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Disciplina Biologia marinha - 5ª período

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DIVISÃO DO AMBIENTE MARINHO 
Província nerítica Província oceânica
plano horizontal
Zona afótica
Zona disfótica
Zona eufótica
plano vertical
DOMÍNIO PELÁGICO
Andar Circalitoral
Andar infralitoral
Andar médio-litoral
Andar supralitoral
Sistema fital ou litoral
Andar hadal
andar abissal
andar batial
Sistema afital ou profundo
DOMÍNIO BENTÔNICO
SUBDIVISÃO DO AMBIENTE MARINHO
Figura. Subdivisão topográfica do ambiente marinho, mostrando os diferentes andares do domínio bentônico 
e as subdivisões do domínio pelágico. (Fonte: Dorit et al, 1991) 
Cabo, L. (1983) – O bentos está constituído por seres 
marinhos animais ou vegetais que, dotados ou não de 
movimentos, vivem em íntima relação com o fundo 
Zoobentos Fitobentos 
 Odum – Bentos são seres vivos fixos assentes sobre 
o fundo ou vivendo nos sedimentos do fundo. 
Ecologia do Macrozoobentos 
Conceito de bentos: 
Pérès – “São bentônicas todas as espécies que vivem 
em relação íntima com o fundo, seja para se fixar 
nele, para escavá-lo, para andar em sua superfície ou 
para nadar em suas adjacências”. 
O Domínio bentônico se estende desde o litoral até as 
grandes profundidades, tendo como fator básico de 
estabelecimento a “íntima relação com o fundo”. 
Subdivisão topográfica do domínio bentônico marinho 
•Margem continental 
Plataforma continental 
Talude continental 
•Assoalho da bacia oceânica 
•Cadeias meso-oceânicas 
Subdivisão topográfica do domínio bentônico marinho 
•Margem continental – Constitui a faixa de transição entre o 
continente e o oceano. Compreende a faixa costeira emersa e o 
início das áreas imersas. 
Plataforma continental – faixa de declividade suave que margeia 
as terras continentais e, apresentam extensão variável, podendo 
estender-se até uma profundidade média de 200m. 
Talude continental – Faixa de declividade brusca que começa no 
final da plataforma e estende-se até o início do assoalho da 
bacia oceânica, a uma profundidade média variável entre 200 e 
350m 
Assoalho da bacia oceânica – Compreende as formações 
chamadas abissais, corresponde a uma extensa área 
relativamente plana, que inicia-se no sopé do talude e é 
ocasionalmente interrompida por cordilheiras de montanhas ou 
grandes fossas oceânicas. 
Cadeias meso-oceânicas – Grandes cordilheiras de montanhas, 
algumas com formações vulcânicas, que podem submergir em 
alguns pontos formando arquipélagos. 
Andar Médio-litoral – Compreende a faixa com limite 
superior coincidindo com o maior nível da preamar, e o 
limite inferior com o nível mínimo da baixa-maré. Esta 
área está, portando, sujeita a alternância de imersão e 
emersão, em decorrência das diferenças nos níveis das 
marés. 
Os organismos que habitam a faixa entre-marés, 
suportam ou exigem alternância de emersão e imersão, 
porisso apresentam uma série de mecanismos 
adaptativos para resistirem as condições adversas 
durante a baixa-maré, quando ficam expostos a ação 
do sol e do ar atmosférico. 
Figura . Aspecto geral da Praia do Paraíso, Cabo de Santo Agostinho, PE. 
Figura . Aspecto geral da Praia do Paraíso, Cabo de Santo Agostinho, PE. 
Baixa-maré Preamar 
Figura . Desenhos representativo da zona ou andar médio-litoral durante a 
baixa-maré e durante a preamar. 
Figura . População de Brachidontes (Mollusca – Bivalvia) em rocha arenítica do médio-litoral 
na Praia de Jaguaribe, Itamaracá, PE. 
Andar ou zona Infralitoral – Compreende a faixa constantemente imersa. Seu limite 
superior coincide com o nível mais baixo da baixa-mar e estende-se até a profundidade 
compatível com as exigências de luz das fanerógamas marinhas ou outros vegetais 
fotófilos. O limite mínimo da zona infralitoral varia com a topografia, com a quantidade 
de matéria em suspensão e com a latitude. Nas altas latitudes seu limite chega até 15 a 
20 metros de profundidade e nas baixas latitudes pode chegar a 80 metros. 
