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1 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Siderurgia M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Histórico •No atual estágio de desenvolvimento da sociedade, é impossível imaginar o mundo sem o uso de ferro fundido e aço. •Há cerca de 4.500 anos, o ferro metálico usado pelo homem era encontrado in natura •Muitos defendem a hipótese de que o homem descobriu o ferro no Período Neolítico (Idade da Pedra Polida), por volta de 6.000 a 4.000 anos a.C. •A exploração regular de jazidas começou em torno de 1.500 a.C., provavelmente no Oriente Médio 2 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Histórico •Século XIX por arqueólogos escandinavos, à Idade da Pedra se seguiu a Idade dos Metais. Primeiro, a do Bronze e, em seguida, a do Ferro •A Idade do Bronze se desenvolveu entre os anos 4000 e 2000 a.C. •A Idade do Ferro começou por volta de 1200 a.C. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Histórico Fundição 3 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Histórico Fundição M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Histórico Fundição 4 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Histórico Fundição M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Histórico Fundição 5 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F O Ferro O ferro não é encontrado puro na natureza. Encontra-se geralmente combinado com outros elementos formando rochas as quais dá-se o nome de MINÉRIO. Os óxidos de ferro são os mais importantes sob o ponto de vista siderúrgico. Os principais óxidos são: M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 10 Produção do Aço 6 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 11 Produção do Aço M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 12 Produção do Aço 7 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 13 Os principais países: M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 14 40 maiores empresas produtoras de aço 1. 116.4 Mton ArcelorMittal (Global) 2. 35.7 Mton Nippon Steel (Japan) 3. 34.0 Mton JFE (Japan) 4. 31.1 Mton POSCO (South Korea) 5. 28.6 Mton Shanghai Baosteel Group Corporation (China) 6. 26.6 Mton Tata Steel (Global) 7. 23.6 Mton LiaoNing An-Ben Iron and Steel Group (China) 8. 22.9 Mton Shagang Group (China) 9. 22.8 Mton HeBei Tangshan Iron & Steel Group (China) 10. 21.5 Mton United States Steel Corporation (United States) 11. 20.2 Mton Wuhan Iron and Steel (China) 12. 20.0 Mton Nucor Corporation (United States) 13. 18.6 Mton Gerdau (Brazil) 14. 17.9 Mton Gruppo Riva (Italy) 15. 17.3 Mton Severstal (Russia) 16. 17.0 Mton ThyssenKrupp (Germany) 17. 16.2 Mton EvrazHolding (Russia) 18. 14.2 Mton Magang Group (China) 19. 13.9 Mton Steel Authority of India Limited (India) 8 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 15 21. 13.3 Mton Magnitogorsk Iron and Steel Works (Russia) 22. 13.1 Mton Techint (Argentina/Italy) 23. 12.9 Mton Shougang (China) 24. 12.1 Mton ShanDong Jinan (China) 25. 11.7 Mton ShanDong Laiwu Steel (China) 26. 11.1 Mton Valin Steel Group (China) 27. 10.9 Mton China Steel (Taiwan) 28. 10.1 Mton Imidro (Iran) 29. 10.0 Mton Hyundai INI Steel (South Korea) 30. 9.7 Mton Novolipetsk (Russia) 31. 9.3 Mton ShanXi Taiyuan Iron and Steel Company (China) 32. 9.1 Mton Metalloinvest (Russia) 33. 9.0 Mton HeNan Anyang Iron & Steel (China) 34. 8.8 Mton Inner Mongolia Baotou Steel (China) 35. 8.7 Mton Usiminas (Brazil) 36. 8.3 Mton Hebei Handan Iron & Steel (China) 37. 8.1 Mton Celsa Group (Spain) 38. 8.1 Mton Kobe Steel (Japan) 39. 7.6 Mton Hebei Tangshan Jianlong (China) 40. 7.4 Mton Gansu Jiuquan Iron & Steel Group (China) M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 16 Total world steel output in 2007: 1,344,3 million metric tons (mmt) Fonte(s): World Steel Association baseado no ano de 2007 http://www.worldsteel.org/?action=storypages&id=28 9 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 17 Ferro Primário �Fontes de Ferro 5mm<Pelotas<1 8mm 5mm<Pelotas<1 8mm 5mm<Sinter<50 mm 5mm<Sinter<50 mm 6mm< Minério <40mm granulado 6mm< Minério <40mm granulado Em detalhe Em detalhe M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 18 Sinterização Sinteres são aglomerados de forma irregular e esponjosa formados por meio de uma combustão forçada (sinterização) de um combustível previamente adicionado à mistura (finos minério de ferro; fundentes – calcário, areia; combustível – finos de coque; aditivos – corretivo de características para aproveitamento de resíduos de recirculação). Tecnologia criada com o objetivo de aproveitar minérios finos (quantidade crescente no mundo) e resíduos industriais. A sinterização atual visa basicamente elaborar uma carga de altíssima qualidade para o AF. 10 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 19 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 20 Pelotização Pelotas são aglomerados de forma esférica formados pela pelotização de minérios finos com o auxílio de aditivos seguido por um endurecimento a frio ou a quente. 