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Portfólio 1ª período Ciências Contábeis .

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
 Nome dos participantes 
CONTABILIDADE GERAL
Campos dos Goytacazes – RJ 2016
Nome dos participantes
CONTABILIDADE GERAL
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Bacharel em Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Teorias da Administração, Contabilidade Geral, Econômica, Homem Sociedade e Cultura.
Orientadores: Professores: Suzi Bueno de Almeida, Alcides José da Costa Filho, Carlos Eduardo Boni, Maria Elisa Correa Pacheco.
Cidade – RJ 2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Este trabalho irá apresentar conceitos básicos de contabilidade aplicada na sociedade, para tal, foi entrevistada uma pequena empresa de contabilidade, formada em 2015, tendo dois sócios e um funcionário efetivo. Com sua recém-formação, mas já atuante no mercado, vamos ter ciência da real abrangência dessa profissão, a visão geral do contador na sociedade bem como sua valorização e qualificação.
Foram feitas outras pesquisas de campo, para complementar e dar a veracidade aos fatos informados na entrevista. Veremos o quão importante e atuante está a profissão no mercado. Será que o momento socioeconômico que vivemos beneficia ou não o contabilista? Será que o contador sabe a sua real importância no crescimento e desenvolvimento de uma empresa? O que ele entende por responsabilidade solidária?
O papel do contador é de extrema importância para a sociedade, trazendo conceitos, análises e definições que podem fazer a diferença para tomada de decisões das empresas.
Sendo os serviços oferecidos pelos contabilistas e seus respectivos escritórios, de grande representação para as empresas, é necessário precificar de forma a custear o andamento do escritório, bem como obter lucro, e colaborar para o crescimento da entidade.
Mas para que o profissional possa atuar com autenticidade, é necessário que o mesmo preste o exame de suficiência logo após ter concluído o curso de ciências contábeis, para realizar tal exame é necessário pagar a taxa ao Órgão regional, sendo este o Conselho Regional de Contabilidade, somente após a aprovação no exame e, por conseguinte a obtenção do número do registro no conselho que o profissional poderá seguir adiante para prestar os serviços contábeis.
19
DESENVOLVIMENTO
2.1 A IMPORTÂNCIA DO CONTBILISTA NA SOCIEDADE.
A importância do contador na sociedade tem uma grande abrangência, apesar da estrutura burocrática criada no Brasil que dificulta e desvia a atenção da real responsabilidade que tem um contador em relação às empresas, estas precisam entregar todas as obrigações terceirizam e confiam no trabalho do contador, e o profissional contábil tem que estar bem preparado e atualizado para que as empresas não venham a ter problemas com o fisco.
Com o aumento das pequenas empresas a contabilidade hoje também é usada como ferramenta de tomada de decisão, pois exerce um papel relevante na gestão empresarial fornecendo subsídios ao administrador. Sendo assim o empresário é capaz de avaliar a situação patrimonial da empresa, prognosticar tendências e planejar atividade. Estudos do SEBRAE indicam que o índice de mortalidade da MEI caiu consideravelmente, podemos comprovar no texto abaixo:
“O presidente do SEBRAE Nacional, Luiz Barreto, comemora a redução da taxa de mortalidade das pequenas nos últimos 10 anos, os pequenos negócios representam cerca de 20% do PIB brasileiro ou pouco mais de R$ 1 trilhão. Para o presidente do SEBRAE Nacional, Luiz Barreto, para que o setor possa se desenvolver ainda mais no país, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa terá um papel importante, com o aprimoramento do Supersimples, a simplificação da tributação, a desburocratização e a melhoria na concessão de crédito para o micro e pequenas empresas. Ele também comemora a redução da taxa de mortalidade das pequenas nos últimos 10 anos.”
O profissional contábil utiliza diversas técnicas e instrumentos, tais como: demonstração contábil, escrituração, análise e interpretação das demonstrações contábil, auditoria e perícia.
Em geral, os micro e pequenos empresários não buscam auxílio dos Contadores porque acreditam que não precisam deste tipo de serviço, por várias justificativas: ou é muito caro, ou não sabem o que o profissional pode fazer, ou acham que o profissional os está enganando, etc.
