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1
Administração da Produção 
de Materiais
Aula 1
Profa. Cristiane Marques de Mello
Organização da Disciplina
 A Administração Clássica 
e a Produção
 Produção sob o Enfoque 
Sistêmico
 Estrutura Organizacional 
do Setor Produtivo
 Tecnologia de Produção
 Qualidade
 Produtividade
Organização da Aula
 A administração e a organização
 Estudo das tarefas
 Estudo da estrutura 
organizacional: teoria clássica
 Escola Humanista
 Teoria Geral dos Sistemas
Contextualização
2
 O objetivo dessa aula é o de 
fornecer embasamento teórico 
para nosso estudo
 Apresentaremos aqui os 
principais estudiosos e as 
escolas de administração
Introdução  Nosso foco está 
na relação entre 
a administração 
clássica e a produção
Instrumentalização
A Administração 
e a Organização
 A produção é a base 
do sistema econômico 
de uma nação
 Nações com altos níveis de 
industrialização = maiores rendas 
per capita (países mais ricos)
 A evolução não seria 
possível sem uma 
ordenação dos esforços, 
do coletivo de pessoas 
trabalhando com um objetivo 
comum – por meio de uma 
organização
Estudo das Tarefas
 Alguns grandes pensadores 
e cientistas da administração 
tiveram influência direta 
no trabalho de administrar 
a produção
3
 No fim do século XIX 
e início do século XX, 
Frederick W. Taylor 
se dedicou ao estudo científico 
da tarefa, segmento também 
conhecido como administração 
científica
 Taylor estabeleceu alguns 
princípios:
• desenvolver uma ciência que 
pudesse aplicar-se a cada fase 
do trabalho humano (divisão 
do trabalho)
• estudo do tempo 
e dos movimentos
• especialização do trabalhador 
em alguma tarefa
• controle da execução da tarefa
• identificação de desvios 
de processo ou tempo 
de execução
Estudo da Estrutura 
da Organização
 Henry Fayol se preocupou com 
a tarefa de coordenar um grupo 
de pessoas e de recursos
 Planejar, organizar, comandar, 
coordenar e controlar
 Funções básicas:
• técnicas (produção)
• comerciais (compra e venda)
• financeiras
• segurança
• contábeis
• administrativas
4
 As teorias de Taylor e de Fayol 
compõem a Teoria Clássica de 
Administração
A Escola Humanista
 A Escola Humanista tem seu 
foco no estudo da interação 
do ser humano com o ambiente 
de trabalho, reconhecendo 
relações emocionais e sociais 
do trabalhador
 O Professor Elton Mayo, 
em 1927, procurou identificar 
a satisfação não econômica 
dos trabalhadores
 O experimento de Hawthorne, 
em uma empresa de energia 
elétrica, consistia em testar os 
efeitos da intensidade da luz 
sobre a produtividade
 A conclusão foi a de que o 
desempenho das pessoas 
depende muito menos dos 
métodos de trabalho 
do que dos fatores 
emocionais ou 
comportamentais
Teoria Geral dos Sistemas
 A Teoria Geral dos Sistemas foi 
criada por Ludwig von Bertalanffy, 
biólogo e filósofo austríaco
 Um sistema é um conjunto 
complexo de elementos em 
interação
5
Sistema de produção industrial
Aplicação
Estudo das Tarefas
Dia de trabalho antes do 
estudo das tarefas
 Tijolos assentados: 960
 Movimentos executados: 17.280
 Horas trabalhadas: 8
 Salário US$ 5,00
Dia de trabalho com métodos 
de Taylor
 Tijolos assentados: 2.800
 Movimentos executados: 14.000
 Horas trabalhadas: 8
 Salário US$ 6,50
Em resumo
 Teve um aumento de 120 para 
350 tijolos assentados por hora 
(291%)
 Redução de movimentos em 19%
 Aumento de salário diário em 30%
6
Sistemas – Aplicação 
nas Empresas
Síntese
 Estudamos os fundamentos 
da gestão da produção e a 
importância de Taylor, Fayol, 
Mayo e outros estudiosos 
nas melhorias de processos 
e sistemas produtivos
 O que podemos perceber é que 
quando pensamos em produção, 
precisamos pensar também nas 
condições ambientais e sociais 
do trabalhador e não apenas na 
divisão de trabalho e tarefas
Referências de Apoio
 PARANHOS FILHO, M. Gestão 
da produção industrial. 