11 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 21 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 22 12 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 23 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 24 13 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 25 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 26 Matéria prima dos materiais ferrosos 14 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 27 Matéria prima dos materiais ferrosos � Minérios: � Magnetita Fe3O4 coloração preta � Hematita Fe2O3 coloração avermelhada principal minério no Brasil (itabirito) Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais. � Carvão: (reduzem o minério, combustíveis, adicionam carbono ao ferro) � Coque: destilação seca do carvão mineral à 1000 1100ºC, alta resistência ao esmagamento (altos fornos) aço com muito enxofre (pior qualidade) � Carvão vegetal: Destilação seca de madeira. Baixa resistência ao esmagamento (Altos fornos mais baixos) aços com pouco enxofre (melhor qualidade) � Fundentes: � Calcário ou caliça . Baixam o ponto de fusão da ganga (o que não é óxido de ferro) do minério e da cinza do carvão ao reagirem com eles formando a escória M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 28 O Coque é o produto sólido da destilação de uma mistura de carvões realizada a em torno de 1100o C em fornos chamados coquerias. A destilação dá origem aos produtos carbo-químicos (gases, vapores condensáveis, benzol, alcatrão, etc) que são comercializados pelas siderúrgicas. O gás de coqueria é um importante insumo para a própriausina. O processo de coqueificação consiste no aquecimento do carvão mineral na ausência de ar. Coqueria 15 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 29 Fornos em bateria que destilam o carvão mineral transformando- o em coque São vários fornos de 13 m x 4,5 m x 0,45 m postos lado a lado, intercalados com câmaras de aquecimento Os fornos são hermeticamente fechados e possuem sistema de extração dos gases gerados no processo O carvão é aquecido até 1000 o C de 15 a 18 horas Coqueria M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 30 � Detalhes do processo Típica Bateria de coqueificação Típica Bateria de coqueificação Coque incandescente pronto para ser descarregado Coque incandescente pronto para ser descarregado Coqueria 16 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 31 • Até 200o C se desprende metano, CO2 e vapor d´água • Entre 200 e 400 o C desprende-se vapor d´água, CO2 e CO • Entre 350 o e 450 o aumenta consideravelmente a quantidade de gás, e as primeiras frações de óleos leves (parafinas e olefinas) • Aos 400 o Continua a decomposição química, o carvão entra no estado plástico • Aos 450o ocorre a ressolidificação da massa do coque com evolução de gases e de alcatrão • Acima de 520 o C iniciam as reações secundárias • Entre 700 e 800 ocorre a decomposição dos naftalenos, compostos aromáticos e fenóis • O que sobra depois do processo é uma massa sólida, porosa e com altas quantidades de carbono Destilação do Carvão M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 32 Após de 15 a 18 horas na célula da coqueria o coque é desfornado e imediatamente resfriado com água Após o resfriamento, o coque é peneirado e granulometricamente classificado (tamanho ideal é de 50 a 60 mm) Produção do Coque 17 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 33 O coque exerce duplo papel na fabricação do aço. Como combustível, permite alcançar altas temperaturas (cerca de 1.500o Celsius) necessárias à fusão do minério. Como redutor, associa-se ao oxigênio que se desprende do minério com a alta temperatura, deixando livre o ferro. O processo de remoção do oxigênio do ferro para ligar-se ao carbono chama-se redução. Função do Coque no Alto Forno M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 34 Sub Produtos do processo de coqueificação 18 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Fundentes Calcário: É uma rocha constituída em sua maior parte por carbonato de cálcio (CaCo3). O calcário tem origem na precipitação do carbonato de cálcio dissolvido nas águas da chuva ou dos rios ou ainda pela acumulação de conchas ou microorganismos marinhos É utilizado no alto forno na formação de escórias fundidas para a eliminação de impurezas na produção do gusa O Calcário acima de 725 o C se transforma em CaO e CO2 formando uma escória fundida com composição média de 30% SiO2, 15% de Al2O3 e 45% de CaO M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Fabricação Ferro Gusa O ferro gusa no estado líquido é utilizado na aciaria para obtenção do aço. Ainda é utilizado no estado sólido como principal matéria-prima das fundições de ferro fundido. A composição do ferro gusa, de um modo geral, está compreendida na seguinte faixa: 19 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 37 Alto forno � Serve para produzir o ferro gusa, que é uma forma intermediária na produção dos aços � Entra na parte superior do forno minério de ferro, coque (ou carvão vegetal) e fundente. � É insuflado ar pelas ventaneiras que queima o caque gerando CO que faz a redução do minério de ferro a ferro mas esse ferro incorpora um percentual de carbono (ferro gusa). � Ex. de reação de redução: ½ Fe2O3 + 3/2CO = Fe +3/2CO2 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Alto