrevista (Orientações nas páginas anteriores desse documento) Proposta 1: As instituições escolares transformaram-se para atender as demandas da sociedade atual. Deste modo, o tempo e o espaço influenciam sujeitos e instituições escolares. É o que percebemos na entrevista da prof.ª Dr.ª Acácia Zeneida Kuenzer à revista “Pensar a Prática”, de 2000. 1. Leia um trecho da entrevista, que você pode ler na íntegra acessando: https://www.revistas.ufg.br/index.php?journal=fef&page=article&op=view&path %5B%5D=25&path%5B%5D=24 “PP – Para você, o tempo, o espaço e a organização pedagógica da escola deveriam ser redimensionados para atender à lógica instrumental desta nova racionalidade técnica, ou deveríamos impor resistências com uma nova forma de organização do trabalho escolar? ACÁCIA – O tempo, o espaço e a organização pedagógica, no meu entendimento, devem ser redimensionados, no exercício da autonomia da escola para construir seu projeto político-pedagógico, para atender à lógica da racionalidade revolucionária, como já tem ocorrido em escolas e em sistemas administrados pela esquerda. E, graças às demandas por flexibilidade, do ponto de vista do novo regime de acumulação, a atual legislação permite múltiplas modalidades de organização, flexibilizando tempos e espaços. O que precisamos é aprofundar esta discussão, a partir das características e necessidades da comunidade, dos alunos e da escola, para construir coletivamente estas novas formas, uma vez que nos acostumamos à comodidade de pensar rigidamente em disciplinas, conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia taylorista/fordista, porém completamente superados pelo novo princípio educativo, seja do ponto de vista do capital, seja do ponto de vista do trabalho. Um bom exemplo é a discussão que os professores do Mato Grosso fizeram, ao discutir uma nova proposta para o ensino médio que vem sendo desenvolvida experimentalmente em 13 escolas. Em face do conceito de área do conhecimento e da necessária articulação entre momentos de atividades disciplinares e projetostransdisciplinares, constatou-se a completa inadequação do atual modelo curricular. Primeiro, porque não cabe tudo na grade, ao se pretender qualidade; segundo, porque a tradicional concepção de “tempo” não permite aquela articulação; terceiro, porque, nesta concepção, há que ampliar o conceito de espaço educativo, particularmente do ponto de vista da articulação entre teoria e prática, conhecimento e intervenção, para além dos muros da escola. Concluíram os professores que não é mais possível a contratação por “padrões” ou horas de aula, devendo o professor “ser da escola” em tempo integral, atuando em atividades disciplinares ou transdisciplinares, centrais ou complementares, no turno ou no contra turno, sozinho ou junto com outro(s) professores, e assim por diante. Com relação à grade curricular, a estratégia que se coloca não é dividir o pouco tempo entre disciplinas que acabam pulverizadas, por professores que lutam por seus espaços, até como estratégia de preservação de seu salário, mas sim compartilhar, integrando conhecimentos e ações em atividades conjuntas. Lembro bem a fala de um professor de informática, um dos conteúdos integrantes da área de códigos e linguagens, que reproduzo a meu modo: através do planejamento conjunto e da execução compartilhada, precisamos de poucas horas para a informática em si; o professor de sociologia pode trabalhar a relação entre novas tecnologias informacionais e sociedade, o professor de artes pode usar a informática como ferramenta para a criação e para o desenvolvimento de senso estético, o professor de educação física pode trabalhar a dimensão do corpo e do movimento, particularmente no que diz respeito à saúde no trabalho, os demais professores poderão usar a informática como suporte para o acesso ao conhecimento e para a produção de textos, gráficos, estatísticas, quadros e tabelas, e assim por diante. Desta forma, poucas aulas de informática serão suficientes, mas o trabalho do professor de informática será em tempo integral, na sala de aula ou em outros espaços com os demais professores, no laboratório com os alunos, no turno e no contra turno, orientando a partir das demandas que o trabalho escolar vai gerando. Da mesma forma, o desenvolvimento de projetos transdisciplinares envolverá vários professores, alunos de turmas e séries diferentes, outros espaços de investigação e intervenção, outros recursos pedagógicos que não os tradicionais. Enfim, ruiu a velha, estável e rigidamente organizada escola, com seu formalismo