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Prova Realizada
Curso: Direito
Código: 96142 Prova: 2120653072 - 2120653072 - 12/10/2015
1. (Direito Penal I) As penas restritivas de direitos substituem a pena privativa de liberdade aplicada na sentença
condenatória, desde que preenchidos os requisitos legais. Em regra são genéricas, isto é, podem ser aplicadas em
substituição a qualquer espécie de crimes, obedecidos os requisitos impostos pela lei (CAPEZ, 2005, p. 415).
Dentre as penas restritivas de direitos, a prestação pecuniária é umas das mais utilizadas na prática, substituindo a
prisão privativa de liberdade pelo pagamento de valor.
 
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
I – A pena de prestação pecuniária, caso não cumprida, será convertida em pena privativa de liberdade
 
PORQUE
 
II – o valor deve ser pago preferencialmente ao Poder Público, havendo interesse público no seu pagamento.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
+ (c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
2. (Direito Penal I) Afirma-se que a legítima defesa é um direito primário, inerente ao ser humano. Em uma
concepção objetiva, podemos dizer que a legítima defesa nada mais é que um direito natural de defesa; um ato
instintivo de autopreservação exercido de forma imediata e moderada pela pessoa injustamente agredida
(CALLEGARI, 2005, p. 74).
Portanto, quando não houver possibilidade de o Estado preservar o bem jurídico de uma determinada vítima, esta
poderá fazê-lo utilizando seus próprios meios, sem que sofra censura por parte do agente público (LISZT, 1909, p.
342).
 
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
I – Como regra, é possível legítima defesa real contra legítima defesa real
 
PORQUE
 
II – Haverá legítima defesa apenas se houver agressão injusta, ainda que putativa, mas atual ou iminente, a direito
do agente ou de outrem, devendo o agente usar moderadamente os meios necessários.
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Prova Realizada
Curso: Direito
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
+ (c) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
3. (Direito Penal I) Quando duas ou mais pessoas praticam um crime surge o 'concurso de agentes' (concursos
delinquentium). Quando um sujeito, mediante unidade ou pluralidade de ações ou de omissões, pratica dois ou
mais delitos, surge o concurso de crimes ou de penas (concursos delictorum). (JESUS, 2013, p. 643)
 
Diante de tal definição doutrinária, analise as seguintes afirmações:
 
I – No concurso formal há pluralidade de condutas e pluralidade de resultados.
 
II – O sistema do cúmulo material é adotado para o concurso material e para o concurso formal imperfeito.
 
III – O crime continuado pressupõe mais de uma ação ou omissão, crimes da mesma espécie e semelhantes
condições de tempo, lugar e maneira de execução.
 
IV – O sistema da exasperação da pena é adotado para o crime continuado e para o concurso material.
 
Estão CORRETAS apenas:
+ (a) II e III.
(b) I, II e IV.
(c) I e III.
(d) I, III e IV.
(e) I e II.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
4. (Direito Penal I) . “Teoria finalista da Ação é uma teoria de Direito Penal que estuda o crime como atividade
humana. Como principal nome e considerado criador pode-se citar o alemão Hans Welzel que a teria formulado na
Alemanha na década de 1930”. ( Capez, 2008).
 
Dessa análise podemos concluir que o texto acima se refere a algumas das características da Teoria Finalista da
Ação, concluindo-se que:
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(a) Para a teoria finalista, se pode dissociar a ação da vontade do agente, já que a conduta é precedida de um
raciocínio que o leva a realizá-la ou não, e até mesmo os animais podem praticar conduta.
(b) Para a teoria finalista o dolo e a culpa se deslocaram da conduta para a culpabilidade e, portanto para o fato
típico. 
(c) O dolo e a culpa não fazem parte da conduta (que é o primeiro requisito do fato típico), e dessa forma, quando
ausentes, o fato é típico.
(d) A culpabilidade começa a abranger o dolo e, por conseqüência, de ser requisito do crime, passando a ser
pressuposto da aplicação da pena.
+ (e) Em suma, conduta é o comportamento humano, voluntário e consciente (doloso ou culposo) dirigido a uma
finalidade.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
5. (Lingua Portuguesa Aplicada ao Direito) Como é a estrutura e quais são as características discursivas da ata?
 
Leia o documento FICTÍCIO para responder à questão.
 
 
A partir da análise do texto e considerando seu conhecimento acerca das particularidades da Redação Técnica, é
correto afirmar que:
 
 
(a) Entre as diferentes partes do texto, é necessário deixar uma linha em branco para facilitar a identificação de
cada uma delas.
(b) A parte 1 do texto pode ser classificada como Termo de Abertura desse gênero textual.
(c) Cada parte do texto pode ser indicada com um ligeiro afastamento da margem esquerda da folha, ou seja, com
uma marcação de paragrafação.
+ (d) A parte 2 do texto apresenta o relato da reunião propriamente dita.
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(e) O texto apresenta inadequações quanto à estrutura, visto que faltam itens essenciais a esse gênero textual. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
6. (Lingua Portuguesa Aplicada ao Direito) Como é a estrutura e quais são as características discursivas do ofício?
 
Leia o documento FICTÍCIO para responder à questão.
 