forno Os Altos Fornos são aparelhos siderúrgicos com alturas superiores a 30 metros, construídos basicamente por dois cones truncados unidos pela base. 20 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 39 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 40 Alto Forno Reações químicas típicas do Alto Forno 21 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 41 COQUEMINÉRIO Fe2O3 MnO2 P2O5 K2O SiO2 CaO Al2O3 ESCÓRIA GUSA Fe3O4 FeO FeO Fe (99%) Si (10%) SiO2CaO Al2O3P2O 5 P (95%) G Á S K2O G Á S C C (12%) G Á S Mn (70%) MnO G Á S Mn3O4 MnO As condições termodinâmicas existentes no interior do reator promovem a incorporação de algumas impurezas ao gusa líquido e separa outras na fase escória e gás. Alto Forno M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Funcionamento do Alto Forno Alto forno é um forno vertical destinado à redução (retirada de oxigênio) do minério de ferro e sua transformação em gusa. O processo ocorre da seguinte maneira: Etapa 1: o carregamento deposita na parte superior do forno uma carga constituída de minério de ferro, coque ou de carvão vegetal e de um fundente (calcário), 22 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Funcionamento do Alto Forno Etapa 2: esta carga fica disposta em camadas sucessivas, formando uma espécie de sanduíche. Na parte inferior do forno, logo acima do cadinho, é injetado ar quente por meio de ventaneiras para alimentar a combustão do carvão e melhorar o rendimento do forno. Etapa 3: logo depois que os gases saem do alto forno e antes de serem destinados a qualquer fim, eles passam por uma instalação purificadora que retira sua poeira existente. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Funcionamento do Alto Forno Etapa 4: consiste no transporte do gusa, que pode ser feito por meio de caminhões dotados de caçambas especiais ou por meio de vagões tipo torpedo (homogenizadores), destinados aos fornos de refino. 23 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Fabricação do Aço O ferro gusa é uma liga ferro-carbono em que o teor de carbono e as impurezas normais (Si,Mn, P e S) se encontram em valores elevados, e a sua transformação em aço, que é uma liga de baixos teores de C, Si, Mn, P e S, corresponde a um processo de oxidação, por intermédio do qual a porcentagem daqueles elementos é reduzida até os valores desejados. Os equipamentos responsáveis por este processo são denominados conversores. 24 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Normalmente os aços são obtidos através dos seguintes processos M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 48 Pré-tratamento do gusa �De forma a maximizar a produtividade do Conversor LD ou Forno a Arco Elétrico (EAF) e minimizar os custos de refino é importante executar um pré-tratamento do gusa antes da fase de refino. �O pré-tratamento do gusa inclui: 25 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F aciaria 49M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Todos os processos de produção do aço apresentam fases comuns, que são: 26 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 52 Tipos de conversores 27 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 53 ConversorBessemer •É constituído •Carcaça de chapas de aço •Revestida internamente com uma grossa camada de Material refratário •Fundo é substituível e é cheio de orifícios M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 54 Ciclo do Conversor Bessemer Dura, em média 20 minutos e o aço resultante desse processo tem a seguinte Composição : •0,10% (ou menos) de carbono •0,005% de silício •0,50% de manganês •0,08% de fósforo •0,25% de enxofre. 28 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 55 Conversor Thomas Semelhante ao Bessemer Diferença Revestimento refratário dolomita, que resiste ao ataque da escória à base de cal e, por isso, esse material permite trabalhar com um gusa com alto teor de fósforo. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 56 desvantagens: não elimina o enxofre do gusa e o revestimento interno do forno é atacado pelo silício. Assim,o gusa deve ter baixo teor de silício. 29 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 57 Conversor LD Princípio da injeção do oxigênio. Diferença é que o oxigênio puro é soprado sob pressão na superfície do gusa líquido A injeção do oxigênio é feita por meio de uma lança metálica composta de vários tubos de aço. Zona de impacto M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 58 Na zona de impacto, a temperatura chega a atingir entre 2.500 e 3.000°C. Vantagens •Nesse conversor, a contaminação do aço por nitrogênio é muito pequena porque se usa oxigênio puro. Isso é um fator importante para os aços que passarão por processo de soldagem, por exemplo, pois esse tipo de contaminação causa defeitos na solda. 30 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 59 Desvantagens •Impossibilidade de trabalhar com sucata M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 60 Responsável por cerca 60% (540 milhões ton/ano) da produção de aço líquido mundial, a tecnologia continua a ser a mais importante rota para a produção de aço, particularmente, chapas de aço de alta qualidade. Processo industrial teve início em 1952, quando o oxigênio tornou-se industrialmente barato. A partir daí o crescimento foi explosivo. 