Curitiba: Editora Ibpex, 2007.
 BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. 
Gestão de qualidade, 
produção e operações. 2. ed. 
São Paulo: Editora Atlas, 2012.
1
Administração da Produção 
de Materiais
Aula 2
Profa. Cristiane Marques de Mello
Organização da Aula
Produção sob o Enfoque 
Sistêmico
 O raciocínio sistêmico na 
administração
 Aplicações da teoria dos 
sistemas na produção
Contextualização
Introdução
 Nessa aula trataremos 
da gestão da produção 
sob o enfoque sistêmico, 
que permite a interação 
dos elementos componentes 
do processo em prol de 
um mesmo objetivo
 Podemos considerar o fluxo 
de produção como um 
sistema no qual todas 
as partes devem estar 
integradas para que o todo, 
ou o resultado final, seja 
alcançado com êxito
Instrumentalização
2
 O raciocínio sistêmico é 
empregado tanto no enfoque 
macro (com a empresa como 
um grande sistema), como 
em relação a cada um de seus 
elementos interagindo entre si
O Raciocínio Sistêmico 
na Administração
Figura 1 – Produção como 
Sistema
Fornecedor: 
matéria-prima
Processo 
produtivo
Engenharia de 
produto
Produtos ou 
serviços: cliente
Feedback
do cliente
Feedback do
fornecedor 
 O administrador que domina e 
pratica o pensamento sistêmico 
sempre procura entender os 
elementos do sistema, a sua 
interação e a relação 
causa-efeito
 A produção, em sua 
complexidade operacional 
(há muitas variáveis que agem 
em conjunto), necessita ser 
gerida com base na lógica para 
proporcionar decisões racionais
Aplicações da Teoria dos 
Sistemas na Produção
 Os japoneses chamam de Gestão 
de Administração por Fatos & 
Dados, que se torna viável com 
o auxílio da teoria dos sistemas 
e na identificação das relações 
de causa e efeito
 Um erro no sistema 
ou de decisão pode 
ocasionar grandes 
prejuízos para a empresa
 É necessário identificar 
as causas dos problemas, 
analisando as variáveis
3
 Algumas variáveis são comuns 
a todos os processos produtivos: 
• material
• mão de obra
• máquina
• meio ambiente
• medição
• método
Material (matéria-prima)
 Devem ser considerados: 
• qualidade
• condições internas
• especificação de armazenagem
• dentre outros
Mão de obra
 Considerar:
• treinamento
• adaptação
• estado físico, emocional 
e mental
• competência e habilidade
Máquina
 Identificar:
• se a máquina está em 
condições perfeitas de uso
• se atende à capacidade 
do processo
Meio ambiente 
 Físico: condições de ventilação, 
temperatura, umidade 
e sujidade
 Organizacional: injustiças, 
racismo, outras manifestações 
sociais negativas
Medição
 Calibragem de equipamentos, 
padrões de medidas
Método
 Instrução, segurança do método, 
verificar se o método garante 
a qualidade do produto
4
 Podemos separar a causa do 
efeito, utilizando um método 
chamado de diagrama 
de Ishikawa, desenvolvido 
por Kaoru Ishikawa
Diagrama de Ishikawa 
Aplicação
 Vamos supor que uma máquina 
parou de funcionar e precisamos 
identificar a causa
 Para tanto, é necessário fazer 
algumas perguntas a fim de 
encontrar a verdadeira causa
Aplicações da Teoria dos 
Sistemas na Produção
Pergunta 1
 Por que a máquina parou?
Resposta 1
 Porque o fusível queimou devido 
a uma sobrecarga
Pergunta 2
 Por que houve sobrecarga?
Resposta 2
 Porque a lubrificação do 
rolamento foi inadequada
5
Pergunta 3
 Por que a lubrificação foi 
inadequada?
Resposta 3
 Porque a bomba não estava 
funcionandoPergunta 4
 Por que a bomba não 
estava funcionando?