 
A partir da análise do documento e considerando seu conhecimento acerca das particularidades da Redação
Técnica, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O documento é uma correspondência interna emitida por um órgão da administração pública.
PORQUE
II. Estruturalmente, o texto apresenta: cabeçalho, número de ordem, local e data, vocativo, texto, fecho, assinatura
e endereço do destinatário.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
 
 
(a) As asserções I e II são proposições falsas.
+ (b) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
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Curso: Direito
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
7. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
I)	Segundo Kelsen (1988), a norma fundamental (Constituição no sentido lógico-jurídico) é a fonte primordial do
direito, de acordo com a qual devem estar todas as demais leis do ordenamento jurídico.
PORQUE
II)	Uma norma só pode se originar do costume que a originou.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) As asserções I e II são proposiçõesverdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
+ (c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
8. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
 
I)	Os autores mencionam que as fontes do direito podem ser caracterizadas como sendo os vários modos de onde
são buscadas, nascem ou surgem as normas jurídicas e os princípios gerais da ciência do direito.
PORQUE
II)	As fontes do direito são formas de interpretação e aplicação do direito.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
+ (d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
9. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
I)	Cretella Júnior (2000) diz que as leis são normas gerais e impressas, valendo para o futuro e editada para um
número ilimitado de pessoas.
PORQUE
III)	Cretella Júnior (2000) afirma que a doutrina merece um especial destaque, já que se constituem como a
principal fonte do direito.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
+ (b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
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Prova Realizada
Curso: Direito
(d) As asserções I e II são proposições falsas.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
10. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto para responder à questão:
O Exame da OAB corre o sério risco de sofrer sua primeira derrota no Congresso
Ninguém percebeu, ou não ganhou muita relevância, o fato da proposta de conversão da Medida Provisória 627 em
lei, que tramitou na Comissão Mista criada no Congresso para apreciá-la, e que inclui o fim da taxa do Exame de
Ordem, ter sido aprovada sem que essa questão da taxa tenha sido suprimida do texto da própria MP. Ou seja, na
prática, a definição da questão foi para o plenário da Câmara dos Deputados. E daí? Pois é… no ano passado, o
Exame de Ordem passou por uma situação semelhante, quando o deputado Eduardo Cunha tentou mais uma vez
acabar com a prova mas, como ele tinha inserido essa questão na forma de “jabuti”, ou seja, um tema sem a devida
pertinência temática com o que estava sendo votado, sua proposta foi derrotada. Mas agora a coisa está feia, bem
feia mesmo. E por um simples motivo: o PT está politicamente acuado, nas cordas, e o PMDB de Eduardo Cunha
está fazendo e acontecendo no Congresso. [...]
Fonte: http://nelcisgomes.jusbrasil.com.br/noticias/114806174/o-exame-da-oab-corre-o-serio-risco-de-sofrer-sua-
primeira-derrota-no-congresso?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter. Acesso
em: 03 abril 2014. Considerando o texto acima e seus conhecimentos acerca das diferenças entre linguagem
denotativa e linguagem conotativa em termos de registros, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre
elas.
I. No texto há o predomínio da linguagem conotativa.
PORQUE
II. O propósito maior do texto é convencer o leitor a respeito da primeira derrota do Congresso.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
+ (e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
 
11. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto para responder à questão.
TST - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
 
VOCABULÁRIO JURÍDICO
 
A
- AÇÃO - Ato preliminar da formação do processo.
- AÇÃO CIVIL PÚBLICA - Instrumento processual destinado a garantir interesses ou direitos difusos, coletivos
ou individuais homogêneos. Na área trabalhista, é a forma, por exemplo, de se garantir segurança ou ambiente
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Prova Realizada
Curso: Direito
adequado no trabalho.
- ACIDENTE DE TRABALHO - A Justiça do Trabalho é competente para julgar dano moral decorrente de
acidente do trabalho.
- ACÓRDÃO - Peça escrita que contém o resultado de julgamento proferido por um colegiado, isto é, por um
grupo de juízes ou ministros. Compõem-se de três partes: relatório (exposição geral sobre o assunto julgado); voto
(fundamentação da decisão tomada) e dispositivo (a decisão propriamente dita). Diz-se acórdão porque a decisão
resulta de uma concordância (total ou parcial) entre os membros do colegiado. Nos casos de dissídios coletivos, os
acórdãos também são chamados de sentença normativa . (V. Sentença)
- AGRAVO - Contra decisão ou despacho individual de juiz ou membro de Tribunal. (V. despacho).
C
- COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA - A lei nº 9.958, de 12/1/2000, estabelece que as empresas e os
sindicatos podem instituir comissões de composição paritária (empregado e empregador) para tentar conciliar
conflitos individuais do trabalho, deixando-se para a Justiça do Trabalho apenas os casos em que o acordo se tenha
tornado inviável.
- CONCILIAÇÃO - Por determinação constitucional e legal, os juízes primeiro tentam conciliar as partes, só
passando à fase de instrução e julgamento depois que isto se revela impossível. [...]
 
Considerando o texto acima e o seu conhecimento sobre o vocabulário jurídico, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas.
I – O termo “agravo”, na linguagem comum, apresenta acepção oposta da apresentada neste glossário de termos
jurídicos. 
PORQUE
II – “Agravo” pode significar ofensa que se faz a alguém; injúria, afronta, aumento ou exacerbação de um mal, de
uma doença, agravamento.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
+ (c) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(d) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
 
12. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) INSTRUÇÃO: Considere a seguinte situação hipotética para
responder à questão.
 
Roberto, auxiliar administrativo do Departamento de Compras de uma grande rede de supermercados, foi
consultado, em confiança, por Rita de Cássia Machado, uma de suas colegas encarregadas dos serviços gerais, que
trouxe consigo o rascunho de um pedido de licença ao chefe do setor. O rascunho continha o seguinte:
 
 
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Curso: Direito
[...]
Rita de Cássia Machado, RG 1234567890, CPF 098.765.432-10, funcionária do Setor Cobrança, vem a sua digna
presença, respeitosamente, solicitar liberação dotrabalho pelo período de seis meses, mesmo que seja sem salário,
para tratar da saúde de seu filho menor, Gabriel Machado, de 12 anos de idade, que precisa muito de tratamento
médico em outra cidade.
 
