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FACULDADE METROPOLITANA DE GUARAMIRIM - FAMEG GRUPO UNIASSELVI Acadêmicos: Alexsandro Sidinei Castioni Gisele Hilger Professor: Elvis Schmidt RELATÓRIO FÍSICA: ENERGIA AULA LABORATÓRIO 1 Experimento: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Guaramirim - SC 2016 INTRODUÇÃO O experimento realizado em questão, trata sobre a conservação de energia de determinadas formas, utilizando da plataforma PhET Colorado, para facilitar o entendimento do assunto tratado em questão. Abordaremos sobre energia potencial, cinética, energia total, gravidade, deslocamento, velocidade, atrito e energia térmica. Por objetivo, realizar diferentes procedimentos, buscando e coletando dados para o esclarecimento de dúvidas e respostas às questões propostas, bem como um melhor aproveitamento das aulas de forma dinâmica, divertida, descontraída e mais envolvente. PROCEDIMENTO DO EXPERIMENTO Para a realização do experimento, nos foi disponibilizado o laboratório de informática. O procedimento inicial foi a localização do site PhET Colorado. A plataforma PhET Colorado é utilizada no meio acadêmico e profissional, facilitando o desenvolvimento de diferentes experimentos, pois oferece simulações de matemática e diversidades, de forma divertida, interativa, gratuita e baseada em pesquisas. Figura 1 – PhET Colorado – plataforma do experimento Fonte: Experimento realizado em laboratório As Experiências O primeiro passo parar dar início ao procedimento, é localizar na aba de Simulações, qual simulação que deseja trabalhar. Nosso tema, Física, e em seguida, a escolha da aba Trabalho, Força e Potência. Nessa opção, várias simulações sobre esse tema se abrirão. A escolha: Parque Energético para Skatistas. Seguindo as orientações dadas quanto ao procedimento, daremos início ao experimento. A criação de uma rampa, curvada, com 10 metros de altura, de forma que a mesma não toque o chão. Usamos as opções da trena e mostrar grade para que a rampa ficasse, a olho nu, aparentemente proporcional e simétrica. Figura 2 – PhET Colorado – rampa curvada Fonte: Experimento realizado em laboratório Com a rampa alinhada, colocamos o skatista no topo da rampa, de modo que ao se soltar e começar a descer, alcance o topo da rampa no outro lado, continuando o ciclo sem sair fora. Ao ter essa parte concluída, abrimos a aba ‘energia vs. posição’, que fará com que um gráfico apareça. Esse gráfico, quando o skatista for solto na pista, irá informar a energia cinética, potencial, total e se caso houver atrito, mostrará a energia térmica. Para essa primeira parte do experimento, faremos sem atrito, ou seja, não haverá alteração quanto a energia térmica. Figura 3 – PhET Colorado – gráfico de energia Fonte: Experimento realizado em laboratório Seguindo o passo a passo determinado para o experimento, fazendo a leitura do gráfico, retiramos as seguintes informações: PhETSkater Star Skater Bulldog Bug Energia Potencial Máxima 8000J 6500J 2150J 22J Energia Potencial Mínima 900J 750J 250J 2,5J Energia Cinética Máxima 7100J 5750J 1900J 19,5J Tabela 1 – Energias – Tabela de resultados Fonte: Experimento realizado em laboratório O uso da rampa, foi feito com quatro diferentes patinadores, sendo que a massa de cada um também era diferente. O PhET Skater com 75kg, a Star Skater com 60kg, o Bulldog com 20Kg e a Bug com 0,2kg. Sendo assim, podemos responder algumas perguntas: Qual dos skatistas tem mais energia? Por que? Por que a energia total permanece sempre igual? Concluímos que a massa influencia na energia de cada skatista, sabendo disso podemos afirmar que o skatista que tem mais energia é o PhET Skater – sendo que sua massa é maior em comparação com os outros. A energia total permanece sempre igual, porque o skatista desce a rampa e faz seu percurso retornando depois para o ponto inicial e a força que realiza esse trabalho é chamada de força conservativa, sendo que o trabalho total realizado depende apenas do ponto inicial e final do skatista, independente do caminho percorrido. Seguindo adiante, modificaremos a rampa, para ficar aparentemente reta, na diagonal, constando 7 pontos, divididos praticamente iguais. Figura 4 – PhET Colorado – rampa reta Fonte: Experimento realizado em laboratório Colocamos novamente o skatista no topo da rampa, para que ele deslize auxiliando no preenchimento da tabela a seguir, lembrando que em cada ponto deve ser parado para a coleta dos dados. Dot 1 2 3 4 5 6 Energia Potencial Máxima 8300J 7100J 6000J 4600J 3350J 2200J Energia Cinética Máxima 0J 1200J 2300J 3700J 4950J 6100J Tabela 2 – Energias – Tabela de resultados Fonte: Experimento realizado em laboratório Podemos verificar, que no topo da rampa, a energia potencial está no seu máximo, enquanto que a energia cinética está zerada. Quando soltamos o skatista, ambas modificam seus valores, sendo que ao chegar na parte plana da rampa, ao fim da rampa, a energia potencial acaba zerando e a energia cinética está no máximo. Sendo assim, podemos responder as seguintes perguntas: Qual foi o efeito sobre a energia potencial máxima do skatista quando ele foi colocado na parte inferior da rampa? Explique por que isso aconteceu. Qual