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Prova Realizada
Curso: Direito
Código: 80548 Prova: 2120653072 - 2120653072 - 01/05/2015
1. (Introdução à Ciência do Direito) No positivismo jurídico é baseado no princípio da prevalência de uma
determinada fonte do direito, no caso a lei, sobre todas as demais fontes. Nessa seara, se pode afirmar que o direito
positivo brasileiro, através do Ordenamento Jurídico, é necessariamente proveniente da lei?
(a) Sim, haja vista que o artigo 4º da Lei de Introdução as Normas de Direito Brasileiro tem o caráter meramente
indicativo, mas, não obriga o Juiz a utilizar essa prescrição legal, haja vista que o Juiz tem o livre convencimento.
(b) Não, haja vista que o ordenamento jurídico não possui qualquer possibilidade de aplicação de outra forma que
não seja a lei.
+ (c) Não, haja vista que o artigo 4º da Lei de Introdução as Normas de Direito Brasileiro expõe que na ausência
de lei o Juiz poderá socorrer-se na hora de decidir com base na analogia, costumes e princípios gerais do direito.
(d) Sim, haja vista que o Juiz tem o poder legal de dizer a lei, mesmo quando ela não exista, bastando ele aplicar o
seu livre convencimento através da discricionariedade judicial.
(e) Sim, haja vista que o Juiz em momento algum pode julgar com base em outra forma que não seja a lei.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
2. (Introdução à Ciência do Direito) O Direito detem na sua gêneses a ideia de controle social. Dessa forma, a
dogmática jurídica colabora de forma efetiva nessa visão, servindo como instrumento de sua efetivação. Mas, sabe-
se de igual forma que é impossível ao Direito regular todas as condutas humanas, inexistindo capacidade e
tecnologia suficientes para tal intentona. Dessa forma 4 (quatro) fatores são importantes para justificar essa tese,
quais sejam:
 
(a) A crescente complexidade social, o baixo investimento estatal nos órgãos jurisdicionais, a predominância das
formas alternativas do direito e o desinteresse social pelas leis.
+ (b) A complexidade progressiva da sociedade, que exige, para a produção de soluções viáveis, um número cada
vez maior de informações precisas por parte do órgão decisório, o declínio de popularidade, entre os juristas, de
um conceito de direito fundado na norma jurídica como ponto de partida de uma decisão silogística, a
conscientização, por parte de setores da sociedade, em especial os menos favorecidos, acerca do distanciamento da
dogmática da realidade dos fatos e a impossibilidade de fornecer um conteúdo materialmente legítimo às decisões
dogmáticas, porquanto seu fundamento é formal, distante e apartado do fato.
(c) O desrespeito as normas jurídicas vigentes, a complexidade de acesso ao Poder Judiciário, a falta de recursos
públicos na formação dos Magistrados e a ausência de justificativas adequadas nas decisões judiciais.
(d) A complexidade social, a discricionariedade judicial, a desmoralização do Poder Legislativo, haja vista que o
mesmo é o criador das leis e a impossibilidade de compreensão dos Magistrados dos casos concretos, o que resulta
em injustiças institucionalizadas, principalmente aos mais pobres.
(e) A ausência de normas para todos os casos, o distanciamento da dogmática jurídica da realidade social,
ausência de fundamentação nas sentenças para justificar a decisão e a falta de aplicação do direito natural visando
a amenização do conflito entre as partes.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
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Curso: Direito
3. (Introdução à Ciência do Direito) Não há dúvidas que o método científico decorre da ideia de conhecimento
científico, que, de forma inexorável, é construído de forma objetiva, sistemática e positiva. Diante disso, tal
conhecimento é doutrinariamente visto como:
+ (a) O conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos
de verificação baseados na metodologia científica.
(b) O fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando
conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da
ciência.
(c) O conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações
não planejadas.
(d) O conhecimento jurídico que serve apenas para a ciência do direito, haja vista que sua racionalidade advém da
forma sistemática que o direito procura regular a sociedade.
(e) O Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou
negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
4. (Introdução à Ciência do Direito) A epistemologia jurídica é o ramo que se preocupa com os fundamentos
mesmos da ciência social aplicada que se denomina Direito. Trata-se de forma dinâmica, pois “a epistemologia
jurídica é um espaço permanentemente em construção, cujos limites, paradoxalmente, quanto mais se determinam
e objetivam, mais produzem lacunas e vazios, sendo, assim, um lugar crítico à procura de seu objeto. Dentro dessa
visão, se pode afirmar que a epistemologia jurídica tem como temas de estudo:
(a) As normas jurídicas, as formas jurídicas e a definição de direito.
(b) A definição de direito, sua posição no quadro das ciências e sua relevância para sociedade.
(c) As normas jurídicas, a definição do direito e a natureza de seu objeto.
(d) As formas jurídicas, as normas jurídicas e a função do direito.
+ (e) A definição de direito, sua posição no quadro das ciências e a natureza de seu objeto.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
5. (Introdução à Ciência do Direito) A lacuna normativa tem relação direta com uma das características do
ordenamento jurídico, qual seja:
(a) Unidade.
(b) Coerência.
+ (c) Completude.
(d) Hierarquia.
(e) Sancionariedade.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
6. (Direito Penal I) A exigibilidade de conduta diversa é o elemento da volitivo da reprovabilidade, consistente na
exigibilidade da obediência à norma. (PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, 13º edição. São
Paulo: Editora dos Tribunais, 2014, pp. 361).
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Com base no trecho acima, assinale as dirimentes (causas excludente da culpabilidade) referentes ao elemento da
culpabilidade referido:
 