Nestes termos,
pede e aguarda deferimento.
 
 
O trecho “vem a sua digna presença, respeitosamente, solicitar” poderia ser reescrito da seguinte forma:
 
(a) respeitosamente requer.
(b) vem a sua presença solicitar.
+ (c) requer.
(d) dirige-se a V. Exa. para requerer.
(e) vem a sua digníssima presença solicitar.
(f) Declaro que ainda não cursei esta Disciplina.
 
13. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto:
 
Dick Browne. O melhor de Hagar, o horrível, v. 2. L&PM pocket, p.55-6 (com adaptações).
 
Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem.
 
(a) “mas bandidos o roubaram e os persegui até a Etiópia, onde um dragão...”.
(b) “...e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro”.
+ (c) “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!”.
(d) “Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...”.
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Prova Realizada
Curso: Direito
(e) “E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres cairão!”.
(f) Declaro que ainda não cursei esta Disciplina.
 
14. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) INSTRUÇÃO: Considere a seguinte situação hipotética para
responder à questão.
 
Roberto, auxiliar administrativo do Departamento de Compras de uma grande rede de supermercados, foi
consultado, em confiança, por Rita de Cássia Machado, uma de suas colegas encarregadas dos serviços gerais, que
trouxe consigo o rascunho de um pedido de licença ao chefe do setor. O rascunho continha o seguinte:
 
 
[...]
Rita de Cássia Machado, RG 1234567890, CPF 098.765.432-10, funcionária do Setor Cobrança, vem a sua digna
presença, respeitosamente, solicitar liberação do trabalho pelo período de seis meses, mesmo que seja sem salário,
para tratar da saúde de seu filho menor, Gabriel Machado, de 12 anos de idade, que precisa muito de tratamento
médico em outra cidade.
 
Nestes termos,
pede e aguarda deferimento.
[...]
 
 
A linguagem usada no rascunho não é adequada para a redação de expedientes, PORQUE lhe falta:
 
+ (a) concisão.
(b) correção.
(c) clareza.
(d) polidez.
(e) uso da norma culta.
(f) Declaro que ainda não cursei esta Disciplina.
 
15. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) (UNIFOR/CE) - Universidade de Fortaleza - 2007
 
Seis milhões e meio de brasileiros vivem em favelas. Uma população que cresceu 45% entre 1991 e 2000, três
vezes mais que a média do crescimento demográfico do País. Esse número compreende os favelados que atendem
à definição internacional de favela, segundo critérios como o acesso a saneamento e precariedade da moradia. Mas,
se forem considerados itens como a irregularidade da posse, o total sobe para 51,7 milhões, tornando o Brasil o
país com a terceira maior população favelada do mundo, atrás de Índia e China.
É consenso entre especialistas que não basta urbanizar favelas. É preciso integrá-las às cidades, com transporte,
geração de renda, educação. Dois projetos das maiores cidades brasileiras – o Favela-Bairro, do Rio de Janeiro e o
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Prova Realizada
Curso: Direito
Cingapura, de São Paulo –, frustraram a expectativa de que seriam o início de um processo de inclusão dos
habitantes. O aumento no número de favelados é resultado de uma trágica equação do mercado de trabalho:
ocupação transitória, baixa remuneração, má formação. As pessoas se concentram nas áreas ricas da cidade ou nas
suas proximidades para ter oportunidade de emprego e renda.
O programa carioca Favela-Bairro começou em 1994, com um objetivo ambicioso: integrar a favela à cidade.
Favelas consideradas de médio porte passaram por obras de urbanização, desde abertura e pavimentação de ruas à
construção de creches e quadras de esporte. A iniciativa rendeu prêmios internacionais à Prefeitura do Rio e foi
citada pela ONU como exemplo de política habitacional. Mas ela coleciona críticas contundentes de especialistas
em questões urbanas e de moradores. A primeira é que faltou a visão integrada que era prometida para a
abordagem das favelas, onde se concentram mais de um milhão de pessoas marcadas pela violência e pela presença
de traficantes de drogas.
Segundo um economista, a abordagem foi focada no urbanismo e não no componente econômico-social. Assim,
não adianta apenas reformar o equipamento urbano, se o favelado continua sem alfabetização e sem emprego.
(Adaptado de Clarissa Thomé. O Estado de S. Paulo, C1-3, 26 de novembro de 2006)
 
O texto se apresenta fundamentalmente como:
(a) descritivo, na tentativa de desenhar um quadro problemático que abrange a área habitacional em algumas
grandes cidades
(b) opinativo, no sentido de oferecer uma visão crítica sobre a atuação de alguns órgãos públicos na resolução de
problemas sociais.
+ (c) informativo, com dados concretos a respeito de um dos problemas mais carentes de solução no País.
(d) narrativo, com a evidente preocupação de historiar as principais causas do surgimento de moradias precárias
nas cidades brasileiras.
(e) dissertativo, ao defender a tese de que, apesar da precariedade, é possível viver bem em favelas, se houver
investimentos do poder público.
(f) Declaro que não cursei esta disciplina.
 
16. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) (Fgv 2007) Assinale a alternativa em que a regência verbal está de
acordo com a norma culta.
 
