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SEFAZ PE XEST legtributaria michel Aula 08 Obrigações Acessórias e Lei 11.514 97 Penalidades

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Aula 08
Legislação Tributária p/ SEFAZ/PE
Professor: Michel Goldman
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Legislação Tributária do Estado de Pernambuco 
Prof. Michel Goldman – Aula 08 
 
 
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AULA 08: ICMS –OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO 
ICMS DE PERNAMBUCO 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Conteúdo 01 
2. Apresentação 02 
3. Obrigações Acessórias 02 
4. Lei 11.514/97 - Penalidades 55 
5. Questões Comentadas 67 
6. Lista de questões apresentadas 95 
7. Gabarito 104 
 
 
CONTEÚDO: 
 
Obrigações Acessórias: 
• Artigos 80 a 312 do RICMS PE. 
• AJUSTE SINIEF 07/05 
• Lei 12.333/03. 
 
Infrações e Penalidades: 
• Lei 11514/97. 
 
 
As obrigações acessórias, segundo define o CTN (Código Tributário Nacional), são 
as obrigações de fazer (registrar os livros fiscais) ou não fazer (não coibir a ação 
fiscal) do contribuinte dos tributos, e que não estão ligadas ao pagamento em forma 
pecuniária dos tributos – mas quando não realizadas, as obrigações acessórias 
tornam-se pecuniárias (principais). 
 
Dentre as principais obrigações acessórias do contribuinte do ICMS são: inscrever-
se no cadastro de contribuintes do Estado, escriturar os livros fiscais, emitir os 
documentos fiscais próprios, apresentar as informações ao fisco, promover o 
lançamento do imposto, etc. 
 
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Prof. Michel Goldman – Aula 08 
 
 
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Nessa aula, vamos abordar: 
- Documentos Fiscais 
- Livros Fiscais 
- Sistema Eletrônico de Processamento de Dados 
- Guias Informativas 
 
Nesta aula também estudaremos a lei 11.514/97 que trata das infrações e 
penalidades tributárias dos impostos federais. E mais, se aprofunda na atividade 
fiscal principal que é de averiguar os lançamentos fiscais do contribuinte e suas 
operações. Dentro dessa atividade de auditoria, cabe ao fiscal por vezes arbitrar as 
operações realizadas pelo contribuinte quando a documentação encontrada não 
merecer fé. 
 
Vamos à aula: 
 
1- OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 
 
1- ASPECTOS GERAIS 
 
Dentre as principais obrigações acessórias do contribuinte do ICMS são a emissão 
de notas fiscais, a escrituração de livros fiscais e a emissão e apresentação à 
repartição fazendária documentos de arrecadação estadual e de informações 
econômico-fiscais. 
 
A nota fiscal é o documento de saída da mercadoria ou da prestação de serviços. 
Equivalente às notas fiscais, os serviços de transporte, utilizam-se do chamado 
Conhecimento de Transporte (Aéreo, Rodoviário, etc). 
 
As notas fiscais de envio de mercadoria ou os conhecimentos de transporte 
acompanham as mercadorias, pois o contribuinte pode ser fiscalizado em trânsito ou 
na fronteira e a apresentação a qualquer hora da regularidade da saída da 
mercadoria e da prestação do serviço deve ser apresentada. A nota fiscal de serviço 
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de comunicação não acompanha a mercadoria e é regularmente expedida quando o 
contribuinte vai pagar o serviço. 
 
Lembre-se: não há trânsito de mercadoria ou prestação de serviços sem nota. 
Mercadorias podem ser apreendidas se encontradas em trânsito ou em depósito, 
sem a documentação fiscal devida. 
 
Duas informações importantes para o concurso e para o trabalho de auditor fiscal: 
 
1. Sempre que for obrigatória a emissão de documentos fiscais, os destinatários 
das mercadorias ou dos serviços são obrigados a exigi-los dos que devam 
emiti-los, contendo todos os requisitos legais. 
 
2. Os transportadores não poderão aceitar despacho ou efetuar o transporte de 
mercadorias que não estejam acompanhadas dos documentos fiscais 
próprios. 
 
Por que são importantes? 
 
Porque muitas vezes o contribuinte destinatário culpa o contribuinte remetente pela 
não emissão de nota fiscal. Para a Secretaria da Fazenda de PE, o destinatário é 
responsável solidário pela operação porque tem o dever de exigir a emissão da 
nota. 
 
O mesmo acontece com transportadores, quando encontrados sem nota fiscal da 
mercadoria. Alguns transportadores não se sentem responsabilizados pela má fé do 
tomador do serviço. Mas são tratados pelo regulamento pernambucano como 
responsáveis solidários pelo ICMS da mercadoria. 
 
As notas fiscais servem de informação para o preenchimento de livros fiscais 
 
O sujeito passivo é obrigado a possuir e escriturar livros fiscais destinados ao 
registro de operações, situações, fatos ou serviços sujeitos às normas tributárias. 
 
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Os livros e documentos fiscais serão conservados no próprio estabelecimento, para 
serem exibidos à autoridade fiscal, até que ocorra a prescrição dos créditos 
tributários decorrentes das operações e prestações a que se referem, salvo quando 
se impuser a sua apresentação judicial ou para exame fiscal, nos termos do 
disposto em portaria do Secretário da Fazenda. A Secretaria da Fazenda poderá 
autorizar que os livros e documentos fiscais sejam mantidos em local diferente do 
respectivo estabelecimento. 
 
Cada estabelecimento, seja matriz, filial, sucursal, agência, depósito ou qualquer 
outro, deverá manter livros e documentos fiscais próprios. 
 
A Secretaria da Fazenda, mediante portaria, estabelecerá as condições para a 
emissão de documentos fiscais e escrituração de livros fiscais por processo 
mecânico, eletrônico ou qualquer outro não manuscrito. Para a prova de 
Legislação Tributária do ICMS pernambucano estudaremos a emissão de 
notas fiscais e escrituração de livros fiscais de forma eletrônica. O formato 
digital destas obrigações acessórias é obrigatório hoje para a grande maioria 
dos contribuintes pernambucanos. 
 
Veja os importantes artigos do RICMS PE: 
 
Art. 80. O sujeito passivo fica obrigado a: 
 
I - preencher e apresentar à repartição fazendária documentos de 
arrecadação estadual e de informações econômico-fiscais; 
 
II - emitir Nota Fiscal para: 
 
a) acompanhar o trânsito da mercadoria; 
 
b) registrar a prestação de serviços; 
 
c) servir de base para o respectivo lançamento nos livros fiscais; 
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III - possuir e escriturar livros fiscais destinados ao registro de operações, 
situações, fatos ou serviços sujeitos às normas tributárias. 
 
§ 1º A Secretaria da Fazenda, mediante portaria, editará normas relativas aos 
livros e documentos fiscais, podendo, inclusive, estabelecer a obrigatoriedade 
de fornecimento de informações relativas ao imposto por parte de órgãos e 
entidades da administração direta e indireta, bem como de fundações 
instituídas ou mantidaspelo Poder Público. 
 
§ 2º Atendendo ao interesse da administração fazendária, a Secretaria da 
Fazenda, mediante portaria, poderá dispensar, total ou parcialmente, o 
sujeito passivo das obrigações referidas nos incisos do "caput", desde que tal 
dispensa não implique em: 
 
I - retardamento ou diferença a menor do pagamento do imposto devido; 
 
II - divergência entre as operações e prestações declaradas no livro ou 
documento fiscal e as efetivamente realizadas. 
 
§ 3º Na hipótese da dispensa referida no parágrafo anterior, fica facultado à 
Secretaria da Fazenda, mediante portaria, vedar, relativamente ao 
contribuinte beneficiário, a emissão de documentos fiscais passíveis de 
transferir a terceiros crédito do imposto. 
 
§ 4º A Secretaria da Fazenda poderá exigir, através de portaria, a 
autenticação de livros e documentos fiscais, ou outros documentos, 
entendida a autenticação como o ato praticado pela autoridade competente 
com o objetivo de declarar que a Nota Fiscal impressa, bem como o livro 
utilizado ou outro documento correspondem aos autorizados. 
 