- (a) Legítima Defesa e Exercício Regular de Direito;
(b) Obediência Hierárquica e Inimputabilidade;
(c) Coação Física Irresistível e Erro de proibição;
(d) Obediência Hierárquica e Coação Moral Irresistível;
(e) Inimputabilidade e Embriaguez;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
7. (Direito Penal I) “... o delito é definido sob o ponto de vista do Direito positivo, isto é, o que a lei penal vigente
incrimina...” (PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, 13º edição. São Paulo: Editora dos
Tribunais, 2014, pp. 202).
 
A doutrina costuma apresentar inúmeros conceitos de crime ou delito. Diante de tal quadro, assinale qual conceito
de crime a que o autor se referiu no trecho acima elencado.
 
(a) Conceito Analítico Bipartido de Crime.
+ (b) Conceito Formal de Crime.
(c) Conceito Material de Crime.
(d) Conceito Analístico Tripartido de Crime.
(e) Conceito Sociológico .
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
8. (Direito Penal I) “ ... pode ser conceituada como a reprovação pessoal pela realização de uma ação ou omissão
típica e ilícita em determinadas circunstâncias em que se podia atuar conforme as exigências do ordenamento
jurídico...” (PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, 13º edição. São Paulo: Editora dos Tribunais,
2014, pp. 343)
 
O trecho acima descrito se refere a qual elemento do conceito de crime:
(a) Fato típico.
+ (b) Culpabilidade.
(c) Ilicitude ou Antijuridicidade.
(d) Punibilidade. 
(e) Conduta.
(f) Declaroque ainda não cursei esta disciplina.
 
9. (Direito Penal I) Para que o agente possa ser responsabilizado pelo fato típico e ilícito por ele cometido, é
preciso que seja imputável. A imputabilidade, portanto, é a possibilidade de se atribuir, imputar o fato típico e
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ilícito ao agente. (GRECO, Rogério. Código Penal Comentado, 6º edição. Niterói: Editora Impetus, 2012, pp. 83)
 
Diante do referido aporte doutrinário, assinale a opção que identifica o critério ou sistema adotado em relação à
imputabilidade penal:
 
(a) critério sociológico;
(b) critério psicológico;
(c) critério etário ;
+ (d) critério biopsicológico;
(e) critério biológico;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
10. (INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO) Na história social da humanidade parece prevalecer mais o
conflito do que o consenso. A vida sempre gerou conflitos entre as pessoas. No Direito o conflito tem sido tratado
como algo a ser eliminado, pois representa, quase sempre, uma ameaça à ordem. Nesse sentido, analise as
afirmações abaixo.
I)	Conflito significa, no seu sentido etimológico, luta, combate, colisão, discussão.
II)	O conflito se desenvolve por diversos motivos: pelas incompatibilidades sentimentais, ideológicas, racionais,
cognitivas, étnicas, religiosas, familiares e afins.
III)	Normalmente, o conflito, por representar incompatibilidades pouco saudáveis, precisa ser resolvido, mas pode
também funcionar como fator de transformação das relações humanas.
IV)	Os juristas pensam que o conflito é algo que tem de ser evitado. Eles o redefinem, pensando-o como litígio,
como controvérsia.
 
Estão corretas apenas:
(a) I, III, IV.
(b) II, III, IV.
(c) I, II, IV.
(d) I, II, III.
+ (e) I, II, III e IV.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
11. (INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO) Quanto às duas formas de Direito Subjetivo, destacam-se o
DIREITO COMO INTERESSE, o qual caracteriza-se como aquele instituído em benefício de seu titular, como o
direito à vida, à saúde; e o DIREITO COMO FUNÇÃO, o qual caracteriza-se da seguinte maneira:
(a) é aquele instituído em benefício somente do titular.
(b) é aquele instituído em benefício somente de terceiros.
(c) é aquele instituído em benefício do titular e não em benefício de terceiros.
(d) é aquele não instituído em benefício de terceiros e do titular.
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+ (e) é aquele instituído em benefício de terceiros e não em benefício do titular.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
12. (Introdução à Ciência do Direito) O conhecimento é a habilidade de formulação de um conceito novo sobre um
fato ou fenômeno qualquer. Já o direito se vale destes conhecimentos para o estudo dos fenômenos jurídicos.
Assim, pois, existem diferentes tipos de conhecimentos. Nesse sentido, analise as afirmações abaixo.
 
