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Resumo conforto ambiental

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Resumo- Conforto ambiental 
DEFINIÇÃO DE CONFORTO: Condição que propicia à saúde física e mental, bem estar e 
produtividade. Refere-se às questões relativas à iluminação natural e artificial, conforto térmico, ventilação 
natural e acústica. 
 
ESTRATÉGIAS DE PROJETO PARA UM BOM NÍVEL DE CONFORTO: 
1- Controlar os ganhos de calor 
– Minimizando a energia solar que entra pelas aberturas; 
– Minimizando a energia solar absorvida pelas paredes externas; 
– Colocar isolantes térmicos nas superfícies mais castigadas pelo sol. 
 
2- Aumentar a dissipação de energia 
– Aumentando a ventilação; 
Remover a umidade em excesso e movimentar o ar; 
Promover o uso da iluminação natural sem permitir a entrada da radiação direta. 
 
3- Controlar o ruído 
– Com o uso de elementos que dificultem sua transmissão; 
-Desenvolver projetos integrados de iluminação (natural e artificial); 
– Buscando além do conforto, a conservação de energia. 
 
CLIMA: é a síntese dos fenômenos meteorológicos característicos na atmosfera que é alterada 
pelas condições topográficas da Terra e pela ação do homem sobre sua superfície. O Clima compreende: 
Macroclima: relativo às diversas regiões, países, continentes e oceanos; Mesoclima: relativo a regiões 
intermediárias como litoral, campo. floresta, vales, montanhas; Microclima: relativo a um espaço mais 
limitado tal como um ambiente, uma rua, uma bairro ou pequena paisagem. 
FATORES CLIMÁTICOS PODEM SER: 
1- GLOBAIS: aqueles que condicionam, determinam e dão origem ao clima nos seus aspectos 
macro. EX: Radiação solar (energia transmitida pelo sol sob a forma de ondas eletromagnéticas); 
Latitude; Longitude; Altitude; Ventos; Massas de água e terra. 
2- LOCAIS: aqueles que representam os valores relativos a cada tipo de clima. Topografia; 
Vegetação; Superfície do solo. 
3- ELEMENTOS CLIMÁTICOS: Aqueles que representam os valores relativos a cada tipo de clima. 
Temperatura; Umidade do ar; Precipitações; Movimento do ar. 
 
CARTA BIOCLIMÁTICA ADOTADA PARA O BRASIL – GIVONI, 1992 
Na década de 60, os irmãos Olgyay aplicaram a bioclimatologia na arquitetura considerando 
o conforto térmico humano e criaram a expressão projeto bioclimático. Esses irmãos desenvolveram 
um diagrama bioclimático que propõe estratégias de adaptação da arquitetura ao clima. 
 
1- ZONA DE CONFORTO –possui características de umidade e temperatura ideais para o conforto 
térmico. 
2- ZONA DE VENTILAÇÃO –indicada para climas quentes e úmidos e estação úmida dos climas 
compostos. 
3- ZONA DE RESFRIAMENTO EVAPORATIVO– utilizada para reduzir a temperatura e aumentar a 
umidade. Recomendável para associar ao uso de vegetação e ventilação natural. 
4- ZONA DE MASSA TÉRMICA– diminui a amplitude da temperatura interior. 
5- ZONA DE AR CONDICIONADO–para climas muito quentes. Deve ser associada ao uso de 
sistemas passivos para resfriamento. Implica em maior consumo de energia. 
6- ZONA DE UMIDIFICAÇÃO – indicada para locais com umidade baixa . Deve-se evitar o uso da 
ventilação. Temperatura inferior a 27 °C. 
7- ZONA DE MASSA TÉRMICA PARA AQUECIMENTO – primeira alternativa: massa térmica com 
ganho solar – armazenamento de calor. Segunda alternativa: aquecimento solar com isolamento 
térmico – para evitar perda de calor. Temperatura entre 14 °C e 20 °C. 
8- ZONA AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO – na edificação usar isolamento térmico e superfícies 
envidraçadas para sol. Temperatura entre 10,5 °C a 14 °C. 
9- ZONA DE AQUECIMENTO ARTIFICIAL- aplicada em locais muito frios, com temperatura inferior a 
10,5 °C. É aconselhável usar a associação do sistema artificial e o solar passivo. 
CARTA BIOCLIMÁTICA PARA JOÃO PESSOA 
O clima de João Pessoa é Tropical Litorâneo, quente e úmido, com temperaturas médias 
anuais de 26°C. São duas estações climáticas definidas. A umidade relativa do ar média anual é de 
80%. Ventilação predominante - quadrante sudeste. 
Estratégias de Conforto Térmico e Ventilação: 
Zoneamento bioclimático de João Pessoa segundo a norma NBR 15220-3 (ABNT, 2005). 
Diretrizes construtivas: Aberturas para ventilação: Grandes (% área de piso > 40%); Aberturas devem 
ser sombreadas; Vedações externas: – Parede leve refletora; – Cobertura leve refletora; Estratégias 
de condicionamento térmico passivo: – Verão; Ventilação cruzada permanente. 
 