31 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 61 Produto final dos conversores LD M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 62 Conversor LD 32 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 63 Conversor LD M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 64 Aciaria Elétrica � Processo industrial começou no início do século XX. � Inicialmente, o forno elétrico era considerado sobretudo como um aparelho para a fabricação de aços especiais, inoxidáveis e de alta liga. � Atualmente, ele tem sido cada vez mais utilizado na fabricação de aço carbono. � Processo reciclador de sucata por excelência; não há restrição para proporção de sucata na carga. � A participação do aço elétrico no mundo vem crescendo substancialmente nas últimas décadas. 33 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 65 Forno a arco elétrico É constituído de uma carcaça de aço feita de chapas grossas soldadas ou rebitadas, de modo a formar um recipiente cilíndrico com fundo abaulado. Essa carcaça é revestida na parte inferior (chama da soleira), por materiais refratários, de natureza básica (dolomita ou magnesita) ou ácida (sílica), dependendo da carga que o forno vai processar. O restante do forno é revestido com tijolos refratários silicosos .Os eletrodos responsáveis, juntamente com a carga metálica, pela formação do arco elétrico estão colocados na abóbada, parte superior do forno. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 66 34 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 67 Aciaria Elétrica M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 68 Forno de indução O conjunto que compõe esse forno é formado de um gerador com motor de acionamento, uma bateria de condensadores e uma câmara de aquecimento. Essa câmara é basculante e tem, na parte externa, a bobina de indução. O cadinho é feito de massa refratária socada dentro dessa câmara, onde a sucata se funde por meio de calor produzido dentro da própria carga. 35 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 69 Munhão para basculamento Bobina de indução isolante M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 70 Vantagens da produção do aço nos fornos elétricos são: maior flexibilidade de operação; 36 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 71 Desvantagens da produção do aço nos fornos elétricos são: principais desvantagens são o custo operacional (custo da energia elétrica) e abaixa capacidade de produção dos fornos M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 72 Oaçoproduzidonosfornoselétricospodesertransform adoemchapas,tarugos,perfislaminadosepeçasfundi das. 37 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 73 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 74 Metalurgia de Panela �Após o refino, o aço ainda não se encontra em condições de ser lingotado. O tratamento a ser feito visa os acertos finais na composição química e na temperatura. Portanto, situa-se entre o refino e o lingotamento contínuo na cadeia de produção de aço carbono. � - 38 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 75 As seguintes operações podem ser executadas: - Homogeneização do calor; - Ajuste da composição; - Ajuste da temperatura do aço; - Desoxidação – remoção do oxigênio residual do aço e cria condições termodinâmicas para a adição de elementos de liga (os desoxidantes mais comuns são ferro-ligas, escolhidos em função do aço a ser fabricado (FeMn, FeSiMn) e Alumínio. Forno de Panela M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 76 Forno de Panela Forno na metalurgia de panela 39 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 77 �É uma operação que tem como objetivo a remoção de gases residuais do aço (hidrogênio, nitrogênio e oxigênio) e secundariamente auxilia na remoção de inclusões. �Na siderurgia, a desgaseificação é processada de duas maneiras: - Desgaseificação M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 78 Desgaseficação a vácuo Desgaseificação 40 M AT ER IA IS .Pr o f.H EI N Z SC H AA F 79 �Toda a etapa de refino do aço se dá no estado líquido. É necessário, pois, solidificá-lo de forma adequada em função da sua utilização posterior. �O lingotamento do aço pode ser realizado de três maneiras distintas: Lingotamento M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 80 Lingotamento Contínuo 41 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 81 � O lingotamento contínuo é um processo pelo qual o aço fundido é solidificado em um produto semi-acabado, tarugo, perfis ou placas para subseqüente laminação. � Antes da introdução do lingotamento contínuo, nos anos 50, o aço era vazado em moldes estacionário (lingoteiras). Lingotamento Contínuo Seções possíveis no lingotamento contínuo (mm) M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 82 Conformação � A grande importância dos metais na tecnologia moderna deve-se, em grande parte, à facilidade com que eles podem ser produzidos nas mais variadas formas, para atender a diferentes usos. � Os processos de fabricação de