Art. 81. Cada estabelecimento, seja matriz, filial, sucursal, agência, depósito 
ou qualquer outro, deverá manter livros e documentos fiscais próprios. 
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§ 1º Quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses, os documentos e os 
livros fiscais existentes no estabelecimento do contribuinte poderão continuar 
a ser utilizados, apondo-se carimbo relativo aos novos dados cadastrais ou, 
opcionalmente, a partir de 01 de agosto de 2005, utilizando-se outra forma de 
identificação dos referidos dados: 
 
I – transferência de propriedade do estabelecimento, incorporação, fusão ou 
cisão; 
 
II – qualquer alteração cadastral. 
 
§ 2º Na hipótese do inciso I do parágrafo anterior, o procedimento ali previsto 
somente será adotado por período não superior ao estabelecido em portaria 
do Secretário da Fazenda. 
 
Art. 82. Os livros e documentos fiscais serão conservados no próprio 
estabelecimento, para serem exibidos à autoridade fiscal, até que ocorra a 
prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações e prestações a 
que se referem, salvo quando se impuser a sua apresentação judicial ou para 
exame fiscal, nos termos do disposto em portaria do Secretário da Fazenda. 
 
Parágrafo único. A Secretaria da Fazenda poderá autorizar que os livros e 
documentos fiscais sejam mantidos em local diferente do respectivo 
estabelecimento. 
 
Art. 83. Constituem instrumentos auxiliares dos livros e documentos fiscais os 
livros contábeis em geral ou quaisquer outros livros ou documentos exigidos 
pelos Poderes Públicos e outros papéis, ainda que pertençam a terceiros. 
 
Art. 84. A Secretaria da Fazenda, mediante portaria, estabelecerá as 
condições para a emissão de documentos fiscais e escrituração de livros 
fiscais por processo mecânico, eletrônico ou qualquer outro não manuscrito. 
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Parágrafo único. Feita a opção por um dos processos previstos no "caput", 
exceto no caso do manuscrito, o contribuinte poderá emitir Nota Fiscal por 
qualquer outro dos mencionados processos nas seguintes hipóteses: 
 
I - no impedimento de utilização do processo escolhido; 
 
II - paralelamente ao processo escolhido, em casos especiais, a critério da 
Secretaria da Fazenda. 
 
Art. 92. Deverá ser emitida Nota Fiscal distinta sempre que ocorrerem: 
 
I - situações tributárias diversas entre si; 
 
II - operações ou prestações com Códigos Fiscais de Operações e 
Prestações - CFOP diversos. 
 
§1º O disposto no “caput” não se aplica quando as operações e prestações e 
as situações tributárias forem separadas através de códigos - CFOP (Anexo 
9) e CST (Anexo 15), respectivamente. 
 
§2º Relativamente à indicação do CST e do CFOP na Nota Fiscal, quando 
forem utilizados os códigos “9 - Outras”, para o CST, na tabela B, “1.99, 2.99, 
3.99 - Outras entradas e/ou aquisições de serviço não especificadas”, bem 
como “5.99, 6.99, 7.99 - Outras saídas e/ou prestações de serviço não 
especificadas”, para o CFOP, a identificação da operação ou da prestação 
deverá ser efetuada no campo previsto no art. 119, II, “g”, 1, na hipótese de 
Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A. 
 
Art. 93. O disposto no art. 91, § 5º, não se aplica quando as separações ali 
exigidas forem observadas através de códigos. (Dec. 18.478/95) 
 
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Parágrafo único. Os códigos referidos no "caput" deverão constar nas vias 
dos documentos com os respectivos significados. 
 
Art. 94. Quando a Nota Fiscal for cancelada, conservar-se-ão todas as suas 
vias presas ao talão ou enfeixadas, conforme a hipótese, declarando-se em 
todas elas os motivos que determinaram o cancelamento e indicando-se, se 
for o caso, a nova Nota Fiscal emitida. 
 
Parágrafo único. No caso de Nota Fiscal copiada, far-se-ão os 
assentamentos no livro copiador, arquivando-se todas as vias do documento 
cancelado. 
 
Art. 95. A Nota Fiscal, com todos os requisitos legais, deverá ser exigida pelo 
destinatário da mercadoria ou do serviço sempre que houver obrigatoriedade 
de emissão do referido documento fiscal. 
 
Art. 96. O transportador não poderá aceitar ou efetuar o transporte de 
mercadorias, bens ou pessoas que não estejam acompanhados da 
documentação fiscal própria. 
 
 
2- DOCUMENTOS FISCAIS 
 
A) LISTA DE DOCUMENTOS FISCAIS E IDONEIDADE. 
 
A lista de documentos fiscais é trazido pelo regulamento no seu artigo 85 do RICMS 
PE: 
 
Art. 85. Devem ser emitidos, de acordo com a operação ou prestação 
realizada, os seguintes documentos fiscais: 
 
I - Nota Fiscal - modelo 1 e 1-A; 
 
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II - Cupom Fiscal emitido por Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, 
ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, ou, até 31 de maio de 
1996, Nota Fiscal Simplificada, modelo 2-A; 
 
III - Nota Fiscal de Entrada - modelo 3, até 31 de março de 1995; 
 
IV - Nota Fiscal de Produtor - modelo 4, na hipótese de Autorização para 
Impressão de Documentos Fiscais - AIDF emitida até 28 de fevereiro de 
1998; 
 
V - Nota Fiscal Avulsa; 
 
VI - Nota Fiscal/Conta de Fornecimento d'Água; 
 
VII - Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica - modelo 6; 
 
VIII - Nota Fiscal de Serviço de Transporte - modelo 7; 
 
IX - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas - modelo 8; 
 
X - Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas - modelo 9; 
 
XI - Conhecimento Aéreo - modelo 10; 
 
XII - Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas - modelo 11; 
 
XIII - Bilhete de Passagem Rodoviária - modelo13; 
 
XIV - Bilhete de Passagem Aquaviária - modelo 14; 
 
XV - Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem - modelo 15; 
 
XVI - Bilhete de Passagem Ferroviária - modelo 16; 
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XVII - Despacho de Transporte - modelo 17; 
 
XVIII - Resumo de Movimento Diário - modelo 18; 
 
XIX - Documento de Excesso de Bagagem - modelo 19; 
 
XX - Ordem de Coleta de Cargas - modelo 20; 
 
XXI - Nota Fiscal de Serviço de Comunicação - modelo 21; 
 
XXII - Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações - modelo 22; 
 
XXIII - Autorização de Carregamento e Transporte - modelo 23, até 30 de 
novembro de 2013; 
 
XXIV - Manifesto de Carga - modelo 25; 
 
XXV - Nota Fiscal Provisória; 
 
XXVI - Nota Fiscal Resumo, até 31 de maio de 1996; 
 
XXVII – Nota Fiscal de Correção (até 30.09.2007); 
 
XXVIII – Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas – modelo 26 
 
XXIX – a partir de 01 de abril de 2008, Nota Fiscal Eletrônica - NF-e (Ajuste 
SINIEF 07/2005). 
 
Para a prova é importante conhecer os principais documentos fiscais. Discutiremos 
no próximo ponto. 
 
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A idoneidade do documento fiscal é vital para sua utilidade no acompanhamento de 
prestações e operações. A inidoneidade não está somente relacionada à má fé (por 
exemplo, uma nota fiscal falsificada), mas também à omissão de indicações 
necessárias nos “campos” do documento, ou o uso de uma nota fiscal. 
 
Acho este ponto importante para a prova de fiscal. Portanto, veja o que o 
regulamento determina ser um documento inidôneo: 
 
1. Aquele que omita indicações. 
 
2. Aquele que não seja o legalmente exigido para a operação, inclusive em 
decorrência de expiração do prazo de validade do referido documento fiscal. 
 
3. Aquele que contenha declarações inexatas. 
 
4. Aquele que esteja preenchido de forma ilegível ou apresente emenda ou 
rasura que lhe prejudique a clareza. 
 
5. Aquele que tenha sido emitido por pessoa não inscrita na repartição 
fazendária, salvo as hipóteses admitidas pela legislação tributária. 
 
6. Aquele que tenha sido emitido através de meios mecânicos, eletrônicos ou 
similares, sem a observância dos requisitos específicos, quando exigidos 
pela legislação tributária. 
 