Resposta 4
 Porque o eixo da bomba 
estava gasto
Pergunta 5
 Por que ele estava gasto?
Resposta 5
 Porque entrou sujeira
Solução adequada
 Colocar um filtro na entrada 
da bomba de lubrificação
 Se tivessem optado por trocar o 
fusível, havia grande probabilidade 
deste queimar de novo, sem 
corrigir o problema
 Essa técnica simples e efetiva 
busca a causa da raiz do 
problema e possibilita 
a correção na sua origem Síntese
6
 As organizações podem ser 
melhores compreendidas se 
vistas como sistemas dinâmicos, 
cujos agentes integrantes agem 
e interagem para sua formação
 Vimos que a produção 
é um sistema complexo, pois 
apresenta muitas variáveis 
que interagem entre si
 É preciso analisar todas 
as variáveis para identificar 
o problema
Referências de Apoio
 PARANHOS FILHO, M. Gestão 
da produção industrial. 
Curitiba: Editora Ibpex, 2007.
 BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. 
Gestão de qualidade, 
produção e operações. 2. ed. 
São Paulo: Editora Atlas, 2012.
1
Administração da Produção 
de Materiais 
Aula 3
Profa. Cristiane Marques de Mello
Organização da Aula
Estrutura Organizacional 
do Setor Produtivo
 Estrutura organizacional
 Macrofluxo e fluxos funcionais
 Estrutura organizacional 
industrial
Contextualização
 O objetivo dessa aula 
é o de apresentar 
o mecanismo de 
organização das 
empresas no setor produtivo, 
suas inter-relações e as 
estruturas hierárquicas
Introdução
 O ótimo funcionamento
da organização depende 
da forma e de como ela 
é estruturada para possibilitar 
o desempenho esperado e a 
eficiência de seu funcionamento
Instrumentalização
2
 As organizações são 
estruturadas para uma 
determinada finalidade, 
seja a prestação de um serviço, 
produção e/ou a 
venda de produtos
Estrutura Organizacional  Para cada finalidade existem 
necessidades específicas 
de processos, como o processo 
de vendas, de produção, 
de recebimento, de pagamento 
e de entrega, entre outros
Figura 1 – Níveis hierárquicos 
Níveis Hierárquicos  Estratégico
• direção da empresa
 Gerencial
• traduz estratégias em 
objetivos operacionais
 Operacional
• executa as tarefas
 Os departamentos atuam no 
sentido vertical da estrutura 
da empresa e os processos 
principais ocorrem no 
sentido horizontal
Macrofluxo e Fluxos 
Funcionais Exemplo
 O macroprocesso – venda, 
produção e entrega, atravessa 
os departamentos de vendas, 
planejamento, produção, 
qualidade e expedição
3
Vendas Produção Entrega
Macrofluxo horizontal
Cliente 
compra
Cliente 
recebe
Figura 2 – Macrofluxo e fluxos funcionais organizacionais 
 A estrutura funcional é um 
desafio para a administração 
moderna
 Algumas empresas têm adotado 
a reengenharia para ajustar sua 
estrutura funcional
 A reengenharia é o repensar 
fundamental e a reestruturação 
radical dos processos 
empresariais que visam alcançar 
melhorias significativas em 
custos, qualidade, atendimento 
e velocidade
 Entretanto, os dirigentes das 
empresas precisam compreender 
que a adoção da reengenharia 
pode provocar problemas 
estruturais na empresa
 Isso precisa ser avaliado
 As classificações e 
definições de funções 
da estrutura são 
utilizadas para efeito de 
organização e como elemento 
facilitador das análises de custos 
do produto e da estrutura
Estrutura Organizacional 
Industrial
Funções de pessoal
 Mão de obra horista
(funcionários que recebem 
salários por hora) 
 Mão de obra mensalista
(pessoas que recebem salários 
mensais)
4
Horista
 Mão de obra direta – pessoal 
que possui contato direto com 
o produto ou a sua fabricação
 Mão de obra indireta –
pessoal que trabalha no 
suporte à produção 
1. Departamento de 