peças a partir dos metais no estado sólido podem ser classificados em: � - 42 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 83 � Os processos de conformação mecânica podem ser classificados de acordo com o tipo de força aplicada ao material: � . Conformação M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 84 � Extrusão: Processo no qual um bloco de metal tem reduzida sua seção transversal pela aplicação de pressões elevadas, forçando-o a escoar através do orifício de uma matriz. Tipos de Conformação 43 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 85 � Trefilação: Processo que consiste em puxar o metal através de uma matriz, por meio de uma força de tração a ele aplicada na saída dessa mesma matriz. Tipos de Conformação Trefilação M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 86 �Forjamento: Processo de transformação de metais por prensagem ou martelamento (é a mais antiga forma de conformação existente). Tipos de Conformação Forjamento 44 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 87 � Laminação: Processo de deformação plástica no qual o metal tem sua forma alterada ao passar entre rolos e rotação. É o de maior uso em função de sua alta produtividade e precisão dimensional. Pode ser a quente ou a frio. Tipos de Conformação Laminação M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 88 Dobramento Embutimento Profundo Estiramento Matriz Cisalhamento τ Tipos de Conformação 45 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 89 Lingotamento e Laminação M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Siderurgia Produtos siderúrgicos. Os produtos siderúrgicos mais comuns são as ligas de ferro carbono, com teor de carbono compreendido entre 0 e 6,7% Aços e Ferros Fundidos. 46 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Vergalhão em barra CA-25. Vergalhão em barra CA-50. Semi-acabados M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Barra quadrada. Perfil L de abas iguais. 47 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Barra chata. Barra redonda. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Perfil U. Perfil I. 48 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Produtos Planos • Não revestidos, em "aços carbono". -Bobinas e chapas finas laminadas a quente -Bobinas e chapas finas laminadas a frio • Revestidos, em "aços carbono". - Bobinas e chapas eletro-galvanizadas - Bobinas e chapas zincadas a quente - Bobinas e chapas de ligas alumínio-zinco - Bobinas e chapas pré-pintadas M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Em "aços especiais" - Bobinas e chapas em aços ao silício - Bobinas e chapas em aços inoxidáveis - Bobinas e chapas em aços ao alto carbono (C >= 0,50%) e em outros aços ligados 49 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Produtos Longos resultado de processo de laminação, cujas seções transversais têm formato poligonal e seu comprimento é extremamente superior à maior dimensão da seção, sendo ofertados em aços carbono e especiais. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. • Em aços carbono - Perfis leves (h < 80 mm) - Perfis médios (80 mm < h <= 150 mm) - Perfis pesados (h > 150 mm) - Vergalhões - Fio-máquina (principalmente para arames) - Barras (qualidade construção civil) - Tubos sem costura - Trefilados 50 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Em aços ligados / especiais - Fio-máquina (para parafusos e outros) - Barras em aços construção mecânica - Barras em aços ferramenta - Barras em aços inoxidáveis e para válvulas - Tubos sem costura - Trefilados M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Quanto ao tipo de aço Aços Carbono São aços ao carbono, ou com baixo teor de liga, de composição química definida em faixas amplas. Aços Ligados / Especiais São aços ligados ou de alto carbono, de composição química definida em estreitas faixas para todos os elementos e especificações rígidas. 51 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Quanto ao tipo de aço Aços construção mecânica: São aços ao carbono e de baixa liga para forjaria, rolamentos, molas, eixos,peças usinadas, etc. Aços ferramentas. São aços de alto carbono ou de alta liga, destinados à fabricação de ferramentas e matrizes, para trabalho a quente e a frio, inclusive aços rápidos. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Ferro Fundido Conforme mencionado no início da página, ferro fundido é uma liga de aço e carbono com teor deste último acima de 2,11%. Cinzento: a superfície recém cortada tem aspecto escuro. O silício está presente em proporção considerável e a estrutura contém carbono livre (grafita) em forma de veios ou lamelas. 52 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Produtos siderúrgicos semi-acabados. Branco: a superfície recém cortada tem aspecto claro. Devido ao menor teor de silício, a proporção de carbono livre é bastante pequena. Maleável: é o ferro fundido branco que sofre um tratamento térmico específico, formando grafita na forma de nódulos. Nodular: No estado líquido, passa por um tratamento especial para produzir grafita em forma esférica, o que confere uma boa ductilidade.
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