(a) Assista uma TV de LCD pelo preço de uma de projeção e leve junto um Home Theater! 
(b) O jóquei Nélson de Sousa foi para Inglaterra visando títulos e euros. 
+ (c) Construir impérios a partir do nada implica inovação e paixão pelo risco. 
(d) As crianças, obviamente, preferem mais os doces do que os legumes e verduras. 
(e) A Caixa Econômica informou os mutuários que não haverá prorrogação de prazos. 
(f) Declaro que não cursei esta disciplina.
 
17. (Introdução à Ciência do Direito) O Direito detem na sua gêneses a ideia de controle social. Dessa forma, a
dogmática jurídica colabora de forma efetiva nessa visão, servindo como instrumento de sua efetivação. Mas, sabe-
se de igual forma que é impossível ao Direito regular todas as condutas humanas, inexistindo capacidade e
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Prova Realizada
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tecnologia suficientes para tal intentona. Dessa forma 4 (quatro) fatores são importantes para justificar essa tese,
quais sejam:
 
(a) A crescente complexidade social, o baixo investimento estatal nos órgãos jurisdicionais, a predominância das
formas alternativas do direito e o desinteresse social pelas leis.
+ (b) A complexidade progressiva da sociedade, que exige, para a produção de soluções viáveis, um número cada
vez maior de informações precisas por parte do órgão decisório, o declínio de popularidade, entre os juristas, de
um conceito de direito fundado na norma jurídica como ponto de partida de uma decisão silogística, a
conscientização, por parte de setores da sociedade, em especial os menos favorecidos, acerca do distanciamento da
dogmática da realidade dos fatos e a impossibilidade de fornecer um conteúdo materialmente legítimo às decisões
dogmáticas, porquanto seu fundamento é formal, distante e apartado do fato.
(c) O desrespeito as normas jurídicas vigentes, a complexidade de acesso ao Poder Judiciário, a falta de recursos
públicos na formação dos Magistrados e a ausência de justificativas adequadas nas decisões judiciais.
(d) A complexidade social, a discricionariedade judicial, a desmoralização do Poder Legislativo, haja vista que o
mesmo é o criador das leis e a impossibilidade de compreensão dos Magistrados dos casos concretos, o que resulta
em injustiças institucionalizadas, principalmente aos mais pobres.
(e) A ausência de normas para todos os casos, o distanciamento da dogmática jurídica da realidade social,ausência de fundamentação nas sentenças para justificar a decisão e a falta de aplicação do direito natural visando
a amenização do conflito entre as partes.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
18. (Introdução à Ciência do Direito) O Direito, como conjunto de regramentos sociais, tem sua aplicabilidade,
com suas anuâncias próprias, em todas as nações do mundo. Cada conjunto normativo pode ser considerado, de
forma precária, como uma forma de Direito. Dessa forma, é imperioso destacar que, para nossa doutrina, o direito
como fenômeno universal é visto como:
(a) Uma ciência humana social. Isto se justifica em face da ciência jurídica ser feita por seres humanos que vivem
em sociedade, havendo, necessariamente, a conduta humana na formação dos regramentos para o estimado
convívio.
(b) Uma ciência humana aplicável. Isto se justifica pela interiorização das leis e o poder do Estado ao regular as
condutas humanas.
(c) Uma ciência social aplicada. Isto se justifica em decorrência de que as normas jurídicas positivas advém da
ideia de direito natural que, de forma hodierna, procura regular de forma escrita as condutas humanas.
+ (d) Uma ciência social aplicada. Isto se justifica pelo fato de que ele tem seu objeto de estudo - normas
jurídicas - ligado diretamente a sua finalidade de pacificação social e por utilizar métodos de investigação
científica de abordagem e de procedimento também aplicáveis às demais ciências sociais de caráter universal.
(e) Uma ciência exata. Isto se justifica em face de que a norma jurídica é dogmática, ou seja, existe e se aplica,
sem qualquer variabilidade.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
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Prova Realizada
Curso: Direito
19. (Direito Civil I - Parte Geral) A evolução da conscientização dos direitos a partir da redemocratização do país,
ao lado dos costumes e o intercâmbio de informações a partir da rede mundial (internet) e do cada vez maior papel
dos jovens enquanto consumidores na sociedade de mercado, ao lado tambémda digitalização da informação, com
os computadores, tem tido um grande impacto sobre as alterações legais no estatuto da capacidade civil.
Sob este aspecto,
I -	 a incapacidade relativa dos jovens deve ser contextualizada.
II -	 a incapacidade relativa dos jovens se dá entre os 16 e os 18 anos
III -	o código novo reduziu a exigência de capacidade plena a partir dos 18 anos.
IV -	ao maior de 16 anos todos os atos são permitidos em termos de capacidade de fato.
V- 	ao maior de 16 e menor de 18 anos podem praticar livremente diversos atos da vida civil, sem restrições legais.
 
Estão corretas apenas:
(a) I, III e V 
(b) III, IV e V 
(c) II, III e V 
(d) II, III e IV 
+ (e) I, II e III 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
20. (Direito Civil I - Parte Geral) Segundo a doutrina o início da pessoa natural se da a partir do nascimento com
vida, resguardados os direitos do nascituro. Assim,
 
I –A lei civil estatui que o começo da personalidade humana se dá com o nascimento com vida, condição primeira
para o exercício de direitos.
 