7. Aquele que tenha sido impresso sem autorização da autoridade fazendária 
competente. 
 
Veja o artigo 87 do RICMS PE: 
 
Art. 87. É considerada inidônea, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova 
apenas em favor do Fisco, a Nota Fiscal que: 
 
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I - omita indicações; 
 
II - não seja a legalmente exigida para a operação, inclusive em decorrência 
de expiração do prazo de validade do referido documento fiscal; 
 
III - contenha declarações inexatas; 
 
IV - esteja preenchida de forma ilegível ou apresente emenda ou rasura que 
lhe prejudique a clareza; 
 
V - tenha sido emitida por pessoa não inscrita na repartição fazendária, salvo 
as hipóteses admitidas pela legislação tributária; 
 
VI - tenha sido emitida através de meios mecânicos, eletrônicos ou similares, 
sem a observância dos requisitos específicos, quando exigidos pela 
legislação tributária. 
 
VII - sendo objeto de AIDF emitida a partir de 01 de abril de 1997, não tenha 
recebido o selo fiscal pelo estabelecimento gráfico ou, selada, não tenham 
sido observados os requisitos previstos na legislação tributária em vigor; 
 
VIII - tenha sido impressa sem autorização da autoridade fazendária 
competente. 
 
§ 1º Ocorre a inidoneidade do documento fiscal a partir da data da prática do 
ato ou da omissão que tenha dado origem à inidoneidade. 
 
§2º A inidoneidade do documento fiscal, nas hipóteses dos incisos I a VI do 
“caput”, fica condicionada à circunstância de permitir sua reutilização ou de a 
operação ou prestação nele declarada não corresponder à de fato realizada. 
 
 
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B) DOCUMENTOS FISCAIS DAS OPERAÇÕES COM 
MERCADORIAS 
 
1) Nota Fiscal– modelo 1 ou 1A 
 
A Nota Fiscal– modelo 1 ou 1A deve ser emitida na saída de mercadorias por 
estabelecimento de contribuinte. Trata-se de nota não eletrônica. De talonário. 
 
Mais precisamente, pode-se dizer que a Nota Fiscal – modelo 1 ou 1A é utilizada na 
saída ou fornecimento de mercadorias, no fornecimento de alimentação, na 
transmissão de propriedade, na transferência de saldo credor e na circulação de 
bens. Também na simples transmissão da propriedade da mercadoria (saída ficta) 
ocorre a emissão de nota fiscal modelo 1 ou 1A. 
 
A diferença entre modelo 1 e modelo1-A é apenas quanto à disposição: modelo 1, 
na vertical, e modelo A-1 na horizontal, mas os campos e os dados são os mesmos. 
 
A Nota Fiscal– modelo 1 ou 1A e a Nota Fiscal Eletrônica são os documentos fiscais 
principais, pois são emitidas nas operações com mercadorias, envolvendo duas 
pessoas jurídicas contribuintes. E estas notas passam o crédito do imposto. 
 
Já na relação comercial entre pessoa jurídica contribuinte e consumidor não 
contribuinte tem-se a nota fiscal de consumidor, emitido pelo equipamento de 
emissão fiscal, que não dá crédito do imposto. 
 
Atenção! 
Na saída de mercadorias ou bens, em operações internas, são emitidas 3 vias 
da nota fiscal modelo 1 ou 1-A. A 1ª via acompanha a mercadoria e será entregue 
pelo transportador ao destinatário. A 2ª via permanece fixa ao bloco. A 3ª via 
também acompanhará a mercadoria e será recolhida no Posto Fiscal por onde 
passar o transportador ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais se o 
transportador for interceptado. 
 
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Atenção 2! 
Na saída de mercadorias ou bens, em operações interestaduais, são emitidas 4 
vias da nota fiscal modelo 1 ou 1-A. A 1ª via acompanha a mercadoria e será 
entregue pelo transportador ao destinatário. A 2ª via permanece fixa ao bloco. A 3ª 
via é destinada ao fisco do destino. A 4ª via também acompanhará a mercadoria e 
será recolhida no Posto Fiscal por onde passar o transportador ou pela Fiscalização 
de Tributos Estaduais se o transportador for interceptado. 
 
Atenção 3! 
Na saída de mercadorias para o exterior. A quantidade de vias seguirá o que é 
regulamentado para as saídas internas ou interestaduais. Dependendo do 
estabelecimento para onde foi enviada a mercadoria com intuito de exportação.Existem situações em que a Nota Fiscal– modelo 1 ou 1A ou a Nota Fiscal 
Eletrônica (NF-e) deve também ser emitida na entrada de mercadorias: 
 
1- Na aquisição de pessoas física. 
2- Na aquisição de produtor rural (não obrigado a emitir nota fiscal). 
3- Na aquisição via importação. 
4- Na aquisição via arrematação em leilão público de bens ou mercadorias 
importadas, e apreendidas ou abandonadas. 
5- No retorno quando remetidos por profissionais autônomos ou avulsos, aos 
quais tenham sido enviados para industrialização. 
6- No retorno de remessas feitas para vendas fora do estabelecimento. 
7- No retorno de exposição ou feira. 
8- Na aquisição de mercadorias ou bens desacompanhados de documento 
fiscal, embora o remetente estivesse obrigado a emiti-las. 
9- No retorno quando a mercadoria não alcançar o destinatário. 
10- Para completar o valor da entrada da mercadoria, quando o valor da 
operação constante no documento fiscal fornecido pelo remetente não 
corresponder ao preço efetivamente pago. 
11- Para completar o valor da base de cálculo do imposto, na hipótese de 
importação, quando não for possível determina-lo na data de ocorrência do 
fato gerador. 
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12- Para complementar o valor do serviço que tenha sido prestado a seus 
estabelecimentos, na hipótese de o valor total da prestação constante no 
documento fiscal fornecido pelo prestador não corresponder ao preço 
efetivamente pago. Ressalvado se o próprio prestador emitir documento fiscal 
adicional e reajustar o preço e o crédito a que o tomador tem direito. 
 
Como o aluno pode perceber, são bastante específicos os momentos em que o 
contribuinte emite a nota fiscal de entrada. Normalmente, as notas de entrada 
servem para registrar uma operação que não teve nota fiscal de saída ou para 
complementar informação da nota fiscal de saída emitida. 
 
Vejam o exemplo de uma importação. O vendedor do exterior não emite nota fiscal, 
nem é obrigado a fazê-lo. Portanto, na entrada o contribuinte pernambucano e emite 
nota de entrada para tomar o crédito do ICMS pago. 
 
Veja os artigos 117 ao 124 do RICMS PE: 
 
Art. 117. O estabelecimento emitirá Nota Fiscal - modelos 1 e 1-A: 
 
I - sempre que promover a saída de mercadoria; 
 
II - na transmissão da propriedade de mercadoria, quando esta não deva 
transitar pelo estabelecimento transmitente; 
 
III - no caso de mercadoria cuja unidade não possa ser transportada de uma 
só vez, desde que o imposto deva incidir sobre o todo; 
 
IV - no reajustamento de preço em virtude de contrato de que decorra 
acréscimo do valor do serviço ou da mercadoria; 
 
V - na regularização em virtude de diferença de preço, quando efetuada no 
período de apuração do imposto em que tenha sido emitido o documento 
original; 
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VI - para lançamento do IPI e do ICMS, não pagos nas épocas próprias em 
virtude de erro de cálculo ou de classificação fiscal; 
 
VII - para correção do valor do imposto, se este tiver sido destacado a menor, 
em virtude de erro de cálculo; 
 
VIII - no caso de diferenças apuradas no estoque de selos especiais de 
controle fornecidos ao usuário pelas repartições do Fisco federal, para 
aplicação em seus produtos; 
 
IX - para estorno do crédito, nas hipóteses previstas no art. 34, I; 
 
X - no caso de perda ou inutilização de mercadoria segurada. 
 
Art. 121. A Nota Fiscal será extraída em 03 (três) vias, no mínimo, ou, em se 
tratando de saída de mercadoria para outro Estado, em 04 (quatro) vias, no 
mínimo. 
 
Art. 122. Na saída de mercadoria para destinatário localizado neste Estado, 
as vias da Nota Fiscal terão a seguinte destinação: 
 
II - a partir de 01 de abril de 1995: 
 
a) a primeira via acompanhará a mercadoria e será entregue, pelo 
transportador, ao destinatário; 
 
b) a 2ª via ficará presa ao talão, para fins de controle do Fisco; 
 
c) a 3ª via acompanhará também a mercadoria, ficando em poder do primeiro 
Posto Fiscal por onde passar o veículo condutor ou com a fiscalização 
externa, se destinada a estabelecimento localizado no perímetro urbano; 
 
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Parágrafo único. Na hipótese de o contribuinte utilizar Nota Fiscal-Fatura e de 
ser obrigatório o uso de livro copiador, a última via será substituída pela folha 
do referido livro. 
 