foi o efeito sobre a energia cinética máxima do skatista quando ele foi colocado na parte inferior da rampa? Explique por que isso aconteceu (Nota: não foi por causa da altura). A energia potencial, na parte inferior da rampa, zerou, porque não havia altura, a mesma estava zerada. Aplicando a formula da energia potencial, que necessita de altura para que exista esse tipo de energia, a resposta será 0. (EPgrav=m*g*h) A energia cinética , na parte inferior da rampa, chegou ao seu máximo, porque a velocidade foi aumentando a cada momento da descida, pois não havia atrito impedindo ou atrapalhando a movimentação do skatista. Figura 5 – PhET Colorado – gráfico de energia Fonte: Experimento realizado em laboratório Modificando novamente a rampa, conforme solicitado, teremos novos dados para serem coletados. Abaixo, o experimento será realizado com cada um dos quatro diferentes patinadores, no ambiente da Terra, depois na Lua e Júpiter. Será coletado os dados de energia potencial máxima na parte superior do loop. Figura 6 – PhET Colorado – rampa loop Fonte: Experimento realizado em laboratório Analisando o experimento, para cada patinador, levando em consideração cada lugar (Terra, Lua e Júpiter), obtivemos os seguintes dados: PhETSkater Star Skater Bulldog Bug Terra 5608J 4486J 1495J 15J Lua 921J 741J 247J 3J Júpiter 14777J 11840J 3950J 39J Tabela 3 – Energias – Tabela de resultados Fonte: Experimento realizado em laboratório Através dos dados coletados, podemos responder as seguintes perguntas: Explique por que a energia potencial máxima dos skatistas era diferente em cada local. Calcule quais são os valores da gravidade na Terra, na Lua e em Júpiter. a) Aumente o atrito na pista e explique o efeito que isso tem sobre a energia total do skatista. b) Que tipo de energia é o atrito, que faz com que outras energias se transformem? Estas outras energias são transformadas em? A variação da energia potencial está diretamente ligada a gravidade. A partir do momento que acontece variação no valor da gravidade, a energia também é afetada. Seguindo a fórmula da energia potencial, podemos calcular a gravidade para cada lugar. Tendo a informação de que o loop se encontra numa altura de 7,6 metros, podemos resolver o problema, tendo uma média de gravidade, variando em: Na Terra, com o skatista: EPgrav = m*g*h 5608 = 75 * g* 7,6 g = 9,83 N/kg Na Lua, com o skatista: EPgrav = m*g*h 921 = 75 * g * 7,6 g = 1,61 N/kg Em Júpiter, com o skatista: EPgrav = m*g*h 14777 = 75 * g * 7,6 g = 25,92 N/kg Fizemos apenas o cálculo pela massa do primeiro patinador,mas caso seja realizado a conta com os demais patinadores, o valor da gravidade sempre será o mesmo ou aproximado. Caso haja um aumento ou acréscimo de atrito à rampa, a energia total não será alterada, apenas haverá oscilação na energia potencial e cinética (mais energia potencial, menos energia cinética e vice versa). O atrito é uma energia de resistência existente através do contato de dois corpos. Essa energia se dissipa em forma de calor, tendo a transferência de energia, transformando em energia térmica. ANÁLISE DE DIFICULDADES Durante todo o procedimento, sentimos algumas dificuldades, perante a variadas influências. A internet, sendo um pouco lenta, travando em partes. Durante o experimento, na hora de alinhar a rampa, deixá-la reta com os pontos distribuídos igualmente. A leitura dos dados no gráfico também foi um pouco complicada, pois este em momentos estava muito pequeno, com os dados em múltiplos muito altos, o que dificultava a precisão dos valores. Outro aspecto que pode vir a alterar os valores, era localizar e colocar determinado patinador bem em cima do ponto de partida, porque este em vezes caía da rampa mesmo estando aparentemente sobre a mesma. CONCLUSÃO Com a obtenção de diferentes resultados no decorrer do experimento, podemos observar que o tema da conservação de energia envolve aspectos distintos, que influenciam ou não em determinado momento, dependendo da situação, massa, gravidade, altura e velocidade de deslocamento. A energia potencial gravitacional é gerada nos pontos mais altos, onde ainda não há energia cinética, ou seja, a energia total é igual a energia potencial. A partir do momento em que há deslocamento e velocidade, essa energia potencial se transforma em energia cinética. Caso haja ainda a influência de atrito no decorrer do procedimento, este gera energia térmica que influenciará na energia potencial e cinética, mas não alterando a energia total, pois esta envolve um caminho, sendo ele, fechado, ou seja, que inicia e termina no mesmo lugar, (trabalho zero), chamada força conservativa. Sendo assim, podemos considerar que a realização do experimento na plataforma PhET Colorado, foi de muita valia para o conhecimento e esclarecimento de dúvidas e dificuldades até o momento apresentado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TIPLER,Paul A. MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros. 6ª edição, Volume 1. Rio de Janeiro: LTC, 2012. HALLIDAY,David. RESNICK, Robert. WALKER Jaerl. Fundamentos da Física. 9ª edição, Volume 1. Rio de Janeiro: LTC,2012.
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