Entretanto, entendemos que os Contadores são profissionais tão
importantes quanto os Administradores. Um Administrador não pode ser um Contador, mas todo Contador pode ser um Administrador de excelente qualidade, pois tendo visão do negócio, pode gerar relatórios com informações que auxiliem nas decisões da empresa, seja ela de compra de bens móveis e imóveis, tomada de empréstimos de terceiros ou integralização de sócios, dentre outros assuntos tão importantes para a empresa praticar um princípio básico que é a Continuidade.
Geralmente o empreendedor tem foco apenas na parte material que compreende a implantação do seu empreendimento. O processo de implantação de uma empresa precisa ser muito bem cuidado em todas as suas dimensões. Trata-se de um organismo vivo que desde a sua criação irá impactar a sociedade com a sua existência e atuação.
2.2 A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DO CONTABISLISTA
De acordo com entrevistas efetuadas com alguns contadores, verificamos que o conhecimento da legislação e das técnicas contábeis, em conjunto com a experiência vivida no dia a dia, são ingredientes fundamentais para a prudente legalização de um empreendimento, que é dinâmico, já que as empresas após a sua abertura, precisam ser monitoradas diariamente, pois, dormimos com uma legislação e acordamos com outra, todo enquadramento feito para uma empresa hoje, poderá não ser o melhor para ela amanhã.
A sincronia de procedimentos, observando-se métodos, prazos e consequências, é de extrema importância para a obtenção de sucesso em um trabalho de legalização. Se algo sair errado poderá ocorrer dispêndio de tempo, dinheiro, multas, e outros prejuízos mais graves, como por exemplo, a perda de uma transação de negócios.
Dentre as aptidões de um profissional contábil, é ele quem irá indicar a melhor forma societária, tipo jurídico, irá elaborar o Contrato Social da empresa, que é a sua certidão de nascimento, no qual constarão todas as suas características como: denominação social, quadro societário, endereço da sede, objeto social, forma de atuação, enfim, todos os elementos necessários para descrever a pessoa jurídica ora criada, a qual terá reconhecimento jurídico após o seu registro na JUCESP ou em Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, dependo do caso.
Também é o contador quem detém conhecimentos necessários para o devido enquadramento do objeto social da sua empresa no CNAE (Código
Nacional de Atividades Econômicas). Qualquer enquadramento incorreto feito nesta esfera poderá causar grandes prejuízos à empresa.
É ele também quem orienta a melhor forma de tributação, opina sobre a contratação inicial de mão-de- obra, sobre o registro de marcas e patentes, na parametrização dos softwares da empresa, dentre outros assuntos inerentes à legalização de empresas. Conforme a complexidade do caso exigir, irá trabalhar com outros profissionais de outras áreas de atuação, como por exemplo, engenheiros de diversos seguimentos e também advogados.
Os profissionais de contabilidade, no exercício de suas atividades, produzem informações que afetam diretamente a vida das pessoas, das entidades, do Fisco, de investimentos, de clientes, de credores, de administradores e demais usuários, sem beneficiar qualquer um em particular.
Para alcançar o objetivo que dele se espera, o contabilista necessita estabelecer em seu comportamento determinadas condições e características,as quais se referem à integridade nos serviços, boa conduta profissional, objetividade, competência, confidencialidade, além de agir sempre com o Código de Ética Profissional de sua classe e com a ética de modo geral.
Os maiores problemas éticos de uma sociedade consistem em distinguir os interesses pessoais da responsabilidade social, e esta situação piora quando se encontra em uma época de desemprego e nítida concorrência por espaço no mercado de trabalho, e às vezes o contador encontra-se em um difícil dilema: aceitar as propostas dos empresários, as quais entram em conflitos com os princípios contábeis, ou não prestar o serviço e seguir a decisão em que caminha ao lado da ética.
A profissão Contábil é uma atividade muito sujeita a questionamentos com relação ao exercício da profissão, especialmente sob o âmbito tributário, cuja legislação no Brasil é muito complexa e instável. Pela própria natureza de seu trabalho, está vinculado à intimidade da empresa, estando sujeito a questionamento ético, especialmente sobre o sigilo das informações.