manufatura
• Divide-se em setor de 
fabricação, setor de montagem 
e setor de manutenção
Funções por Departamentos 
2. Departamento de materiais
• divide-se em setor 
de almoxarifado, 
setor de compras 
e setor de planejamento e 
controle de produção (PCP)
3. Departamento de Garantia 
de Qualidade
• Serve de apoio à produção
• Zela pela conformidade das 
medições e da padronização
• Audita processos
4. Departamento de 
Engenharia Industrial
• É responsável pelo estudo do 
processo, estudo dos tempos, 
pelo projeto dos dispositivos e 
ferramentas e pelo desenho 
do layout
Modelo de Organograma
5
Aplicação
 Primeiro vamos à classificação 
entre MOD (Mão de Obra 
Direta), MOI (Mão de Obra 
Indireta) horista e M 
(Mensalista)
Mão de Obra
Exemplo
 Temos no departamento 
de engenharia mensalistas 
e horistas
 Um supervisor de engenharia 
(1M), oito engenheiros (8M), um 
projetista de ferramentas (1M), 
um supervisor de ferramentaria 
(1M) e nove ferramenteiros 
(9MOI) = 11M e 9MOI
 Se somarmos os M e MOI teremos 
o total de indiretos = 108
 Se dividirmos a quantidade de 
MOD pela de MOI teremos 
435 / 108 = 4,03 operadores 
diretos para cada funcionário 
indireto
6
 A preocupação da 
administração é manter sempre 
os trabalhadores não ligados 
diretamente à produção em 
quantidade mínima possível, 
a fim de evitar custos
Síntese
 A estrutura de uma empresa 
precisa estar alinhada com a 
atividade a ser desempenhada
 Cada empresa necessita adequar 
seu pessoal e suas funções à 
finalidade do seu negócio
Referência de Apoio
 PARANHOS FILHO, M. Gestão 
da produção industrial. 
Curitiba: Editora Ibpex, 2007.
1
Administração da Produção 
de Materiais 
Aula 4
Profa. Cristiane Marques de Mello
Organização da Aula
Tecnologia de Produção
 Classificação dos tipos de 
Produção
 Função Produção
Contextualização
 Nessa aula, abordaremos 
o conjunto de fatores 
da produção que possuem 
efeitos diretos na organização 
da empresa e no custo 
do produto fabricado
Introdução
 Alguns desses fatores 
referem-se à diversidade 
de tipos de produção, 
à quantidade a ser produzida, 
aos tipos de produtos e à sua 
tecnologia de fabricação
Instrumentalização
2
 Os tipos de produto são 
classificados de acordo com 
a tecnologia empregada
Classificação dos Tipos 
de Produção
 Os produtos podem ser iguais e 
servir para a mesma finalidade, 
mas a tecnologia de produção 
pode ser diferente
 Exemplo:
• produção de sapatos de modo 
artesanal e produção em série
 Algumas decisões precisam ser 
tomadas pelos gestores:
• projeto do produto
• volume
• tecnologia empregada
 Hampton (1992), apresenta 
três tipos de produção: 
• unitária
• em massa
• por processamento
Tipo de Produção Exemplos
Unitária
Construção, equipamento 
aeroespacial e máquina dedicada 
a um produto.
Em massa TV, tratores, sapatos, roupas, eletrodomésticos em geral etc.
Por processamento Óleos lubrificantes, produtos químicos de limpeza etc.
 Vamos estudar a seguinte 
classificação de tipos de 
produção:
• artesanal
• sob encomenda 
ou sob projeto
• em massa
• contínua
3
Características da produção 
artesanal
 Mão de obra habilidosa
 Volume de produção 
baixo ou unitário
 Alto custo
 Não padronização
Características da produção 
(unitária) sob encomenda, 
sob projeto
 Emprega mão de obra 
especializada
 Na maioria dos casos, 
produtos são unitários
 O custo é alto
 O produto é especificado pelo 
cliente, podendo ser modificado
 Tem o prazo de entrega como 
um dos principais objetivos
 Os produtos são projetados com 
finalidade específica
 Exemplos: 
• construçãode um prédio, de 
uma ponte, de uma estrutura 
metálica de uma ponte etc.