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL: arquitetura que atende às necessidades do presente, sem comprometer 
o atendimento às necessidades das gerações futuras. Os arquitetos, então, podem desempenhar um 
papel importante de 3 (três) maneiras: 
1. Podem fazer da criação de espaços naturais, parte integrante de seus projetos arquitetônicos; 
2. Podem selecionar os materiais com sensibilidade ecológica, a fim de manter a biodiversidade 
local; 
3. Tentar incluir áreas verdes no interior das edificações, a fim de aproximar a espécie humana do 
meio natural, ajudando a valorizar a natureza. 
ATUALMENTE, NA ESCALA URBANA, AS PROPOSTAS VÊM ABORDANDO AS SEGUINTES 
QUESTÕES: 
1. Proximidade, diversidade e uso misto; 
2. Ocupação de áreas degradadas, com otimização do uso da infra-estrutura disponível; 
3. Aumentar o valor ambiental e socioeconômico de uma área existente, ou restaurar o seu valor 
inicial; 
4. Resíduos e reciclagem; 
5. Energia e Água. 
A arquitetura sustentável pode ser encontrada na arquitetura vernacular das mais variadas 
culturas, como em muitos exemplos de modernismo, e ainda na arquitetura mais recente, rotulada de 
HIGH-TECH E ECO-TECH. 
O projeto passa a responder aos desafios ambientais e tecnológicos da sustentabilidade. Ele 
envolve uso de tecnologia limpa na produção do ambiente construído. 
Há também na arquitetura sustentável uma integração ambiental dos processos de projeto, 
construção e operação com o sitio onde a arquitetura se implanta nas paisagens construídas ou naturais. 
Além de assegurar a renovação de ecossistemas naturais, minimizando os impactos ambientais e garantir 
a qualidade dos ambientes melhorando o conforto e bem estar dos ocupantes, resultando em uma maior 
produtividade. 
Existem paradigmas que são seguidos em parte, ou na totalidade dos projetos arquitetônicos, 
que os tornam eficientes e sustentáveis. São as chamadas variáveis arquitetônicas, que partem da fase 
conceitual e da definição do partido. São elas: Forma Arquitetônica; Função; Tipos de Fechamento; 
Sistemas de Condicionamento (climatização e Iluminação). 
1. EVITAR A EXCLUSIVIDADE FUNCIONAL, pois a função pode ter uma vida útil menor que o 
próprio edifício; 
2. MAXIMIZAR O ACESSO à luz e ventilação natural; os edifícios sustentáveis evitam plantas 
profundas, altura excessiva e irregularidades demais na forma; 
3. PROCURAR A MÁXIMA DURABILIDADE, levando em conta que o edifício tem uma vida útil 
bem maior que as pessoas. Os edifícios duradouros e de baixa manutenção custam caro a 
princípio, porém a longo prazo economizam energia e reduzem resíduos; 
4. PROPORCIONAR O ACESSO A ENERGIA RENOVÁVEL, mesmo que no presente ainda se 
utilize a energia elétrica, num futuro próximo, outras fontes de energia serão largamente 
utilizadas. 
5. PREVER A POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DE PARTES, permitir a intervenção da troca, 
pois a construção flexível e desmontável é mais fácil de renovar que a tradicional. 
6. ADOTAR A SIMPLICIDADE FUNCIONAL DO PROJETO, a simplicidade das instalações e dos 
sistemas de construção permite melhorá-los periodicamente. 
ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS DEVEM NORTEAR O PROJETO: 
1. Avaliação do impacto sobre o meio em toda e qualquer decisão, buscando evitar danos ao meio 
ambiente, considerando o ar, a água, o solo, a flora, a fauna e o ecossistema; 
2. Implantação e análise do entorno;3. Seleção de materiais atóxicos, recicláveis e reutilizáveis; 
4. Minimização e redução de resíduos; 
5. Valorização da inteligência nas edificações para otimizar o uso; 
6. Promoção da eficiência energética com ênfase em fontes alternativas; 
7. Redução do consumo de água; 
8. Promoção da qualidade ambiental interna; 
9. Uso de arquitetura bioclimática. 
 