I)Conhecimento Empírico é o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento
adquirido através de ações não planejadas.
II)Conhecimento Filosófico é fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre
fenômenos, gerando conceitos objetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os
limites informais da ciência.
III)Conhecimento Teológico é o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua
origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
IV)Conhecimento Científico é o conhecimento irracional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem
está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica.
V)Conhecimento Jurídico é o conhecimento científico, racional, sistematizado da norma jurídica e de seus efeitos
sobre as relações sociais.
 
Estão CORRETAS apenas:
(a) I, II, III.
(b) I, II, IV.
(c) II, III, V
+ (d) I, III, V
(e) II, IV, V
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
13. (Introdução à Ciência do Direito) O Direito tal como pensado pelos antigos romanos pode ser concebido como
“diretriz da sociedade, criada e mantida pelos próprios membros do grupo”. Direito é, portanto, a forma pela qual
as pessoas criam, mantém e extinguem as regras jurídicas que organizam a coletividade. Com base na passagem
acima descrita, avalie as asserções a seguir e a relação causal proposta entre elas.
 
I- Um sistema de regras de conduta no qual se baseia um ordenamento jurídico não pode ser compreendido de
forma isolada em relação ao contexto social, político e econômico de uma sociedade
PORQUE
II- O Direito e suas leis são criadas a partir de situações criadas na sociedade, em razão de características culturais
e sociais que estão na base do sistema político de uma sociedade. E é justamente este sistema político, por meio do
Poder Legislativo, a fonte criadora do ordenamento jurídico de um país.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
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(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa da primeira. 
(b) A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
+ (d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira. 
(e) As asserções I e II são proposições falsas. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
14. (Direito Penal I) Desenvolvimento mental incompleto ou retardado, embriaguez decorrente de caso fortuito e
menoridade constituem, dentre outras, excludentes de:
(a) punibilidade.
(b) ilicitude.
(c) antijuridicidade.
(d) tipicidade.
+ (e) culpabilidade.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
15. (Direito Penal I) Juliano foi penalizado pelo Estado por cometer o crime de homicídio e começa a cumprir a
pena pela qual foi condenado às 23h30min, do dia 10 de julho de 2010, levando-se em consideração a contagem de
prazo penal analise as alternativas:
 
I - os 30 minutos restantes do dia 10 de julho não serão contados como sendo o 1º dia de pena.
II - a forma de contagem de prazos penais está regulada pelo art. 3 do Código Penal.
III - os 30 minutos restantes do dia 10 de julho serão contados como sendo o 1º dia da pena.
IV - os prazos penais são idênticos aos prazos processuais penais.
V- Os prazos penais são sempre prorrogáveis.
 
Da análise das afirmações acima se observa que:
 
(a) IV está correta;
(b) I, IV estão corretas;
(c) I, III e V estão corretas. 
+ (d) III está correta;
(e) I, II, estão corretas;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
16. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
 
I)	Os autores mencionam que as fontes do direito podem ser caracterizadas como sendo os vários modos de onde
são buscadas, nascem ou surgem as normas jurídicas e os princípios gerais da ciência do direito.
PORQUE
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II)	As fontes do direito são formas de interpretação e aplicação do direito.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
+ (b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
17. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
I)	Segundo Kelsen (1988), a norma fundamental (Constituição no sentido lógico-jurídico) é a fonte primordial do
direito, de acordo com a qual devem estartodas as demais leis do ordenamento jurídico.
PORQUE
II)	Uma norma só pode se originar do costume que a originou.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
+ (a) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
18. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
I)	Cretella Júnior (2000) diz que as leis são normas gerais e impressas, valendo para o futuro e editada para um
número ilimitado de pessoas.
PORQUE
III)	Cretella Júnior (2000) afirma que a doutrina merece um especial destaque, já que se constituem como a
principal fonte do direito.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
+ (b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(d) As asserções I e II são proposições falsas.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
19. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto:
 