O fato é que a contabilidade tem seus princípios, suas leis e normas formadas através de milênios. O que a caracteriza como ciência é exatamente o fato da “generalidade” da aplicação do conhecimento.
A informação contábil é um instrumento de caráter relevante para os
usuários da contabilidade, portanto, deve atender aos objetivos a que se destina. A informação deve ser relevante, oportuna, compreensível, precisa, neutra e representativamente fiel, a partir do momento que a informação possuir todas essas características ela pode ser considerada esclarecedora para a sociedade, essas além de serem verdadeiras, elas devem ser integras e claras quanto às quantidades e qualidades dos termos físicos e monetários da entidade.
O PAPEL DO CONTADOR NO PLANEJAMENTO TRIBUÁRIO
Um dos maiores problemas que ocorrem dentro das pequenas empresas, é a falta de conhecimento, por parte dos pequenos empresários, do que seja controle e informações contábeis e, principalmente, a confusão que eles fazem sobre o objetivo da Contabilidade e a Legislação Tributária, esquecendo-se que o fisco é apenas um usuário da contabilidade, e que o grande objetivo da mesma é fornecer informações para a tomada de decisões. (COSTA, 2004, p.112).
Desta forma, entende-se que as informações e os controles contábeis são ferramentas fundamentais para a administração das pequenas empresas no que diz respeito ao controle dos tributos, que podem ser utilizados como planejamento tributário visando reduzir licitamente os impostos das empresas.
A RESPONSABILIDADE DO CONTDOR NA ADMINISTRAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Quando pensamos em administração de empresas, logo temos em mente aquele escritório que centraliza as melhores decisões para a continuidade da empresa. Nas empresas pequenas, a decisão geralmente cabe ao proprietário, que também é um dos funcionários da mesma. Assim, qualquer decisão que precise ser tomada, ele tem pleno conhecimento, e muitas vezes acabam se precipitando para que o “problema” seja resolvido da maneira mais rápida para que ele não precise parar a produção da empresa.
Mas, afinal, qual é a definição de micro e pequena empresa? Não há unanimidade sobre a delimitação do segmento das micros e pequenas empresas.
Observa-se, na pratica, uma variedade de critérios para a sua definição tanto por parte da legislação especifica, como por parte de instituições financeiras oficiais e órgãos representativos do setor, ora baseando-se no valor do faturamento, ora no numero de pessoas ocupadas, ora em ambos.
A utilização de conceitos heterogêneos decorre do fato de que a finalidade e os objetivos das instituições que promovem seu enquadramento são
distintos (regulamentação, crédito, estudos, etc.).
Não existe uma definição universalmente aceita. Alguns órgãos usam critérios como números de funcionários, volumes de vendas e valor de ativos. O critério de classificação das MPE’s por numero de pessoas ocupadas não leva em conta as diferenças entre atividades com processos produtivos distintos, uso intensivo de tecnologia da informação (internet, e-commerce, etc.) e/ou forte presença de mão de obra qualificada, podendo ocorrer em algumas atividades à realização de alto volume de negócios com utilização de mão de obra pouco numerosa, como é o caso do comercio atacadista, das atividades de informática e dos serviços técnico-profissionais prestados às empresas (atividades jurídicas, de contabilidade, consultoria empresarial, etc.).
CARACTERÍSICAS DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Baixa intensidade de capital;
Altas taxas de natalidade de mortalidade: demografia elevada;
Forte presença de proprietários, sócios e membros da família como mão de obra ocupada nos negócios;
Poder decisório centralizado;
Estreito vínculo entre os proprietários e as empresas, não se distinguindo, principalmente em termos contábeis e financeiros, pessoa física e jurídica;
Registros contábeis poucos adequados;
Contratação direta de mão de obra;
Utilização de mão de obra não qualificada ou semiqualificada;
Baixo investimento em inovação tecnológica;
Maior dificuldade de acesso ao financiamento de capital de giro, e;
Relação de complementaridade e subordinação com as empresa de grande porte.
Quando analisamos as características das micro e pequenas empresas, fica claro como é importante ter um profissional na área contábil para a orientação de como administrar essas empresas.