					 Por que:
II –Os direitos inerentes da pessoa natural e que implicam na personalidade e na capacidade de direito conferem ao
indivíduo a condição de sujeito ativo a partir da vida
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) As asserções I e II são proposições falsas.
(b) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
+ (e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
21. (Direito Civil I - Parte Geral) Segundo a doutrina de Caio Mário (Instituições de Direito Civil. Rio de Janeiro,
Ed. Forense, 2010, p.353) de todas as classificações, a que parece mais natural é aquela que classifica os bens em
móveis e imóveis pois na prática das relações jurídicas esta é a distinção que mais tem efeitos em relação aos
negócios jurídicos.
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Prova Realizada
Curso: Direito
A este respeito existem as seguintes afirmações:
I- A mobilidade é o fator que mais se destaca em relação a esta classificação.
II- Segundo a legislação brasileira, esta classificação leva em conta a possibilidade de serem ou não suscetíveis de
se moverem
III- Segundo a legislação brasileira, esta classificação leva em conta a possibilidade de serem os bens destacados
do principal
IV- Os frutos pendentes não podem ser considerados imóveis por natureza.
V- Compreende o solo e tudo que se lhe incorporar natural ou artificialmente
Estão corretas apenas:
+ (a) I, II e V.
(b) I, II e IV. 
(c) I, III e IV. 
(d) I, III e V. 
(e) II, IV e V. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
22. (Direito Civil I - Parte Geral) A afirmação abaixo se refere à divisibilidade dos bens civis.
A divisibilidade está fortemente relacionada às concepções de corpo e matéria, seja ela orgânica ou não. Apesar
dos avanços científicos quanto à divisão do átomo, no campo estritamente da Ciência do Direito, o critério de
divisibilidade é outro, não importando, assim, a regra científica de que toda a matéria sólida é passível de ser
dividida desde que a ciência descobriu a possibilidade da divisão do átomo. (Texto adaptado de Caio Mário
Instituições de Direito Civil. Rio de Janeiro, Ed. Forense, 2010, p.367)
Com relação à divisibilidade dos bens pelas regras do direito civil pode-se concluir que:
(a) Para a ciência do direito, todo bem material é passível de ser dividido.
+ (b) Nos bens divisíveis, mesmo quando partidos eles mantêm as mesmas qualidades que quando no todo.
(c) A ciência do direito não admite a divisibilidade.
(d) Nos bens indivisíveis, mesmo quando partidos eles mantêm as mesmas qualidades que quando no todo.
(e) A ciência jurídica adota o primado da indivisibilidade dos bens materiais.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
23. (Direito Civil I - Parte Geral) Em razão da materialidade, os bens podem ser classificados como físicos ou não
físicos. Dito de outro modo, em termos jurídicos, podem ser corpóreos e não corpóreos (ou incorpóreos). Isto leva
em conta as seguintes alternativas:
 
I- Podemos considerar bens corpóreos os móveis com exclusão dos demais
II- Podemos considerar bens corpóreos os móveis e os imóveis
III- Os bens corpóreos são os materiais que integram o estabelecimento comercial, tais como bens imóveis,
instalações, máquinas
IV – Bens incorpóreos não incluem os direitos de marcas e patentes
V- Os bens incorpóreos são os direitos que compõe um estabelecimento comercial, entre os quais podemos citar o
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Prova Realizada
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ponto, as patentes, as marcas, sinais publicitários, o know-how
Estão corretas apenas:
(a) I, II e IV 
+ (b) II, III e V 
(c) I, III e V 
(d) I, IV e V 
(e) II, III e IV
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
24. (Direito Civil I - Parte Geral) No texto abaixo é feita uma afirmação a respeito dos bens fungíveis e
infungíveis.
“ Há escritores que fazem a fungibilidade decorrer da manifestação de vontade das partes. Não há, porém, total
verdade no conceito. A vontade atua dentro de certos limites, para fazer infungíveis coisas naturalmente fungíveis,
ou vice-versa.” Caio Mário (Instituições de Direito Civil. Rio de Janeiro, Ed. Forense, 2010, p.364)
	
Tendo em conta a afirmação é correto afirmar que:
I- Imóveis são sempre fungíveis
II- Fungíveis são os bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade
III- Infungíveis ou não – fungíveis são os bens que não podem ser substituídos por outros de mesma espécie,
qualidade e quantidade
IV- Ao contratar-se um pintor famosopara criação de um quadro, o mesmo não pode ser substituído por outro
levando, assim, ao inadimplemento da obrigação
V- A infungibilidade é uma característica dos bens móveis
 
 
Estão corretas apenas:
(a) I, IV e V. 
(b) II, III e V. 
(c) I, II e IV. 
+ (d) II, III e IV.
(e) I, III e V. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
25. (Direito Civil I - Parte Geral) A respeito dos bens de família hoje previsto no capítulo IV da parte especial do
Código Civil e relacionado com a Lei no. 8009 de 1990, além da impenhorabilidade existem outras considerações
acerca desta categoria de bens. Assim sendo,
I –por escritura pública pode-se destinar até um certo limite do patrimônio para constituição do bem de família
Por que:
II – a doutrina de direito civil permite que por acordo de vontades entre as partes se defina os bens que serão de
família.
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Prova Realizada
Curso: Direito
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) As asserções I e II são proposições falsas.
(b) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
+ (e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
26. (Direito Civil I - Parte Geral) De acordo com Pontes de Miranda, domicílio “(...) ou é o espaço em que a pessoa
exerce os atos de sua vida de relação, como centro da sua atividade no mundo jurídico, para onde se lhe dirige o
que lhe interessa, ou a outrem interessa, e de onde a pessoa dirige a outrem o que tem interesse de dirigir. Também
se diz domicílio o círculo (Estado, Estado-membro, Distrito Federal, Território, Município, cidade, vila, aldeia,
bairro, rua) em que o domicílio é situado.” Nesse sentido, assinale V ou F:
( )o domicílio necessário aos militares imputa-lhes a sede do comando a que estiverem subordinados
( )os servidores públicos não têm como domicílio o local em que exercem suas atividades, mesmo que residam em
outro local
( )o domicílio do preso é o local em que cumpre a sentença condenatória, sem, entretanto, estender o mesmo a sua
família
( )O domicílio do marítimo é o local em que o seu navio estiver matriculado
 