Acordo ortográfico só entrará em vigor em 2016
Demétrio Weber
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Leonardo Cazes
Publicado: 28/12/12 - 9h22
BRASÍLIA e RIO — A presidente Dilma Roussef decidiu prorrogar por mais três anos a entrada em vigor, em
caráter definitivo, do novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa. Em decreto publicado ontem no “Diário
Oficial”, a presidente determina que o período de transição para implementação das novas regras vai até 31 de
dezembro de 2015. O prazo original ia até 31 de dezembro de 2012. Com o novo decreto, as determinações do
novo acordo deverão ser seguidas, obrigatoriamente, a partir de 2016. Durante a transição, valem as duas normas
ortográficas. O atual Acordo Ortográfico foi aprovado em 1990, mas só começou a ser implantado no Brasil em
2009, após o então presidente Lula assinar um decreto em setembro de 2008.
O novo prazo alinha o calendário brasileiro com o português. Portugal só começou a utilizar a nova ortografia em
documentos oficiais este ano. Entre os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), apenas
Angola ainda não ratificou o texto. Moçambique foi o último país a aprovar sua adesão, em junho deste ano. São
Tomé e Princípe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Timor Leste também adotaram as mudanças. [...]
De acordo com seus conhecimentos acerca no Novo Acordo Ortográfico referido na notícia acima, assinale
verdadeiro ou falso:
(	) É facultativo o acento diferencial nas palavras “pôde e pode” e em “têm e tem”.
(	) Não se acentuam mais as palavras “boia, descreem, ideia e feiura”.
(	) As palavras “vêem, vôo, zôo e relêem” devem ser sempre acentuadas.
(	) “Baiúca, platéia e boléia” são palavras que não devem mais receber acento gráfico.
(	) O “u” tônico da forma verbal “redarguo” não deve mais receber acento.
A alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas é:
(a) V - F - F - F - V .
(b) F - V - V - V - F.
+ (c) F - V - F - V - V .	
(d) F - F - F - F - V.
(e) V - V - F - F - V .	
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
 
20. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) O que a internet esconde de você
 
Sites de busca manipulam resultados. Redes sociais decidem quem vai ser seu amigo - e descartam as pessoas sem
avisar. E, para cada site que você pode acessar, há 400 outros invisíveis.
Prepare-se para conhecer o lado oculto da internet.
 
 
Analisando-se as informações verbais e a imagem associada a uma cabeça humana, compreende-se que a venda
(a) está associada a um conjunto de restrições sociais presentes na vida daqueles que estão sempre conectados à
internet. 
(b) diz respeito a um buraco negro digital, onde estão escondidas as informações buscadas pelo usuário nos sites
que acessa. 
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(c) remete às bases de dados da web, protegidas por senhas ou assinaturas e às quais o navegador não tem acesso.
 
+ (d) faz uma denúncia quanto às informações que são omitidas dos usuários da rede, sendo empregada no
sentido conotativo. 
(e) representa a amplitude de informações que compõem a internet, às quais temos acesso em redes sociais e sites
de busca. 
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
 
21. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Trecho de uma entrevista com o escritor canadense Don Tapscott
Jornalista: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Don Tapscott: Quando falamos em informação livre, em transparência, falamos de governos, de empresas, não do
ser humano comum. As pessoas não têm obrigação de expor seus dados, seus gostos. Ao contrário, elas têm a
obrigação de manter a privacidade. Porque a garantia da privacidade é um dos pilares de nossa sociedade. Mas
vivemos num mundo em que as informações pessoais circulam, e essas informações formam um ser virtual. Muitas
vezes, esse ser virtual tem mais dados sobre você do que você mesmo. Exemplo: você pode não lembrar o que
comprou há um ano, o que comeu ou que filme viu há um ano. Mas a empresa de cartão de crédito sabe, o
Facebook pode saber. Muitas pessoas defendem toda essa abertura, mas isso pode ser muito perigoso por uma série
de razões. Há muitos agentes do mal por aí, pessoas que podem coletar informações a seu respeito para prejudicá-
lo. Muitas vezes somos nós que oferecemos essa informação. Por exemplo, 20% dos adolescentes nos Estados
Unidos enviam para as namoradas ou namorados fotos em que aparecem nus. Quando uma menina de 14 anos faz
isso, ela não tem ideia de onde vai parar essa imagem. O namorado pode estar mal-intencionado ou ser ingênuo e
compartilhar a foto.
Jornalista: E as informações que não fornecemos, mas que coletam sobre nós por meio da visita a websites ou pelo
consumo?
Don Tapscott: Há dois grandes problemas. Um é o que chamo de Big Brother 2.0, que é diferente daquela ideia de
ser filmado o tempo todo por um governo. Esse Big Brother 2.0 é a coleta sistemática de informações feita pelos
governos. O segundo problema é o "little brother" – as empresas que também coletam informações a nosso respeito
por razões econômicas, para definir nosso perfil e nos bombardear com publicidade. Muitas empresas, como o
Facebook, ¹querem é que a gente forneça mais e mais informações sobre nós mesmos porque isso tem valor. Às
vezes, isso pode até ser vantajoso. Se eu, de fato, estiver procurando um carro, seria ótimo receber publicidade de
carros diretamente. Mas e se essas empresas tentarem manipulá-lo? Podem usar sofisticados instrumentos de
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psicologia para motivá-lo a fazer alguma coisa sobre a qual você nem estava pensando.
Jornalista: O que podemos fazer para evitar isso?
Don Tapscott: Precisamos de mais leis sobre como essas informações são usadas. É necessário ficar claro que os
dados coletados serão usados apenas para um propósito específico e que esse conjunto de dados não pode ser
vendido para outros sem a sua permissão.
(Folha de S. Paulo, 12/07/2012. Texto adaptado)
 
Considerando o texto acima e seu conhecimento acerca da variação linguística, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas.
I. O uso da expressão “a gente” (“querem é que a gente forneça mais e mais informações”, ref.1), não é
recomendada em textos escritos formais.
PORQUE
II.Na resposta de Don Tapscott para a segunda pergunta feita pelo jornalista, há marcas de linguagem oral.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
+ (a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
 
22. (Lingua Portuguesa Aplicada ao Direito) Para que serve a pontuação em um texto e como ela deve ser
empregada?
 