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL E O RETROFIT 
É uma alternativa para se reformar e revitalizar antigos edifícios, aumentando a sua vida útil 
usando tecnologias avançadas ou sistemas prediais e materiais modernos; Busca pela eficiência do 
edifício e a sua sincronidade com o presente dentro das limitações físicas da antiga estrutura; Adaptar o 
edifício a novos usos; Melhorar a qualidade ambiental dos ambientes internos; Otimizar o consumo de 
energia; Aumentar ou restaurar o valor histórico do edifício; Incorpora tecnologias dinâmicas e eficazes; 
Reflete práticas ambientais saudáveis; É parte integrante do desenvolvimento sustentável da cidade; 
Custarão menos para construir e operar; Máxima durabilidade das construções. 
CONFORTO TÉRMICO 
Segundo a ASHRAE, conforto térmico é o estado de espirito que reflete a satisfação com o 
ambiente térmico que envolve a pessoa. 
O homem é um ser homeotérmico (a temperatura do organismo tende a ficar constante 
independentemente das condições climáticas). A temperatura interna do corpo humano é de 37ºC. As 
trocas do corpo humano podem ser: condução, convecção, radiação e evaporação. Condução: Calor flui 
através de um sólido; Convecção: Calor vai de um corpo a outro através de um fluido; Radiação: Troca de 
calor através da emissão de energia radiante; Evaporação: Da água produzida por transpiração. 
 
MECANISMOS TERMORREGULADORES 
Na presença de frio, os mecanismos termorreguladores são atividades com o objetivo de evitar 
perdas térmicas do corpo ou aumentar a produção interna de calor. Isso acontece através da 
vasoconstrição periférica (os vasos capilares mais próximos à pela se contraem, enquanto os mais 
próximos aos órgãos se dilatam), evitando perdas de calor por radiação e convecção. No frio também 
existe outro mecanismo, arrepio que evita perdas de calor por convecção. 
No calor o primeiro mecanismo a ser disparado é a vasodilatação periférica (aumenta da 
temperatura da pele), incrementando perdas de calor por convecção e radiação. O segundo mecanismo é 
o suor que é evaporado no interior do corpo humano. 
VARIÁVEIS DE CONFORTO TERMICO: 
1- Variável ambiental: temperatura do ar, temperatura radiante, umidade relativa e velocidade 
do ar. 
QUANTIDADE DE CALOR PRODUZIDA PELO ORGANISMO DEPENDE: 
Atividade física; Vestimenta; Estrutura e peso do indivíduo; Idade e sexo do indivíduo; Adaptação 
ao clima da região. 
TROCA DE CALOR DOS MATERIAIS COM O MEIO INTERNO 
Classifica os materiais como: • Isolantes → possuem baixa densidade específica; • Condutores 
→ possuem densidade específica muito alta. 
Quanto à radiação, a superfície externa de um material opaco se distingue por: 
• Grau de absorção / reflexão → função da cor e textura 
– Cor escura → mais absorvente; – Cor clara → mais refletora; – Materiais polidos → mais 
refletores; – Materiais rugosos → menos refletores. 
Poder de emissividade → depende da natureza do material e da sua temperatura. Quanto maior 
a temperatura, maior a emissividade (poder de um material de emitir energia radiante). 
– Materiais de construção → alta emissividade ≈ 0,90 
– Acabamentos metálico polidos → baixa emissividade ≈ 0,05 
Com relação à convecção, deve-se observar: • O efeito dos materiais na velocidade do vento (a 
rugosidade do material interfere diretamente nisso); • A forma da edificação (ventilação); • A 
disposição das aberturas (ventilação). 
Isolamento térmico → É a interferência à passagem de calor. Tipos mais utilizados: 
1: Vidro simples (transparente)- Boa visibilidade, Alta transmissividade, Pouco reflexivo, Efeito 
estufa. 
2: Vidro verde- absorvente, diminuir a transmissão da onda curta com pequeno aumento na 
absorção da parte visível. 
3: Películas e vidros absorventes (fumês): Diminui a transmissão da onda curta Aumento da 
absorção da onda curta, Altamente absorventes a radiação de onda longa, Pouco reflexivos tanto 
à onda longa quanto a curta. 
4: Películas e vidros reflexivos: Os vidros reflexivos vem com uma espécie de película reflexiva, 
aparência de espelho. As películas podem ser Reflexivas à onda curta e longa. 
5: Plásticos: São os fechamentos de policarbonato e acrílico, Altamente transparentes à radiação 
de onda longa = reduzindo o efeito estufa. Baixa durabilidade (amarelecimento em 5/7 anos). 
VENTILAÇÃO: Movimento de ar expresso como o número de renovações de ar em metros 
cúbicos por hora. O vento pode ser alterado na presença de vegetação, edificações e anteparos 
naturais e artificiais. Pode- se tirar partido do perfil topográfico do terreno para canalizar os 
ventos, desviando-o ou trazendo para a edificação, assim como as rugosidades das superfícies, 
o desenho urbano e a cerca viva. 
FUNÇÕES DA VENTILAÇÃO 
– Ventilação de conforto: retirar a umidade facilitando a troca térmica. 
 – Ventilação higiênica: renovar o ar do local mantendo a sua qualidade. 
– Ventilação para resfriamento das superfícies internas por convecção. 
A VENTILAÇÃO DEPENDE DE FATORES FIXOS E VARIÁVEIS: 
– Fatores fixos: Forma e características construtivas do edifício; Forma e posição dos edifícios e 
espaços abertos vizinhos; Localização e orientação da edificação; • Posição, tamanho e tipo das 
aberturas. 
 – Fatores variáveis: Direção, velocidade e frequência do vento; Diferença de temperatura interna 
e externa. 
 