Art. 123. Na saída para outra Unidade da Federação, as vias da Nota Fiscal 
terão a seguinte destinação: 
 
II - a partir de 01 de abril de 1995: 
 
a) a 1ª via acompanhará a mercadoria e será entregue, pelo transportador, 
ao destinatário; 
 
b) a 2ª via ficará presa ao talão, para exibição ao Fisco; 
 
c) a 3ª via acompanhará a mercadoria e destinar-se-á ao controle pela 
Unidade da Federação do destinatário; 
 
d) a 4ª via acompanhará também a mercadoria, ficando em poder do primeiro 
Posto Fiscal por onde passar o veículo condutor; 
 
Parágrafo único. Na hipótese de o contribuinte utilizar Nota Fiscal-Fatura e de 
ser obrigatório o uso de livro copiador, a última via será substituída pela folha 
do referido livro. 
 
Art. 124. Na saída para o exterior, a Nota Fiscal será emitida: 
 
I - se a mercadoria for embarcada na Unidade da Federação do remetente, 
na forma prevista no art. 122; 
 
II - se o embarque se processar em outra Unidade da Federação, será 
emitida uma via adicional, que será entregue ao Fisco estadual do local do 
embarque. 
 
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E o artigo 135 do RICMS PE: 
 
Art. 135. Os estabelecimentos, excetuados os de produtores agropecuários 
não-inscritos no CACEPE e os inscritos no regime fonte e, até 30 de junho de 
1992, microempresa sujeita à antecipação do imposto, emitirão Nota Fiscal 
de Entrada sempre que, no estabelecimento, entrar mercadoria, real ou 
simbolicamente: 
 
I - nova ou usada, remetida a qualquer título por particulares, produtores 
agropecuários ou pessoas físicas ou jurídicas não obrigadas à emissão de 
documentos fiscais; 
 
II - em retorno, quando remetida por profissionais autônomos ou avulsos, aos 
quais tenha sido enviada para industrialização; 
 
III - em retorno de exposição ou feira, para as quais tenha sido remetida 
exclusivamente para fim de exposição ao público; 
 
IV - em retorno de remessa feita para venda fora do estabelecimento, 
inclusive por meio de veículo, observado o disposto no art. 670; 
 
V - estrangeira, importada diretamente, bem como a arrematada em leilão ou 
adquirida em concorrência promovida pelo Poder Público; 
 
VI - no trânsito de mercadoria feito parceladamente, pelo transportador, do 
local da descarga para o destinatário;VII - em retorno, quando a mercadoria não for entregue ao destinatário, nos 
termos dos arts. 684 a 686; 
 
VIII - em outras hipóteses previstas na legislação. 
 
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2-O Cupom Fiscal – por Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (também 
chamada de Nota Fiscal de Venda ao Consumidor, por ECF). 
 
O Cupom Fiscal – por Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – deve ser emitido 
nas vendas a varejo em que o consumidor retira a mercadoria no estabelecimento, 
em substituição à Nota Fiscal. 
 
É o documento fiscal que você, aluno, recebe, quando faz aquisições em lojas de 
material esportivo ou de roupas. 
 
Art. 130. Nas vendas à vista, a consumidor final, em que a mercadoria for 
retirada pelo comprador, poderá, em substituição à Nota Fiscal, modelos 1 ou 
1-A, ser autorizada a emissão: (Dec. 19.113/96) 
 
...... 
 
II - a partir de 01 de junho de 1996, de Cupom Fiscal emitido por 
Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF ou, em substituição a este, de 
Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2 (Ajuste SINIEF 5/94) 
 
3- Nota Fiscal de Venda a Consumidor Final, modelo 2. 
 
No caso de ocorrência de razões de força maior ou caso fortuito, tais como falta de 
energia elétrica, pane, quebra ou furto do equipamento, é permitida a emissão, 
manual ou datilográfica, de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, devendo 
o usuário anotar o fato e o respectivo motivo no livro Registro de Utilização de 
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6. 
 
A regra geral é a emissão do cupom fiscal. 
 
Art. 133. Poderá ser autorizada a emissão (Ajuste SINIEF 05/94): 
 
................ 
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II - a partir de 01 de junho de 1996, em substituição ao Cupom Fiscal emitido 
por Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, de Nota Fiscal de Venda a 
Consumidor, modelo 2. 
 
4- Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) 
 
Nota Fiscal Eletrônica - NF-e é o documento emitido e armazenado eletronicamente, 
de existência apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, 
cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização 
de uso pela administração tributária da unidade federada do contribuinte, antes da 
ocorrência do fato gerador. 
 
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é utilizada em substituição à Nota Fiscal – modelo 1 
ou 1A e Nota Fiscal do Produtor Rural (desde que inscrito no cadastro de 
contribuintes CGC/TE e credenciado como emissor da NF-e). A sua obrigatoriedade 
foi sendo implementada para contribuintes a partir de 2008. A Nota Fiscal 
Eletrônica (NF-e) que substitui a Nota Fiscal – Modelo 1 ou 1A é a Nota Fiscal 
Eletrônica modelo 55. 
 
A Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2 e o Cupom Fiscal emitido por 
equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), a critério da unidade federada, 
também podem ser emitidos por Nota Fiscal Eletrônica - NF-e. 
 
Quando a NF-e for emitida em substituição à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, 
modelo 2, ou ao Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal 
(ECF), será identificada pela Nota Fiscal Eletrônica - NF-e modelo 65. A NF-e 
modelo 65, além das demais informações previstas na legislação, deverá conter a 
seguinte indicação: “Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica- NFC-e”. 
 
O arquivo digital da NF-e só poderá ser utilizado como documento fiscal, após ser 
transmitido eletronicamente à administração tributária e ter seu uso autorizado por 
meio de Autorização de Uso da NF-e. 
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Não será considerado documento fiscal idôneo a NF-e que tiver sido emitida ou 
utilizada com dolo, fraude, simulação ou erro, que possibilite, mesmo que a terceiro, 
o não-pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida. 
 
A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá ser efetuada via Internet, por meio 
de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido 
ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária. Esta 
transmissão implica solicitação de concessão de Autorização de Uso da NF-e. 
 
Caberá à Administração Tributária do contribuinte solicitante, previamente à 
concessão da Autorização de Uso da NF-e, analisar, no mínimo, os seguintes 
elementos: 
 
I - a regularidade fiscal do emitente; 
II - o credenciamento do emitente, para emissão de NF-e; 
III - a autoria da assinatura do arquivo digital da NF-e; 
IV - a integridade do arquivo digital da NF-e; 
V - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no ‘Manual de 
Integração - Contribuinte’; 
VI - a numeração do documento. 
 
A autorização de uso poderá ser concedida pela administração tributária da unidade 
federada emitente através da infraestrutura tecnológica da Receita Federal do Brasil 
ou de outra unidade federada na condição de contingência. 
 
Concedida a Autorização de Uso da NF-e, a administração tributária da unidade 
federada do emitente deverá transmitir a NF-e para a Receita Federal do Brasil e 
para: 
 
I - a unidade federada de destino das mercadorias, no caso de operação 
interestadual; 
 
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II - a unidade federada onde deva se processar o embarque de mercadoria 
na saída para o exterior; 
 
III - a unidade federada de desembaraço aduaneiro, tratando-se de operação 
de importação de mercadoria ou bem do exterior; 
 
IV - a Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, quando a 
NF-e tiver como destinatário pessoa localizada nas áreas incentivadas. 
 
A administração tributária da unidade federada do emitente ou a Receita Federal do 
Brasil também poderão transmitir a NF-e ou fornecer informações parciais para: 
 
I - administrações tributárias municipais, nos casos em que a NF-e envolva 
serviços sujeitos ao ISSQN, mediante prévio convênio ou protocolo; 
 
II - outros órgãos da administração direta, indireta, fundações e autarquias, 
que necessitem de informações da NF-e para desempenho de suas 
atividades, mediante prévio convênio ou protocolo de cooperação, respeitado 
o sigilo fiscal. 
 