Observe a pontuação do trecho a seguir:
 
Faz alguma diferença lavar a cabeça duas vezes como indicam as embalagens de xampu?
Não fique de cabelo em pé, mas você já deve ter gasto litros de produto à toa. Na prática, o que importa é o tempo
de permanência do xampu nos fios, e não a quantidade de aplicações. A ação dos princípios ativos deve durar 3
minutos 1– o que também não depende da espuma, que apenas dá a sensação de limpeza. Quando começou essa
orientação 2(na década de 50), até havia uma razão para repetir, já que não se lavava a cabeça com frequência. Só
que os novos xampus são mais eficientes e ninguém passa mais de uma semana sem usá-los 3(quer dizer, espero
que você não passe). (...)
(Galileu, jul. 2011, p. 21.)
 
Sobre a pontuação do trecho acima, considere as seguintes afirmativas:
I. Se substituíssemos o travessão (ref.1) por parênteses – fechados depois da palavra “limpeza” – não haveria
prejuízo de sentido nem de adequação à norma.
II. Os parênteses da referência 2 inserem uma explicação ou especificação do que foi dito.
III. Os parênteses da referência 3 são usados com intenção de fazer uma síntese do que foi dito anteriormente.
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Estão corretas apenas:
 
 
(a) II.
+ (b) I e II.
(c) III.
(d) I, II e III.
(e) I.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
23. (Lingua Portuguesa Aplicada ao Direito) Como é a estrutura e quais são as características discursivas do
ofício?
 
Leia o documento FICTÍCIO para responder à questão.
 
 
A partir da análise do documento e considerando seu conhecimento acerca das particularidades da Redação
Técnica, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O documento é uma correspondência interna emitida por um órgão da administração pública.
PORQUE
II. Estruturalmente, o texto apresenta: cabeçalho, número de ordem, local e data, vocativo, texto, fecho, assinatura
e endereço do destinatário.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
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Prova Realizada
Curso: Direito
 
 
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
+ (d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
24. (Lingua Portuguesa Aplicada ao Direito) O que é regência verbal e como ela é estabelecida?
 
INSTRUÇÃO: Analise as frases abaixo com relação à regência verbal prescrita pela norma culta da Língua
Portuguesa. Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas.
 
I. O gerente visa ______ cheque do cliente.
II. A equipe visa ______ primeiro lugar no campeonato.
III. O conferencista aludiu ______ fato.
IV. Não podendo lutar, preferiu morrer _______ viver.
 
(a) o, ao, o, que
(b) ao, o, ao, do que
(c) ao, o, ao, à
- (d) ao, o, ao, a
(e) o, ao, ao, a 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
25. (Direito Penal I) Crime impossível é aquele que, pela ineficácia total do meio empregado ou pela
impropriedade absoluta do objeto material, é impossível de se consumar. Por tal motivo, o crime impossível não se
trata de causa de isenção de pena, como o art. 17 do Código Penal parece sugerir (CAPEZ, Fernando. Curso de
Direito Penal. Parte Geral. Volume 1. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 253).
 
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas sobre o crime impossível:
 
I – No crime impossível, o fato é típico, mas haverá a exclusão da ilicitude do fato
 
PORQUE
 
II – a consumação, apesar de ser possível, não ocorrerá por circunstâncias alheias à vontade do agente.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
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Prova Realizada
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- (a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(b) As asserções I e II são proposições falsas.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
26. (Direito Penal I) Segundo Fernando Capez, “(...) o prazo decadencial de seis meses, a contar do conhecimento
da autoria pelo ofendido ou seu representante legal, para o oferecimento da queixa ou da representação; embora se
trate de prazo para a realização de um ato processual, seu fluxo levará à extinção da punibilidade, pois sem a
queixa ou a representação torna-se impossível a instauração do processo e, por conseguinte, a satisfação da
pretensão punitiva pelo Estado”. (CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, Volume 1: parte geral. São Paulo:
Saraiva, 2005, p. 111). Por tais razões importa compreender as diferenças que se sucedem em torno dos prazos de
natureza penal e processual penal.
 
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
I – Os prazos penais têm regra específica ao excluir-se o dia do começo.
 