Produção em massa
 Inicia com Henry Ford
 Características:
• execução de tarefas repetitivas
• produção em grandes lotes
• padronização das tarefas e 
processos
4
• padronização de peças 
e matéria-prima
• estudo de tempo e métodos 
para cada micromovimento
• desperdício no processo
Processamento contínuo
 Inicia-se em um equipamento 
e é transferido para outro por 
tubulações
 Exemplos:
• refrigerantes
• detergentes
• produtos para limpeza
 Características: 
• a fábrica é projetada 
para o produto
• é necessário laboratórios 
de análises
• alta especialização do pessoal 
da manutenção
 Existem outras classificações 
como indústrias de bens 
duráveis (automobilística, 
móveis, eletroeletrônicos etc.) 
e indústrias de bens não 
duráveis (indústria alimentícia, 
têxtil etc.)
 Refere-se à geração 
de bens para o consumo e 
ao uso e benefício de 
pessoas ou organizações
 Ocorre pela transformação de 
insumos e recursos 
(BALLESTERO, 2012)
Função Produção
 O gestor da produção precisa 
distinguir quais exigências dos 
clientes dependem de seu 
trabalho e como fazer 
para atendê-las 
5
 Algumas características que 
dependem diretamente do bom 
desempenho da produção:
• fabricação de acordo com 
as especificações
• alta produtividade com 
custos reduzidos
• rapidez na entrega
• flexibilidade na mudança 
de modelos
Aplicação
Chocolates – Produção 
Artesanal
Chocolates – Produção 
em Série
6
Produção Automobilística
 Para saber como os refrigerantes são 
produzidos, visite o site: 
<http://revistagalileu.globo.com/Galileu
/0,6993,ECT816469-1716,00.html >.
Processamento Contínuo –
Produção de Refrigerantes
Síntese
 Existem diferentes tipos de 
produtos, que estão classificados 
de acordo com sua tecnologia 
e apresentam diferentes 
características de fabricação
 Vimos também que 
o gestor da produção 
precisa estar atento quanto 
às preferências e exigências dos 
clientes, procurando identificar 
suas responsabilidades 
no processo
Referências de Apoio
 PARANHOS FILHO, M. Gestão 
da produção industrial. 
Curitiba: Editora Ibpex, 2007.
 BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. 
Gestão de qualidade, 
produção e operações. 2. ed. 
São Paulo: Editora Atlas, 2012.
1
Administração da Produção 
de Materiais
Aula 5
Profa. Cristiane Marques de Mello
Organização da Aula
Qualidade
 Características e aspectos 
gerais da qualidade
 Estratégias para a qualidade
Contextualização
 Nessa aula, vamos falar sobre 
a qualidade no setor produtivo, 
sua importância na otimização 
dos recursos e na redução dos 
custos
Introdução
 Produzir com qualidade 
é fator chave para a 
competitividade das 
empresas, por isso precisamos 
entender sua influência no setor 
produtivo
Instrumentalização
2
 Na fase inicial da 
produção em massa 
o controle da qualidade era 
realizado pela inspeção para 
diferenciar um produto ruim 
de um bom
Características e Aspectos 
Gerais da Qualidade  Após a Segunda Guerra Mundial, 
com a contribuição de Edwards 
Deming, Joseph Juran, Kaoru 
Ishikawa e Ohno (Toyota), 
a aplicação de várias técnicas 
foi popularizada
 Juran define qualidade 
por meio de aspectos 
do desempenho do 
produto (funcionalidade 
igual ou superior ao do 
concorrente) e a ausência 
de deficiências
 As características da qualidade 
são os critérios sob os quais 
o produto é julgado pelo 
consumidor: 
• dimensões, acabamento, cor, 
densidade, dureza etc.