VENTILAÇÃO AO NÍVEL DO EDIFÍCIO (MEIO EXTERNO) 
Zona de baixa pressão – sotavento; Zona de alta pressão – barlavento. 
VENTILAÇÃO AO NÍVEL DO EDIFÍCIO (MEIO INTERNO) 
Regiões frias e secas: Necessidade de ventilação higiênica para renovação do ar. Uso de 
ventilação por exaustão ou chaminé nos lugares onde o vapor d’água é produzido para que seja 
retirado antes de se dispersar pelo edifício. 
Regiões quentes e úmidas: Função de prover adequado resfriamento e rápida evaporação do 
suor. Necessidade de ventilação de conforto. 
Regiões quentes e secas: Reduzir ao mínimo a ventilação de conforto devido à baixa umidade 
durante o dia, usando só a ventilação higiênica para diluição dos odores. 
VENTILAÇÃO INTERNA - CARACTERÍSTICAS 
Sistema de ventilação deverá ter uma abertura (desobstruídas) de entrada e outra de 
saída do ar. A abertura de entrada deve estar alocada na zona de alta pressão (fachada que 
sofre a incidência do vento) e a de saída na zona de baixa pressão (fachada protegida do vento); 
A ventilação mais adequada é aquela na qual o fluxo de ar penetra na habitação pelo espaço de 
estar e dormitórios, saindo pela área de serviço; Deve haver uma proporção de área 
aproximadamente igual para as aberturas de entrada e de saída; Ao dimensionar e posicionar as 
aberturas para ventilação, deve-se considerar também a iluminação, a insolação e a acústica; Do 
ponto de vista térmico, deve-se evitar aberturas nas paredes com orientação crítica. Abertura de 
saída maior que a de entrada, têm-se velocidades mais elevadas ao nível do usuário. Aberturas 
posicionadas simetricamente em relação à fachada (fluxo entra praticamente em linha reta), 
aberturas assimétricas (o fluxo de ar entrar em diagonal). 
 
EFEITOS DO VENTO- EFEITOS AERODINÂMICOS: 
1. EFEITO BARREIRA: para uma incidência de vento a 45° da fachada, quando sua altura está entre 15 
e 25m, por exemplo, a maior parte do fluxo passa por cima do edifício e cai em parafuso por trás do 
edifício. 
2. O EFEITO VENTURI: é umfenômeno de funil formado por dois edifícios próximos, cujos eixos formam 
um ângulo agudo ou reto. 
3. EFEITO DE MALHA: é uma justaposição de construções de quaisquer alturas, formando um alvéolo, 
cujo número de lados é ilimitado. Muito negativo nas regiões quente-úmidas. A solução para nosso clima 
é evitar a solução em malha ou tê-la com abertura maior que 25% do perímetro do edifício e voltada para 
a direção dos ventos predominantes. 
4. EFEITO DAS ABERTURAS SOB EDIFICAÇÕES: quanto maior é a altura dos pilotis, maior é o efeito 
da zona de baixa pressão (ou sucção). No inverno de climas frio, provoca desconforto ao usuário, sendo, 
porém, agradável nos climas quente-úmidos, permitindo ventilar o entorno do prédio. 
5. EFEITO DE CANALIZAÇÃO: o fenômeno de canalização do vento, ou de corredor, se produz quando 
o corredor, formado por edifícios, é bem definido e relativamente estreito. 
6. EFEITO WISE: em edifícios de mais de cinco andares o vento, que incide frontalmente na fachada 
exposta, produz uma divisão de ação de alta pressão, provocando a formação de um rolo turbulento ao 
pé do edifício. A maior altura do prédio corresponde o maior EFEITO WISE, assim como construção baixa 
localizada a uma distância próxima à sua altura. 
7. EFEITO ESTEIRA: é formada pela circulação do fluxo de ar em redemoinhos na parte posterior (zona 
de sucção ou pressão negativa), e está limitada pelas arestas do edifício. O efeito esteira integra o efeito 
de canto. 
ILUMINAÇÃO 
 