Porém, as micro e pequenas empresas, com a concentração de poder de decisão nas mãos de proprietários que geralmente não possuem conhecimento necessários para tal tarefa, acabam errando nas decisões, o que acarreta em prejuízos consideráveis ou ate mesmo a falência das empresas, pois não praticam um dos conceitos básicos da Administração, o Planejamento.
A FORMAÇÃO DOS PREÇOS NOS SERVIÇOS CONTÁBEIS
A todo o momento as pessoas compram produtos, seja para a casa, ou para o trabalho, porém, deve haver um controle sobre as despesas e renda, sendo assim, é necessário que toda vez que pretender adquirir algum produto, seja observado suas características físicas, apresentação, data de validade, conservação da embalagem, o peso, para não ser lesado bem como é necessário que se avalie preço, se este está de acordo como o produto oferecido e seus demais similares existentes no mercado, esta análise vai fazer toda a diferença na hora de finalizar a compra, pois deve-se analisar se está dentro das possibilidade e de acordo com a renda de quem vai adquiri-lo.
No lado oposto do consumidor estão os responsáveis pela criação, desenvolvimento e comercialização do produto, os quais se preocupam da mesma forma ou mais que os consumidores com o preço a ser atribuído ao produto para que se obtenha o lucro estimado.
Quando se trata de serviços, as análises são um pouco diferentes devido ao fato de não ser algo tangível como um produto, sedo assim será levado em consideração principalmente a capacitação, conhecimento e a experiência do profissional que irá realiza-lo. Principalmente, neste caso, pois quando se contrata o serviço de um contabilista que será o profissional que vai cuidar de algo tão importante como as finanças da pessoa ou empresa, porque certamente além de ser um serviço essencial desde a formação da empresa, será também essencial para o desenvolvimento de uma forma geral, pois a cada dia é mais e mais necessário grande acompanhamento da gestão dos negócios.
Porém para que haja uma regulamentação, o Conselho Regional de Contabilidade elabora uma tabela e os serviços são cobrados de acordo o porte da empresa, número de colaboradores e os tipos de serviços que deverão ser demandados para tal instituição.
Dentre a análise das várias particularidades na prestação de serviços, é primordial observar se o profissional está devidamente registrado em seu órgão regulamentador, pois sem o devido registro ele não pode atuar. Sendo assim, o mesmo deverá atestar para seu cliente que o possui, em sinal de preocupação em informar averacidade de sua qualificação.
Para se, obter o registro e poder exercer a profissão e de contabilista, é necessário primeiramente ter concluído ou estar no último ano do curso de formação em Bacharel em Ciências Contábeis em órgão registrado pelo Ministério da Educação e MEC acordo com as normas exigidas pela legislação.
Consta na RESOLUÇÃO CFC N.º 1.373/2011, a qual Regulamenta o Exame de Suficiência como requisito essencial para obtenção ou restabelecimento de Registro Profissional em Conselho Regional de Contabilidade (CRC) o seguinte texto:
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no
exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que o disposto no art. 12 do Decreto-Lei n.º 9.295/46, com redação dada pela Lei n.º 12.249/2010, prescreve que os profissionais de que trata o referido Decreto somente poderão exercer a profissão após a regular conclusão do respectivo curso, reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos;
O objetivo principal é comprovar se o candidato obtém os conhecimentos médios, advindo dos programas obrigatórios desenvolvidos no curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e no curso de Técnico em Contabilidade.
AS RESPONSABILIDADES DOS CONTABILISTAS
De Acordo com o novo Código Civil, que entrou em vigor no dia 11 de janeiro de 2003, através da Lei nº. 10.406/2002 trouxe várias mudanças para a sociedade brasileira.
Especificamente em relação aos contadores, a principal mudança é a institucionalização da RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, trazendo uma preocupação a mais para a classe contábil. Em função dessas mudanças, a parceria entre cliente e contador deve ser revista. Com a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, o contabilista assume, juntamente com o seu cliente, a responsabilidade por atos dolosos, perante terceiros.