cartesiano, para dar lugar ao movimento, às incertezas e ao caos que caracterizam os verdadeiros processos de produção do conhecimento. Será que nós, professores, acostumados e acomodados à mesmice de um trabalho apenas formalmente educativo, estamos dispostos a dar conta deste excitante e estimulante movimento? ” 2. Visite uma escola de sua cidade. Elabore uma entrevista com as seguintes características: - A entrevista deverá ser realizada com a diretora, vice-diretora ou pedagoga. - Você deve elaborar cinco perguntas – três objetivas e duas abertas – que contemplem o tema “o tempo e o espaço dos sujeitos e instituições escolares”. Ou seja, por meio do questionário, seu objetivo será investigar se o espaço contempla as necessidades do contexto atual em que está inserida. Consulte o manual para ajudá-lo na formulação das questões. 3. Elabore um texto argumentativo analisando a entrevista que realizou. Como base teórica, faça o uso das referências bibliográficas estudadas nas disciplinas, bem como da entrevista da revista “Pensar a Prática”. O seu texto deve ter a extensão de 2 a 4 laudas. Coloque a entrevista que realizou em anexo no seu texto argumentativo. Consulte manual para orientá-lo a como escrever um texto argumentativo. 4. Apresente os resultados coletados na entrevista e a análise que realizou por meio de um mapa conceitual que deverá ser colocado em exposição no seu polo em formato de pôster. Consulte orientações na página 23 deste documento: “Como fazer um pôster” e “Como fazer um mapa conceitual”. Atenção: a entrevista não deve estar presente no pôster, apenas a análise da mesma realizada por meio do mapa conceitual. Fase II Tema: Cultura material e imaterial Texto: Científico (Normas da ABNT) (Orientações nas páginas anteriores deste documento) Prática: Vídeo (Polo deverá criar um canal no YouTube.) (Orientações nas páginas anteriores deste documento) Proposta: 1) Leia o texto sobre cultura material e cultura imaterial. “O Patrimônio Cultural pode ser definido como um bem (ou bens) de natureza material e imaterial considerado importante para a identidade da sociedade brasileira. Segundo artigo 216 da Constituição Federal, configuram patrimônio "as formas de expressão; os modos de criar; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; além de conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico." No Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é responsável por promover e coordenar o processo de preservação e valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro, em suas dimensões material e imaterial. Os bens culturais imateriais estão relacionados aos saberes, às habilidades, às crenças, às práticas, ao modo de ser das pessoas. Desta forma podem ser considerados bens imateriais: conhecimentos enraizados no cotidiano das comunidades; manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas; rituais e festas que marcam a vivência coletiva da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social; além de mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais. Na lista de bens imateriais brasileiros estão a festa do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a Feira de Caruaru, o Frevo, a capoeira, o modo artesanal de fazer Queijo de Minas e as matrizes do Samba no Rio de Janeiro. O patrimônio material é formado por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Eles estão divididos em bens imóveis – núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais – e móveis – coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos. Entre os bens materiais brasileiros estão os conjuntos arquitetônicos de cidades como Ouro Preto (MG), Paraty (RJ), Olinda (PE) e São Luís (MA) ou paisagísticos, como Lençóis (BA), Serra do Curral (Belo Horizonte), Grutas do Lago Azul e de Nossa Senhora Aparecida (Bonito, MS) e o Corcovado (Rio de Janeiro)”. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cultura/2009/10/conheca-as-diferencas- entre-patrimonios-materiais-e-imateriais. Acesso em: 09 dez. 2015. Portanto, bens culturais imateriais estão relacionados aos saberes; já os materiais são os palpáveis, como o arqueológico e o paisagístico. 2) Qual é a importância de a escola trazer em sua proposta o trabalho com as culturas material e imaterial global, nacional e local? Escreva um texto científico contemplando os seguintes aspectos: - Conceito de cultura material e cultura imaterial; - Exemplos de cultura material e cultura imaterial do seu estado e da sua cidade; - Importância do trabalho
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