PORQUE
 
II – Todo prazo cujo decurso leve à extinção do direito de punir será considerado penal.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
(a) As asserções I e II são proposições falsas.
+ (b) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
27. (Direito Penal I) Segundo a doutrina de Wessels: “Elementos subjetivos (= internos) do tipo são os que
pertencem ao campo psíquico-espiritual e ao mundo da representação do autor. Encontram-se, antes de tudo, nos
denominados ‘delitos de intenção’, em que uma representação especial do resultado ou do fim deve ser
acrescentada à ação típica executiva como tendência interna transcendente; assim, por exemplo, a intenção de se
apropriar do ladrão ou assaltante; a intenção de enriquecimento do estelionatário; etc.” (WESSELS, Johannes.
Direito Penal; parte geral. Tradução de Juarez Tavares, Porto Alegre: Sérgio A. Fabris Editor, 1976).
 
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Prova Realizada
Curso: Direito
Tendo em vista tal aporte doutrinário, relacionado ao elemento subjetivo da conduta típica denominado de dolo,
analise as seguintes afirmações:
 
I – O dolo restará caracterizado nas situações em que o agente quis o resultado lesivo;
 
II – O dolo também pode ser caracterizado em situações onde o agente criminoso assume o risco de produzir o
resultado danoso;
 
III – O dolo sempreestará expresso no tipo penal;
 
IV – O dolo constitui-se em elemento objetivo da tipicidade na Teoria Geral do Delito;
 
Estão CORRETAS apenas:
(a) I e III. 
- (b) II e III.
(c) I, II e IV. I, II e IV. 
(d) I, III e IV. 
(e) I e II. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
28. (Direito Penal I) Ao analisar as possibilidades de múltiplas causas atuarem em conjunto na produção do
resultado lesivo, é fundamental compreender o fenômeno das concausas. Por isso, Fernando Capez, ilustra tal
fenômeno por meio do seguinte exemplo: “na conduta de atirar em direção à vítima, são desdobramentos normais
de causa e efeito: a perfuração em órgão vital, produzida pelo impacto do projétil contra o corpo humano; a lesão
cavitária (em órgão vital); a hemorragia interna aguda traumática; a parada cardiorrespiratória; e a morte. Há uma
relação de interdependência entre os fenômenos, de modo que sem o anterior não haveria o posterior, e assim
sucessivamente.” (CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, Volume 1: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2005, p.
163). Tendo em vista o contexto do enunciado, proposto acima, assinale a opção que corresponde de forma correta
à espécie (categoria) de causas eventualmente determinantes para a produção do resultado lesivo:
+ (a) causas dependentes;
(b) causas independentes;
(c) causas acessórias;
(d) causas supervenientes;
(e) causas principais;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
29. (Direito Penal I) Tício é médico cardiologista, e estava em uma viagem de férias pelo nordeste brasileiro, no
interior de uma aeronave. Num dado momento, um passageiro começa a ter um mal súbito, e se debate
convulsivamente. A aeromoça imediatamente tentar prestar algum socorro ao passageiro, e aflita anuncia no
microfone da aeronave que um passageiro está passando muito mal, e solicita que se há algum médico dentre os
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Prova Realizada
Curso: Direito
passageiros que se apresente para prestar socorro à vítima. Ocorre que Tício ingeriu comprimidos para dormir
durante o voo, para descansar durante a viagem. Como o único médico que estava no voo era Tício e o mesmo não
se manifestou ao pedido aflito da aeromoça a vítima entra em óbito antes mesmo que o avião pudesse fazer um
pouso de emergência. Já na pista, antes de os passageiros saírem do avião, a polícia foi chamada para remover o
corpo do passageiro morto, e solicitam a identificação de todos os passageiros. Tício, já acordado, entrega sua
identidade funcional de médico, e o policial o prende, eis que ele teria se omitido no instante em que a aeromoça
solicitara a presença de um médico, caso houvesse um a bordo, a fim de prestar o socorro à vítima.
 
Diante do caso em tela, assinale a única opção que caracteriza o requisito apto a isentar o médico pela omissão
criminosa que lhe fora atribuída:
(a) a possibilidade real, física, de levar a efeito a ação exigida;
(b) a impossibilidade real, física, de levar a efeito a ação exigida;
(c) o desconhecimento da situação típica;
+ (d) a ausência de consciência, por parte do omitente, de seu poder de ação para a execução da ação omitida;
(e) a presença de consciência, por parte do omitente, de seu poder de ação para a execução da ação omitida;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
30. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito)
Não, não há por que mentir ou esconder
A dor que foi maior do que é capaz meu coração
Não, nem há por que seguir cantando só para explicar
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar
Ah, eu vou voltar pra mim
Seguir sozinho assim
Até me consumir ou consumir toda essa dor
Até sentir de novo o coração capaz de amor
 
VANDRE. G.
 