Figura . Desenho esquemático 
da zona infralitoral. Observar o 
limite mínimo da baixa-maré. 
Figura . Panorâmica da Praia do Paraíso, Cabo de Santo Agostinho, PE. Ao fundo um 
empreendimento hoteleiro. 
Zona ou andar Circalitoral – Estende-se desde o limite inferior do infralitoral até a 
profundidade compatível com a sobrevivência de algas que realizam fotossíntese com 
baixa quantidade de luz (profundidade de compensação). Corresponde a uma zona 
crepuscular ou disfótica. 
Sistema Profundo ou afital – Zona de obscuridade total. Distribue-se desde a ruptura 
da plataforma continental até as grandes profundidades submarinas. Ocupa cerca de 
92% de toda a superfície do mar.Não há vida vegetal. 
Compreende as seguintes zonas: 
Zona ou andar Batial – Compreende a área que começa no sopé do talude e se estende 
até aproximadamente 300 metros de profundidade, onde ainda são observadas 
espécies circalitoral euribáticas, ou nas imediações da isoterma de 40 C. 
Zona ou andar Abissal – Situada acima da planície homônima até cerca de 6000 a 7000 
metros de profundidade, onde se iniciam as grandes fossas submarinas. A vida está 
representada por espécies de holoturóides, cnidários, poliquetas, bivalvias e 
ofiuróides. 
Zona ou andar Hadal – Corresponde as grandes fossas oceânicas com profundidades 
superiores a 7000 metros. As formas vivas restringem-se as bactérias barófilas e 
outros animais pouco conhecidos pelo homem. Há uma acentuada diminuição quali-
quantitativa da fauna nestes ambientes. 
Os organismos bentônicos BACTÉRIAS FUNGOS
MICROALGAS
RHODOPHYTA
PHAEOPHYTA
CHLOROPHYTA
MACROALGAS FANERÓGAMAS
VEGETAIS
FORAMINÍFEROS RADIOLÁRIOS
PROTOÁRIOS ANIMAIS
BENTOS
BACTÉRIAS Encontram-se principalmente na camada 
superficial do substrato ou sobre outros 
organismos em diferentes profundidades. 
CHRYSOPHYTA 
Comumente denominada de diatomáceas. Podem 
viver livres ou fixas no fundo, sobre o sedimento, 
plantas ou animais. Em formas isoladas ou 
coloniais. 
Figura . Carapaças de diatomáceas. 
Macroalgas São encontradas amplamente distribuídas ao longo do sistema 
fital ou litoral. 
Figura . Vista parcial do recife arenítico no médio-litoral da Praia de Porto de 
Galinhas, PE, durante a baixa-maré. Observar a distribuição de Caulerpa 
racemosa. 
FANERÓGAMAS MARINHAS 
PROTOZOÁRIOS 
RADIOLARIA 
FORAMINIFERA 
ANIMAIS Praticamente todos os filos de animais 
conhecidos apresentam representantes no 
domínio bentônico em, pelo menos, uma fase da 
vida, havendo inclusive, filos com existência 
exclusivamente marinho bentônico. 
FATORES CONDICIONANTES DA DISTRIBUIÇÃO DOS ANIMAIS BENTÔNICOS 
Tipos de substrato 
1. Substratos duros ou consolidados: Grandes 
extensões de substratos imóveis. Costões 
rochosos, Rochas, blocos, pedras etc. São 
sedimentos que podem sofrer erosão e se 
fragmentar. Este termo é também aplicado a 
outros tipos de substrato, tais como: troncos de 
árvores, madeira, plástico, embarcações, pilares 
de marinas e ancoradouros. Também são 
incluídos os animais e plantas que servem como 
suporte para outros organismos. 
Classificação dos tipos de substratos 
Figura . Rocha arenítica no médio litoral da Praia do Paraíso, Cabo de Santo Agostinho, PE. 
Substratos móveis ou inconsolidados: As partículas 
são móveis e podem ser arrastadas e transportadas 
por ação de correntes. Está representado pelas 
Vasas de foraminíferos, Cascalho, areia grossa, 
areia média, areia fina e lama. A granulometria do 
sedimento pode determinar o tipo de povoamento. 
O interstícios do sedimento retém uma certa 
quantidade de água entre os componentes, mesmo 
na baixa-maré, o que proporciona um habitat 
adequado para a meiofauna ou fauna intersticial. 