Em resumo, através do sistema de Nota Fiscal Eletrônica, a nota é emitida e 
enviada eletronicamente pela indústria ou atacadista para o seu cliente e para 
Fazenda, “online”. A mercadoria segue, em trânsito, acompanhada por uma DANFE 
– Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica, que não serve para escrituração. O 
destinatário deve confirmar eletronicamente a operação e efetuar o registro pela 
Nota Fiscal Eletrônica, a qual também já está integrada ao banco de dados da 
Fazenda. Como pode ser verificado, o objetivo é que este sistema substitua a Nota 
Fiscal em papel.O DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) é uma representação 
gráfica da NF-e. Tem as seguintes funções: 
o Conter a chave numérica com 44 posições para consulta das informações 
da nota fiscal eletrônica (Chave de Acesso). 
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o Acompanhar a mercadoria em trânsito, fornecendo informações básicas 
sobre a operação em curso (emitente, destinatário, valores, etc.). 
o Auxiliar na escrituração das operações documentadas por NF-e, no caso 
do destinatário não ser contribuinte credenciado a emitir NF-e. 
o Colher a firma do destinatário/tomador para comprovação de entrega das 
mercadorias ou prestação de serviços. 
 
É de suma importância memorizar o seguinte: o DANFE não substitui e não se 
confunde com a nota fiscal eletrônica, sendo apenas uma de suas várias 
representações possíveis na forma impressa. 
 
Não confunda DANFE o DANFE-NF-e. O documento Auxiliar da NF-e, denominado 
de “Documento Auxiliar da NFC-e - DANFE-NFC-e”, conforme leiaute estabelecido 
no “Manual de Orientação do Contribuinte” é o documento auxiliar da NF-e modelo 
65. 
 
Concluindo: 
Em relação à Nota Fiscal Eletrônica, o aluno não pode esquecer que sua existência 
é virtual. Emite-se a NF-e através de uma validade jurídica garantida pela assinatura 
digital do emitente e autorização de uso pela administração tributária da unidade 
federada do contribuinte. Sempre antes da ocorrência do fato gerador. A 
representação física deste documento fiscal é a DANFE, que acompanha a 
mercadoria. 
 
Não deixe de ler as informações principais trazidas pelo Ajuste SINEF 07/05: 
 