Iluminação artificial: As lâmpadas elétricas podem ser classificadas em dois grupos: irradiação por efeito 
térmico (incandescente) e descarga em gases e vapores (fluorescente, vapor de sódio, vapor de 
mercúrio). 
1- LÂMPADAS INCANDECENTES: são mais comuns, sua vida útil é curta, elevada dissipação de 
calor, eficiência luminosa baixa. Existem três tipos de incandescente: comum, refletora 
(espelhada), halógena. 
2- LÂMPADAS DESCARGA GASOSA: requer um dispositivo auxiliar (reatores e startes), produz 
efeito estroboscópio. 
3- LÂMPADA FLUORESCENTE: forma tubular com um eletrodo em cada ponta, produzem boa 
eficiência luminosa (4 a 6 vezes maior que as incandescentes), vida média alta (6000 a 9000 
horas), apresenta baixa luminância (reduzindo o ofuscamento). 
4- LÂMPADA A VAPOR DE MERCÚRIO: para iluminação de grande áreas internas (armazéns, 
depósitos) ou externa, tem boa eficiência luminosa, sua luz é branco-azulada, vida média alta 
(6000 a 9000 horas), luminância média (evita ofuscamento), volume pequeno e boa eficiência 
luminosa (40W), pouca qualidade de reprodução de cor, custo inicial elevado, tempo longo de 
aquecimento. 
5- LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO: pode ser de baixa ou de alta pressão, emitem uma radiação 
monocromática centrada no amarelo, elevada eficiência luminosa, longa vida média, APLICADA 
em grande espaços externos, necessitam de aparelhagem auxiliar, seu custo inicial é alto. 
ILUMINAÇAO NATURAL- provem da principal fonte de energia do planeta (o sol). A luz natural pode ser: - 
Direta - proveniente da incidência direta da radiação solar na Terra; - Difusa – proveniente da reflexão da 
radiação solar na abóbada celeste. 
- CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE CÉU 
Céu claro – predomínio de luz direta, limpo; Céu parcialmente nublado (anisotrópico)– luz direta e luz 
difusa; Céu nublado (isotrópico) – predomínio somente da luz difusa. 
- DEPENDENTE: >Posição geográfica; > Estação do ano e > Hora do dia. 
VANTAGENS DA LUZ NATURAL 
- Satisfação e bem estar dos usuários; Aumento da produtividade; Redução de consumo de energia; 
Contribuição para construção sustentável. 
SISTEMA DE CAPTURA DA LUZ NATURAL: 
 Iluminação Lateral – Janelas, elementos vazados, etc. 
Janela alta: penetração mais profunda no ambiente; boa captação de luz; boa distribuição de iluminação 
de forro; boa para atividades sensíveis ao ofuscamento (sala de computação); perda da vista externa; 
pode-se utilizar materiais de alta reflexão para melhor desempenho. 
Janela baixa: iluminação mais próxima da área da janela; propiciam vista ao exterior; provocam 
ofuscamento em tela de computador; facilidade de manutenção e operação. 
 Iluminação Zenital (Domus, Lanternins, sheds, etc): produz maior uniformidade; tem custo inicial 
alto; possui maior necessidade e dificuldade de manutenção; adequada para locais profundos; 
maior dificuldade para localização de elementos de controle, proteção solar e ventilação; a área 
iluminante não pode ser maior que 10%, pois ocasionar problemas térmicos. 
Sheds: melhor desempenho orientado para sul para latitudes entre 24º e 32º gerando iluminação 
unilateral difusa. Para latitudes entre 0º e 24º Sul, para qualquer orientação é necessário proteção contra 
a luz solar direta. 
Lanternim: São duas faces opostas e iluminantes. Para clima quente, a melhor orientação é a N-S com 
tratamento para a insolação. 
Teto de dupla inclinação: mesma eficiência de um teto horizontal com superfícies envidraçadas em 
termos de nível luminoso, com vulnerabilidade para ganhos térmicos. 
Domus, clarabóias ou cúpulas: maior nível luminoso e ganho térmico. 
 Iluminação Lateral e Zenital – Associação dos dois tipos

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