Desta forma, balanços falsos ou simulados implicam a responsabilidade do profissional da contabilidade junto com o administrador por dolo, isto em todas as situações possíveis, compreendendo, ações na JUSTIÇA CÍVEL, relativamente ao direito societário/comercial, ambiental, trabalhista, previdenciário e fiscal e ações na JUSTIÇA CRIMINAL, destacando em especial pela inobservância ao previsto no artigo 342 do Código Penal que trata do falso testemunho ou falsa perícia.
O artigo 1177 do Código Civil trata da responsabilidade civil do contabilista. Caso o erro contido no balanço tenha sido involuntário, causado por imperícia, o profissional deve responder a quem prestou o serviço. Se o contador tiver conhecimento do erro ao divulgar o balanço, ele responderá à Justiça e outras entidades da mesma forma que o proprietário da empresa.
As mudanças constantes das leis Federais, Estaduais e Municipais estão exigindo cada vez mais treinamento, trabalho e responsabilidade das Empresas de Serviços Contábeis, o que tem elevado seus custos, porém, não vem sendo reposto a nível dos honorários.
Atualmente as Empresas de Serviços Contábeis são obrigadas a investir continuamente em equipamentos e tecnologia, pois a demora no processamento das informações se traduz em prejuízo para os clientes. É preciso também investir em treinamento das equipes, logística, atualização do banco de dados e dos serviços.
Ao contador compete, além da contabilização de todas as operações dos clientes, inclusive bancárias, a apresentação do Balancete mensal, devidamente conciliado, bem como auxiliar na gestão da empresa e do cliente.
Além de toda responsabilidade pertinente à atividade do contabilista, foi determinado pelo Conselho Federal de Contabilidade, através de um resolução de nº 1.457 CFC, de 11 de dezembro de 2013, que criou uma Carta de Responsabilidade da Administração que deverá ser obrigatoriamente fornecida pela administração da empresa e pelo referido profissional de Contabilidade para o encerramento do exercício contábil. Criou-se também conjuntamente com essa carta à sua entrega com a assinatura das demonstrações contábeis.
A RESPONSABILIDADE CIVIL
Os Artigos 1.177 e 1178 do Código Civil, tratam da responsabilidade civil dos contadores, assim como a responsabilidade dos seus preponentes. Define- se o preponente aquele que transferiu a alguém seu lugar em certo negócio ou atividade. O artigo 1.177 fala dos assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele.
Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são
pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.
Já o artigo 1.178 determina que os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.
Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor.
Desta forma, a base legal estabelece limites para a responsabilidade do contador, dividindo em atos culposos ou dolosos. Os atos culposos são aqueles praticados por imprudência, negligência ou imperícia. Nessa situação, o contador responderá perante o titular da empresa, sócios, diretores e administradores, e estes responderão perante terceiros por danos causados.
Já os atos dolosos, são os realizados de forma intencional. Neste caso o contador responde solidariamente com o titular da empresa, sócios, diretores e administradores perante terceiros, pelos seus atos praticados.
A RESPONSABILIDADE PENAL
A Lei n. 10.268 de 28/08/2011, publicada no DOU de 29.08.2001, que modifica a redação do Código Penal inclui os contadores no crime de falsidade ou falso testemunho em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral, definidos nos art. 342 do referido Código.
O artigo 342. Determina que fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: Pena – reclusão, de um a três anos, e multa. Sendo que as penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.
O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. Ficou estabelecido no artigo 343, que dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou
interpretação: Pena – reclusão, de três a quatro anos, e multa.
Todos os descumprimentos nos artigos mencionado, após judice, determinada que as penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. Pelo exposto, verifica-se que o contador poderá ser responsabilizado penalmente, caso se enquadre nos dispositivos acima transcritos.
OS CONHECIMENTOS ÉTICO, SOCIAL E CULTURAL
A relação social é importante por viabilizar a comunicação e o entendimento de diversidades culturais, econômicas e sociais. O ser humano é um ser sociável e necessita plenamente de convivo e de ajuda mútua para exercer suas atividades inerentes ao seu meio e suas características humanas, bem como estar em constante dependência de outros para que sua vida continue a evoluir e em contrapartida também favorecendo o processo evolutivo e social da vidados indivíduos que fazem parte do meio em que vive e convive.