Características da Qualidade 
ou Especificações
 Implantação e manutenção 
de um Sistema de Qualidade 
ISO 9000
 Controle Total da Qualidade 
(TQC) e outras
Estratégias para a Qualidade
Controle Total da Qualidade 
(TQC)
 É um sistema eficaz para 
integrar funções de 
desenvolvimento, manutenção 
e melhoria da qualidade, 
permitindo levar a produção 
aos níveis econômicos 
da operação
3
 A norma ISO série 
9000 é um conjunto de 
padrões internacionais 
a respeito de administração 
e garantia da qualidade
14 princípios de Deming
1. Crie constância de propósito
2. Adote uma filosofia
3. Interrompa a dependência 
de inspeção
4. Evite ganhar apenas 
com base no preço
5. Melhore constantemente 
a produção e o serviço
6. Implante treinamento 
no trabalho
7. Implante liderança 
no trabalho
8. Elimine o medo
9. Quebre barreiras entre os 
departamentos e as áreas
10. Elimine slogans, gritos 
de guerra, exortações
11. Elimine cotas numéricas 
e padrões
12. Promova o orgulho entre 
as pessoas
13. Promova treinamento e 
educação continuada
14. Coloque todos para trabalhar 
nos 13 pontos anteriores
 A partir desses princípios, 
pode-se adotar o PDCA
4
 Sete Ferramentas 
da qualidade 
 O diagrama de Pareto 
é um gráfico de barras 
que ordena as frequências 
das ocorrências, 
da maior para a menor, 
permitindo a 
priorização 
dos problemas
 O diagrama de causa-efeito 
(espinha de peixe) é uma 
ferramenta gráfica usada para 
mostrar a relação entre causas 
e efeitos de qualidade 
e os fatores envolvidos
 O gráfico ou diagrama de 
dispersão é utilizado para 
mostrar as relações entre dois 
conjuntos de dados 
associados que 
ocorrem aos pares
 O fluxograma é um diagrama 
sequencial das etapas de um 
processo qualquer
 Fornece o detalhamento 
das atividades concedendo 
a visão global do fluxo, 
das falhas e dos gargalos
5
Aplicação
 Vamos pensar na fabricação 
de um guarda-roupas
 Suponhamos que alguns 
produtos estão com defeitos 
e que precisamos identificá-los 
a fim de repará-los
Gráfico de Pareto (Barras)
 Vamos utilizar o gráfico de 
Pareto para saber os defeitos 
que aparecem frequentemente 
e depois identificar quais as 
funções e atividades 
envolvidas nesse processo 
Gráfico de Pareto
6
Síntese
 Vimos que existem diversas 
ferramentas de qualidade 
que podem ajudar os gestores 
da produção a identificar 
as falhas e auxiliar 
nas suas correções
 A qualidade deve ser monitorada 
em todo o processo para 
garantir maior credibilidade 
e confiabilidade perante 
os consumidores
Referências de Apoio
 PARANHOS FILHO, M. Gestão 
da produção industrial. 
Curitiba: Editora Ibpex, 2007.
 BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. 
Gestão de qualidade, 
produção e operações. 2. ed. 
São Paulo: Editora Atlas, 2012.
 CORREA, H. L.; CORREA, C. A. 
Administração de produção 
e operações. 3. ed. São Paulo: 
Editora Atlas, 2012.
1
Administração da Produção 
de Materiais 
Aula 6
Profa. Cristiane Marques de Mello
Organização da Aula
Produtividade
 Definições e importância 
da produtividade
 Gestão e medição 
da produtividade
 Desperdícios
Contextualização
 O objetivo dessa aula 
é o de conceituar a 
produtividade, discorrer 
sobre sua importância, seus 
métodos de mensuração e 
discutir aspectos de gestão
Introdução
 Na busca por vantagens 
competitivas as empresas 
aprimoram seus 
processos e melhoram 
a relação com os colaboradores, 
a fim de conquistar melhores 
níveis de produtividade
Instrumentalização
2
 Produtividade pode ser 
definida como a otimização 
do uso dos recursos empregados 
(inputs) para a maximização dos 
resultados desejados (outputs)
Definições e Importância 
da Produtividade  Input – são os recursos 
utilizados na produção 
(o que a empresa consome)
 Output – é o produto obtido 
no final do processo 
(o que a empresa produz)
 Produtividaderefere-se às 
medidas de eficiência no uso dos 
recursos, ou seja, é fazer mais 
com menos recursos
Produtividade =
Produção
Recursos
Produtividade é a relação entre 
resultados obtidos e recursos 
utilizados
 A produtividade experimentou 
grandes avanços de tecnologias:
• máquinas a vapor, estradas de 
ferro, motor a gasolina, 
automação de processos, 
computadores e robótica
 Mudanças no processo 
e na gestão da manufatura 
também deram grandes 
saltos de produtividade 
com a padronização, a linha 
de montagem, o sistema 
Just in time e a produção enxuta
3
 A evolução da qualidade 
proporciona produtos melhores, 
mais confiáveis que, por sua 
vez, melhora a produtividade 
e garante melhores custos
 A produtividade segue o ciclo 
virtuoso do processo: 
• medida, avaliação, 
planejamento e melhoria
Gestão e Medição 
da Produtividade
Estudar o processo e padronizar
Medir
Avaliar
Planejar a melhoria
Realizar/Padronizar novamente
 A medição dos índices de 
inovação é muito importante, 
pois o que não se mede 
não se pode gerenciar
 As medidas devem apresentar 
as seguintes características:
• clareza
• objetividade
• precisão
• ajuste
• representatividade
• resultados
 Para estabelecer o indicador 
devemos iniciar pelo objetivo 
e estabelecer a periodicidade
 Sendo uma medida de 
produtividade, devemos 
considerar os dois termos: 
• input
• output
4
 Output de produção – quantos 
produtos foram fabricados 
(h, kg/dia etc.)
