Psicanálise atualizada

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Psicanálise significa análise do psiquismo, teoria criada por Sigmund Freud, neurologista nascido na Áustria, residente em Viena, dedicou-se a estudar o psiquismo. 
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A descoberta do inconsciente:
Freud ao atender uma paciente denominada Ana O. juntamente com o médico renomado à época, Dr. Josef Breuer.
Ana O. sofria paralisias com contratura muscular, inibições e dificuldades de pensamento. Estes sintomas lhe traziam muito sofrimento psíquico. 
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Ao tentar curar Ana O. por meio da busca da razão dos sintomas Freud se deparou com o esquecimento da paciente de muitos fatos de sua vida. Com base neste e em outros casos, Freud se perguntava: 
“Qual poderia ser a causa de os pacientes esquecerem tantos fatos de sua vida interior e exterior...?”
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Como tratamento aos sintomas de Ana O. Freud e Breuer utilizaram a hipnose.
Depois o método catártico: tratamento que possibilita a liberação de afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos na ocasião da vivência desagradável ou dolorosa. Com a cartase, os sintomas de Ana O. desapareciam, mas posteriormente retornavam.
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O esquecido era algo penoso para o indivíduo, que poderiam ser algo ruim ou bom que se perdera ou que fora intensamente desejado, mas era sentido como penoso.
Freud considerou que havia uma força psíquica que se opunha a tornar consciente, a revelar um pensamento. A esta força psíquica Freud chamou-a de resistência.
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Também chamou de repressão o processo psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer da consciência, uma ideia ou representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma. Estes conteúdos psíquicos estão no inconsciente.
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Inconsciente: “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”. É constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré-conscientes/consciente, pela ação de censuras internas (resistência).”
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“1ª tópica sobre o aparelho psíquico (psiquismo) referiu-se ao inconsciente, pré-consciente (sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis à consciência) e consciente (sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Na consciência destaca-se a percepção, principalmente do mundo exterior, a atenção, o raciocínio)”. (Bock, e outros, 1999). 
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No inconsciente está os nossos instintos.
Para Freud instintos são fontes internas de estimulação corporal. A função do instinto é remover ou reduzir essa estimulação por meio de algum comportamento, como o ato de comer, beber ou manter relações sexuais. (Schultz e Schultz, 2000).
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 *Instintos são a força propulsora ou motivadora da personalidade, o incentivo biológico impulsor da energia mental. Apesar da aceitação do emprego da palavra "instinto" no idioma inglês, esse termo não condiz com a real intenção de Freud. Ele não costumava adotar a palavra equivalente em alemão, Instinkt, ao se referir a personalidade humana, mas sim ao descrever o impulso inato do animal. O termo usado por Freud para a força motivadora humana era Trieb, cuja melhor tradução seria impulso ou força compulsora (Bettelheim, 1982).
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Duas categorias de Pulsões:
De vida (Eros): instintos de vida relacionados com a autopreservação e sobrevivência da espécie; constituem as forças criativas sustentadoras da vida. 
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Pulsão de morte (Thanatos): força destrutiva que pode se direcionar para o interior, na forma de masoquismo ou suicídio, ou para o exterior, agressão/ódio. 
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Devido a experiência clínica Freud postulou a existência da sexualidade infantil, o que foi um verdadeiro escândalo para a comunidade científica.
Freud elaborou a teoria do desenvolvimento psicossexual.
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“Energia dos instintos principais aspectos da sexualidade infantil:
A função sexual existe desde o início e logo após o nascimento;
O período do desenvolvimento sexual é longo e complexo até chegar a fase adulta, onde as funções são tanto de reprodução como para obtenção de prazer.
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Nos primeiros tempos de vida do indivíduo a função sexual está ligada à sobrevivência, desta forma o prazer é encontrado no corpo, erotizando-o, isto é, as excitações estão localizadas em partes do corpo, e há desenvolvimento progressivo. 
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Fases do desenvolvimento psicossexual:
1. Fase oral: a zona de erotização é a boca;
2. Fase anal: a zona de erotização é o ânus;
3. Fase fálica: a zona de erotização é o órgão sexual;
4. Período de latência: que vai até a puberdade, é o intervalo na evolução da sexualidade;
5. Fase genital: quando o objeto da erotização não está mais no corpo e sim no outro. 
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Seguidores de Freud desenvolveram mais a teoria do desenvolvimento psicossexual lhes acrescentando outros olhares:
Fase oral: a criança conhece o mundo pela boca. É através dela que expressará seus instintos e pulsões.
Fase anal: muita ligada a capacidade de produção do indivíduo. Há também expressão 
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Fase fálica: Complexo de Édipo, grande contribuição Freudiana. É nesta fase que ocorre a estruturação da personalidade em torno da vivência do Complexo de Édipo. 
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A mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai é o rival (o interditor) que impede seu acesso ao objeto desejado. Ele procura ser o “pai” para “ter” a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento (identificação), passando a internalizar as regras e normas sociais representadas e impostas pela autoridade paterna.
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Por amor ao pai, “desiste” da mãe que é trocada pela riqueza do mundo da cultura.
A menina também vivencia este processo só que de modo invertido.
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A segunda teoria do aparelho psíquico refere-se sua constituição pelo:
Id: constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se “localizam” as pulsões: a de vida e a de morte.
“conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”. É constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré-conscientes/consciente, pela ação de censuras internas.”
Funciona pelo princípio do prazer
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Ego: é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as “ordens” do superego. É regido pelo princípio da realidade;
Superego: origina-se do Complexo de Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. A moral, os ideais são funções do superego. Conteúdo: exigências sociais e culturais.
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Mais do Superego:
É nesta fase que a criança sente culpa pelo o fez ( ataques) ou pelo o que não fez ( que era desejado, que era considerado errado pelo ego, mas não necessariamente prejudicial). O sentimento de culpa está ligado ao medo da perda do objeto.
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O que determina a ocorrência dos mecanismos de defesa?
Para evitar o sofrimento psíquico a pessoa “deforma” ou “suprime” a realidade utilizando mecanismos, de modo inconsciente ou independente de sua vontade, para se defender da angústia, ansiedade e desprazer.