Na vida comercial, financeira ou empresarial, não é diferente, a uma constante necessidade e dependência de outras habilidades que oriunda de outros seres humanos, de forma e exemplo que sua atividade laboral inicie é necessária subsídios de outras atividades e habilidades complementares de outras pessoas. No entanto, para que o meio social seja propicio para as atividades se entre relacionarem e se complementarem é necessário haver respeito, ética e principalmente sobriedade em aceitar uma gama de diversidades culturais, filosóficas, estruturais e principalmente laborais.
O contabilista é uma ferramenta tão necessária quanto pertinente na vida de uma empresa ou de um individuo que não se pode imaginar um mundo sem o contabilista e suas atividades e conhecimentos, pois para que a vida da empresa ou a vida econômica e financeira de um individuo esteja dentro de regras e requisitos obrigatórios pela sociedade ou normas e condutas estabelecidas por determinado órgão da sociedade, é necessário à intervenção, apoio e subsídios de conhecimentos do Contabilista.
A ética pode ser confundida com lei, embora que, com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Porém, diferente da lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos a cumprir as
normas éticas, nem sofrer qualquer opressão pela desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética.
O COMPROMISSO COM A INFORMAÇÃO CONTÁBIL E SUA VERACIDADE
O papel do contador é fundamental para a consolidação e validação das informações contábeis, seja de uma pessoa jurídica ou física. Dentre suas obrigações como profissional, o contador tem o compromisso com legitimidade e transparência nos lançamentos contábeis.
O lançamento é o registro dos fatos contábeis (aqueles que provocam mudanças na composição do patrimônio da entidade), efetuados de acordo com o método das partidas dobradas. É feito em ordem cronológica e obedecendo a determinada técnica.
Dentre os deveres do contador, cabe também o auxilio nas tomadas de decisões, sendo assim, o mesmo tem que ter total domínio das informações que ele fornece para o administrador da entidade, o sigilo das informações são de extrema importância, salvo os relatos previstos em lei para fornecedores, bancos, governo e outros. A informação fornecida por meio da contabilidade tem a obrigatoriedade de estar devidamente formalizada em forma de registros, escriturações utilizando-se dos mecanismos contábeis, bem como, livro diário, razonetes, balanços e demais ferramentas utilizadas dentro do exercício da atividade contábil.
O contador pode atuar em qualquer área que tenha como propósito lidar com informações para a tomada de decisão. Também é tipicamente uma atividade de contadores a auditoria dessas informações. Dados financeiros são aqueles utilizados pelos seus usuários, que podem ser os acionistas ou os credores de uma entidade.
Como gestor das informações e dos dados corporativos, o profissional e o empresário contábil têm em sua mão a radiografia completa do empreendimento, consegue identificar seus pontos fracos e fortes, aferir as medidas mais urgentes e importantes a serem tomadas, tem condições de fazer projeções, inserir o perfil da empresa em um determinado cenário econômico, indicar meios de redução da carga tributária dentro da lei. Ele está apto a indicar o regime tributário mais adequado para ser seguido no ano-calendário, pode apontar onde é preciso
cortar gastos ou investir, fazer reestruturações societárias, etc. Por ter conhecimento profundo dos dados corporativos, tem condições de fazer recomendações acertadas para a decisão do administrador ou do empresário, auxiliando-o a superar a crise.
A PERSPECTIVA DA SITUAÇÃO CONTÁBIL NO ATUAL CENÁRIO ECONOMICO NO PAIS
Considerando-se que o Brasil vem passando por um momento delicado do ponto de vista econômico e financeiro, espera-se que as atividades do profissional contábil não seja prejudicadas ou beneficiadas em função da diminuição do ritmo de seus clientes contudo, crise deve ser vista como uma ameaça ou como uma oportunidade para o contador. Diante da difícil situação das empresas, que já vem passando desde o ano passado por causa da crise o profissional contábil ganha um espaço diferenciado que exige conhecimento especializado para atender as necessidades empresariais.
A crise deve ser vista como uma oportunidade para o profissional contábil, pois ele terá um papel fundamental para a sobrevivência de muitas empresas. Com o mercado em crise os contribuintes tem que dar a valorização e a devida importância do profissional contábil parra assessorá-lo na condução do seu negocio.