 
 
 
 
(a) V, V, V, F
(b) V, V, F, F
(c) F, V, F, V
+ (d) V, F, V, V
(e) F; F; V; V
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina
 
27. (Direito Penal II) Numa luta de boxe, um dos lutadores, vendo que iria perder a luta, mordeu a orelha do
adversário, arrancando-lhe parte do referido órgão. Acerca da conduta do boxeador agressor pode-se dizer que ele
cometeu um:
 
(a) fato típico e lícito (o boxeador agressor agiu em legítima defesa em função dos golpes que ele estava levando
do adversário na luta);
+ (b) fato típico e ilícito (lesão corporal em dissonância com as regras do referido esporte), sendo o boxeador
agressor culpável pela sua conduta;
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Prova Realizada
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(c) fato típico, ilícito, mas não culpável (inexigibilidade de conduta diversa para ganhar a luta);
(d) fato atípico (lutar boxe não é crime);
(e) fato típico, mas lícito (exercício regular do direito de lutar boxe);
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
28. (Introdução à Ciência do Direito) O conhecimento é a habilidade de formulação de um conceito novo sobre um
fato ou fenômeno qualquer. Já o direito se vale destes conhecimentos para o estudo dos fenômenos jurídicos.
Assim, pois, existem diferentes tipos de conhecimentos. Nesse sentido, analise as afirmações abaixo.
 
I)Conhecimento Empírico é o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento
adquirido através de ações não planejadas.
II)Conhecimento Filosófico é fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre
fenômenos, gerando conceitos objetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os
limites informais da ciência.
III)Conhecimento Teológico é o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua
origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
IV)Conhecimento Científico é o conhecimento irracional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem
está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica.
V)Conhecimento Jurídico é o conhecimento científico, racional, sistematizado da norma jurídica e de seus efeitos
sobre as relações sociais.
 
Estão CORRETAS apenas:
(a) I, II, III.
(b) I, II, IV.
(c) II, III, V
+ (d) I, III, V
(e) II, IV, V
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
29. (Direito Penal I) O conflito aparente de normas é o conflito que se estabelece entre duas ou mais normas
aparentemente aplicáveis ao mesmo fato. Há conflito porque mais de uma pretende regular o fato, mas é aparente,
porque apenas uma delas acaba sendo aplicada à hipótese (CAPEZ, 2005, p. 67).
 
Diante de tal contextualização doutrinária, analise as seguintes afirmações sobre o conflito aparente de normas:
 
I – Em razão do princípio da especialidade, deve prevalecer a aplicação da norma geral.
 
II – Em razão do princípio da subsidiariedade, a norma primária prevalece sobre a subsidiária, que passa a
funcionar como um soldado de reserva.
 
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III – São princípios que solucionam o conflito aparente de normas: princípio da especialidade, princípio da
subsidiariedade, princípio da consunção e princípio da alternatividade.
 
IV – Somente será possível aferir se a norma é especial ou geral diante de um caso concreto, não sendo possível a
análise da especialidade com a mera comparação abstrata das descrições contidas nos tipos penais.
 
Estão CORRETAS apenas:
 
(a) I, II e IV. 
+ (b) II e III.
(c) I, III e IV. 
(d) I e III.
(e) I e II. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
30. (Direito Penal I) Excluem a ilicitude de uma conduta típica:
 
(a) a coação irresistível e a obediência hierárquica. 
+ (b) o estado de necessidade e o exercício regular do direito.
(c) o estrito cumprimento do dever legal e o arrependimento eficaz.
(d) o arrependimento posterior e o estado de necessidade.
(e) o erro inevitável sobre a ilicitude do fato e a desistência voluntária.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
31. (Direito Penal I) “...conceituamos o crime como aquela conduta que viola os bens jurídicos mais importantes
...”. (GRECO, Rogério. Código Penal Comentado, 6º edição. Niterói: Editora Impetus, 2012, pp. 30).
 
A doutrina costuma apresentar inúmeros conceitos de crime ou delito. Diante de tal quadro, assinale qual conceito
de crime a que o autor se referiu no trecho acima elencado.
 
(a) Conceito Formal de Crime.
(b) Conceito Sociológico.
(c) Conceito Analítico Bipartido de Crime.
+ (d) Conceito Material de Crime.
(e) Conceito Analítico Tripartido de Crime.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
32. (Direito Penal I) Segundo Rogério Sanches, o exercício regular de um direito compreende condutas do cidadão
comum autorizadas pela existência de direito definido em lei e condicionadas à regularidade do exercício desse
direito. (SANCHES, Rogerio. Manual de Direito Penal – Parte geral, 2014, p. 246)
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Prova Realizada
Curso: Direito
 
Diante do contexto acima, analise as seguintes hipóteses sobre o tema:
 
I – Direito de Castigo;
 
II – Lesões Desportivas;
 
III – Atuação Pro-Magistratu;.
IV – Obediência Hierárquica;
V – Consentimento do ofendido;
 
Quais hipóteses acima elencadas se referem ao exercício regular de um direito?
 