Cláusula primeira Fica instituída a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, 
que poderá ser utilizada pelos contribuintes do Imposto sobre Produtos 
Industrializados - IPI ou Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS em substituição: 
I - à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A; 
II - à Nota Fiscal de Produtor, modelo 4. 
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III - à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, a critério da 
unidade federada; 
IV - ao Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom 
Fiscal (ECF), a critério da unidade federada. 
§ 1º Considera-se Nota Fiscal Eletrônica - NF-e o documento 
emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o 
intuito de documentar operações e prestações, cuja validade jurídica é 
garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pela 
administração tributária da unidade federada do contribuinte, antes da 
ocorrência do fato gerador. 
............ 
§ 4º Quando a NF-e for emitida em substituição à: 
I - Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou à Nota Fiscal de Produtor, 
modelo 4, será identificada pelo modelo 55; 
II - Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, ou ao Cupom 
Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), será 
identificada pelo modelo 65, respeitado o disposto nos incisos III e IV do 
caput desta cláusula. 
§ 5º A NF-e modelo 55 poderá ser utilizada em substituição à Nota 
Fiscal de Produtor, modelo 4, somente pelos contribuintes que possuem 
Inscrição Estadual. 
§ 6º A NF-e modelo 65, além das demais informações previstas na 
legislação, deverá conter a seguinte indicação: “Nota Fiscal de Consumidor 
Eletrônica- NFC-e. 
Cláusula segunda Para emissão da NF-e, o contribuinte deverá 
solicitar, previamente, seu credenciamento na unidade federada em cujo 
cadastro de contribuinte do ICMS estiver inscrito. 
§ 1º O contribuinte credenciado para emissão de NF-e deverá 
observar, no que couber, as disposições relativas à emissão de documentos 
fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados, constantes dos 
Convênios 57/95 e 58/95, ambos de 28 de junho de 1995 e legislação 
superveniente. 
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§ 3º É vedada a emissão de nota fiscal modelo 1 ou 1-A ou da 
Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, por contribuinte credenciado à emissão de 
NF-e modelo 55, exceto quando a legislação estadual assim permitir. 
§ 4º É vedada a emissão de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, 
modelo 2, e de Cupom Fiscal por meio de Equipamento Emissor de Cupom 
Fiscal - ECF por contribuinte credenciado à emissão de Nota Fiscal 
Eletrônica modelo 65, exceto quando a legislação estadual assim permitir. 
Cláusula quarta O arquivo digital da NF-e só poderá ser utilizado 
como documento fiscal, após: 
I - ser transmitido eletronicamente à administração tributária, nos 
termos da cláusula quinta; 
II - ter seu uso autorizado por meio de Autorização de Uso da NF-
e, nos termos da cláusula sexta. 
§ 1º Ainda que formalmente regular, não será considerado 
documento fiscal idôneo a NF-e que tiver sido emitida ou utilizada com dolo, 
fraude, simulação ou erro, que possibilite, mesmo que a terceiro, o não-
pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida. 
§ 2º Para os efeitos fiscais, os vícios de que trata o § 1º atingem 
também o respectivo DANFE ou DANFE-NFC-e impressos nos termos das 
cláusulas nona, nona-A ou décima primeira, que também não serão 
considerados documentos fiscais idôneos. 
§ 3º A concessão da Autorização de Uso: 
I - é resultado da aplicação de regras formais especificadas no 
Manual de Integração - Contribuinte e não implica a convalidação das 
informações tributárias contidas na NF-e; 
II - identifica de forma única, pelo prazo decadencial estabelecido 
pela legislação tributária, uma NF-e através do conjunto de informações 
formado por CNPJ do emitente, número, série e ambiente de autorização. 
Cláusula quinta A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá 
ser efetuada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, 
com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou 
disponibilizado pela administração tributária. 
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Parágrafo único. A transmissão referida no caput implica 
solicitação de concessão de Autorização de Uso da NF-e. 
Cláusula sexta Previamente à concessão da Autorização de Uso 
da NF-e, a administração tributária da unidade federada do contribuinte 
analisará, no mínimo, os seguintes elementos: 
I - a regularidade fiscal do emitente; 
II - o credenciamento do emitente, para emissão de NF-e; 
III - a autoria da assinatura do arquivo digital da NF-e; 
IV - a integridade do arquivo digital da NF-e; 
V - a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no ‘Manual de 
Integração - Contribuinte’; 
VI - a numeração do documento. 
§ 1º A autorização de uso poderá ser concedida pela 
administração tributária da unidade federada emitenteatravés da infra-
estrutura tecnológica da Receita Federal do Brasil ou de outra unidade 
federada, na condição de contingência prevista no inciso I da cláusula décima 
primeira. 
§ 2º A unidade federada que tiver interesse poderá, por protocolo, 
estabelecer que a autorização de uso será concedida mediante a utilização 
de ambiente de autorização disponibilizado através de infraestrutura 
tecnológica da Receita Federal do Brasil ou de outra unidade federada. 
§ 3º Nas situações constante dos §§ 1º e 2º, a administração 
tributária que autorizar o uso da NF-e deverá observar as disposições 
constantes deste Ajuste estabelecidas para a administração tributária da 
unidade federada do contribuinte emitente. 
Cláusula oitava Concedida a Autorização de Uso da NF-e, a 
administração tributária da unidade federada do emitente deverá transmitir a 
NF-e para a Receita Federal do Brasil. 
§ 1º A administração tributária da unidade federada do emitente 
também deverá transmitir a NF-e para: 
I - a unidade federada de destino das mercadorias, no caso de 
operação interestadual; 
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II - a unidade federada onde deva se processar o embarque de 
mercadoria na saída para o exterior; 
III - a unidade federada de desembaraço aduaneiro, tratando-se de 
operação de importação de mercadoria ou bem do exterior; 
IV - a Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, 
quando a NF-e tiver como destinatário pessoa localizada nas áreas 
incentivadas. 
§ 2º A administração tributária da unidade federada do emitente ou 
a Receita Federal do Brasil também poderão transmitir a NF-e ou fornecer 
informações parciais para: 
I - administrações tributárias municipais, nos casos em que a NF-e 
envolva serviços sujeitos ao ISSQN, mediante prévio convênio ou protocolo; 
II - outros órgãos da administração direta, indireta, fundações e 
autarquias, que necessitem de informações da NF-e para desempenho de 
suas atividades, mediante prévio convênio ou protocolo de cooperação, 
respeitado o sigilo fiscal. 
§ 3º Na hipótese da administração tributária da unidade federada 
do emitente realizar a transmissão prevista no caput por intermédio de 
WebService, ficará a Receita Federal do Brasil responsável pelo 
procedimento de que trata o §1º ou pela disponibilização do acesso a NF-e 
para as administrações tributárias que adotarem esta tecnologia; 
§ 4º Para o cálculo previsto na cláusula vigésima quinta do 
Convênio ICMS 110/07, de 28 de setembro de 2007, a Receita Federal do 
Brasil transmitirá as Notas Fiscais Eletrônicas - NF-e - que contenham o 
Grupo do Detalhamento Específico de Combustíveis das operações descritas 
naquele convênio para ambiente próprio hospedado em servidor da 
Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais. 
Cláusula nona Fica instituído o Documento Auxiliar da NF-e - 
DANFE, conforme leiaute estabelecido no Manual de Orientação do 
Contribuinte, para acompanhar o trânsito das mercadorias acobertado por 
NF-e modelo 55 ou para facilitar a consulta prevista na cláusula décima 
quinta. 
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§ 1º O DANFE somente poderá ser utilizado para transitar com as 
mercadorias após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, de que trata 
o inciso III da cláusula sétima, ou na hipótese prevista na cláusula décima 
primeira. 
§ 1º-A A concessão da Autorização de Uso será formalizada 
através do fornecimento do correspondente número de Protocolo, o qual 
deverá ser impresso no DANFE, conforme definido no ‘Manual de Integração 
- Contribuinte’, ressalvadas as hipóteses previstas na cláusula décima 
primeira. 
§ 2º No caso de destinatário não credenciado para emitir NF-e, a 
escrituração da NF-e poderá ser efetuada com base nas informações 
contidas no DANFE, observado o disposto na cláusula décima. 
§ 3º O DANFE utilizado para acompanhar o trânsito de 
mercadorias acobertado por NF-e será impresso em uma única via. 
§ 4º O DANFE deverá ser impresso em papel, exceto papel jornal, 
no tamanho mínimo A4 (210 x 297 mm) e máximo ofício 2 (230 x 330 mm), 
podendo ser utilizadas folhas soltas, formulário de segurança, Formulário de 
Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal 
Eletrônico (FS-DA), formulário contínuo ou formulário pré-impresso.” 
§ 5º O DANFE deverá conter código de barras, conforme padrão 
estabelecido no ‘Manual de Integração - Contribuinte’. 
§ 5º-A Na hipótese de venda ocorrida fora do estabelecimento, o 
DANFE poderá ser impresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, 
em tamanho inferior ao A4 (210 x 297 mm), caso em que será denominado 
“DANFE Simplificado”, devendo ser observadas as definições constantes do 
‘Manual de Integração - Contribuinte’. 
§ 6º O DANFE poderá conter outros elementos gráficos, desde que 
não prejudiquem a leitura do seu conteúdo ou do código de barras por leitor 
óptico. 
§ 7º As alterações de leiaute do DANFE permitidas são as 
previstas no Manual de Integração - Contribuinte. 
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§ 8º Os títulos e informações dos campos constantes no DANFE 
devem ser grafados de modo que seus dizeres e indicações estejam bem 
legíveis. 
§ 9º A aposição de carimbos no DANFE, quando do trânsito da 
mercadoria, deve ser feita em seu verso. 
§ 10. É permitida a indicação de informações complementares de 
interesse do emitente, impressas no verso do DANFE, hipótese em que 
sempre será reservado espaço, com a dimensão mínima de 10x15 cm, em 
qualquer sentido, para atendimento ao disposto no § 9º. 
§ 12. O DANFE não poderá conter informações que não existam 
no arquivo XML da NF-e com exceção das hipóteses previstas no “Manual de 
Orientação do Contribuinte”. 
Cláusula nona-A Fica instituído o Documento Auxiliar da NF-e, 
denominado de “Documento Auxiliar da NFC-e - DANFE-NFC-e”, conforme 
leiaute estabelecido no “Manual de Orientação do Contribuinte”, para 
representar as operações acobertadas por NF-e modelo 65 ou para facilitar a 
consulta prevista na cláusula décima quinta. 
§ 1º O DANFE-NFC-e somente poderá ser impresso após a 
concessão da Autorização de Uso da NF-e, de que trata o inciso III da 
cláusula sétima, ou na hipótese prevista na cláusula décima primeira. 
§ 2º A concessão da Autorização de Uso será formalizada através 
do fornecimento do correspondente número de Protocolo, o qual deverá ser 
impresso no DANFE-NFC-e, conforme definido no “Manual de Orientação do 
Contribuinte”, ressalvadas as hipóteses previstas na cláusula décima 
primeira. 
§ 3º A critério da unidade federada e se o adquirente concordar, o 
DANFE-NFC-e poderá: 
I - ter sua impressão substituída pelo envio em formato eletrônico 
ou pelo envio da chave de acesso do documento fiscal a qual ele se refere; 
II - ser impresso de forma resumida, sem identificação detalhada 
das mercadorias adquiridas, conforme especificado no “Manual de 
Orientação do Contribuinte”. 
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§ 4º Sua impressão, quando ocorrer, deverá ser feita em papel 
com largura mínima de 58 mm e altura mínima suficiente para conter todas 
as seções especificadas no “Manual de Orientação do Contribuinte”, com 
tecnologia que garanta sua legibilidade pelo prazo mínimo de seis meses. 
§ 5º O DANFE-NFC-e deverá conter um código bidimensional, 
conforme padrão estabelecido no “Manual de Orientação do Contribuinte”. 
§ 6º O código bidimensional de que trata o § 5º desta cláusula 
conterá mecanismo de autenticação digital que possibilite a identificação da 
autoria do DANFE-NFC-e conforme padrões técnicos estabelecidos no 
“Manual de Orientação do Contribuinte”. 
Cláusula décima O emitente deverá manter a NF-e em arquivo 
digital, sob sua guarda e responsabilidade, pelo prazo estabelecido na 
legislação tributária, mesmo que fora da empresa, devendo ser 
disponibilizado para a Administração Tributária quando solicitado. 
§ 1º O destinatário deverá verificar a validade e autenticidade da 
NF-e e a existência de Autorização de Uso da NF-e. 
§ 2º O destinatário da NF-e modelo 55 também deverá cumprir o 
disposto no caput desta cláusula e, caso não seja contribuinte credenciado 
para a emissão de NF-e modelo 55, poderá, alternativamente, manter em 
arquivo o DANFE relativo à NF-e modelo 55 da operação, o qual deverá ser 
apresentado à Administração Tributária, quando solicitado. 
§ 3º O emitente de NF-e modelo 55 deverá guardar pelo prazo 
estabelecido na legislação tributária o DANFE que acompanhou o retorno de 
mercadoria não entregue ao destinatário e que contenha o motivo do fato em 
seu verso. 
 
C) DOCUMENTOS FISCAIS DAS PRESTAÇÕES DE TRANSPORTE 
 
1) O Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas – CTRC e o 
Conhecimento de Transporte Eletrônico. 
 
O Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC) é emitido pelas 
empresas transportadoras que executam serviços de transporte na modalidade 
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rodoviário. É o frete da maioria dos produtos e da grande maioria de nossos 
exemplos. 
 
O Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas será emitido antes do início 
da prestação do serviço pelos transportadores que executarem serviço de 
transporte rodoviário intermunicipal e interestadual, de cargas, em veículo próprio ou 
fretado. Considera-se veículo próprio, além do que se achar registrado em nome da 
pessoa, aquele por ela operado em regime de locação ou sob qualquer outra forma. 
 
Também será emitido o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, no 
início da prestação de serviço em território nacional, no transporte rodoviário de 
mercadoria ou bem importado do exterior até o estabelecimento destinatário. 
 