Classificaçãodos tipos de substratos (continuação) 
Figura. Vista panorâmica do estuário do Rio Paripe, Itamaracá, PE. 
Tipos de sedimento quanto a origem dos 
componentes 
Sedimento terrígenos: São sedimentos de origem 
vulcânica ou da erosão continental (eólica, marinha, 
fluvial e pluvial). 
Sedimentos organogênicos: São sedimentos originários de 
organismos marinhos mortos, tais como fragmentos de 
algas calcárias principalmente do gênero Halimeda , 
restos de animais, como pedaços de conchas, fragmentos 
de exoesqueletos de crustáceos, espículas de esponjas, 
espinhos e pedaços de equinodermas, e ainda, esqueletos 
de foraminíferos e radiolários. 
Figura. Detalhe de um anfioxo Branchiostoma platae em seu habitat natural, 
banco de areia quartzosa de granulometria média a grossa, com muitos 
fragmentos de natureza organogênica. 
Influência do hidrodinamismo nos povoamentos bentônicos 
Marés: Atuam sobre a zonação dos organismos litorais e sobre os seus movimentos. 
Ondas: As ondas são capazes de erodir e remover o 
substrato e, como consequência, produz grandes 
modificações nas biocenoses. As praias com forte 
arrebentação são consideradas áreas de alta energia, e 
as praias abrigadas são denominadas áreas de baixa 
energia. Os organismos vivos possuem mecanismos 
adaptativos para sobreviver nestas condições. 
Figura . Exemplos de mecanismos adaptativos para sobrevivência em áreas de 
arrebentação. 
Correntes: As correntes podem modificar as condições 
oceanográficas, principalmente salinidade e 
temperatura, além de possibilitar o transporte de 
nutrientes para os organismos fotossintetizadores. 
São também responsáveis pela dispersão de larvas 
meroplanctônicas de organismos bentônicos. 
 Adaptação dos organismos bentônicos aos principais fatores físicos 
Iluminação: Tem um papel fundamental na distribuição da algas e fanerógamas 
marinhas. Entre os animais há alguns que apresentam forte fototactismo ou 
fototropismo, tanto nas larvas meroplânctonicas quanto nas formas adultas. 
Temperatura: As diferenças de temperatura variam, principalmente, de acordo com 
a latitude, ângulo de incidência dos raios solares, estação do ano e profundidade 
de penetração da luz. A temperatura delimita zonas ou províncias biogeográficas e 
regulam a distribuição das espécies. Desta forma pode-se distinguir as zonas 
polares, temperadas e tropicais. As espécies euritérmicas possuem maior valência 
ecológica para este fator, enquanto que as estenotérmicas possuem valência 
menor. 
Quanto maior a temperatura, mais acelerado é o crescimento, a maturação 
sexual, e a eliminação dos gametas, porém a longevidade é menor. 
Pressão: é importante principalmente sobre a biologia do bentos profundo. porque 
a cada 1.000 metros de profundidade, a pressão aumenta em 100 atmosferas. 
Adaptações de organismos bentônicos aos principais fatores químicos 
Salinidade: é um dos principais fatores que afetam os organismos litorâneos. As 
diferenças de salinidade podem determinar vários fenômenos biológicos, 
principalmente a reprodução. As variações de salinidade estão relacionadas com a 
estação do ano, aportes fluviais, regime de chuvas, taxa de evaporação etc. As 
espécies que apresentam, alta valência ecológica para o fator salinidade são 
denominadas eurialinas e as que tem baixa valência são denominadas 
estenoalinas. 
pH: O pH é um fator de pouca importância, principalmente porque varia muito 
pouco, no geral entre 8,1 a 8,3. 
Oxigênio dissolvido: É um dos fatores mais importantes. Sua fonte está na interfácie 
água-atmosfera, através da zona de mistura e na produção dos vegetais 
fotossintetizantes. A quantidade de oxigênio dissolvido tende a diminuir quando há 
poluição orgânica e quando há proliferação de algas.Entre os organismos 
bentônicos encontram-se organismos que são aeróbicos, anaeróbicos ou 
facultativos. 
Classificação dos organismos bentônicos quanto ao 
critério dimensional 
Microbentos – organismos menores que 0,1mm. 
Microalgas, Bactérias e protozoários 
Meiobentos – organismos cuja dimensão varia entre 0,1 
a 1,0mm – Copépodos, nematodos, gastrótricos, 
turbelários, tardígrados, etc. 