(a) I e II apenas. 
+ (b) I,IIe III apenas.
(c) I e III apenas. 
(d) IV E V apenas. 
(e) I apenas. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
33. (INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO) Quanto às duas formas de Direito Subjetivo, destacam-se o
DIREITO COMO INTERESSE, o qual caracteriza-se como aquele instituído em benefício de seu titular, como o
direito à vida, à saúde; e o DIREITO COMO FUNÇÃO, o qual caracteriza-se da seguinte maneira:
+ (a) é aquele instituído em benefício de terceiros e não em benefício do titular.
(b) é aquele instituído em benefício do titular e não em benefício de terceiros.
(c) é aquele instituído em benefício somente de terceiros.
(d) é aquele instituído em benefício somente do titular.
(e) é aquele não instituído em benefício de terceiros e do titular.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
34. (INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO) Segundo as características essenciais do dogma, a decisão
neutraliza o dissenso, ou seja, os que têm opinião contrária devem se conformar com a decisão da maioria. Só que
esse dogma da maioria é expressão de uma racionalidade formal que não convence a minoria, que vai contra os
desejos da minoria, e a maioria, por si só, não tem força de eliminar o ressentimento dos dissidentes. Com base
nesta afirmação, observe as alternativas abaixo e identifique a CORRETA:
(a) A racionalidade do dogma cria satisfações nos contrários, pois respeita as diferenças de cada um, impõe
soluções coletivas a contragosto, contrafaticamente. Produz é certo, o efeito de estabilização do sistema, mas à
custa do artifício da solução racional.
(b) Quando há muito descontentamento não são feitas novas leis, não são estabelecidos novos dogmas, já que sem
os quais não há possibilidade do sistema operar.
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Curso: Direito
(c) O Direito positivo não institucionaliza a mudança, que passa a ser entendida como superior à permanência, e
as penadas do legislador começam a produzir códigos e regulamentos que, anteriormente, serão revogados e de
novo restabelecidos, num processo sem fim.
+ (d) Num mundo moderno leigo, sem valores religiosos, morais e éticos estáveis, dominado pela organização
constitucional do Estado, sem fundamentos filosóficos permanentes, sem ideologia definida, a verdade passa a ser
secundária e a verossimilhança passa a ser essencial.
(e) Não mais interessa ao Direito a ilegitimidade histórica, tradicional, carismática, mas sim, basicamente, a
legitimidade irracional das decisões. Dessa forma a Dogmática põe a verdade entre parênteses e se preocupa mais
com o verossimilhante, isto é, não exclui a verdade, mas ressalta como fundamental a versão da verdade (e da
falsidade).
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
35. (Direito Penal I) Segundo a doutrina, “os princípios penais representam limitações importantes ao poder de
punir, razão pela qual constituem autênticas garantias (políticas) individuais oponíveis ao próprio exercício do
poder punitivo estatal. A Constituição pretende, portanto, proteger o indivíduo duplamente, isto é, por meio do
direito penal e contra o direito penal.” (QUEIROZ, 2013, p. 76)
 
Diante de tal definição doutrinária, reflita e analise as seguintes afirmações sobre os princípios do Direito Penal:
 
I – O princípio da legalidade constitui efetiva limitação ao poder punitivo estatal;
 
II – Os crimes praticados na vigência de leis temporárias, quando criados por estas, não se sujeitam a abolitio
criminis em razão do término de sua vigência.
 
III – O princípio da individualização da pena, como decorrência do princípio da legalidade, torna exigível que o
crime e sua respectiva pena estejam previamente previstos em lei, não podendo alguém ser punido por fato
praticado antes da vigência da lei;
 
IV – Pelo princípio da fragmentariedade, a proteção penal limita-se aos bens jurídicos relevantes.
 
Estão CORRETAS apenas:
 
(a) I, III e IV. 
+ (b) I, II e IV. 
(c) II e III.
(d) I e III.
(e) I e II. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
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Prova Realizada
Curso: Direito
36. (Direito Penal I) O poder da vontade humana não se esgota apenas no exercício da atividade final positiva (o
fazer), mas também na sua omissão. Ao lado da ação, a omissão aparece como uma forma independente de conduta
humana, suscetível de ser regida pela vontade, dirigida a um fim (CAPEZ, 2005, p. 140).
Diante de tal definição doutrinária, analise as seguintes afirmações sobre a omissão:
I – Sem o conhecimento, por parte do omitente, de seu poder de ação para a execução da ação omitida não há
crime omissivo.
II – Para a consumação de um crime omissivo próprio não basta a mera abstenção, sendo também necessária a
ocorrência de um resultado posterior.
III – A possibilidade real e física de levar a efeito a ação exigida é um dos requisitos da omissão criminosa.
IV – Os crimes omissivos se consumam independentemente de dolo ou culpa, sendo esta a principal diferença em
relação aos crimes comissivos.
Estão CORRETAS apenas:
(a) II e III.
+ (b) I e III. 
(c) I, II e IV. 
(d) I e II. 
(e) I, III e IV. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
37. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Muitos escritores, para representar o contexto que melhor
corresponde à realidade linguística vivenciada pelo personagem, fazem uso de expressões próprias da modalidade
oral. Assinale a alternativa em que há o uso somente de expressões próprias da modalidade escrita da Língua
Portuguesa.
(a) “Tem coisa mais bonita? A geografia do rio mesmo seco, mesmo esculhambado? O risco da poeira? O pó da
água? Hein? O que eu vou fazer com essa cartilha? Número? Só para o prefeito dizer que valeu a pena o esforço?
Tem esforço mais esforço que o meu esforço? Todo dia, há tanto tempo, nesse esquecimento. Acordando com o
sol. Tem melhor bê-á-bá? Assoletrar se a chuva vem? Se não vem?”
FREIRE, Marcelino. Contos negreiros. São Paulo: Editora Record, 2005.
+ (b) “E aquilo se foi constituindo numa grande lavanderia, agitada e barulhenta, com as suas cercas de varas, as
suas hortaliças verdejantes e os seus jardinzinhos de três e quatro palmos, que apareciam como manchas alegres
por entre a negrura das limosas tinas transbordantes e o revérbero das claras barracas de algodão cru, armadas
sobre os lustrosos bancos de lavar. E os gotejantes jiraus, cobertos de roupa molhada, cintilavam ao sol, que nem
lagos de metal branco.”
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. Disponível
em:<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action&co_obra=1723>. Acesso
em: 18 set. 2012.
(c) “O que vai pintar de trouxa, espertinho, pé grande, mocorongo do pé lambuzado, muquira, bêbado amador,
loque, cavalo de teta, zé mané dando bandeira, doutor de falsa fama, papagaio enfeitado, quiquiriquis, langanhos,
paíbas, não será fácil. Eu aturando, ô pedreira! Para mim a noite vai ser de murro.”
ANTÔNIO, João. Leão de Chácara. São Paulo: Editora Cosac & Naify, 2002.
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Prova Realizada
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(d) “SETE HORAS na linda cidade de Turibica. De novo, cara, agora gravando: Em Turibica, sete horas. Sete
horas da manhã. Cara! Não tem que dizer? Será que não vai confundi o povo? Não é “cunfundi”, Marlon! É
“Confundir”. Ah, dá no mesmo. É só uma bolinha. Bolinha a mais, bolinha a menos...” COLLIN, Luci. Acasos
pensados. Curitiba: Kafka Edições, 2008, p. 99.
(e) “Uma vez carreguei a família inteira, seis enfiados no fuscão zerinho que tinha acabado de comprar. Pegamos
o estradão, a Rio-Bahia, fomos embora, as meninas já grandinhas, a patroa passando mal, verde, sempre foi assim,
é só entrar no carro que já começa. Agora aprendeu um truque, vai cheirando limão-galego, daqui no litoral
agüenta bem, mas naquela época, um pandemônio, eta viagem empesteada! As meninas nunca mais voltaram lá...”
RUFFATO, Luiz. Eles era muitos cavalos. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.
(f) Declaro que ainda não cursei estadisciplina.
 