As empresas contábeis terão que investir em na capacitação da sua equipe profissional e em softwares, que atenderão de forma mais rápida a demanda de seus usuário e qualidade nos serviços prestados.
O AUXILIO DO CONTABILISTA NO DESEMPENHO DA EMPRESA EM RELAÇÃO A CONCORRÊNCIA
O profissional contábil pode ajudar as empresas a traçar novas rotas de competitividades, buscando em seus dados orientar o empresário, a tomar as decisões acertas que possam alavancar o crescimento, fazer a revisão de politica da empresa corrigindo assim possíveis falhas, otimização dos processos, a manutenção do fluxo do caixa, o planejamento de todas as ações tomadas pela empresa, se baseando sempre em indicadores, números e estatísticas após a realização dos analises e das projeções.
O bom contador sempre estará preparado para orientar as empresa a atravessarem momentos de crises e de dificuldades, pois seu foco esta sempre voltado para as possibilidades e consegue prospectar possíveis cenários futuros.
3. CONCLUSÃO
Via de regra, a procura pelos escritórios de contabilidade de pequenas e médias empresas volta-se principalmente para a apuração de impostos. E neste contexto, o contador passa a ser considerado meramente como o executor da prestação de serviço de escrituração dos livros contábeis e fiscais, emissor de guias e declarações.
O bom contador pode ter o papel fundamental nas decisões gerenciais da empresa, uma vez que tem os instrumentos necessários para avaliar o desempenho e os resultados da empresa, não somente a apuração dos resultados mensais, pois ele tem condições de auxiliar o empresário na definição e diretrizes do seu negócio.
Ademais, ele pode evitar possíveis autuações fiscais e economizar dinheiro para empresa, à medida que venha a executar um planejamento tributário eficiente.
A contabilidade interfere gravemente nos resultados econômicos financeiros, como mostrados, por meio de brechas nas normas e leis para tirarem vantagens e manipularem os resultados para os investidores. A maioria das decisões vêm de diretores as ordens para fazer tais procedimentos, deixando o contabilista numa situação difícil, o que não tira também a sua responsabilidade.
O presente trabalho fez uma reflexão sobre a importância, características e a responsabilidade do Contador perante a prática da contabilidade, demonstrando seu posicionamento diante da conduta ética. A contabilidade fictícia tornou-se uma prática comum que atinge vários países de forma crescente com vários escândalos, e sabe-se que essa pratica está diretamente relacionada ao contabilista, que por algum motivo, que pode ser por ambição, ou até mesmo somente para ampliar sua popularidade perante o mercado, usam a contabilidade fictícia como estratégia contábil, permitindo um gerenciamento dos resultados, ou ainda acabam usando dos artifícios das “manipulações das demonstrações contábeis, das omissões e das ambiguidades das leis”.
A ética do contabilista é considerada de suma importância dentro da profissão, prevenindo e controlando de forma ética e evitando condutas que fogem dos
padrões, esse profissional deve seguir fielmente as leis que regem a contabilidade de forma adequada e esperada.
4 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aextrema importância do contador para a sociendade. Texto produzido pela (Uniseb-Ribeirão Preto) e adptado pela redação do Jornal Contábil. Notícia publicada em Fevereiro de 2015. Internet.	Disponível em:<http://www.jornalcontabil.com.br/?p=1627>. Acessado em 28 de abril de 2016.
ALBIAZZETTI, GIANE. Homem, cultura e sociedade. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2013.
BARBOSA, ÂNGELO CRYSTHIAN. Contabilidade Básica. 1. ed. Curitiba: Juruá, 2006.
BISCARO, CARLOS. Sistema de Custeio na prestação de serviços: Uma análise baseada em uma empresa prestadora de serviços na área de tecnologia da Informação (TIC). Florianópolis, Santa Catarina, julho de 2011. Internet. Disponível em: <http://tcc.bu.ufsc.br/Contabeis295936.pdf. >. Acesso em: 09 de maio de 2016.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR – CEPC - RESOLUÇÃO CFC
Nº 803/1996. Outubro de 1996. Internet. Disponível em: < http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res803.htm>. Acessado em 25 de abril de 2016.
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