Macrobentos – organismos cuja dimensão é superior a 
2mm. Crustacea Decapoda, Mollusca, Echinodermata, 
Cnidaria, Porifera etc. 
Megabentos* - Termo usado por alguns autores para 
designar as grandes formas bentônicas. 
Classificação dos organismos bentônicos quanto a 
relação com o substrato 
Epibentos ou Epifauna – São animais que vivem sobre 
o substrato; 
Endobiontes, endofauna ou infauna – São animais que 
vivem no interior do substrato; 
 
População de Lepas, cracas 
pedunculadas, fixas a um 
substrato duro, com cirros 
projetados. 
População de cracas sésseis 
em rocha 
Sésseis – animais que vivem permanentemente fixos a substratos 
duros ou consolidados 
Os Epibentonicos ou Epifaunais – são organismos que vivem 
sobre o substrato, e se subdividem em: 
Figura . Ascidiáceos. (a) Ascídia solitária azul nas Filipinas (b) 
espécies colonial Botryllus schlosseri (Dorit et al, 1991) 
Figura . População de Brachidontes (Mollusca – Bivalvia) em rocha 
arenítica do médio-litoral na Praia de Jaguaribe, Itamaracá, PE. 
Sedentários – São animais que se movimentam 
lentamente sobre o substrato, com deslocamento de 
pequena amplitude (Ex. quítons, fissurelídeos, 
caramujos, pepinos-do-mar, estrelas-do-mar, etc). 
Figura . Quítons das Antilhas Chiton olivaceous. A parte 
lateral exposta do manto é recoberta por escamas calcárias 
(Dorit et al, 1991). 
Vágeis – São animais que conseguem se movimentar 
livremente na massa d’água ou entre a fronde das 
plantas aquáticas, com deslocamentos verticais e 
horizontais (Ex. anfípodos, tanaidáceos, 
gastrópodos, siris, etc.). 
Figura . Aranha-do-mar (Pycnogonida) sobre uma 
colônia de hidrozoário. 
Figura . Aranha-do-mar Nymphon orcadense (Classe Pycnogonida) 
Figura . Asteroides (a) Estrela-do-mar (Acanthaster) predadora 
de pólipos de corais, (b) Estrela-do-mar (Linckia) (DORIT, et al, 
1991). 
Figura . Ofiuróide sobre a 
superfície de um porifera (Dorit 
et al, 1991) 
Figura . 
OfiuróideGorgonocephalus 
arcticus (Dorit et al, 1991) 
Figura . Craca (Crustacea - Cirripedia) sobre exoesqueleto de 
Callinectes sapidus (Decapoda – Portunidae) 
Figura . Dardanus arrosor colhendo e fixando uma anêmona na concha que ele 
habita (De F. Brock,1927. Arch. Entwicklungsmech. Organ., 112 apud 
DETHIER & STELLAR, 1973) 
Pivotantes – São animais que vivem fixos a substratos 
móveis (Ex. Anêmonas-do-mar). 
Figura . Construção e fechamento da galeria pelo caranguejo Uca 
(Redesenhado de H. Schöne, 1961. Physiology of crustacea. Nova York. 
Academic Press. Inc. Vol. II apud DETHIER & STELLAR, 1973). 
Endofauna ou infauna – animais que vivem no interior do 
substrato 
Tubícolas – Formam tubos ou galerias no substrato móvel 
(caranguejos, poliquetas, alguns anfípodos, etc.). 
 
Figura . Desenho esquemático de alguns representantes da 
macrofauna endopsâmica em praias arenosas (MORGAN. 1998). 
Cavadores ou escavadores (endopsâmicos) – escavam 
ativamente o substrato móvel (Tagelus, unha-de-velho, Mytella, 
sururu, Anomalocardia, marisco-pedra e outros bivalves, 
anfioxo, bolachas-da-praia, etc). 
 
Figura . Anfioxo Branchiostoma parcialmente enterrado na areia 
Figura . Desenho esquemático dos hábitos de vida de moluscos Bivalvia. (Dorit et al, 1991) 
Perfuradores - Perfuram substratos duros (Endolíticos - perfuradores de 
rocha ex. Pholas (bivalvia); Endofíticos - perfuradores de madeira viva ou 
morta ex. teredinídeos,isópodos etc.). 
Figura . Gestos de sinalização de duas espécies de Uca ( De J. Crane,1957 
Zoologica, 42 Cortesia da N. Y. Zoological Society apud DETHIER & 
STELLAR, 1973).

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