38. (Direito Penal I) Assinale a alternativa correta:
(a) Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar
tipos penais.
+ (b) Nos tipos penais abertos a conduta não é totalmente individualizada.
(c) O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
(d) O tipo penal define situações que podem não constituírem lesão a bens jurídicos;
(e) Bens jurídicos relevantes são penalmente tutelados independentemente de tipo penal.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
39. (Teorias da Constituição) Segundo Michel Temer (2003, p. 68), poder constituinte “é a manifestação soberana
de vontade de um ou alguns indivíduos capaz de fazer nascer um núcleo social”. Para Pedro Lenza (2006, p. 50) o
poder constituinte “é o poder de elaborar ou atualizar uma Constituição, através da supressão, modificação ou
acréscimo de normas constitucionais”. Com relação ao modelo norte-americano, o poder constituinte refere-se a
uma filosofia garantística, haja vista que, nesse caso, a Constituição agiria no sentido de garantir os direitos dos
cidadãos e, ao mesmo tempo, limitaria seus poderes. Nesse modelo norte-americano, o poder constituinte teria o
significado de centralização política, a partir do momento em que teria por fim “dizer” o real significado de uma
determinada Constituição, sob o enfoque positivista. Com relação ao modelo francês, o poder constituinte nos
apresentou uma nova conotação, ou seja, tem-se a ideia de “criar” baseada na versão de abade Sieyés, sendo que,
dentro daquele contexto, surgiu também um novo titular que passaria exercer a titularidade do exercício do poder
constituinte: a nação.
Nessa linha de pensamento, pode-se afirmar que existem diferenças entre o Poder Constituinte Originário e o Poder
Constituinte Derivado, tais como:
(a) Enquanto o Poder Constituinte Originário “modifica” a Constituição, o Poder Constituinte “cria” a Carta
Maior de um país.
(b) O Poder Constituinte Originário pode ser Reformador ou Revisor.
+ (c) Ambos referem-se à Constituição de um país, mas para atividades diferentes.
(d) O Poder Constituinte Derivado diz respeito à elaboração de uma nova Constituição, tendo em vista o fato de
ser a norma mais importante do ordenamento jurídico. A Constituição assume a condição de poder de fato e
absoluto, determinando os variados assuntos a serem apresentados à sociedade daquele país.
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Prova Realizada
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(e) O Poder Constituinte Originário advém de uma Constituição já existente, cuja função é fixar os limites e impor
os modos de atuação.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
40. (Questão adaptada – Concurso Magistratura/TO) O primeiro eixo da Teoria Geral do Delito é caracterizado
pela análise dos elementos da tipicidade. Dentre tais elementos, o dolo e a culpa constituem-se em elementos de
ordem subjetiva, eis que internalizados na estrutura do Tipo Penal. Acerca do dolo e da culpa, assinale a opção
correta:
I – O dolo indireto divide-se em dolo alternativo e dolo eventual;
II – A quebra do dever de cuidado, característica do tipo culposo, manifesta-se sob três formas de conduta:
negligência, imperícia e imprudência;
III – O crime preterdoloso é espécie de crime qualificado pelo resultado e possui como elementos o dolo e a culpa;
IV – o arrependimento posterior, cabível nos delitos praticados sem violência ou grave ameaça à pessoa, é
considerado causa excludente da tipicidade;
+ (a) I, II e III são verdadeiras.
(b) I, II e IV são verdadeiras.
(c) III e IV são verdadeiras;
(d) I e III são verdadeiras;
(e) II e III são verdadeiras;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina

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