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação da função poética da linguagem, que é percebida na
elaboração artística e criativa da mensagem, por meio de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do texto,
entretanto, percebe-se, também, a presença marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da qual o emissor
 
(a) procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a canção. 
(b) busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo comportamento. 
(c) transmite informações objetivas sobre o tema de que trata a canção. 
(d) objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem veiculada. 
+ (e) imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta Disciplina.
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Prova Realizada
Curso: Direito
 
31. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) No ______ do violoncelista _______ havia muitas pessoas, pois era
uma ______ beneficente.
 
(a) concerto - eminente - cessão.
+ (b) concerto - eminente - sessão.
(c) conserto - iminente - seção.
(d) concerto - iminente - cessão.
(e) conserto - eminente - sessão.
(f) Declaro que ainda não cursei esta Disciplina.
 
32. (Direito Penal I) “... Do ponto de vista objetivo, o Direito Penal (jus poenale) significa não mais do que um
conjunto de normas que definem os delitos e as sanções que lhes correspondem, orientando, também, sua
aplicação. Já em sentido subjetivo (jus puniendi), diz respeito ao direito de punir do Estado (princípio da
soberania), correspondente à sua exclusiva faculdade de impor sanção criminal diante da prática do delito...”
(PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, 13º edição. São Paulo: Editora dos Tribunais, 2014, pp.
66).
 
A doutrina costuma dividir o Direito Penal em categorias. Diante de tal quadro, assinale qual das normas indicadas
abaixo não integra o chamado “Direito Penal Especial”:
 
(a) Decreto-Lei 3688/1941 - Lei das Contravenções Penais.
(b) Lei 11343/06 - Tráfico de Drogas .
(c) Lei 9605/98 - Lei dos Crimes Ambientais.
+ (d) Decreto-Lei 2848/1940 - Código Penal.
(e) Lei 8072/90 - Lei dos Crimes Hediondos.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
33. (Direito Penal I) Com a expressão “âmbito espacial da lei penal” – cuja origem remonta a Bentham – designa-
se o conjunto de nromas de Direito Interno referente aos limites de aplicação da lei penal no espaço ...”. (PRADO,
Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, 13º edição. São Paulo: Editora dos Tribunais, 2014, pp. 164).
 
Com base no trecho acima, assinale a assertiva correta em relação à Teoria aplicada para fins de Lugar do Crime.
 
+ (a) Teoria da Ubiquidade.
(b) Teoria da Intenção do Delito.
(c) Teoria da Ação ou da Atividade.
(d) Teoria da Ação a Distância.
(e) Teoria do Resultado ou do Efeito.
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Prova Realizada
Curso: Direito
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
34. (Direito Penal I) A pena de prestação pecuniária:
+ (a) não pode exceder a trezentos e sessenta salários mínimos.
(b) não é substitutiva da pena privativa de liberdade.
(c) não pode ser deduzida de eventual condenação em ação de reparação civil, ainda que coincidentes os
beneficiários.
(d) é fixada em dias-multa.
(e) é cabível apenas em favor da vítima ou de seus dependentes.
(f) declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
35. (Direito Penal I) Édson praticou homicídio qualificado com emprego de veneno, contra sua esposa, assim após
passar pelo Tribunal do Júri, foi condenado a cumprir a pena de 20 anos de reclusão em regime fechado. Analise,
as assertivas abaixo, referente ao regime já mencionado que é previsto pelo Código Penal Brasileiro:
 
I - A execução da pena se dá em estabelecimento de segurança máxima ou média.
II - A pena é cumprida na penitenciária, atrás das grades, isolado do resto do mundo (Art. 87 a 90, Lei de Execução
Penal 7210, de 11-7-1984).
III- O condenado não desenvolve nenhum tipo de trabalho no período diurno e é isolado durante o repouso
noturno.
IV- Dentro do estabelecimento, o trabalho será em comum, na conformidade com as ocupações anteriores do
condenado, desde que compatíveis com a execução da pena.
V-O trabalho externo não é permitido, devido a cautela que se deve ter com relação às pessoas que cumprem tal
espécie de penalização.
 
Estão corretas apenas :
 
(a) I, IV e V.
(b) III e V.
(c) II, III e IV .
(d) I, II e IV.
- (e) I, II, III e V.
(f) declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
36. (Direito Penal I) A relação de consunção ocorre quando um fato definido como crime atua como fase de
preparação ou de execução, ou, ainda, como exaurimento de outro crime mais grave, ficando, portanto, absorvido
por este, por isso:
 
I - Difere da subsidiariedade, pois nesta enfocam-se as normas (uma é mais ou menos ampla que a outra), enquanto
na consunção enfocam-se os fatos, ou seja, o agente efetivamente infringe duas normas penais, mas uma deve ficar
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Prova Realizada
Curso: Direito
absorvida pela outra.
.
PORQUE:
 
II- Ele só é aplicado aos chamados tipos alternativos mistos em que a norma incriminadora descreve várias formas
de execução de um mesmo delito, no qual a prática de uma dessas condutas, em relação a mesma vítima,
caracteriza crime único.
 