 Input que se deseja 
relacionar – a medida dos 
insumos, como horas/homem 
trabalhadas, número de 
trabalhadores, quantidade 
de kW por produto etc. 
 Desperdício é toda atividade que 
não agrega valor ao produto
 Quanto mais produtivo for 
um sistema, melhor será 
na utilização de matéria-prima, 
de horas, de capital, de energia
Desperdícios
 Uma das formas de eliminar 
desperdícios é o sistema 
Just in time (JIT), 
que busca eliminação 
de perdas no processo, 
garantido qualidade e 
trabalhando com estoque mínimo
Eliminação de
Desperdícios
Racionalização
da Força de
Trabalho
Produção
Flexível
Just In Time
Estratégias para eliminar 
desperdícios
JIT desenvolvido pela Toyota
 Sete desperdícios:
1. superprodução
2. Espera – longos períodos 
de ociosidade (pessoas, 
peças e informação)
3. transporte excessivo
4. processos inadequados
5. inventário desnecessário –
armazenamento excessivo 
e falta de informação
5
6. movimentação desnecessária
7. produtos defeituosos
Aplicação
 Vamos mensurar a quantidade 
de horas que são necessárias 
para fabricar um veículo
Calculando Medidas  Para produzir 800 tratores por 
mês são necessários 200 homens 
trabalhando 8,8 horas/dia e 
23 dias em média por mês
• 200 X 8,8 X 23 = 40.480 
horas/homem
• 40.480 / 800 = 50,6 
horas por veículo
 Se um trator de uma mesma 
categoria é fabricado em uma 
indústria com o índice de 50,6 
horas/trator e em outra com 
o índice de 45 horas/trator, 
esse último terá sido 
mais eficiente
Energia
 Temos duas formas de calcular 
a energia gasta por produto
• Se um restaurante produz 
4.000 refeições por mês e tem 
um gasto de 10.000 kW/h, 
então:
6
 10.000 / 4.000 = 2,5 kW/h
 cada refeição consumiu 
2,5kW/h
 Ou podemos fazer assim: 
• a conta de energia elétrica 
desse restaurante é de 
R$ 900,00 e queremos 
• a conta de energia elétrica 
desse restaurante é de 
R$ 900,00 e queremos saber o 
valor em reais, então teremos 
 900,00 / 4.000 = R$ 0,22 
de energia elétrica gasta 
em cada refeição
Síntese
 O foco dessa aula foi abordar os 
principais aspectos relacionados 
à produtividade, às medidas e 
aos desperdícios na produção 
 Precisamos entender 
que a produtividade 
tem grande importância não 
apenas para a indústria, como 
também para o crescimento e 
desenvolvimento de um país
Referências de Apoio
 PARANHOS FILHO, M. Gestão 
da produção industrial. 
Curitiba: Editora Ibpex, 2007.
 BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. 
Gestão de qualidade, 
produção e operações. 2. ed. 
São Paulo: Editora Atlas, 2012.
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