Na prestação interna de transporte rodoviário de cargas, são emitidas 4 vias do 
Conhecimento de Transporte. A 1ª via acompanha o transporte e será entregue pelo 
transportador ao destinatário. A 2ª via acompanhará o transporte até o destino, 
podendo servir de comprovante de entrega. A 3ª via também acompanhará o 
transporte para fins de fiscalização. A 4ª via permanece fixa ao bloco 
 
Na prestação interestadual de transporte rodoviário de cargas, são emitidas 5 
vias do Conhecimento de Transporte. A 1ª via acompanha o transporte e será 
entregue pelo transportador ao destinatário. A 2ª via acompanhará o transporte até 
o destino, podendo servir de comprovante de entrega. A 3ª via também 
acompanhará o transporte para fins de fiscalização. A 4ª via permanece fixa ao 
bloco. A 5ª via é destinada a controle do fisco do destino. 
 
Outras modalidades têm documentos específicos: Conhecimento de Transporte 
Aquaviário de Cargas; Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas e 
Conhecimento Aéreo. Se uma mesma empresa realiza o frete em mais de uma 
modalidade, por exemplo, começando na terra e continuando pelo rio, utiliza o 
Conhecimento Multimodal. 
 
O Conhecimento de Transporte também já está sendo emitido eletronicamente, em 
substituição ao Conhecimento de Transporte em papel. Assim como existe a NF-e 
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(Nota Fiscal Eletrônica), temos o CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico). O 
CT-e é emitido virtualmente via internet no mesmo estilo da NF-e. Sua 
representação física que acompanha os serviços de transporte é a DACTE 
(Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico). A visualização da 
nota é feita online. 
 
Art. 163. O Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8, 
será utilizado por quaisquer transportadores rodoviários de carga que 
executarem serviço de transporte rodoviário intermunicipal, interestadual e 
internacional de cargas, em veículos próprios ou afretados. 
 
Parágrafo único. Considera-se veículo próprio, além do que se achar 
registrado em nome da pessoa, aquele por ela operado em regime de 
locação, comodato ou de qualquer outro negócio jurídico, através do qual o 
usuário, embora não proprietário, tenha o direito de utilizar o referido veículo. 
 
... 
 
Art. 166. Na prestação de serviço de transporte rodoviário de carga para 
destinatário localizado neste Estado, o Conhecimento de Transporte 
Rodoviário de Cargas será emitido em 4 (quatro) vias, no mínimo, que terão a 
seguinte destinação: 
 
I - a 1ª via será entregue ao tomador do serviço; 
 
II - a 2ª via acompanhará o transporte até o destino, podendo servir de 
comprovante de entrega; 
 
III - a 3ª via acompanhará também o transporte, ficando em poder do primeiro 
Posto Fiscal por onde passar o veículo ou em mãos da fiscalização externa; 
 
IV - a 4ª via ficará presa ao bloco para exibição ao Fisco 
 
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Art. 167. Na prestação de serviço de transporte rodoviário de carga para 
destinatário localizado em outra Unidade da Federação, o Conhecimento de 
Transporte Rodoviário de Cargas será emitido com uma via adicional (5ª via), 
que acompanhará o transporte para fim de controle do Fisco do destino. 
 
 
3) O Bilhete de Passagem. 
 
O Bilhete de Passagem deve ser emitido pelas transportadoras de passageiros com 
linha regular, nas modalidades Rodoviário, Aquaviário, Ferroviário. O Bilhete de 
Passagem é o documento fiscal emitido que registra a prestação e é neste momento 
que é cobrado o passageiro. 
 
Art. 188. O Bilhete de Passagem Rodoviária, modelo 13, será utilizado pelo 
transportador que executar transporte rodoviário intermunicipal, interestadual 
e internacional de passageiros. 
 
Art. 190. O Bilhete de Passagem Rodoviária será emitido antes do início da 
prestação do serviço. 
 
§ 1º No caso em que houver excesso de bagagem, a empresa de transporte 
rodoviário de passageiros emitirá o Conhecimento de Transporte Rodoviário 
de Cargas, modelo 8, paraacobertar o transporte da bagagem. 
 
§ 2º No caso de cancelamento de Bilhete de Passagem, escriturado antes do 
início da prestação de serviço, havendo direito à restituição de valor ao 
usuário, o documento fiscal deverá conter assinatura, identificação e 
endereço do adquirente que tenha solicitado o cancelamento, bem como a do 
chefe da agência, posto ou veículo que tenha efetuado a venda, com a 
devida justificativa. 
 
§ 3º Os bilhetes cancelados na forma do parágrafo anterior deverão constar 
de demonstrativo para efeito de dedução no final do período de apuração. 
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Art. 191. O Bilhete de Passagem Rodoviária será emitido em 02 (duas) vias, 
no mínimo, que terão a seguinte destinação: 
 
I . a 1ª via: 
 
b) a partir de 1º de junho de 2011, será entregue ao passageiro, que deverá 
conservá-la durante a viagem (Ajuste SINIEF 1/2011); 
 
II . a 2ª via: 
 
b) a partir de 1º de junho de 2011, ficará em poder do emitente, para exibição 
ao Fisco (Ajuste SINIEF 1/2011). 
 
 
No caso de transporte aéreo de pessoas, utiliza-se o Bilhete de Passagem e Nota 
de Bagagem. 
 
Art. 196. O Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem, modelo 15, será 
utilizado pelo transportador que executar transporte aeroviário intermunicipal, 
interestadual e internacional de passageiros. 
 
Art. 198. O Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem será emitido antes do 
início da prestação do serviço. 
 
Art. 199. Na prestação de serviço de transporte aeroviário de passageiros, o 
Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem será emitido em 2 (duas) vias, no 
mínimo, que terão a seguinte destinação: 
 
I - a 1ª via ficará em poder do emitente, para exibição ao Fisco; 
 
II - a 2ª via será entregue ao passageiro, que deverá conservá-la durante a 
viagem. 
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Parágrafo único. Poderão ser acrescidas vias adicionais para os casos de 
venda de um mesmo Bilhete de Passagem, com mais de um destino ou 
retorno. 
 
 
4) Nota Fiscal de Serviço de Transporte. 
 
Nota Fiscal de Serviço de Transporte deve ser emitida pelas empresas que prestam 
serviço de transporte de pessoas, por turismo ou fretamento. No caso de transporte 
de passageiros, um bilhete para cada pessoa; no caso de fretamento, uma nota 
fiscal para o grupo de turistas ou trabalhadores. Utilizada também por 
transportadoras de valores e, em casos muito específicos, por ferrovias (para 
resumir o faturamento do mês, por tomador) e empresas de ônibus (excesso de 
bagagem). 
 
Veja o artigo 157 do RICMS PE: 
 
Art. 157. A Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, será utilizada: 
 
I - pelas agências de viagem ou por quaisquer transportadores que 
executarem serviços de transporte intermunicipal, interestadual e 
internacional de turistas e de outras pessoas, em veículos próprios ou 
afretados; 
 
II - pelos transportadores de valores, para englobar, em relação a cada 
tomador de serviço, as prestações realizadas, desde que dentro do período 
de apuração do imposto; 
 
III - pelos transportadores ferroviários de cargas, para englobar, em relação a 
cada tomador de serviço, as prestações executadas no período de apuração 
do imposto; 
 
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IV - pelos transportadores de passageiros, para englobar, no final do período 
de apuração do imposto, os documentos de excesso de bagagem emitidos 
durante o mês, nas condições do art. 150. 
 
V – a partir de 28 de outubro de 1999, pelos transportadores que executam 
serviços de transporte intermunicipal, interestadual ou internacional de bens 
ou mercadorias utilizando-se de outros meios ou formas, em relação aos 
quais não haja previsão de documento fiscal específico (Ajuste SINIEF 9/99). 
 
Parágrafo único. Para os efeitos do inciso I do "caput", considera-se veículo 
próprio, além do que se achar registrado em nome próprio da pessoa, aquele 
por ela utilizado em regime de locação, comodato ou qualquer outro negócio 
jurídico, através do qual o usuário, embora não proprietário, tenha o direito de 
utilizar o referido veículo. 
 
 
D) NOTA FISCAL DE SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO – PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO POR MODALIDADE QUE NÃO A 
TELECOMUNICAÇÃO. 
 
A Nota Fiscal de Serviço de Comunicação será emitida no ato da prestação do 
serviço por quaisquer estabelecimentos que prestarem serviço de comunicação. 
 
Poderá ser emitida uma única Nota Fiscal de Serviço de Comunicação englobando 
todos os serviços prestados ao tomador, abrangendo um período nunca superior ao 
fixado para apuração do imposto, desde que seja feita totalização por cada tipo de 
serviço prestado. 
 