Sobre as duas afirmações, é correto afirmar que:
 
 
(a) A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
(b) A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
(d) As asserções I e II são proposições falsas.
- (e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira.
(f) declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
37. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
I)	Para Cretella Júnior (2000), fonte é o vocábulo que designa subjetivamente o lugar onde acaba alguma coisa,
como fontes d’agua ou nascente.
PORQUE
II)	Cretella Júnior (2000) afirma que a expressão fontes do direto significa o lugar de onde nascem regras jurídicas
ainda não existentes na sociedade humana, retornar a fonte do direito é buscar a origem de seus enunciados.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
+ (d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
38. (Introdução à Ciência do Direito) Levando-se em consideração a Lei Complementar 95/1998, existem alguns
princípios a serem observados na formulação do texto legal. Nesse sentido, então, observe as afirmações abaixo e
identifique a alternativa CORRETA:
I)	a unidade básica de articulação será o artigo, indicado pela abreviatura "Art.", [...]
II)	os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos ou em incisos; os parágrafos em incisos, os incisos em alíneas e as
alíneas em itens;
III)	os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico "§", [...], utilizando-se, quando existente apenas um, a
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Prova Realizada
Curso: Direito
expressão "caput" por extenso;
IV)	 os incisos serão representados por algarismos romanos, as alíneas por letras minúsculas [...]
Estão corretas apenas:
 
+ (a) I, II e IV.
(b) I, III e IV.
(c) II, III e IV.
(d) I, II, III e IV.
(e) I, II e III.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
39. (Introdução à Ciência do Direito) Aécio da Silva, Presidente do Brasil, solicita ao Congresso Nacional
autorização para legislar sobre matérias próprias do Executivo. Sabe-se que há restrições quanto às matérias objeto
de tal pedido, não sendo permitido esse procedimento quando: versar sobre atos de competência exclusiva do
Congresso Nacional; de competência privativa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; de matérias de lei
complementar, nem sobre organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e garantia de seus
membros; nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais e planos plurianuais, diretrizes
orçamentárias e orçamentos. Essa autorização que o Congresso Nacional poderá dar, dentro do que está positivado
na Carta Magna, chama-se de:
+ (a) Lei Delegada.
(b) Emenda Constitucional.
(c) Lei Autorizada.
(d) Medida Provisória.
(e) Lei Ordinária.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
40. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto para responder à questão.
 
O filme Cazuza – O tempo não pára me deixou numa espécie de felicidade pensativa. Tento explicar por quê.
 
Cazuza mordeu a vida com todos os dentes. A doença e a morte parecem ter-se vingado de sua paixão exagerada
de viver. É impossível sair da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez: o que vale mais, a preservação de
nossas forças, que garantiria uma vida mais longa, ou a livre procura da máxima intensidade e variedade de
experiências?
 
Digo que a pergunta se apresenta “mais uma vez” porque a questão é hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutória.
(...) Obedecemos a uma proliferação de regras que são ditadas pelos processos da prevenção. Ninguém imagina
que comer banha, fumar, tomar pinga, transar sem camisinha e combinar, sei lá, nitratos com Viagra seja uma boa
ideia. De fato não é. À primeira vista, parece lógico que concordemos sem hesitação sobre o seguinte: não há ou
não deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida.
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Prova Realizada
Curso: Direito
De que adiantaria um prazer que, por assim dizer, cortasse o galho sobre o qual estou sentado?
 
Os jovens têm uma razão básica para desconfiar de uma moral prudente e um pouco avara que sugere que
escolhamos sempre os tempos suplementares. É que a morte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gente se
preocupará mais tarde, muito mais tarde. Mas sua vontade de caminhar na corda bamba e sem rede não é apenas a
inconsciência de quem pode esquecer que “o tempo não pára”. É também (e talvez sobretudo) um questionamento
que nos desafia: para disciplinar a experiência, será que temos outras razões que não sejam só a decisão de durar
um pouco mais?
Contardo Calligaris. Folha de S.Paulo
 
Levando em conta a análise do vocabulário presente no texto e seu conhecimento acerca da linguagem denotativa e
da conotativa, assinale a alternativa correta.
(a) No trecho “É impossível sair da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez”, há o predomínio da
linguagem conotativa.
(b) No trecho “Mas sua vontade de caminhar na corda bamba e sem rede não é apenas a inconsciência de quem
pode esquecer que ‘o tempo não pára’”, há o predomínio da linguagem denotativa.
+ (c) No trecho “Cazuza mordeu a vida com todos os dentes” há o predomínio da linguagem conotativa.
(d) No trecho “Ninguém imagina que comer banha, fumar, tomar pinga, transar sem camisinha e combinar, sei lá,
nitratos com Viagra seja uma boa ideia”, há o predomínio da linguagem formal.
(e) No trecho “É que a morte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gente se preocupará mais tarde, muito
mais tarde”, há o predomínio do nível informal da linguagem.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.

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