Veja os artigos do RICMS PE: 
 
Art. 220. A Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21, será utilizada 
por qualquer estabelecimento que preste serviço de comunicação. 
 
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Art. 225. A Nota Fiscal de Serviço de Comunicação será emitida no ato da 
prestação do serviço. 
 
Parágrafo único. Na impossibilidade de emissão de uma Nota Fiscal para 
cada um dos serviços prestados, estes poderão ser englobados em um único 
documento, abrangendo um período nunca superior ao fixado para apuração 
do imposto. 
 
E) NOTA FISCAL DE SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÃO – 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO. 
 
A Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação será emitida por serviço prestado ou 
no final do período da prestação do serviço, quando este for medido 
periodicamente, por quaisquer estabelecimentos que prestarem serviço de 
telecomunicação. Em razão do pequeno valor do serviço, poderá ser emitido o 
documento fiscal a que se refere este artigo englobando os serviços prestados em 
mais de um período de medição, desde que não ultrapasse doze meses. 
 
Veja os artigos do RICMS PE: 
 
Art. 227. A Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações, modelo 22, será 
utilizada por qualquer estabelecimento que preste serviço de 
telecomunicação. 
 
Art. 230. A Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações será emitida por 
serviço prestado ou por período de prestação, quando por este for medido o 
serviço. 
 
Parágrafo único. Em razão do pequeno valor da prestação do serviço 
prestado, a partir de 30 de outubro de 1995, poderá ser emitida Nota Fiscal 
de Serviço de Telecomunicações englobando os serviços prestados em mais 
de um período de medição, desde que não ultrapasse doze meses. 
 
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F) NOTA FISCAL AVULSA 
 
Documentos fiscais são emitidos por contribuintes do ICMS e sob a supervisão e 
autorização da Secretaria da Fazenda de Pernambuco. Cabe ao contribuinte 
requisitar a AIDF (Autorização de impressão de documentos fiscais) para a 
Secretaria da Fazenda pernambucana para imprimir sias Notas Fiscais em talonário. 
Mediante a apresentação da AIDF o contribuinte poderá requisitar à gráficas 
autorizadas a emissão do talonário de documentos fiscais. 
 
Excepcionalmente, poderá o fisco emitir, por requisição de terceiro, uma nota fiscal 
avulsa para encobrir uma operação específica. Os caos apontados pelo 
regulamento pernambucano são: 
 
1. A operação for realizada por pessoa física ou jurídica desobrigada de 
inscrição no CACEPE. 
 
2. O serviço for prestado por pessoa física ou jurídica, autônoma ou não, 
não inscrita no CACEPE, onde for contratado o serviço. 
 
3. A prestação do serviço de transporte for iniciada onde o contribuinte 
não possua estabelecimento inscrito, ainda que o serviço seja 
prestado no mesmo Estado. 
 
4. A circulação de mercadoria que não configure operação tributada, for 
realizada por não-contribuinte. 
 
5. Para efeito de simples regularização do trânsito de mercadoria que 
tenha sido objeto de ação fiscal. 
 
Veja o artigo 108 do RICMS PE: 
 
Art. 108. A Secretaria da Fazenda poderá emitir, de forma avulsa, os 
documentos fiscais previstos nos incisos I, IV, V, VIII, IX, X, XI e XXI do 
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art. 85 para utilização, conforme a destinação específica de cada um, 
quando: 
 
I - a operação for realizada por pessoa física ou jurídica desobrigada de 
inscrição no CACEPE; 
 
II - o serviço for prestado por pessoa física ou jurídica, autônoma ou não, 
não inscrita no CACEPE, onde for contratado o serviço; 
 
III - a prestação do serviço de transporte for iniciada onde o contribuinte 
não possua estabelecimento inscrito, ainda que o serviço seja prestado no 
mesmo Estado; 
 
IV - a circulação de mercadoria que não configure operação tributada, for 
realizada por não-contribuinte; 
 
V - para efeito de simples regularização do trânsito de mercadoria que 
tenha sido objeto de ação fiscal; 
 
VI - na hipótese do § 2º do art. 38; 
 
VII - em outras hipóteses previstas em portaria do Secretário da Fazenda. 
 
3) LIVROS FISCAIS 
 
Os livros fiscais registram as operações do contribuinte e são obrigatoriamente 
escriturados por sistema eletrônico de processamento de dados exceto em relação 
ao livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, 
que deverá ser escriturado manualmente. 
 
Neste momento é importante relembrar ao aluno que estamos falando de um 
imposto não cumulativo. O imposto pago na aquisição da mercadoria serve para 
reduzir o valor do imposto a ser recolhido na venda/saída da mesma mercadoria. E 
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os livros fiscais do ICMS preponderantemente são utilizados na escrituração das 
mercadorias que entram e que saem do estabelecimento. 
 
O Livro de Registro de Apuração do ICMS é talvez o livro contábil/fiscal mais 
importante do imposto, pois através dele o contribuinte faz o controle dos créditos a 
que tem direito com a entrada das mercadorias ou com a tomada de serviços e os 
débitos que deve recolher com a saída das mercadorias ou com a prestação de 
serviços. 
 
O Livro de Registro de Apuração do ICMS faz a centralização final, mensal, dos 
débitos e créditos. Mas há dois outros livros fiscais obrigatórios para os contribuintes 
do imposto que são justamente aqueles que alimentam o livro de apuração: “Livro 
de Entradas” – que controla as mercadorias e serviços que entraram e seu 
respectivo crédito. E o “Livro de Saídas” que controla a saída de mercadorias e 
serviços prestados e os débitos equivalentes. 
 
As informações das operações de entradas e operações de saídas são juntadas no 
Livro de Apuração do ICMS e é calculado o valor do ICMS mensal a pagar ou 
crédito a ser transportado para o período seguinte. 
 
Isto entendido, vamos verificar os livros fiscais principais: 
 
1) Registro de Entradas. 
 
O livro de Registro de Entradas é utilizado para escrituração das entradas de 
mercadorias e serviços de transporte e de comunicação tomados. Nele são 
registrados os créditos a que tem direito o contribuinte. 
 
2) Registro de Saídas. 
 
O livro Registro de Saídas é utilizado para escrituração das saídas de mercadorias 
ou prestação de serviços de transporte ou comunicação. Nele são registrados os 
débitos pelos quais deve responder o contribuinte, de acordo com as notas fiscais 
que emite. 
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3) Registro de Apuração de ICMS. 
 
O livro Registro de Apuração de ICMS é utilizado para apuração do saldo credor, a 
transportar para o mês seguinte, ou do saldo devedor, a recolher. 
 
4) Registro de Inventário – para registro do inventário dos seus estoques. 
 
O livro Registro de Inventário é utilizado no registro dos estoques. 
 
5) Registro de Utilização de documentos Fiscais e Termos de Ocorrência. 
 
O livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência, 
também conhecido como RUDFTO é utilizado para registro dos talonários e 
documentos fiscais utilizados pelo contribuinte e para registrar os termos da 
fiscalização. 
 
Leia os artigos referentes no RICMS PE: 
 
Art. 253. O estabelecimento deverá manter os seguintes livros fiscais, de 
conformidade com as operações e prestações que realizar: 
 
I - Registro de Entradas-modelo I; 
 
II - Registro de Entradas-modelo 1-A; 
 
III - Registro de Saídas-modelo 2; 
 
IV - Registro de Saídas-modelo 2-A; 
 
V - Registro de Controle da Produção e do Estoque-modelo 3; 
 
VI - Registro de Impressão de Documentos Fiscais-modelo 5; 
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VII - Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências-
modelo 6; 
 
VIII - Registro de Inventário-modelo 7; 
 
IX - Registro de Apuração do ICMS-modelo 9; 
 
X - Registro de Veículos-modelo 10. 
 
§ 1º Os livros Registro de Entradas-modelo 1 e Registro de Saídas-modelo 2 
serão utilizados pelos contribuintes sujeitos, simultaneamente, às legislações 
do IPI e do ICMS. 
 
§ 2º Os livros Registro de Entradas-modelo 1-A e Registro de Saídas-modelo 
2-A serão utilizados pelos contribuintes não sujeitos à legislação do IPI. 
 
§ 3º O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque será utilizado 
pelos estabelecimentos industriais, ou a eles equiparados pela legislação 
federal, e pelos atacadistas,

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